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LEI Nº 7.301, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1973.

PROJETO Nº 169/73
A ASSEMBLÉIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
Art. 1º - As disposições alusivas à pensão instituída em favor da
magistrados fluminenses, constantes das Leis nºs 3.838, de 11 de dezembro 4.865, de 3
de outubro de 1961; 5.489, de 15 de janeiro de 1965 e 6.079 de junho de 1968, e dos
Decretos-leis nºs 179, de 19 de fevereiro de 1969 e de março de 1970, ficam
consolidadas, alteradas e substituídas pelas Leis.
Art. 2º - Por falecimento do magistrado, ativo ou inativo, para esse
fim, o Estado, através do Tribunal de Justiça, pagará à família, como definida nesta Lei,
uma pensão mensal inicial, correspondente a80% (oitenta por cento) do vencimento de
magistrado em atividade de e entrância, a qual será atualizada sempre que houver
reajustes no vencimento tomado como paradigma, na mesma proporção de 80% (oitenta
por cento).
Art. 3º - Até três meses após o ingresso na carreira o magistrado,
mediante requerimento ao Presidente de Justiça, inscrever que sua família venha a gozar
do benefício instituído, ficando obrigado contribuir para o custeio dos encargos
decorrentes desta Lei, com o desconto atualizado, em folha de pagamento, de quantia
correspondente a 1/30 (um trinta avos) da remuneração definida no artigo anterior.
§ 1º - Não se interromperá o desconto com a passagem do magistrado
a inatividade.
§ 2º Os magistrados já inscritos continuarão, independentemente de
novo requerimento, a sofrer o desconto em folha, como previsto neste artigo.
§ 3º - aos atuais integrantes da magistratura que ainda não se tenham
inscrito, fica assegurado o prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da vigência desta Lei,
para que o façam.
Art. 4º - Salvo as exceções adiante expressas, consideram-se como
integrantes da família do magistrado, para efeito de percepção da pensão:
I - o cônjuge supértite, varão ou mulher;
II - o companheiro ou companheira sobrevivente;
III - os filhos menores ou inválidos;
IV - as filhas, enquanto permanecerem solteiras;
V - pessoa, que, vivendo sob dependência econômica do contribuinte, venha a ser, por
ele, especialmente designada, em requerimento ou testamento;

Parágrafo Único - Não concorrerá à pensão o cônjuge sobrevivente ao qual não foram
assegurados alimentos ou tenha dispensado.
Redação alterada pela Lei nº 1.795 de 25 de fevereiro de 1991
Redação anterior
Art. 5º - A pensão será deferida, à vista dos documentos apresentados
pelos interessados, pela maneira seguinte:
I - por inteiro, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente, quando não
tenha filhos ou com ele possam concorrer, apenas, filhos de seu
extinto matrimônio;
II - pela metade, ao cônjuge ou companheiro supérste, quando com ele
possam concorrer filhos seus do extinto matrimônio e de outras
núpcias do magistrado, cabendo então a todos esses filhos, em
partes iguais, a outra metade;
III – por inteiro e em partes iguais aos filhos na falta de outros
concorrentes;
IV – por inteiro, à pessoa designada na forma do inciso IV do art. 4º,
na falta de outros postulantes; mas os havendo metade apenas,
tocando a outra aos demais beneficiários, em partes iguais,
ressalvada a hipótese a seguir mencionada;
V - um terço, para classe, quando concorrem, cônjuge ou companheiro
sobrevivente, com direito reconhecido os alimentos, filhos e
pessoa designada na forma da alínea V do art. 4º, dividindo-se a
quota dos filhos em partes iguais.
Art. 6º - Extinguir-se-á o direito de perceber a pensão, no todo ou em
parte:
I - do cônjuge ou companheiro sobrevivente, em caso de morte ou novas núpcias,
revertendo, entretanto, sua quota em partes iguais, aos filhos de seu extinto matrimônio,
nas condições previstas no art. 4º;
II – de pessoa indicada na forma do inciso IV do art. 4º, em caso de subseqüente
matrimônio ou morte com reversão para os filhos do magistrado falecido nas condições
do art. 4º.
III - do filho varão válido, pela maioridade ou morte, revertendo, contudo, sua quota,
em partes iguais em favor dos irmãos que, reúnam as condições de beneficiário e, na
falta destes, ao cônjuge ou companheio sobrevivente;
IV - da filha solteira, com o casamento ou morte, revertendo sua quota aos irmãos ou ao
cônjuge ou companheiro sobevivente.
Redação alterada pela Lei nº 1.795 de 25 de fevereiro de 1991
Redação anterior
Art. 7º - O beneficiário ficará também sujeito ao desconto mensal de
1/30 (um trinta avos) da respectiva quota da pensão.
Art. 8º - Os magistrados já inscritos e os beneficiário daqueles já que
preferirem permanecer no regime anterior ao desta lei terão o prazo de 30 (trinta) dias a
contar da publicação, para manifestar, por escrito, entendendo-se, no silêncio, a sua
anuência ás presentes disposições, anotado pelo órgão competente.
Art. 9º - A concessão inicial da pensão será feita pelo Governador, e,
e pelo Presidente do Tribunal de Justiça, os demais atos que reajuste, reversão do
cancelamento de pensão, bem como do valor das dos inscritos ou pensionistas.
Art. 10 – A inscrição do magistrado para os fins desta lei não
contribuição como segurado facultativo do Instituto de Previdência Social.
Art. 11 – Não se considera acumulação e nem será sujeita a qualquer
da percepção:
I – conjunta da pensão com outras de quaisquer natureza;
II – da pensão, com vencimento, remuneração ou salário;
III – da pensão, com provento de disponibilidade aposentadoria ou
reforma.
Art. 12 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, salvo ao
pagamento de pensões, que continuará a ser feito pela Secretaria de Finanças, enquanto
não consigna dotação própria no orçamento do Poder
Palácio do Governo, em Niterói, 23 de novembro de 1973
(aa) RAYMUNDO PADILHA
Hermes da Matta Barcellos
João Carlos Burguês de Abreu
Marília Santos da Franca Vellozo
Germano de Moura Rolim
Zeferino Vézio Lotário Contrucci
Nestor Chiesse Coutinho
Waldir Ramos da Costa
Heitor dos Santos Braga
João Ignácio Pereira da Costa
Ricardo Augusto de Azeredo Vianna
Rubens Rosado Teixeira
D.O. 23
Redações Anteriores
Art. 4º - Salvo as exceções adiante expressas, consideram-se como
integrantes da família do magistrado, para efeito de percepção da pensão:
I – o conjugue supérstite;
II - os filhos menores ou inválidos;
III – as filhas solteiras;
IV – a pessoa que, vivendo sob o mesmo teto do magistrado, solteiro,
viúvo ou desquitado, for por ele especialmente designada, em requerimento ou
testamento.
Parágrafo único – Não poderão, entretanto, concorrer à pensão:
I – o conjugue supérstite desquitado, ao qual não foram assegurados
alimentos ou, que os tenha dispensado;
II – o conjugue varão sobrevivente, com economia própria ou
capacitado para prover sua subsistência.
Art. 5º - A pensão será deferida, à vista dos documentos apresentados
pelos interessados, pela maneira seguinte:
I – por inteiro, ao conjugue supérstite, quando não tenha filhos ou com
ele possam concorre, apenas, filhos de seu extinto matrimônio;
II – pela metade, ao conjugue supérstite, quando com ele possam
concorrer filhos seus do extinto matrimônio e de outras núpcias
do magistrado, cabendo então a todos esses filhos, em partes
iguais, a outra metade;
III – por inteiro e em partes iguais aos filhos na falta de outros
concorrentes;
IV – por inteiro, à pessoa designada na forma do inciso IV do art. 4º,
na falta de outros postulantes; mas os havendo metade apenas,
tocando a outra aos demais beneficiários, em partes iguais,
ressalvada a hipótese a seguir mencionada;
V – um terço, para cada classe, quando concorrerem, cônjugues
supérstite desquitado, com direito reconhecido a alimentos,
filhos e pessoa designada na forma da alínea IV do art. 4º,
dividindo-se a quota dos filhos em partes iguais.
Art. 6º - Extinguir-se-á o direito de perceber a pensão, no todo ou em
parte:
I – do conjugue supérstite, em caso de morte ou novas núpcias,
revertendo, entretanto, sua quota em partes iguais, aos filhos de
seu extinto matrimônio, nas condições previstas no art. 4º;
II – de pessoa indicada na forma do inciso IV do art. 4º, em caso de
subseqüente matrimônio ou morte com reversão para os filhos do
magistrado falecido nas condições do art. 4º.
III – do filho varão válido, pela maioria ou morte revertendo, contudo,
sua quota, em partes iguais em favor dos irmãos que, reúnam as
condições de beneficiário e, na falta destes, ao conjugue supérstite
do magistrado;
IV – da filha solteira, com o casamento ou morte revertendo sua quota
aos irmãos ou ao conjugue supérstite do magistrado, com previsto
no inciso anterior.

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