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ESTADO DA PARAÍBA

GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE

OFÍCIO Nº SES-OFI-2023/05117
João Pessoa, 29 de maio de 2023.
Ao Senhor
FILIPE JOSÉ BRITO DA NÓBREGA
DIRETORIA EXECUTIVA CENTRAL DE COMPRAS

Assunto: Solicitação de esclarecimento sobre garantia contratual

Senhor Diretor,

Vimos, por meio deste, consultar essa Diretoria acerca da obrigatoriedade ou


não do órgão participante ou aderente manter cláusula de garantia de execução em
contratos gerados em processos de utilização e de adesão a Atas de Registro de Preços
gerenciadas pela Secretaria de Estado da Administração, assim também como aqueles
resultante de pregão eletrônico sem registro de preço, notadamente nos casos em que o
valor da garantia é ínfimo, considerando que o art. 56 da Lei nº 8.666/93 dispõe que fica a
critério da autoridade competente, em cada caso, exigir prestação de garantia nas
contratações de serviços e compras.

Caso esse Órgão Gerenciador entenda que, seguindo o supracitado preceito


legal, a unidade que está realizando adesão ou utilização de ARP, assim como contratação
resultado de pregão, pode retirar a cláusula de garantia de execução do instrumento
contratual, quando a julgar desnecessária, sugerimos que, além do envio da resposta por
ofício a esta consulta, analisasse a conveniência de constar das minutas de edital e contrato
dos processos licitatórios para registro de preços esta informação quanto à
discricionariedade do gestor ou ordenador de despesa do órgão participante ou aderente de,
conforme as particularidades do caso, decidir sobre a necessidade de manter ou retirar a
cláusula de garantia de execução dos contratos a serem firmados para aquisição de
serviços ou produtos.
SESOFI202305117A

Nos colocamos a disposição para quaisquer esclarecimentos.

Atenciosamente,

Tipo Documental 06.01.10.03


Assinado com senha por [SES69457] [SENHA] ANTÔNIO ARCANJO DOS SANTOS TARGINO em
29/05/2023 - 11:08hs.
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ESTADO DA PARAÍBA
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE

Antônio Arcanjo dos Santos Targino


Membro da Comissão Permanente de Licitação HEETSHL
Comissão Permanente de Licitação do HEETSHL

SESOFI202305117A

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Assinado com senha por [SES69457] [SENHA] ANTÔNIO ARCANJO DOS SANTOS TARGINO em
29/05/2023 - 11:08hs.
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PARECER

PARECER Nº 284/2023/SEAD/SETOR DE LICITAÇÕES E CONTRATOS


PROCESSO ON-LINE CPM-OFI-2023/03941

ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. CONSULTA. RELATIVIZAÇÃO DA GARANTIA DE


EXECUÇÃO CONTRATUAL. ART. 56 DA LEI 8.666/1993. MINUTA PADRÃO DE
EDITAL. PORTARIA CONJUNTA CGE/SEAD Nº 003/2012. COMPETÊNCIA
CONJUNTA SEAD/CGE.ENCAMINHAMENTO À CGE.

1. RELATÓRIO

1. Esta Assessoria Jurídica recebe consulta jurídica oriunda do Comando Geral da Polícia Militar da
Paraíba, a qual versa, em suma, sobre a viabilidade de relativização da Garantia Contratual estabelecida
no item 28 nas Minutas de Editais de Pregão Eletrônico realizados pela Central de Compras do Estado da
Paraíba.

2. Os autos vieram instruídos com a seguinte documentação: OFÍCIO Nº CPM-OFI-2023/03941;


DESPACHO Nº SAD-DES-2023/16111; DESPACHO Nº SAD-DES-2023/16411; NOTA TÉCNICA Nº 001/2023-
ASSTEC/GELIC; DESPACHO Nº SAD-DES-2023/17501; DESPACHO Nº SAD-DES-2023/17513. Em síntese, é
o que importa relatar.

2. DELIMITAÇÃO QUANTO À PROFUNDIDADE E EXTENSÃO DA PRESENTE ANÁLISE

3. A presente manifestação jurídica tem o escopo de assistir a autoridade assessorada no controle


interno da legalidade administrativa dos atos a serem praticados ou já efetivados. Nossa função é
justamente apontar possíveis riscos do ponto de vista jurídico e recomendar providências, para
salvaguardar a autoridade assessorada, a quem compete avaliar a real dimensão do risco e a
necessidade de se adotar ou não a precaução recomendada.

4. Importante salientar, que o exame dos autos processuais restringe-se aos seus aspectos
jurídicos, excluídos, portanto, aqueles de natureza técnica. Em relação a estes, partiremos da premissa
de que a autoridade competente municiou-se dos conhecimentos específicos imprescindíveis para a sua
adequação às necessidades da Administração, observando os requisitos legalmente impostos.
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5. De fato, presume-se que as especificações técnicas contidas no presente processo, inclusive


quanto ao detalhamento do objeto da contratação, suas características, requisitos e avaliação do preço

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Assinado com senha por [SAD11552] [SENHA] RENOVATO FERREIRA DE SOUZA JÚNIOR em
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Documento Nº: 2963515.21504900-632 - consulta à autenticidade em
https://pbdoc.pb.gov.br/sigaex/public/app/autenticar?n=2963515.21504900-632
estimado, tenham sido regularmente determinadas pelo setor competente do órgão, com base em
parâmetros técnicos objetivos, para a melhor consecução do interesse público.

6. O exame deste Procurador, desse modo, se dá nos termos do art. 3º, II e XIII, da Lei
Complementar nº 86/2008, aplicando-se analogicamente as disposições do art. 10, §1º da Lei nº
10.480/2002, subtraindo-se análises que importem considerações de ordem técnica, financeira ou
orçamentária, considerando a delimitação legal de competência institucional deste órgão. Além disso,
cabe esclarecer que, via de regra, não é papel do órgão de assessoramento jurídico exercer a auditoria
quanto à competência de cada agente público para a prática de atos administrativos. Incumbe, isto sim,
a cada um destes observar se os seus atos estão dentro do seu espectro de competências.

7. Atento que a checagem de documentação não é atividade própria de assessoramento jurídico,


cabendo transcrever a esse respeito, por oportuno, determinados trechos do PARECER REFERENCIAL n.º
00002/2020/CONJUR-CGU/CGU/AGU:

"(...). 11. É relevante estabelecer que as competências da Advocacia-Geral da União (AGU)


estão delineadas no art. 131 da Constituição Federal, cabendo-lhe a consultoria e
assessoramento jurídico do Poder Executivo Federal, e não o controle dos atos de gestão.
Daí, portanto, que a análise individualizada dos processos administrativos não é
obrigatória, vale dizer a atividade de checagem de documentos, da instrução do
processo, das justificativas, das autorizações, de minutas padronizadas etc. Não é papel
primordial do órgão de Consultoria Jurídica a auditoria do processo administrativo. O
controle interno pode, por evidente, vir a ser exercido, por meio de recomendações que
orientem à regularização e correção da atuação do gestor. Esta, contudo, não é a missão
constitucional da AGU. (...) 14. Dito de outro modo, ao órgão jurídico compete
recomendar, orientar e alertar o gestor quanto à necessidade do cumprimento das
normas aplicáveis à determinada situação concreta, mas não se exige que o advogado
adentre em questões de mérito administrativo ou confira, posteriormente, se suas
recomendações foram efetivamente cumpridas. (...)."

8. Ainda, cumpre ressaltar que licitar e assegurar dados pessoais são ditames constitucionais,
cabendo à Administração Pública gerir a aplicabilidade conjunta dos normativos regulamentadores de
tais direitos. Para tanto, deve empregar não somente os princípios administrativos, mas também
executar suas ações em observância as diretrizes estabelecidas na Lei Geral de Proteção de Dados, Lei n°
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13.709/2018.

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9. Sobre tal tema, a Advocacia Geral da União prolatou o PARECER n.
00009/2022/DECOR/CGU/AGU, o qual é finalizado nos seguintes termos:

1. O tratamento de dados pessoais pelas pessoas jurídicas de direito público deverá


guardar compatibilidade com a finalidade específica informada ao titular para o
fornecimento dos dados (art. 6º) e "deverá ser realizado para o atendimento de sua
finalidade pública, na persecução do interesse público, com o objetivo de executar as
competências legais ou cumprir as atribuições legais do serviço público” (art. 23)
2. O tratamento dos dados pessoais poderá ocorrer se houver consentimento do titular do
direito; para o cumprimento de obrigação legal; para a execução de contrato ou de
procedimentos preliminares relacionados a contrato do qual seja parte o titular; e
também na hipótese do uso compartilhado de dados necessários à execução de políticas
públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos, convênios ou
instrumentos congêneres. (art. 7º, inc. I, II, III, e V).
3. Os atos da Administração Pública são regidos pelo princípio da publicidade (CRFB/88,
art. 37, c/c §3º, art. 3º, da Lei n.º 8.666/93). Assim, "os agentes de tratamento devem
adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas aptas a proteger os dados
pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição,
perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito."
(art. 46), "com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de
privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural."(art. 1º).
4. Há a necessidade de manutenção dos dados fornecidos pelos licitantes não contratados
e pelos contratados após o encerramento do contrato, visando o cumprimento de
obrigação legal (art. 16, I). (sem grifo no original)

10. Por isso, é necessário que a Administração esteja sempre atenta à constante evolução do tema
e, enquanto a privacidade e a proteção dos dados pessoais não se tornam requisitos legais de
habilitação nos procedimentos licitatórios, cabe ao Poder Público utilizar ferramentas de controle
interno e gestão contratual, a fim de se resguardar diante de eventual desrespeito aos ditames da LGPD.

11. Destaque-se que o Estado da Paraíba promulgou o Decreto n° 41.238/2021 que dispõe sobre a
implementação da normativa federal ora citada, estabelecendo no art. 12 o que segue:

Art. 12. Compete a Procuradoria Geral do Estado - PGE prestar consultoria jurídica ao
CPMOFI202303941A

Conselho Gestor de Proteção de Dados Pessoais – CGPDP, ao Comitê Executivo de


Proteção de Dados Pessoais – CEPDP e aos órgãos e entidades da administração pública
estadual direta e indireta, mediante a emissão de pareceres ou outras manifestações

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oficiais para dirimir dúvidas e fixar a interpretação da LGPD, bem como para a elaboração
dos atos normativos, modelos de contratos, de convênios e de acordos de cooperação
aderentes à LGPD.
Parágrafo único. As consultas dos órgãos e entidades da administração pública estadual
direta e indireta deverão ser direcionadas ao Comitê Executivo de Proteção de Dados
Pessoais – CEPDP, observado o artigo 4º da Lei Complementar Estadual nº 86/2008, que
encaminhará à Procuradoria Geral do Estado - PGE, caso entenda necessário.

12. Por sua vez, o Comitê Executivo de Proteção de Dados no OFÍCIO Nº CGE-OFN-2023/00040, em
resposta à consulta formulada nos autos do Processo que transcorre no Sistema Gestor de Compras sob
o n° 20.000.200327.2022, dispôs que:

Informamos que ainda não foram definidas, no âmbito do Governo do Estado da Paraíba,
cláusulas ou modelos de Minutas Contratuais ou para Termos de Referência que
contemplem ajustes, obrigações e salvaguardas associados a Lei 13.709/2018, Lei Geral de
Proteção de Dados Pessoais.
Por esta razão, sugerimos que referidos processos licitatórios sigam seu trâmite normal
até que sejam disponibilizados normativos sobre o assunto pelo Conselho Gestor de
Proteção de Dados Pessoais, conforme Artigo 4º do Decreto nº 41.238/2021.

13. Finalmente, é nosso dever salientar que as observações aqui lançadas são desprovidas de
caráter vinculante (STF, Hc 155.020 AgR/DF, Rel. p/ Acórdão Min. Dias Toffoli: “o parecer tem natureza
obrigatória (art. 38, VI, da Lei nº 8.666/93), porém não vinculante”), mas em prol da segurança da
própria autoridade assessorada. As questões relacionadas à legalidade serão apontadas para fins de sua
correção.

3. ANÁLISE JURÍDICA

14. Inicialmente, frisa-se a vigência concomitante de dois marcos legais licitatórios: Lei n°
8.666/1993 e Lei n° 14.133/2021. Apesar de ambas as normativas redigirem artigos relativos à Garantia
de Execução Contratual, ainda não fora disponibilizado, no Estado da Paraíba, Minuta Padrão de Edital
referente à Lei n° 14.133/2021.

15. Por sua vez, as Minutas fundamentadas na Lei 8.666/1993, via de regra, no item 28.1,
CPMOFI202303941A

apresentam que:

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Documento Nº: 2963515.21504900-632 - consulta à autenticidade em
https://pbdoc.pb.gov.br/sigaex/public/app/autenticar?n=2963515.21504900-632
28.1. O adjudicatário, como condição para assinatura do Termo de Contrato, prestará
garantia no valor correspondente a 1% (um por cento) do valor do Contrato, que será
liberada de acordo com as condições previstas neste Edital, conforme disposto no art. 56
da Lei nº 8.666, de 1993, desde que cumpridas as obrigações contratuais.

28.2. A validade da garantia, qualquer que seja a modalidade escolhida, deverá abranger
um período de mais 3 (três) meses após o término da vigência contratual.

28.3. A garantia assegurará, qualquer que seja a modalidade escolhida, o pagamento de:
28.3.1.prejuízo advindo do não cumprimento do objeto do contrato e do não
adimplemento das demais obrigações nele previstas;
28.3.2. prejuízos causados à Contratante ou a terceiro, decorrentes de culpa ou dolo
durante a execução do contrato;
28.3.3. as multas moratórias e punitivas aplicadas pela Contratante à Contratada;
28.3.4. obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias de qualquer natureza, não
honradas pela Contratada.

28.4. A garantia em dinheiro deverá ser efetuada em favor da Contratante, no Banco


Bradesco, com correção monetária.

28.5. No caso de alteração do valor do contrato, ou prorrogação de sua vigência, a


garantia deverá ser readequada ou renovada nas mesmas condições.

28.6. Se o valor da garantia for utilizado total ou parcialmente em pagamento de qualquer


obrigação, a Contratada obrigasse a fazer a respectiva reposição no prazo máximo de 10
(dez) dias úteis, contados da data em que for notificada.

28.7. A Contratante não executará a garantia na ocorrência de uma ou mais das seguintes
hipóteses:
28.7.1. caso fortuito ou força maior;
28.7.2. alteração, sem prévia anuência da seguradora, das obrigações contratuais;
28.7.3. descumprimento das obrigações pelo contratado decorrentes de atos ou fatos
praticados pela Administração;
28.7.4. atos ilícitos dolosos praticados por servidores da Administração.
CPMOFI202303941A

28.8. Não serão aceitas garantias que incluam outras isenções de responsabilidade que
não as previstas neste item. 28.9. Será considerada extinta a garantia:

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28.9.1. com a devolução da apólice, carta fiança ou autorização para o levantamento de
importâncias depositadas em dinheiro a título de garantia, acompanhada de declaração
da Contratante, mediante termo circunstanciado, de que a Contratada cumpriu todas as
cláusulas do contrato;
28.9.2. no prazo de 90 (noventa) dias após o término da vigência, caso a Administração
não comunique a ocorrência de sinistros.

16. E, o OFÍCIO Nº CPM-OFI-2023/03941, emanado pelo Comandante Geral da PMPB, conclui seus
termos do seguinte modo:

17. Exponho que o art. 56 da Lei 8.666/1993 apresenta a seguinte redação:

Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no
instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de
obras, serviços e compras.
§ 1o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob
a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia
autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos,
conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
II - seguro-garantia;
III - fiança bancária.
§ 2o A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do
valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o
previsto no parágrafo 3o deste artigo.
§ 3o Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade
técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente
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aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior


poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.

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Assinado com senha por [SAD85385] [SENHA] SAMIRE DANTAS DE OLIVEIRA em 29/05/2023 - 14:43hs.
Documento Nº: 2963515.21504900-632 - consulta à autenticidade em
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§ 4o A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do
contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.
§ 5o Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos
quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor
desses bens.

18. Nesse contexto, é importante lembrar o que a lição Hermenêutica preceitua:

Não se presumem, na lei, palavras inúteis. Literalmente: “Devem-se compreender as


palavras como tendo alguma eficácia.” As expressões do Direito interpretam-se de modo
que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérfluos, ociosos, inúteis.” As
palavras devem ser compreendidas como tendo alguma eficácia. (MAXIMILIANO, Carlos.
Hermenêutica e aplicação do direito. Forense: Rio de Janeiro. 18. ed., 1999) (grifo nosso)

19. Logo, a regra do art. 56 da Lei 8.666/1993 estabelece a imputação da Garantia por critério
discricionário da autoridade competente, para cada caso a que se for contratar. No tocante à doutrina
atinente ao tema, o administrativista Marçal Justen Filho leciona:

A prestação de garantia pelo particular envolve uma questão delicada. Sob um ângulo, a
Administração deve cercar-se de todas as cautelas para evitar prejuízos ao patrimônio
público. Isso significa exigir do particular o fornecimento de garantias de indenização de
eventuais danos. Portanto, a prestação da garantia é uma vantagem para a Administração.
Sob outro enfoque, porém, a prestação de garantias representa um encargo econômico-
financeiro para o particular. Para promover a garantia, é obrigado a desembolsar recursos.
Em alguns casos, as dimensões desse encargo podem atingir valores muito elevados. Isso
poderia inviabilizar a contratação porque o particular, muito embora em condições de
desempenhar suas prestações, não disporia de recursos para arcar com o custo da
garantia. Assim, a exigência de garantias vultosas poderia ser instrumento de
impedimento à livre participação dos interessados. Como se não bastasse, o particular
engloba, na formação de seus custos, os encargos necessários à obtenção da garantia. Sob
essa abordagem, a garantia produz malefícios. Tanto reduz o número de licitantes como
acarreta elevação dos custos para a Administração.
A Lei adotou uma solução de compromisso entre diversas possibilidades. Permite a
exigência de garantias, mas adota sistema destinado a minorar os malefícios da figura.
CPMOFI202303941A

A Lei remete à discricionariedade da Administração a exigência da garantia. Deverá ser


exigida apenas nas hipóteses em que se faça necessária. Quando inexistirem riscos de
lesão ao interesse estatal, a Administração não precisará impor a prestação de garantia.

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Assinado com senha por [SAD85385] [SENHA] SAMIRE DANTAS DE OLIVEIRA em 29/05/2023 - 14:43hs.
Documento Nº: 2963515.21504900-632 - consulta à autenticidade em
https://pbdoc.pb.gov.br/sigaex/public/app/autenticar?n=2963515.21504900-632
Mas a exigência da garantia já deverá constar do próprio ato convocatório. Omisso o ato
convocatório, a prestação da garantia não pode ser introduzida em momento posterior. É
que a prestação da garantia envolve um ônus econômico-financeiro e o licitante necessita
conhecer, de antemão, a real extensão de todas as obrigações e custos que recairão sobre
ele. (JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos.
17ª Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 1099/1101). (sem grifos no
original).

20. Ao analisar a Consulta formulada, a Gerência Executiva de Licitação prolatou a NOTA TÉCNICA
Nº 001/2023-ASSTEC/GELIC com a seguinte conclusão:

Em que pese a faculdade do órgão licitante em prevê ou não cláusula de garantia


contratual, merece atenção a supressão dessa prática quanto a sua procedibilidade,
cabendo análise de risco em virtude da complexidade do objeto pretendido, e sobretudo,
da apresentação de motivação que respaldem a sua dispensa, avaliando os risco diante da
ausência da prestação das garantias contratuais, conforme previsto no art. 56 da Lei n°
8.666/1993, evitando responder pelos possíveis prejuízos decorrentes de sua omissão.
Nessa toada, considerando as boas práticas da Administração pública, é recomendado a
manutenção da previsão de exigência de garantia de execução como regra, contudo, caso
entenda por sua supressão, o ato precisa ser devidamente fundamentado.

21. Logo, entende-se que seria coaduno com a legislação e proveitoso para prática Administrativa
da Gerência de Licitação, a inclusão de item na Minuta Padrão de Edital de Pregão Eletrônico que
contenha a permissividade da Autoridade Competente exercer seu poder discricionário para dispensar a
garantia contratual, mediante justificativa.

22. Poderia sugerir inclusão de item 28.1.1 com seguinte redação:

28.1.1 Conforme critério de discricionariedade da Autoridade Competente disposto no art.


56 da Lei nº 8.666, de 1993, a garantia poderá ser dispensada mediante justificativa anexa
ao caderno processual.

23. Entretanto, em que pese a sugestão supra, conforme legislação constante na aba de legislações
da página da Central de Compras da Paraíba (http://www.centraldecompras.pb.gov.br/0), tal
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modificação não pode ser realizada tão somente pela Secretaria de Estado da Administração, haja vista
o inciso IV da PORTARIA CONJUNTA CGE/SEAD Nº 003/2012 que regulamenta os procedimentos para

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implementação do Sistema gestor de Documentos (SGD), dispor que a definição dos modelos
padronizados ser competência conjunta da SEAD e da CGE.

24. O art. 6° da portaria supra detém que:

Art. 6º A atuação conjunta CGE e SEAD, prevista no inciso IV do artigo 1º, será regida
como a seguir definido:

I-A CGE, através da Gerência Executiva de Auditoria (GEA), será responsável pela
autorização expressa para inclusão de novos modelos, alterações e ajustes de trâmites
propostos pela SEAD para o SGD e por sua validação previamente à disponibilização para
utilização pelos Órgãos;
II- A SEAD encaminhará a CGE a proposta de inclusão de novos modelos, alterações e
ajustes de trâmites no SGD através da Gerência Executiva da Central de Compras via e-
mail: auditoria@cge.pb.gov.br, com o título SGD;
III- Após análise e parecer expresso da CGE, será emitida AUTORIZAÇÃO para inclusão de
novos modelos, alterações e ajustes de trâmites no SGD, que será enviada a SEAD em
resposta a solicitação. Em caso de discordância da CGE quanto a proposta SEAD será
remetido o parecer motivado da CGE;
IV- A disponibilização de versões novas ou alteradas de modelos padronizados e
trâmites processuais alterados será liberada pela CGE para utilização após sua validação
pela GEA, através de parecer remetido à SEAD, que poderá disponibilizar a nova versão
para uso juntamente com a nova versão do MANUAL DO USUÁRIO ou ADMINISTRADOR,
se necessário.
V- Todas as inclusões e supressões de modelos, alterações ou ajustes de trâmites no SGD
deverão ser registradas através de controle de versões do sistema e em controle de
versões dos Manuais;
VI- A SEAD será responsável pela atualização das versões dos modelos, nos termos do
item I, quando da ocorrência de alteração de legislação aplicável aos procedimentos
licitatórios. A CGE poderá subsidiariamente propor atualizações de versão, no caso de
alterações que tenham impacto no texto e exigências contidas nos modelos padronizados;
VII- Anualmente, a GEA providenciará uma revisão dos modelos padronizados do SGD de
forma a assegurar sua atualização e adequação à legislação vigente. A revisão gerará um
parecer expresso onde constará a declaração de regularidade dos modelos ou a indicação
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das alterações e ajustes necessários. O parecer de revisão anual será remetido a SEAD,
que providenciará os ajustes requeridos, cujos modelos serão disponibilizados após os
procedimentos de validação.

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VIII- Casos de atuação conjunta não previstos nestes itens serão resolvidos pelos
Secretários titulares das respectivas pastas. (sem grifos no original).

25. Desse modo, remeto os autos à Gerência Executiva da Central de Compras para que encaminhe
os autos à Controladoria Geral do Estado para que também proceda a análise quanto à consulta
formulada pelo Comando Geral da Polícia Militar da Paraíba.

4. CONCLUSÃO

26. Em face do exposto, considerando o que dos autos consta, nos limites da análise jurídica e
excluídos os aspectos técnicos e o juízo de oportunidade e conveniência do ajuste, considerando as
razões acima elencadas, opino que a Gerência Executiva de Licitações remeta o caderno processual à
Controladoria Geral do Estado da Paraíba para que também proceda com a análise quanto à consulta
formulada pelo Comando Geral da Polícia Militar da Paraíba. Tudo na forma da fundamentação supra,
que passa a integrar a presente conclusão, como se nela estivesse transcrita.

27. O exame deste Procurador se dá nos termos do art. 3º, II e XIII, da Lei Complementar nº
86/2008, aplicando-se analogicamente as disposições do art. 10, §1º da Lei nº 10.480/2002, subtraindo-
se análises que importem considerações de ordem técnica, financeira ou orçamentária, considerando a
delimitação legal de competência institucional deste órgão. Todas as observações elaboradas têm como
premissa a veracidade e a exatidão dos dados, informações constantes do processo, que são de
responsabilidade exclusiva da Administração.

28. É o parecer, que submeto à consideração superior para análise e deliberação.

João pessoa, 09 de maio de 2023.

Renovato Ferreira de Souza Júnior


Procurador do Estado
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ESTADO DA PARAÍBA
GOVERNO DO ESTADO
SEC. DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO

DESPACHO Nº SAD-DES-2023/22873

Referência: Ofício Nº SES-OFI-2023/05117 , 29/05/23 - SES.


Assunto: Solicitação de esclarecimento sobre garantia contratual

A(o) Comissão Permanente de Licitação do HEETSHL,

Prezado senhor,

Em resposta ao questionamento "acerca da obrigatoriedade ou não do órgão participante ou


aderente manter cláusula de garantia de execução em contratos gerados em processos de
utilização e de adesão a Atas de Registro de Preços gerenciadas pela Secretaria de Estado
da Administração, assim também como aqueles resultante de pregão eletrônico sem registro
de preço, notadamente nos casos em que o valor da garantia é ínfimo, considerando que o
art. 56 da Lei nº 8.666/93 dispõe que fica a critério da autoridade competente, em cada
caso, exigir prestação de garantia nas contratações de serviços e compras", informamos o
que se segue.

A matéria em questionamento, qual seja, a relativizaçãoda prestação de garantia nas


contratações de obras, serviços e compras, já foi motivo de discursão no âmbito dessa
Central de Compras, o que veio a motivar a emissão doPARECER Nº
284/2023/SEAD/SETOR DE LICITAÇÕES E CONTRATOS, anexo, que em síntese entende
"que seria coaduno com a legislação e proveitoso para prática Administrativa da Gerência
de Licitação, a inclusão de item na Minuta Padrão de Edital de Pregão Eletrônico que
contenha a permissividade da Autoridade Competente exercer seu poder discricionário para
dispensar a garantia contratual, mediante justificativa."

Nessa toada, conforme recomendado no Parece supra, o referido questionamento foi


remetido à Controladoria Geral do Estado da Paraíba para que também proceda com a
análise quanto à consulta. Logo, qualquer ação resultante da manifestação final da CGE
SADDES202322873A

será implementada na instrução dos nossos procedimentos.

Importa ressaltar que, diante da possibilidade de aplicação da referida permissividade da


Autoridade Competente exercer seu poder discricionário para dispensar a garantia
contratual, necessária a observância quanto ao procedimento de Adesão a Ata de Registro
de Preços, visto que o Órgão aderente deverá executar o contrato em conformidade com os
critérios do Órgão Gerenciador, adaptando somente os dados autorizados por esse.
Tipo Documental 01.01.04.04
Assinado com senha por [SAD85112] [SENHA] FILIPE JOSE BRITO DA NOBREGA em 29/05/2023 -
14:50hs.
Documento Nº: 2966786-3975 - consulta à autenticidade em
https://pbdoc.pb.gov.br/sigaex/public/app/autenticar?n=2966786-3975
ESTADO DA PARAÍBA
GOVERNO DO ESTADO
SEC. DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO

Cordialmente,

João Pessoa, 29 de maio de 2023.

FILIPE JOSE BRITO DA NOBREGA


DIRETOR EXECUTIVO
DIRETORIA EXECUTIVA CENTRAL DE COMPRAS

SADDES202322873A

2
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