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materiais presentes na natureza. Essa radiação pode ser de origem alfa, beta ou gama e
é produzida pela desintegração radioativa de átomos instáveis.
Foi Rutherford e o seu colaborador Soddy que verificaram que, quando um nuclídeo primário,
por exemplo, um núcleo de uranio, emite uma partícula alfa, transforma-se num novo núcleo,
com características radioativas diferentes. Este segundo núcleo, se não for estável, decompõe-
se, por sua vez, originando um terceiro tipo de núcleo e assim sucessivamente.
Contudo, os núcleos radioativos que assim se formam são nuclídeos secundários, pois formam-
se por desintegração de nuclídeos radioativos primários e, portanto, têm um tempo de médio
de vida mais curto que os nuclídeos primários.
Por último, os nuclídeos induzidos são os que se formam continuamente na natureza por efeito
de radiação cósmica sobre os elementos químicos que formam a terra, especialmente a
atmosfera, como é o caso do carbono-14.
A radioatividade natural tem várias aplicações em diversos campos. Aqui estão
algumas das principais aplicações da radioatividade natural:
O Grande Colisor de Hadrões (LHC, na sigla em inglês) é o maior e mais poderoso acelerador de
partículas do mundo, localizado no CERN, em Genebra, na Suíça. Embora o LHC não esteja
diretamente relacionado ao estudo da radioatividade natural, ele desempenha um papel
importante na compreensão da estrutura nuclear e de partículas, que está relacionada à
radioatividade.
O LHC permite investigar a estrutura interna dos núcleos atômicos, o comportamento das
partículas subatômicas e a interação fundamental entre elas. Esses estudos são essenciais para
o avanço do conhecimento em áreas como a física de partículas, a cosmologia, a compreensão
dos fundamentos da matéria e das forças que governam o universo.