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Segundo Sicsú (2003), a PmL causa efeitos positivos não só na indústria


hoteleira, mas em diversas áreas como restaurantes, indústrias, residências, entre
outros. Assim como o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA,
2005), que afirma que a PmL pode ser aplicada aos processos produtivos de
qualquer indústria, aos produtos e a diversos tipos de serviços.
Segundo a ABEPRO (2013), a PmL trabalha em melhorias contínuas nas
operações da empresa, qualquer que seja a área (manufatura, comércio, serviços,
além do setor primário), solucionando problemas de ordem técnica e ambiental,
demandando baixo investimento e reduzindo custos para a empresa.
A UNIDO (2002) apresentou uma série de oportunidades de melhoria
encontradas em diversos projetos e salientou que estes, apenas seguem fielmente
os objetivos da PmL. O mesmo apresentado por Greenpeace (1995) que afirma que
os objetivos da PmL são de satisfazer as necessidades da sociedade por produtos
renováveis, através do uso de sistemas de energia eficientes e renováveis, e
materiais que não ofereçam risco nem ameacem a biodiversidade do planeta. Ainda
acrescenta:
A PmL questiona a real necessidade de um produto e observa como esta
necessidade poderia ser mais bem satisfeita ou reduzida, promove a
redução ou economia do uso de materiais, água e energia e admite a
necessidade da participação pública na tomada de decisão política e
econômica.

Para Silva (2008), a PmL em hotéis encontra situações favoráveis à redução


de custos e à melhoria no desempenho ambiental da empresa, podendo estas ações
favorecer ganhos competitivos.
Segundo Diógenes (2012), existem diversas possibilidades e oportunidades
para a redução do consumo elétrico em hotéis. Magrini (2001) acrescenta ainda que
nos hotéis em geral, pode-se observar um potencial de economia nos sistemas de
iluminação de 60 a 70%, nos sistemas de refrigeração 10 a 25% e nos sistemas de
climatização este potencial fica entre 10 e 50%.
O que vai ao encontro do Instituto Brasileiro do Cobre (PROCOBRE, 2012)
onde em estudo realizado no ano de 2008, o Hotel Ibis de Sorocaba, com 112
quartos, decidiu implantar 25 coletores solares combinados com bombas de calor,
eliminando os aquecedores a gás. O investimento resultou na redução de 80% do
consumo de gás e, ainda, 44,4 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas por ano

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