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Faculdade de Filosofia e Teologia Paulo VI

Credenciamento-Portaria nº 665 de 17 de março de 2004

NOME DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA DATA:

SEMANA FILOSOFICA 24-28/05/2021


CURSO: Teologia RGM: 20161061 CARGA HORÁRIA: 20 horas

RELATÓRIO

SEMANA FILOSÓFICA – OS DESAFIOS DA RAZÃO

Os desafios da razão referem-se aos obstáculos e dificuldades que enfrentamos ao


tentar aplicar a lógica e a razão em nossos processos de pensamento e tomada de decisão.
Embora a razão seja uma ferramenta valiosa para lidar com problemas e questões complexas,
há vários desafios que podem surgir ao usá-la.
Lidar com esses desafios requer um pensamento crítico e reflexivo, bem como a
disposição de reconhecer e questionar nossas próprias suposições e preconceitos. Além disso,
a colaboração e o diálogo com outras pessoas que possuem perspectivas diferentes podem
ajudar a mitigar alguns dos desafios da razão, permitindo uma análise mais abrangente e uma
tomada de decisão mais informada.

 24/05 – OS DESFIOS E A POSSIBILIDADE DE EDUCAÇÃO EM NOSSO


TEMPO – Prefº. Dr. Joaquim Severino/Educação/USP
Os desafios e a possibilidade de educação em nosso tempo são tópicos de grande
relevância e interesse. Nesta era moderna, a educação enfrenta uma série de desafios, mas
também oferece diversas oportunidades. Vamos explorar alguns dos principais desafios e as
possibilidades que surgem no contexto da educação atual:
Embora o acesso à educação tenha melhorado significativamente nas últimas décadas,
ainda existem disparidades significativas em todo o mundo. Muitas pessoas não têm acesso a
uma educação de qualidade devido a fatores como pobreza, desigualdade social, falta de
infraestrutura adequada e barreiras culturais. A falta de acesso à educação representa um
desafio importante que precisa ser enfrentado.
A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental em expandir o acesso à
educação. A aprendizagem online, os cursos abertos massivos online e as plataformas de
ensino à distância têm proporcionado oportunidades de aprendizagem para pessoas em todo o
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mundo, independentemente de sua localização geográfica ou condição socioeconômica. Essas


soluções tecnológicas podem ajudar a superar as barreiras tradicionais ao acesso à educação.
A rápida evolução da tecnologia está mudando a maneira como vivemos, trabalhamos
e aprendemos. No entanto, muitos sistemas educacionais estão lutando para acompanhar essas
mudanças e fornecer aos alunos as habilidades digitais necessárias para ter sucesso em um
mundo cada vez mais digitalizado.
A tecnologia também oferece oportunidades de aprendizado inovadoras. A
incorporação de ferramentas digitais e recursos interativos nos métodos de ensino pode
melhorar a participação dos alunos, promover a colaboração e fornecer experiências de
aprendizado mais personalizadas. Além disso, o ensino de habilidades digitais específicas,
como programação, análise de dados e literacia digital, pode preparar os alunos para enfrentar
os desafios da era digital.
O mercado de trabalho está em constante evolução devido a avanços tecnológicos,
automação e mudanças nas demandas dos empregadores. Isso cria um desafio para a
educação, pois precisa se adaptar para fornecer aos alunos as habilidades e o conhecimento
necessários para ter sucesso em um ambiente de trabalho em constante transformação.
A educação contemporânea tem a oportunidade de se concentrar cada vez mais no
desenvolvimento de habilidades transferíveis, como pensamento crítico, resolução de
problemas, colaboração, criatividade e habilidades de comunicação. Essas habilidades são
fundamentais para se adaptar às mudanças no mercado de trabalho e para promover uma
aprendizagem ao longo da vida.
A educação precisa se esforçar para ser inclusiva e abordar a diversidade cultural,
étnica, de gênero, socioeconômica e de habilidades. Os sistemas educacionais devem garantir
que todos os alunos tenham acesso igual a oportunidades de aprendizado de qualidade e que
se sintam valorizados e representados.
 25/05 – POR QUE ESTUDAR METAFISICA AINDA HOJE? – Prefº. Me. Pe.
Thiago Cosmo /Metafísica /Paulo VI
Estudar metafísica ainda hoje pode ser valioso por várias razões. Embora a metafísica
seja um campo de estudo filosófico que remonta à antiguidade, suas questões e conceitos
continuam a ser relevantes e estimulantes nos tempos modernos.
Algumas razões para estudar metafísica atualmente:
Exploração da natureza fundamental da realidade: A metafísica busca investigar
questões fundamentais sobre a natureza do ser, da existência e da realidade em si. Ela
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questiona o que é real, qual é a natureza do mundo, como as coisas existem e como se
relacionam. Essas questões são de grande importância e relevância para compreendermos a
nossa própria existência e o mundo ao nosso redor.
Reflexão sobre a natureza da consciência e da mente: A metafísica aborda questões
sobre a mente e a consciência, como a relação entre a mente e o corpo, a natureza da
experiência subjetiva e a possibilidade de uma mente além do corpo físico. Em um mundo
cada vez mais orientado para a ciência e a tecnologia, a metafísica pode nos ajudar a refletir
sobre a natureza da mente e a explorar os limites da compreensão científica.
Compreensão das relações entre seres e objetos: A metafísica investiga as relações
entre seres e objetos, incluindo questões sobre identidade pessoal, relação entre mente e
matéria, e a natureza dos universais e particulares. Essas questões são importantes para
entendermos as interações entre nós mesmos, outros seres e o mundo material.
Reflexão sobre o significado e propósito da vida: A metafísica também pode nos
ajudar a refletir sobre questões existenciais mais amplas, como o significado e propósito da
vida, a existência de um plano divino ou transcendental, e a natureza do bem e do mal. Ao
explorar essas questões, podemos obter uma compreensão mais profunda de nossas próprias
crenças e valores, e encontrar um sentido mais rico em nossa existência.
Desenvolvimento do pensamento crítico e habilidades analíticas: Estudar metafísica
envolve uma análise cuidadosa de argumentos, conceitos e teorias complexas. Isso ajuda a
desenvolver o pensamento crítico, habilidades analíticas e a capacidade de questionar
pressupostos e examinar diferentes perspectivas. Essas habilidades são valiosas não apenas na
filosofia, mas também em muitos outros campos acadêmicos e profissionais.
Embora a metafísica possa não fornecer respostas definitivas, ela nos convida a fazer
perguntas profundas e a buscar uma compreensão mais abrangente do mundo. Estudar
metafísica ainda hoje pode nos ajudar a desenvolver uma visão mais ampla e profunda da
realidade e a encontrar significado e propósito em nossas vidas.
 26/05 – TRANSMODERNIDADE, UMA DEFINIÇÃO – Prefº. Dr. Daniel
Pansarelli/Epistemologia/Federal do ABC
A transmodernidade é um conceito que surge como uma crítica às ideias e categorias
da modernidade e do pós-modernismo, propondo uma abordagem alternativa para
compreender e lidar com o mundo contemporâneo. Embora não exista uma definição única e
consensual para a transmodernidade, o termo geralmente se refere a um movimento

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intelectual e cultural que busca transcender as limitações e dicotomias da modernidade,


combinando elementos de diferentes tradições filosóficas, espirituais e culturais.
Enquanto a modernidade enfatiza a racionalidade, a objetividade e o progresso linear,
e o pós-modernismo questiona e desconstrói os fundamentos e narrativas da modernidade, a
transmodernidade busca uma abordagem mais integradora. Ela reconhece a importância da
razão e da ciência, mas também valoriza a espiritualidade, a subjetividade e a diversidade
cultural.
A transmodernidade não pretende simplesmente substituir a modernidade ou o pós-
modernismo, mas sim transcender suas limitações e integrar diferentes perspectivas e saberes.
Ela promove um diálogo interdisciplinar e transcultural, buscando uma síntese criativa entre
diferentes modos de pensamento e conhecimento.
Alguns dos temas e princípios frequentemente associados à transmodernidade
incluem:
Integração de saberes: A transmodernidade valoriza a integração de diferentes formas
de conhecimento, incluindo a ciência, a filosofia, a espiritualidade, as tradições indígenas e
outras formas de sabedoria tradicional. Ela busca superar a fragmentação e a especialização
excessiva do conhecimento moderno, promovendo uma abordagem holística e interconectada.
Pluralismo e diversidade: A transmodernidade valoriza a diversidade cultural,
epistemológica e ontológica. Ela reconhece que não existe uma única verdade universalmente
aplicável e busca respeitar e integrar diferentes perspectivas e formas de vida.
Espiritualidade e transcendência: A transmodernidade aborda a dimensão espiritual da
existência humana, transcendendo as limitações do materialismo e valorizando a busca por
significado, conexão e transformação pessoal.
Ecologia e sustentabilidade: A transmodernidade reconhece a interconexão entre os
seres humanos, a natureza e o planeta como um todo. Ela valoriza a necessidade de uma
abordagem sustentável e ecologicamente consciente para lidar com os desafios ambientais e
sociais do mundo contemporâneo.
Ética e responsabilidade: A transmodernidade enfatiza a importância de uma ética
compassiva e responsável, que leve em consideração o impacto de nossas ações no bem-estar
coletivo e no futuro das gerações futuras.
Em suma, a transmodernidade é um conceito que busca transcender as dicotomias da
modernidade e do pós-modernismo, promovendo uma abordagem mais integradora e holística

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para compreender e atuar no mundo contemporâneo. Ela valoriza a diversidade, a


espiritualidade, a integração de saberes e a responsabilidade ética.

 28/05 – SOBRE O PENSAMENTO MODERNO E A GARANTIA DO DIREITO


– Prefº. Me. Moacir Ferreira/Direito

O pensamento moderno desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da


garantia dos direitos humanos. Durante o período da Ilustração, no século XVIII, surgiram
ideias e princípios que buscavam afirmar a dignidade e os direitos inalienáveis de todos os
indivíduos.
Um dos marcos mais importantes desse período foi a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão de 1789, que estabeleceu os princípios fundamentais da liberdade,
igualdade e fraternidade. Essa declaração, inspirada nas ideias filosóficas da época,
reconhecia que todos os seres humanos têm direitos naturais e inalienáveis,
independentemente de sua origem, status social ou religião.
O pensamento moderno também influenciou o desenvolvimento dos sistemas jurídicos
e políticos baseados na proteção dos direitos individuais. A separação dos poderes, a ideia de
um governo limitado, a proteção dos direitos civis e políticos, bem como o princípio do
Estado de Direito, são conceitos centrais que surgiram no contexto do pensamento moderno.
Além disso, o pensamento moderno destacou a importância da razão e da igualdade
perante a lei como bases para a garantia dos direitos. A ideia de que todos os indivíduos são
iguais perante a lei e têm direito a um tratamento justo e imparcial é um princípio central nos
sistemas legais modernos.
No entanto, é importante reconhecer que a garantia efetiva dos direitos humanos ainda
é um desafio em muitas partes do mundo. Apesar dos avanços alcançados, ainda existem
violações generalizadas dos direitos humanos e a luta pela garantia plena dos direitos
continua.
O pensamento moderno também é alvo de críticas. Algumas críticas argumentam que
o pensamento moderno é eurocêntrico e que suas ideias podem ser aplicadas de maneira
seletiva ou excludente, negligenciando as perspectivas e os direitos de grupos marginalizados.
Além disso, há discussões sobre a necessidade de uma abordagem mais abrangente que vá
além dos direitos civis e políticos, abarcando também os direitos sociais, econômicos e
culturais.
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Em resumo, o pensamento moderno teve um impacto significativo na garantia dos


direitos humanos, promovendo princípios fundamentais como liberdade, igualdade e proteção
legal. No entanto, a luta pela garantia plena dos direitos continua e há desafios a serem
enfrentados para garantir que todos os indivíduos possam desfrutar de seus direitos de
maneira igualitária e efetiva.
 27/05 – OS LIMITES DA CIÊNCIA E AS FILOSOFIAS DA SUSPEITA –
William Cardoso/Labô/PUC-SP

A ciência desempenha um papel crucial na nossa compreensão do mundo e na busca


por conhecimento objetivo. No entanto, é importante reconhecer que a ciência tem seus
limites e nem sempre é capaz de responder a todas as perguntas ou abordar todos os aspectos
da realidade.
Um dos principais limites da ciência é sua metodologia e abordagem baseada na
observação, experimentação e análise empírica. Isso significa que a ciência se concentra
principalmente em fenômenos que são mensuráveis, observáveis e reproduzíveis. Questões
que envolvem experiências subjetivas, valores morais, questões éticas, questões metafísicas
ou questões de sentido e propósito podem estar além do escopo da ciência.
Além disso, a ciência está em constante evolução e revisão. As teorias científicas são
construídas com base nas evidências disponíveis no momento e estão sujeitas a revisões e
refinamentos à medida que novas informações e descobertas surgem. Portanto, o
conhecimento científico é sempre provisório e sujeito a revisões futuras.
As filosofias da suspeita, como o marxismo, o estruturalismo e o pós-estruturalismo,
são correntes filosóficas que questionam e problematizam as narrativas e discursos
dominantes na sociedade. Elas argumentam que essas narrativas muitas vezes ocultam
relações de poder, desigualdades e opressões que podem não ser imediatamente evidentes.
Essas filosofias questionam a objetividade do conhecimento e argumentam que ele é
moldado por ideologias e interesses particulares. Elas buscam desvelar os sistemas de poder
subjacentes às estruturas sociais e examinar como esses sistemas influenciam a produção e a
disseminação do conhecimento.
No contexto da ciência, as filosofias da suspeita levantam questões sobre a influência
de valores, interesses e preconceitos na escolha dos temas de pesquisa, na interpretação dos
dados e nas conclusões científicas. Elas destacam a importância de uma análise crítica das

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estruturas de poder e de uma reflexão sobre a influência dessas estruturas no conhecimento


científico.
É importante notar que a ciência e as filosofias da suspeita não são necessariamente
incompatíveis. Ambas buscam entender o mundo e questionar o conhecimento estabelecido,
embora sigam abordagens diferentes. Uma abordagem complementar pode enriquecer a
compreensão do mundo, permitindo uma visão mais ampla e crítica.
Em resumo, os limites da ciência estão relacionados à sua metodologia e foco em
fenômenos observáveis, deixando questões subjetivas e metafísicas além do alcance
científico. As filosofias da suspeita questionam a objetividade do conhecimento e destacam a
influência de estruturas de poder nas narrativas e discursos dominantes. Reconhecer esses
limites e abordagens críticas pode levar a uma visão mais abrangente e reflexiva do
conhecimento e da compreensão do mundo.

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