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Caderno

LABORATÓRIO DE REDAÇÃO – 2023 18

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de
linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES

Texto I

MEC DISCUTE AÇÕES CONTRA ATAQUES NAS ESCOLAS COM ESTADOS E MUNICÍPIOS

Diante da onda de violência nas escolas do País, o Ministério da Educação (MEC) convocou nesta última terça-
feira, 13, uma reunião com secretários estaduais e municipais de educação com o objetivo de discutir ações para o
enfrentamento da escalada de violência dentro do ambiente escolar. O encontro aconteceu de forma híbrida e contou
com aparticipação de pelo menos 70 pessoas.
A pasta pretende anunciar na próxima semana um calendário de implementação das decisões tomadas na
reunião. “A ideia é elaborar recomendações para todas as escolasbrasileiras, promover uma formação virtual dos
diretores escolares e professores, bem como dar suporte às redes de ensino para contratação de equipes”, anunciou o
ministério em um comunicado para a imprensa. [...]
“Não podemos aceitar que os pais e as mães fiquem apavorados. A escola tem de ser um espaço de paz, de
criatividade, de acolhimento, e é isso que nós queremos construir neste País. O momento é de comoção e pede ampla
mobilização da sociedade. No MEC, seguimos empenhados para apoiar escolas, redes municipais e estaduais de
Educação em suas ações para enfrentar a violência nas escolas”, afirmou Camilo Santana, Ministro da Educação, no
comunicado.
Disponível em: https://www.opovo.com.br/. Acesso em: 22 abr. 2023. Adaptado.

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Texto II

É PRECISO SEPARAR ONDA DE PÂNICO NAS ESCOLAS DO PROBLEMA REAL DA VIOLÊNCIA, DIZEM ESPECIALISTAS

Para especialistas em educação e em segurança pública entrevistados pela Folha, épreciso separar os
problemas de violência no ambiente escolar e dos recentes ataques a escolas, que são reais, da onda de pânico gerada
pela boataria nas redes sociais.
Joana Monteiro, coordenadora do Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública da Fundação Getúlio Vargas,
afirma que a atual crise de violência nas escolas “coloca no mesmo bolo três problemas diferentes”.
“O primeiro problema é o da violência dentro da escola, o fato de termos muitos estudantes com
comportamento agressivo e violento, com casos de agressão dentro da escola”, aponta Monteiro, que é professora de
política pública da FGV. [...]
Já o segundo problema é o dos ataques em massa, diz Monteiro, “que parece o caso de Blumenau”. “É alguém
que quer matar pessoas de forma aleatória. Foi em uma escola,mas poderia ter sido em um supermercado, em um
estacionamento”, opina a pesquisadora,corroborando a conclusão da polícia.
Por fim, o terceiro problema dessa crise, afirma Monteiro, “é o do pânico social coletivo impulsionado por
notícias falsas, algo que foi decorrente dos dois primeiros ataques [escola de São Paulo e creche em Blumenau]”. “E há
indicações de que há pessoas deliberadamente promovendo esse pânico, o que colocou todo mundo a ter que
responder a isso, e os alunos começaram a faltar à escola, muito assustados”.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/. Acesso em: 22 abr. 2023. Adaptado.

Texto III

ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES DE SP FAZEM ATIVIDADES PARA INCENTIVAR A PAZ

Escolas públicas e particulares de São Paulo fazem nesta quinta-feira (20) diversas atividades para incentivar a
paz. Os atos ocorrem depois dos ataques às escolas na capital paulista e em Blumenau, em Santa Catarina.
Por meio das ações, as instituições buscam levar a alunos e professores um ambiente de acolhimento e
diálogo. As famílias dos estudantes também participam. Os eventos envolvem atividades culturais, artísticas,
esportivas e musicais.
Na escola municipal, localizada em Paraisópolis, os alunos se reuniram em uma roda de conversa, durante o
início da tarde. A programação na instituição conta ainda com uma caminhada dos estudantes com os pais em prol da
paz na escola.
Também na Zona Sul da cidade, uma escola particular exibiu murais com palavras em torno da campanha e os
alunos pintaram cartazes com dizeres que buscam propagar mensagens de não violência.
“A gente acredita que, com o poder da educação, a gente pode emanar mensagens de paz, de amor, de
desenvolvimento, de respeito, de cidadania. A gente entende que esses valores devem sair dos muros do colégio para
uma sociedade mais justa, democrática, igualitária”, disse a Adriane Ideta, Diretora Pedagógica do colégio particular.
Disponível em: https://g1.globo.com/. Acesso em: 22 abr. 2023. Adaptado.

PROPOSTA I (Enem)

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “Estratégias para
enfrentar a violência e construir uma cultura de paz nas escolas brasileiras”. Apresente proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a
defesa de seu ponto de vista.

PROPOSTA II (Outros vestibulares)

Redija uma notícia na qual relate uma campanha em prol da paz nas escolas brasileiras. Crie um título para a sua
produção textual.

Dig.: Claudia - Rev.: Rita de Cássia

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