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PASSE

SEGURANÇA

Volume I
Rua dos Andradas,820 - Centro - POA
PORTUGUÊS

PASSE SEGURANÇA
Curso Vigor- Excelência em Cursos Preparatórios
Língua Portuguesa

ÍNDICE
 1. FONOLOGIA PÁG. 4, 5, 6
 2. ACENTUAÇÃO GRÁFICA PÁG. 7
 3. EXERCÍCIOS FONOLÓGICOS PÁG. 9 – 22
 4. VÍCIOS DE LINGUAGEM PÁG. 25
 5. EXERCÍCIOS – VÍCIOS DE LINGUAGEM PÁG. 26, 27
 6. SEMÂNTICA DENOTATIVA PÁG. 29
 7. EXERCÍCIOS – SEMÂNTICA DENOTATIVA PÁG. 29 – 34
 8. OS PORQUÊS PÁG. 35
 9. EXERCÍCIOS – DOS PORQUÊS PÁG. 36 – 39
 10. SEMÂNTICA CONOTATIVA – FIGURAS DE LINGUAGEM PÁG. 40
 11. EXERCÍCIOS – FIGURAS DE LINGUAGEM PÁG. 42 – 52
 12. CLASSES DE PALAVRAS PÁG. 53 – 74
 13. EXERCÍCIOS – CLASSES DE PALAVRAS PÁG. 75 – 80
 14. ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS PÁG. 81 – 83
 15. EXERCÍCIOS – ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS PÁG. 84 – 87
 16. SINTAXE DE CONCORDÂNCIA NOMINAL PÁG. 89 – 91
 17. SINTAXE DE CONCORDÂNCIA VERBAL PÁG. 92 – 95
 18. FUNÇÕES DO VOCÁBULO SE PÁG. 96
 19. OS TERMOS DA ORAÇÃO PÁG. 97 – 100, 102, 103
 20. VOZES VERBAIS PÁG. 101
 21. SINTAXE DO PERÍODO E DAS ORAÇÕES (SUBORDINADAS E COORDENADAS) PÁG. 104
– 113
 22. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL PÁG. 114
 23. CRASE PÁG. 116 – 118
 24. PONTUAÇÃO PÁG. 120 – 122
 25. EXERCÍCIOS – SINTAXE DE CONCORDÂNCIA, DE REGÊNCIA, DE ORAÇÕES E DE
PONTUAÇÃO PÁG. 123 - 129

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Curso Vigor- Excelência em Cursos Preparatórios
Língua Portuguesa
1ª UNIDADE
FONÉTICA
Estuda:
→ SOM = fonema
→ ESCRITA= letra
ONZE SÃO OS DEGRAUS FONÉTICOS:
→ Vogais
→ Consoantes
→ Encontros Vocálicos
→ Encontros Consonantais
→ Dígrafos
→ Separação Silábica e Classificação
→ Silaba Tônica e Classificação
→ Acentuação
→ Crase
→ Letras
→ Fonemas

2ª UNIDADE
SEMÂNTICA ou SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS
Estuda:
→ SOM
→ ESCRITA
→ SIGNIFICADO
→ TEXTO DENOTATIVO (o real, do dicionário) E TEXTO CONOTATIVO (figurado)

* DENOTAÇÃO
→ Sinônimas
→ Antônimas
→ Parônimas
→ Homônimas

* CONOTAÇÃO
→ As vinte figura de linguagem:

1. Anáfora 6. Elipse 11. Metáfora 16. Pleonasmo


2. Assíndeto 7. Eufemismo 12. Metonímia 17. Polissíndeto
3. Antítese 8. Gradação 13. Onomatopeia 18. Prosopopeia
4. Catacrese 9. Hipérbole 14. Parênteses 19. Sinédoque
5. Comparação 10. Ironia 15. Perífrase 20. Sinestesia

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Língua Portuguesa
3ª UNIDADE
MORFOLOGIA OU CLASSE DE PALAVRA
São dez:
→ Artigo
→ Advérbio
→ Adjetivo
→ Conjunção
→ Substantivo
→ Numeral
→ Preposição
→ Interjeição
→ Pronome
→ Verbo

4ª UNIDADE
SINTAXE

Termos Essenciais Sujeito


Predicado

Objeto Direto
INTERNA Termos Integrantes Objeto Indireto
Complemento Nominal
Agente da passiva

Adjunto Adnominal
Termos Acessórios Adjunto Adverbial
Aposto
Vocativo

Períodos Simples
Composto

Absoluta
EXTERNA Orações Coordenada
Subordinada
Coordenada e Subordinda

Verbal
Concordância Nominal
Regência
Pontuação

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Língua Portuguesa
1ª UNIDADE → FONÉTICA

1° DEGRAU FONÉTICO

Vogais:
→ São 5: A,E,I,O,U
→ Demonstração = serão demonstradas TODAS, mesmo que sejam repetidas, EXCLUINDO, os
sinais gráficos.

Exemplo: PERCEPÇÃO = 4 (demonstração = E, E, A, O )

OBS. Se o enunciado solicitar o número de vogais graficamente presentes no vocábulo GENERAL,


respondemos três (aqui incluímos as repetidas);agora, se o enunciado solicitar o número de vogais
fonéticas, respondemos quatro (aqui incluímos as repetidas E, E,A, L (som de U). A mesma
realidade acontecerá quando o vocábulo terminar por M ou N.

Exemplo: PROVAM = 3 (o, a, o)

2º DEGRAU FONÉTICO

Consoantes:
→ O que não é vogal é consoante que forma o alfabeto.
→ Demonstração = serão demonstradas TODAS, mesmo que sejam repetidas, EXCLUINDO,
os sinais gráficos.

Exemplo: PERCEPÇÃO = 5 (demonstração = P, R, C, P, C)

3º DEGRAU FONÉTICO

Encontros Vocálicos: encontro de duas ou mais vogais.


→ HIATOS= duas ou mais vogais. SEPARADAS obrigatoriamente.

Exemplo: SA-Í-DA / HI-A-TO / I-RO-NI-A.

DITONGOS: duas ou mais vogais JUNTAS.

Classificam-se em:
→ NASAL= ÃO; V+ M; OBS.: V+ N; palavras terminadas em: V+N = DND/ V+M = DND/
FONETICAMENTE.

→ ORAL= quando emitido sem ajuda das fossas nasais. Exemplo: série, água, vítreo, nódoa,
quando.

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Língua Portuguesa
Oral CRESCENTE: SV+ V
Oral DECRESCENTE: V+SV

TRITONGOS= três vogais. Sempre formadas por SV+V+SV.

Classificam-se em:
NASAL= Saguão
ORAL= Iguais

4º DEGRAU FONÉTICO

Encontros Consonantais: duas consoantes na mesma sílaba ou em sílabas separadas


= 2 SONS.

Exemplos: ad- ver- si- da- de / trei- no.

5º DEGRAU FONÉTICO

DÍGRAFOS= SÃO 2 LETRAS COM 1 SOM. Há quatro categorias de Dígrafos.

1ª Categoria 2ª Categoria 3ª Categoria 4ª Categoria


Dígrafos Sempre Dígrafos Eventuais Dígrafo Etimológico Dígrafo Vocálico Nasal
RR – CARRO SC - NASCEU H + VOGAL - HOJE VOGAL + M/N + CONSOANTE
SS – ASSINEI HORTA
XC – EXCEÇÃO GU - GUERRA Em qualquer posição da palavra
CH – CHAVE Ex.: CAMPO - CANTO
LH – FOLHA QU - QUERIDO
NH – NINHO

6º DEGRAU FONÉTICO

SEPARAÇÃO SILÁBICA + CLASSIFICAÇÃO


→ Monossílaba
→ Dissílaba
→ Trissílaba
→ Polissílaba

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Língua Portuguesa
O QUE SEPARAR?

HIATOS: SA-Í-DA; SA-Ú-DE ; HI-A-TO ; ME-LAN-CI-A ; CA-A-TIN-GA

OBS.: Se o enunciado afirmar que a característica do hiato é fazer com que uma das vogais
pertença à sílaba tônica é uma inverdade. Agora, se a afirmativa for NORMALMENTE, é uma
verdade, porque a característica do hiato é a presença de duas vogais separáveis. DITONGOS
CRESCENTES (Podem ser separados por uma questão fonética apenas).

DÍGRAFOS: RR - CAR-RU-A-GEM
SS - AS-SIM ; DIS-SE
SC - CRES-CE
XC- EX-CE-TO

PREFIXOS (Terminam por consoante + palavra iniciada por consoante)


SUB-LI-NHAR
DES-PRES-TÍ-GIO
DES-TRA-TOU

O QUE NÃO SEPARAR?

TRITONGOS: I-GUAIS / DE-SI-GUAIS


DITONGOS DECRESCENTES: EU-RO-PEI-A / MEI-O / ER-GUEU / ER-GUEM
DITONGOS CRESCENTES: RE-FE-RÊN-CIA / SE-CRE-TÁ-RIA / IN- FLU-ÊN-CIA
DÍGRAFOS: CH: CHA-VE / LH: FO-LHA / NH: NI-NHO / GU: GUER-RA / QU: QUE-RO
PREFIXOS (Terminam por consoantes + palavra iniciada por vogal): SU-BES-TA-ÇÃO /
DE-SA-COR-DO
As consoantes mudas são atraídas pelas vogais: AP-TO

7º DEGRAU FONÉTICO
Sílaba Tônica/ Sempre
TONICIDADE EXEMPLO
OXÍTONA ÚLTIMA DEUS / CAPATAZ
PAROXÍTONA PENÚLTIMA PORTÁTIL / SAUDADE
PROPAROXÍTONA ANTEPENÚLTIMA MÉDICO / LÊVEDO

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Língua Portuguesa
8º DEGRAU FONÉTICO

ACENTUAÇÃO:

INFORMAÇÕES:

Acentos = SOMENTE ´ (AGUDO) e ^ (CIRCUNFLEXO).


Quaisquer outros sinais da língua, também inseridos os acentos, são SINAIS GRÁFICOS ou
NOTAÇÕES LÉXICAS.

Questão de Prova:
Considerando o fragmento: Há espaços para todas as canções, quando alguém ama. Os
sonhos têm lugar na alma.

I. Há nele quatro vocábulos acentuados graficamente.


II. Notações léxicas são cinco nesse fragmento.
III. São três os acentos gráficos da língua.

Resposta: Todas as alternativas estão incorretas. O fragmento possui três vocábulos acentuados
(Há, alguém, têm), nove notações léxicas e dois acentos (apenas o acento agudo e o circunflexo).

ACENTUAÇÃO:

7 REGRAS:

PASSOS A SEREM SEGUIDOS PARA ACENTUAR:


1. SEPARAR AS SÍLABAS.
2. SUBLINHAR A TÔNICA
3. CONSULTAR AS REGRAS

ACENTUAÇÃO GRÁFICA
REGRA EXEMPLO
Acentuadas terminadas em: O(s), A(s), cipó, até, está, alguém,
1ª OXÍTONAS
E(s), EM, ENS(s). parabéns
Acentuadas TODAS, MENOS as
2ª PAROXÍTONAS terminadas em: O(s), A(s), EM, fácil, tórax, ímã
ENS(s), E(s).

TODAS são acentuadas (real) lâmpada, líquido, vitória



foneticamente apenas (relativas ou
PROPAROXÍTONAS
eventuais). REAL RELATIVA
4ª MONOSSÍLABOS Acentuados os tônicos e terminados
só, pá, pé
TÔNICOS em: A, E, O.

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Acentuamos a primeira vogal dos
5ª DITONGO ABERTO
encontros: oi, eu, éi, quando formarem herói, chapéu, anéis
TÔNICO
som aberto na última sílaba.
Sílaba sozinha ou com “S”/
6ª HIATO “I” e “U” saída, saúde
Antecedidos de vogais/ Sílaba Tônica
1º. PÔR (verbo) - POR (preposição)
2º. PÔDE (verbo) - PODE (verbo)
3º. VERBOS – TEM E TÊM (3ª P.P.)
4º. VERBOS - VEM E VÊM (3ª P.P.)
7ª ACENTOS
DIFERENCIAIS
E seus derivados:
EX.:
5º. RETÉM (3ª P.S.), RETÊM (3ª P.P.)
6º. ADVÉM (3ª P.S.). ADVÊM (3ª P.P.)

9º DEGRAU FONÉTICO:

LETRAS = ESCRITA

→São as vogais e consoantes da palavra, EXCLUINDO os sinais gráficos.


EX.: MEUS = 4 (M, E, U, S)
CANÇÃO = 6 (C, A, N, C, A, O)
TÁXI = 4 (T, A, X, I)

→São as vogais e consoantes ouvidas, INCLUINDO os sinais gráficos.


Aqui, teremos que cuidar: DÍGRAFOS = -1

DÍGRAFO SEMPRE DÍGRAFO EVENTUAL DÍGRAFO DÍGRAFO


ETIMOLÓGICO VOCÁLICO NASAL
SS SC
RR GU
XC QU H +V V + M/N + C
CH
LH
NH

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FONEMAS = som

Letra X = +1 (com valor dobrado CS) Ex.: FIXO= 5 (F-I-CS-O)

OBSERVAÇÕES:
→ Quando o enunciado fizer alusão à fonética COLOQUIAL de ACRÉSCIMO.
Ex. CORRUP(i)ÇÃO, RIT(i)MO, AP(i)TO, AD(i)VOGADO = Há existência de um fonema vocálico.
→ Quando o enunciado fizer alusão à fonética COLOQUIAL de OMISSÃO.
Ex.: COOPERAR (coperar), CAATINGA (catinga), CREEM (crem), TOUCA (toca), FEIRA
(fera).

BATERIA DE EXERCÍCIOS

ASSUNTO: FONOLOGIA
01. Assinale a alternativa errada a respeito da palavra "churrasqueira".
A) apresenta 13 letras e 10 fonemas.
B) apresenta 03 dígrafos: ch, rr, qu.
C) divisão silábica: chur-ras-quei-ra.
D) é paroxítona e polissílaba.
E) apresenta o tritongo: uei.

02. Qual das alternativas abaixo possui palavras com mais letras do que fonemas?
A) Caderno.
B) Chapéu.
C) Flores.
D) Livro.
E) Disco.

03. Assinale a série em que apenas um dos vocábulos não possui dígrafo:
A) folha - ficha - lenha – fecho.
B) lento - bomba - trinco – fonte.
C) águia - queijo - quatro – quero.
D) descer - cresço - exceto – exsudar.
E) serra - vosso - arrepio – assinar.

04. Assinale a sequência em que todas as palavras estão partidas corretamente.


A) trans-a-tlân-ti-co / fi-el / sub-ro-gar.
B) bis-a-vô / du-e-lo / fo-ga-réu.
C) sub-lin-gual / bis-ne-to / de-ses-pe-rar.
D) des-li-gar / sub-ju-gar / sub-scre-ver.
E) cis-an-di-no / es-pé-cie / a-teu.

05. Assinale a alternativa que não apresenta todas as palavras separadas corretamente.
A) de-se-nho, po-vo-ou, fan-ta-si-a, mi-lhões.
B) di-á-rio, a-dul-tos, can-tos, pla-ne-ta.
C) per-so-nagens, po-lí-ci-a, ma-gia, i-ni-ci-ou.

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D) con-se-guir, di-nhei-ro, en-con-trei, ar-gu-men-tou.
E) pais, li-ga-ção, a-pre-sen-ta-do, au-tên-ti-co.

06. Não apresenta dífono:


I- inexoravelmente.
II- Fênix.
III- Ônix.
IV- tórax.
V- hexacampeão.

A) Apenas I e II.
B) Apenas II e III.
C) apenas III e IV.
D) Apenas III, IV e V.
E) I, II, III, IV e V.

07. Nas palavras alma, pinto e porque, temos, respectivamente:


A) 4 fonemas - 5 fonemas - 6 fonemas.
B) 5 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.
C) 4 fonemas - 4 fonemas - 5 fonemas.
D) 5 fonemas - 4 fonemas - 6 fonemas.
E) 4 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.

08. A alternativa que apresenta uma incorreção é:


A) o fonema está diretamente ligado ao som da fala.
B) as letras são representações gráficas dos fonemas.
C) a palavra "tosse" possui quatro fonemas.
D) uma única letra pode representar fonemas diferentes.
E) a letra "h" sempre representa um fonema.

09. A alternativa em que as letras sublinhadas nas palavras constituem, respectivamente,


dígrafo e encontro consonantal é:
A) exceção / étnico.
B) banho / desça.
C) seguir / nascimento.
D) aquático / psicologia.
E) occipital / represa.

10. O vocábulo cujo número de letras é igual ao número de fonemas está em:
A) sucedida.
B) habitando.
C) grandes.
D) espinhos.
E) ressoou.

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11. Marque a alternativa que registra erro na identificação do encontro vocálico:
A) lotação – ditongo decrescente nasal.
B) imóveis – ditongo crescente oral.
C) viraram – ditongo decrescente nasal.
D) iguais – tritongo oral.
E) veículo – hiato.

12. Em uma das alternativa seguintes, destacou-se um vocábulo que registra dígrafo.
Aponte-a.
A) “Minhas relações com as Matemáticas nunca foram boas...”
B) “Uma casa é muito pouco para um homem.”
C) “Os olhos de Rodrigo tinham uma expressão cômica.”
D) “A verdade só é vista por trás de lente incolor.”
E) “Tomo meu barco e remo.”

13. Identificou-se corretamente o(s) encontro(s) vocálico(s) do vocábulo, exceto em:


A) abençoou – hiato e ditongo decrescente.
B) reitoria – ditongo decrescente e hiato.
C) esquentou – ditongo crescente e ditongo decrescente.
D) iguaizinhos – tritongo oral.
E) comércio – ditongo crescente oral.

14. Aponte o único conjunto onde há erro de divisão silábica:


A) flui–do, sa-guão, dig-no.
B) cir-cuns-cre-ver, trans-cen-den-tal, tran-sal-pi-no.
C) con-vic-ção, tung-stê-nio, rit-mo.
D) ins-tru-ir, an-te-pas-sa-do, se-cre-ta-ria.
E) co-o-pe-rar, dis-tân-cia, bi-sa-vô.

15. Assinale a única alternativa incorreta. No vocábulo:


A) insônia – há um ditongo oral crescente.
B) quando – há um ditongo nasal crescente.
C) raios – há um tritongo.
D) também – há um ditongo nasal decrescente.
E) pior – há um hiato.

16. Classificou-se, corretamente, o grupo vocálico da palavra dada em:


A) caótico – ditongo decrescente.
B) cardeal – ditongo crescente.
C) estóico – ditongo crescente.
D) filosofia – hiato.
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E) pequei – tritongo.

17. Relacione a coluna da esquerda com a da direita:


1) Dígrafo consonantal ( ) abnegado
2) Dígrafo vocálico ( ) fecundo
3) Encontro consonantal perfeito ( ) pleno
4) Encontro consonantal imperfeito ( ) guia

Agora, de baixo para cima, escolha a alternativa correspondente:


A) 4 – 2 – 3 - 1.
B) 3 - 4 - 2 -1.
C) 1 – 3 – 2 - 4.
E) 2 – 3 – 4 - 1.
E) 4 – 1 – 3 – 2.

18. Relacione a coluna da esquerda com a da direita:


1) mais fonemas do que letras ( ) xadrez
2) mais letras do que fonemas ( ) tórax
3) igual número de letras e fonemas ( ) inexorável
( ) riqueza

De cima para baixo escolha a alternativa correspondente:


A) 2 – 3 – 1 - 3.
B) 2 – 1 – 3 - 3.
C) 3 – 1 – 3 - 2.
D) 3 – 1 – 3 - 3.
E) 1 – 2 – 3 – 1.

19. Há inúmeras palavras na língua portuguesa em que é indiferente considerar-se o


encontro vocálico como ditongo crescente ou hiato. Assinale o item em que tal fato não
ocorre, isto é, em ambas só pode ser ditongo:
A) ofício – cuidou.
B) matrimônio – melancolia.
C) Rubião – úteis.
D) Riquezas – oblíquos.
E) frequentes – quase.

20. O item que tem o mesmo número de fonemas da palavra guerra é:


A) máximo.
B) ficha.
C) cabelo.

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D) papel.
E) sapato.

21. Numere a coluna 2 em relação à coluna 1:


Coluna 1: Coluna 2:
(1) tua ( ) tritongo nasal
(2) águem ( ) hiato
(3) lixeiro ( ) tritongo oral
(4) série ( ) ditongo decrescente oral
(5) porém ( ) ditongo decrescente nasal
(6) quaisquer ( ) ditongo crescente nasal
(7) quando ( ) ditongo crescente oral

A sequência obtida é:
A) 2 – 1 – 6 – 3 – 5 – 7 - 4.
B) 2 – 1 – 4 – 3 – 5 – 7 - 6.
C) 5 – 1 – 6 – 3 – 2 – 7 - 4.
D) 5 – 1 – 2 – 7 – 6 – 3 - 4.
E) 2 – 1 – 5 – 3 – 4 – 7 - 6.

22. Associe e depois responda:


(1) hiato ( ) creia
(2) ditongo ( ) mais
(3) tritongo ( ) quais
(4) ditongo e hiato ( ) mingau
(5) ditongo e hiato fonético ( ) ainda
( ) história

A) 5 – 3 – 2 – 1 – 4 - 2.
B) 4 – 3 – 2 – 1 – 5 - 2.
C) 4 – 2 – 3 – 2 – 1 - 5.
D) 5 – 2 – 4 – 3 – 1 - 2.
E) 1 – 2 - 4 – 3 – 5.

23. Existe um processo fonético diacrônico e sincrônico do português denominado


“monotongação”, que consiste na redução do ditongo na pronúncia de certas palavras.
Podemos, perceber que a semivogal do ditongo tende a ser suprimida em qual das palavras
a seguir.
A) mais.
B) efeitos.
C) cardíacos.

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D) maneira.
E) Illinois.

24. Analise as afirmativas abaixo.


I- no vocábulo “outro”, há um encontro consonantal.
II- no vocábulo “agulha”, há um dígrafo.
III- no vocábulo “práticas”, a retirada do acento gráfico causa mudança de pronúncia, mas não
altera a classe gramatical da palavra.

Das afirmações acima, qual(is) está(ão) correta(s)?


A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) Apenas I e II.
E) I, II e III.

25. Assinale a alternativa que possui, respectivamente, uma paroxítona e uma oxítona.
A) patogênicos – vacinação.
B) analisará – essa.
C) podem – atividade.
D) vacinas – prevenção.
E) clássico – despreparo.

26. Observe o período abaixo.


“As vacinas são uma das melhores formas de prevenção contra doenças infecciosas e
estão ao alcance de todos.”

Ocorre contração em:


A) As.
B) uma.
C) das.
D) de.
E) ao.

27. Analise as afirmativas:


I – As palavras: lasanha, gasoso, exímio apresentam consoantes gráficas diferentes, mas fonéticas
iguais.
II – Existem palavras com maior número de letras do que fonemas. A palavra complexo serve de
exemplo para esse conceito.
III – Apresentam ditongo as palavras imundície, vaidade, quiromancia.

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Está(ão) correta(s):
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) A I e II.
E) A I, II e III.

28. A palavra ambivalência apresenta:


A) os grupos fonéticos da língua.
B) dígrafos de idêntica relação.
C) hiato.
D) encontro consonantal.
E) seis sílabas.

29. Observe as afirmativas. Depois, some as verdadeiras:


4 - ... epidemia – melancia – abundância apresentam separação silábica do grupo vocálico de
mesma relação.
6 – A palavra frasqueira apresenta os grupos fonéticos da língua.
10 – No vocábulo psicossocial existem os grupos fonéticos da língua, bem como um apenas
fonético.
19 – Caso as palavras secretaria e funcionaria recebessem acento tônico surgiriam duplas
contrastantes cujo grupo fonético vocálico seria mantido.

A) 35.
B) 39.
C) 16.
D) 29.
E) 10.

30. Considerando o fragmento abaixo e o grupo fonético (encontro consonantal), escolha a


alternativa que determine quantas outras palavras apresentam classificação equivalente a
da palavra esteira.
“ Um postulado pode ser enunciado nos termos de que se está na imagem, existe, ou,
tratando-se de fotografia, se está na foto, existiu e pode ou não ainda existir”.
A) 8.
B) 7.
C) 6.
D) 5.
E) 4.

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31. A separação silábica da palavra sublocar apresenta idêntica razão em:


I – subalterno.
II – subumano.
III – Inadequado.
IV – insubstituível.
V – transporte.

A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) A I e III.
D) A IV e V.
E) todas.

32. Analise as afirmativas:


I – A demonstração das letras da palavra função está coesa e correta em: f – u – n – c – a – o.
II – Apresenta mais letras do que fonemas as palavras: contida, encontro, contariam.
III – Em: nenhum, cruzam, especial existe em cada uma delas um encontro vocálico apenas
fonético sendo dois deles de idêntica relação.
IV - ... inexiste, inexorável, inexato a consoante x apresenta dífono em uma delas.
V – A demonstração dos fonemas das palavras: fixação, tóxico, ônix e hexacampeão é a mesma.

Marque a(s) correta(s):


A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) A I, II e III.
D) A IV e V.
E) Todos.

33. Pelo número de sílabas da palavra notório temos:


A) sobrevivência.
B) responsável.
C) série.
D) distância.
E) sérias.

34. Numa das alternativas existe um vocábulo trissílabo paroxítono e portador dos grupos
fonéticos da língua.
I - preenchidas – restrição
II - prestígio – crescimento
III - contrário - confiável
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IV - construção – fluindo

A) Apenas em I.
B) Apenas em II.
C) Apenas em III.
D) Na II e III.
E) Na III e IV.

35. Analise as afirmativas abaixo:


I – Nas palavras praia, sombria e própria há ditongo oral decrescente, hiato e ditongo oral
crescente.
II – Na palavra assassino existem dígrafos de idêntica relação.
III – Existem dígrafos vocálicos nasais e um ditongo oral crescente na palavra entendia.

Está(ão) correta(s):
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) A II e III.
D) A I e II.
E) Todas.

36. Considere as seguintes assertivas quanto à correta divisão silábica:


1 – a palavra bisavô admite somente a seguinte divisão: bis-a-vô, pois o prefixo deve-se separar do
radical.
2 – a palavra obséquio admite a seguinte divisão: ob-sé-quio, pois termina em ditongo oral
crescente, que se pode transformar em hiato. Foneticamente.
3 – a palavra voo forma uma única sílaba, pois é constituída por um ditongo oral decrescente.

Pode-se afirmar que está(ão) correta(s) apenas:


A) 1.
B) 2.
C) 3.
D) 1 e 2.
E) 1, 2 e 3.

37. Considere as seguintes assertivas quanto à correta divisão silábica da palavra Inácia.
1 – Admite a seguinte divisão: I- ná-ci-a, pois termina em ditongo oral crescente, que pode
transformar-se em hiato. Foneticamente.
2 – Admite a seguinte divisão: I-ná-cia, pois termina em ditongo que, segundo a regra de divisão
silábica, jamais se pode separar.

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Pode-se afirmar que apenas:
A) 1 está correta.
B) 2 está correta.
C) 1 e 2 estão corretas.
E) todas estão erradas.

38. Sobre a palavra constitucional, analise as afirmativas abaixo:


I- Possui igual número de letras e igual número de fonemas.
II- Possui um dígrafo.
III- Possui um encontro consonantal imperfeito.
IV- Foneticamente, é portador de um ditongo.
V- Os grupos fonéticos da língua se fazem presentes na palavra.

Das afirmações acima, qual(is) está(ão) correta(s)?


A) Apenas a I.
B) Apenas a II e III.
C) Apenas a III, IV e V.
D) A II, III, IV e V.
E) A I, II, III, IV e V.

39. Sobre a palavra transparência é correto afirmar:


I- é portadora de uma semivogal e vogal no encontro vocálico.
II- há dois dígrafos de mesma relação.
III- Possui encontros consonantais de mesma relação.

Das afirmações acima, qual(is) está(ão) correta(s)?


A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) A I e II.
E) A I, II e III.

40. Sobre a palavra inflexível não é correto afirmar:


I- Possui um dífono.
II- Possui um ditongo fonético.
III- Possui nas letras nf um encontro consonantal.
IV- Possui um dígrafo vocálico nasal.

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Das afirmações acima, qual(is) está(ão) correta(s)?
A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) A III e IV.
E) A I, IV e V.

41. Relacione a coluna da direita com a da esquerda, escrevendo a numeração


correspondente. Depois, de baixo para cima, escolha a alternativa correspondente.
( ) prefeitura (1) Possui um ditongo nasal decrescente
( ) portal (2) Possui um dífono
( ) áreas (3) Possui um hiato
( ) prolixo (4) Possui um ditongo fonético
( ) sentia (5) Possui uma semivogal e vogal
( ) cidadãos (6) Possui um encontro consonantal imperfeito
( ) inexorável (7) Possui um ditongo oral formado por semivogal + vogal

A) 7 – 6 – 5 – 2 – 3 – 1 - 4.
B) 7 – 5 – 6 – 2 – 1 – 3 - 4.
C) 4 – 1 – 3 – 2 – 5 – 6 - 7.
D) 4 – 1 – 3 – 2 – 5 – 7 - 6.
E) 1 – 1 – 3 – 2 – 5 – 6 - 7.

42. Em que alternativa, uma dupla de palavras apresenta dífono.


A) exame, exímio, exato, êxodo.
B) xerife, xícara, xucro, xingar.
C) toxemia, tóxico, mixado, convexo.
D) exaltar, inexorabilidade, fixar, inox.
E) tórax, exato, exceto, exceção.

43. Observe as palavras:


1- empregos, profissionais, ferramenta
2- óxido, oxítona, hexa
3- qualifica, quatorze, quaresma

( ) apresenta igual número de letras e igual número de fonemas.


( ) apresenta mais fonemas do que letras.
( ) apresenta mais letras do que fonemas.

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Numere os parênteses de acordo com os números acima depois de cima para baixo escolha
a alternativa correspondente.
A) 3 – 2 - 1.
B) 1 – 2 - 3.
C) 2 – 1 - 3.
D) 3 - 1 - 2.
E) 2 – 3 - 1.

44. Analise as afirmativas abaixo depois some as corretas.


12. Nas palavras heterodoxo, ortodoxo, hexacampeão a letra X representa foneticamente as
mesmas letras.
21. Nas palavras administrativo, adversidade, obscuro existe o mesmo fonema coloquial em cada
uma delas.
30. Na palavra liguem existe um dígrafo que não seria de mesma relação ao dígrafo surgido caso
essa palavra passasse para o plural.

A) 33.
B) 63.
C) 51.
D) 30.
E) 21.

45. Sobre as palavras trabalho e estressou.


I- Possui em cada uma delas um encontro consonantal e um dígrafo.
II- Na segunda palavra existem encontros consonantais de mesma relação.
III- Possui dígrafo em cada uma delas de mesma relação.

Está(ão) incorreta(s):
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) A I e II.
E) A I, II e III.

46. Considerando palavras abaixo, em que alternativa o mesmo possibilita dupla pronúncia,
considerando a norma culta.
I- hexacampeão.
II- inexorável.
III- extraordinário.
IV- extra.

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A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) A I e II.
E) A III e IV.

47. Analise as afirmativas abaixo, escrevendo V (Verdadeira) e F (Falso) depois de baixo


para cima escolha a alternativa correspondente.
( ) Existem palavras na Língua Portuguesa que por uma questão coloquial acrescentamos ou
diminuímos fonemas e esse é o caso nas palavras ouro e abdicou.
( ) Palavras portadoras de maior número de letras do que fonemas estão presentes no dia a dia.
Esse conceito pode ser observado na palavra complexidade.
( ) Existem palavras com maior números de fonemas do que letras. Esse conceito pode ser
observado na palavra convexo.
( ) Na palavra inflexibilidade existe igual número de letras e igual número de fonemas.

A) F – V – V - V.
B) V – V – V - F.
C) F – V – F - V.
D) V – V – F - F.
E) F – V – V - F.

48. Analise as afirmativas:


I- Prosódia é a parte da fonética que tem por objetivo a exata acentuação tônica das palavras.
II- Silabada é um vício de linguagem que se faz presente nas palavras: íbero – ávaro.
III- A retirada do acento gráfico em água, auxílio faz surgir outra palavra cujas duplas são
contrastantes de idêntica relação.

Está (ão) correta(s):


A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) Apenas I e II.
E) A I, II e III.

49. Se fosse retirado o acento gráfico em saí faríamos surgir:


I- Um termo contrastivo.
II- Um monossílabo.
III- Um termo contrastante.

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Está (ão) correta(s):
A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) Apenas I e II.
E) A I, II e III.

50. Analise as seguintes assertivas sobre as relações entre letras e fonemas:


I- Em “ganhando” e “dinheiro”, há apenas dígrafo consonantal.
II- A palavra “internacional” tem 13 letras e 12 fonemas.
III- O vocábulo “comprassem” tem três dígrafos.

Quais estão INCORRETAS?


A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) apenas I e III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.

GABARITO
1 E 11 B 21 A 31 D 41 C
2 B 12 A 22 C 32 C 42 D
3 C 13 C 23 D 33 D 43 A
4 C 14 C 24 D 34 E 44 C
5 C 15 C 25 D 35 D 45 D
6 A 16 D 26 C 36 B 46 E
7 C 17 C 27 D 37 D 47 B
8 E 18 C 28 B 38 D 48 E
9 A 19 C 29 C 39 D 49 D
10 A 20 B 30 B 40 C 50 C

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ANOTAÇÕES:

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2ª UNIDADE → SEMÂNTICA

VÍCIOS DE LINGUAGEM

1. AMBIGUIDADE OU ANFIBOLOGIA: É o caminho da DUPLA interpretação.


Ex.: Entrou com o amigo em sua casa.

2. BARBARISMOS: São erros de: PRONÚNCIA / SOM / SIGNIFICADO

CLASSIFICAM-SE EM:

a) Cacoepia: é o erro de pronúncia. Ex.: pissicologia, adivogado, apitidão.

b) Silabada: é o erro de troca de sílaba. Ex.: rúbrica / rubrica, púdico / pudico, levêdo / lêvedo
(E) (C) (E) (C) (E) (C)
c) Cacografia: é o erro de escrita. Ex.: excessão / exceção, excurção / excursão.
(E) (C) (E) (C)
d) Deslize: é o erro de significado. Ex.: A situação ficou russa. (proveniente da Rússia) /
A situação ficou ruça. (ruço = grisalho)

e) Estrangeirismo: é o uso de termo fora da língua. Ex.: speaker = locutor / menu = cardápio

3. SOLECISMO: É o erro de regra gramatical. Alguns dos erros mais comuns são:

a) Concordância Verbal: Haviam pessoas na sala. (Haver quando substituível por existir NÃO
flexiona).

b) Colocação Pronominal: Me dá um cigarro. (Dá-me um cigarro)

c) Concordância Nominal: Menas garotas. (Menos = advérbio, não sofre alteração)

d) Regência Verbal: Ele foi na missa. (Ele foi à missa)

4. CACOFONIA: É o erro de som.

a) Cacófato: som obsceno. Ex.: Entregue-me já o relatório

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b) Colisão: consoantes repetidas. Ex.: Pesquisas provam por que as pessoas procuram o perigo.

c) Eco: é o erro das sílabas repetidas. Ex.: De repente a gente sente um ambiente diferente.

d) Hiato: é o erro de vogais repetidas. Ex.: Ou há o aumento, ou há a autogestão.

5. REDUNDÂNCIA OU PLEONASMO VICIOSO:

EX.: Há anos atrás. Subiu pra cima.

A primeira palavra que inicia.

6. ARCAÍSMO: É o uso de palavras ultrapassadas. Ex.: As cousas de hoje não são como
antes.

BATERIA DE EXERCÍCIOS

01. Todas as alternativas abaixo contêm barbarismo, exceto:


A) A seleção brasileira atraz de divulgadores.
B) Todas as razões do mundo não conseguiram justificar aquele jesto.
C) Esperava que nesse interim sua situação financeira melhorasse.
D) A estada do Presidente no hotel foi de três dias.
E) O mecanismo do elevador engasgou e ele se deu um passo para traz.

02. Assinale a alternativa em que não ocorre um estrangeirismo:


A) Seu apartamento tem três dormitórios, living, salão de jogos e playground.
B) Doença infecciosa, a hanseníase pode levar anos para ser totalmente curada.
C) Os colegas encontraram-no jogando volley-ball na quadra de sua casa.
D) Esquivou-se para um canto envergonhado de sua gafe.
E) Todos os dias a polícia realizava uma blitz naquela rua.

03. Leia o texto e responda à questão:


Num tribunal, a testemunha afirmou: "Eu vi o desmoronamento do barracão".
O juiz ficou em dúvida quanto às hipóteses:

1ª - A testemunha viu o barracão desmoronar.


2ª - A testemunha estava num barracão e de lá viu um desmoronamento.

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Esse fenômeno é chamado de:


A) ambiguidade.
B) pleonasmo.
C) cacofonia.
D) silepse.
E) redundância.

04. A classificação dos vícios de linguagem está incorreta em:


A) Ator e atriz se desentenderam por causa de sua má atuação. (ambiguidade)
B) Nunca gasta além do necessário. (cacófato)
C) Os declarantes são participantes e integrantes do grupo de meliantes. (eco)
D) Pedro, pintor português, pinta paisagens pitorescas. (colisão)
E) Ou eu o ouço ele o ouve. (eco)

05. Nos exemplos abaixo encontram-se, respectivamente, os seguintes vícios de linguagem.


Aponte a opção correta:

→ Foi ao casamento sem o meu consentimento.


→ O carnê já estava quitado.
→ Os estudantes cantaram nosso hino.
→ Há dois anos atrás já havia passagens para a Lua .

A) eco, anglicismo, cacofonia, pleonasmo;


B) eco, estrangeirismo, cacofonia, pleonasmo;
C) cacofonia, barbarismo, eco, cacofonia;
D) cacografia, eco, elisão, barbarismo;
E) eco, anglicismo, cacografia, pleonasmo.

GABARITO
01 02 03 04 05
D B A E B

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ANOTAÇÕES:

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SEMÂNTICA OU SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS

Estuda a linguagem denotativa = dicionário (Real) e a conotativa = figurado (Irreal)

Na linguagem denotativa estudamos:

SOM
GRAFIA
SIGNIFICADO

Quanto ao SOM e à GRAFIA:

Parônimas e Homônimas

1. SOM E GRAFIA PARECIDOS = parônima ou paronímia: Ex.: mandado / mandato


fluir / fruir (deslizar / desfrutar)

2. SOM / GRAFIA IGUAIS = homônimas ou homonímias. Classificam-se em:

IGUAIS apenas no SOM = homônimas homófonas.


Ex.: expiar / espiar (pagar os pecados / espreitar) Extrato /estrato (extrair
/camada)

* IGUAIS apenas na GRAFIA = homônimas homógrafas


Ex.: governo / governo (verbo / substantivo) pôde (passado) – pode (presente) som mudou

* IGUAIS no SOM e na GRAFIA = homônimas homófonas homógrafas ou perfeitas


Ex.: de / dê (preposição) como (verbo) – como (nexo)

BATERIA DE EXERCÍCIOS

01. Marque a frase em que deve ser empregada a primeira das duas palavras que aparecem
entre parênteses:
A) Essas hipóteses das circunstâncias (emergem - imergem).
B) Nunca o encontro na em que trabalha (sessão - seção).
C) Já era decorrido um que ela havia partido, (lustre - lustro).
D) O prazo já estava (prescrito - proscrito).
E) O fato passou completamente (desapercebido- despercebido).

02. Marque a frase que se completa com o segundo elemento do parênteses:


A) A recessão econômica do país faz com que muitos (emigrem - imigrem).
B) Antes de ser promulgada, a Constituição já pedia muitos (consertos - concertos).

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C) A ditadura muitos políticos de oposição; (caçou - cassou).
D) Ao sair do barco, o assaltante foi preso em (flagrante - fragrante).
E) O juiz expulsou o atleta violento (incontinenti- incontinente).

03. Marque a alternativa que se completa corretamente com o segundo elemento do


parênteses:
A) O sapato velho foi restaurado com a aplicação de algumas (tachas - taxas).
B) Sílvio na floresta para caçar macacos (imergiu - emergiu).
C) Para impedir a corrente de ar, Luís a porta (cerrou - serrou).
D) Bonifácio pelo buraco da fechadura (expiava - espiava).
E) Quando foi realizado o último ? (censo - senso).

04. Marque a alternativa que se completa com o primeiro elemento do parênteses:


A) A polícia federal combate o de cocaína (tráfego - tráfico).
B) No Brasil é vedada a racial; embora haja quem a pratique (discriminação -
descriminação).
C) Você precisa melhorar seu de humor (censo - senso).
D) O presidente antecipou a queda do muro de Berlim (ruço - russo).
E) O balão, tremelizindo para o céu estrelado (acendeu - ascendeu).

05. Em “o prefeito deferiu o requerimento do contribuinte”, o termo grifado poderia


perfeitamente ser substituído por:
A) apreciou.
B) arquivou.
C) despachou favoravelmente.
D) invalidou.
E) despachou negativamente.

06. As ideias liberais saíram incólumes, ainda que se pensasse que seriam dilapidadas,
completamente. Os termos grifados são antônimos, respectivamente de:
A) arrasadas – dilaceradas.
B) intactas – arrasadas.
C) intactas – dilaceradas.
D) depauperadas – prestigiadas.
E) N.R.A.

07. Complete as lacunas com a expressão correta (entre parênteses):


“O (cervo - servo) prendia-se nos arbustos, fugindo dos (cartuchos - cartuxos)
que pipocavam por toda a (área - aria).

A) cervo – cartuxos – área.


B) servo – cartuchos – aria.
C) cervo – cartuchos – área.
D) servo – cartuchos – área.
E) servo – cartuchos – aria.

08. Complete as lacunas, com a expressão necessária, que consta nos parênteses:
“É necessário (cegar - segar) os galhos salientes do (bucho - buxo), de modo
a que se possa fazer (xá - chá) com as folhas mais novas.”

A) segar – buxo – chá.


B) segar – bucho – xá.
C) cegar – buxo – xá.
D) cegar – bucha – chá.

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E) segar – bucha – xá.

09. O (emérito-imérito) causídico (dilatou-delatou) o plano de


fuga do meliante, que se encontrava na (eminência-iminência) de escapar da
prisão:

A) emérito – delatou – iminência.


B) imérito – dilatou – eminência.
C) emérito – dilatou – iminência.
D) imérito – delatou – iminência.
E) emérito – dilatou – eminência.

10. O (extrato-estrato) da conta bancária é, por si só, insuficiente para cobrir o


(cheque-xeque), ainda que haja algum capital (incerto-inserto).

A) extrato – xeque – inserto.


B) estrato – cheque – incerto.
C) extrato – cheque – inserto.
D) estrato – xeque – incerto.
E) extrato – xeque – incerto.

11. Complete as lacunas usando adequadamente (mas / mais / mal / mau):


“Pedro e João entraram em casa, perceberam que as coisas não iam bem,pois sua irmã
caçula escolhera um momento para comunicar aos pais que iria viajar nas férias; seus,
dois irmãos deixaram os pais sossegados quando disseram que a jovem iria com os primos
e a tia.”

A) mau - mal - mais – mas.


B) mal - mal - mais – mais.
C) mal - mau - mas – mais.
D) mal - mau -mas – mas.
E) mau - mau - mas - mais.

12. Marque a alternativa que completa corretamente as lacunas:


“Estou de que tais deveriam ser a bem da moralidade do serviço
público.”

A) cônscio – privilégios – extintos.


B) côncio – privilégios – estintos.
C) cônscio – privilégios – estintos.
D) côncio – previlégios – estintos.
E) cônscio – previlégios – extintos.

13. Observe as orações seguintes:


I - Por que não apontas a vendedora por que foste ludibriado?
II - A secretária não informa por que linha, de ônibus chega-se ao escritório.
III - Por que será que o governo não divulga o porquê da inflação.

Há erro na grafia:
A) na I apenas.
B) em duas apenas.
C) na II apenas.
D) na III apenas.
E) em nenhuma.
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14. Complete as lacunas com (estada / estadia /onde / aonde):


“ quer que eu me hospede, procuro logo conhecer o lugar, já pernoitei em
cada lugar que nem sei o não fui embora.”
a) aonde – por que – por quê;
b) onde – porque – porquê;
c) onde – porquê – por que;
d) aonde – porque – porque;
e) onde – por quê – porquê.

15 - Leia as frases abaixo:


1 - Assisti ao do balé Bolshoi.
2 - Daqui pouco vão dizer que vida em Marte.
3 - As da câmara são verdadeiros programas de humor.
4- dias que não falo com Alfredo.

Escolha a alternativa que oferece a sequência correta de vocábulos para as lacunas


existentes:
A) concerto – há – a – cessões – há.
B) conserto – a – há – sessões – há.
C) concerto – a – há – seções – a.
D) concerto – a – há – sessões – há.
E) conserto – há – a – sessões – a .

16. Assinale a única frase em que a grafia da palavra porque esteja incorreta
A) Bebo, porque gosto.
B) Desabafou, porque estava angustiado.
C) Não atino com o porquê de tanta preocupação.
D) Por que saíste mais cedo?
E) Nunca ficamos sabendo porque foi demitido do cargo.

17. Complete corretamente as lacunas:


“O de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca no trânsito; forçando a
que os motoristas dos carros menores , muitas delas, completamente sem .”

A) tráfico – infrações – inflijam – concerto.


B) tráfego – infrações – inflijam – conserto.
C) tráfego – inflações – infrinjam – conserto.
D) tráfego – infrações – infrações – conserto.
E) tráfico – infrações – infrações – concerto.

18. O Maranhão foi afetado por um surto de que nunca fora constatado
anteriormente.
A) desinteria.
B) disenteria.
C) desenteria.
D) disinteria.
E) dezinteria.

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19. A funcionária nova parece bastante na organização de seu espaço no
escritório.
A) superticiosa.
B) supersticiosa.
C) supersticioza.
D) supertissiosa.
E) superstissioza.

20. Os atletas só entraram em campo e já começaram a se durante a partida.


A) degladiar.
B) degladear.
C) degladear.
D) digladear.
E) digladiar.

21. A criança molhou todo o seu novo.


A) babador.
B) baba douro.
C) baba dor.
D) babadouro.
E) baba-dor.

1
22. O diretor o que já havia informado e essa confirmação garantiu o desejo
de todos, ou seja, que a escola compraria outro .
A) retificou – bebedor.
B) ratificou – bebedouro.
C) retificou – bebedouro.
D) ratificou – bebedor.
(EE) ratificou – bebe dor.

23. Elas realizaram um chá para crianças carentes da região.


A) beneficente.
B) beneficiente.
C) benefíssente.
D) benefissiente.
E) beneficente.

1
Rerratificar é a ação de retificar em parte uma certidão, contrato, etc., e ratificar os demais termos não alterados.

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24. Ela não atendeu nossa de ir ao .
A) reivindicação – cabelereiro.
B) reinvindicação – cabelerero.
C) reivindicação – cabeleireiro.
D) reinvindicão – cabeilereiro.
E) reivindicação – cabeileireiro.

25. Os atletas só entraram em campo e já começaram a se durante a partida.


A) degladiar.
B) degla dear.
C) degladear.
D) digladear.
E) digladiar.

GABARITO
01 A 06 E 11 C 16 E 21 D
02 A 07 C 12 A 17 B 22 B
03 D 08 A 13 E 18 B 23 A
04 B 09 A 14 B 19 B 24 C
05 C 10 C 15 D 20 E 25 E

ANOTAÇÕES:

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SEMÂNTICA DOS PORQUÊS

1. PORQUE une orações; função: conjunção, conetivo, nexo.


Ex.: A vida acontece de acordo com nosso trabalho, porque ela é o nosso princípio e nosso fim.

2. PORQUÊ ligado a um artigo função substantivo.


Ex.: O porquê da questão ficou para amanhã.

3. POR QUÊ ligado a um ponto (final, interrogação, exclamação). Função Pronome.


Ex.: Definiste o teu amanhã. Por quê?

4. POR QUE ligado a uma frase afirmativa ou interrogativa. Função Pronome.


Ex.: A essência por que trabalhamos está no nosso interior.

MACETES DO PORQUÊ

PORQUE. (substituído por pois).

PORQUÊ.(substituído pela palavra “coisa”; antecedido de artigo ) ou pluralizado.

POR QUÊ (encostado a um ponto ? ! .).

POR QUE (substituível por o qual, a qual, os quais, as quais) ou por exclusão dos 3.

Esquema JUNTO SEPARADO


SEM acento Trabalho, porque preciso. A luta por que batalho é a
vida.
COM acento O porquê da minha luta é a Quê! Lutas? Por quê?
sobrevivência.

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BATERIA DE EXERCÍCIOS

01. Assinale a alternativa incorreta.


A) Não quero mais saber por que motivo não me amas.
B) Se não me amas, quero saber porquê.
C) Se não me amas quero saber o porquê.
D) Não me amas porque não te amo?

02. Qual é a incorreta?


A) Quero saber o porquê desta briga.
B) Ainda saberás porque saí do país.
C) Estudamos sem saber por quê.
D) Rápida foi a crise por que passou.

03. Assinale a alternativa correta.


A) A criança sempre indaga o porquê das coisas
B) Conheço o livro porque te orientaste.
C) Sei porquê você faltou às aulas.
D) Chegaste só agora, por que?

04. Há uma alternativa incorreta, assinale-a.


A) Aquela foi a razão por que tive o pesadelo.
B) Faça os exercícios, porque só assim se aprende.
C) Não sei porque não ficas mais um pouquinho.
D) Porque você fez tudo errado, não o considero eficiente.

05. Escolha a alternativa que complete corretamente as lacunas.

Descobri o motivo ele não veio. Não veio, teve problemas lá.
A) Porquê – por quê.
B) Porque – porque.
C) Por que – por quê.
D) Porque – porque.
E) Por que – porque.

06. Idem ao anterior.

Se você me disser o disso, entenderei, não sou tolo.


A) Porquê – porque.
B) Por que – porque.
C) Por quê – por quê.
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D) Porque – por que.

07. Indique a alternativa correta:


A) Vim por que quero lutar.
B) Diga-me o por que da sua luta.
C) Afinal, por que você luta.
D) Eu sei porque você quer lutar.

08. Assinale o incorreto:


A) Trabalho muito porque preciso.
B) Trabalhas tanto, por quê?
C) Você precisa saber o porque disso.
D) Falei dele porque o conheço.

09. Assinale a alternativa correta:


A) Os caminhos por que vim são esses.
B) O estudo é o caminho porque se deve trilhar.
C) Alguns vencem por que lutam mais.
D) Não sei porque você está nervoso.

10 . Assinale a alternativa Incorreta:


A) Nunca lhes revelarei as razões por que tudo começou.
B) Diga-me: por que você faltou?
C) Alguns chateiam por que gostam.
D) Porque é estudioso e dedicado, o menino se destaca no colégio.

11. Assinale a alternativa incorreta:


A) Ela ri e sabe por quê.
B) Cada um ri porque gosta de ri.
C) Você sabe por que ela ri?
D) Os motivo porque ela ri são mesmo estranhos.

12. Assinale a alternativa correta:


A) Essas são as dificuldades porque passei.
B) No momento, porque assunto você se interessa?
C) Estava preocupado com o porquê da questão.
D) Todos reclamam sem saber porquê.

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13. Assinale a alternativa que apresenta erro:
A) Leio revistas e jornais, porque desejo estar sempre informado.
B) Gostaria de rever os lugares por que andei ultimamente.
C) Não sei por que desistes com tanta facilidade.
D) Você não apresentou o resultado, por que?

14. Assinale a alternativa onde a palavra “que” está grafada incorretamente.


A) Quê! Você ainda não tomou banho?
B) Depois do banho ficou com um quê irresistível.
C) Quê beleza! Acertei tudo.
D) Você vive de quê? De brisa?

15. Preencha as lacunas com “QUE”, e indique em qual alternativa esse “QUE” levaria
acento circunflexo por ser monossílabo tônico.
A) Mas lindo carro você comprou!
B) O novo diretor tem um estranho.
C) Eis a aula de mais gosto.
D) Por você saiu

16. Complete as frases com:

“Por que, porque, por quê, porquê”


A) ele se chama ossinho da sorte?
B) Bidu, ele se chama ossinho da sorte?
C) é muita sorte encontrar um ossinho.
D) Ossinho da sorte ?

A resposta correta é?
A) Porque, Por que, por que, porquê.
B) Por que, Por que, porque, por quê.
C) Porquê, Porque, porque, por quê.
D) Por quê, Porque, por que, porquê.

17. Complete as frases com Por que, porque, por quê, porquê.

1. Não posso ir ao cinema? (usado no início de frase interrogativa)


2. você precisa terminar seus exercícios. ( usado em respostas)
3. Não posso ir ao cinema ? ( usado no fim de frase interrogativa)
4. Queria entender o dessa proibição. (usado como substantivo, igual a “o motivo”)

A resposta certa é?
A) Por que, porque, por quê, porquê.
B) Porque, por que, porquê, por quê.
C) Porquê, por quê, por que, porque.
D) por quê, porquê, porque, por que.

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18. A alternativa errada quanto ao emprego do porquê é:


A) Não revelou o motivo por que não foi ao trabalho.
B) Estavam ansiosos porque o dia já havia amanhecido.
C) Eis o porquê da minha viagem.
D) Ele não veio por que estava doente.

19. Assinale a alternativa na qual a expressão destacada está incorretamente grafada.


A) Por que ele não podia mais sobreviver da roça, migrou para a cidade.
B) São vários os motivos por que deixam sua terra natal.
C) Ele sentia muita falta de sua família, e bem sabia por quê.
D) Os desafios por que passou fizeram-no forte para enfrentar as dificuldades.

20. Qual das frases está corretamente escrita?


A) Por quê você brigou comigo?
B) Porquê você brigou comigo?
C) Por que você brigou comigo?
D) Porque você brigou comigo?

„ GABARITO
01 B 06 A 11 D 16 B
02 B 07 C 12 C 17 A
03 A 08 C 13 D 18 D
04 C 09 A 14 C 19 A
05 E 10 C 15 B 20 C

ANOTAÇÕES:

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FIGURAS DE LINGUAGEM

1. ANÁFORA Consiste na REPETIÇÃO de termos:


Ex.: Quem já teve uma experiência, sabe!
Quem já teve um amor também!
Quem já absorveu o néctar da vida!
Este sim é que viveu!

2. ASSÍNDETO Consiste na OMISSÃO do nexo e (conjuntivo):

Ex.: Na volúpia do viver, ele avançava, para muitas vezes, fica parado, recua, no entanto, não
desiste, e este é o grande segredo do viver.

ATENÇÃO: Não Confundir:

Eu sou da vida, sou da terra, sou do amor. = ZEUGMA

Eu Eu

Sou da vida, sou da terra, sou do amor. = ELIPSE

Eu Eu Eu

3. ANTÍTESE Consiste na OPOSIÇÃO de ideias:


Ex.: No avançar e no recuar da vida, nós nos encontramos.

4. COMPARAÇÃO Consiste na APROXIMAÇÃO de dois termos com os nexos: como, tal qual,
assim como:
Ex.: A vida é como um palco iluminado.

5. CATACRESE Consiste no uso de TERMOS próprios de SERES VIVOS:


Ex.: Nas costas do livro, deixei o registro de minha culpa.
Verbos assumem um significado fora do dicionário. Ex.: Cupido enterrou a flecha do amor no seu
coração.
Cuidado para não confundir com metonímia ou sinédoque.

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6. ELIPSE Consiste na OMISSÃO de qualquer palavra.
Ex.: Sou feliz, sei guerrear (eu).

7. EUFEMISMO Consiste em SUAVIZAR a linguagem


Ex.: Ele partiu para uma vida melhor. (= morreu)

8. GRADAÇÃO Consiste em CONDUZIR o pensamento.

Para cima = Crescente: Entrou, saiu da minha vida, mas retornou definitivamente.
Para baixo = Decrescente: Estava em minha vida, mas saiu para nunca mais voltar.

9. HIPÉRBOLE Consiste no EXAGERO.


Ex.: Turbilhões de questionamentos eu tenho para fazer.

10. IRONIA Consiste no DEBOCHE.


Ex.: Situações imperantes. Que pessoa justa! Meu Deus que “justa” aquela pessoa.

Usamos aspas para evidenciar a ironia.

11. METÁFORA Consiste na COMPARAÇÃO INDIRETA.


Ex.: A língua portuguesa é a porta aberta para o meu sucesso.

Não confundir com a comparação, embora as duas pertençam à mesma escola (Romântica).

12. METONÍMIA Consiste na RELAÇÃO dos termos.


Ex.: Ele ganha a vida com o suor do rosto. (suor = trabalho)

Não confundi-la com: CATACRESE (Ex.: a orelha do livro, o pulmão da cidade)

SINÉDOQUE (Ex.: O casmurrento do realismo.)

13. ONOMATOPEIA Consiste em CRIAR palavras pelos SONS da natureza.


Ex.: Pam, pam, pam, pam, o amor bateu à porta.

ATENÇÃO: Entretanto, qualquer palavra da língua que se relacione ao barulho é vocábulo


onomatopaico.
Ex.: O choro da criança. (vocábulo onomatopaico)

14. PROSOPOPEIA OU PERSONIFICAÇÃO Consiste em dar vida a SERES INANIMADOS.


Ex.: Até as paredes gritam o seu nome.

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15. PERÍFRASE Consiste na SOMA de VOCÁBULOS relacionados aos feitos de alguém.


Ex.: Casimiro de Abreu, o poeta da saudade, marcou a segunda geração romântica.

16. POLISSÍNDETO Consiste em repetir o nexo “E”


Ex.: E ri, e chora e grita.

17. PARÊNTESE Consiste em INSERIR.


Ex.: O ideal (razão da nossa caminhada) nos conduz à realização.

18. PLEONASMO Consiste em REPETIR a ideia (qualificada de linguagem)


Ex.: A nós, resta-nos prosseguir a estrada, disse o atleta. (NÃO CONFUNDIR COM VÍCIO)

19. SINÉDOQUE Consiste em APELIDAR.


Ex.: Aleijadinho foi um marco em Ouro Preto.

20. SINESTESIA Consiste em RELACIONAR aos cinco sentidos.

SENTIDO EXEMPLOS
Audição No rádio, a canção de minha infância.
Visão Que espetáculo a sua apresentação
Tato Arrepios de emoção
Olfato No ar, um perfume se expande.
Gustação Que sabor de tempero.

BATERIA DE EXERCÍCIOS

01. Nos trechos abaixo identificamos, respectivamente, duas figuras de linguagem. São elas.
“... neles as palavras eram caramelos saborosos…”
“… a mágoa distancia na mesma sala, na mesma cama, na mesma vida.”
A) metonímia e metáfora.
B) metáfora e gradação.
C) hipérbole e eufemismo.
D) catacrese e eufemismo.
E) prosopopeia e metonímia.

02. No texto, observa-se em “(…) todas as borboletas da terra passaram pela chácara da
Siá Elpídia”, a ocorrência da seguinte figura de linguagem:
A) hipérbole.
B) metonímia.
C) prosopopéia.

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D) metáfora.
E) catacrese.

03. Em “… quero que o tempo volte para trás das minhas saudades.” A autora usa
linguagem figurada para enfatizar a ideia apresentada. A figura de linguagem em questão é:
A) metáfora.
B) catacrese.
C) pleonasmo.
D) metonímia.
E) prosopopeia.

04. Em: “E no primeiro espinho já se pensa na próxima relação.” O autor faz uso de uma
figura de linguagem denominada:
A) prosopopéia.
B) catacrese.
C) antítese.
D) hipérbole.
E) metáfora.

05. Em: “Os livros nos chutaram para fora.” Identifica-se uma figura de linguagem. Aponte-a.
A) Pleonasmo.
B) Prosopopeia.
C) Catacrese.
D) Antítese.
E) Eufemismo.

06. Na composição da oração “era Maria que eu amava como louco!” a figura de
linguagem predominante é:
A) eufemismo.
B) comparação.
C) antítese.
D) pleonasmo.
E) catacrese.

07. Marque a alternativa em que a frase apresenta um vício de linguagem.


A) Levantem-se e façam os exercícios propostos.
B) Saíam para fora quando foram abordados pelos policiais.
C) Faça-se a luz.
D) Com a derrubada das florestas, os animais deslocam-se para as cidades.

08. Marque a alternativa CORRETA:


A) Polissíndeto: Sorriu, chorou, pensou, duvidou.
B) Repetição: Somos assim, como o sol e a lua.
C) Anacoluto: O sol está muito quente, por isso usa-se o protetor solar.
D) Assíndeto: Acordou, tomou café, saiu, retornou, dormiu.

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09.
“Eu nasci há dez mil anos atrás
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
(...)
Eu vi a arca de Noé cruzar os mares
Vi Salomão cantar seus salmos pelos ares
Eu vi Zumbi fugir com os negros prá floresta
Pro Quilombo dos Palmares, eu vi
(...)
Eu fui testemunha do amor de Rapunzel
Eu vi a estrela de Davi brilhar no céu
E pr‟aquele que provar que eu tô mentindo
Eu tiro o meu chapéu.
(Eu nasci há dez mil anos atrás, Paulo Coelho e Raul Seixas.
LP, Há dez mil anos atrás, Philips, 1976)

É possível observar a seguinte figura de linguagem no fragmento da música de Raul Seixas


e Paulo Coelho:
A) Metonímia.
B) Hipérbole.
C) Catacrese.
D) Ironia.
E) Sinestesia.

10.
DESCOBERTA DA LITERATURA

No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/ cochichavam-me em segredo:


/ saiu um novo romance./
E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/
para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./
Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/
ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/
com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./
Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/
em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/
e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/
a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/
que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/
e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/
receava que confundissem/ o de perto com o distante,/
o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/
e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/
ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./ (…)
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João Cabral de Melo Neto

Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo:


1ª COLUNA 2ª COLUNA
(1) Romance de barbante ( ) Pleonasmo
(2) Roda morta; folheto guenzo ( ) Metáfora
(3) Como puro alto-falante ( ) Comparação
(4) Perto/distante/mágico/Franzino/gigante ( ) Metonímia
(5) Cochichavam-me em segredo ( ) Antítese

A ordem correta é:
A) 1, 2, 3, 4, 5.
B) 5, 2, 3, 1, 4.
C) 3, 1, 4, 5, 2.
D) 2, 1, 3, 4, 5.
E) 2, 4, 5, 3, 1.

11. Leia a tirinha de “Calvin e Haroldo”, de Bill Watterson:

As figuras de linguagem são importantes recursos expressivos da linguagem oral e escrita. Calvin e
Haroldo de Bill Watterso

Qual figura de linguagem está presente na fala do garoto?


A) Antítese.
B) Prosopopeia.

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C) Pleonasmo.
D) Anacoluto.
E) Ironia.

12.
“A novidade veio dar à praiana qualidade rara de sereia
metade um busto de uma deusa maia
metade um grande rabo de baleia
a novidade era o máximo
do paradoxo estendido na areia
alguns a desejar seus beijos de deusa
outros a desejar seu rabo pra ceia
oh, mundo tão desigual
tudo tão desigual
de um lado este carnaval
do outro a fome total
e a novidade que seria um sonho
milagre risonho da sereia
virava um pesadelo tão medonho
ali naquela praia, ali na areia
a novidade era a guerra
entre o feliz poeta e o esfomeado
estraçalhando uma sereia bonita
despedaçando o sonho pra cada lado”
(Gilberto Gil – A Novidade)

Assinale a alternativa que ilustra a figura de linguagem destacada no texto:


A) “A novidade veio dar à praia/na qualidade rara de sereia”.
B) “A novidade que seria um sonho/o milagre risonho da sereia/virava um pesadelo tão medonho”.
C) “A novidade era a guerra/entre o feliz poeta e o esfomeado”.
D) “Metade o busto de uma deusa maia/metade um grande rabo de baleia”.
E) “A novidade era o máximo/do paradoxo estendido na areia”.

13. A catacrese, figura que se observa na frase “Montou o cavalo no burro bravo”, ocorre
em:
A) Os tempos mudaram, no devagar depressa do tempo.
B) Última flor do Lácio, inculta e bela, és a um tempo esplendor e sepultura.
C) Apressadamente, todos embarcaram no trem.
D) Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal.
E) Amanheceu, a luz tem cheiro.

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14. Nos enunciados abaixo, a palavra destacada NÃO tem sentido conotativo em:
A) A comissão técnica está dissolvida. Do goleiro ao ponta-esquerda.
B) Indispensável à boa forma, o exercício físico detona músculos e ossos, se mal praticado.
C) O melhor tenista brasileiro perde o jogo, a cabeça e o prestígio em Roland Garros.
D) Sob a mira da Justiça, os sorteios via 0900 engordam o caixa das principais emissoras.
E) Alta nos juros atropela sonhos da classe média.

15. No verso “Permitiu parecesse a chama fria.”, encontramos algumas figuras de


linguagem. Uma delas é:
A) o eufemismo.
B) o anacoluto.
C) o pleonasmo.
D) a elipse.
E) a anáfora.

16. Identifique as figuras de linguagem marcando:


(1) Metáfora ( ) Gosto de ouvir Titãs.
(2) Metonímia ( )A doçura do teu olhar é minha vida.
(3) Catacrese ( ) O rio engasgou num barraco.
(4) Comparação ( ) Usarei no tempero um dente de alho.
(5) Prosopopéia ( ) Você é venenosa como uma cobra.

A sequência correta, de baixo pra cima é:


A) 2, 1, 5, 3, 4.
B) 2, 2, 4, 4, 3.
C) 4, 3, 5, 1, 2.
D) 3, 1, 5, 3, 4.
E) 3, 1, 5, 2, 4.

17. É o emprego de uma palavra, com base na similaridade, para designar algo que não tem
vocábulo próprio, estamos falando de:
A) Catacrese.
B) Hipérbole.
C) Personificação.
D) Metáfora.
E) Ambiguidade.

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18.
I. "À custa de muitos trabalhos, de muitas fadigas, e sobretudo de muita paciência..."
II."... se se queria que estivesse sério, desatava a rir..."
III. "... parece que uma mola oculta o impelia..."
IV. "... e isto (...) dava em resultado a mais refinada má-criação que se pode imaginar."

Quanto às figuras de linguagem, há neles, respectivamente,


A) gradação, antítese, comparação e hipérbole.
B) hipérbole, paradoxo, metáfora e gradação.
C) hipérbole, antítese, comparação e paradoxo.
D) gradação, antítese, metáfora e hipérbole.
E) gradação, paradoxo, comparação e hipérbole.

19. Cada frase abaixo possui uma figura de linguagem. Assinale aquela que não está
classificada corretamente:
A) O céu vai se tornando roxo e a cidade aos poucos agoniza. (prosopopéia)
B) "E ele riu frouxamente um riso sem alegria". (pleonasmo)
C) Peço-lhe mil desculpas pelo que aconteceu. (metáfora)
D) "Toda vida se tece de mil mortes." (antítese)
E) Ele entregou hoje a alma a Deus. (eufemismo)

20. Há uma evidente onomatopeia em:


A) "Os dois bois tafulham as munhecas, com cloques sonoros."
B) "E Soronho ri, com estrépito e satisfação."
C) "... um tremembé atapeado de alvas florinhas de bem-casados e de longos botões fusiformes de
lírios."
D) "Vam'bora, lerdeza! Tu é bobo o mole; tu é boi?!..."
E) "De éis, Buscapé, e depois Namorado, acabaram."

21. Na expressão: "Eles têm poder; nós, dinheiro", a figura de construção empregada é:
A) anástrofe.
B) elipse.
C) zeugma.
D) anacoluto.
E) hipérbole.

22. Na expressão: “Faz dois anos que ele entregou a alma a Deus.” a figura de linguagem
presente é:
A) pleonasmo.
B) comparação.
C) eufemismo.
D) hipérbole.
E) anáfora.

23. Identifique a frase em que há catacrese:


A) Gostava de ler Machado de Assis.

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B) Dormiremos dos astros sob o manto.
C) Vossa Senhoria pode ficar descansado
D) Os brasileiros aplaudimos a seleção
E) Todos embarcaram no avião.

24. “Não tardaria muito que saíssem formados e prontos, um para defender o direito e o
torto da gente, outro para ajudá-la a viver e a morrer”.

Na passagem destacada, foram explorados diferentes recursos retóricos. Dois desses


podem ser identificados como:
A) metonímia e metáfora.
B) antítese e pleonasmo.
C) paradoxo e ironia.
D) anáfora e alusão.

25. Nos enunciados abaixo, a palavra destacada NÃO tem sentido conotativo em:
A) A comissão técnica está dissolvida. Do goleiro ao ponta-esquerda.
B) Indispensável à boa forma, o exercício físico dos músculos e ossos.
C) O melhor tenista brasileiro perde o jogo, a cabeça e o prestígio em Roland Garros.
D) Sob a mira da Justiça, os sorteios via 0900 engordam o caixa das principais emissoras.
E) Alta nos juros atropela sonhos da classe média.

26. I."À custa de muitos trabalhos, de muitas fadigas, e sobretudo de muita paciência..."
II."... se se queria que estivesse sério, desatava a rir..."
III. "... parece que uma mola oculta o impelia..."
IV. "... e isto (...) dava em resultado a mais refinada má-criação que se pode imaginar."

Quanto às figuras de linguagem, há neles, respectivamente,


A) gradação, antítese, comparação e hipérbole.
B) hipérbole, paradoxo, metáfora e gradação.
C) hipérbole, antítese, comparação e paradoxo.
D) gradação, antítese, metáfora e hipérbole.
E) gradação, paradoxo, comparação e hipérbole.

27. Cada frase abaixo possui uma figura de linguagem. Assinale aquela que não está
classificada corretamente:
A) O céu vai se tornando roxo e a cidade aos poucos agoniza. (prosopopéia)
B) "E ele riu frouxamente um riso sem alegria". (pleonasmo)
C) Peço-lhe mil desculpas pelo que aconteceu. (metáfora)
D) "Toda vida se tece de mil mortes." (antítese)
E) Ele entregou hoje a alma a Deus. (eufemismo)

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28. Na expressão: "Eles têm poder; nós, dinheiro", a figura de construção empregada é:
A) anástrofe.
B) elipse.
C) zeugma.
D) anacoluto.
E) hipérbole.

29. Na expressão: “Faz dois anos que ele entregou a alma a Deus.” a figura de linguagem
presente é:
A) pleonasmo.
B) comparação.
C) eufemismo.
D) hipérbole.
E) anáfora.

30. Nos trechos: “... nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá
faltava nas estantes do major" e “... o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e
deseja" encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
A) prosopopeia e hipérbole.
B) hipérbole e metonímia.
C) perífrase e hipérbole.
D) metonímia e eufemismo.
E) metonímia e prosopopeia.

31. No trecho: “... dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a
figura de linguagem presente é chamada:
A) metáfora.
B) hipérbole.
C) hipérbato.
D) anáfora.
E) antítese.

32. A figura de linguagem empregada nos versos em destaque é:


“Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável)
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!”

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A) clímax.
B) eufemismo.
C) sínquise.
D) catacrese.
E) pleonasmo.

33. Atribua “V” para verdadeiro e “F” para falso em relação aos seguintes excertos:
( ) Faria isso mil vezes se fosse necessário. (antítese)
( ) Falta-lhe inteligência para compreender isso. (eufemismo)
( ) Muito competente aquele candidato, esquecendo-se de cumprir com suas promessas
eleitorais. (ironia)
( ) “O amor que a exalta e a pede e a chama e a implora”. (inversão)

A) F – V – V – F.
B) F – F – V – V.
C) V – V – V – F.
D) F – F – V – F.
E) V – F – F – F.

34. A alternativa em que podemos encontrar um exemplo de catacrese (figuras de


linguagem) é:
A) Aquela menina é um doce de pessoa.
B) Estou lendo Fernando Pessoa ultimamente.
C) Coloque dois dentes de alho na comida.
D) Estava triste e chorou rios de lágrimas.
E) Ela faz tortas como ninguém.

35. As figuras de linguagem são usadas como recurso estilístico para dar maior valor
expressivo à linguagem.

No seguinte trecho “Tu és a chuva e eu sou a terra [...]” predomina a figura, denominada:
A) onomatopeia.
B) hipérbole.
C) metáfora.
D) catacrese.
E) sinestesia.

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GABARITO
01 B 06 B 11 E 16 C 21 C 26 D 31 E
02 A 07 B 12 B 17 A 22 C 27 C 32 B
03 C 08 D 13 C 18 D 23 E 28 C 33 A
04 E 09 B 14 B 19 C 24 C 29 C 34 C
05 B 10 B 15 D 20 A 25 B 30 E 35 C

ANOTAÇÕES:

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3ª UNIDADE → ESTRUTURA MORFOSSINTÁTICA

MORFOLOGIA = CLASSES DE PALAVRAS → SÃO 10 CLASSES


1. Artigo 6. Pronome
2. Adjetivo 7. Verbo
3. Advérbio 8. Preposição
4. Substantivo 9. Conjunção
5. Numeral 10. Interjeição

Sintática = Termos da Oração:

Sujeito
1. TERMOS ESSENCIAIS:
Predicado

Objeto Direto
2. TERMOS INTEGRANTES: Objeto Indireto
Complemento Nominal
Agente da Passiva

Adjunto Adnominal
3. TERMOS ACESSÓRIOS: Adjunto Adverbial
Aposto
Vocativo

MORFOLÓGICA SINTÁTICA

Artigo= Define o Gênero (masculino e feminino) e


Número (o,a,os,as,do,da,dos,das).Ex. O dia Adjunto Adnominal
seguinte.
Adjetivo ou Locução adjetiva= qualifica o Adjunto Adnominal= predicativo da Casa Onde
substantivo. Ex. A paz mundial parece possível. Morar
Advérbio ou Locução Adverbial = Modifica um
verbo, um adjetivo, outro advérbio. Adjunto Adverbial
Ex.: Eles saíram apressadamente. (Eles saíram

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com pressa)

NUMERAL = Quantifica o ser / cardinal, ordinal,


multiplicativo, fracionário. Adjunto Adnominal

SUBSTANTIVO = É o ser. Ex.: A paz é possível.


NÚCLEO DA CASA ONDE MORAR

PREPOSIÇÃO = Elemento de ligação. / (a, ante,


até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para,
perante, por, sem, sob, sobre, trás.)

CONJUNÇÃO = Elemento de ligação de verbos.


Ex.: Estuda e trabalha.
INTERJEIÇÃO = Elemento de emoção. Ex.: Psiu!
VOCATIVO
Silêncio!
VERBO = Elemento de ação ou estado, ou
NÚCLEO DO PREDICADO
fenômeno do ser.
PRONOMES = Substituem o ser
-P. DO CASO RETO = núcleos da casa
pessoais do caso reto: eu, tu, ele, nós, vós, eles. onde estiverem

-pessoais do caso oblíquo: me, mim, comigo, te, - P. DE TRATAMENTO = núcleos da


ti, casa onde estiverem
contigo, se, si, consigo, o(s), a(s), lhe(s), nos,
conosco, vos, convosco.
- P. DO CASO OBLÍQUO =

pessoais de tratamento: Vossa Excelência, você.


o, a, os, as = SEMPRE O.D
lhe, lhes = normalmente O.I (se refere ao verbo)
-possessivos: meu, minha, teu, tua, seu, sua,
nosso, nossa, vosso, vossa, seus e suas. lhe, lhes = comp. Nominal (se refere ao nome)
me, te, se, nos, vos = O.D ou O.I
demonstrativos: esse, este, aquele, essa, esta,
aquela, isso, isto, aquilo. - P. POSSESSIVO / DEMONSTRATIVO /
INDEFINIDO = ADJ. ADNOMINAIS
relativos: qual, cujo (esses dois da língua), que, (núcleo da casa onde
quem, onde (quando seu antecendente for: morarem)
um substantivo
um pronome - P. RELATIVO = Sujeito, O.D, O.I,
os, a, os, as Comp. Nominal, Adj. Adnominal, Adj. Adverbial,
Agente da Passiva, Predicativo.
indefinidos: alguém, ninguém, tudo, nada

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1ª CLASSE MORFOSSINTÁTICA

ARTIGO (1ª CLASSE)

→ Estudo Morfossintático: artigo / adjunto adnominal (TERMO ACESSÓRIO)


→ CLASSIFICAÇÃO:
Definido: o, a, os, as.
Indefinido: um, uma, uns, umas.
E suas contrações: do, da, os, das, dum, duma, duns, dumas.

ENCRENCAS

FM = Função Morfológica
FS = Função Sintática

A situação era imperiosa

Junto do Substantivo
FM: artigo
FS: adjunto adnominal

Ele a expulsou.

Junto do Verbo
FM: Pronome Pessoal do Caso Oblíquo
FS: Objeto Direto

3. Viajou a (= para) São Paulo.


FM: Preposição
FS: ----

4. Viajou à (= para a) Bahia.


FM: Preposição + Artigo
FS: Adjunto Adnominal

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5. A roupa é igual à / roupa que ele se referiu ontem.

FM: Pronome Demonstrativo + Preposição


FS: Adj. Adnominal

ANOTAÇÕES:

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2ª E 3ª CLASSES DE PALAVRAS

ADJETIVO ADVÉRBIO

ADJETIVO SUBSTANTIVO ADVÉRBIO VERBO


Morfológica = Adjetivo Morfológica = Advérbio
Sintática = Adjunto Adnominal Sintática = Adjunto Adverbial

EX.: O mundo atual pede socorro. Ex.: O rio deslizou furiosamente


FM: Advérbio
FS: Adjunto Adverbial
Ex.: O rio deslizou com fúria
FM: Locução Adverbial
FS: Adjunto Adverbial
ATENÇÃO: ATENÇÃO:
1. O mundo atual é excêntrico.
1. Adjunto Adverbial é um termo acessório da
oração
VL
Atual Excêntrico
Ex.:
FM: Adjetivo FM: Adjetivo
O rio deslizou furiosamente.
FS: Adj. Adnominal FS: Adj. Adnominal
Furiosamente, o rio deslizou.
Predic. do Sujeito
O rio, furiosamente, deslizou.
2. O mundo de hoje é excêntrico.
De hoje Excêntrico
FM: Loc. Adj. FM: Adjetivo
2. O lugar dele é estar no final do período,
quando deslocado para o início ou meio vem
FS: Adj. Adnominal FS: Adj. Adnominal virgulado.
Predic. do Sujeito
→ Advérbio é uma classe de palavra.
Obs.: SEMPRE um adjetivo ou locução adjetiva MODIFICADORA:
ANTES de VERBO recebe uma classificação
sintática adjunto adnominal. Entretanto, depois
de um VERBO DE LIGAÇÃO sintaticamente → de um verbo – Ele saiu apressadamente.
continua sendo um adjunto adnominal predicativo
do sujeito.
→ de um adjetivo – Ela é muito bonita.

→ de outro advérbio – Ele chegou muito perto


de você.

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ANOTAÇÕES:

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4ª CLASSE DE PALAVRAS

SUBSTANTIVO

Morfológico = é o ser
Sintático = é o núcleo da casa onde morar.

MORFOLÓGICO
Próprio
Concreto
Classificação dos substantivos: Comum = Abstrato
Simples
Composto
Primitivo
Derivado

Singular
Número Plural

Aumentativo
Flexão: Grau Diminutivo
Normal

Gênero Masculino (homem)


Feminino (mulher)
Epiceno – cobra (macho / fêmea)
Comum – de – dois – o/a dentista
Sobrecomum – a criança, o povo, a população

SINTÁTICO = núcleo da casa onde morar

Sujeito:
A prova será decisiva. Quem será decisiva?
A prova = sujeito PROVA = FM: substantivo / FS: núcleo do sujeito

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Objeto Direto:
Eu quero o quê?/ uma prova decisiva.
UMA PROVA DECISIVA = Objeto Direto
PROVA = FM: substantivo / FS: núcleo do objeto direto

Objeto Indireto:
Eu necessito de quê?/ de uma prova decisiva.
DE UMA PROVA DECISIVA = Objeto Indireto
DE = FM: preposição / FS: ----
UMA = FM: artigo + pronome demonstrativo / FS= adjunto adnominal
PROVA = FM= substantivo / FS= núcleo do objeto indireto
DECISIVA = FM: adjetivo / FS= adjunto adnominal

Complemento Nominal:
Eu tenho necessidade/ de uma prova decisiva.
DE UMA PROVA DECISIVA = complemento nominal
PROVA = FM:substantivo / FS:núcleo do complemento nominal
DECISIVA = FM: adjetivo / FS: adjunto adnominal – predicativo do CN

ANOTAÇÕES:

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5ª CLASSE GRAMATICAL

NUMERAL
Morfológico = quantifica o ser
Sintático = Adjunto Adnominal

FM: numeral
Ex.: Os três meses de sua partida. TRÊS= FS: Adjunto Adnominal

ANOTAÇÕES:

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6ª E 7ª CLASSES GRAMATICAIS

CONJUNÇÃO
PREPOSIÇÃO
(nexo, articulador, conetivo ou conectivo)

Função morfológica = une as palavras Função morfológica = une verbos

Ele atende após as dez horas. Ela estuda, E ela trabalha.

Preposições Essenciais: A, ANTE, ATÉ, APÓS,


COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE,
PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE,
TRÁS. FM: conjunção / FS: ----

Preposições Acidentais: qualquer vocábulo que


naquele momento é ponte.
Classificação:
Ela é a virgem dos lábios de mel segundo José
de Alencar
Coordenativa = Ela estuda, E ele trabalha.

SEGUNDO = FM: preposição acidental / FS: ----

Segundo: Normalmente, é numeral. Não está


Subordinativa = Seremos vencedores, SE
entre verbos, não é conjunção.
nos esforçarmos.

João e Maria são irmãos

CAMINHOS A SEGUIR:
E = FM: preposição acidental / FS: ----

Sublinha os verbos.
Obs.: 1. João é o segundo da família.
Sublinha as vírgulas.
→ Numeral Substantivo
Sublinha os nexos.
Tenta tirar o nexo:
João é o máximo segundo a mãe.
→ Preposição Acidental
se possível= coordenativa

João faz exercícios, segundo afirmou a mãe.


se não= subordinativa
→ Conjunção Conformativa
Função Sintática= NÃO TEM

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LOCUÇÕES

PREPOSITIVA CONJUNTIVA

Soma de palavras. Soma de palavras.


Começa e termina por preposições. Começa por preposição e termina pelo vocábulo QUE.
Une palavras. Une verbos.
Não pode ser retirada. Não pode ser retirada.
Não tem vírgula antes. Tem vírgula antes.

Estou a fim de você. Estudou, a fim de que pudesse passar.

ANOTAÇÕES:

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8ª CLASSES DE PALAVRAS

FUNÇÃO MORFOLÓGICA - INTERJEIÇÃO

FUNÇÃO SINTÁTICA – VOCATIVO

INTERJEIÇÃO: É a classe cujos vocábulos expressam os SENTIMENTOS do ser.

→ Psiu! Hospital.
→ Oi, como passaste a noite?
EXCLAMAÇÃO

Obs.: O Vocativo sempre está relacionado a uma ! ou uma ,


VÍRGULA

Locução Interjetiva: soma de palavras que caracteriza sentimentos.

→Valha-me meu Deus, preciso de ajuda!


→ Bom Dia, os senhores vão bem?

ANOTAÇÕES:

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9ª PRONOME

1. Conceito de pronome
Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando as pessoas do
discurso.
As pessoas do discurso são três:

→ A primeira – a que fala.


Eu estou doente.

→ A segunda – a com quem se fala.


Tu és inteligente.

→ A terceira – a de quem se fala.


Ele estuda bastante

2. Classificação do pronome
Os pronomes classificam-se em: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos
e relativos.

Pronome pessoal

Observe os exemplos:
- Passe-me o açucareiro.
- Eu estudo.
- Você é esperto.

Os pronomes em destaque nos exemplos substituem substantivos e indicam pessoas gramaticais.


São pronomes pessoais.

Pronome pessoal é a palavra que substitui o substantivo e indica a pessoa do discurso.


Os pronomes pessoais dividem-se em: retos, oblíquos e de tratamento.

Os pronomes pessoais reto são:


Número 1ª pessoa 2ª pessoa 3ª pessoa
singular eu tu ele, ela
plural nós vós eles, elas

Observação: O pronome você é comumente empregado em lugar dos prnomes retos da 2ª pessoa
e o verbo vai para a 3ª pessoa: Você é inteligente.

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Os pronomes pessoais oblíquos são:
Número 1ª pessoa 2ª pessoa 3ª pessoa
átonos tônicos átonos tônicos átonos tônicos
singular me mim te ti o, a, lhe, se ele, ela, si
plural nos nós vos vós os, as, lhes, se eles, elas, si

Os principais pronomes pessoais de tratamento são:


você (v.) → tratamento familiar
o senhor (Sr.). a senhora (Sr.ª) → tratamento de respeito
Vossa Senhoria (V.S.ª) → tratamento comercial
Vossa Excelência (V. Ex.ª) → tratamento para altas autoridades
Vossa Eminência (V. Em.ª) → tratamento para cardeais
Vossa Santidade (V. S.) → tratamento para o papa
Vossa Alteza (V.A.) → tratamento para os príncipes e duques
Vossa Majestade (V. M.) → tratamento para reis
Vossa Reverendissíma (V. Rev.ma ) → tratamento para sacerdotes

Observação: Quando falamos com a pessoa, empregamos no pronome de tratamento a forma


vossa(s). Assim:

Vossa Santidade está muito bem informado sobre á Igreja no Brasil.

Quando nos referimos à pessoa, empregamos no pronome de tratamento a forma sua(s). Assim:

Sua Excelência viajou hoje.

3. Pronome possessivo

Observe o exemplo: Minha roupa é velha.


O pronome em destaque indica a posse da roupa pela primeira pessoa. É um pronome possessivo.

Pronome possessivo é a palavra que indica relação de posse das pessoas do discurso sobre os
seres em geral.

Os principais pronomes possessivos são:


Número 1ª pessoa 2ª pessoa 3ª pessoa
meu, minha teu, tua seu, sua
singular
meus, minhas teus, tuas seus, suas
nosso, nossa vosso, vossa seu, sua
plural
nossos, nossas vossos, vossas seus, suas

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Observe os exemplos:
Este livro é maravilhoso.
Esse menino nada bem.
Aquele carro é rápido.

Os pronomes em destaque nos exemplos indicam a posição das pessoas e dos objetos. São
pronomes demonstrativos.

4. Pronomes demonstrativo é a palavra que indica a posição das pessoas ou dos objetos.

Os principais pronomes demonstrativos são:


este esta estes estas isto (1ª pessoa)
esse essa esses essas isso (2ª pessoa)
aquele aquela aqueles aquelas aquilo (3ª pessoa)
o a os as (3ª pessoa)

Os pronomes tal, tais, mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s) são conhecidos como
pronomes demonstrativos de identidade, quando têm o sentido de idêntico, exato, em pessoa:

Foi ele mesmo quem veio.


Eles próprios que eram as vítimas não foram à delegacia.

Emprego do pronome demonstrativo


Este, esta, isto indicam que a pessoa ou objeto está perto do emissor falante:
Este lápis é meu.
(aqui)

Esse, essa, isso indicam que a pessoa ou objeto está longe do emissor ou falante e perto da
pessoa com quem se fala:
Essa fruta é deliciosa.
(aí)

Aquele, aquela, aquilo indicam que a pessoa ou objeto está longe emissor ou falante e
também da pessoa com quem se fala:
Aquela casa é do vigário.
(lá)

5. Pronome indefinido

Observe o exemplo: Alguém comeu o bolo.

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O pronome em destaque indica a terceira pessoa do discurso de modo indeterminado. É um
pronome indefinido.

Pronome indefinido é a palavra que indica a terceira pessoa do discurso modo indeterminado.

São pronomes indefinidos:


alguém, ninguém
algum, alguma, alguns, algumas, algo
todo, toda, todos, todas, tudo, nada
outro, outra, outros, outras, outrem
qualquer, quaisquer
certo, certa, certos, certas
um, uma, uns, umas etc.

6. Pronome interrogativo

Observe o exemplo: Quem trouxe o livro?


O pronome em destaque introduz uma frase interrogativa. É um pronome interrogativo.

Pronome interrogativo é aquele que introduz uma frase interrogativa.


Os principais pronomes interrogativos são:

quem, que (inváriaveis)


qual, quais
quanto, quanta, quantos, quantas

7. Pronome relativo

Observe o exempo: Este é o dinheiro que ganhei.


O pronome em destaque representa um substantivo anterior com o qual se relaciona. É um
pronome relativo.

Este é o dinheiro que ganhei. (= Este é o dinheiro o qual ganhei).


Pronome relativo é a palavra que representa um substantivo anterior com o qual se relaciona.

Os principais pronomes relativos são:


que, quem, onde (invariáveis)
o qual, a qual, os quais, as quais
cujo, cuja, cujos, cujas

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8. Locução Pronominal

É o grupo de palavras que têm o mesmo valor de um pronome:


Todo aquele que se esforçar será recompensado.
Cada um deve fazer as suas lições.

10ª VERBO

1. Conceito de Verbo

Observe os exemplos:
1. Pluft brinca com um barco. → brinca indica ação
2. Você está doente. → está indica estado
3. chove lá fora. → chove indica fenômeno da natureza

As palavras em destaque nos exemplos são verbos.


Verbo é a palavra que indica ação (movimento), estado (situação) ou fenômeno (fato).

2. Flexões verbais

O verbo varia em: pessoa, número, tempo, modo e voz.

→ Pessoa – o verbo apresenta três pessoas:


1.ª (eu – nós), 2.ª (tu – vós), 3.ª (ele – eles)

→ Número – o verbo admite dois números: singular e plural.


singular plural
1.ª pessoa eu canto nós cantamos
2.ª pessoa tu cantas vós cantais
3.ª pessoa ele canta eles cantam

→ Tempo – o tempo situa o momento em que se passa a ação ou o fato que o verbo indica.

Os tempos fundamentais do verbo são três: presente, pretérito (passado) e futuro.


→ O pretérito pode ser: perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito.
→ O futuro pode ser: do presente e do pretérito.
→ Quanto à forma, os tempos podem ser: simples e compostos.
→ Quanto à formação, os tempos podem ser: primitivos e derivados.

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→ Modo – o modo indica a circunstância em que o fato pode acontecer.

Os modos do verbo são três: indicativo, subjuntivo e imperativo.


→ O indicativo exprime um fato certo, positivo: Irei à feira.
→ O subjuntivo exprime um fato duvidoso, hipotético: Se você fechasse a porta, o frio diminuiria.
→ O imperativo expressa pedido, ordem ou desejo: Atravesse a rua com cuidado.

Além dos modos, existem ainda as formas nominais do verbo:


● O infinitivo – tem a função de um substantivo: o escrever, o falar, o andar.

Pode ser:
→ impessoal – é o nome do verbo: escrever, falar, andar
→ pessoal – é o infinitivo impessoal ligado às pessoas do discurso: escrevermos (nós),
falardes (vós)

● O gerúndio – tem a função de um advérbio: O menino está escrevendo.


● O particípio – tem a função de um adjetivo: Resolvidos os problemas, ficou mais fácil estudar.

Quanto à forma, o infinitivo e o gerúndio apresentam formas simples e compostas. O particípio


apresenta apenas as formas simples.

→ Voz – a voz mostra a forma em que o verbo se relaciona com o sujeito.

As vozes do verbo são três:


→ ativa – em geral, apresenta o sujeito praticando a ação do verbo:
Os alunos apresentam os trabalhos.
(sujeito)

→ passiva – apresenta o sujeito sofrendo a ação do verbo:


Os trabalhos foram apresentados pelos alunos.
(sujeito)

Pode ser:
→ analítica – Ex.: O livro foi analisado por nós.
→ sintética – formada com o pronome se apassivador.
Vendem-se apartamentos.
(sujeito)
→ reflexiva – apresenta o sujeito praticando e sofrendo a ação do verbo.
O menino feriu-se.
(sujeito)

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Observe que a voz reflexiva consiste em combinar um verbo na forma ativa com um pronome
pessoal oblíquo átono da mesma pessoa do sujeito.
A voz reflexiva pode também dar ideia de reciprocidade:
Os dois candidatos cumprimentaram-se antes da eleição.
(sujeito)
O verbo empregado na voz reflexiva é chamado de pronominal.

3. Formas rizotônicas e arrizotônicas


→ Rizotônica é a forma verbal cujo acento tônico cai no radical: parto - partes
→ Arrizotônica é a forma verbal cujo acento tônico cai depois do radical: partirei - partirás

4. Conjugação
Conjugação é o conjunto de formas correspondentes às flexões do verbo.

São três as conjugações verbais:


 ar → cantar, pular, dançar
 er → vender, escrever, ler
 ir → partir, ferir, fugir

O verbo pôr e seus compostos são irregulares, pertencentes à 2.ª conjugação. A sua forma arcaica
é poer.

5. Verbos quanto à flexão


Quanto à flexão, o verbo poder ser:
→ regular – é aquele cujo radical se mantém inalterado e as suas dessinências são as mesmas do
paradigma (modelo) da conjugação: cantar, dever, partir

→ irregular – é aquele que apresenta alterações em seu radical ou em suas desinências, ou em


ambos. Existem três tipos:

a) irregulates temáticos – quando as desinências são as mesmas do paradigma, mas o radical não
permanece invariável.
Ex.: perder;
b) irregulares flexionados – quando o radical permanece invariável, mas as desinências não são as
mesmas do paradigma.
Ex.: estar;
c) irregulares temático-flexionais – quando o radical não permanece invariável e as desinências
não são as mesmas do verbo paradigma.
Ex.: trazer”.

→ anômado – é aquele que apresenta irregularidades tão acentuadas que apresenta radicais
diferentes: ser, pôr, ir

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→ defectivo – é aquele que não se conjuga em todas as formas do paradigma (modos, tempos e
pessoas).

Os verbos defectivos classificam-se em:


 impessoais – conjugam-se apenas na terceira pessoa do singular e não apresentam
sujeito: chover, trovejar

 pessoais – conjugam-se em várias pessoas e apresentam sujeito:


colorir, falir

 unipessoais – conjugam-se na terceira pessoa do singular e na terceira pessoa do plural e


apresentam sujeito:
latir, urgir, constar

 abundantes – são aqueles que apresentam formas duplas para a mesma pessoa ou para o
particípio:
imos ou vamos (ir)
construis ou constróis (construir)
aceitado ou aceito (aceitar)

6. Verbos quanto à função


Quanto à função, o verbo pode ser:
→ principal – é aquele que conversa seu significado pleno na estrutura frásica em que é
empregado:
Comprei algumas frutas.
→ auxiliar – é aquele que participa da formação dos tempos compostos, na formação da voz
passiva e nas locuções verbais.
São auxiliares os verbos: ser, estar, ter e haver.
Podem ser empregados como verbos auxiliares: andar, ir e vir.

7. Verbos quanto à formação


O verbo classifica-se quanto à formação em:
→ primitivo – é aquele que foi criado antes de outros no uso corrente da língua: andar
→ derivado – é aquele que foi criado a partir do radical dos primitivos: choramingar
→ simples – é aquele formado por um só radical: pôr
→ composto – é aquele formado por mais de um radical ou elemento de formação de palavra:
compor, tremeluzir

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8. Formação do Imperativo
Imperativo afirmativo
Observe as indicações abaixo:
Presente do indicativo Imperativo afirmativo Presente do subjuntivo Imperativo negativo
amo _ ame _
amas -S ama ames Não ames
ama ame ame Não ame
amamos amemos amemos Não amemos
amais -S amai amei Não ameis
amam amem amem Não amem

A segunda pessoa do singular do presente do indicativo forma a segunda pessoa do singular do


imperativo afirmativo que perde o –S final.
A terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo forma a terceira pessoa do singular do
imperativo afirmativo.
A primeira pessoa do plural do presente do subjuntivo forma a primeira pessoa do plural do
imperativo afirmativo.
A segunda pessoa do plural do presente do indicativo forma a segunda pessoa do plural do
imperativo afirmativo que perde o –S final.
A terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo forma a terceira pessoa do plural no
imperativo afirmativo.
Nota: O verbo ser não segue a formação normal desse modo.

→ Emprego dos tempos


Tempos do indicativo
Presente
● para exprimir um fato atual:
As crianças nadam.
● com valor de futuro do presente:
Amanhã eles viajam para a Europa.

Pretérito imperfeito
O pretérito imperfeito exprime um fato passado, mas ainda não concluído:
O ídolo cantava e as fãs vibravam.

Pretérito perfeito
O pretérito perfeito exprime um fato já concluído:
Li um belíssimo livro.

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Pretérito mais-que-perfeito
O pretérito mais-que-perfeito exprime um fato anterior a outro do passado:
Quando chegamos ao aeroporto, o avião já decolara.

Futuro do presente
O futuro do presente exprime um fato que deve realizar-se:
Amanhã iremos ao teatro.

Futuro do pretérito
O futuro do pretérito exprime um fato posterior hipotético condicionado a outro:
Eu iria ao parque, se não estivesse doente.

Tempos do Subjuntivo
Presente
O presente exprime possibilidade, dúvida ou hipótese:
Acredito que ele seja um bom candidato.

Pretérito imperfeito
O pretérito imperfeito exprime uma condição:
Se pudesse, eu iria até a danceteria.

Futuro
O futuro exprime um fato vindouro, dependente de outro também futuro:
Quando for preciso, nós voltaremos.

Locução verbal
Locução verbal ou conjugação perifrástica é a construção formada de um verbo principal no
gerúndio ou no infinitivo:
Nós estávamos lendo até agora.
Ele tem de voltar hoje.

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BATERIA DE EXERCÍCIOS

1. Qual a alternativa que apresenta todas as palavras ou expressões que podem ser
empregadas com o uso de artigo posto antes da palavra ou expressão?
A) camiseta escura; Livro importado; qualquer homem.
B) reta final; outra mulher; este documento.
C) cada oportunidade; Mulher inteligente; Rio de Janeiro.
D) Curitiba das festividades; aquela abelha; Espanha.
E) Porto Alegre dos casais; Brasília amarela; geladeira nova.

2. Levando-se em conta que, para ocorrer o fenômeno da crase, devemos necessariamente a


presença do artigo "a" nos casos abaixo, assinale a alternativa que destaca o caso no qual a
crase poderia ocorrer?
A) Entreguei o meu novo livro a ela na reunião passada.
B) Refiro-me a Sua Excelência quando desejo mais atenção.
C) Serão concedidas a ti todas as honrarias e respeitos.
D) Forneceremos nossos auxílio a cidade inteira.
E) O documento está anexo a toda informação concedida por essa repartição.

3. Assinale a alternativa em que apresenta erro no emprego do artigo.


A) Não reconheceu o meu amigo com aquela roupa?
B) A tua mesa de vidro chegou na loja.
C) Encontraram a prova da Sua Senhoria o Deputado que foi afastado.
D) Desenvolveram grandes projetos no meu país.
E) A residência mais valorizada hoje é a do litoral.

4. Todas as alternativas estão perfeitamente corretas exceto:


A) Ninguém desconfiava que a mala foi entregue a Vossa Excelência.
B) Gostei do proprietário de cujo apartamento falamos.
C) O criminoso revelou um certo fato que alterou o rumo da investigação.
D) As pessoas revelaram todos os fatos ocorrido naquela festa.
E) A verdade das pessoas aparece revelada em um simples sorriso.

5. Quantos erros há no emprego do artigo de acordo com a norma culta na frase abaixo?
“Foi muito discutida a forma da direção mudar o ritmo da sua equipe fechar negócios no exterior.”
A) 1.
B) 2.
C) 3.
D) 4.
E) 5.

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6. Quantos substantivos existem na frase "A lealdade do espírito faz crescer um grande
homem".
A) 1.
B) 2.
C) 3.
D) 4.
E) 5.

7. Qual alternativa apresenta um termo destacado que não funcione como substantivo?
A) O meu meditar, ao final da tarde, é fundamental para o equilíbrio.
B) Não admito mais nenhum não para as minhas ordens.
C) A letra a pode assumir várias funções sintáticas.
D) A sala amarela deu mais vida àquela casa.
E) O amarelo despertou mais vida naquele ambiente.

8. Marque a alternativa que apresenta uma oração substantiva.


A) Nós descobriremos que os engenheiros voltaram.
B) Eles viram o carro que Mariana comprou para os pais.
C) Os policiais identificaram toda a trama da quadrilha.
D) Eles voltaram apesar de estarem sendo procurados pelos criminosos.
E) Os jovens valorizam as rádios que falam a linguagem deles.

9. Indique a alternativa que destaca um pronome que não funciona como um substantivo.
A) Ela participou na maratona no ano passado.
B) Não poderá mais ocorrer aquilo na sala de aula.
C) Você encontrou o melhor diretor que a escola já teve.
D) Adriano não jogará mais por esse clube.
E) Juliana encontrou-nos apenas ao final da festa.

10. São feitas algumas afirmativas sobre a frase abaixo:


“O livro tratava sobre a menina mulher na era Vargas.”
I – A palavra “mulher” deve ser classificada nesta frase como substantivo.
II – Se a palavra “menina” fosse posposta à palavra “mulher”, alteraria sua classe gramatical.
III – A palavra “Vargas” não atua como um substantivo.

Quais as afirmativas estão corretas?


A) Apenas I.
B) Apenas III.
C) Apenas I e II.
D) Apenas I e III.
E) Apenas II e III.

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11. Assinale a alternativa em que o termo grifado não é um adjetivo:
A) Nós ficamos muito felizes com a sua chegada.
B) Muitas mudanças ocorreram no governo Lula.
C) Era um dia abafadiço e aborrecido.
D) Não me sinto livre, sinto-me responsável.
E) Ninguém é bom juiz em causa própria.

12. Observe a oração destacada no seguinte exemplo: “Nunca pude esquecer a conversação
que tive com uma senhora...”.
Assinale em qual das alternativas abaixo há uma oração que deve receber a mesma
classificação da que está grifada anteriormente:
A) “... combinei que eu iria acordá-lo à meia noite.”
B) “... pedi-lhe que me levasse consigo.”
C) “Mais tarde é que eu soube...”.
D) “... e acabou achando que era muito direito...”.
E) “A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão...”.

13. Em “...o trabalho da Polícia Federal na Operação I-Commerce, que teve início nesta terça-
feira...”, o vocábulo “que” é um pronome relativo. Outro exemplo no qual o vocábulo “que”
possui a mesma classificação gramatical é
A) “Barreto informou que se trata de uma segunda fase..."
B) “...numa forte demonstração de que o governo está atento...”
C) “...para não permitir facilmente que a Internet...”
D) “...informou, ainda, que a pirataria provoca uma redução de dois milhões de postos de
trabalho...”
E) “...uma segunda fase da operação, que começou em 2006...”

14. O vocábulo grifado só NÃO é pronome relativo em:


A) “... com a compra de doces, que são distribuídos com grande alegria entre os moradores da
vila.”.
B) “... as mulheres da vila explicam que o ressentimento das mães em relação às suas filhas
recém-nascidas...”.
C) “O mínimo é 25 mil rupias por dote, que inclui o preço de uma bicicleta...”.
D) “... com a chegada da tecnologia de ultra-som que permite que as mulheres evitem ter bebês do
sexo
feminino.”.
E) “Aqui, o alto índice de analfabetismo e a baixa idade para o casamento são os fatores que
fazem...”.

15. Qual a alternativa apresenta um pronome destacado?


A) Jamais desconfiamos naquela equipe tão leal de que estava sendo desviado verba de
patrocínio.
B) Que eu chegaria cedo, prometi fervorosamente.
C) Descobri o principal motivo que levou Bianca a cometer aquele ato tão estranho.
D) A direção assegurou ontem que não ocorreria a transferência de funcionários.
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E) Já soube que Ricardo ausentou-se novamente.

16 - Estão todos os países informados que o Brasil aceita qualquer desaforo e que, além de
não responder, promete ajuda ao país que o ofende.
Os casos grifados acima da ocorrência da palavra QUE classificam-se, respectivamente,
como:
A) conjunção integrante – pronome relativo – conjunção integrante.
B) pronome relativo – conjunção integrante – conjunção integrante.
C) pronome relativo – pronome relativo – conjunção integrante.
D) conjunção subordinativa final – conjunção subordinativa final – pronome relativo.
E) conjunção integrante – conjunção integrante – pronome relativo.

17. Conforme sua função no texto, a palavra "que" pode substituir uma palavra ou
expressão anteriormente explicitada. Este é o caso de todas as ocorrências sublinhadas de
"que", nas sequências abaixo, À EXCEÇÃO DE:
A) É assim que, na ficção e na publicidade, reina o videobucolismo, esse gênero de fantasia em
que a grama não tem formiga, as cobras não têm veneno e as mulheres não têm vergonha.
B) E há também caminhonetes enormes, as tais "off-road", que se anunciam rodando sobre
escarpas, pântanos e rochas cortantes.
C) É curiosa essa mesma fabricação imaginária que santifica a natureza contribui para agravar
ainda mais a selvageria nas cidades.
D) Relógios de mergulhadores são ostentados por garotos que mal sabem ver as horas.
E) No coração desses dois homens, que se olham sem se ver através dessa estranha televisão
que é o vidro de um carro, a cidade embrutecida é a pior de todas as selvas.

Leia o texto abaixo e responda.


01. A história, a arqueologia, a história da arte e a restauração,
02. bem como outras áreas afins nos mostram o caminho
03. percorrido pelo homem para realizar e representar suas
04. atividades, independentemente da finalidade inicial com que
05. foram concebidas. Durante um imenso período histórico o ser
06. humano só pôde recorrer aos materiais naturais de seu
07. entorno. No entanto, a seleção de um material sintético como
08. meio expressivo revela que muito distantes estamos daquele
09. homem pré-histórico que deixou a marca de sua passagem
10. pelas cavernas. Hoje, em qualquer parte do planeta a
11. atividade humana está explorando outros confins do universo.

18. Analise os trechos abaixo.


I ..... com que foram concebidas. (linhas 04 e 05).
II. ... revela que muito distantes estamos daquele homem pré-histórico.... (linhas 08 e 09).
III ..... que deixou a marca de sua passagem pelas cavernas. (linhas 09 e 10).

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Em qual(is) delas a palavra sublinhada NÃO retoma um antecedente?
A) Apenas na I.
B) Apenas na II.
C) Apenas na III.
D) Apenas na I e na II.
E) Na I, na II e na III.

19. Homem que é homem não chora.


A) pronome relativo.
B) conjunção integrante.
C) conjunção causal.
D) conjunção comparativa.
E) conjunção consecutiva.

20. O pintor contratado notou que iria chover.


A) pronome relativo.
B) conjunção integrante.
C) conjunção causal.
D) conjunção comparativa.
E) conjunção consecutiva.

21. Que a vida é uma caixa de surpresas, nós sabemos.


A) pronome relativo.
B) conjunção integrante.
C) conjunção causal.
D) conjunção comparativa.
E) conjunção consecutiva.

22. O treinador que recebeu o prêmio agradeceu a todos.


A) pronome relativo.
B) conjunção integrante.
C) conjunção causal.
D) conjunção comparativa.
E) conjunção consecutiva.

23. Garanta que o investimento seja bem aplicado.


A) pronome relativo.
B) conjunção integrante.
C) conjunção causal.
D) conjunção comparativa.
E) conjunção consecutiva.

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24. Os atletas que jogaram já desconfiavam de que havia erro.


A) conjunção integrante / conjunção integrante.
B) pronome relativo / conjunção integrante.
C) conjunção integrante / conjunção consecutiva.
D) pronome relativo / conjunção consecutiva.
E) conjunção integrante / pronome relativo.

25. Sabemos que as pessoas que vencessem comemorariam.


A) conjunção integrante / conjunção integrante.
B) pronome relativo / conjunção integrante.
C) conjunção integrante / conjunção consecutiva.
D) pronome relativo / conjunção consecutiva.
E) conjunção integrante / pronome relativo.

GABARITO
01 E 06 C 11 A 16 E 21 B
02 D 07 D 12 E 17 A 22 A
03 C 08 A 13 E 18 B 23 B
04 A 09 D 14 B 19 A 24 B
05 A 10 E 15 C 20 B 25 E

ANOTAÇÕES:

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ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS

ATENÇÃO:

 JUSTAPOSIÇÃO
 AGLUTINAÇÃO
 PREFIXAÇÃO
 SUFIXAÇÃO
 PREFIXO E SUFIXO
 PARASSÍNTESE
 HIBRIDISMO
 ONOMATOPEIA
 SIGLA E ABREVIAÇÃO

→ Elementos Mórficos ou Morfemas

1. RADICAL: elemento básico: certo, certeza, incerteza.


2. AFIXOS: prefixos e sufixos: prever, gostoso, empobrecer.
3. INFIXOS: vogais ou consoantes para ligar radicais a afixos.

a) Vogal de ligação: gasômetro / rodovia


b) Consoante de ligação: chaleira / paulada / pezinho

4. VOGAL TEMÁTICA: vogal entre o radical e as desinências. Indica a conjugação dos verbos.
Estudar / vender /sorrir

conjugação conjugação conjugação

5. TEMA: radical + vogal temática:


a) Verbos (retira-se o R do infinitivo): estuda r / vende r / sorri r
b) Nomes: mesa / caderno

OBS: nos nomes terminados em vogal tônica,desinências de gênero e consoantes,não há vogal


temática (atemáticos). TABU / GATA / MÁRTIR.

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6. DESINÊNCIAS:
a) Nominais: gênero e número: gata (feminino)/ gatas (plural)
b) Verbais: tempo e modo: partiríamos / soubesses
partireis / soubesses
partiríamos

Palavras cognatas= vêm do mesmo radical (família etimológica)


Nocivo inocentar inocente inócuo (sem dano) nocividade

Animo animal animar animador animação anima


Trabalho trabalhadeira trabalhosa

prefixo / radical / sufixo


pre ocup ado

Afixos Sufixais= gênero, número e grau


Garotinha
Garoto(s) – esse é afixo sufixal, pois é plural
Pires/ lápis/ simples – não é afixo

FORMAÇÃO DE PALAVRAS

1. Derivação: forma-se uma derivada, a partir de uma primitiva com prefixo e/ ou sufixo (radical +
afixo).
 Derivação prefixal (prefixação): pré-história/ manter/ incapaz/ antiácido/ desconectar/
reciclar/ insatisfeito/ antever.
 Derivação sufixal (sufixação): universidade/ horário/ amável/ leiteiro/ milênio/
clonagem/ computador/ ferozmente/ fertilizar/ latão/ boiada.
 Derivação parassintética = S+P ao mesmo tempo no mesmo radical. Se tirarmos um dos
dois não terá sentido. Ex.: a/manh/ecer - a/froux/ar - em/pacot/ado - em/pobr/ecer -
es/clar/ecer - re/quen/tar - sub/terr/âneo.
 Derivação prefixal e sufixal: S+ P ao mesmo radical. Pode-se tirar um dos dois, terá
sentido. Des/envolv/ido - pré/ocup/ado - in/feliz/mente - trans/form/ações - des/leal/dade
- in/capac/idade - ir/real/idade.
 Derivação regressiva ou deverbal: supressão de uma palavra primitiva. Substitui-se a
terminação de um verbo pelas desinências: a, e, o.

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Comprar - Compra
Resgatar - Resgate
Debater- Debate
Atacar - Ataque
Chorar - Choro
Pescar - Pesca
Recuar - Recuo
Voar - Vôo

Substantivos derivados de verbos: pesca, estudo, canto, ataque, fuga, luta, choro, castigo,
erro.

 Derivação Imprópria: quando a palavra representa outra classe gramatical que não é
sua.
Ex.: O belo e o enigmático residem em Dali.

Adjetivo com função de substantivo.

2. Composição:
a) Composição por Justaposição: juntam-se sem alterações e sem perda de fonemas.
Ex.: cavalo- marinho / girassol / paramédico / rodovia / guarda-chuva / sexta feira.

b) Composição por Aglutinação: fundem-se e perdem elementos fonéticos.


Ex.: pontiagudo (ponte + agudo) / vinagre (vinho + acre) / hidrelétrico( hidro + elétrico) / embora
(em + boa + hora) / fidalgo (filho + de + algo) / planalto (plano + alto).

3. Hibridismo: de línguas
diferentes. Monocultura

Grego Latim
Ex.: televisão (grego + latim) / sambódromo (português + grego) / sociologia(latim + grego)

4. Onomatopeia: palavra que reproduz sons ou ruídos.


Zunzum / tique –taque / toque- toque / pisca- pisca / empurra- empurra / reco- reco / toc- toc

5. Siglas: redução de títulos ou expressões compostas.Letra ou sílaba inicial de cada


um dos componentes da expressão.
IBOPE: Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística.
CLT: Consolidação Normativa das Leis do Trabalho.
OEA - CPI – FGTS.

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6. Abreviação: redução fonética de uma palavra.
Ex.: Cinema= cine / pornográfico= pornô / fotografia= foto / quilograma= quilo / seu= senhor /
Zé= José / Zoológico= zoo / automóvel= auto / motocicleta= moto / apartamento= apê

BATERIA DE EXERCÍCIOS

01. As palavras adivinhar - adivinho e adivinhação - têm a mesma raiz, por isso são cognatas.
Assinalar a alternativa em que não ocorrem três cognatos:
A) alguém - algo – algum.
B) ler, leitura – lição.
C) ensinar - ensino, ensinamento.
D) candura - cândido – incandescência.
E) viver - vida – vidente.

02. Assinale a alternativa em que o elemento mórfico em destaque está corretamente analisado.
A) menina (-a-) = desinência nominal de gênero.
B) vendeste (-e-) = vogal de ligação.
C) gasômetro (-ô-) = vogal temática de 2ª conjugação.
D) amassem (-ssem) = desinência de 2ª pessoa do plural.
E) cantaríeis (-is-) = desinência do imperfeito do subjuntivo.

03. “Chapechape. As alpercatas batiam no chão rachado. O corpo do vaqueiro derreava-se, as


pernas faziam dois arcos, os braços moviam-se desengonçados. Parecia um macaco. (...) “
(Graciliano Ramos)

Identifique a palavra que foge ao processo de formação de chapechape :


A) zunzum.
B) reco-reco.
C) toque-toque.
D) tim-tim.
E) vivido.

04. Todas as palavras abaixo são formadas pelo processo da derivação com exceção de:
A) ex-aluno.
B) neuroquímica.
C) desprezível.
D) verificação.
E) amoral.

05. Observe:
I – “Encontro na bienal com tênis especiais
II – "Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhado abaixo”.
III – “Eu faço versos como quem chora De desalento... de desencanto...”
IV – “Infelizmente não posso informá-lo agora”

Quanto ao processo de formação das palavras destacadas, assinale a alternativa INCORRETA.


A) “Bienal”, item I, contém prefixo.
B) “Delicioso”, item II, é formado por sufixação.
C) “Desalento”, item III, é formada por prefixação.
D) “Infelizmente”, item IV, é formado por prefixação e sufixação.
E) "Infelizmente", item IV, é uma derivação regressiva.

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06. Assinale a alternativa que apresenta um vocábulo rizotônico.


A) permites.
B) escreverá.
C) fingimento.
D) correria.
E) partirá.

07. Em qual dos exemplos a seguir está presente um caso de derivação parassintética?
A) Lá vem ele, vitorioso do combate.
B) Ora, vá plantar batatas!
C) Começou o ataque.
D) Assustado, continuou a se distanciar do animal.
E) Não quero me entristecer, vou é cantar.

08. As palavras perda, corredor e saca-rolha são formadas, respectivamente, por:


A) derivação regressiva, derivação sufixal, composição por justaposição.
B) derivação regressiva, derivação sufixal, derivação parassintética.
C) composição por aglutinação, derivação parassintética, derivação regressiva.
D) derivação parassintética, composição por justaposição, composição por aglutinação.
E) composição por justaposição, composição por aglutinação, derivação prefixal.

09. Considere os vocábulos destacados no texto a seguir.


Ninguém soube o porquê (1) do início daquele combate (2) histórico (3). A ajuda (4) esperada
não aconteceu e a humanidade (5) pagou pelos erros dos maus (6).

A opção que indica os pares de derivação regressiva, derivação imprópria e derivação sufixal são
respectivamente:
A) 2,4 – 1,6 - 3,5.
B) 1,5 – 3,6 – 2,4.
C) 3,5 – 2,6 – 1,4.
D) 2,3 – 1,6 – 4,5.
E) 1,4 – 2,6 – 3,5.

10. Observe as seguintes palavras: montanha-russa, brincadeira, imprevisíveis,


descontroladamente. Considerando-se os processos de formação de palavras, têm-se,
respectivamente,
A) composição por aglutinação, derivação sufixal, derivação prefixal, derivação prefixal e sufixal.
B) composição por justaposição, derivação sufixal, derivação prefixal, derivação prefixal e sufixal.
C) composição por aglutinação, derivação prefixal e sufixal, derivação sufixal, derivação
parassintética.
D) derivação parassintética, derivação prefixal, composição por aglutinação, hibridismo.
R) composição por aglutinação, hibridismo, derivação prefixal e sufixal, derivação parassintética

11. Considerando o processo de formação de palavras, relacione a segunda coluna pela primeira:
1) derivação imprópria ( ) desencontro
2) prefixação ( ) jogador
3) prefixação e sufixação ( ) impropriamente
4) sufixação ( ) o cantar
5) composição ( ) rodovia

Assinale a alternativa que contenha a numeração em sequência correta:


A) 2,4,3,5,1.
B) 4,1,5,2,3.
C) 3,4,2,1,5.
D) 2,4,3,1,5.
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E) 4,1,5,3,2.

12. Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo. Substituindo-se as forma verbais de desejar,
lutar e obter pelos respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é:
A) O desejo do diploma levou-o a lutar por sua, obtenção.
B) O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo.
C) O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção.
D) Desejoso do diploma, foi à luta pela sua obtenção.
E) Desejoso do diploma, foi lutar por obtê-lo.

13. Assinale a alternativa que indica corretamente os processos de formação das palavras
grifadas:
Ao anoitecer, o planalto fica deserto.
A) derivação sufixal – justaposição – aglutinação.
B) parassíntese – aglutinação – derivação regressiva.
C) derivação prefixal – aglutinação – justaposição.
D) derivação prefixal e sufixal – justaposição – parassíntese.
E) parassíntese – justaposição – derivação regressiva.

14. A palavra que apresenta prefixo é:


A) tardezinha.
B) Municipal.
C) Federação.
D) confraternização.
E) Diretoria.

15. Assinale a afirmação INCORRETA sobre a estrutura de palavras do texto.


A) As palavras triunfante e conclusivo contêm sufixos formadores de adjetivos.
B) A diferença de significado entre as palavras desempregados e subempregados é estabelecida
por seus respectivos prefixos.
C) A palavra marginalidade tem estrutura semelhante à de palavras como normalidade.
D) A palavra enlatados origina-se da palavra lata.
E) As palavras insatisfação e expansão são formadas por prefixação em português.

16. Considerando o processo de formação da palavra antipoluentes, é correto afirmar que:


A) Apresenta flexão de gênero.
B) Apresenta prefixo com sentido de oposição.
C) É uma palavra primitiva.
D) Apresenta prefixo com sentido de anterioridade.
E) Não apresenta flexão de número.

17. O item em que a palavra não está corretamente classificada quanto ao seu processo de
formação é:
A) ataque - derivação regressiva.
B) fornalha - derivação por sufixação.
C) acorrentar - derivação parassintética.
D) antebraço - derivação prefixal.
E) casebre - derivação imprópria.

18. Nas palavras: atenuado, televisão, percurso temos, respectivamente, os seguintes processos
de formação das palavras:
A) parassíntese, hibridismo, prefixação.
B) aglutinação, justaposição, sufixação.
C) sufixação, aglutinação, justaposição.
D) justaposição, prefixação, parassíntese.
E) hibridismo, parassíntese, hibridismo.

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19. A alternativa em que todas as palavras são formadas pelo mesmo processo de composição é:
A) passatempo - destemido – subnutrido.
B) pernilongo - pontiagudo – embora.
C) leiteiro - histórico – desgraçado.
D) cabisbaixo - pernalta – vaivém.
E) planalto - aguardente - passatempo .

20. A formação do vocábulo sublinhado na expressão "o canto das sereias" é:


A) composição por justaposição.
B) derivação regressiva.
C derivação prefixal.
D) derivação sufixal.
E) palavra primitiva.

21. As palavras entardecer, desprestígio e oneroso, são formadas, respectivamente, por:


A) prefixação, sufixação e parassíntese.
B) sufixação, prefixação e parassíntese.
C) parassíntese, sufixação e prefixação.
D) sufixação, parassíntese e prefixação.
E) parassíntese, prefixação e sufixação.

22. A palavra engrossar apresenta o mesmo processo de formação de:


A) embalançar.
B) abstrair.
C) encaixotar.
D) encobrir.
E) perfurar.

GABARITO
01 D 06 A 11 D 16 B 21 E
02 A 07 E 12 C 17 E 22 C
03 E 08 A 13 B 18 A
04 B 09 A 14 D 19 B
05 E 10 B 15 E 20 B

ANOTAÇÕES:

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ANOTAÇÕES:

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4ª UNIDADE → SINTAXE

CONCORDÂNCIA NOMINAL

ARTIGO SUBSTANTIVO ADJETIVO

PRONOME

O nosso céu iluminado.


Os nossos céus iluminados.
Onde encontrar?
1 – O artigo:Antes do substantivo
2 – Adjetivo: Ao redor do substantivo ou depois de um Verbo de Ligação.
3 – Pronome: É o substituto de um nome
Questão
Para onde VOCÊ foge, quando precisa falar sobre temas que o incomodam no trabalho?
Ao passarmos VOCÊ para o plural quantas outras palavras sofrerão ajustes para concordância
A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5

As palavras são:
a) Foge,
b) Precisa,
c) O.

Nesse tipo de questão devemos observar:


1 – A palavra a ser tratada
2 – O espaço onde ela está (início do período e o fim (.! ?))
3 – A palavra OUTRAS faz excluir a palavra alterada
4 – A expressão AO TODO inclui a palavra alterada
5 – Para fins de CONCORDÂNCIA NOMINAL entram só os NOMES (nominais); Não entram os
verbos
6 – Para fins de concordância VERBAL entram só os VERBOS
7 – Para fins de CONCORDÂNCIA entram os nomes e os verbos
ENCRENCAS
8 – Quais os vocábulos que SOFRERIAM ajustes para concordância
SOFRERIAM = FUTURO
(Ainda não sofreram)
9 – Quais os vocábulos SOFRERAM ajustes para fins de concordância
SOFRERAM = PASSADO

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(Já foram alterados)
10 –DENTRE as palavras que: SOFRERIAMou que SOFRERAM
- NÃO entra o núcleo (palavra centro)
- NÃO entram todas
- Sofreriam = mostra as palavras sem alteração
- Sofreram = mostra as palavras com alteração

CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECÍFICOS


OBRIGADO (A) BASTANTE* PSEUDO LESO
O ator disse obrigado Bastantes(muitos) Era um pseudoator É um crime de
dúvidas resolveremos (é invariável) lesopatriotismo
Os atores disseram lesospatriotismos
obrigados Eles saíram bastante lesapátria
(muito) felizes
lesaspátrias
A atriz disse obrigada
As atrizes disseram
obrigadas
ALERTA ANEXA/INCLUSO QUITE
O candidato alerta chegou A carta segue anexo Ela entregou o quite
(incluso)
Os candidatos alertas chegaram Que eu quite a dívida
As cartas seguem
anexas (inclusas)
O alertafoi dado Eu estou quite

A carta segue
Os alertas foram dados emanexo (invariável) Eles estão quites

O soldado está alerta

Os soldados estão alerta (invariável)

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CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECÍFICOS
PRÓPRIO/MESMO MENOS MEIO SÓ / A SÓS
Ela mesma Menos garotas Lavou as meias É uma garota só
vieram (invariável)

Elas mesmas É meio-dia e meia São umas garotas


sós

Ele próprio Elas saíram meio cansadas


Ela Caminha a
sós(se tem artigo é
Eles próprios invariável)
PRONOME de TRATAMENTO N1 M + N2 F* É BOM / É BOA*
(HOMEM) Vossa senhoria é amigo Casaco e blusa rasgada É bom cerveja no
verão
(MULHER) Vossa senhoria é amiga Blusa e casaco rasgado
É boa a cerveja no
verão
Blusa e casaco rasgados

Casaco e blusa rasgadas

ANOTAÇÕES:

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CONCORDÂNCIA VERBAL

SUJEITO VERBO

Perguntar para o verbo: Quem é que?


A resposta é o SUJEITO
DOS ENUNCIADOS:
Observemos o exemplo abaixo: ?
Para onde você busca refúgio, quando precisa falar sobre problemas que o perturbam, que o
afligem, que não o deixam em paz.
Caso VOCÊ passasse para o plural:
1 - Quantos OUTROS vocábulos sofreriam ajustes para fins de CONCORDÂNCIA VERBAL.
A)5 B)4 C)3 D)2 E)1
Observações: OUTROS – Nunca contaremos a palavra centro. Na concordância verbal,
contaremos apenas os verbos

2 - Quantos OUTROS vocábulos sofreriam ajustes para fins de CONCORDÂNCIA NOMINAL.


A)5 B)4 C)3 D)2 E)1
Observações: OUTROS – Nunca contaremos a palavra centro. Na concordância nominal,
contaremos apenas os nomes

3 - Quantos OUTROS vocábulos sofreriam ajustes para fins de CONCORDÂNCIA?


A)5 B)4 C)3 D)2 E)1
Observações:OUTROS – Nunca contaremos a palavra centro. Na concordância, contaremos os
verbos e os nomes

4 - Quantos vocábulos AO TODO sofreriam ajustes para fins de CONCORDÂNCIA?


A)7 B)6 C)5 D)4 E)3
Observações: AO TODO – Contaremos a palavra centro. Na concordância, contaremos os verbos
e os nomes

5–Quais as palavras que SOFRERIAM ajustes para fins de CONCORDÂNCIA?


Observações: É um tempo verbal no futuro (ainda não foram alteradas as palavras), por isso a
resposta seria: PRECISA, BUSCA, O (1ª, 2ª e 3ª ocorrências)

6– Quais as palavras que SOFRERAM ajustes para fins de CONCORDÂNCIA?


Observações: É um tempo verbal no passado (as palavras já foram alteradas), por isso a resposta
seria: PRECISAM, BUSCAM, OS (1ª, 2ª e 3ª ocorrências)

7– DENTRE os vocábulos que SOFRERIAM ajustes para fins de CONCORDÂNCIA.

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Língua Portuguesa
Observações: Exclui o núcleo e também exclui TODAS. Então, pelo menos uma precisa estar fora
ou somente uma poderá ser mostrada, por isso a resposta seria: Busca, o (1ª, 2ª e 3ª ocorrências)
por exemplo.

8– DENTRE os vocábulos que SOFRERAM ajustes para fins de CONCORDÂNCIA.


Observações: Exclui o núcleo e também exclui TODAS. Então, pelo menos uma precisa estar fora
ou somente uma poderá ser mostrada. Muda o tempo verbal,por isso a resposta seria: Buscam, os
(1ª, 2ª e 3ª ocorrências)

9– As classes gramaticais envolvidas são:


A) Pronome –Verbo
B) Pronome – Locução verbal – Verbo
C) Pronome – Verbos
D) Pronomes – Verbo
E) Pronomes – Verbos

REGRA GERAL X REGRAS ESPECÍFICAS


1 – tem / têm
2 – vem / vêm
3 – retém / retêm
4 – advém / advêm
5 – haver = existir
6 – fazer = tempo
7 – fenômenos da natureza
8 – locuções verbais com haver, fazer e fenômenos da natureza = impessoais
9 – locuções verbais = pessoais
10 – verbo + SE
11 – N1 + N2 + e
12 – N1 + N2 + ,
13 – haja vista
14 – coletivo + determinante
15 – com verbo SER
16 – com os verbosBATER, SOAR, DAR
17 – com pronomes de tratamento

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ESTUDANDO AS REGRAS ESPECÍFICAS

1 – O jornal TEM (regra 1) noticiado casos que VÊM(regra 2) aflingindo a população.


2 – A alfândega RETÉM (regra 3) o contrabando que ADVÉM (regra 4) do Paraguai

VERBOS IMPESSOAIS VERBOS PESSOAIS

3 –HAVERÁ (regra4) novo indicador nas HAVERÁ de voltar a esperança brasileira


pesquisas FEZ pergunta inteligente aquele candidato
COMPARE
4 –FAZ (regra 5) horas de expectativas CHOVERÁ alegria no coração persistente
no acidente em Santos
5 –CHOVERÁ(regra 7) pingos grossos na
quinta-feira

LOCUÇÃO VERBAL IMPESSOAL LOCUÇÃO VERBAL PESSOAL

6 –DEVERÁ HAVER (regra 8) esperança


num futuro
7 –DEVIA FAZER (regra 8) horas de COMPARE DEVERÁ existir esperança nos olhos
expectativa do garoto
8 –DEVERÁ CHOVER (regra 8) pingos
grossos na quinta-feira

OBSERVAÇÕES:
1 – Com os verbos TER e VIR a concordância verbal é decidida pela presença ou não do acento,
isto é, SUJEITO no singular (sem acento); SUJEITO no plural (com acento);
- A acentuação gráfica desses dois verbos tem como regra o acento diferencial e pela ortografia
vigente ou pelo acordo ortográfico não sofreu ajuste;
- O enunciado que solicitar a alternativa cujo verbo não depende apenas do sujeito, esses dois
verbos servem como resposta, pois além do sujeito dependem do acento;
- Semanticamente, esses dois verbos são classificados como homônimos homófonos e
homógrafos ou perfeitos.

2 – Esses verbos para fins de concordância dependerão do ACENTO AGUDO para SUJEITO NO
SINGULAR e CIRCUNFLEXO para SUJEITO NO PLURAL;
- Também esses verbos pertencem à regra do acento diferencial e para fins de acordo não foram
mexidos;
- Semanticamente, também são classificados como homônimos homófonos e homógrafos ou
perfeitos.

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OBS: Para as regras 1,2,3 e 4 Esses verbos TER, VIR, CONTER quando retirados o acento tônico
fazem surgir um termo CONTRASTIVO da Língua Portuguesa;

3 – Na coluna 1, as 3 lacunas serão preenchidas com verbos impessoais;


- Verbos Impessoais são:
a) HAVER no sentido de existir;
b) FAZER ligado a tempo decorrido;
c) Fenômenos da natureza.
- Esses verbos assim nunca serão flexionados no plural; Ficarão sempre na 3ª pessoa do singular;
- São esses verbos que determinam oração sem sujeito ou inexistente;
- Na coluna 2 esses três verbos se tornam pessoais;
- Pessoais têm sujeito;
- Então, poderão ser flexionados tanto no singular quanto no plural dependendo do sujeito.

4 – Na 6ª, 7ª e 8ª lacunas preencherão com uma LOCUÇÃO VERBAL IMPESSOAL (Deverá haver,
Deverá fazer, Deverá chover);
- A oração também é sem sujeito e nunca flexionaremos no plural
OBS: Deverá chover bênção ou Deverá existir esperança também temos uma LOCUÇÃO VERBAL
só que é PESSOAL, então temos sujeito e se esse estivesse no plural flexionaríamos o
1º verbo ou o 2º, JAMAIS os dois.

Parece brilhar estrela no céu – CERTO


Parecem brilhar estrelas no céu – CERTO
Parece brilharem estrelas no céu –
CERTO
Parecem brilharem estrelas no céu -
ERRADO

ANOTAÇÕES:

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VOCÁBULO SE (A CONCORDÂNCIA E A RELAÇÃO MORFOSSINTÁTICA)

MORFOLOGICAMENTE EXEMPLOS SINTATICAMENTE


1 – Índice de Sujeito Indeterminado – O verbo
Precisa-SE de homens de
indeterminação do SEMPRE será VTI / NUNCA o verbo irá

sujeito para o plural
Objeto Direto – O verbo sempre será
2.1 - O marceneiro
2 – Pronome Reflexivo VTD / Temos aqui: Voz reflexiva (sujeito
machucou-SE
é Ativo e Passivo)
Sujeito Simples – O verbo SEMPRE
Pronome 2.2 - Exercita-SE o
será VTD / Temos aqui: Voz passiva
Apassivador compasso para o desfile
sintética
3 – Conjunção 3.1 - Os obstáculos serão Tem relação com a sintaxe externa:
Subordinativa vencidos, SE nos Introduz SEMPRE uma Oração
Condicional esforçarmos Subordinada Adverbial Condicional
Tem relação com a sintaxe externa:
Conjunção 3.2 - Eles não sabiam SE
Introduz SEMPRE uma Oração
Subordinativa Integrante o debate aconteceria
Subordinada Substantiva Objetiva Direta
4 – Substantivo O SÊ me traz doces É SEMPRE núcleo (do sujeito, do objeto
lembranças direto).
5 – Verbo SÊ feliz, porque essa é a É SEMPRE predicado
máxima de Deus
6 – Partícula de hipótese Se chorei, ou se sorri o
importante é que emoções
eu vivi

ANOTAÇÕES:

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OS TERMOS DA ORAÇÃO (ANÁLISE SINTÁTICA INTERNA)

1 - TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO (SUJEITO E PREDICADO)


ANÁLISE SINTÁTICA INTERNA E A LINGUAGEM DOS ENUNCIADOS

ESSENCIAIS INTEGRANTES ACESSÓRIOS

SUJEITO OBJETO DIRETO ADJ. ADNOMINAL


PREDICADO OBJETO INDIRETO ADJ. ADVERBIAL
COMPL. NOMINAL APOSTO
AGENTE DA PASSIVA VOCATIVO (Termo
Independente)

1 - TERMOS ESSENCIAIS – SUJEITO


Como achá-lo? – Perguntar ao verbo Quem é que? Toda a resposta será o SUJEITO
Ex: Viajou um aluno vigorense e cheio de sonhos. (sujeito)

DO PREDICATIVO
Ex: O menino agitado está triste
Se o enunciado solicitar predicativo (basta localizar qualquer adjetivo presente no exemplo – triste)
Se o enunciado solicitar predicativo do sujeito necessariamente precisa ter VERBO DE LIGAÇÃO e
um ADJETIVO

DA CLASSIIFCAÇÃO
1 – SIMPLES
Ele amava a vida.
2 – COMPOSTO
O garoto e a família lutaram muito.
3 – OCULTO, ELÍPTICO, SUBENTENDIDO OU DESINENCIAL (Eu, Tu, Ele, Nós, Vós)
Estou triste. (EU)
4 – INDETERMINADO (Eles, Elas ou SE + preposição)
Estão tristes. (ELES) / Crê-se em Deus. (índice de indeterminação do sujeito)
5 – ZEUGMATIZADO
Eu estou triste, (EU)estou pensativa.
6 – INEXISTENTE (Haver (existir), Fazer (quando. tempo decorrido) e fenômenos da natureza)
Haverá consolo para eles, pois ainda faz horas do ocorrido

ENCRENCAS:
7 – QUE = SUJEITO
O vocábulo QUE para ser sujeito do verbo precisa ser:
a) Pronome Relativo;
b) Consultando o verbo nº 1 depois dele Quem é quê? Se o sujeito estiver escrito antes do PR o
sujeito será NÃO o antes, mas o Pronome Relativo.
Ex: A notícia que chegou era triste = Sujeito
A notícia que ele trouxe era triste = ObjetoDireto

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8 – UMA ORAÇÃO = Função de Sujeito


O sujeito oracional começa sempre com o vocábulo que conjunção integrante. Para reconhecer a
conjunção integrante, basta acrescentar antes do vocábulo que (ESSE, ESSA, ISSO).
Agora localiza o verbo que vem antes da Conjunção Integrante e se ele estiver na 3ª pessoa do
singular sem sujeito a oração que indica com o que terá a função de sujeito ou sujeito oracional.
Ex: É fundamental (ISSO) que a família tenha forças.

DO PREDICADO
Como achá-lo? Retira o sujeito e o que sobra é o PREDICADO.
Ex: Mostra muita instabilidade o inverno dos gaúchos – sujeito

DA CLASSIIFCAÇÃO
1 – PREDICADO NOMINAL
O Predicado Nominal OBRIGATORIAMENTE vem com o Verbo de Ligação
Ex: O dia está ensolarado

2 – PREDICADO VERBAL
O verbo NÃO pode estar na lista dos 7 verbos de ligação. Então, vale qualquer outro exemplo
desde que no exemplo NÃO apareça adjetivo.
Ex: O sol está no desenho
Os políticos pedem votos e voltam a mentir

3 – PREDICADO VERBO-NOMINAL
Ex: O dia chegou ensolarado.
O verbo no exemplo não está na lista dos verbos de ligação, então não é nominal. Sendo qualquer
outro verbo SEM ADJETIVO é predicado verbal. É qualquer verbo menos os Verbos de Ligação
COM ADJETIVO é predicado verbo-nominal.

PREDICADO PREDICATIVO PREDICAÇÃO


VERBO ADJETIVO V.T.D
V.T.I

ANOTAÇÕES:

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2 - TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO (objeto Direto / objeto indireto /


Complemento Nominal e agente da passiva)

OBJETO DIRETO OBJETO INDIRETO


É o termo da oração que completa a É o termo da oração que completa a
significação de um Verbo Transitivo significação de um Verbo Transitivo
Direto sem auxílio de preposição Indireto, sempre com auxílio de uma
obrigatória preposição obrigatória
Ex:Carlos vendia livros Ex:Carlos gosta de música
(Sujeito) - (V.T.D) - (O.D.) (Sujeito) - (V.T.I) - (O.I.)

OBJETO CONSTITUÍDO POR PRONOME OBLÍQUO


Os Pronomes Oblíquos assumem geralmente a função de complementos verbais (Objeto Direto e
Objeto Indireto).LEMBRE-SE de que os Pronomes Oblíquos O, A, OS, AS, quando complementos
do verbo, funcionam como OBJETO DIRETO. Já os pronomes LHE, LHES funcionam como
OBJETO INDIRETO. Os pronomes ME, TE, SE, NOS, VOS podem assumir a função de OBJETO
DIRETO e OBJETO INDIRETO. Para analisá-los corretamente, basta atentar à predicação verbal,
isto é, verificar se tais pronomes completam Verbo Transitivo Direto ou Verbo Transitivo Indireto.

Ex:
1 – O pai deixou-as em casa.
(V.T.D) – (O.D.)
1 – A resposta interessava-lhe.
(V.T.I) – (O.I.)

2 – Espero-te na estação.
(V.T.D) – (O.D.)

COMPLEMENTO NOMINAL AGENTE DA PASSIVA


É o termo da oração que se liga a um nome É o termo da oração que se refere a um verbo
(Substantivo, Adjetivo ou Advérbio), sempre na voz passiva, sempre introduzido por
através de preposição, com a função de preposição, com o fim de indicar o elemento
completar o sentido desse nome. que executa a ação verbal.

Ex: Ex:
O povo tinha necessidade de alimentos. As terras foram desapropriadas pelo governo.
(Nome)- (C.N.) Sujeito (paciente) - (verbo na voz passiva) – (agente da
passiva)

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OBS: OBS:
O Complemento Nominal pode ser O Agente da Passiva ocorre geralmente na voz
representado por uma Oração Subordinada, passiva analítica (verbo auxiliar + particípio).
que receberá o nome de Embora seja menos frequente, poderá também
Oração Subordinada Substantiva ocorrer na voz passiva sintética (Verbo
Completiva Nominal. Transitivo Direto + partícula apassivadora)
Ex:Tinha necessidade de que o Ex:
ajudassem. 1 - Este mar se navega de cruéis marinheiros.
Sujeito (paciente) - (verbo na passiva) – (agente da
O Complemento Nominal pode ainda ser passiva).
representado por um Pronome Oblíquo.
Nesse caso, a preposição está implícita no 2 - Esta classe formou-se de bons alunos.
Sujeito (paciente) - (verbo na passiva) – (agente da
pronome.
passiva).
Ex:
1 - Caminhar a pé lhe(C.N.) era saudável.
(saudável a ele).
2 –Aquele remédio nos(C.N.) era prejudicial.
(prejudicial a nós).
→ (ideia de posse).

ANOTAÇÕES:

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3 - Vozes verbais

ATIVA PASSIVA
O sujeito FAZ O sujeito SOFRE

REFLEXIVA
O sujeito FAZ e SOFRE

NA PASSIVA há 2 tipos:
Sintética: Conserta-se violão (VTD+SE+sofre ação – pronome
apassivador)
Analítica: O violão foi consertado (VL+IDO, ADO – verbo no
particípio)

ANOTAÇÕES:

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4 - TERMOS acessórios DA ORAÇÃO (adjunto Adnominal / Adjunto Adverbial /


aposto e vocativo)
ADJUNTO ADNOMINAL
É o termo que especifica ou delimita o significado de um substantivo.
Ex: A luz dos teus olhos ilumina o mundo.
OBS: O adjunto adnominal pode ser expresso por:
a) ADJETIVO:O mundo moderno tem técnica.
b) LOCUÇÃO ADJETIVA: Bolsas de estudo estarão na lei.
c) ARTIGO: A Europa está preocupada.
d) PRONOME ADJETIVO: A tristeza tem seus significados.
e) NUMERAL: Um balão pode voar até sete mil metros.

ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo da oração que indica uma circunstância de fato expresso pelo verbo ou intensifica o
sentido do verbo, do adjetivo e do advérbio.

Os Adjuntos Adverbiais podem ser:


a) CAUSA: As crianças gritavam de dor.
b) MEIO: Passei a tentar a levar o barco pelo leme.
c) COMPANHIA: Já saía com os pais.
d) CONDIÇÃO: A adoção de um adolescente só é feita com seu consentimento.
e) DÚVIDA: Talvez ela venha.
f) INSTRUMENTO: Batia com a caneta sobre o livro.
g) LUGAR:Na escola do bairro, tem vaga.
h) MODO: Ele saiu apressadamente.
i) NEGAÇÃO: O suposto mar não passaria de um deserto gelado.
j) TEMPO: No próximo sábado, estaremos juntos.

APOSTO
É o termo da oração que se anexa a um substantivo ou pronome, estabelecendo-o,
desenvolvendo-o ou resumindo-o.
Ele é sempre uma EXPLICAÇÃO.
É sempre ANAFÓRICO.
Pode ser:
a) ENXERTADO entre vírgulas, travessões ou parênteses.
Ex: Pelé, o rei do futebol, deixou marcas.
b) Depois de DOIS PONTOS.
Ex: Eu peço isto: paz.
c) NOMINATIVOou ESPECIFICATIVO.
Ex:O presidente Vargas marcou a História.
d) RESUMIDOR.
Ex: Dinheiro, amor, férias, nada, seduzia a moça.

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VOCATIVO
É o termo classificado à parte. É o termo utilizado para chamar, interpelar algo ou alguém.
(independente)
Ex:Roberto, venha almoçar!.

ANOTAÇÕES:

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QUE → NO PROCESSO DE SUBORDINAÇÃO

NAS ADJETIVAS

PRONOME RELATIVO Morfológico = PRONOME RELATIVO

Sintático
1.Introduz uma OSA – Classifica-se em:
Oração Subordinada
Adjetiva
a) OSAE – Oração OSAE
Subordinada Adjetiva Necessariamente,
Como reconhecer o Pronome Relativo.? Explicativa ter antes do Pronome
Relativo. , _ ( )
(vírgula, travessão,
SUBSTANTIVO
parênteses)

PRONOME
Q b) OSAR - Oração OSAR NÃO
U Subordinada Adjetiva terá pontuação
O, A, OS, AS Restritiva
E
ANAFÓRICO

QUE NO PROCESSO DE SUBORDINAÇÃO

INFORMAÇÕES PERTINENTES AO PRONOME RELATIVO

1. O Pronome Relativo pertencerá SEMPRE a um processo de subordinação.


2. O processo de subordinação que é uma grande casa, possui quatro dependências:
As Adjetivas, as Substantivas, as Reduzidas e as Adverbiais.
3. O Pronome Relativo mora apenas nas Adjetivas.
4. Ao abrir a casa das Adjetivas o Pronome Relativo introduzirá:
Uma Oração Subordinada Adjetiva (esse nome é SINTÁTICO), por isso tem
a função de adjetivo.
5. Uma Oração Subordinada Adjetiva abre:
a) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa ou uma Oração Subordinada
Adjetiva Restritiva
6. A Oração Subordinada Adjetiva Explicativa é reconhecida pela pontuação, por isso
apresentará dupla função: de adjetivo e de aposto (aposto é um enxerto sem verbo).
7. A Oração Subordinada Adjetiva Restritiva é reconhecida pela ausência da
pontuação, por isto terá função de adjetivo.
8. Enxerto da pontuação:

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Se o enunciado afirmar que as vírgulas de uma Oração Subordinada Adjetiva
Explicativa podem ser substituídas por travessões ou parênteses é verdadeiro
9. Se o enunciado pedir a substituição por travessões ou parênteses preservando a
coesão (regra) e correção é verdadeiro.
10. Se o enunciado pedir essa substituição, preservando a coerência:
a) O travessão preserva;
b) O parênteses não, pois é uma figura de linguagem, usada em linguagem
conotativa para mostrar subjetividade do narrador.
11. Então, se cair uma questão de reescrita do período e a solicitação for para fins de
coesão, coerência e correção só não terá valor a reescrita com parênteses
12. Se o enunciado solicitar em que alternativa a retirada ou inserção de uma vírgula
mantém o texto correto, então essa afirmativa corresponde à Oração Subordinada
Adjetiva Explicativa ou à Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

ANOTAÇÕES:

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ANOTAÇÕES:

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ANÁLISE EXTERNA (PROCESSO DE COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO)

1 – AS ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS E SINDÉTICAS

SÃO INDEPENDENTES
- No processo de Coordenação quando retiramos o nexo não muda o sentido, porém no processo
de Subordinação se retirar muda o sentido.
- São NEXOS: #Conjunções (tenho que ter 2 verbos, mas não precisa estar grudado).
Ex: Canta e dança o menino.
# Preposições (fica no meio de palavras/nomes). Ex: João e Maria dançam.

ADITIVAS ADVERSATIVAS ALTERNATIVAS CONCLUSIVAS EXPLICATIVAS


Principal: E Principal: MAS Principal: Principal: LOGO Principal:
OU...OU... PORQUE
Sinônimas: Sinônimas: Sinônimas: Sinônimas: Sinônimas:
NEM PORÉM ORA...ORA... ENTÃO POIS
MAS TAMBÉM (conjunção) QUER...QUER... ASSIM QUE (substituído
COMO TAMBÉM TODAVIA JÁ... JÁ ... PORTANTO por: POIS) JÁ
CONTUDO QUE, VISTO
QUE POR QUE, POSTO
ENTRETANTO CONSEGUINTE QUE
NO ENTANTO POR ISSO
(locução)
NÃO OBSTANTE
E
Ex: Canta, e Ex: Torceu muito, Ex: Ora virava, Ex: Era favorito, Ex: Ide pelo
dança aquele mas o time não ora ficava logo deveria mundo semear a
menino feliz. ganhou. Oração perplexo. Oração ganhar. Oração paz, porque o
(conjunção Coordenada sindética Coordenada sindética Coordenada sindética homem precisa.
aditiva) – Oração Adversativa Alternativa conclusiva Oração Coordenada
Coordenada sindética sindética explicativa
aditiva
ENCRENCA ENCRENCA ENCRENCA ENCRENCA ENCRENCA
1 – Elogio-o como 1 – Torceu muito, e 1 – Nem fez o 1 – Era favorito, 1 – Corra, pois /
amigo. o time não ganhou. dever, nem cumpre deveria, pois, que a chuva
Neste caso, o seu papel. ganhar. apertou
A vírgula é
como é obrigatória porque Olhar para trás se
preposição, porque é oposição 2 – Seja feliz, seja o verbo mandar é
Pois entre vírgulas
não tem verbo explicativa
Quando a 2ª consciente será conclusivo.
depois... só tem o
oração estiver
verbo antes e não negando a 1ª,
posso substituir por 2 – A chuva
posso usar o E. A 1ª conjunção
E. (preposição) apertou, correrei,
(repetida) não é
pois.
nexo. Apenas a 2ª,
a 1ª é Partícula Pois = então =
2 – A dança é livre
expletiva ou de conclusivo
como também
realce.
você.
Neste caso, posso 3 – A chuva

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substituir o como No segundo apertou, correrei,
por E. (conjunção exemplo, seja pois, agora
aditiva) (verbo) tem valor Pois = então =
de alternância (2ª conclusivo
ocorrência); a 1ª é
3 – Estuda que partícula expletiva
estuda mas não ou de realce 4 – Eu correrei,
entendeu pois / que a chuva
Neste caso, posso apertou
substituir o que por
Neste caso, o
E. (conjunção verbo não manda,
aditiva) por isso é Oração
Nos nexos aditivos subordinada
não vai vírgula, adverbial causal.
quando o sujeito
das orações é
igual, quando
diferente vai.

ANOTAÇÕES:

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2 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
ADVERBIAIS – TÊM A FUNÇÃO DE ADVÉRBIO (iniciam SEMPRE por NEXO)
CAUSAL CONDICIONAL COMPARATIVA
Principal: Principal: Principal:
PORQUE SE COMO
Sinônimas: Sinônimas: Sinônimas:
POIS SALVO TAL QUAL
QUE CASO ASSIM COMO
JÁ QUE DESDE QUE QUE
VISTO QUE
POSTO QUE
COMO
Ex: Estudo, porque as portas Ex: Viajarei, se for Ex: Lutou como um gladiador.
se abrirão. Oração convidado. Oração subordinada adverbial
subordinada adverbial causal Oração subordinada comparativa
adverbial condicional
ENCRENCA ENCRENCA ENCRENCA
1 – Estudo, que as portas se 1 – Se subi ou se desci, o 1 – O respeito é mais importante
abrirão importante é que amadureci que dinheiro no bolso
Neste caso, olhar o verbo Neste caso, sempre que tiver Neste caso, posso substituir o que
antes, ele não pode mandar dois SE e um nexo será por como
partícula de hipótese
Neste caso, para mantermos a
2 – Como choveu, aqui em correção, alteraremos o verbo
casa
Neste caso, o como subst..
por porque
Oração subordinada
adverbial causal

CONFORMATIVA CONCESSIVA CONSECUTIVA


Principal: Principal: Principal:CONSEQUENTEMENTE
CONFORME EMBORA
Sinônimas: Sinônimas: Sinônimas:
SEGUNDO CONQUANTO QUE precedido de:
CONSOANTE AINDA QUE TÃO
COMO APESAR DE QUE TAL
MESMO QUE TAMANHO
TANTO
Ex: Fez o exercício Ex: Venceu embora tivesse Ex: Estudaram consequente-
conforme aprendeu dificuldade mente venceram
Oração subordinada Oração subordinada Oração subordinada adverbial
adverbial conformativa adverbial concessiva consecutiva

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ENCRENCA ENCRENCA ENCRENCA
1 – Fez o exercício como 1 – Por mais que tivesse 1 – Estudou tanto que venceu
aprendeu dificuldade, venceu
Neste caso, posso substituir o Neste caso, posso substituir O vocábulo que precedido de:
como por conforme o por mais que por embora TÃO, TAL, TAMANHO,TANTO
Oração Subordinada Adverbial
consecutiva

PROPORCIONAL TEMPORAL FINAL


Principal: Principal: Principal:
À PROPORÇÃO QUE QUANDO A FIM DE QUE
(sem crase)

Sinônimas: Sinônimas: Sinônimas:


À MEDIDA QUE MAL PARA
TANTO MAIS NO MOMENTO QUE PARA QUE
QUANTO MAIS NA HORA QUE
Ex: Vence à proporção que Ex: Saiu, quando deu o sinal Ex: Estudamos, para vencermos
batalha Oração subordinada Oração subordinada adverbial final
Oração subordinada adverbial Temporal
adverbial Proporcional
ENCRENCA ENCRENCA ENCRENCA
1 – À medida que batalha, 1 – Mal deu o sinal, saiu Neste caso, para mantermos a
vence Neste caso, cuidar que o mal correção alteraremos o verbo
Neste caso, cuidar pois deve tem que ser com “L”
ter crase para fins de
correção

ANOTAÇÕES:

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3 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

ADJETIVAS – TÊM A FUNÇÃO DE ADJETIVO iniciam SEMPRE por pronome relativo


EXPLICATIVA RESTRITIVA
QUAL, CUJO ou QUE, QUEM, ONDE (quando QUE
substituíveis por O QUAL, A QUAL, OS QUAIS,
AS QUAIS)
Classificam-se em explicativas quando: Classificam-se em restritiva quando:
- Antes do PR aparecer , - ( - Antes do PR NÃOaparecer , - (
- Esta oração além de ter a função de adjetivo, - Essa oração só terá a função de Adjetivo
terá também a função de Aposto

1 –Os candidatos que aí estão precisam ser


1 –O futuro brasileiro,que se aproxima, busca controlados por nós
resposta nas urnas Neste caso: Não está entre vírgulas -Oração
Neste caso: está precedido ou entre vírgulas, subordinada adjetiva restritiva
parênteses ou travessões - Oração
subordinada adjetiva explicativa
2 – A copa do mundo que termina hoje deixará
um legado de consciência
2 – A copa do mundo, que termina hoje,
deixará um legado de consciência – Tem verbo
daí tem função de aposto. Não tem verbo aí é
aposto.

Pronomes Relativos: O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS

ANOTAÇÕES:

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4 – ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

SUBSTANTIVAS – TÊM A FUNÇÃO DE SUBSTANTIVO INTRODUZIDAS POR UM


CONJUNÇÃO INTEGRANTE (ESSE, ESSA, ISSO)
APOSITIVA COMPLETIVA OBJETIVA OBJETIVA PREDICATIVA SUBJETIVA
NOMINAL INDIRETA DIRETA
QUE QUE QUE QUE/SE QUE QUE
:QUE NOME + PREP. V.T.I. + PREP. V.T.D. + QUE SUJEITO + V.L AUSÊNCIA DE
+ QUE + QUE + QUE SUJEITO + V +
É uma
QUE
explicação Oração
Sem o que Oração
Oração Oração Subordinada Oração
após os : é Subordinada
Subordinada Subordinada Substantiva Subordinada
Aposto. Com o Substantiva
Substantiva Substantiva objetiva direta Substantiva
que após tem completiva objetiva indireta predicativa subjetiva
função de nominal
Aposto
Oração
Subordinada
Substantiva
apositiva
Ex: Eu peço
Ex: Eu que tenhamos
Ex: Eu peço Ex: Eu tenho necessito de consciência Ex: É preciso
isso: soluções Ex: Meu desejo
certeza de que que que tenhamos
econômica para é que
aprenderemos aprendamos a consciência
o Brasil Ex: Não sei se tenhamos
a lição lição
consciência - Não tem
- É uma ele virá
- Tem função sujeito na
explicação de oração principal
- Tem função
- É um aposto complemento - Tem função - Tem função
de objeto - O sujeito é
nominal de predicativo
- Não tem indireto ou é de objeto direto oracional
ou predicativo
função de - Complemento um objeto ou é um objeto
oracional - Tem função
Apsoto. nominal indireto direto oracional
de sujeito
oracional ou oracional
função de
Ex: Eu peço complemento
isso: que o nominal
Brasil ache
soluções
econômicas
- É uma
explicação
- É um aposto
oracional (quer
dizer que tem
função de
aposto)

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REDUZIDAS – INTRODUZEM A FORMA NOMINAL DO VERBO
DE INFINITIVO – AR, ER, IR, OR DE PARTICIPIO – ADO, IDO DE GERÚNDIO – ANDO, ENDO,
INDO
Ex: Convém o Brasil trazer Ex: Trazidas soluções Ex: Trazendo soluções
soluções econômicas econômicas o Brasil progredirá econômicas o Brasil progredirá
Oração Subordinada reduzida de Oração Subordinada reduzida de Oração Subordinada reduzida de
infinitivo particípio gerúndio

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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL

→ REGÊNCIA VERBAL / NOMINAL / PREDICADO / PREDICATIVO / PREDICAÇÃO /


TRANSITIVIDADE VERBAL

DA DA
DOS VERBOS EXEMPLOS PREDICADO PREDICATIVO PREDICAÇÃO
TRANSITIVIDADE REGÊNCIA
A eleição foi
De Ligação NÃO NÃO foi definida
definida definida
O candidato
chegou de
Intransitivos NÃO chegou de
mansinho
NÃO mansinho
Transitivos Ele deu uma deu uma
NÃO
Diretos SIM entrevista entrevista uma entrevista

Transitivos Agora, ele


SIM urge de
Indiretos SIM apoio urge de apoio de apoio
Ele deu a deu a
primeira primeira
entrevista entrevista
Bitransitivos NÃO SIM para os para os
gaúchos gaúchos
depois de depois de
eleito eleito

A REGÊNCIA VERBAL DA REGÊNCIA NOMINAL


O Brasil crê em mudanças O Brasil tem crença em mudança
A mudança surgirá devagar A aula de hoje tem fundamento sintático

Da Regência e alguns verbos viciosos


1 – O Médico assistiu ao debate político, depois visou a um resultado democrático. Pagou à
Enfermeira e foi à portaria rumo ao portão central. Preferiu não ser visto a perder tempo com
conversas alheias, pois obedecia a um horário rígido.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES
1 – A preposição é SEMPRE anafórica de uma forma verbal ou nominal
2 – Entretanto, será NECESSARIAMENTE anafórica de uma forma verbal (somente com V.T.I.)
3 – NECESSARIAMENTE anafórica de uma forma nominal quando esse nome for abstrato, isto é,
estiver relacionado a sentimento.

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CRASE

USA-SE A CRASE
1 – Antes de substantivos femininos que admitem “A”, “AS”, e o verbo exija a preposição “a”.
Ex: Vamos à escola/ Vamos à feira
MACETE:Trocar a palavra feminina por uma masculina. No local da crase teremos AO

2 – Na marcação das horas ou partes do dia


Ex:Encontramo-nos à uma hora/ Sairemos à tardinha

3 – Nas Locuções Adverbiais: às escuras, às claras, às escondidas, à beça, às tontas, à espera, às


disposição, às pressas, às vezes
Nas Locuções Conjuntivas: à medida que, à proporção que
Nas Locuções Prepositivas: à vista de, à procura de, à cata de
Ex: Ele saiu às pressas/ Andas à procura de emprego?

4 – Antes de nomes masculino e feminino, quando submeterem-se as palavras MODA,MANEIRA e


FORMA
Ex:Vestir-se à paisana/ Corte à Chitãozinho e Xororó
5 – Antes de nomes masculinos, quando subentendem palavras como RUA, AVENIDA, SOCIEDADE
Ex: Fomos à Farrapos comprar peças / Fui à Socorro pedir auxílio

6 – Antes de nomes de CONTINENTES, CIDADES e PAÍSES que, conforme o uso geral, exijam artigo
feminino, e o verbo exija a preposição.
Ex: Muitos Gaúchos foram à Bahia passar férias
MACETE:Faz-se a pergunta: Volta da...?

7 – Com os pronomes SENHORA, SENHORITA, MESMA, PRÓPRIA, OUTRA, QUAL E QUE, desde que
regência verbal ou nominal prescreva o emprego da preposição ”A”
Ex:Enviamos à senhora o último exemplar da obra
À senhorita esse assunto agrada

8 – Com a letra “A” dos DEMONSTRATIVOS:


AQUELE: Refiro-me àquele cavalheiro
AQUELA: Dei o livro àquela aluna
AQUILO: Refiro-me àquilo que me comentaste
MACETE: Para descobrirmos se existe “A” antes de demonstrativos temos que substituí-los por A ESTE,
A ESTA, A ISTO.

9 – Com as palavras: casa, terra e distância (desde que sejam adjetivadas).

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NÃO SE USA CRASE
1 – Antes de nomes MASCULINOS
Ex:Andamos muito a pé. /Sabes andar a cavalo?

2 – Depois de Preposição
Ex: O médico atende após as cinco horas.

3 – Antes da forma verbal INFINITIVA


Ex: A donzela pôs-se a chorar/ Ficamos a ver navios

4.a – Antes de PRONOMES de TRATAMENTO


Ex: Encaminhamos a Vossa Senhoria o relatório solicitado

4.b – Antes dos relativos QUEM e CUJA


Ex:Esta é a pessoa a quem te referiste ontem/ Esta é a obra a cuja autora escreveste?

4.c – Antes de PRONOMES INDEFINIDOS: ALGUMA, NENHUMA, TANTA, CERTA, QUALQUER, TODA e
TAMANHA

4.d – Antes de PRONOMES RETOS e OBLÍQUOS

5 –Antes de palavras no PLURAL


Ex: Assistimos a cenas horripilantes/ Não vou afestas profanas

6 – Nas expressões TAUTOLÓGICAS, tais como: FACE A FACE, CARA A CARA, LADO A LADO, FRENTE
A FRENTE, GOTA A GOTA, OMBRO A OMBRO, PASSO A PASSO

7 – Com as palavras: casa, terra e distância (quando NÃO adjetivadas).

A CRASE É FACULTATIVA
1 – Antes de NOMES FEMININOS
Ex: Daremos um presenta a (à) Maria. /Referimo-nos a (à)Mariane.
2 – Antes de PRONOMES POSSESSIVOS seguidos de SUBSTANTIVOS FEMININOS
Ex: Daremos um presente a (à) nossa Diretora. /Darás um presente a (à) tua irmã.
3 – Depois da preposição ATÉ
Ex: O médico atende até as (às) dezoito horas.

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OS SETE PECADOS MORTAIS DA CRASE


1º PECADO 2º PECADO 3º PECADO 4º PECADO 5º PECADO 6º PECADO 7º PECADO
Antes da Entre Antes de Antes de Casa, terra e Quando o Quando, antes
palavra palavras VERBO pronomes distância “A” está no do “A” existir
MASCULINA repetidas (sem o SINGULAR PREPOSIÇÃO
Ex: 1 -
Trouxe uma adjetivo) e a palavra
mensagem a seguinte
está no Ex:
Vossa Ex: Voltou a Compareceram
Ex: Ele esta Ex: Tomou o PLURAL
Ex: Fomos majestade. perante a
no Rio a remédio gota casa.
obrigados a Ex:
a gota. justiça
serviço. Referimo-
trabalhar. Ex: 2 - Nada
revelarei a nos a moças
bonitas
ela.

CASOS ESPECIAIS – NAS PALAVRAS


CASA TERRA DISTÂNCIA
Quando significar lar, domicílio e Quando o OPOSTO de mar, ar ou Não se usa crase, a menos que
NÃO VEM ACOMPANHADA de bordo, NÃO HÁ CRASE indique uma DISTÂNCIA
adjetivo ou locução adjetiva – DETERMINADA
NÃO HÁ CRASE.
Ex: Os astronautas desceram
aterra na hora marcada Ex: Vimos o acidente a distância –
NOTA: Caso a palavra CASA NÃO VAI CRASE
estiver modificada por adjetivo
Vimos o acidente à 220 metros –
ou locução adjetiva, então NOTA: Quando a palavra terra
significa solo, planeta ou lugar VAI CRASE
HAVERÁ crase.
onde a pessoa nasceu, HÁ
CRASE.
Ex: Levaram-se à casa de Lúcia
Iremos à casa de campo de Pedro
Ex: O colono dedicou à terra os
melhores trabalhadores
Voltei à terra prometida onde
nasci
Viriam à Terra os Marcianos

LEMBRETES
1 – Não confundir DEVIDO com 2 – Antes de PRONOME 3 – Na expressão VALER A
DADO (a, os, as) INTERROGATIVO NÃO ocorre PENA (sentido de valer o
crase sacrifício, o esforço), NÃO ocorre
A 1ª expressão pede a preposição
crase
“A”, havendo crase

Ex: A que artista te referes? Ex: Parodiando Fernando Pessoa:


Ex: Devido à discussão de ontem,
“Tudo vale a pena quando a alma
houve um mal-estar geral
não é pequena”
Devido ao barulho...

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PONTUAÇÃO
VÍRGULA – As regras

EXEMPLO REGRA
O futuro do Brasil, que ainda não se definiu, 1ª – As vírgulas isolaram:
dependerá do resultado das urnas – 1ª Regra a) uma oração Subordinada adjetiva explicativa
(tem verbo e Pronome Relativo.);
b) Essa oração é SEMPRE uma EXPLICAÇÃO;
c) NUNCA é um APOSTO;
d) Mas tem FUNÇÃO de Aposto;
e) É sempre anafórica de um sujeito.
Domingo, último do mês de Outubro, será a 2ª – As vírgulas isolaram:
decisão final – 2ª regra. a) Um Aposto;
b) Expressão anafórica de um sujeito;
c) Por isso equivale a uma explicação;
d) Se é aposto (enxerto sem verbo) equivale a
um dos Termos acessórios da Oração.
Os partidos, conclamam os seus 3ª – As vírgulas isolaram:
representantes, irão fazer alianças – 3ª regra. a) Uma Oração Intercalada (enxerto com verbo e
sem P.R.);
b) Também é anafórica de um sujeito;
c) Por isso equivale a uma explicação;
d) NÃO é aposto;
e) Mas tem função de Aposto.
A votação, na tarde de ontem, aconteceu 4ª – As vírgulas isolaram:
tranquila - 4ª regra. a) Um adjunto adverbial de tempo (um dos
termos acessórios da oração que dá uma
coerência de tempo, modo, lugar, dúvida,
negação, afirmação ou intensidade);
b) que será virgulado quando deslocado;
O voto, meus prezados amigos, é uma arma 5ª – As vírgulas isolaram:
perigosa. – 5ª regra. a) Vocativo (Independentes);
b) representa um chamamento do sujeito (oh!);
c) é um dos enxertos casuais da língua, por isso
pode ser deslocado para qualquer posição dele
desde que virgulado.
OBSERVAÇÕES: SOMENTE os enxertos reais (APOSTO, ORAÇÃO INTERCALADA, ORAÇÃO
SUBORDINADA ADJ. EXPLICATIVA) as vírgulas poderão ser substituídas por travessões ou
parênteses sem prejuízo à coesão (regra), correção, mas alteraçãoà coerência tratando-se dos
parênteses.

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EXEMPLO REGRA
João, Maria e Joana foram representados 6ª – A vírgula separou:
ontem (vocábulos de mesma função sintática) – a) Vocábulos de mesma função sintática;
6ª regra.
b) É uma série de palavras sem verbo;
c) também conhecida como série enumerativa;
d) jamais haverá vírgula entre o último vocábulo
e o verbo, pois estaríamos separando os termos
essenciais da oração sujeito e verbo
(predicado).
Olívio Dutra, ou melhor, Lazier Martins ganhou 7ª – A vírgula isolou:
para Senador (termo explicativo) – 7ª regra. a) Termo explicativo ou para corrigir;
b) os termos explicativos são (ou melhor, isto é,
ou seja, digo) sempre entre vírgulas;
Uns correligionários estavam calmos; outros, 8ª – A vírgula marcou:
agitados (zeugmatização de um termo) – a) A zeugmatização do verbo estar;
8ª regra.
b) NÃO é elipse, pois elipse é a ausência total
de um termo; Zeugma é a ausência parcial;
c) Deveremos cuidar ainda a ausência de um
VOCÁBULO com ausência de uma
EXPRESSÃO
E a palestra continuará, e o horário político irá 9ª – A vírgula isolou:
se alastrar, e teremos de ter a) um Polissíndeto (figura de linguagem ) que
paciência(Polissíndeto) – 9ª regra. consiste na repetição de E precedidos de
vírgulas;
b) essa regra é utilizada apenas em linguagem
conotativa;
A turma da direita saudava o seu representante, 10ª – As vírgulas separaram:
os votantes acompanhavam, o Brasil ficava a) Orações Coordenadas Assindéticas (uma
ansioso (Locuções de mesma função sintática) sequência de verbos sem os Nexos);
– 10ª regra.
b) entretanto, se essa sequência de palavras
não portasse o verbo teríamos vírgulas
separando locuções de mesma função sintática
também conhecida como série enumerativa.

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EXEMPLO REGRA
Porto Alegre, 05 de outubro, dia da eleição 11ª – A vírgula separou:
brasileira (a 1ª vírgula isolou um topônimo) – a) Um Topônimo (batismo do lugar onde
11ª regra. estamos);

Ouvindo as propostas, decidindo o voto, 12ª – A vírgula separou:


realizando a democracia, o brasileiro vai a) Uma forma nominal de GERÚNDIO (ANDO,
construindo história (As vírgulas do exemplo ENDO, INDO);
separaram orações na sua forma nominal) –
12ª regra. b) as formas nominais do verbo são 3:
DE INFINITIVO (os terminados em AR, ER, IR e
OR)
DE PARTICÍPIO (os terminados em ADA, IDO)
DE GERÚNDIO (os terminados em ANDO,
ENDO e INDO)
A direita gritava vitória; a esquerda dava ouvido 13ª – A Vírgula introduziu:
(caso depois (;) um nexo de oposição fosse a) Com a presença do nexo de oposição uma
inserido o período seria mantido correto, coeso oração coordenada sindética adversativa;
e coerente – 13ª regra.
b) Deixar o (;) com nexo de oposição faz surgir
um vício de linguagem redundante classificado
de Pleonasmo Vicioso;
c) lembrando sempre que na frente dos nexos
coordenativos haverá vírgula sempre, menos no
aditivo quando os sujeitos forem iguais.
No fim deste mês, quando as urnas se abrirem, 14ª
conheceremos o presidente e o governador (as a) A vírgula deverá existir diante dos nexos
duas vírgulas se justificam pela mesma regra) – adverbiais.
14ª regra.
b) quando deslocada a oração adverbial a
vírgula será obrigatória.

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SINAIS DE PONTUAÇÃO – DA TEORIA


→ Ponto Final, Ponto de Exclamação e Ponto de Interrogação – Encerram uma ideia
(Afirmativa; Exclamativa; Interrogativa).
→ Dois Pontos – Introduzem SEMPRE uma explicação; Uma citação ou enumeração.
# Pode ser um APOSTO ou pode ter FUNÇÃO de APOSTO.
→ Aspas – “Isolam”: - Uma gíria;
- Um estrangeirismo;
- Um neologismo;
- Uma citação;
- Uma ironia.
→ Ponto e Vírgula – Introduzuma ideia oposta.
→ Parênteses – Serve para inserir uma ideia, entretanto seu uso é sempre subjetivo.
→ Travessão - É um prestador de serviço neutro.
→ Reticências – Serve para interromper a ideia do narrador e possibilitar a inferência do
leitor.

BATERIA DE EXERCÍCIOS

ASSUNTOS: SINTAXE DE CONCORDÂNCIA/ SINTAXE DE REGÊNCIA/ CRASE/ SINTAXE DOS


TERMOS DA ORAÇÃO/ SINTAXE DO PERÍODO E DAS ORAÇÕES/ PONTUAÇÃO

01. Assinale a alternativa desse exercício que preenche, corretamente, as lacunas do texto.

A Polícia Civil apreendeu 415,4 quilos de crack em uma casa na Avenida


Salim Farah Maluf. No local, também dois quilos de maconha. Um homem de 28
anos e um adolescente de 17 .

A) escondidos … havia … foram detidos.


B) escondido … havia … foram detido.
C) escondidos … haviam … foi detido.
D) escondido … haviam … foram detidos.
E) escondidos … havia … foram detido.

02. Leia as frases.


I. Não devem haver excessos no uso de agrotóxicos.
II. Consomem-se muitos alimentos com agrotóxicos.
III. A Anvisa está meia preocupada com o uso de agrotóxicos.

Está(ao) correta(s), quanto à concordância verbal e nominal, apenas a(s) frase(s):


A) I.
B) II.
C) III.

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D) I e II.
E) II e III.

03. Qual a função do SE em “Não sei se ela vem”?


A) conjunção subordinativa condicional.
B) conjunção subordinativa integrante.
C) partícula expletiva (de realce).
D)pronome pessoal.
E) conjunção subordinativa concessiva.

04. Em todos os itens o pronome SE é apassivador. EXCETO:


A) Sabe-se que ele é honesto.
B) Organizou-se, ontem, esta prova.
C) Não se deverá realizar mais a festa.
D) Nada mais se via.
E) Assistiu-se à cerimônia inteira.

05. A humanidade escolhas que de sua formação e raízes que


de princípios familiares, por isso eu quero que João e Maria para os filhos.”

Preencha as lacunas acima de forma coesa, correta e coerente.


A) têm, vêm, contém, advém, contém.
B) tem, vem, contêm, advém, contem.
C) tem, vêm, contêm, advêm, contem.
D)têm, vem, contêm, advêm, contem.
E) tem, vem, contêm, advêm, contêm.

06. Opção incorreta:


A) Prefiro ganhar a perder.
B) Esqueceram-me de tudo.
C) Há muito que não o vejo.
D) Assisti a um filme.
E) Eu lhe estimo muito.

07. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do período ao lado: “Não
nos interessa eles vêm, moram, nem pretendem ir.”
A) donde – onde – aonde.
B) aonde – onde – aonde.
C) donde – aonde – aonde.
D) de onde – aonde – onde.
E) donde – aonde – onde.

08. Assinale a alternativa em que a regência verbal é incorreta:


A) É saudável aspirar o ar da manhã.

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B) Concentrei-me, visei o alvo ... e errei.
C) Informa a ele que o trem já partiu.
D) Os torcedores assistiram um grande jogo de futebol.
E) Chegou cedo a casa, e logo dormiu.

09. Assinale a frase em que há erro de regência verbal:


A) a notícia carece de fundamento.
B) o chefe procedeu ao levantamento das necessidades da seção.
C) os médicos assistiram o simpósio e acharam-no muito interresante.
D) é necessário que todos obedeçam às diretrizes estabelecidas.
E) daqui posso ver-lhe o passo oblíquo e trôpego.

10. A expressão sublinha está indevidamente classificada em:


A) Jamais me esquecerei de ti. (objeto indireto)
B) Ele tinha receio de tudo a sua volta. (objeto indireto)
C) Tinha grande amor à humanidade. (complemento nominal)
D) Os amigos da escola se reuniram. (adjunto adnominal)
E) A recordação da cena me perseguia. (complemento nominal)

11. Complete as lacunas, adequadamente, usando uma das alternativas abaixo: Não
pergunte nada mim, porém quem esteve presente reunião.
A) a – a – a .
B) a – a – à.
C) à – à – à.
D) à – a – à.
E) à – à – a.

12. Assinale a relação cujas palavras, em correspondência com as frases, preencham


convenientemente as respectivas lacunas: Não perguntei essa funcionária, mas
que usa óculos, se daqui pouco poderei vir retirar o salário que me devem
muito.
A) a – a – há – a.
B) à – a – a – há.
C) à – à – à – a.
D) a – a – há – há.
E) a – à – a – há.

13. Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas correspondentes:


“A arma se feriu despareceu./ Aqui está a foto me referi./ Era um amigo de
infância nome não me lembrava./ Passamos por uma fazenda se criam
búfalos.”

A) que – de que – cujo – que.


B) com que – que – cujo qual – onde.
C) com que – à que – de cujo – onde.
D) que – cujas – do cujo – na cuja.

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E) com a qual – de que – do qual – onde.

14. Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas:


“O projeto realização sempre suvidaea, exigiria toda a dedicação fosse
capaz.”

A) do qual a – que.
B) cuja a – da qual.
C) de cuja – de que.
D) que sua – de cuja.
E) cuja – a qual.

15. “São excelentes técnicos, colaboração não podemos prescindir.”


A) cuja.
B) de cuja.
C) que a.
D) de que.
E) dos quais a.

16. Preencha as lacunas das frases seguintes, indicando o conjunto obtido:


“A planta frutos são venenosos foi derrubada./ O estado capital nasci é
este./ O escritor obra falei morreu ontem./ Este é o livro páginas sempre me
referi./ Este é o homem causa lutei.”

A) em cuja, cuja, de cuja, a cuja, por cuja.


B) cujos, em cuja, de cuja, cujas, cuja.
C) cujos, em cuja, de cuja, a cujas, por cujas.
D) cuja, em cuja, cuja, cujas, cuja.

17. Assinale a alternativa correta em relação às frases:


“Dar atenção aulas é indispensável aprovação.”
“Isto não se relaciona apenas você, mas todas às pessoas.

A) as – a – a – a.
B) às – a – a – a.
C) às – à – a – a.
D) às – à – à – a.
E) às – à – à – à.

18. Aponte a alternativa em que a regência do verbo pagar contraria a norma culta:
A) Aliviando-se de um verdadeiro pesadelo, o filho pagava ao pai promessa feita no início do ano.
B) O empregado pagou-lhe as polias e tachas pela ferrugem para amaciar-lhe a raiva.
C) Pagou-lhe a dívida, querendo oferecer-lhe uma espécie de consolo.
D) O alto preço dessa doença, paguei-o com as moedas de meu hábil esforço.
E) Paguei-o, com ouro, todo o prejuízo que sofrera com a destruição da seca.

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19. Assinale a alternativa com erro de crase:


A) Refiro-me à Roma antiga, na qual viveu César.
B) Já não agrada ir à Brasilia. A gasolina...
C) Você já esteve em Roma? Eu irei a Roma logo.
D) Nenhuma das alternativas está errada.
E) Fui à Lisboa de meus avós, pois gosto da Lisboa de meus avós.

20. A alternativa em que o acento indicativo de crase não procede é:


A) Tais informações são iguais às que recebi ontem.
B) Perdi uma caneta semelhante à sua.
C) A construção da casa obedece às especificações da Prefeitura.
D) O remédio devia ser ingerido gota à gota, e não de uma só vez.
E) Não assistiu a essa operação, mas à de seu irmão.

21. Na frase A responsabilidade de acertar nessa tarefa é enorme, pois é toda uma vida que
está em jogo, a conjunção pois expressa ideia de:
A) oposição.
B) tempo.
C) explicação.
D) finalidade.
E) condição.

22. Entre as expressões abaixo, aquela que, substituindo embora alteraria o significado da
frase abaixo.
Os brancos tentam ficar marrons, embora às vezes só fiquem vermelhos, os marrons ficam
pretos e os pretos já estão prontos.
a) mesmo que.
b) porquanto.
c) apesar de que.
d) visto que.
e) ainda que.

23. Os nexos pois, como e porém introduzem, no contexto das frases abaixo em que
ocorrem, respectivamente, ideias de:
→ Acabar com a criminalidade é, pois, meta inatingível.
→ Na prática, percebe-se que as diversas instâncias são tratadas (e tratam-se) como
compartimentos estanques, isolando-se uma das outras como se cada uma tivesse um objetivo
diverso.
→ Essa atuação, porém, é profundamente marcada por estereótipos, e a seleção recai
prioritariamente sobre as “caras de prontuários”, na expressão do penalista argentino Zaffaroni.

A) conclusão, conformidade e contraposição.


B) explicação, conformidade e retificação.
C) explicação, comparação e contraposição.
D) conclusão, comparação e contraposição.

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E) conclusão, conformidade e retificação.

24. O trecho Como Portugal não queria concorrência (no trecho abaixo) expressa, no
contexto em que ocorre, ideia de:

Como Portugal não queria concorrência, o (suscessor/sucessor) de Afonso V, D.


João II, construiu em 1842 o Castelo de São Jorge da Mina, ou simplesmente, Elmina, para
garantir militarmente o monopólio.
A) comparação.
B) condição.
C) concessão.
D) consequência.
E) causa.

25. Em “É possível que comunicassem sobre políticos”, a segunda oração é:


A) subordinada substantiva subjetiva.
B) subordinada adverbial predicativa.
C) subordinada substantiva predicativa.
D) principal.
E) subordinada substantiva objetiva direta.

26. Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa?


A) Meu desejo é que você passe nos exames vestibulares.
B) Sou favorável a que o aprovem.
C) Desejo-te isto: que sejas feliz.
D) O aluno que estuda consegue superar as dificuldades do vestibular.
E) Lembre-se de que tudo passa nesse mundo.

27. As orações subordinadas substantivas que aparecem nos períodos abaixo são todas
subjetivas, exceto:
A) Decidiu-se que o petróleo subiria de preço.
B) É muito bom que o homem, vez por outra, reflita sobre sua vida.
C) Ignoras quanto custou meu relógio?
D) Perguntou-se ao diretor quando seríamos recebidos.
E) Convinha-nos que você estivesse presente à reunião.

28. Marco Túlio Cícero, tão famoso quanto Demóstenes na área da retórica, sempre dizia:
Prefiro a virtude do medíocre ao talento do velhaco.
Neste período está faltando um sinal de pontuação:
A) vírgula.
B) ponto e vírgula.
C) ponto de exclamação.
D) aspas.
E) reticência.

Língua Portuguesa para Concursos – Prof.ª Beatriz Backes Página 128


Curso Vigor- Excelência em Cursos Preparatórios
Língua Portuguesa
29. A vírgula é usada obrigatoriamente para isolar o aposto, ou qualquer elemento de valor
meramente explicativo. Em qual das alternativas a colocação da vírgula obedece a esse
princípio?
A) “Inventava conversas, dizia-se leal, trazia presentes.”
B) “(...) erguendo os olhos do trabalho em que se aplicava, um mancal de madeira para o moinho,
viu Nestor de pé sobre o talude (...)”
C) “Pense nisso, rapaz, reflita nisso.”
D) “Como de outras vezes, olhava para a garganta de Bernardo.”

30. Assinale a frase que apresenta erro de pontuação:


A) Meu filho, não tenha medo da vida.
B) São palavras de Deus: “Crescei e multiplicai-vos!”
C) Gosto de teatro, ela de cinema.
D) Não sabemos por que você está apressado.
E) Disse o mestre:

GABARITO
01 A 06 E 11 B 16 C 21 C 26 A
02 B 07 A 12 E 17 C 22 D 27 C
03 B 08 D 13 C 18 E 23 D 28 D
04 E 09 C 14 C 19 B 24 E 29 B
05 C 10 B 15 B 20 D 25 A 30 C

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RACIOCÍNIO
LÓGICO
E
MATEMÁTICO

PASSE SEGURANÇA
RACIOCÍNIO LÓGICO
Raciocínio Lógico
Matemático

Desenvolvida pelo professor: Elói Marques Coelho Junior

RACIOCÍNIO LÓGICO
SUMÁRIO

Proposição ............................................................................................................................. 4

1. Diferença entre proposições Simples e proposições Compostas .................................... 4


2. Operadores lógicos ……………………………………………………………………............. 4
3. O que é tabela verdade? ................................................................................................. 4
4. Operações Lógicas ……………...……………………………………………………………… 5
4.1 Negação ………………………………………………………………………………………..... 5
4.2 Conjunção ………………………………………………………………………….……………. 5
4.3 Disjunção inclusive ………………………………………………………………………………6
4.4 Disjunção exclusive …………….………………………………………………………….…… 6
4.5 Proposição condicional ………………………………………………………………………… 7
4.6 Proposição bicondicional ................................................................................................. 7
Tautologias, Contradições e Contingências ........................................................................... 8
1. Tautologia ........................................................................................................................ 8
2. Contradições .................................................................................................................... 8
3. Contigência ...................................................................................................................... 8
Proposições Categóricas ........................................................................................................ 9
Exercícios ............................................................................................................................. .. 9
Operações com conjuntos ................................................................................................... 17
União de conjuntos ............................................................................................................... 17
Propriedades da União ......................................................................................................... 17
Intersecção de Conjuntos ..................................................................................................... 17
Propriedades da intersecção ................................................................................................ 18
Conjuntos disjuntos .............................................................................................................. 18
Diferença de Conjuntos ........................................................................................................ 18
Exercícios ............................................................................................................................. 19
Porcentagem ........................................................................................................................ 22
Exercícios ............................................................................................................................. 24
Regra de três simples e composta ....................................................................................... 25
Regra de três simples .......................................................................................................... 26
Regra de três composta ...................................................................................................... 26
Exercícios ............................................................................................................................ 26
Probabilidade ....................................................................................................................... 29
Exercícios ............................................................................................................................ 29
Analise combinatória ............................................................................................................ 32
Arranjo simples .................................................................................................................... 32
Combinação simples ............................................................................................................ 32
Diferença entre arranjo simples e combinação simples ....................................................... 33

RACIOCÍNIO LÓGICO
Permutação ......................................................................................................................... 33
Exercícios ............................................................................................................................ 33
Juros Simples ...................................................................................................................... 36
Juros Compostos ................................................................................................................. 37
Exercícios ............................................................................................................................ 37

RACIOCÍNIO LÓGICO
Proposição

“Mas o que é uma proposição?”

Também chamada de sentença ou proposição. C o n j u n t o s


d e p a l a v r a s , e x pr e s s a n d o um sentido completo. Podemos afirmar que uma
proposição é uma declaração (negativa ou afirmativa) podendo ser falsa ou verdadeira.

Exemplos:

a) A cidade de Alvorada fica na Síria.

b) O Elói é solteiro.

c) (2 + 2) / 2 = 6.

d) Ronaldinho Gaúcho é melhor jogador do mundo.

1) Diferença entre proposições Simples e proposições Compostas

A) Proposição Simples:

Exemplo:

Bia é legal.

B) Proposição Composto:

Exemplo:

Bia é legal e Antônio é lindo.

2) Operadores lógicos

Negação: ∼
Conjunção: ∧
Disjunção: ∨
Implicação ou Condicional: →
Dupla implicação ou bicondicional: ↔

3) O que é Tabela Verdade?

4) Operações Lógicas

4
RACIOCÍNIO LÓGICO
4.1) Negação

Exemplo: Elói é bonito.

Tabela Verdade

p ∼p
V F
F V

4.2) Conjunção

Exemplo: Elói é lindo e Bia é bonita.

Tabela Verdade

p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F

E a Negação?

∼ (p ∧ q) ⇔ ∼ p ∨ ∼ q

Exemplo: Elói é lindo e Bia é bonita.

Negação: Elói não é lindo ou Bia não é bonita.

Tabela Verdade

q p∧q ∼ (p ∧ q) ∼p ∼q ∼p ∧ ∼q ∼p ∨ ∼q
V V V F F F F F
p
V F F V F V F V
F V F V V F F V
F F F V V V V V

4.3) Disjunção inclusiva


5
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo: Elói é lindo ou Bia é bonita.

Tabela Verdade

q p∨q
V V V
p
V F V
F V V
F F F

E a Negação?

∼ (p ∨ q) ⇔ ∼ p ∧ ∼ q

Exemplo: Elói é lindo ou Bia é bonita.

Negação: Elói não é lindo e Bia não é bonita.

Tabela Verdade

q p∨q ∼ (p ∨ q) ∼p ∼q ∼p ∨ ∼q ∼p ∧ ∼q
V V V F F F F F
V F V F F V V F
F V V F V F V F
F F F V V V V V
p

4. 4) Disjunção Exclusiva

Exemplo: Ou Elói é lindo ou Bia é bonita.

Tabela Verdade

q p∨q
V V F
p
V F V
F V V
F F F

E a Negação? Calma…. daqui a pouco.

6
RACIOCÍNIO LÓGICO
4.5) Proposição Condicional (Também chamada de implicação)

Ex: Se o Elói nasceu em Porto Alegre, então é Brasileiro.

Tabela Verdade

q p→ q
p
V V V
V F F
F V V
F F V

PRESTE ATENÇÃO: Só será FALSO, se for VERA FISCHER. Entendeu?

E a Negação?

Tabela Verdade.

q p → q ∼(p → q) ∼q p ∧ ∼q
V V V F F F
p
V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F

O que é CONTRAPOSITIVA?

p→ q⇔ ∼q→ ∼p

Ex: Se o Elói nasceu em Porto Alegre, então é Brasileiro.

Contrapostiva: Se Eloi não é Brasileiro, então não nasceu em Porto Alegre.

4.6) Proposição Bicondicional

Ex: Bebo se e somente se for aprovado no concurso.

Tabela Verdade

p q p↔ q
V V V
V F F
F V F
F F V

7
RACIOCÍNIO LÓGICO
E a Negação?

~ (p ↔ q) ⇔ p ∨ q

Tabela Verdade

p q p ↔ q ∼(p ↔ q) p ∨ q
V V V F F
V F F V V
F V F V V
F F V F F

Exemplo: Bebo se e somente se for aprovado no concurso.

Negação: Ou bebo ou sou aprovado no concurso.

TAUTOLOGIAS, CONTRADIÇÕES E CONTINGÊNCIAS.

1) Tautologia

É toda proposição cujo valor lógico é sempre a verdade.

Exemplo: p v ~p

p ∼p p∨∼p
V F V
F V V

2) Contradições

É toda proposição cujo valor lógico é sempre a falsidade.

Exemplo: p ∧ ~p

p ∼p p∧∼p
V F F
F V F

3) Contigência

Tudo que não for TAUTOLOGIA ou CONTRADIÇÃO.

8
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo: p ↔ q

PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS (Quantificadores)

Proposição Exemplo Negação Exemplo da negação

Algum A não é B; Algum homem não


mente.

Todo A é B Todo homem mente Pelo menos um A


Pelo menos um homem não
Algum A é B; mente.
Algum homem
não é B mente

Nenhum A é B Nenhum homem mente. Pelo menos um A Existe homem que mente.
Pelo menos um homem
mente.
Nenhum homem
éB mente
Algum A é B Algum homem mente. Nenhum A é B
Não existem
Existe homemhomem
que
mentiroso.
mente.

Algum A não é B Algum homem não mente. Todo A é B Todo homem mente.

Exercícios

1. Considerando a proposição lógica “João é enfermeiro ou Paula é médica”, cujo valor


lógico é verdadeiro, analise as sentenças abaixo.

I – A proposição do enunciado é uma proposição composta.

II – A proposição “João é enfermeiro” possui obrigatoriamente valor lógico verdadeiro.

III – A proposição lógica “João não é enfermeiro ou Paula não é médica” possui
obrigatoriamente valor lógico falso.

Das sentenças acima, qual(is) está(ão) correta(s)?

A) Apenas a I.
B) Apenas I e II.
C) Apenas I e III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.

2. Considere que o símbolo → representa o conectivo lógico condicional. Durante seus estudos
para a prova de um concurso público, Juliano monta a tabela-verdade a seguir para analisar a

9
RACIOCÍNIO LÓGICO
proposição lógica p → q, porém sua irmã apaga os valores lógicos de três espaços, como se
pode notar a baixo:

p q p→q
V V V
V F
V V
F F

Os valores lógicos que completam corretamente os espaços em branco da tabela-verdade acima


da esquerda para a direita, respectivamente, são:

A) F – F – F;
B) F – F – V;
C) F – V – F;
D) V – V – F;
E) V – F – V.

3. Sejam P e Q proposições simples falsas. De acordo a teoria lógica, assinale a alternativa que
possui uma proposição composta verdadeira:

A) P⋁Q
B) P⋀Q
C) P↔Q
D) P ⋀ ~Q
E) ~P → Q

4. A negação da proposição lógica “João é cardiologista ou Beatriz é pediatra” é dada pela


proposição composta:

A) João não é cardiologista ou Beatriz é pediatra.


B) João não é cardiologista ou Beatriz não é pediatra.
C) João não é cardiologista, mas Beatriz é pediatra.
D) Se João não é cardiologista, então Beatriz não é pediatra.
E) João não é cardiologista e Beatriz não é pediatra.

5. A proposição composta “se Bruno faltou à prova do concurso da FHGV, então ele foi
reprovado nesta prova” é logicamente equivalente à proposição:

A) se Bruno não faltou à prova do concurso da FHGV, então ele não foi reprovado nesta
prova.
B) se Bruno não faltou à prova do concurso da FHGV, então ele foi reprovado nesta
prova.
C) se Bruno não faltou à prova do concurso da FHGV, então ele foi aprovado nesta
prova.
D) se Bruno não foi reprovado na prova da FHGV, então ele faltou a esta prova.
E) se Bruno não foi reprovado na prova da FHGV, então ele não faltou a esta prova.

6. Adriano, Gustavo e Rodrigo disputaram uma prova de natação de 50m Crawl entre eles. Sobre
a classificação destes três amigos, leia as proposições abaixo.

10
RACIOCÍNIO LÓGICO
Proposição 1: Não é verdade que Rodrigo ficou em primeiro lugar.

Proposição 2: Gustavo ficou em primeiro ou em segundo lugar.

Sabendo que a proposição 1 é verdadeira e que a 2 é falsa, é correto afirmar neste contexto que:

A) Adriano ficou em primeiro lugar.


B) Gustavo ficou em segundo lugar.
C) Rodrigo ficou em primeiro lugar.
D) Adriano ficou em terceiro lugar.
E) Rodrigo ficou em terceiro lugar.

7. A proposição “Se Pedro foi ao cinema, então ele comprou pipoca” é logicamente equivalente
a:

A) Se Pedro não foi ao cinema, então ele comprou pipoca.


B) Se Pedro não comprou pipoca, então ele não foi ao cinema.
C) Se Pedro comprou pipoca, então ele foi ao cinema.
D) Pedro comprou pipoca, mas não foi ao cinema.
E) Pedro foi ao cinema ou comprou pipoca.

8. A proposição lógica “A estátua do Laçador é uma obra de Antônio Caringi e foi produzida no
ano de 1964” é uma proposição composta falsa, pois o ano de sua produção está incorreto.
Segundo a lógica, assinale a alternativa que contém uma proposição composta obrigatoriamente
verdadeira.

A) A Estátua do Laçador é uma obra de Antônio Caringi e foi produzida no ano de 1950.
B) A Estátua do Laçador não é uma obra de Antônio Caringi e não foi produzida no ano de
1964.
C) A Estátua do Laçador não é uma obra de Antônio Caringi ou não foi produzida no ano
de 1964.
D) A Estátua do Laçador é uma obra de Paixão Cortês e foi produzida no ano de 1964.
E) A Estátua do Laçador não é uma obra de Antônio Caringi ou foi produzida no ano de
1964.

9. Sobre as proposições lógicos, analise os itens abaixo.

I – A negação da proposição “João é professor, mas não gosta de raciocínio lógico” é dada pela
proposição composta “João não é professor e gosta de raciocínio lógico”.

II – Supondo que a proposição composta “Ana é professora ou Bruno é Gaúcho” é uma


proposição verdadeira, é possível inferir que a proposição “Bruno é Gaúcho” é uma proposição
simples verdadeira.

III – A proposição “se Maria tirou notas altas, então ela foi aprovada” é logicamente equivalente
à proposição “se Maria não foi aprovada, então ela não tirou notas altas”.

Das afirmações acima, qual(is) está(ão) correta(s)?

A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas II e III.

11
RACIOCÍNIO LÓGICO
10. A proposição lógica “Eduardo não trabalha aos domingos ou ele é ator” é equivalente
à proposição:

A) Eduardo trabalha aos domingos, mas ele não é ator.


B) Se Eduardo trabalha aos domingos, então ele é ator.
C) Eduardo trabalha aos domingos ou ele não é ator.
D) Se Eduardo é ator, então ele não trabalha aos domingos.
E) Eduardo é ator se, e somente se, não trabalha aos domingos.

11. Considere a proposição lógica composta “Se Tarantino foi ao cinema e Chaplin foi ao teatro,
então Freddie foi ao show”. Analise as informações abaixo separadamente:

I – A proposição composta apresentada pode ser simbolizada por (P ⋀ Q) → R, onde P, Q e R


são proposições simples, adequadamente escolhidas.

II – Caso a proposição simples “Tarantino foi ao cinema” seja falsa, então a proposição composta
do enunciado será obrigatoriamente verdadeira.

III – Caso a proposição simples “Freddie foi ao show” seja falsa, então a proposição composta
do enunciado será obrigatoriamente verdadeira.

Das afirmações acima, qual(is) está(ão) correta(s)?

A) Apenas a I.
B) Apenas a III.
C) Apenas I e II.
D) Apenas I e III.
E) I, II e III.

12. A negação da proposição lógica “se Pedro possui 80 anos, então ele foi vacinado contra a
gripe” é dada por:

A) Pedro possui 80 anos, mas ele não foi vacinado contra a gripe.
B) Se Pedro não foi vacinado contra a gripe, então ele não possui 80 anos.
C) Pedro não possui 80 anos ou ele foi vacinado contra a gripe.
D) Se Pedro não possui 80 anos, então ele não foi vacinado contra a gripe.
E) Pedro não foi vacinado contra a gripe ou ele possui 80 anos.

13. Considere que a preposição P é dada por “William é jornalista” e que a proposição Q é dada
por “Sandra é repórter”. Sabendo que a preposição composta “Se Sandra é repórter, então
William é jornalista” é uma proposição de valor lógico falso, é correto afirmar que:

A) A proposição P é verdadeira e a proposição Q é verdadeira.


B) A proposição P é verdadeira e a proposição Q é falsa.
C) A proposição P é falsa e a proposição Q é verdadeira.
D) A proposição P é falsa e a proposição Q é falsa.
E) A proposição P é verdadeira e a proposição Q é falsa.

14. Sobre João, Sabe-se que ele tem 20 anos e não gosta de futebol. Neste contexto, analise as
proposições compostas abaixo quando ao seu valor lógico “V” corresponde ao valor lógico
verdadeiro; e “F” corresponde ao valor lógico falso.

I – João tem 22 anos ou não gosta de futebol.

II – João não tem 18 anos, mas gosta de futebol.


12
RACIOCÍNIO LÓGICO
III – Se João tem 20 anos, então ele gosta de futebol.

É correto afirmar que os valores lógicos respectivos destas preposições são apresentadas na
sequência:

A) V–V–V
B) V–F–F
C) V–F–V
D) F–V–V
E) F–F–F

15. Sabe-se que todos os taxistas são motoristas e, além disto, alguns taxistas possuem mais
de 30 anos. Logo, decorre logicamente que:

A) Não existem motoristas com mais de 30 anos.


B) Todos os motoristas possuem mais de 30 anos.
C) Não existem motoristas com menos de 30 anos.
D) Existem motoristas com mais de 30 anos.
E) Existem taxistas que não são motoristas.

16. A negação da proposição lógica “Lúcia não é professora e Pedro é técnico em enfermagem”
é dada pela proposição composta:

A) Lúcia é professora e Pedro não é técnico em enfermagem.


B) Lúcia é técnica em enfermagem e Pedro é professor.
C) Lúcia é professora Pedro é técnico em enfermagem.
D) Lúcia não é professora ou Pedro é técnico em enfermagem.
E) Lúcia é professora ou Pedro não é técnico em enfermagem.

17. A negação lógica da proposição “todos os problemas de raciocínio lógico são triviais” é dada
por:

A) Todos os problemas de raciocínio lógico não são triviais.


B) Alguns problemas de raciocínio lógico são triviais, outros não.
C) Existe pelo menos um problema de raciocínio lógico que não é trivial.
D) Não existem problemas de raciocínio lógico triviais.
E) Nenhum problema é trivial.

18. A negação lógica da proposição “todos os mamíferos não colocam ovos” é:

A) Nenhum mamífero coloca ovos.


B) Todos os mamíferos colocam ovos.
C) Existem mamíferos que não colocam ovos.
D) Nenhum mamífero não coloca ovos.
E) Existe pelo menos um mamífero que coloca ovos.

19. Segundo as leis de Morgan, a negação da proposição composta “Carlos é alemão ou Ana
não é italiana” é dada por:

A) Carlos não é Alemão e Ana é italiana.


B) Carlos não é alemão ou Ana não é italiana.
C) Carlos não é alemão ou Ana é italiana.
D) Carlos é alemão e Ana não é italiana.

13
RACIOCÍNIO LÓGICO
E) Carlos não é italiano ou Ana não é alemã.

20. Segundo a teoria da lógica, a negação da proposição “alguns motoristas não respeitam as
leis de trânsito” é:

A) Existem motoristas que não respeitam as leis de trânsito.


B) Todos os motoristas respeitam as leis de trânsito.
C) Nenhum motorista respeita as leis de trânsito.
D) Todos os motoristas não respeitam as leis de trânsito.
E) Nem todos os motoristas respeitam as leis de trânsito.

21. A negação da proposição “Arthur comprou um carro, mas João não anda de bicicleta” é:

A) Arthur não comprou um carro ou João anda de bicicleta.


B) Se Arthur não comprou um carro, então João anda de bicicleta.
C) Arthur comprou um carro ou João não anda de bicicleta.
D) Arthur não comprou um carro e João anda de bicicleta.
E) Arthur comprou um carro e João anda de bicicleta.

22. Sabendo que “todo problema complexo é um problema interessante” e “alguns problemas
interessantes são fáceis de resolver”, então se pode afirmar logicamente que:

A) Todo problema fácil de resolver é um problema complexo.


B) Todo problema complexo é fácil de resolver.
C) Existem problemas que são fáceis de resolver, mas que não são complexos.
D) Alguns problemas fáceis de resolver são interessantes.
E) Alguns problemas complexos são fáceis de resolver.

23. Sabendo que “todo gaúcho gosta de churrasco” e “algumas pessoas que gostam de
churrasco também gostam de lasanha”, decorre logicamente destas proposições que:

A) Todo gaúcho gosta de lasanha.


B) Todos que gostam de churrasco são gaúchos.
C) Existe quem goste e lasanha e não é gaúcho.
D) Existe quem goste de lasanha e churrasco.
E) Não existe gaúcho que goste de lasanha.

24. Sobre a negação de proposições lógicas, analise afirmações abaixo.

I – A negação da proposição simples “x é um número maior que 5” é “x é um número menor que


5”.

II – A negação da proposição composta “Carlos sabe nadar e Maria sabe andar de bicicleta” é
“Carlos não sabe andar e Maria não sabe andar de bicicleta”.

III – A negação da proposição composta “todos os alunos falam inglês ou espanhol, mas não
sabem matemática” é “existe pelo menos um aluno que não fala inglês nem espanhol ou sabe
matemática”

Das afirmações acima, qual(is) está(ão) correta(s)?

A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) Apenas I e III.
14
RACIOCÍNIO LÓGICO
E) Apenas II e III.

25. Considerando a proposição Todos os gaúchos já leram o livro “O continente”, a negação


lógica desta proposição é:

A) Nenhum gaúcho leu o livro “O continente”.


B) Existe pelo menos um gaúcho que não leu o livro “O continente”.
C) Todos os gaúchos não leram o livro “O continente”.
D) Existe pelo menos um gaúcho que leu o livro “O continente”.
E) Alguns gaúchos leram o livro “O continente”.

26. A proposição “se Carlos foi nadar, então hoje não é sexta-feira” é, logicamente, equivalente
a:

A) Se Carlos não foi nadar, então hoje é sexta-feira.


B) Se Carlos foi nadar, então hoje é sexta feira.
C) Carlos foi nadar e hoje não é sexta-feira
D) Se hoje não é sexta-feira, então Carlos foi nadar.
E) Se hoje é sexta-feira, então Carlos não foi nadar.

27. A negação da proposição composta “Todos Astrix falam mandarim ou turco” está expressa
na alternativa:

A) Nenhum Astrix fala mandarim ou turco.


B) Existe pelo menos um Astrix que não fala mandarim ou turco.
C) Nenhum Astrix fala mandarim e turco.
D) Existe pelo menos um Astrix que não fala mandarim nem turco.
E) Todos Astrix não falam mandarim ou turco.

28. A negação lógica da proposição composta “Garfield é um gato e bolt é um cão” é:

A) Garfield não é um gato e Bolt não é um cão.


B) Garfield não é um gato ou Bolt não é um cão.
C) Garfield é um cão e Bolt é um gato.
D) Garfield é um cão ou Bolt é um gato.
E) Garfield e Bolt não são cães nem gatos.

29. A negação da proposição composta “Pedro mora em canoas, mas Maria mora em Porto
Alegre” é:

A) Pedro não mora em Canoas, mas Maria mora em Porto Alegre.


B) Pedro e Maria não moram em Canoas.
C) Se Pedro mora em Canoas, então Maria não mora em Porto Alegre.
D) Se Maria mora em Porto Alegre, então Pedro mora em Canoas.
E) Pedro não mora em Canoas ou Maria mora em Porto Alegre.

30. Sabe-se que é verdade que todos os Alfas são betas e alguns Betas são Sigmas. Então, é
correto e lógico afirmar que:

A) Alguns Alfas são Sigmas.


B) Alguns Sigmas são Alfas.
C) Alguns Betas são Alfas.
D) Todos os Sigmas são Betas.
E) Todos os Betas são Alfas.

15
RACIOCÍNIO LÓGICO
31. A Proposição lógica “todo Blanchet são Dark” é equivalente à proposição expressa na
alternativa:

A) Nenhum Blanchet é Dark.


B) Todos Dark são Blanchet.
C) Existe Blanchet que seja Dark.
D) Existe pelo menos um Blanchet que não é Dark.
E) Não existe Blanchet que não seja Dark.

32. Admita que a proposição “Carolina é guarda municipal” é verdadeira e a preposição “Pedro
mora em Canoas” é falsa. Analise as preposições compostas abaixo.

I – Se Pedro mora em Canoas, então Carolina é guarda municipal.

II – Carolina é guarda municipal e Pedro mora em Canoas.

III – Carolina não é guarda municipal ou Pedro não mora em Canoas.

Das preposições compostas acima, qual(is) possui(em) valor lógico verdadeiro?

A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) Apenas I e III.
E) Apenas II e III.

33. Sabendo que toda criança gosta de Natal e algumas crianças acreditam em Papai Noel,
decorre logicamente desta afirmação que:

A) Existem adultos que gostam de Papai Noel.


B) Todos que acreditam em Papai Noel são crianças.
C) Todos que acreditam em Papai Noel gostam de Natal.
D) Existe quem acredita em Papai Noel e gosta de Natal.
E) Existe criança que não acredita em Papai Noel.

34. Considere a preposição composta “João não é alto e Carlos é professor”. A negação desta
proposição pode ser escrita como:

A) João não é alto ou Carlos não é professor.


B) João é alto e Carlos não é professor.
C) Se João não é alto, então Carlos não é professor.
D) Se João é alto, então Carlos não é professor.
E) João não é alto e Carlos não é professor.

35. Sejam p e q proposições, a alternativa que contém uma proposição composta que é uma
tautologia é:

A) pᴧq
B) ~p ᴠ q
C) (p ᴧ q) ᴠ (~p ᴠ ~q)
D) (p ᴧ q) ᴧ (~p ᴧ ~q)
E) (p ᴧ q ) ᴠ (~p ᴧ ~q)

36. Analise as sentenças a seguir sobre a preposição A: p → q.


16
RACIOCÍNIO LÓGICO
I – Se o valor lógico de p for verdadeiro e o valor lógico de q for falso, então a proposição A é
falsa.

II – Se o valor lógico de p for falso e o valor lógico de q for falso, então a proposição A é
verdadeira.

III – A negação da sentença A é dada por ~A: ~p ᴠ q.

Das sentenças acima, qual(is) está(ão) correta(s)?

A) Apenas a I.
B) Apenas I e II.
C) Apenas I e III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

União de Conjuntos

O conjunto f or m ado por todos os elementos que pertencem a A ou a B, ou seja:


A ∪ B = {x ⁄ x ∈ A ∨ x ∈ B}.

A B

Propriedades da união

1) A ∪ A = A

2) A ∪ ∅ = A

3) A ∪ B = B ∪ A

4) (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C)

Intersecção de Conjuntos

O conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A e a B, simultaneamente,


ou seja: A ∩ B = {x ⁄ x ∈ A ∧ x ∈ B}.

17
RACIOCÍNIO LÓGICO
A B

Propriedades da intersecção

1) A ∩ A = A

2) A ∩ U = A

3) A ∩ B = B ∩ A

4) (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C)

Conjuntos disjuntos

Quando os conjuntos A e B não têm elementos em comum é definido como conjunto


Disjuntos.

Diferença de Conjuntos

O conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A, mas que não
pertencem a B, ou seja A − B = {x / x ∈ A ∧ x ∉ B}.

A B

Complementar de B em A

Chama-se de complementar de B em relação a A, o conjunto

18
RACIOCÍNIO LÓGICO
A − B, isto é, o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B.

A CB = A – B

Exercícios
37. Uma pesquisa realizada com 200 pessoas apontou que:

• 30 pessoas não gostam de Coca-Cola e também não gostam de Pepsi.


• 90 pessoas não gostam de Coca-Cola.
• 100 pessoas gostam de Pepsi.

Segundo a teria dos conjuntos, é possível afirmar que o número de pessoas desta pesquisa
que gostam de Coca-Cola é igual a:

A) 70 pessoas.
B) 80 pessoas.
C) 90 pessoas.
D) 100 pessoas.
E) 110 pessoas.

38. Em uma entrevista realizada com 100 cinéfilos, constatou-se que:

➢ 75 gostam do filme “O poderoso chefão” e do filme “Um sonho de liberdade”.


➢ 85 gostam do filme “O poderoso chefão”
➢ 15 não gostam do filme “O poderoso chefão”.
➢ 10 não gostam do filme “Um sonho de liberdade” nem do filme “O poderoso chefão”.

Neste contexto, é correto informar que o número de cinéfilos, desta entrevista, que gostam
do filme “Um sonho de liberdade” mas não gostam do filme “O poderoso chefão” é igual a

A) 05
B) 10
C) 15
D) 20
E) 25

39. Em uma pesquisa realizada com 500 pessoas, foi detectado que 100 sofriam de úlcera, 80
sofriam de úlcera e estresse e 200 sofriam de estresse. Quantas pessoas desta pesquisa não
sofrem de úlcera e nem de estresse?

A) 250 pessoas.
B) 200 pessoas.
C) 120 pessoas.
D) 80 pessoas.
E) 50 pessoas.

40. Antes de viajar, é necessário verificar se o destino não exige algumas vacinações obrigatórias
para seus visitantes. Em uma entrevista realizada com 100 passageiros no Aeroporto
Internacional Salgado filho, constatou-se que 50 passageiros estavam com a vacina da febre
amarela em dia, 70 passageiros estavam com a vacina contra a febre tifoide em dia e 40

19
RACIOCÍNIO LÓGICO
passageiros estavam com estas ambas as vacinações em dia. É correto afirmar que o número
de passageiros desta entrevista que não estavam com nenhuma destas duas vacinas em dia é
igual a:

A) 10
B) 20
C) 30
D) 40
E) 50

41. Uma pesquisa realizada com um grupo de pessoas de uma cidade da serra gaúcha, buscou
a averiguar o número de pessoas que fala inglês ou alemão. Sobre este grupo, constatou-se
que:

• 50 pessoas falam inglês e alemão.


• 25 pessoas não falam inglês nem alemão.
• 40 pessoas não falam alemão.
• 135 não falam inglês.

É correto afirmar que o número de pessoas deste grupo que fala inglês ou alemão é igual a:

A) 110
B) 115
C) 160
D) 175
E) 200

42. Uma entrevista foi realizada com 300 pessoas a fim de verificar se os entrevistadores já
haviam lido o livro “Ana terra” ou o livro “O centauro do jardim”. Dos entrevistados, 180 leram
“Ana terra”, 100 leram “O centauro do jardim” e 80 não leram nenhum destes dois livros. Segundo
a teoria dos conjuntos, é correto afirmar que o número de pessoas entrevistadas que leram os
ambos dos livros é igual a:

A) 120
B) 100
C) 80
D) 60
E) 40

43. Em uma turma de história, sabe-se que 14 alunos gostam de estudar pré-história e idade
média, 16 alunos gostam de estudar apenas pré-história, 34 alunos gostam de estudar idade
média e 05 alunos não gostam de estudar nenhum destes conteúdos. É correto afirmar que o
número de alunos desta turma é igual a:

A) 40
B) 45
C) 50
D) 55
E) 60

44. Em uma pesquisa realizada com 200 pessoas em Cachoeirinha, constatou-se que:

➢ 100 pessoas gostam de comer sushi.


➢ 150 gostam de comer churrasco.

20
RACIOCÍNIO LÓGICO
➢ 20 pessoas não gostam de comer sushi nem churrasco.

Nestas condições, é correto afirmar que o número de pessoas desta pesquisa que gostam
de comer sushi, mas não gostam de comer churrasco é igual a:

A) 30
B) 40
C) 50
D) 60
E) 70

45. Em um grupo de 250 professores, sabe-se que 75 são formados em pedagogia, 40 são
formados em matemática e 05 professores não são formados em pedagogia e matemática. É
correto afirmar que o número de professores que não são formados em pedagogia nem em
matemática, neste grupo, é igual a:

A) 100
B) 110
C) 120
D) 130
E) 140

46. Uma empresa de telecomunicação gaúcha oferece três produtos para os seus clientes:
televisão, telefone e internet. Na tabela abaixo, estão descritos os resultados de uma análise
realizada com os dados de 200 clientes, os quais utilizam pelo menos um dos três produtos
oferecidos:

Produto(s) Número de clientes que utilizam o(s)


produto(s)
Telefone 110
Internet 170
Televisão 145
Telefone e internet 95
Telefone e televisão 95
Internet e televisão 120
Telefone, internet e televisão 85

Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que o número de clientes desta análise
que utilizam apenas um dos três produtos oferecidos pela empresa é igual a:

A) 15
B) 35
C) 40
D) 55
E) 60

47. Uma editora realizou uma pesquisa com 100 pessoas, que leram os livros A e B, afim de
avaliar a aprovação desses livros. Sobre os resultados dessa pesquisa, sabe-se que:

• 70 pessoas gostaram do livro A.


• 45 pessoas gostaram do livro B.
• 10 pessoas não gostaram de nenhum desses dois livros.

21
RACIOCÍNIO LÓGICO
É correto afirmar que o número de pessoas dessa entrevista que gostaram de ambos livros, A e
B, é igual a:

A) 10
B) 15
C) 20
D) 25
E) 30

48. Em uma entrevista com 500 pessoas, constatou-se que entre os entrevistados, 250 assistiam
a série Game of Thrones, 170 pessoas assistiam a série Grey’s Anatomy e 120 não assistiam a
nenhuma destas duas séries. Segundo a teoria dos conjuntos, é correto afirmar que o número
de pessoas desta entrevista que assistiam ambas as séries mencionadas é igual a:

A) 40
B) 120
C) 130
D) 210
E) 320

49. Uma pesquisa foi realizada com 200 pessoas em Porto Alegre, afim de verificar o potencial
de público para dois grandes shows: Pearl Jam e creedence. Sobre esta pesquisa, sabe-se que:
140 entrevistados afirmaram comparecer ao show do pearl Jam, 120 entrevistados afirmaram
comparecer ao show de Creedence e 80 entrevistados afirmaram comparecer a ambos shows.
Segundo a teoria dos conjuntos, é correto que, nesta pesquisa, o número de pessoas
entrevistadas que afirmaram não comparecer nenhum dos shows é igual a:

A) 10
B) 20
C) 30
D) 40
E) 50

Porcentagem
“Divisão por cem?”

Para aprender a calcular porcentagens, a primeira coisa que deve se ter em


mente é "a porcentagem nada mais é que um número dividido por 100”.

“A porcentagem, na verdade, é uma fração com denominador igual a 100. Em


qualquer conta que você faça escrever na forma de porcentagem é escrever na forma de fração
com denominador igual a 100”.

Isso significa:

50% é a mesma coisa que 50/100, ou 0,5

30% é a mesma coisa que 30/100, ou 0,3

70% é a mesma coisa que 70/100, ou 0,7


22
RACIOCÍNIO LÓGICO
Seguindo o raciocínio acima, é só multiplicar a fração pelo número total, considerado o
“universo”, ou 100%:

Quanto é 50% de 1000?

É 0,5 multiplicado por 1000 => 0,5 x 1000 = 500

Quanto é 30% de 1000?

É 0,3 multiplicado por 1000 => 0,3 x 1000 = 300

Quando é 45% de 520?

É 0,45 multiplicado por 520 => 0,45 x 520 = 234html

Como calcular aumentos em porcentagem

Calculemos, por exemplo, o aumento 20% de um salário: se antes ele valia X, agora valerá X
+ 20% de X.

“Meu salário era X e aumentou 20%. Meu novo salário será o X de antes, mais 20% de X”.

Se chamarmos o NOVO SALÁRIO de Y , o ANTIGO SALÁRIO de X, e substituirmos 20% por


0,2, a conta fica assim:

Y = 1X + 0,2 X

Y = 1,2 X

Agora, vamos fazer com números para ver como fica?

Um aumento de 20% para um salário de R$ 1000.

Y = 1000 + 0,2 x 1000

Y = 1000 + 200

Y = 1200

“Então, de um modo geral, quando alguma coisa aumenta, você vai multiplicar por 1 vírgula
alguma coisa para atualizar o valor”. Entenderam ?

Como calcular descontos ou reduções em porcentagem

O raciocínio é bem parecido com o cálculo do aumento. Calculemos, por exemplo, a redução
em 20% de um salário: se antes ele valia X, agora valerá X – 20% de X.

De novo: se chamarmos o NOVO SALÁRIO de Y , o ANTIGO SALÁRIO de X, e substituirmos


20% por 0,2, a conta fica assim:

Y = 1X – 0,2 X

Y = 0,8 X

Usando um exemplo de salário de R$ 1000:

23
RACIOCÍNIO LÓGICO
Y = 1000 – 0,2 x 1000

Y = 1000 – 200

Y = 800

Exercícios
50. Em uma faculdade brasileira, a taxa de desistência do curso de medicina é igual a 17,5% dos
alunos ingressantes. Supondo que no ano passado 80 alunos ingressaram neste curso, é correto
afirmar que o número de alunos que desistiram do curso nesta época foi igual a:

A) 10
B) 12
C) 14
D) 16
E) 18

51. Durante uma avaliação, em um estoque de um posto de saúde, contatou-se que 32% dos
medicamentos estavam fora do prazo de validade e deveriam ser retirados do estoque e de
circulação. Sabendo que esse posto possuía 950 medicamentos no estoque durante essa
avaliação, quantos medicamentos restaram após a retirada dos medicamentos que estavam fora
do prazo?

A) 304
B) 346
C) 604
D) 646
E) 684

52. Para uma festa, um empresário encomenda 500 garrafas de água. Sabendo que 65% destas
garrafas foram consumidas durante a festa, é correto afirmar que o número de garrafas desta
encomenda, que NÂO foram consumidas, é igual a:

A) 175
B) 225
C) 255
D) 275
E) 325

53. Em uma turma de ensino médio de 40 alunos sabe-se que 50% dos alunos jogam futebol,
30% jogam vôlei e o restante joga basquete. Supondo que os alunos desta turma jogam um, e
apenas um esporte, é correto afirmar que o número de alunos desta turma que jogam basquete
é igual a:

A) 04
B) 05
C) 06
D) 08
E) 10

24
RACIOCÍNIO LÓGICO
54. Em uma prova de concurso, dos 600 inscritos, 390 foram aprovados. É correto afirmar que o
índice de aprovação, isto é, a porcentagem de aprovados em relação ao número de inscrito,
nesta prova, foi igual a:

A) 65%
B) 70%
C) 75%
D) 80%
E) 85%

55. Carolina possui o dobro da idade de João e 80% da idade de Pedro, que possui 40 anos. É
correto afirmar que a idade de João é igual a:

A) 08 anos
B) 16 anos
C) 24 anos
D) 32 anos
E) 64 anos

56. Em um posto de saúde, 5.760 pacientes foram atendidos no mês de Abril deste ano, o que
representa uma diminuição de 20% em relação ao número de pacientes atendidos no mês
anterior neste mesmo posto. É correto, então afirmar que o número de pacientes atendidos no
referido posto no mês de março deste ano é igual a:

A) 4.500
B) 4.608
C) 6.912
D) 7.000
E) 7.200

57. Baseado na história real da equipe de jornalismo investigativo do “Boston Globe”, o filme
“Spotlight” surpreendeu e venceu o Oscar de melhor filme deste ano. Além deste prêmio, o filme
levou também o Oscar de melhor roteiro original. Sabendo que o filme “spotlight” concorreu um
total de 6 indicações aos prêmios do Oscar, dos quais venceu apenas os prêmios mencionados,
é correto afirmar que o percentual de prêmios que “Spotlight” venceu em relação ao número de
suas indicações no Oscar é igual a, aproximadamente:

A) 23%
B) 24%
C) 27%
D) 29%
E) 33%

Regra de Três Simples e Composta


Regra de três é o processo destinado a resolver problemas que envolvam
grandezas diretamente ou inversamente proporcionais.

Assim, se em um dado problema temos grandezas diretamente ou inversamente


proporcionais, podemos utilizar regra de três simples ou composta para resolver o problema
dado.

Se temos três valores e queremos encontrar um deles, usamos a regra de três


simples para encontrar esse valor desconhecido.

25
RACIOCÍNIO LÓGICO
Se temos mais de três valores, usamos a regra de três composta para encontrar
o valor desconhecido do problema.

A regra de três composta você pode achar bem mais difícil de compreender, mas
não é tão difícil assim. O processo para resolver é o mesmo da regra de três simples, quebrando
o problema em várias partes e analisando separadamente em relação a incógnita, isto é, o valor
que queremos achar e verificar se é diretamente ou inversamente proporcional.

Regra de três simples permite encontrar um quarto valor que não conhecemos
em um problema, dos quais conhecemos apenas três deles. Assim, encontraremos o valor
desconhecido a partir dos três já conhecidos.

Veja os passos para montar o problema e resolver facilmente:

1. Crie uma tabela e agrupe as grandezas da mesma espécie na mesma coluna.

2. Identificar se as grandezas são inversamente ou diretamente proporcionais,


analisaremos isso no próximo passo.

3. Montar a equação assim: se as grandezas forem diretamente proporcionais,


multiplicamos os valores em cruz, isto é, em forma de X. Se as grandezas forem inversamente
proporcionais, invertemos os valores para ficarem diretamente proporcional.

4. Resolva a equação.

Regra de três composta, na matemática, é a forma de encontrar um valor


desconhecido quando conhecemos três ou mais grandezas diretamente ou inversamente
proporcionais.

Exercícios

58. Um atleta core 3.750 metros em um quarto de hora. Supondo que a velocidade deste atleta
seja constante, em quanto tempo este atleta corre dois quilômetros?

A) 05 minutos.
B) 07 minutos.
C) 08 minutos.
D) 09 minutos.
E) 10 minutos.

59. Em um grupo de pessoas, 60% são homens. Entre os homens, 90% possui carro próprio.
Sabendo que o número de homens deste grupo que possui carro próprio é igual a 189, é correto
afirmar que o número total de pessoas neste grupo é igual a:

A) 200 pessoas.
B) 250 pessoas.
C) 300 pessoas.
D) 350 pessoas.
E) 400 pessoas.

60. Em um mercado de Cachoeirinha, o número de ovos de chocolate vendidos na páscoa deste


ano foi igual a 2.800, o que corresponde a um aumento de 40% em relação a quantia de ovos
de chocolate vendidos na páscoa de 2015 neste mercado. É correto afirmar que o número de
ovos de chocolates vendidos na Páscoa de 2015, neste mercado, foi igual a:
26
RACIOCÍNIO LÓGICO
A) 1.120
B) 1.200
C) 1.680
D) 1.840
E) 2.000

61. Em uma empresa, 40 máquinas imprimem 1.040 livros por turno, sendo que as máquinas
operam em ritmo constante. Se, em um determinado turno, estragarem 15 máquinas e somente
as demais ficarem operando, quantos livros serão impressos neste turno?

A) 200
B) 390
C) 520
D) 650
E) 720

62. Uma equipe de 15 enfermeiros consegue atender 90 pacientes em um plantão. Supondo que
o ritmo de atendimento seja constante entre os enfermeiros, é correto afirmar que para atender
138 pacientes, neste plantão, seriam necessários:

A) 23 enfermeiros
B) 24 enfermeiros
C) 25 enfermeiros
D) 26 enfermeiros
E) 27 enfermeiros

63. Bruna mistura 250 mililitros do produto A com 750 mililitros de água. Porém, ela desejava
obter uma mistura onde a porcentagem do produto A fosse igual a 40%. É correto afirmar que,
para Bruna obter o que desejava, ela deveria acrescentar uma quantia do produto A igual a:

A) 100ml
B) 150ml
C) 200ml
D) 250ml
E) 300ml

64. Em uma construção, 5 funcionários constroem 2 salas iguais em 10 dias. Supondo que o
ritmo de trabalho seja mantido nesta construção, é correto afirmar que 10 funcionários constroem
4 destas salas em apenas:

A) 2 dias.
B) 5 dias.
C) 10 dias.
D) 15 dias.
E) 20 dias.

65. Uma construtora inaugurou um novo prédio colocando à venda todos os apartamentos. Sabe-
se que já foram vendidos 80% destes apartamentos, restando 13 apartamentos para ainda serem
vendidos. É correto afirmar que o número de apartamentos já vendidos neste prédio é igual a:

A) 48
B) 52
C) 57
D) 63

27
RACIOCÍNIO LÓGICO
E) 65

66. Em uma pequena empresa de cachoeirinha, um grupo de 8 funcionários produzem juntos


120 peças iguais em um dia. Se mais 3 funcionários juntarem-se ao referido grupo, supondo que
os funcionários desta empresa produzam estas peças em um ritmo constante, é correto afirmar
que este novo efetivo irá produzir em um dia:

A) 45 peças
B) 145 peças
C) 165 peças
D) 185 peças
E) 205 peças

67. Em um turma de uma universidade 35% dos alunos concluíram o ensino médio em uma
escola particular e o restante em uma escola pública. O número de alunos desta turma que
concluíram o ensino médio em uma escola pública é igual a 26 alunos e o número total de alunos
desta turma é igual a:

A) 40
B) 45
C) 50
D) 55
E) 60

68. Uma mangueira, cuja vazão é de 20 litros por minuto, leva 50 minutos para encher uma
piscina vazia. Quanto tempo seria necessário para encher a mesma piscina vazia, caso fosse
utilizada uma mangueira de vazão igual a 25 litros por minuto?

A) 20 minutos
B) 30 minutos
C) 40 minutos
D) 45 minutos
E) 60 minutos

69. Em um posto de saúde, são necessários 15 enfermeiros para atender 480 pacientes por dia.
Supondo que o número de enfermeiros, neste posto de saúde, seja diretamente proporcional ao
número de pacientes a serem atendidos por dia, é correto afirmar que o número de enfermeiros
necessários para atender 576 pacientes por dia é igual a:

A) 16
B) 17
C) 18
D) 19
E) 20

Probabilidade

Se em um fenômeno aleatório as possibilidades são igualmente prováveis, então


a probabilidade de ocorrer um evento A é:

28
RACIOCÍNIO LÓGICO
Por, exemplo, no lançamento de um dado, um número par pode ocorrer de 3
maneiras diferentes dentre 6 igualmente prováveis, portanto, P = 3/6= 1/2 = 50%

Dizemos que um espaço amostral S (finito) é equiprovável quando seus eventos


elementares têm probabilidades iguais de ocorrência.

Num espaço amostral equiprovável S (finito), a probabilidade de ocorrência de


um evento A é sempre:

Exercícios
70. Uma urna contém bolas numeradas de 1 a 20, determine a probabilidade de que seja retirada
ao acaso uma bola contendo um múltiplo de 4:

71. Dois dados honestos são lançados simultaneamente. Determine a probabilidade de que a
soma dos números das faces voltadas para cima seja igual a 5:

72. Um dado e uma moeda são lançados. Qual a probabilidade de ocorrer cara na moeda e a
face 6 no dado.

73. Três moedas são lançadas. Determine a probabilidade de que ocorram:

a) Três Caras.

b) Duas Caras e uma Coroa.

74. Uma urna contém bolas númeradas de um 1 a 20. Determine a probabilidade de que seja
retirado uma bola contendo um número par ou menor que 6.

75. Em uma caixa há cinco cartas numeradas de 1 a 5. Em um sorteio aleatório, qual a


probabilidade da carta de número 2 ser a escolhida?

A) 15%.

B) 25%.

C) 10%.

D) 20%.

76. Determinado mágico apresentou a um menino um conjunto de 30 cartas, numeradas de 1 a


30. Solicitando que o menino escolha uma das cartas, qual a probabilidade de que uma carta de
número ímpar e múltiplo de 3 seja escolhida?

a) 1/2
29
RACIOCÍNIO LÓGICO
b) 2/5

c) 1/6

d) 3/4

e) 2/3

77. Um número é escolhido ao acaso entre os 100 números inteiros de 1 a 20. Qual a
probabilidade de o número:

77.1) Ser multiplo de 9?

77.2) Ser multiplo de 3 e de 4?

77.3) Ser multiplo de 3 ou de 4?

78. Dois eventos A e B são ditos independentes se e somente se.

a) a probabilidade de ocorrência conjunta de A e B for nula.

b) a ocorrência de B alterar a probabilidade de ocorrência de A.

c) a ocorrência de A alterar a probabilidade de ocorrência de B.

d) a ocorrência de B não alterar probabilidade de ocorrência de A.

e) a probabilidade de ocorrência conjunta de A e B for igual.

79. Ao jogar um dado "honesto. Qual a probabilidade de ocorrer um número par?

80. A probabilidade de um atirador acertar um alvo é 0,7, então a probabilidade de não acertar
este mesmo alvo é ?

81. Jogando ao mesmo tempo dois dados honestos, qual a probabilidade de o produto dos
pontos ser 12?

a) 1/3

b) 1/6

c) 1/9

d) 1/12

e) 1/15

82. Matheus é segundo melhor aluno da turma de matemática. Em um determinado dia, o


professor sorteou aleatoriamente um livro entre os cincos melhores alunos desta turma. Qual a
probabilidade de Matheus ser sorteado por este professor e ganhar o livro?

A) 02%
B) 05%
C) 10%
D) 20%
E) 40%

30
RACIOCÍNIO LÓGICO
83. Em uma amostra de 500 peças, existem exatamente 4 defeituosas. Retirando - se, ao acaso,
uma peça dessa amostra, a probalidade de ela ser perfeita é?

a) 99,0%

b) 99,1%

c) 99,2%

d) 99,3%

e) 99,4%

84. Uma urna contém 8 bolas brancas, 7 vermelhas e 6 azuis. Uma bola é escolhida ao acaso
na urna. Qual a probabilidade de a bola ser escolhida ser:

84.1) branca?

84.2) vermelha?

84.3) azul?

85. Uma moeda é viciada de tal modo que sair cara é duas vezes mais provável do que sair
coroa. Calcule a probalidade de?

A) ocorrer cara no lançamento dessa moeda?

B) ocorrer coroa no lançamento dessa moeda ?

86. Em cinco urnas escuras estão bolas pretas e bolas brancas, porém em diferentes
quantidades. Na tabela abaixo é possível observar a distribuição da quantidade de bolas pretas
e brancas em cada urna:

Urna Número de bolas pretas Número de bolas brancas


A 3 1
B 10 10
C 6 4
D 2 3
E 9 11

A probabilidade de retirar uma bola de dentro da urna e está bola ser branca é maior na urna:

A) A
B) B
C) C
D) D
E) E

31
RACIOCÍNIO LÓGICO
Analise Combinatória

Vamos entender este conteúdo usando exemplos e fazendo exercícios. Vamos lá!

• Principio Fundamental da Contagem


A) Regra do Ou = Exemplo

B) Regra do E = Exemplo

Exemplo1: Minha namorada vai experimentar para sair 10 calças e 20 blusinhas.

Exemplo2: Minha namorada vai experimentar 10 botas ou 20 rasterinhas.

Exemplo1) Com os algarismos 2, 3,4,5,6 e 7. Determine quantos números de três algarismos


podem ser formados.

Exemplo2) Com os algarismos 3,4,5,6 e 7. Determine quantos números distintos podem ser
formados.

Exemplo3) Com os algarismos 1, 2, 3,4,5,6 e 7. Determine quantos números pares de três


algarimos podem ser formados.

Exemplo4) Com os algarimos 1,2,3,4,5,6,7 e 9. Determine quantos números pares de quarto


algarimos distintos podem ser formados.

O que é FATORIAL? Entendeu?

Arranjo Simples

Combinação Simples

32
RACIOCÍNIO LÓGICO
Diferença entre Arranjo Simples e Combinação Simples.

Sempre PERGUNTE:

A ORDEM É IMPORTANTE? A ORDEM FAZ DIFERENÇA?

Exemplo 5) Com os algarismos 1,2,3,4, e 5. Quantos números de 3 algarismos distintos podem


ser formados?

Exemplo 6) Com as pessoas A, B, C, D e E. Quantas comissões de 3 menbros podem ser


formados?

Permutação

Pn = n!

Exemplo 7) Determine o número total de anagramas da palavra AMOR:

Exemplo 8) Determine o número total de anagramas da palavra BARRACA:

Exemplo 9) A respeito dos anagramas da palavra SOSSEGO, determine:

a) Quantas começam pela letra G:

b) Quantas começam pela letra O

Exercícios

87. Matheus é jogador de basquete. Sabe-se que a probabilidade dele acertar cada arremesso
livre é de 60%. Se Matheus vai realizar duas tentativas de arremesso livre, supondo estes
eventos independentes, qual a probabilidade de ele acertar o primeiro e errar o segundo
arremesso?

A) 24%
B) 48%
C) 50%
D) 60%
E) 100%

88. Em um laboratório, um técnico deve realizar uma análise individual em cinco amostras de
sangue distintas. De quantas maneiras diferentes este técnico pode ordenar estas amostras para
análise?

33
RACIOCÍNIO LÓGICO
A) 12
B) 15
C) 24
D) 48
E) 120

89. Em uma caixa escura, estão 3 bolas verdes, 2 bolas brancas, 7 bolas pretas e 3 bolas
amarelas, distintas apenas pela cor. É correto afirmar que número mínimo de bolas que devem
ser retiras ao acaso desta caixa, a fim de garantir que pelo menos uma das bolas retiradas seja
preta, é igual a:

A) 15
B) 13
C) 09
D) 08
E) 07

90. O número de anagramas da palavra “COMUSA” que começam com uma vogal é igual a:

A) 120
B) 240
C) 360
D) 580
E) 720

91. Uma empresa decide realizar uma propaganda e, para isto, deve escolher duas modelos
para participarem desta ação. Após uma triagem inicial, restam 5 modelos disponíveis para a
escolha de quem participará da propaganda. Tendo estas cinco modelos disponíveis, de quantas
maneiras distintas podem ser escolhidas duas modelos para participarem da propaganda?

A) 07
B) 08
C) 10
D) 12
E) 15

92. Matheus é segundo melhor aluno da turma de matemática. Em um determinado dia, o


professor sorteou aleatoriamente um livro entre os cincos melhores alunos desta turma. Qual a
probabilidade de Matheus ser sorteado por este professor e ganhar o livro?

A) 02%
B) 05%
C) 10%
D) 20%
E) 40%

93. Em uma escola, é necessário escolher 02 entre 12 professores disponíveis, para cuidar das
crianças durante o recreio. O número de maneiras distintas de escolher uma dupla de
professores para esta atividade é igual a:

A) 66
B) 84
C) 108
D) 121

34
RACIOCÍNIO LÓGICO
E) 132

94. O número telefônico de Alberto é 5031-5031. Ele decide criar uma senha de 4 dígitos distintos
utilizando apenas os algarismos que aparecem no seu número de telefone. É correto afirmar que
o número de senhas diferentes que Alberto pode criar nestas condições será entre:

A) 15 e 20
B) 20 e 25
C) 25 e 30
D) 30 e 35
E) 35 e 40

95. Bruno dispõe de 3 calças de cores diferentes e 6 camisetas, cada uma de uma cor. Nestas
condições de quantas formas distintas Bruno pode compor um visual com uma calça e uma
camisa?

A) 6
B) 9
C) 12
D) 16
E) 18

96. Uma pesquisa realizada com um grupo de 200 pessoas buscou averiguar quantas pessoas
já haviam lido o livro A ou B. No diagrama de Venn abaixo, estão representados os resultados
desta pesquisa, onde o conjunto A representa o conjunto de pessoas que leram o livro A e o
conjunto B simboliza de pessoas que leram o livro B:

É correto afirmar que a probabilidade se sortear uma pessoa deste grupo e esta pessoa NÂO ter
lido o livro B é igual a:

A) 10%
B) 20%
C) 40%
D) 60%
E) 80%

97. Em uma escola estudantes, criam uma rifa de 200 números para ser vendida, com o objetivo
de arrecadar dinheiro para formatura. Neste sistema, cada comprador escolhe os números que
deseja, sendo que, depois de comprados, os mesmo números não poderão mais ser vendidos.
35
RACIOCÍNIO LÓGICO
Finalizando o prazo da venda é sorteado aleatoriamente apenas um número, e o comprador
deste número receberá o devido prêmio da rifa. Ana compra 30 números e Bruno 40 números
desta rifa. Neste contexto, é correto afirmar que:

A) A probabilidade de Bruno ganhar o prêmio é de 5% maior do que a probabilidade de Ana


ganhar o prêmio.
B) A probabilidade de Bruno ganhar o prêmio é de 10% maior que a probabilidade de Ana
ganhar o prêmio.
C) A probabilidade de Bruno ganhar o prêmio é de 15% maior que a probabilidade de Ana
ganhar o prêmio.
D) A probabilidade de Ana ganhar o prêmio é de 15% maior que a probabilidade de Bruno
ganhar o prêmio.
E) A probabilidade de Ana ganhar o prêmio é de 10% maior que a probabilidade de Bruno
ganhar o prêmio.

98. Em uma urna estão 10 bolas idênticas numeradas de 01 a 10. Qual o número mínimo de
bolas que devem ser retiradas desta urna ao acaso, sem reposição, de modo que exista a
garantia de que pelo menos uma das bolas retiradas esteja numerada com um número par maior
que 04?

A) 02 bolas.
B) 05 bolas.
C) 06 bolas.
D) 07 bolas.
E) 08 bolas.

99. Anagramas são alterações na sequência de letras de uma determinada palavra a fim de
formar outras palavras com ou sem sentido. Quantos são os anagramas da palavra “NOVO”?

A) 4
B) 8
C) 12
D) 16
E) 24

Juros Simples
“Como funciona?”

J=C*i*t

J = juros

C = capital

i = taxa de juros

t = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, ano...)

M=C+J

M = montante final

36
RACIOCÍNIO LÓGICO
C = capital

J = juros

Exemplo 1) Um capital de R$ 20.000 aplicado a juros simples a taxa de 2% ao mês pelo perioo
de um ano. Determine o montante proveniente dessa aplicação:

Exemplo 2) Determine o tempo necessário para o valore de R$ 35.000,00 transforma-se em R$


42.0000,00 aplicado a juros simples a taxa de 1% ao mês:

Exemplo 3) Determine o tempo necessário para que um capital triplique aplicado a juros simples
a taxa de 40% ao ano.

Juros Compostos

“Diferença entre Juros Simples e Juros Compostos”

Juros compostos é a aplicação de juros sobre juros, isto é, os juros compostos


são aplicados ao montante de cada período.
Juros compostos são muito utilizados pelo sistema financeiro, pois oferece uma
rentabilidade melhor. A taxa de juros é sempre aplicada ao somatório do capital no final de cada
mês.

Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de
juros ao mês para n meses.

Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do montante ao final do período:

Exemplo1) Um capital de R$ 20.000,00 é aplicado a juros compostos a taxa de 20% ao ano pelo
período de três anos. Determine o montante proveniente dessa aplicação.

Exercícios

100. Qual o capital que deve ser aplicado em um sistema de juros simples, cuja a taxa de juros
é de 12% ao trimestre, durante 8 meses, a fim de que o montante obtido seja igual a R$231,00?

A) R$ 160,00
B) R$ 165,00
C) R$170,00
D) 175,00
E) R$180,00

37
RACIOCÍNIO LÓGICO
101. Lucas aplica um capital inicial em um sistema de juros simples, cuja taxa de juros mensal é
igual a 5%, durante um ano. Ao final desta aplicação, ele obtém um montante igual a R$2.000,00.
É correto afirmar que o capital inicial aplicado por Lucas nesta operação é igual a:

A) R$ 1.100,00
B) R$ 1.150,00
C) R$ 1.200,00
D) R$ 1.250,00
E) R$ 1.300,00

102. Felipe aplica R$ 600,00, em um sistema de juros simples de taxa mensal igual a 5%,
obtendo ao final desta aplicação uma quantia de R$ 840,00. É correto afirmar que o tempo de
duração desta aplicação realizada por Felipe foi de:

A) 5 meses
B) 6 meses
C) 7 meses
D) 8 meses
E) 9 meses

103. Laura deseja fazer um investimento em um sistema de juros simples para sacar um
montante de R$ 1.500,00 ao final de 4 anos de aplicação. Sabendo que a taxa de juros desta
aplicação é igual a 6,25% ao trimestre, qual o capital inicial que Laura deverá aplicar para atingir
o seu objetivo?

A) R$ 750,00
B) R$ 725,00
C) R$ 700,00
D) R$ 675,00
E) R$ 650,00

104. Matheus aplica R$ 460,00 em um sistema de juros simples, mantendo este capital durante
dez meses nesta aplicação. Ao final deste período, Matheus observa que o montante obtido foi
igual a R$ 644,00. É correto afirmar que a taxa anual de juros desta aplicação é igual a:

A) 2%
B) 4%
C) 24%
D) 40%
E) 48%

105. Daniel aplicou R$ 1.000,00 em um sistema de juros simples durante 4 meses. Após este
período, Daniel retirou um montante de R$1.300,00 desta aplicação. Pode-se afirmar que a taxa
de juros mensal praticada nesta aplicação é igual a:

A) 2%
B) 2,5%
C) 5%
D) 7,5%
E) 8%

38
RACIOCÍNIO LÓGICO
106. Em um sistema de juros simples, Carlos aplicou R$ 800,00. Querendo resgatar um montante
de R$1.640,00 ao final desta aplicação, quanto tempo Carlos deverá deixar depositado este
capital inicial sabendo que a taxa desta aplicação é igual a 15% ao ano?

A) 05 anos
B) 06 anos
C) 07 anos
D) 08 anos
E) 09 anos

107. Cristiano aplica R$ 30.000,00 em um sistema de juros compostos, cuja taxa de juros é igual
a 5% ao mês. É correto afirmar que os juros obtidos nesta aplicação após 2 meses é igual a:

A) R$ 3.015,00
B) R$ 3.025,00
C) R$3.050,00
D) R$ 3.075,00
E) R$ 3.100,00

108. Vitória aplica R$ 750,00 em um sistema de juros simples, cuja a taxa de juros é igual a 5%
ao ano, e não realiza nenhum outro movimento nesta aplicação. Após 8 anos, é correto afirmar
que o montante obtido por Vitória nesta aplicação é igual a:

A) R$ 900,00
B) R$ 950,00
C) R$ 1.000,00
D) R$ 1.050,00
E) R$ 1.100,00

109. Marcos aplicou R$ 4.500,00 em um sistema de juros simples, cuja a taxa de juros era de
2% ao mês, e obteve, ao final desta aplicação, um montante de R$ 5.130,00. É correto afirmar
que o tempo desta aplicação por Marcos foi igual a:

A) 4 meses
B) 5 meses
C) meses
D) 7 meses
E) 8 meses

110. Danilo aplica um capital de um sistema de juros simples, cuja taxa de juros mensal é igual
de 7,5% e obtém um montante de R$ 2.100,00 após 10 meses de aplicação. É correto afirmar
que o capital aplicado por Danilo nesta operação foi igual a:

A) R$ 1.000,00
B) R$ 1.1000,00
C) R$ 1.200,00
D) R$ 1.300,00
E) R$ 1.400,00

39
RACIOCÍNIO LÓGICO
Gabarito:

1. A 38. A 75. D
2. B 39. B 76. C
3. C 40. B 77. AULA
4. E 41. D 78. D
5. E 42. D 79. AULA
6. A 43. D 80. 0,3
7. B 44. A 81. C
8. C 45. E 82. D
9. C 46. E 83. C
10. B 47. D 84. AULA
11. C 48. A 85. AULA
12. A 49. B 86. D
13. C 50. C 87. A
14. B 51. D 88. E
15. D 52. A 89. C
16. E 53. D 90. C
17. C 54. A 91. C
18. E 55. B 92. D
19. A 56. E 93. A
20. B 57. E 94. B
21. A 58. C 95. E
22. D 59. D 96. D
23. D 60. E 97. C
24. C 61. D 98. A
25. B 62. A 99. D
26. E 63. D 100. D
27. D 64. C 101. D
28. B 65. B 102. D
29. C 66. C 103. A
30. C 67. A 104. E
31. E 68. C 105. D
32. D 69. C 106. C
33. D 70. AULA 107. D
34. C 71. AULA 108. D
35. C 72. AULA 109. D
36. B 73. AULA 110. C
37. E 74. AULA

40
RACIOCÍNIO LÓGICO
INFORMÁTICA

PASSE SEGURANÇA
Curso Vigor- Excelência em Cursos Preparatórios

INFORMÁTICA

Professor Sérgio Cabrera


Sumário
Microinformática ............................................................................................................ 1
O Computador .............................................................................................................. 1
RAM (RANDOM ACCESS MEMORY) ...................................................................... 4
ROM(Read Only Memory) ............................................................................................ 4
UNIDADES DE ARMAZENAMENTO ....................................................................... 6
Periféricos de entrada .................................................................................................... 6
Periféricos de saída ......................................................................................................... 6
SISTEMA OPERACIONAL ......................................................................................... 7
SISTEMA OPERACIONAL – WINDOWS 10............................................................ 8
Área de Trabalho (pacote aero) .................................................................................... 9
Aero Glass (Efeito Vidro)............................................................................................. 10
Aero Flip (Alt+Tab) ...................................................................................................... 10
Aero Shake (Win+Home) ............................................................................................. 10
Aero Snap (Win + Setas de direção do teclado) ......................................................... 11
Botão Iniciar.................................................................................................................. 13
Nova Central de Ações ................................................................................................. 13
Múltiplas Áreas de Trabalho (Task View) – (Win+Tab) .......................................... 16
Microsoft Edge .............................................................................................................. 17
Windows Hello .............................................................................................................. 18
Explorador de Arquivos (Win+E) ............................................................................... 18
One Drive....................................................................................................................... 19
Manipulação de Arquivos ............................................................................................ 21
Painel de Controle – Configurações ............................................................................ 23
Central de Segurança do Windows Defender ............................................................ 25
Backup e Recuperação do Windows 10 ...................................................................... 25
Restauração ................................................................................................................... 25
Ferramentas Administrativas...................................................................................... 25
Limpeza de Disco .......................................................................................................... 26
Desfragmentador de Disco ........................................................................................... 26
Restauração do Sistema ............................................................................................... 27
Verificação de Erros ..................................................................................................... 27
Lixeira ............................................................................................................................ 27
Outros Acessórios do Windows 10 .............................................................................. 28
Principais Teclas de Atalho ......................................................................................... 29
LINUX ........................................................................................................................... 30
Microsoft Word 365 ...................................................................................................... 43
Guia Arquivo .............................................................................................................. 44
A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido ................................................... 45
Guia Página Inicial ................................................................................................... 45
Grupo Área de Transferência ................................................................................... 45
Grupo Fonte ................................................................................................................. 45
Grupo Parágrafo ......................................................................................................... 46
Grupo Estilo ................................................................................................................. 48
Grupo Edição ............................................................................................................... 48
Guia Inserir ................................................................................................................. 48
Grupo Páginas ............................................................................................................. 49
Grupo Tabelas ............................................................................................ 49
Grupo Ilustrações ........................................................................................................ 50
Grupo Aplicativos ....................................................................................................... 50
Grupo Mídia................................................................................................................. 50
Grupo Links ................................................................................................................. 50
Grupo Cabeçalho e Rodapé ....................................................................................... 50
Grupo Texto ................................................................................................................. 51
Grupo Símbolos ........................................................................................................... 52
Guia Design ................................................................................................................ 52
Grupo Formatação do Documento........................................................................... 52
Grupo Plano de Fundo da Página ............................................................................ 52
Guia Layout da Página ........................................................................................... 53
Grupo Configurar Página .......................................................................................... 53
Grupo Parágrafo ......................................................................................................... 53
Grupo Organizar ......................................................................................................... 54
Guia Referências ...................................................................................................... 54
Grupo Sumário ............................................................................................................ 54
Grupo Notas de Rodapé ............................................................................................. 54
Grupo Citações e Bibliografia ................................................................................... 55
Grupo Legendas .......................................................................................................... 55
Grupo Índice ................................................................................................................ 55
Guia Correspondências ......................................................................................... 55
Guia Revisão .............................................................................................................. 56
Grupo Revisão do Texto ............................................................................................ 56
Grupo Idioma .............................................................................................................. 56
Grupo Comentários .................................................................................................... 56
Grupo Controle ........................................................................................................... 56
Grupo Alterações ........................................................................................................ 56
Grupo Comparar ........................................................................................................ 57
Guia Exibição ............................................................................................................ 57
Grupo Modos de Exibição ......................................................................................... 57
Grupo Mostrar ............................................................................................................ 57
Grupo Zoom ................................................................................................................. 58
Grupo Janela ................................................................................................................ 58
Grupo Macros .............................................................................................................. 58
Mais Guias (as Guias Interativas ou sob demanda) .................................... 58
Guia Ferramentas de Imagem ............................................................................. 58
Guia Ferramentas de Desenho............................................................................ 58
Guia Ferramentas de Tabela ................................................................................ 59
Guia Ferramentas de Equação ............................................................................ 59
Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé .............................................................. 59
Imprimir e Visualizar Impressão ............................................................................. 59
A Minibarra de Ferramentas ....................................................................................... 60
Ocultando a Faixa de Opções .................................................................................... 61
Principais Novidades do Microsoft Word 365 ............................................... 61
Tarefas básicas no Word 365 .............................................................................. 62
Salvar um documento ................................................................................................. 62
Selecionar no Word 365 ............................................................................................. 63
EXCEL 365 ................................................................................................................ 64
Menus, barras de ferramentas e outros elementos familiares ..................................... 65
ALTERAR TIPO DE ARQUIVO .............................................................................. 68
Formatos de arquivo do Excel .................................................................................... 68
Outros formatos de arquivo......................................................................................... 68
CÉLULAS .................................................................................................................. 69
INSERINDO INFORMAÇÕES NA CÉLULA ......................................................... 69
TIPOS DE INFORMAÇÕES QUE UMA CÉLULA PODERÁ CONTER ............... 69
TIPOS DE CONTEÚDO ........................................................................................ 69
Inserir uma nova planilha ........................................................................................... 69
Renomear uma planilha .............................................................................................. 70
Excluir uma planilha ................................................................................................... 70
Selecionar células, intervalos, linhas ou colunas ........................................................ 70
Formatar Células......................................................................................................... 71
Número .......................................................................................................................... 71
Fórmulas ..................................................................................................................... 72
Usando constantes em fórmulas ................................................................................. 72
Usando operadores de cálculo em fórmulas ............................................................... 72
Usando as Funções ..................................................................................................... 74
Inserindo funções........................................................................................................ 74
Principais Funções Aritméticas .................................................................................. 74
AGORA ...................................................................................................................... 75
HOJE .......................................................................................................................... 75
SOMA ......................................................................................................................... 75
POTÊNCIA ................................................................................................................ 75
MÉDIA ....................................................................................................................... 75
CONT.NÚM ............................................................................................................... 76
CONT.SE .................................................................................................................... 76
CONT.VALORES ...................................................................................................... 77
MÁXIMO ................................................................................................................... 78
MÍNIMO ..................................................................................................................... 78
INT.............................................................................................................................. 78
TRUNCAR ................................................................................................................. 79
........................................................................................................................................ 79
ARRED ....................................................................................................................... 79
Principais Funções Lógicas ........................................................................................ 80
SOMASE .................................................................................................................... 80
PROCV ....................................................................................................................... 80
FUNÇÃO E ................................................................................................................ 81
FUNÇÃO OU ............................................................................................................. 82
FUNÇÃO SE .............................................................................................................. 83
Funções aninhadas ...................................................................................................... 83
Usando referências em fórmulas ................................................................................ 84
O estilo de referência A1 .............................................................................................. 84
A diferença entre referências absolutas, relativas e mistas ........................................ 84
Referências relativas ................................................................................................... 85
Referências absolutas ................................................................................................. 85
Referências mistas ...................................................................................................... 85
PowerPoint 365 ............................................................................................................. 86
Introdução ..................................................................................................................... 86
Iniciando o PowerPoint 365 ......................................................................................... 87
Criando Nova Apresentação ........................................................................................ 93
Inserindo Novo Slide ..................................................................................................... 97
Formatando Slides ........................................................................................................ 99
Inserindo Imagem e Clip-art ............................................................................... 99
Inserindo Formas ........................................................................................................ 101
Formatando Textos e Imagens........................................................................... 102
formatações............................................................................................................... 102
Inserindo Tabela ......................................................................................................... 103
Caixa de Texto............................................................................................................. 106
Hiperlink.............................................................................................................. 107
Gráficos................................................................................................................ 110
Inserindo Vídeo ........................................................................................................... 114
Plano de Fundo ........................................................................................................... 115
Organograma .............................................................................................................. 116
Apresentação de Slides ............................................................................................... 119
Começo; .................................................................................................................... 120
Correio eletrônico➔ Microsoft Outlook ................................................................ 133
Mozzila Thunderbird ................................................................................................. 142
Webmail....................................................................................................................... 148
COMPONENTES DE UMA REDE .......................................................................... 150
TOPOLOGIAS DE REDES ...................................................................................... 152
TECNOLOGIAS DE REDE ...................................................................................... 152
PROTOCOLOS DE REDE ....................................................................................... 153
INTERNET ................................................................................................................. 154
Protocolo de comunicação de dados.......................................................................... 155
INTRANET ................................................................................................................. 158
EXTRANET ................................................................................................................ 158
O que é um site estático? ............................................................................................ 159
O que é um site dinâmico? ......................................................................................... 159
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ......................................................................... 159
NAVEGADORES ....................................................................................................... 167
Questões La Salle ................................................................Erro! Indicador não definido.
Microinformática

O Computador

Um sistema computacional é formado basicamente por duas estruturas. Uma é denominada estrutura lógica
e a outra estrutura física. Ambas funcionam em conjunto.
São elas:
• Hardware: é a parte física do computador. Componentes de memória, periféricos, cabos, placas e chips
fazem parte dele;
• Software são os programas que, utilizando o hardware do computador, executam as diferentes tarefas
necessárias ao processamento de dados. Existem softwares de vários tipos. Os mais importantes são:
 Software básico: responsável pelo gerenciamento dos recursos do computador e pela conversão
da linguagem do homem para a da máquina e vice-versa.
Ex.: Sistema operacional

 Software aplicativo: são sistemas complexos que visam atender a uma determinada área de
atuação.
Ex.: Editores de texto, planilhas de cálculo, gerenciadores de bancos de dados, etc.

 Software utilitário: são programas que visam atender a um objetivo específico.


 Ex.: Desfragmentador de disco, formatador de disco, limpeza de disco, Verificação de erros

 Freeware: tipo de software que o código fonte não está disponível; ele é distribuído na sua forma
binária (programa executável) e não pode ser modificado. Entretanto, pode ser copiado e
distribuído gratuitamente e não possui prazo de uso determinado. Exemplos: plugins e leitores
como Adobe Acrobat Reader e Real Player.

 Software Livre ou Open Source: O código fonte do software é distribuído e os termos de licença
permitem que o software seja modificado e redistribuído com as mesmas liberdades do software
original. Essa abertura e liberdades previnem a comercialização proprietária. Programas que
usarem o código fonte livre deverão sujeitar-se aos termos originais da licença aberta. Exemplos
deste tipo de software livre são o kernel Linux e o servidor web Apache, OpenOffice, Broffice,
Mozilla.

 Proprietário: Um software proprietário/comercial é distribuído sem seu código fonte. É


normalmente comercializado sob termos de uma licença de uso. Essa licença define uma série de
termos os quais o usuário deve respeitar para estar habilitado a usar o software. Porque o código
fonte não está acessível, é tecnicamente impossível modificar o software. Exemplos: Microsoft
Windows.

 Shareware: também distribuído sem o seu código fonte e podem ser distribuídos livremente, com
o intuito de permitir que o usuário possa testá-lo por um determinado período. Para continuar
usando depois do tempo delimitado, é necessário registrá-lo. Normalmente o custo do registro do
shareware é bem menor que o custo de programas comerciais equivalentes. Exemplos: McAfee
ViruScan

 FIRMWARE :Tipo de software que vem gravado pelo fabricante em tipo de memória ROM.
Exemplos: BIOS, SETUP, POST, etc..

Componentes básicos de um computador:


Placa-mãe (motherboard)
É a “espinha dorsal” do computador. É a base onde são conectados o microprocessador, a memória,

1
periféricos de entrada e saída, fonte de alimentação e qualquer soquete que liga o computador a outras
máquinas.

Placa off-board => conhecida como placa que não contem circuitos integrados próprios de som, ou vídeo
como por exemplo.

Placa on-board => conhecida com a placa que já possui os circuitos de som e vídeo ou rede sem a
necessidade de serem conectados através de placas externas.

Chipset
São circuitos integrados de apoio ao computador que gerenciam praticamente todo funcionamento da placa-
mãe. Devido a complexidade das placas-mãe atuais, da sofisticação dos sistemas operacionais e do
crescente aumento do clock, o chipset é, com certeza, o conjunto de circuitos integrados mais importante do
computador. Depois do processador o chipset é considerado o mais importante.

Barramento (BUS)
São as vias físicas existentes na placa mãe, pelas quais trafegam as informações entre os periféricos de
entrada, processamento e saída em um computador.

PORTAS DE COMUNICAÇÃO

As portas de comunicação são entradas visíveis geralmente na traseira ou nas laterais, por onde os
dispositivos externos (periféricos) são conectados aos barramentos de comunicação.
As portas podem ser do tipo:

SERIAL
Também conhecida como RS-232, envia e recebe dados em série, um atrás do outro.
Existem dois padrões DB9 (com nove pinos) e DB25 (com 25 pinos).
As portas seriais são as mais antigas e portanto as mais lentas.

PARALELA
Neste padrão os dados são transmitidos de forma paralela (4,8,16, 32 bits por vez, dependendo do padrão).

USB
Trata-se de um conector de 10 pinos existentes na placa mãe do micro. Existem cabos extensores, que levam
a comunicação até a parte externa do gabinete, onde os periféricos são conectados. É muito mais rápida que
a serial e a paralela, mas ainda é muito lenta para alguns periféricos como o HDs externos ou placas de rede.
USB1 e USB2 (40x mais rápida que a USB1)

FIREWIRE
Criada para resolver o padrão de velocidade, transmitindo, 100, 200 e 400 Mbytes por segundo. Foi
desenvolvida pela SONY e é hoje, um padrão aberto, geralmente usado para conectar dispositivos que
precisam de maior velocidade (som e imagem).
Slots
São conectores que servem para encaixar as placas de expansão de um micro, ligando-as fisicamente aos
barramentos por onde trafegam dados e sinais. Exemplo placa de vídeo, placa de som, placa de fax-modem,
placas de rede, etc.
Placa de Vídeo
É a placa que comanda as imagens que aparecem no monitor.

Placa de Rede
É a placa responsável pela comunicação entre dois ou mais computadores.

2
Placa de Fax-Modem
Permite a comunicação entre computadores via linha telefônica. Realiza o processo de conversão de sinais
digitais em analógicos e vice-versa. (modula e demodula)

Processador
É o “cérebro” de um computador. É considerado sinônimo de CPU (“Central Processing Unit” ou Unidade
Central de Processamento), tem a finalidade de processar as informações, controlar as operações lógicas e
aritméticas e efetuar o processamento de entrada e saída.
O processador possui três unidades básicas a saber:

U.C. => Unidade de controle: responsável pelo recebimento, controle de execução e devolução das
instruções recebidas da memória RAM.

U.L.A. => Unidade lógica e aritmética: responsável pela execução das instruções recebidas da unidade de
controle.

REGISTRADORES: pequenas memórias internas do processador utilizadas pela U.L.A. para armazenar
informações durante um processamento.

O processador se comunica com a memória RAM através de um meio de comunicação chamado de


barramento local.

Barramento local: Meio físico de conexão utilizado entre a memória RAM e o processador e entre a memória
ROM e o processador.

Core2Duo
O Intel® Core™2 Duo por exemplo, com 291 milhões de transistores, consome 40% menos energia que os
processadores anteriores do mesmo fabricante, e ainda oferecem um desempenho 40% superior devido ao
núcleo duplo com caches L2 dedicados.

Processador Intel® Core™2 Quad

O mais avançado processador da Intel recebeu um upgrade octa-core —oito núcleos de processamento
para atender às exigências do entretenimento de última geração.

QUANTO A VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO:

VELOCIDADE INTERNA OU CLOCK INTERNO: os processadores têm uma velocidade interna com que
executam as instruções. O tempo que o processador consome para executar as operações é medido em
ciclos por segundos (HERTZ). Portanto, a unidade de medida de velocidade de um processador é o HERTZ.
Ex.: 350 Mhertz significa 350 milhões de ciclos por segundo
1 Ghertz significa 1 bilhão de ciclos por segundo
3 Ghertz significa 3 bilhões de ciclos por segundo.

VELOCIDADE EXTERNA OU CLOCK EXTERNO: os processadores se comunicam com os dispositivos


externos através da velocidade do barramento.
Ex.: 100 Mhertz, 133 Mhertz, 266 Mhertz.
Memória
As memórias são dispositivos que armazenam temporária ou permanentemente informações.
Entre as memórias pode-se destacar:

3
RAM (RANDOM ACCESS MEMORY)
É uma memória de acesso aleatório. Só funciona enquanto o computador estiver ligado. Por este fato as
informações contidas nela só permanecerão enquanto existir impulso elétrico. Por esta característica ela é
chamada de memória volátil, ou seja, quando desligado o computador o seu conteúdo será apagado.
Ela é chamada de memória principal ou de trabalho porque todo e qualquer programa, exceto os contidos na
memória ROM, para ser executado deverá ser carregado nela.
Permite leitura e gravação.
Caso a memória RAM “acabe”, isto é, caso você tente carregar mais dados na memória RAM do que esta
comporta (por exemplo a memória RAM já está cheia e você manda o micro carregar mais um programa), o
processador transfere o conteúdo atual da memória RAM pra um arquivo do disco rígido, chamado arquivo
de troca, liberando espaço na memória RAM . o conteúdo do arquivo de troca é colocado de volta na RAM
quando for solicitado algum dado que esteja armazenado. Esse processo é conhecido como MEMÓRIA
VIRTUAL.

A ação de salvar consiste em levar os dados da memória RAM para um disco de armazenamento
Há basicamente dois tipos de memória RAM:

Memória Dinâmica (DRAM): Esse tipo de memória tem maior capacidade de armazenamento, menor
velocidade de processamento(necessita de uma recarga de seus capacitores – refresh) e um custo menor
em comparação com o tipo de memória RAM Estática.

Memória Estática (SRAM): Esse tipo de memória possui menor capacidade de armazenamento, chega ser
até três vezes e meia mais rápida do que a memória dinâmica (não necessita de refresh – recarga), porém
tem um custo bem maior.

Memória RAM = Memória principal ou de trabalho


Dispositivos de armazenamento = Memória Secundária, de massa ou auxiliar.

Memória Cache
Esse tipo de memória (tipo RAM estática).é utilizada em um computador com a finalidade de acelerar o
desempenho de processamento, pois pelo fato do processador ter uma velocidade maior do que a memória
principal RAM, haverá um tempo de espera por parte do processador, sempre que ele fizer uma solicitação à
memória RAM. Para reduzir este tempo de espera foi criada a memória cachê. Ela é um tipo de memória que
possui velocidade de acesso maior do que a RAM, portanto é uma memória de alta velocidade, e seu custo
é alto comparado com as outras memórias.
Até os computadores 386 estas memórias eram adquiridas nas lojas de informática e conectadas na placa
mãe através de um slot (conector). Nos atuais processadores esta memória cache vem conectada
internamente. São identificadas por L1, L2 e L3.

ROM(Read Only Memory)


A Memória ROM (Read Only Memory) É somente utilizada para leitura, pois nelas estão gravadas as
características do computador. Essa memória vem de fabrica com toda a rotina necessária e não deve ser
alterada, pois, além de seu acesso ser difícil, fica reservada a sua manutenção somente aos técnicos com
conhecimento adequado.
Dentro desta memória vem basicamente três programas:

BIOS ( Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída): “Ensina” o processador a trabalhar
com os periféricos mais básicos do sistema, tais como os circuitos de apoio, a unidade de disquete e
o vídeo em modo texto.

POST (Power-On Self-Test, Autoteste ao Ligar): Um autoteste sempre que ligamos o micro. Por exemplo, ao
ligarmos o micro verificamos que é feito um teste de memória, vídeo, teclado e posteriormente o
carregamento do sistema operacional.

SETUP (Configuração): Programa de configuração de hardware do microcomputador, normalmente


chamamos esse programa apertando um conjunto de teclas durante o processamento do POST
(geralmente basta pressionar a tecla DEL durante a contagem de memória, esse procedimento,
contudo, pode variar de acordo com o fabricante da placa mãe).

4
OBS: É muito comum haver confusão nos nomes e acabamos de chamar o POST ou o SETUP de “BIOS”.
Atualmente, usamos a nomenclatura “BIOS”, como algo genérico, podendo ser interpretado como “
tudo que está contido na memória ROM do micro ”.

Tipos de memórias rom

1 PROM programável (prom) : memórias “em branco” que mediante circuitos especias podem ser escritas
somente uma vez, assim como os CD-R.
2 EPROM programável e apagavél mediante o uso de ultra violeta em uma pequena janela do chip,
podendo ser reescrita.
3 EEPROM programável e eletricamente apagável, também podendo ser reescrita, facilitando a atualização
de seus programas.

FLASH-ROM
Espécie de memória ROM rápida que permite gravação e alteração de seu conteúdo via software.

CMOS
Semicondutor óxido metálico complementar – tipo de memória volátil, mantida energeticamente por uma
bateria, onde ficam armazenadas as configurações do SETUP feitas pelo usuário assim como também
mantém atualizados o relógio e calendário do sistema.
Outros equipamentos utilizados em conjunto com o computador

Impressoras
Dispositivo de saída capaz de converter em papel as imagens e textos que são captados pelo computador.
Podem ser:
1 Matricial => funciona com uma agulha, que a cada vez que atinge a fita, imprime um ponto de tinta no
papel. Tem menor resolução, são mais lentas e barulhentas, porém mais baratas e as únicas que imprimem
formulários contínuos ou carbonados.
2 Jato de tinta => dispara um jato de tinta no papel para fazer a impressão. Costumam ter uma qualidade
e rapidez de impressão superior às impressoras matriciais. Outro ponto forte delas é serem muito
silenciosas e imprimir em cores. Essas impressoras utilizam cartuchos com as tintas.
3 Laser => são assim chamadas por serem uma espécie de laser para desenhar os gráficos e caracteres.
Libera pequenos pontos de tinta no papel, que é queimando fixando melhor a tinta. Utiliza toner. Seu
trabalho é mais perfeito, são mais silenciosas, rápidas, porém o preço mais elevado.
4 Plotter ➔Uma plotter ou lutter é uma impressora destinada a imprimir desenhos em grandes dimensões,
com elevada qualidade e rigor, como por exemplo plantas arquitetônicas, mapas cartográficos, projectos de
engenharia e grafismo.

5 Cera ➔ A cera sólida é uma tecnologia de impressão em cores .Uma impressora de cera sólida ou
impressora multifuncional de cera sólida usa bastões (ou blocos) sólidos de cera não tóxica e sem
complicação em vez de cartuchos de toner ou jato de tinta. A cera sólida é fácil de usar, produz qualidade de
impressão em cores inacreditável, é eficiente em termos de custos e é muito boa para o meio ambiente.

Scanner
Outro tipo de dispositivo de entrada de dados . Podem ser scanneadas fotos, gravuras, textos. Os dados
são transmitidos ao computador por meio de luz.
Obs: já existem no mercado, multifuncionais, que xerocam, scanneam e imprimem.

Establizador
Equipamento utilizados para proteger o computador contra eventuais danos causados por piques de
energia, ou seja, flutuações na rede elétrica. A energia que alimenta o sistema deve ser estabilizada.

No-Break
Gerador de energia. O no-break impede que o computador desligue quando acaba a energia, ou seja, ele é
automaticamente acionado quando ocorre a falta de energia elétrica e permanece gerando energia durante
o tempo que está programado para o fornecimento. Este tempo poderá ser de meia hora, uma ou mais
horas. Isto depende do tipo de no-break.

5
Unidades de armazenamento
Os dados são enviados para a memória do computador, através do teclado ou um outro dispositivo de entrada,
para serem processados mediante instruções preestabelecidas. Mas as informações contidas na memória
são rapidamente repassadas para os dispositivos de saída ou ficam residentes enquanto o computador estiver
ligado. Diante desses fatos, é necessário armazenar os dados em um meio capaz de mantê-los gravados de
forma permanente. Para isso são utilizadas as unidades de armazenamento permanente. Estas unidades são
conhecidas como memórias de massa, secundária ou auxiliar.

HD - disco rígido (unidade magnética) vários tamanhos 40, 50, 80, 160, 250, 500 GB, 1 TB...
Os HDs são conectados ao computador através de interfaces capazes de transmitir os dados entre um e outro
de maneira segura e eficiente. Há várias tecnologias para isso, sendo as mais comuns os padrões IDE,SCSI
e mais recentemente, SATA.

UNIDADES DE ARMAZENAMENTO
➢ disquetes - disco flexíveis (unidade magnética) – tamanho 1,44 MB
➢ CD - disco óptico (unidade óptica) – tamanho 700 MB
CD-ROM: já vem gravado e serve apenas para leitura
CD-R : vem virgem, mas admite apenas uma gravação fechada e passa a ser um CD-ROM.
CD-RW : vem virgem, porém admite várias gravações
➢ DVD (unidade óptica) – tamanhos de 4,7 ou 9,4 GB
DVD-ROM: que já vem gravado e serve apenas para leitura
DVD-R : vem virgem, mas admite apenas uma gravação fechada e passa a ser um DVD-ROM.
CD-RW : vem virgem, porém admite várias gravações
➢ Fita (unidade magnética) – vários tamanhos 2, 4, 8, 12, 18, 120 Gb ou mais
➢ Disco de ZIP (unidade magnética) – tamanhos de 100 ou 250 MB
➢ Pen drive (unidade óptico-magnética) – tamanhos de 64, 128, 256, 512 MB, 350 GB ou mais.
➢ MP3, MP4, MP5,MP5, MP6,MP7,MP8..etc..etc.. câmeras digitais
➢ Blu-ray
É o sucessor do DVD e capaz de armazenar filmes até 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas. Requer
uma TV full HD de LCD, plasma ou LED para exibir todo seu potencial e justificar a troca do DVD.
Sua capacidade varia de 25 (camada simples) a 50 (camada dupla) Gigabytes.

A unidade que representa o volume de dados gravados em um disco ou outro dispositivo de armazenamento,
é o byte - representa um caractere. As outras grandezas são:
➢ 1 Bit = menor unidade de medida de informação ( 1(ligado) ou 0 (desligado)).
➢ 1 Byte (B) = conjunto de 8 bits
➢ 1 Kilobyte(KB) = 1024 bytes - 210;
➢ 1 Megabytes(MB) = 1024 kilobytes - 220;
➢ 1 Gigabyte(GB) = 1024 megabytes - 230;
➢ 1 Terabyte (TB) = 1024 gigabytes - 240.

Periféricos de entrada
São dispositivos utilizados para ativar comandos ou inserir dados a serem processados pelo computador,
como por exemplo:

· Teclado
· Mouse
· Joiystick.
· caneta óptica
· scanner
· Microfone
· Webcan – Cameras em geral, leitora de códigos de Barra

Periféricos de saída
São dispositivos utilizados para exibir, armazenar ou enviar dados já processados pelo computador, como
por exemplo:

6
· Impressora
· Monitor de vídeo
· Monitor de Vídeo com tecnologia touch screen.(entrada e saída)
· Caixa de som
· Plotter

OBS: Existem periféricos que são tanto de entrada como de saída.


Ex: Os drives de disquetes, gravadora de CD, zip drive , HD, modem e os monitores que possuem recurso de
toque (touch screem).

Mainframe

Um mainframe é um computador de grande porte, dedicado normalmente ao processamento de um volume


grande de informações. Os mainframes são capazes de oferecer serviços de processamento a milhares de
usuários através de milhares de terminais conectados diretamente ou através de uma rede. (O termo
mainframe se refere ao gabinete principal que alojava a unidade central de processamento nos primeiros
computadores.).

SISTEMA OPERACIONAL

O sistema operacional exerce um papel vital para o computador. Ele é o responsável pelo gerenciamento,
funcionamento e execução de todos os programas; sem ele o computador não apresenta um ambiente de
funcionamento para o usuário.
Ele é um sistema que se enquadra na categoria dos softwares básicos. É o mais importante entre todos.
É um controlador intermediário que fica entre os demais softwares aplicativos (ex.: processadores de textos,
planilhas eletrônicas, banco de dados, etc.) e o hardware. Ele é o tradutor/intérprete na interação entre o
usuário e a máquina.

TIPOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS:

MONOUSUÁRIO: Sistema operacional que só permite a sua utilização por apenas um usuário por vez.
Ex: MS_DOS, WINDOWS 95/98, OS/2, WIDOWS XP, VISTA, WINDOWS 7

MULTIUSUÁRIO: Sistema que permite a sua utilização por mais de um usuário ao mesmo tempo - sistemas
de rede.
Ex: Todos os sistemas operacionais de redes.

MONOTAREFAS: Sistema operacional que permite a execução de apenas um programa por vez.
Ex: MS_DOS.

MULTIRAREFAS: Sistema operacional que permite a execução de vários programas ao mesmo tempo.
Ex: Windows 95, 98,NT, 2000, UNIX, LINUX

Algumas Funções do Sistema Operacional

· Localizar programa dentro das Unidades de Discos (A:, B:, C:, D:, etc.)
· Leitura e gravação de arquivos (qualquer software aplicativo)
· Interação com os periféricos
· Regras de utilização de caracteres para gravar arquivos
· Gerenciamento da memória RAM
· Responsável direto pela aparência dos aplicativos

O Sistema Operacional esta diretamente relacionado à evolução das CPUs, pois à medida que os
processadores evoluem, temos de tirar proveito deste avanço tecnológico.
Cabe, portanto ao Sistema Operacional estar oferecendo aos usuários todo o potencial de que se pode tirar
proveito dos processadores.

7
SISTEMA OPERACIONAL – WINDOWS 10
O Windows 10 chega ao mercado com a proposta ousada, juntar todos os produtos da Microsoft
em uma única plataforma. Além de desktops e notebooks, essa nova versão equipará smartphones,
tablets, sistemas embarcados, o console Xbox One e produtos exclusivos, como o Surface Hub e os
óculos de realidade aumentada HoloLens.

O Windows 10 segue a tendência de lançamento em edições, focando em diferentes tipos de


consumidores. O mesmo esquema vale para dispositivos móveis, e até sistemas embarcados
possuem uma variante própria do software. Como destaques principais, podemos mencionar o novo
navegador Microsoft Edge, o retorno do Menu Iniciar e a integração com a assistente de voz
Cortana. A Microsoft espera que esta seja a “última versão” do Windows, já que o programa passará
a ser encarado como um “serviço” e todas as suas funcionalidades como “módulos” que poderão
receber atualizações futuras sem alteração no core do sistema.

FUNDAMENTOS DO WINDOWS
• Lançado em 2015 – Microsoft Corporation.
• Software Básico (Essencial para o funcionamento do computador).
• Software Proprietário (código fonte fechado).
• Pago.
• Licença: Copyright (direitos autorais protegidos).
• Multitarefa (execução de diversas tarefas simultaneamente).
• Preemptivo (capacidade de interromper tarefas em detrimento de outras).
• Multisessão (capacidade de operar com várias contas/sessões de usuários).
• Usuários Administrador (poderes ilimitados) / Padrão (poderes limitados, sem privilégios
elevados).
• Multiusuário (capacidade de acesso simultâneo de usuários).
• Multiprocessamento (capacidade de operar com vários processamentos simultaneamente).
• Gerenciamento de dois sistemas na mesma máquina (Dual boot).
• Sistema de Arquivos: NTFS (Nova Tecnologia de Sistema de Arquivos).

8
Área de Trabalho (pacote aero)
Aero é o nome dado a recursos e efeitos visuais introduzidos no Windows a partir da versão 7.

9
Aero Glass (Efeito Vidro)
Recurso que deixa janelas, barras e menus transparentes, parecendo um vidro.

Aero Flip (Alt+Tab)


Permite a alternância das janelas na área de trabalho, organizando-as de acordo com a preferência
de uso.

Aero
Shake

(Win+Home)
Ferramenta útil para quem usa o computador com multitarefas. Ao trabalhar com várias janelas
abertas, basta “sacudir” a janela ativa, clicando na sua barra de título, que todas as outras serão
minimizadas, poupando tempo e trabalho. E, simplesmente, basta sacudir novamente e todas as
janelas serão restauradas

10
Aero Snap (Win + Setas de
direção do teclado)
Recurso que permite melhor
gerenciamento e organização das
janelas abertas. Basta arrastar uma
janela para o topo da tela e a
mesma é maximizada, ou
arrastando para uma das laterais a
janela é dividida de modo a ocupar
metade do monitor.

Aero Peek (Win+Vírgula – Transparência / Win+D – Minimizar Tudo)


O Aero Peek (ou “Espiar área de trabalho”) permite que o usuário possa ver rapidamente o desktop.
O recurso pode ser útil quando você precisar ver algo na área de trabalho, mas a tela está cheia de
janelas abertas. Ao usar o Aero Peek, o usuário consegue ver o que precisa, sem precisar fechar ou
minimizar qualquer janela. Recurso pode ser acessado por meio do botão Mostrar área de trabalho
(parte inferior direita do Desktop). Ao posicionar o mouse sobre o referido botão, as janelas ficam
com um aspecto transparente. Ao clicar sobre ele, as janelas serão minimizadas.

11
12
Botão Iniciar

O menu iniciar está de volta e agora com uma nova roupagem, unificando o conceito que já
tínhamos sobre o menu com a novidade que o Windows 8 trouxe que eram as live tiles (blocos
dinâmicos). Seu tamanho pode ser redimensionado à vontade além de uma ferramenta de busca
padronizada que integrará os resultados do buscador bing com o do próprio computador.

Fixe aplica􀆟 vos no menu Iniciar para ver atualizações dinâmicas do que está acontecendo ao seu
redor, como novos e-mails, seu próximo compromisso ou a previsão do tempo no fim de semana.
Quando você fixa um aplicativo, ele é adicionado ao menu Iniciar como um novo bloco.
Fixar aplicativos em Iniciar.

1. Clique no botão Iniciar e, em seguida, selecione Todos os aplicativos .


2. Pressione e segure o aplicativo (ou clique nele com botão direito) que você deseja fixar.
3. Selecione Fixar em Iniciar.

Depois que você fixar um novo aplicativo, redimensione-o. Pressione e segure (ou clique com botão
direito) no bloco do aplicativo, selecione Redimensionar e escolha o tamanho de bloco desejado.

Depois que você fixar um novo aplicativo, redimensione-o. Pressione e segure (ou clique com botão
direito) no bloco do aplicativo, selecione Redimensionar e escolha o tamanho de bloco desejado.

Nova Central de Ações


A Central de Ações é a nova central de notificações do Windows 10. Ele funciona de forma similar à
Central de Ações das versões anteriores e também oferece acesso rápido a recursos como modo
Tablet, Bloqueio de Rotação, Luz noturna e VPN.

13
Novo ícone da Central de ações

Luz Noturna (Controle de Luz Azul)


O Modo Noturno faz com que a tela do PC ou tablet exiba cores quentes, que não agridem os olhos.
A funcionalidade é ideal para ser ativada durante a noite e impedir que o uso do computador
prejudique a qualidade do seu sono.

Para abrir Luz noturna clique no botão Central de Ações ou procure por Luz noturna na caixa
de pesquisa na barra de tarefas ou na opção Configurações.

14
Cortana
Cortana é um/a assistente virtual inteligente do sistema operacional Windows 10. Além de estar
integrada com o próprio sistema operacional, a Cortana poderá atuar em alguns aplicativos
específicos. Esse é o caso do Microsoft Edge, o navegador-padrão do Windows 10, que vai trazer a
assistente pessoal como uma de suas funcionalidades nativas. O assistente pessoal inteligente que
entende quem você é, onde você está e o que está fazendo. O Cortana pode ajudar quando for
solicitado, por meio de informações-chave, sugestões e até mesmo executá-las para você com as
devidas permissões.

Para abrir a Cortana selecionando a opção na Barra de Tarefas.


Podendo teclar ou falar o tema que deseja.

15
Modo Tablet – Continuum
O Continuum é uma funcionalidade que permite conectar dispositivos portáteis a um monitor e
trabalhar nele como se estivesse em um computador. Fazendo com que a área de trabalho do
Windows se adapte automaticamente. Quando ativado, a área de trabalho assemelha-se a do
Windows 8.
Para ativar o Modo Tablet clique no botão Central de Ações

Múltiplas Áreas de Trabalho (Task View) – (Win+Tab)


Agora é possível criar desktops virtuais para organizar as janelas que estão abertas. Com o recurso,
o usuário pode separar aplica􀆟 vos que estão sendo usados para trabalho daqueles para fins
pessoais no mesmo computador.
Para abrir o Task View clique no botão Visão de Tarefas para trazer uma visão geral de seus
desktops, adicionar novos ou remover os existentes.

16
Teclas de atalho para manipular o Task View
WinKey + Tab - Abre a visualização das áreas virtuais e mostra apenas as janelas abertas no desktop
atual.

Alt + Tab - Navega entre as janelas abertas no desktop atual e permite alternar entre elas.
Ao soltar o atalho, a janela selecionada é exibida em primeiro plano.

WinKey + Ctrl + D - Cria um novo desktop virtual e alterna para ele.


WinKey + Ctrl + F4 - Fecha o desktop virtual que está sendo usado.
WinKey + Ctrl + tecla direcionais esquerda/direita - Alterna entre os desktops virtuais.

Microsoft Edge
O novo navegador do Windows 10 veio para substituir o Internet Explorer como o browser-padrão
do sistema operacional da Microsoft . O programa tem como característica a leveza, a rapidez e o
layout baseado em padrões da web, além da remoção de suporte a tecnologias antigas, como o
ActiveX e o Browser Helper Objects.
Dos destaques, podemos mencionar a integração com serviços da Microsoft, como a assistente de
voz Cortana e o serviço de armazenamento na nuvem OneDrive, além do suporte a ferramentas de
anotação e modo de leitura.
O Microsoft Edge é o primeiro navegador que permite fazer anotações, escrever, rabiscar e realçar

diretamente em páginas da Web. Use a lista de leitura para salvar seus artigos favoritos para

mais tarde e lê-los no modo de leitura . Focalize guias abertas para visualizá-las e leve seus
favoritos e sua lista de leitura com você quando usar o Microsoft Edge em outro dispositivo.

17
Windows Hello
O Windows Hello funciona com uma tecnologia de credencial chamada Microsoft Passport, mais
fácil, mais prática e mais segura do que usar uma senha, porque ela usa autenticação biométrica. O
usuário faz logon usando face, íris, impressão digital, PIN, bluetooth do celular e senha com imagem.

Para acessar o Windows Hello, clique no botão , selecione Configurações > Contas >
Opções de entrada. Ou procure por Hello ou Configurações de entrada na barra de pesquisa.

Explorador de Arquivos (Win+E)


O Explorador de Arquivos, Windows Explorer nas versões anteriores, é o responsável em gerenciar
arquivos, pastas e programas do Windows 10. Para abrir o Explorador de arquivos clique no botão

Iniciar e no botão ou clique no botão na barra de tarefas.

18
One Drive
O OneDrive é serviço um de armazenamento e compartilhamento de arquivos da Microsoft. Com o
Microsoft OneDrive você pode acessar seus arquivos em qualquer lugar e em qualquer dispositivo.
O OneDrive é um armazenamento online gratuito que vem com a sua conta da Microsoft. É como
um disco rígido extra que está disponível para todos os dispositivos que você usar.

19
O OneDrive agora faz parte do Explorador de Arquivos, como você pode notar na imagem anterior.
Para salvar um documento com o qual você está trabalhando no OneDrive, selecione uma pasta do
OneDrive na lista de locais de salvamento do software que estiver usando. Para mover arquivos para
o OneDrive, abra o Explorador de Arquivos e arraste-os para uma pasta do OneDrive.

Permaneça sincronizado
Ícones do Explorador de Arquivos mostram o status da sincronização de seus arquivos e pastas
offline.
• Está sincronizado com a versão online.
• Está entrando em sincronia.
• A versão em seu computador está fora de sincronia. Para descobrir o motivo, vá para o lado
direito da barra de tarefas, clique com o botão direito do mouse (ou pressione e segure) no ícone
OneDrive e selecione Exibir problemas de sincronização.

Acesso Rápido
Quando o Explorador de Arquivos for aberto, você entrará no Acesso rápido. As pastas usadas com
frequência, arquivos usados recentemente e as pastas favoritas, ficam listados ali, assim você não
precisa procurar por eles uma série de pastas para encontrá-los.

20
Manipulação de Arquivos
Arquivo
É um conjunto de informações nomeadas, armazenadas e organizadas em uma mídia de
armazenamento de dados. O arquivo está disponível para um ou mais programas de computador,
sendo essa relação estabelecida pelo tipo de arquivo, identificado pela extensão recebida no ato de
sua criação ou alteração.
Há arquivos de vários tipos, identificáveis por um nome, seguido de um ponto e um sufixo com três
(DOC, XLS, PPT) ou quatro letras (DOCX, XLSX), denominado extensão.
Assim, cada arquivo recebe uma denominação do tipo arquivo.extensão. Os tipos mais comuns são
arquivos de programas (executavel.exe), de texto (texto.docx), de imagens (imagem.bmp, eu.jpg),
planilhas eletrônicas (tabela.xlsx) e apresentações (monografia.pptx).

Caracteres não permitidos no nome de arquivo:

|/ \ < : > “”? *

Pasta
As pastas ou diretórios: não contém informação propriamente dita e sim arquivos ou mais pastas.
A função de uma pasta é organizar tudo o que está dentro das unidades.
O Windows utiliza as pastas do computador para agrupar documentos, imagens, músicas,
aplicações, e todos os demais tipos de arquivos existentes. Para visualizar a estrutura de pastas do
disco rígido, bem como os arquivos nela armazenados, u􀆟 liza-se o Explorador de Arquivos.

Manipulação de arquivos e/ou pastas


(RECORTAR/COPIAR/COLAR/RENOMEAR/EXCLUIR)

21
Existem diversas maneiras de manipular arquivos e/ou pastas.
1. Através dos botões RECORTAR, COPIAR E COLAR. (Mostrados na imagem abaixo – Explorador de
arquivos).
2. Botão direito do mouse.
3. Selecionando e arrastando com o uso do mouse (Atenção com a letra da unidade e origem e
destino).

É possível, também, arrastar com o botão direito do mouse e escolher a ação desejada.

Para excluir pastas e arquivos pode-se usar a tecla DEL/DELETE, o botão excluir do explorador
de arquivos, o botão direito do mouse, combinação das teclas CTRL+D ou arrastar para a Lixeira.
Qualquer comando de exclusão com a tecla SHIFT pressionada irá excluir definitivamente sem
enviar para a lixeira.

Para Renomear arquivos e pastas pode-se usar uma dessas ações:

22
o botão do explorador de arquivos;
Selecionar o arquivo ou pasta e pressionar a tecla F2;
Dar um clique com o botão esquerdo do mouse aguardar alguns segundos e clicar novamente ou
Clicar com o botão direito do mouse e escolher Renomear.
Sensor de Armazenamento
Monitore o espaço de armazenamento com o Windows 10. A ferramenta Sensor de
Armazenamento vai permitir que usuários de Windows 10 monitorem o uso do espaço de seu
sistema operacional.

Para acessar o sensor de armazenamento, clique no botão , selecione Configurações >


Sistema > Armazenamento. Ou procure por sensor de armazenamento na barra de pesquisa.

Painel de Controle – Configurações


O Painel de Controle é uma das ferramentas mais importantes do Windows, pois permite
personalizar as configurações do computador. A opção Configurações, é uma alternativa ao Painel
de Controle. Contendo grande parte das opções de configurações contidas no Painel de Controle.

23
Para acessar Configurações, clique no botão , selecione Configurações .
Ou procure por Configurações na barra de pesquisa.

24
Central de Segurança do Windows Defender
A Central de Segurança do Windows Defender fornece a área de proteção contra vírus e ameaças.
Além de oferecer as configurações do Firewall (filtro de pacotes e acessos não autorizados na rede),
controle de aplicativos e do navegador, desempenho e integridade do dispositivo e as opções do
Windows família.

Para acessar a Central de Segurança do Windows Defender, clique no botão ,selecione

Configurações > Atualização e segurança > Windows Defender. Ou procure por Windows
Defender na barra de pesquisa.

Backup e Recuperação do Windows 10


Sempre é bom ter um backup. Mantenha cópias dos seus arquivos em outra unidade no caso de
algo acontecer com os originais.
Para acessar o Backup e restauração, selecione o botão Iniciar , selecione Configurações >

Atualização e segurança > Backup.

Restauração
A Restauração é uma ferramenta do Windows que vai restaurar o Sistema Operacional para um
momento anterior, de forma que, seja possível a recuperação de arquivos que foram danificados
por algum problema de instalação.
Para acessar a Restauração, selecione o botão Iniciar , selecione Configurações > Atualização e
segurança > Recuperação.

Ferramentas Administrativas
Ferramentas Administrativas além de conter as ferramentas avançadas do Windows, incorporou as
Ferramentas do Sistema, presentes nas versões anteriores do Windows. São ferramentas para a
manutenção preventiva ou corretiva do Windows 10.
Para acessar as Ferramentas Administrativas, clique no botão , selecione Ferramentas

25
Administrativas do Windows. Ou procure por Ferramentas Administrativas na barra de pesquisa.

Limpeza de Disco
Windows possui uma ferramenta que permite excluir os arquivos e pastas inúteis do computador.
A Limpeza de Disco examina, exibe e exclui determinados arquivos e pastas, liberando espaço
valioso no disco rígido e melhorando o desempenho do sistema.

Para acessar a Limpeza de Disco, clique no botão , selecione Ferramentas Administrativas do


Windows > Limpeza de Disco. Ou procure por Limpeza de Disco na barra de pesquisa.

Desfragmentador de Disco
A fragmentação faz com que o disco rígido execute um trabalho extra que pode tornar o
computador lento. Os dispositivos removíveis de armazenamento, como pen drives, também
podem ficar fragmentados. O Desfragmentador de Disco do Windows reorganiza os dados
fragmentados para que os discos e as unidades possam funcionar de maneira mais eficiente. O
Desfragmentador de Disco é executado por agendamento, mas você também pode analisar e
desfragmentar os discos e as unidades manualmente.

Para acessar o Desfragmentador de Disco, clique no botão , selecione Ferramentas


Administrativas do Windows > Desfragmentar e otimizar as unidades. Ou procure por
desfragmentar e otimizar as unidades na barra de pesquisa.

26
Restauração do Sistema
A ferramenta Restauração do sistema usa pontos de restauração para retornar as configurações e
arquivos do sistema para um ponto anterior no tempo. Você pode usá-lo para restaurar o sistema
operacional a um ponto no tempo de acordo com o calendário. Quando você usar a restauração do
sistema para restaurar o computador a um estado anterior, programas e atualizações instalados são
removidas.

Para acessar a Restauração do Sistema, clique no botão , selecione Sistema do Windows > Painel
de Controle > Sistema > Proteção do sistema. Ou procure por Criar ponto de Restauração.

Verificação de Erros
O Verificador de Arquivos de Sistema é um utilitário do Windows que permite aos usuários procurar
arquivos de sistema corrompidos do Windows e restaurar esses arquivos.

Para acessar a Verificação de erros, clique no botão , clique com o botão direito do Mouse
sobre a unidade de disco desejada (c:\) > Propriedades > Aba Ferramentas > Verificação de erros.
Ou no Prompt de comando digitar: sfc /scannow.

Lixeira
A Lixeira armazena temporariamente arquivos e/ou pastas excluídos das unidades internas do
computador (c:\).

27
Como enviar um arquivo para a lixeira:
• Seleciona-lo e pressionar a tecla DEL.
• Arrasta-lo para a lixeira.
• Botão direito do mouse sobre o arquivo, opção excluir.
• Seleciona-lo e pressionar CTRL+D.

Arquivos apagados permanentemente:


• Arquivos de unidades de rede.
• Arquivos de unidades removíveis (pendrive, ssd card...).
• Arquivos maiores do que a lixeira. (tamanho da lixeira é mostrado em MB
(megabytes) e pode variar de acordo com o tamanho do HD (disco rígido) do
computador).
• Deletar pressionando a tecla SHIFT.
• Desabilitar a lixeira (Propriedades).

Para acessar a Lixeira, clique no ícone correspondente na área de trabalho do Windows 10.
Outros Acessórios do Windows 10
Existem outros, outros poderão ser lançados e incrementados, mas os relacionados a seguir são os
mais populares:
• Alarmes e relógio.
• Assistência Rápida.
• Bloco de Notas.
• Calculadora.
• Calendário.
• Clima.
• E-mail.
• Facilidade de acesso (ferramenta destinada a deficientes físicos).

• Ferramenta de Captura.
• Gravador de passos.
• Internet Explorer.

28
• Mapas.
• Mapa de Caracteres.
• Paint.
• Windows Explorer.
• WordPad.
• Xbox.

Principais Teclas de Atalho

29
LINUX

Sistema Operacional

• É o programa que controla o computador, servindo de Interface entre o usuário e a máquina. O


Sistema Operacional faz isso através de dois componentes: o Kernel e o Shell
1 Kernel é o nome dado ao “centro nervoso” do Sistema Operacional. É a parte deste programa que se
comunica com o hardware do computador;
• Shell é a “fachada” do Sistema Operacional. Essa é a parte do programa que se comunica com o
usuário, recebendo seus comandos e repassando-os ao Kernel.

Histórico do Linux

• Vamos analisar alguns dos principais pontos na cronologia do Sistema Linux, começando bem antes
de seu surgimento.

Década de 1970

• Predominância dos computadores de grande porte (em universidades e empresas);


• Criação do Sistema Operacional UNIX, para os sistemas de grande porte;

UNIX

• Multiusuário: permite o uso por vários usuários simultaneamente;

• Multitarefa: permite a execução de diversas tarefas (programas) simultaneamente;

• Separação em Níveis: Kernel, Shell e Aplicativos.

1980 – 1985

• Início da utilização dos microcomputadores (PC-XT) com o Sistema Operacional adequado (DOS);

• Popularização do UNIX em ambiente de grande porte;

• Criação da FSF (Free Software Foundation) por Richard Stallman;

FSF – Free Software Foundation

• A Fundação do Software Livre foi criada por Richard Stallman para “modificar” a forma como os
programas de computador são distribuídos.

• A idéia da mudança deve-se o preço exigido pelas licenças do UNIX naquela época.

Objetivos da FSF

• Criar um Sistema Operacional baseado no UNIX totalmente livre (chamado de Projeto GNU);

• Propagar a idéia de Liberdade de Software através de um documento/manifesto chamado GPL

30
(Licença Pública Geral).

Projeto GNU

• GNU significa GNU Não é UNIX (uma sigla que recorre ao sentido dela mesma...
Recursividade: muito usado por programadores)

• Seu objetivo é permitir a criação de um UNIX livre, para que todos possam ter acesso a esse
sistema operacional fantástico!

GPL – Licença Pública Geral

• A GPL descreve a idéia de software livre. É um documento nascido do projeto GNU, daí seu
nome GNU/GPL.

• Todos os softwares que são distribuídos sob essa licença têm que oferecer aos usuários os
direitos de:

1- Usar o programa para qualquer finalidade;


2- Copiar e distribuir livremente o programa;
3- Estudar o programa (é necessário ter acesso ao código-fonte);
4- Modificar livremente o programa (é necessário ter acesso ao código-fonte)

Código-Fonte Aberto e Acessível

• A principal característica de um software livre não é o preço...


• Um software livre tem seu código-fonte (a código “receita”) liberado para quem desejar estudá-
lo e até mesmo modificá-lo.
• Se o programador quer fazer um software livre, deve tornar acessível o seu código-fonte.

1986 – 1990

• A FSF difunde a idéia de Software Livre entre universitários e programadores do mundo


todo;

1 O Projeto GNU consegue algumas vitórias, como o desenvolvimento de vários utilitários e aplicativos
(mas o sistema operacional, que é bom... NADA!)

O Projeto GNU falhou?

 Diversas foram as ferramentas criadas sob o Projeto GNU, incluindo algumas partes de um Sistema
Operacional (o Shell).

 O Projeto GNU não conseguiu criar um Kernel satisfatoriamente estável.

1990 – 1992

1 Muitos universitários treinavam UNIX com um programa semelhante a ele (um “UNIX-Like”)
chamado MINIX, para PCs.

▪ Na Finlândia, um estudante chamado Linus Torvalds, cria um Kernel para PCs semelhante ao UNIX.

31
Esse Kernel é batizado de Linux.

Afinal, o que é o Linux?

• Linux é um Kernel inspirado no UNIX (ou seja, é um “UNIX-Like”) livre e feito para PCs.

• O Linux é a peça do quebra-cabeças que o projeto GNU não conseguiu!

• Linus testou seu Kernel fazendo várias ferramentas GNU serem executadas nele!

1992 (O Convite de Linus)

• Linus envia, pela Internet, a outros programadores no planeta, o código-fonte (“receita”) do seu
Kernel, buscando ajuda para amadurecer aquele embrião.

• Isso é o início da grande “Comunidade Linux”, um grande conjunto de programadores no mundo que
mantém e melhora o Linux diariamente.

Restante da Década de 1990

• Muitas empresas podem “pegar” o Kernel Linux pela Internet (www.kernel.org) e, com isso, podem
“fazer” seus próprios Linux.

• Esses diversos “tipos” de Linux, assinados por vários responsáveis, são as chamadas Distribuições.

Distribuição Linux

• É o nome dado ao conjunto de programas formado pelo Kernel Linux e por mais alguns softwares
distintos (como Shells, aplicativos, jogos, utilitários, etc.).

• Várias empresas (ou pessoas) podem “juntar” os programas que acham interessantes e criar suas
próprias distros.

Distribuições Mais Famosas

• Red Hat (EUA);

• Fedora Core (EUA);

• Slackware (ALE);

• SuSE (ALE);

• Conectiva (BRA);

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• Mandrake (FRA);

• Mandriva (Junção das duas acima);

 Debian (EUA);

Distribuições Live CD

➢ Essas distros Linux são configuradas para serem executadas diretamente do CD, sem precisar instalar
no computador.

➢ Kurumin (BRA);

➢ Ubuntu (África);

➢ Knoppix (Alemanha)

O Que Há Numa Distribuição?

Tipicamente, toda distribuição contém:

· Kernel: Núcleo do Sistema.


· Shell: ambientes que interpretam os comandos digitados pelo usuário (aquela tela preta para
digitar comandos)
· Comandos Shell: para controlar o sistema em modo texto (são justamente os comandos que
digitamos na tela preta).
· Ambientes Gráficos: para apresentarem o sistema em formato visual agradável (a nossa
salvação à tela preta)
· Aplicativos Gráficos: programas gráficos para escritório e outros fins (equivalentes ao Word,
Excel, Internet Explorer, etc.)

O que é um Ambiente Gráfico?

· São programas que apresentam uma interface amigável para o usuário (ícones, janelas, etc.
como o Windows).
· Os Ambientes gráficos “rodam” sobre o Shell, portanto, aqueles precisam destes. Além do
Shell, é necessário que se esteja rodando um programa chamado Servidor X.
· Os ambientes gráficos são chamados também de Gerenciadores de Janelas ou Interfaces
Gráficas.

Quais são eles?

1 KDE (K Desktop Environment): muito usado e bem cheio de recursos...


2 GNOME: mais parecido com o Windows, instituiu a idéia de “meu computador” para ficar fácil de
aprender a partir do sistema da Microsoft.
3 BlackBox, WindowMaker, Fluxbox: menos usados porém bem mais leves que os dois mais famosos.

Camadas do Sistema Linux

33
Instalando o Linux

1 A forma mais fácil de instalar o Linux é sendo ele o único Sistema Operacional do computador.
1 Basta colocar o CD (ou DVD) do Linux no drive e proceder com a instalação que, hoje, é tão
simplificada quando a do Windows!

Instalando o Linux em Dual Boot

1 Outra maneira de instalá-lo é como o segundo Sistema Operacional (tendo, normalmente, o


Windows como principal).
1 Para isso, há alguns requisitos a serem respeitados...

1- Como os dois Sistemas (Windows e Linux), não podem conviver pacificamente no mesmo espaço,
deve-se:

1 ter três partições de um mesmo HD (o Linux exige no mínimo duas);


2 ou ter dois HDs (um deles dividido em duas partições para o Linux);

2- O Particionamento pode ocorrer assim (imaginemos um disco de 80GB):

1 60 GB para o Windows
2 19 GB para o Linux
3 1 GB para a partição SWAP (memória virtual do Linux)
1- Instale o Windows primeiro;

2- Instale o Linux depois;

3- Pronto! Todas as vezes que o micro for ligado, ele vai perguntar quem vai ser usado!

Gerenciador de Boot

1 Por que a ordem é essa? Porque o Linux instala, consigo, um programa chamado Gerenciador de
Boot, que permitirá a escolha entre os dois sistemas toda vez que o micro for ligado.
Se o Windows for instalado depois, ele não instalará o Gerenciador, impossibilitando o acesso ao Sistema
Linux (que mal educado, não?!)
Lilo e Grub são os mais famosos Gerenciadores de Boot do Linux.

34
Características do Linux

4 Multitarefa: permite a execução de vários programas ao mesmo tempo


1 Multiusuário: permite a utilização do sistema por vários usuários simultaneamente
1 Portável: por ser livre, ele pode ser compilado para vários tipos de hardwares, como processadores
de 32 e 64 bits e até mainframes.
6 Case-Sensitive: o Linux faz diferença entre Maiúsculas e Minúsculas nos nomes de arquivos e
comandos.
7 Nomenclatura dos Arquivos: Uma grande diferença entre o Windows e o Linux é o jeito como cada
um trata os seus arquivos no que se refere às regras de nomenclatura deles em cada sistema. Ou seja, nem
sempre o que aprendemos e usamos para salvar arquivos no Windows pode ser usado no linux e vice-versa.
Vamos tomar como exemplo um arquivo qualquer do windows: carta.doc. Esse arquivo é,sem dúvida, um
arquivo de Documento do Word, que será aberto pelo programa Microsoft Word.
Como eu sei disso ? Pelo “sobrenome” do arquivo: a sua extensão (.doc).

Uma primeira regra simples é: mesmo não sendo necessária hoje, a extensão é utilizada pelo Windows para
reconhecer o arquivo, definindo quem irá abri-lo! Em outras palavras, o arquivo acima citado poderia se
chamar somente carta, mas isso não deixaria o Windows classificar-lhe como documento do Word. No
Windows, os tipos de arquivos são identificados por sua extensão.

1 No Linux, realmente não há necessidade de extensão para os arquivos existirem e serem


identificados como tal. Um arquivo é normalmente identificado pelo seu conteúdo. Não estou dizendo que
no linux não são usadas extensões, porque são sim! O Linux analisa o conteúdo do arquivo para definir seu
tipo, porque cada arquivo tem uma espécie de “assinatura”.
2 Os nomes de arquivos podem ter até 255 caracteres (igual ao windows).
3 São aceitos espaços no nome dos arquivos.
4 Praticamente todos os caracteres podem ser usados em nomes de arquivos (incluindo alguns que o
windows julga proibidos como * e ?.
5 Arquivos ocultos, no Linux, têm seus nomes iniciados com um .(ponto). Em outras palavras, todos os
arquivos que apresentarem seus nomes começando com um ponto, exemplo: .profil
.segredos são considerados ocultos.

Contas de Usuário

1 Por ser um sistema multiusuário criado para controlar desde micros pequenos até servidores, o Linux
exige certos níveis de acesso a partes “íntimas” do sistema.
1 Cada pessoa que vai usar o computador com Linux deve possuir uma conta de usuário (Nome e
Senha) que será solicitada sempre que o sistema for iniciado.

Usuários Comuns

1 A maioria das contas de usuário criadas no Linux tem acesso limitado aos recursos do sistema... Os
seus logins normalmente têm ligação com o nome ( ou cargo) do usuário (joao, ana, pedro, diretor, gerente,
etc.)

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• São os usuários comuns, que apenas podem realizar operações apenas onde e como forem
permitidos... (mas, por quem?)

Superusuário (o Administrador)

• Uma conta (cujo login é root) dá a seu detentor direitos ilimitados no Linux.
• O usuário root é conhecido como superusuário ou administrador e pode fazer qualquer coisa no
Sistema Linux (qualquer comando dado pelo root será obedecido pelo Linux sem pestanejar).

Grupos de Usuários

• Um grupo de usuários, ou somente grupo, é, como o nome já diz, um conjunto de usuários. Um grupo
é bom para reunir vários usuários e atribuir a ele certos privilégios de acesso.
• Quando se cadastra uma nova conta de usuário no Linux, é possível definir em que grupos aquele
usuário vai ser inserido.

Permissões dos Arquivos


• Entre os vários recursos que tornam o Linux um sistema seguro está a rigidez dele no tocante às
permissões que um usuário tem de utilizar um determinado arquivo.
• Os sistemas Operacionais Windows domésticos (95,98,ME e XP Home) não chegam nem perto do
que o linux pode fazer para proteger os arq.de um usuário.

Níveis de Permissões

• Dono: usuário que criou o arquivo ou pasta.


• Grupo: descreve o grupo de usuários ao qual o dono do arquivo pertence.
• Outros: descreve os privilégios de acesso dos outros usuários do computador.

Níveis de Permissões – operações

• Escrever : esse privilégio permite, ao seu detentor, modificar o conteúdo de um arquivo (salvá-lo).
• Ler: permite que o detentor desse privilégio possa apenas ler o conteúdo de um arquivo, sem poder
alterá-lo (salvar).
• Executar: define que o arquivo em questão poderá ser executado como um programa qualquer pelo
usuário.

Estrutura de Diretórios

• Quando um Sistema Operacional é instalado, ele cria uma estrutura de pastas ( diretórios) para
guardar seus próprios arquivos (e os futuros arquivos do usuário) organizadamente.
• No Windows:
Existem as unidades A: C: D: E: etc.) e dentro da C:…
• A pasta Windows, a pasta Arquivos de Programas e a Documents and Settings.

36
No Linux: Não existem referências às unidades como no Windows.
• Tudo começa na pasta raiz (chamada /).
• Todas as demais pastas do Linux estão abaixo de / (incluindo as unidades como CDs ou disquetes).

Estrutura de Diretórios do Linux

• /: diretório Raiz (nível mais alto da árvore). É o primeiro diretório a ser lido. Todos os demais
diretórios estão dentro desse aqui. Recomenda-se não criar arquivos diretamente aqui na raiz.
• /home: diretório que guarda as pastas pessoais dos usuários (como /home/joao). É como se
/home/joao fosse a pasta “Meus Documentos” do usuário joao.
Além de conter os arquivos pessoais que o usuário criou, sua pasta pessoal guarda as configurações
dos programas que aquele usuário utiliza.
• /root: pasta pessoal (“Meus documentos”) do superusuário (administrador). Além de guardar os
arquivos pessoais criados pelo superusuário, este diretório armazena as configurações dos
programas que ele usa.
• /bin: possui diversos arquivos executáveis (programas e comandos) – é como “Arquivos de
Programas” no Windows. Os arquivos aqui contidos podem ser usados pelos usuários comuns.
• /etc: possui os arquivos de configuração do Sistema Operacional e dos aplicativos. Quando houver
algum problema (ou ajuste) no Linux, provavelmente a correção será feita em algum arquivo contido
aqui!

37
• /boot: contém os arquivos de inicialização do sistema (para possibilitar o boot). Dentro desse
diretório ficam o Kernel do Sistema e o Gerenciador de Boot (Lilo ou Grub), entre outros programas
importantes...
• /dev: diretório que contém os arquivos dos dispositivos (referências ao hardware). Os arquivos
dentro desse diretório são, na verdade, atalhos aos equipamentos de hardware (como discos,
teclado, mouse, etc.)
• /sbin: semelhante ao /bin, esse diretório contém comandos e programas que só deveriam ser usados
pelo root (alguns deles podem ser usados pelos outros usuários).
• /proc: é um diretório fictício (não é em disco, mas na RAM) que armazena as informações dos
processos – Processo é a mesma coisa que “programa em execução”, ou seja, o diretório execução ,
/proc guarda os programas que estão na RAM!
• /tmp: armazena os arquivos temporários.
• /var: diretório usado por programas em execução para armazenar informações úteis aos seus
funcionamentos.

Diretório /dev (Devices)

• O diretório /dev possui arquivos que representam os dispositivos de hardware do computador.


Desde teclado e mouse até HD e gravador de CD são representados por arquivos dentro de /dev.
• Esses arquivos ainda não estão prontos para serem acessados diretamente, é necessário usar um
comando (mount) para criar uma pasta que os acesse.

Arquivos do Diretório /dev

• Aqui estão os nomes de alguns equipamentos do computador...


• Discos IDE: todos os equipamentos que serão ligados nas interfaces IDE são conhecidos por hd*,
onde * é uma letra que identifica a controladora IDE (primária ou secundária) e a posição do disco
nela (mestre ou escravo).

Discos IDE

• hda – disco mestre da primária


• hdb – disco escravo da primária
• hdc – disco mestre da secundária
• hdd – disco escravo da secundária

Discos não IDE

• Discos em outras interfaces (SCSI ou, mais comumente agora, os SATA) são entendidos como sd
(special disk)..
• sda – primeiro disco não IDE
• sdb – segundo disco não IDE
• E assim por diante...

Drives de Disquete e Pendrives

• Embora não mais muito utilizados, os drives de disquete têm seus próprios dois arquivos: fd0 e fd1
(como A: e B:, Windows).
• Pendrives são entendidos como discos especiais, portanto, são identificados por sda, sdb, como os
discos SCSI e SATA.

Outros dispositivos

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• As impressoras são nomeadas por lp (Line Printer) e pode haver várias delas: lp0, lp1, etc.
• Placas de rede: eth0, eth1 (incluindo as placas de rede sem-fio)...

Partições de Disco

• Os nomes das partições ganham um número indicativo após o nome do Disco:


• hda1 – primeira partição do disco mestre primário.
• 1, 2, 3 e 4 – números para as partições primárias (e estendida);
• 5 em diante – números para as partições lógicas (subdivisões da partição estendida);

As Interfaces Gráficas

39
Os comandos básicos do Linux
Agora que você já sabe como agir em um terminal, vamos aos comandos do Linux mais comuns. Para utilizá-los,
basta digitá-los e pressionar a tecla Enter de seu teclado. É importante frisar que, dependendo de sua distribuição
Linux, um ou outro comando pode estar indisponível. Além disso, alguns comandos só podem ser executados por
usuários com privilégios de administrador.
A relação a seguir mostra os comandos seguidos de uma descrição:
cal: exibe um calendário;
cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para ver o arquivo infowester.txt, basta digitar cat
infowester.txt;
cd diretório: abre um diretório. Por exemplo, para abrir a pasta /mnt, basta digitar cd /mnt. Para ir ao diretório
raiz a partir de qualquer outro, digite apenas cd;
chmod: comando para alterar as permissões de arquivos e diretórios. Saiba mais neste artigo;
clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de comando no topo, como se o sistema acabasse de
ter sido acessado;
cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por exemplo, para copiar o arquivo
infowester.txt com o nome infowester2.txt para /home, basta digitar cp infowester.txt /home/infowester2.txt;
date: mostra a data e a hora atual;

40
df: mostra as partições usadas;
diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, por exemplo: diff calc.c calc2.c;
du diretório: mostra o tamanho de um diretório;
emacs: abre o editor de textos emacs;
file arquivo: mostra informações de um arquivo;
find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para isso, deve-se digitar o
comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abaixo) e o termo da busca.
Parâmetros:
name - busca por nome
type - busca por tipo
size - busca pelo tamanho do arquivo
mtime - busca por data de modificação
Exemplo: find /home name tristania
finger usuário: exibe informações sobre o usuário indicado;
free: mostra a quantidade de memória RAM disponível;
halt: desliga o computador;
history: mostra os últimos comandos inseridos;
id usuário: mostra qual o número de identificação do usuário especificado no sistema;
kill: encerra processados em andamento. Saiba mais no artigo Processos no Linux;
ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual;
lpr arquivo: imprime o arquivo especificado;
lpq: mostra o status da fila de impressão;
lprm: remove trabalhos da fila de impressão;
lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome;
mv origem destino: tem a mesma função do comando cp, só que ao invés de copiar, move o arquivo ou o
diretório para o destino especificado;
mkdir diretório: cria um diretório, por exemplo, mkdir infowester cria uma pasta de nome infowester;
passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha de um usuário, basta digitar passwd seguido
do nome deste;
ps: mostra os processos em execução. Saiba mais no artigo Processos no Linux;
pwd: mostra o diretório em que você está;
reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável, preferível shutdown -r now);
rm arquivo: apaga o arquivo especificado;
rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio;
shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja:
shutdown -r now: reinicia o computador
shutdown -h now: desliga o computador
O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10
minutos;
su: passa para o usuário administrador, isto é, root (perceba que o símbolo $ mudará para #);
tar -xzvf arquivo.tar.gz: extrai um arquivo compactado em tar.gz;
telnet: ativa o serviço de Telnet em uma máquina. Para acessar esse computador a partir de outros por Telnet,
basta digitar telnet nomedamáquina ou telnet IP. Por exemplo: telnet 192.168.0.10. Após abrir o Telnet, digite
help para conhecer suas funções;
top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória consumidos;
uname: mostra informações do sistema operacional e do computador. Digite uname -a para obter mais
detalhes;

41
useradd usuário: cria uma nova conta usuário, por exemplo, useradd wester cria o usuário wester;
userdel usuário: apaga a conta do usuário especificado;
uptime: mostra a quantas horas seu computador está ligado;
vi: inicia o editor de textos vi. Saiba mais aqui;
whereis nome: procura pelo binário do arquivo indicado, útil para conhecer seu diretório ou se ele existe no
sistema;
w: mostra os usuários logados atualmente no computador (útil para servidores);
who: mostra quem está usando o sistema.
Finalizando
Praticamente todos os comandos citados possuem parâmetros que permitem incrementar suas funcionalidades.
Por exemplo, se você digitar o comando ls com o parâmetro -R (ls -R), este mostrará todos os arquivos do
diretório, inclusive os ocultos.
A melhor forma de conhecer os parâmetros adicionais de cada comando é consultando as informações de
ajuda. Para isso, pode-se usar o recurso --help. Veja o exemplo para o comando ls:
ls --help
Também é possível utilizar o comando man (desde que seu conteúdo esteja instalado), que geralmente fornece
informações mais detalhadas. Par usar o man para obter detalhes do comando cp, por exemplo, a sintaxe é:
man cp
Se você estiver utilizando o bash, pode-se aplicar o comando help ou info da mesma forma que o comando
man:
help cp
info cp
Assim como conhecer os comandos básicos do Linux é importante, também o é saber como acessar seus
recursos de ajuda, pois isso te desobriga de decorar as seqüências das funcionalidades extras. Sabendo usar
todos os recursos, você certamente terá boa produtividade em suas tarefas no Linux.

42
Microsoft Word 365

O aplicativo ganhou novos


contornos, ao estilo da
interface Metro, presente no
Windows 8 e 10.
Logo de início, salta à vista a
interface, preparada para
tablets e sensível ao toque.
Além disso tem
funcionalidades Cloud e
colaboração integradas, que
lhe permite começar no
computador, continuar no
portátil e terminar em outro
dispositivo, através da
sincronização no OneDrive ou
Sharepoint (para empresas).

Os componentes mais importantes desta interface são:

Ferramentas (ou Botões): são, como


antigamente, os diversos ícones que
representam os comandos que podemos
executar no programa. Negrito, Itálico,
Sublinhado, Colar, Copiar e Recortar são alguns
deles.

Grupos: são conjuntos de ferramentas reunidas por tarefas específicas. Por exemplo, o grupo Fonte
(mostrado na figura a seguir) reúne as ferramentas relacionadas com a formatação de fontes (letras);

Guias (ou Abas): são divisões no alto da tela de trabalho do Word.


A esse local onde se encontram todas as guias, dá-se o nome de Faixa de Opções (e não mais Barra de
Ferramentas). Abaixo é mostrada a faixa de opções do Word 365 com a guia Inserir aberta e mostrando
seus grupos.

43
Além disso, na parte de baixo
de cada grupo, onde
inclusive aparece seu nome,
há um pequeno ícone
chamado de Inicializador de
caixa de diálogo (não em
todos os grupos) que
permite a abertura de uma
janela com mais opções que
aquelas presentes no grupo
de comandos.

Agora que já fomos apresentados à nova cara do Microsoft Office Word 365, vamos começar o estudo
dos principais deste aplicativo.

Guia Arquivo
Neste guia, pode se abrir, salvar, fechar, imprimir e enviar o documento a vários destinatários. Também
é possível fechar o aplicativo.

O conteúdo desta Guia (ou pode ser chamado também de menu) é chamado modo de visualização
Backstage.

44
A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido
Esta barra, que se localiza acima da guia arquivo, permite acesso imediato
aos mais comuns comandos administrativos, como Salvar, Desfazer e Refazer
(que são, inclusive, os três inicialmente disponíveis);

Um clique na setinha que fica no lado direito desta barra permite a


personalização (inclusão ou exclusão de qualquer ferramenta) da Barra.

Vamos conhecer algumas das principais guias (e seus respectivos grupos) do


programa Microsoft Office Word 365.

Guia Página Inicial


A guia início contém os mais comuns comandos do programa. Seria comparada à barra de ferramentas “Formatação”,
com algumas pitadas da barra “Padrão” do programa na sua versão anterior:

Grupo Área de Transferência


Este grupo de comandos contém os principais recursos para recortar/copiar e colar objetos.
Segue a lista dos comandos existentes neste grupo:
Colar: insere, no texto, o último objeto (ou trecho de texto) que havia sido copiado ou recortado recentemente.
Tecla de Atalho: CTRL+V
Na setinha que se encontra abaixo deste comando, há outras opções para a colagem.

• Recortar: envia o objeto (ou trecho de texto) selecionado para a área de transferência. Tecla de Atalho:
CTRL+X
• Copiar: envia uma cópia do objeto (ou trecho de texto) seleciona para a área de
transferência; Tecla de Atalho: CTRL+C
• Pincel: copia o formato de fonte (cores, tipo, tamanho) e parágrafo (estilos,
alinhamento, afastamento de linha, recuo) de um trecho de texto para outro trecho.
Tecla de Atalho: CTRL+SHIFT+C (e depois, para aplicar: CTRL+SHIFT+V)

Na parte inferior deste grupo, encontra-se o Inicializador de caixa de diálogo (a setinha) que
abrirá o Painel da Área de Transferência do Office 2010.

Grupo Fonte
Os comandos contidos neste grupo dizem respeito às operações realizáveis às letras (fontes), como efeitos de negrito,
itálico etc.

Tipo da Fonte: este controle permite escolher o tipo da fonte (letra) que será aplicado ao texto
selecionado.

Tamanho da Fonte: determina (selecionando em uma lista) o tamanho (em pontos) que a fonte (letra)
vai ter.

Aumentar Fonte e Diminuir Fonte: esses dois botões fazem o mesmo que o controle anterior, só que apenas
usando cliques (cada clique faz o aumento – ou diminuição – da fonte em alguns pontos); Teclas de Atalho:
CTRL+> (aumentar) e CTRL+< (diminuir).

Limpar Formatação: este comando retira todos os efeitos de formatação de um trecho selecionado (negrito,
tamanho, cores), deixando-o no estilo Normal.
Negrito, Itálico e Sublinhado: estes três comandos (muito conhecidos, por sinal)
aplicam efeitos distintos no trecho selecionado.
Teclas de Atalho: CTRL+N (Negrito); CTRL+I (Itálico); CTRL+S (Sublinhado).
• Note que há uma setinha ao lado do sublinhado: é a indicação que se pode escolher mais de
um tipo de sublinhado.

Tachado:este comando faz o trecho selecionado ser cortado por uma linha, como mostrado
nestas palavras.
Subscrito e Sobrescrito: estes dois comandos formatam o texto para aparecerem da
seguinte maneira: H2O (2 está subscrito); 42=16 (agora o 2 está sobrescrito);
Teclas de Atalho: CTRL+= (subscrito); CTRL+SHIFT+= (sobrescrito)

Maiúsculas e Minúsculas: este comando altera o texto selecionado para: TODAS EM


MAIÚSCULAS; todas em minúsculas, Somente A Primeira Letra De Cada Palavra Em Maiúsculas;
aLTERNAR mAIÚSCULAS/mINÚSCULAS
etc. Tecla de Atalho: SHIFT+F3
Realce (Marca-Texto): este comando cria um efeito
semelhante ao de um Marca-Texto (aquelas canetas
hidrográficas com cores “discretas”), como
se pode ver aqui.

Cor da Fonte: este comando permite alterar a cor das letras do


texto. Veja como fica neste trecho (ele está em negrito
também!).

No final do grupo fonte, há o inicializador da caixa de diálogo Fonte


(setinha) que permite abrir a janela de Opções da Fonte (antigo
Formatar / Fonte) (imagem à direita);

Grupo Parágrafo
Como o nome já diz, este grupo de comandos diz respeito às
operações que podem ser realizadas com parágrafos inteiros, como
alinhamento, recuos etc.

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Marcadores: liga ou desliga os marcadores (símbolos que indicam o início de um parágrafo
no texto); a setinha à direita permite escolher as opções de marcadores;

Numeração: liga ou desliga a numeração (indicação numérica no início de cada parágrafo); a


setinha à direita permite escolher opções de numeração (tipo, tamanho etc.);
Lista de Vários Níveis: liga ou desliga a numeração de vários níveis (numeração de
tópicos/subtópicos); novamente, a setinha à direita permite que se configurem mais opções
deste recurso;
Diminuir Recuo e Aumentar Recuo: estas ferramentas alteram o recuo do parágrafo
selecionado (recuo é o afastamento do texto em relação à margem da página);
Teclas de Atalho: CTRL+M (aumentar recuo) e CTRL+SHIFT+M (diminuir recuo);

Classificar: abre uma janela que permite ordenar os parágrafos do texto (ou linha de uma
tabela) de acordo com os critérios de ordem alfabética (para texto) ou numérica (tanto na
ordem crescente como decrescente);

Mostrar Tudo: este botão permite que o usuário veja (ou oculte novamente) os caracteres não-
imprimíveis (como ENTER, TAB, ESPAÇOS e QUEBRAS DE PÁGINA, entre outros); Este recurso
pode ser ligado ou desligado
por esse botão;

Alinhamento de Parágrafo: permite alinhar o parágrafo selecionado: à esquerda;


centralizado; à direita; ou justificado.
Teclas de Atalho: CTRL+Q (alinhar à esquerda); CTRL+E (centralizar); CTRL+J (justificar); nesta versão
do Word, não há tecla de atalho para o alinhamento à direita;

Espaçamento entre Linhas: determina quanto (em pontos) uma linha do parágrafo estará
distante da seguinte; a setinha à direita permite que se abra a janela de opções do parágrafo
(antiga
“formatar/parágrafo”) para mais opções;
Teclas de Atalho: CTRL+1 (ajustar para espaçamento simples); CTRL+2 (ajustar para espaçamento
duplo); CTRL+5 (ajusta para espaçamento 1,5)

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Sombreamento: serve para colorir o plano de fundo de um trecho de texto (dar cor à área
que fica atrás de um trecho de texto);

Bordas: permite inserir (ou retirar) bordas (linhas) ao redor do trecho selecionado. A setinha
à direita permite a escolha do tipo e espessura, bem como a localização das bordas a serem
inseridas/retiradas.

Grupo Estilo
O Grupo Estilo permite que se apliquem, rapidamente, estilos de texto e de parágrafo ao documento.
Estilos são conjuntos de definições de formato que se podem aplicar várias vezes num documento, como
por exemplo, o estilo “Título” que pode ser configurado para ser: Fonte Arial, Tamanho 18, Negrito,
Itálico, Vermelho. Uma vez indicando esta definição, sempre que se aplicar o estilo “Título” a um
trecho, ele ficará exatamente deste jeito;
Além de aplicar estilos pré-configurados, podem-se criar novos estilos ou alterar os já existentes. Além
disso, é possível determinar, através do botão Gerenciar Estilos, os conjuntos de cores e fontes para um
grupo de estilos (assim, pode- se alterar completamente a “cara” do documento com apenas alguns
cliques);
Outra coisa para a qual os estilos são muito importantes é a classificação do documento em tópicos e
sub-tópicos, criando uma verdadeira “estrutura” no documento que será de vital importância para a
criação de índices automáticos (como sumários);

Grupo Edição
Este grupinho quase imperceptível à direita da Guia Página Inicial contém os seguintes comandos:
Localizar: abre o painel de Navegação, que permite encontrar
trechos no documento inteiro. Atalho: CTRL+L

Substituir: abre a caixa de diálogo (imagem a baixo) que permite,


além de encontrar trechos, substituí-los por outros trechos. Atalho:
CTRL+U.

Selecionar: permite 4 coisas distintas...


• Selecionar Tudo: seleciona todos os textos e objetos (CTRL+T);
• Selecionar Objetos: transforma o mouse em uma seta branca que somente seleciona objetos
(como figuras e autoformas) áreas de texto. Isto é particularmente útil ao se trabalhar com
objetos que se encontram atrás do texto;
• Selecionar texto com formatação semelhante (sem dados): seleciona todos os trechos de texto
do documento que apresentam o mesmo formato (estilo, tipo de fonte, cor da fonte) que o
texto que está atualmente selecionado;
• Painel de seleção: Permite visualizar uma lista de todos os objetos.

Guia Inserir
A guia Inserir possui alguma semelhança com o menu Inserir de versões anteriores (ao Microsoft Office
2007). Estão reunidos, nessa guia, os comandos que permitem inserir (colocar) objetos e/ou recursos
no documento.

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Grupo Páginas
Este grupo possui apenas 3 comandos bem simples:
Folha de Rosto: permite inserir, automaticamente, uma “capa” para o documento (sim, uma “folha de
rosto”) que será colocada como página 1, empurrando as demais páginas para números seguintes.
Página em Branco: insere uma página em branco no local onde o ponto de inserção estiver. Caso o ponto
de inserção esteja no meio da página 5, por exemplo, será criada uma página 6 (totalmente em branco)
e todo o texto que estiver após o ponto de inserção irá para a página 7.
Quebra de Página: insere um caractere especial chamado Quebra de Página, que empurra todo o texto
que estiver depois do cursor para a próxima página. A tecla de atalho é CTRL+ENTER.
Grupo Tabelas
Esse é muito simples, pois tem apenas uma única ferramenta! Através deste grupo/botão,
pode-se inserir uma tabela no documento.
A setinha na parte inferior do botão, abre-se um menu com opções como Desenhar Tabela,

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Grupo Ilustrações
Inserir imagens de vários tipos no documento é com esse grupo!
Imagem: esse botão permite que se insira no documento uma imagem gravada na forma de um
arquivo em seu computador (com as extensões JPG, GIF, WMF, BMP, PNG entre outras).
Formas: permite a inserção de formas geométricas simples, com círculos, setas, retângulos, balões,
etc. (imagem à direita). As formas poderão ser alteradas em uma série de características, como cor,
tamanho, efeitos 3D, entre outros.
SmartArt: Esse recurso permite que se desenhem, no
documento, gráficos, esquemas e diagramas visuais onde se
podem inserir textos especiais.

Gráficos: Essa ferramenta abre a janela que permite a inserção de gráficos com
auxílio do Excel.

Grupo Aplicativos
Novidade no Microsoft Office 2010.

Loja: Explora os aplicativos na Office Store.


Meus Aplicativos: Permite inserir um novo aplicativo (obtido através do Office Store) no documento usando a web
para aprimorar o nosso trabalho.

Grupo Mídia
Outra novidade no Office 2010.

Vídeo Online: Permite localizar e inserir vídeos de uma variedade de fontes online, como por exemplo, do You Tube.

Grupo Links
Este pequeno grupo traz recursos de interatividade Web. Com as ferramentas deste grupo, é possível inserir no
documento:
Hiperlink: cria um vínculo (apontador) para qualquer recurso acessível (páginas da Internet, outros
documentos do Word, outros arquivos de diversos tipos, endereços e e-mail etc.
Indicador: cria um “nome” para um ponto específico num documento. Quando o usuário cria um
indicador, aquele ponto onde o indicador foi criado recebe um nome, que servirá para identificar
aquele local específico num hiperlink. Ou seja, quando se cria um indicador, pode-se apontar para aquele indicador
usando um hiperlink.
Referência Cruzada: cria um vínculo (um hiperlink) entre partes de um documento, como por
exemplo: num texto que se refira a uma figura – “veja mais como mostrado no gráfico 3.2”.
Um clique na referência cruzada levará ao gráfico em questão (normalmente a Ref. Cruzada é criada como um hiperlink
– ou seja, fazendo a ligação automática com um clique, mas ela pode ser criada sem esse recurso, apenas com o trecho
de texto apontando para o alvo certo – como em qualquer livro de papel).

Grupo Cabeçalho e Rodapé


Como o nome já diz, esse grupo apresenta ferramentas que manipulam cabeçalhos e rodapés nos
documentos.

Cabeçalho: essa ferramenta insere conteúdo no cabeçalho do documento (a área de cima da página). Tudo o que você
inserir nessa área especial será apresentado em todas as páginas de uma mesma seção (e possivelmente, em todas as
páginas do documento inteiro); No cabeçalho desta apostila, você vê a logomarca do Curso Preparatório.

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Rodapé: idêntico ao cabeçalho (só que na parte inferior da página), o rodapé repete-se em todas as páginas de uma
mesma seção (ou do documento inteiro, se o usuário assim quiser). No rodapé deste documento, é possível ler “Prof.
Giovany Lizardo” e a “numeração de página”.
Ao clicar nos botões mostrados acima, é possível inserir cabeçalhos e rodapés
automáticos (sugeridos pelo Word, que lhe mostrará inúmeros tipos e formatos), bem
como editar seu próprio cabeçalho e/ou seu próprio rodapé personalizado.
Número de Página: insere um número automático para as páginas do documento,
colocando tal informação na posição que o usuário
determinar (ao clicar no botão, o Word lhe perguntará qual
é o formato e a posição do número em si);

Grupo Texto
Esse grupo trabalha com uma série de ferramentas que vão permitir a inserção de recursos de texto no documento em
questão:

Caixa de Texto: insere uma caixa de texto, que é uma “moldura” dentro de quem se pode escrever texto.

Explorar Partes Rápidas: insere conteúdo de texto reutilizável (será possível inserir várias vezes os mesmos
conteúdos), como as propriedades do documento (assunto, autor, empresa, telefone etc.) e campos automáticos
(são áreas de conteúdo mutável, alterável pelo próprio Word, como número da página, data atual, hora
atual, índices...).

WordArt: insere um texto decorativo em uma caixa de texto.

Letra Capitular: insere uma letra maiúscula grande no início do parágrafo, para
dar-lhe, talvez, a aparência jornalística... Veja no texto abaixo (que, por sinal, não
deve ser considerado porque não faz parte desta apostila em si..).

N
o menu Inserir, as galerias incluem itens que são projetados para corresponder à aparência geral do
documento. Você pode usar essas galerias para inserir tabelas, cabeçalhos, rodapés, listas, folhas de rosto e
outros blocos de construção do documento. Quando você cria imagens, gráficos ou diagramas, esses
elementos também são coordenados com a aparência atual do documento. Você pode alterar facilmente a formatação
do texto selecionado no documento escolhendo uma aparência para o texto selecionado na galeria Estilos...

Linha de Assinatura: no mínimo inusitada, essa ferramenta cria automaticamente uma “linha” para o leitor poder
assinar. (sim... uma fina linha preta para dar espaço para uma assinatura). Veja a seguir:

X
Mas calma... Não é tão simples assim! Essa assinatura não será feita “no papel” e sim no próprio documento, por meio
de assinatura digital (será necessário apresentar uma credencial digital). É um processo muito interessante: o autor
cria o documento (vamos supor que o autor seja o proprietário de um imóvel e que o documento é o contrato de
locação do mesmo) o leitor (que será o locatário, claro) lê o documento, confirma que está tudo OK e, usando seu
certificado digital, assina o documento, salvando-o pela última vez.
Essa cópia do arquivo será devolvida ao autor para que este a guarde como um contrato em papel devidamente
assinado e com firma reconhecida. Sim! Assinatura digital tornou-se muito mais simples no Office 2010.
Data e Hora: insere a data e a hora atuais. É possível escolher diversos formatos de data e hora
como: Sexta-feira, 11 de janeiro de 2008;
11/1/2008 16:00:59;
11/1/2008;

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Jan-08;
Objeto: insere objetos no documento. Objeto é qualquer recurso (textos, fotos, imagens, músicas, sons, vídeos,
planilhas, slides etc.) que o Windows consegue entender. É possível colocar basicamente qualquer tipo de coisa no
Word.
Grupo Símbolos
Este grupo permite inserir...
Equação: uma fórmula matemática com todos os recursos visuais possíveis (frações, raízes,
expoentes, matrizes, índices, somatórios, derivadas e integrais).
Esse recurso, que é manipulado pelo programa Microsoft Equation Editor, está mais integrado ao
Word 365, facilitando muito mais a vida de quem tem que construir equações. A seguir, um exemplo de equação

construída no Microsoft Word 365 e inserida por meio deste botão.


Símbolo: insere símbolos. Símbolos são caracteres especiais existentes nos tipos de fonte instalados no Windows e
normalmente não acessíveis pelo teclado diretamente. Um símbolo como € ou como © pode ser inserido em
qualquer parte do texto.

Guia Design
A guia Design reúne os comandos de formatação geral do documento, como cores, marca d’água, bordas, etc.

Grupo Formatação do Documento


Temas: Permite escolher um novo tema para dar ao documento um novo estilo instantâneo. Cada tema usa um
conjunto exclusivo de cores, fontes e efeitos para criar uma aparência geral ao documento.
Cores: Alterar rapidamente todas as cores usadas no documento selecionando uma paleta de cores diferente. Isso
atualizará as cores disponíveis para você no seletor de cores com a cores do tema do documento. Não importa qual
paleta seja escolhida, seu documento terá uma aparência perfeitamente coordenada.
Fontes: Alterar rapidamente o texto do documento inteiro escolhendo um novo conjunto de fontes. Essa é uma maneira
fácil de alterar todo o texto de uma vez. Para que isso funcione, o texto deve ser formatado usando as fontes de “corpo”
e “título”.
Espaçamento entre Parágrafos: Alterar rapidamente o espaçamento de linha e de parágrafo do documento. Essa
opção alterará o espaçamento do documento inteiro, inclusive novos parágrafos. Você pode escolher entre valores
predefinidos ou especificar os seus próprios.
Efeitos: Alterar rapidamente a aparência geral dos objetos no documento. Cada opção usa várias bordas e efeitos
visuais, como sombreamento e sombra, para dar aos objetos uma aparência diferente.
Definir como Padrão: Usa aparência atual para todos os novos documentos. Salve suas configurações atuais para que
sempre que você criar um documento em branco, ele seja formatado exatamente da maneira desejada. Essa situação
é ideal caso você tenha uma fonte favorita ou sempre deseje usar um espaçamento de parágrafo específico.

Grupo Plano de Fundo da Página


Marca D’água: Acrescenta um texto fantasma ou desbotado, como Confidencial ou Urgente, atrás do conteúdo da
página. A marca d’água indelével é uma ótima maneira de mostrar que o documento requer tratamento especial, sem
desviar a atenção do conteúdo.

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Cor da Página: Adiciona um toque de cor ao documento alterando a cor da página.
Bordas da Página: Adiciona ou altera a borda em torno da página. Você pode criar uma borda usando uma variedade
de estilos de linha, larguras e cores ou escolher uma borda artística com um tema divertido.

Guia Layout da Página


A guia Layout da Página reúne os comandos relacionados com as configurações do documento em relação à página,
como margens, cor de fundo, entre outros...

Grupo Configurar Página


Este grupo reúne ferramentas relacionadas com o formato da página em si. É basicamente o mesmo que consegue o
comando Arquivo/Configurar Página das versões anteriores do Word. Inclusive, a setinha na parte inferior deste grupo
abre a própria janela para Configurar Página.
Margens: configura as margens da página de acordo com alguns modelos pré-determinados, como Estreita, Espelhada,
Moderada, entre outras... além disso, permite-se que o usuário configure manualmente tais margens.
Orientação: permite escolher entre escrever na página em pé (retrato) ou deitada (paisagem).
Tamanho: configura o tamanho da página (A4, A3, Carta, Ofício etc.);
Colunas: apresenta opções para formatar o texto em colunas (essa opção era encontrada, nas versões anteriores do
Word, no menu Formatar / Colunas);
Quebras: insere quebras manuais (de página, de coluna ou de seção) no texto. Uma
quebra é uma interrupção forçada no fluxo do texto, fazendo “saltar” o cursor para o
início do próximo objeto quebrado (próxima página, por exemplo, numa quebra de
página). Esse recurso era encontrado, nas versões anteriores, no menu Inserir.

2 Números de Linha: permite exibir ou ocultar números que identificam as linhas do


3 documento (esses números ficam à esquerda da página, como os que você está
4 vendo agora. É possível deixar que os números sejam contínuos (contados desde o
5 início do documento) ou que se reiniciem página a página (ou seção a seção).
6 Atenção! O efeito de números de linhas aqui é fictício, pois só dá para exibir os
7 números das linhas no documento inteiro (e não em apenas parte dele!). Eu coloquei
esses números aí à esquerda com a ajuda de uma caixa de texto para representar
como ficaria (visualmente) o efeito dos números de linhas, OK!!!!.
Hifenização: é um recurso útil, mas problemático, de separação de sílabas. Normalmente não o utilizamos porque, nas
versões anteriores do programa Word, ele não era instalado por padrão. Esse recurso permite que, ao invés de jogar
uma palavra inteira para a próxima linha quando ela não cabe (esse é o comportamento do Word, como você bem
sabe), o Word faça a separação silábica.
A Hifenização pode ser automática (ligada o tempo todo, no documento todo, enquanto se digita) ou manual (aplicada
ao texto selecionado). Na hifenização manual, o Word notará que uma palavra pode ser hifenizada e sugerirá qual a
melhor disposição para ela no texto (ou seja, em qual sílaba ocorrerá a colocação do hífen). O recurso de hifenização é
usado para o layout (organização visual) dos textos jornalísticos.

Grupo Parágrafo
Este grupo de ferramentas traz recursos encontrados na antiga janela de Formatar / Parágrafo
Preste Atenção a isso: a setinha que se apresenta neste grupo abre a mesma janela que a setinha do Grupo Parágrafo da Guia Início.

Recuar: controle de recuo. Esse recurso permite definir os recuos à esquerda e à direita do texto.
Espaçamento: determina os espaços que serão dados antes e depois do parágrafo (não é espaçamento entre linhas! É
espaçamento antes do parágrafo e depois dele).

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Grupo Organizar
Neste grupo são colocadas as ferramentas que trabalham com os objetos do documento (são considerados objetos
fotos, organogramas, gráficos, autoformas, wordart entre outros). Portanto, as ferramentas deste grupo só ficam
disponíveis (habilitadas para uso) se algum objeto estiver selecionado (se um texto estiver selecionado, não há
habilitação destas ferramentas);
Posição: permite determinar em que posição, em relação à página, o objeto selecionado ficará (superior, inferior,
meio, direita, esquerda etc.). É uma ferramenta muito simples de usar e em apenas um único clique, o objeto será
posicionado no local devido.
Avançar: coloca o objeto selecionado à frente dos demais objetos da página (este comando só funciona com
autoformas – ele permite que se envie o objeto selecionado à frente dos demais – de todos – ou, se quiser, apenas à
frente de um específico).
Recuar: coloca o objeto selecionado atrás de todos os demais objetos do documento (essa ferramenta só é usada se
uma autoforma estiver selecionada - essa ferramenta também permite que o objeto seja jogado para trás de outro
objeto específico);
Quebra Automática de Texto: determina como uma figura (imagem qualquer) vai se comportar em relação ao texto
que a rodeia. É possível fazer com que o texto simplesmente circunde o objeto (escolhendo a opção Quadrado) ou
fazer com que o objeto fique atrás do texto.
Alinhar: permite organizar os objetos entre si, alinhados por sua linha de base ou por sua linha superior. Ainda é
possível alinhá-las pelos seus centros ou à esquerda /à direita. Note que não é o alinhamento do texto em relação à
página, e sim dos objetos (fotos, imagens, autoformas) em relação aos demais objetos ou em relação à página.
Agrupar: reúne vários objetos em grupos, para que possam ser manipulados (mover, aumentar, diminuir etc.) sempre
juntos.

Girar: permite que os objetos selecionados sejam girados (rotacionados) ao redor de um ponto específico. Essa
ferramenta permite, inclusive, determinar esse ponto fixo ao redor do qual o objeto vai girar.

Guia Referências
Traz todos os recursos necessários aos dados que serão usados como referência no texto, como sumários, bibliografias,
referências cruzadas e notas de rodapé.

Grupo Sumário
Este grupo apresenta recursos relativos à criação de sumários (índices de conteúdo).
É possível criar sumários automáticos desde que se tenha definida uma estrutura de estilos de tópicos (Título 1, Título
2, Título 3 etc.).
Depois de pronta a estrutura e devidamente aplicada aos capítulos do documento, basta acionar o botão Sumário
para escolher e aplicar o estilo desejado de sumário. O Botão Atualizar Sumário permite que o Word reflita no sumário
(modificando-o) qualquer alteração feita no documento (como mudança de páginas, e alteração nos textos dos títulos
para os quais o sumário aponta).

Grupo Notas de Rodapé


Este conjunto de ferramentas é usado para configurar e aplicar as notas de rodapé (aparecem na base da página) ou
notas de fim (aparecem no final do documento). O inicializador de caixa de diálogo abre uma janela de configuração
de notas de rodapé e de fim.
É possível inserir uma nota de rodapé na página em questão através do Botão Inserir Nota de Rodapé. Essa nota é um
pequeno comentário que aparecerá no final da página onde a indicação da nota estará presente. A nota é indicada, no
texto, por meio de um pequeno número como o que se pode ver aqui1 (é quase imperceptível, não?).

1
Este é o resultado da Nota de Rodapé.

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O Botão Inserir Nota de Fim serve para, digamos, inserir uma nota de fim – uma nota de fim é um comentário que
será colocado, pelo Word, no final do documento inteiro.
O botão Próxima Nota de Rodapé faz o Word remeter-se para a próxima (ou anterior) Nota existente no texto (apesar
do nome, ele faz a busca entre as notas de rodapé e as de fim).
Grupo Citações e Bibliografia
Este é um recurso interessante (para quem cria apostilas, livros e/ou trabalhos de faculdade e dissertações).
Com as ferramentas presentes neste grupo, é possível gerenciar as fontes bibliográficas usadas para o seu texto, bem
como inseri-las da maneira adequada no texto (seguindo vários padrões mundiais de bibliografia).
Em primeiro lugar, usa-se o botão Gerenciar Fontes Bibliográficas para determinar, num banco de dados interno ao
documento, quais são as fontes de bibliografia consultadas para a redação do documento. Depois, é possível
determinar citações (no botão de mesmo nome) e inseri-las em pontos específicos do documento.
Através do botão Bibliografia, será construída, de forma automática (como o sumário), uma bibliografia no final do
documento. Esse recurso só poderá ser usado se houver fontes bibliográficas devidamente inseridas e configuradas
pelo botão Gerenciar Fontes Bibliográficas.

Grupo Legendas
Este grupo reúne ferramentas relacionadas à gerência das legendas das figuras e tabelas (pequenos textos que
acompanham as figuras e tabelas, normalmente abaixo delas.
Ainda é possível, por meio do botão Inserir Índice de Ilustrações, criar um índice para as figuras no documento (figuras
que possuem legendas, claro).
O botão Referência Cruzada permite inserir, num determinado trecho do texto, um link (vínculo) com outra parte do
documento, como “como visto na figura 10.1”... é automático e muito simples. Caso a posição da figura mude no
decorrer do texto, essa referência será automaticamente atualizada.

Grupo Índice
Permite inserir índices remissivos (índices que apontam para as palavras que aparecem no texto). Esse grupo não
permite a criação de índices analíticos (sumários) nem índices de ilustrações (figuras).
Marcar Entrada: Adiciona o texto selecionado ao índice.
Inserir Índice: Adiciona um índice listado as palavras-chave e os números de página onde elas aparecem.
Atualizar Índice: Atualizar o índice de modo que todas as entradas indiquem o número de página correto.

Guia Correspondências
Todas as ferramentas desta guia são relacionadas a mala-direta, etiquetas de endereçamento e preenchimento de
envelopes de correspondência.

Envelopes: permite a criação de envelopes (o Word editará um documento com o tamanho exato de um envelope) –
é necessário, porém, que a impressora tenha suporte a envelopes para que o negócio funcione.
Etiquetas: permite a criação de um documento de etiquetas (ideal para trabalhar com aquelas etiquetas auto adesivas
vendidas em livrarias). Você pode escolher dentre tamanhos populares e etiquetas especiais, como etiquetas de
CD/DVD.
As demais ferramentas referem-se ao recurso de Mala Direta, através do qual se pode preencher uma série de
documentos quase idênticos, que variam apenas em alguns pontos (como uma mesma carta que será enviada a várias
pessoas, modificando, de uma para a outra, apenas o nome do destinatário, por exemplo);

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Guia Revisão
Como o nome já diz, essa guia reúne, em grupos, os comandos relacionados com o processo de revisão e correção do
texto, como a correção ortográfica e gramatical, a tradução, os dicionários de sinônimos, os comentários, o controle
de alterações, entre outros...

Grupo Revisão do Texto


As ferramentas principais de revisão do texto encontram-se aqui.
Ortografia e Gramática: mesmo recurso amplamente conhecido de versões anteriores do Word.
Vasculha o texto à procura de erros gramaticais (marcados em verde) e ortográficos (em
vermelho).
Assim como nas versões anteriores, esse comando é acessado pela tecla de atalho F7.
Definir: Não está certo do que uma palavra significa? Descubra. Abre um Painel com um
dicionário (que aparece à direita da página do documento) com uma definição da palavra
selecionada (veja o exemplo ao lado, selecionei a palavra “recurso” 3 parágrafos à cima).
Dicionário de Sinônimos: sugere sinônimos para as palavras selecionadas.
Contar Palavras: conta as palavras, caracteres, linhas, parágrafos e páginas de um trecho
selecionado. Se nada estiver selecionado, a contagem leva em consideração o texto todo do
documento.

Grupo Idioma
Traduzir: Traduzir o texto para um idioma diferente usando dicionários bilíngues e serviços online.
Idioma: Escolher o idioma para ferramentas de revisão de texto, como verificação ortográfica.

Grupo Comentários
Este grupo trabalha com (como direi?) comentários! Comentários são lembretes que o usuário pode anexar a um
documento (estes lembretes ficarão escritos em “quadros” lateralmente dispostos na página). Para que serve um
comentário? Simples! Para que um autor possa dar “recados”, por exemplo, para um co-autor de um livro... Coisas do
tipo “isso aqui é assim mesmo?” ou “lembre-se de pesquisar a bibliografia”.

Grupo Controle
As ferramentas contidas aqui tratam das configurações do recurso conhecido como Controle de Alterações.
Controlar Alterações: Controlar todas as alterações feitas no documento. Isso é especialmente útil se o documento
está quase concluído e você está trabalhando com outras pessoas na revisão ou fazendo
comentários.
Marcação: Escolher como você gostaria de ver as alterações neste documento.
Mostrar Marcações: Escolher os tipos de marcação a serem exibidos no documento. Por exemplo,
você pode ocultar comentários ou alterações de formatação.
Painel de Revisão: Mostrar toda as alterações feitas no documento em uma lista. Clique na seta para escolher se elas
serão mostradas abaixo ou ao lado do documento.

Grupo Alterações
Permite navegar entre as alterações do texto e aceitá-las ou rejeitá-las. Esse grupo de ferramentas está intimamente
ligado ao grupo controle, mostrado acima.
Através dos botões Aceitar e Rejeitar, é possível acatar (ou não) uma determinada alteração no trecho selecionado
ou até mesmo todas as alterações do documento (clicando no botão adequado, abre-se um menu com a opção de
“aceitar todas” ou “rejeitar todas”).

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Grupo Comparar
Esse grupo oferece a capacidade de comparar dois documentos do Word, gerando, ao final do processo, um terceiro
apresentando as diferenças entre eles como meras alterações.
O botão que faz isso, é claro, é o botão Comparar. Dentro dele, ainda é possível acionar
o comando Combinar, que funde dois documentos do Word, em um terceiro, contendo
todo o conteúdo dos dois documentos mesclados num único (sem demonstrações de
alterações).
O botão Mostrar Documentos de Origem serve para exibir quais foram os dois
documentos que deram origem àquele documento comparado (ou combinado) que se está visualizando naquele
momento.

Guia Exibição
Essa guia conta com comandos que eram (nas versões anteriores do Word), em sua maioria, localizados no menu Exibir,
como é o caso do Zoom e dos Modos de Exibição do documento. Há também alguns comandos de outros locais, como
Macro (antigamente no menu Ferramentas) e recursos usados em Janelas (em versões anteriores, no menu Janela).
Grupo Modos de Exibição

Esse grupo permite alternar entre os possíveis modos de exibição do documento que está sendo editado. Esses modos
de exibição apenas modificam a forma como o documento é visto, e não seu conteúdo em si.
Modo de Leitura: A melhor maneira de ler um documento, incluindo algumas ferramentas projetadas para leitura em
vez de escrita.
Layout de Impressão: é o formato mais usado, em que vemos a página em branco na nossa frente (inclusive vemos as
margens do papel, o cabeçalho e o rodapé). Não é possível ver o cabeçalho e o rodapé de outra maneira.
Layout da Web: melhor maneira de visualizar o documento, se ele estiver sendo desenvolvido para a Internet (ou seja,
se você estiver fazendo uma página da Web com o Word). Este layout também é excelente se você tem tabelas grandes
no seu documento.
Estrutura de Tópicos: permite que se visualize o documento resumido, dividido e organizado por sua estrutura de
tópicos (títulos) de modo que se possa facilmente passar de um nível para outro sem ter que passar por uma
quantidade absurda de texto.
Rascunho: Esse modo de exibição mostra o documento sem margens ou páginas. A tela inteira fica branca e a divisão
entre as páginas é mostrada como uma linha tracejada. As figuras do documento, por padrão, não são mostradas (isso
não acontecia nas versões anteriores) e outros objetos, também não são mostrados.
Também é possível conseguir alterar os modos de exibição do Word clicando-se
nos botões adequados na barra de status do Word (na parte inferior do programa)
– na extremidade direita da barra de status.
Em ordem, são eles: Layout de Impressão, Leitura em Tela Cheia, Layout da Web,
Tópicos e Rascunho (ou seja, eles têm a mesma organização dos botões do Grupo).

Grupo Mostrar
Esse grupo, composto apenas de check boxes, ou caixas de verificação (é esse o nome dado a
esses “quadradinhos” onde podemos clicar para aparecer o sinal de “visto” ou “check”), permite
definir o que será mostrado na interface do Word e o que não será.
Vários componentes podem ser exibidos ou ocultados (quando o “quadrado” está marcado, é
sinal de que aquele recurso vai ser mostrado.
Régua: permite mostrar/ocultar as réguas horizontal e vertical do documento (aquelas que aparecem acima e à
esquerda do documento, respectivamente); podemos definir paradas de tabulação, mover bordas de tabelas e alinhar
objetos no documento.

57
Linhas de Grade: Mostra linhas de grade no plano de fundo do documento para ajudar no posicionamento perfeito
dos objetos no documento.
Painel de navegação: É como se fosse um guia turístico para o seu documento. Clique em um título, uma página ou em
um resultado de pesquisa e ele o levará exatamente para lá.

Grupo Zoom
Esse é um dos mais fáceis, pois diz respeito apenas ao zoom, que é a aproximação do documento em relação aos olhos
do usuário. O Zoom pode aproximar (aumentando seu valor em %) ou afastar (diminuindo seu valor) o documento do
usuário.
É possível, também, escolher entre valores que permitam a visualização de mais de
uma página simultaneamente.
O Zoom também pode ser conseguido em sua barra deslizante, na extremidade
inferior direita da janela do Word (barra de status – extremidade direita).

Grupo Janela
Esse grupo traz uma série de ferramentas relacionadas ao trato com várias janelas simultaneamente.
Um documento poderá ser visto por várias janelas ao mesmo tempo.
São várias janelas visualizando o mesmo documento ou pode ser uma única janela dividida em dois painéis.

Grupo Macros
Permite a manipulação de Macros. Macro é o nome dado a um pequeno programa (conjunto de comandos listados em
ordem sequencial) usado para automatizar tarefas no Word. Uma macro pode fazer desde formatação automática
(como aplicação de vários efeitos simultaneamente) até a construção inteira de documentos, tabelas, índices etc.

Mais Guias (as Guias Interativas ou sob demanda)


Apesar de termos visto basicamente todas as guias e grupos presentes na faixa de opções (lembre-se de que esse é o
novo nome desta barra de ferramentas) no Word 365, é bom que você saiba, que há mais guias, que só aparecem em
determinados casos: essas são as Guias Interativas (elas só aparecem se o contexto selecionado assim necessitar).

Essas guias aparecem na Faixa de Opções (na extremidade direita) e só ficam ativas e visíveis enquanto o objeto certo
(aquele a que ela está relacionada) estiver selecionado.

Guia Ferramentas de Imagem


Esta guia aparece quando uma imagem for selecionada (tome-se por imagem um arquivo fotográfico inserido no
documento do Word). Entram no conceito de imagem os arquivos com extensões JPG, GIF, TIFF, BMP, PNG, EMF, WMF
e mais alguns...
Essa “guia”, na verdade, não é apresentada no mesmo nível das outras guias da faixa de opções. O título “Ferramentas
de Imagem” aparece na barra de título e, abaixo dele, vem uma única guia chamada formatar.
Nesta guia, é possível realizar operações com figuras (imagens importadas para o Word), como determinar brilho,
contraste, bordas especiais (como molduras de foto, por exemplo), cortar a imagem, determinar a posição em relação
ao texto, entre outras coisas.

Guia Ferramentas de Desenho


Esta guia só se torna disponível quando um desenho estiver selecionado (tome-se por desenho uma autoforma, ou
qualquer figura vetorial que possa ser entendida e editada como uma autoforma);

58
Nesta guia, podemos inserir novas autoformas, alterar sombra, inclinação 3D, organizar (enviar para trás, enviar para
frente), girar, agrupar e desagrupar autoformas e objetos afins.

Guia Ferramentas de Tabela


Precisa dizer alguma coisa? Esta guia contém as ferramentas de manipulação de tabelas e, claro, só aparece quando
alguma tabela estiver selecionada (ou quando o cursor estiver localizado em alguma célula da tabela). Há duas guias
(ou sub-guias, se preferir) em Ferramentas de Tabela: Design e Layout.
A guia Design é responsável pelos efeitos visuais da tabela (cores, linhas de borda etc.) – caso queira “enfeitar” a
tabela, é aqui.

A Guia Layout traz comandos referentes à estrutura da tabela, como opções para excluir linhas e/ou colunas, mesclar
células, distribuir colunas ou linhas, classificar (ordem crescente ou decrescente), converter tabela em texto, aplicar
fórmulas etc.

Guia Ferramentas de Equação


Como o nome já diz, essa guia apresenta recursos valiosíssimos para a edição de equações criadas pelo Word 365!
Esta guia aparece quando alguma equação é selecionada (ou seja, quando o usuário dá um clique em qualquer lugar
numa equação presente no documento).
O mais importante é lembrar que as equações são editadas pelo próprio Word. Ou seja, não é necessário nenhum
programa adicional para modificar as equações.
Portanto, qualquer equação existente dentro do documento do Word será manipulada (editada) diretamente pelo
Word, bastando, para isso, que o usuário dê apenas um único clique em qualquer parte da equação que deseja alterar.

Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé


Essa guia aparece quando o usuário aplica duplo clique no cabeçalho ou no rodapé (essa ação permite que o usuário
edite-os). A guia Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé apresenta uma série de opções que podem inserir data/hora,
números de páginas e outros recursos na parte superior (ou na inferior) das páginas do documento.

Para voltar à área normal de texto, basta aplicar duplo clique em qualquer lugar na área de texto do documento (ou
seja, fora das áreas do cabeçalho e do rodapé) ou simplesmente clicar no botão vermelho do X à direita da faixa de
opções.

Imprimir e Visualizar Impressão

Não consegue achar o botão de Visualização de Impressão? Você encontrará os comandos Imprimir e Visualizar na
mesma janela. Clique na Guia Arquivo > Imprimir para encontrar os dois. À direita, você verá seu documento.

59
Para ver cada página, clique na seta na parte inferior da visualização e, se o texto for pequeno demais para ser lido,
use o controle deslizante de zoom para ajustá-lo.

Clique em para retornar ao documento.


Para imprimir apenas certas páginas, imprimir algumas das propriedades do documento
ou imprimir alterações acompanhadas e comentários, em Configurações, ao lado de
Imprimir Todas as Páginas (o padrão), clique na seta para ver todas as suas opções
(imagem na próxima página à esquerda no alto).

Se você estiver imprimindo um documento com alterações controladas, escolha


quanto de marcação você deseja ver na impressão. Para desativar todas as
marcações, clique em Revisão. No grupo Acompanhamento, escolha Sem Marcação
na caixa Exibir para Revisão.
Às vezes, você pode ter problemas com a impressão ou a visualização.

Outras Dicas

A Minibarra de Ferramentas
É um recurso muito interessante que permite aumentar bastante a velocidade com a qual os usuários realizam
operações nos aplicativos do pacote.
Como funciona? Simples: selecione um trecho qualquer de texto no Word e, em
seguida, aponte o mouse para esse trecho selecionado. Você vai notar a presença
de uma “barra de ferramentas” translúcida próxima a seu mouse. Isso é possível
de ver na imagem a seguir.
Quando o mouse é movido em direção à minibarra, ela se torna opaca e acessível,
permitindo que os comandos nela contidos possam ser usados.
Os comandos contidos na minibarra são os mais comuns possíveis, como Tipo e Tamanho da Fonte, Pincel, Negrito,
Itálico, Alinhamento de texto, Realce, cor do texto e recuos.

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Ocultando a Faixa de Opções
A Faixa de Opções (barra de guias e grupos que fica na parte superior da janela dos aplicativos no Office 2010) pode
ser muito fácil de usar, mas em alguns casos pode ser incômoda por usar
um espaço grande da janela.
É possível ocultar a faixa de opções de um jeito muito fácil: clique neste
ícone localizado na Barra de títulos da janela do Microsoft Word.
Outra maneira é: aplique um duplo clique na guia que estiver aberta no
momento. Isso fará a faixa inteira ser “minimizada”, mostrando apenas as
guias (ocultando os grupos). Nesse estado, quando se dá um clique numa das
guias, seus grupos são mostrados momentaneamente, para depois serem
recolhidos se outro clique for dado.
Para retornar a faixa de opções ao seu estado original (ou seja, sempre visível),
basta aplicar duplo clique novamente em qualquer uma das guias.

Principais Novidades do Microsoft Word 365


Iniciação Rápida: Os modelos incluem a maioria das definições e
estrutura necessárias para que se possa concentrar nos seus dados.
Ao abrir o Word 365 verá um catálogo com vários modelos de
documento como cartões, calendários, formulários, relatórios e
muito mais.
Novo modo de leitura: Aproveite sua leitura com um modo de
exibição que mostra seus documentos em colunas fáceis de ler na
tela. As ferramentas de edição são removidas para minimizar as
distrações, mas você ainda tem acesso às ferramentas que estão
sempre à mão para leitura como Definir, Traduzir e Pesquisar na
Web.
Retomar leitura: Reabra um documento e continue sua leitura exatamente a partir do
ponto em que parou. O Word se lembrará onde você estava mesmo quando reabrir um
documento online de um outro computador.
Inserir - Vídeo online: Insira vídeos online para assistir diretamente no Word, sem ter que
sair do documento, assim você pode ficar concentrado no conteúdo.
Salve e compartilhe os arquivos na nuvem: A nuvem é como um armazenamento de arquivos no céu. Você pode
acessá-lo a qualquer momento que estiver online. Agora é fácil
compartilhar um documento usando o SharePoint (para empresas) ou
o OneDrive. De lá, você pode acessar e compartilhar seus documentos
do Word, planilhas do Excel e outros arquivos do Office. Você pode até
mesmo trabalhar com seus colegas no mesmo arquivo ao mesmo
tempo.
Marcação simples: Um novo modo de exibição de revisão, Marcação
Simples, oferece uma exibição limpa
e sem complicações do seu

61
documento, mas você ainda vê os indicadores onde as alterações controladas foram feitas.
Abrir e editar PDFs: Abra PDFs e edite o conteúdo no Word. Edite parágrafos, listas e tabelas, exatamente como os
documentos do Word com os quais você já está familiarizado.

Tarefas básicas no Word 365

O Microsoft Word 365 é um programa de processamento de texto, projetado para ajudá-lo a criar documentos com
qualidade profissional.
Sua primeira etapa ao criar um documento no Word 365 é escolher se deve iniciar a partir de documento em branco
ou permitir que um modelo faça a maior parte do trabalho por você. A partir daí, as etapas básicas ao criar e
compartilhar documentos são as mesmas.

Escolher um modelo: Geralmente é mais fácil criar um novo documento usando um modelo do que começar de uma
página em branco. Os modelos do Word estão prontos para serem
usados com temas e estilos. Tudo o que você precisa fazer é
adicionar seu conteúdo.
Sempre que você iniciar o Word 365, você poderá escolher um
modelo da galeria, clicar em uma categoria para ver os modelos
contidos nela ou procurar mais modelos online. (Se você preferir
não usar um modelo, basta clicar em Documento em branco).

Abrir um documento: Sempre que você iniciar o Word, verá uma


lista dos documentos usados mais recentemente na coluna esquerda. Se o documento que você está procurando não
estiver lá, clique em Abrir Outros Documentos na parte inferior deste painel.
Se você já estiver no Word, clique na guia Arquivo > Abrir e navegue até o local do arquivo (imagem à direita).
Quando você abre um documento criado em versões anteriores do Word,
vê Modo de Compatibilidade na barra de título da janela do documento.
Você poderá trabalhar no modo de compatibilidade ou atualizar o
documento para usar os recursos novos do Word 365.

Salvar um documento
Para salvar um documento pela primeira vez, faça o seguinte:
7.1 Clique na guia Arquivo.
7.2 Clique em Salvar como.
7.3 Navegue até o local onde você gostaria de salvar o
documento.
Observação: Para salvar o documento em seu computador,
escolha uma pasta em Computador ou clique em Procurar. Para
salvar seu documento online, escolha um local em Locais ou
Adicionar um Local ou ainda se você tiver uma conta no Onedrive escolha a opção
Onedrive pessoal. Quando seus arquivos estão online, você pode compartilhar, fazer
comentários e trabalhar junto neles em tempo real .
7.4 Clique em Salvar.
Observação: O Word salva automaticamente no formato de arquivo .docx. Para salvar seu
documento em um formato diferente de .docx, clique na lista Salvar como tipo e selecione
o formato do arquivo desejado.

62
Para salvar seu documento à medida que você continua a trabalhar nele, clique em Salvar na Barra de Ferramentas de
Acesso Rápido.

Selecionar no Word 365


Para selecionar: Faça o
Seguinte:
Qualquer quantidade de Arraste sobre o texto.
texto
Uma palavra Clique duas vezes na palavra ou duas vezes F8.
Um elemento gráfico Clique no elemento gráfico.
Mova o ponteiro para a esquerda da linha até que ele assuma a forma de uma seta
Uma linha de texto
para a
direita e clique.
Mova o ponteiro para a esquerda das linhas até que ele assuma a forma de uma seta
Várias linhas de texto
para a
direita e arraste para cima ou para baixo.
Uma frase Mantenha pressionada a tecla CTRL e clique em qualquer lugar da frase ou três vezes
F8.
Mova o ponteiro para a esquerda do parágrafo até que ele assuma a forma de uma
Um parágrafo seta para a direita e clique duas vezes. Você também pode clicar três vezes em
qualquer lugar do
parágrafo ou quatro vezes F8.
Mova o ponteiro para a esquerda dos parágrafos até que ele assuma a forma de uma
Vários parágrafos
seta
para a direita, clique duas vezes e arraste para cima ou para baixo.
Clique no início da seleção, role até o fim da seção, mantenha pressionada a tecla
Um bloco de texto grande
SHIFT e
clique.
Mova o ponteiro para a esquerda de qualquer texto do documento até que ele assuma
Um documento inteiro a
forma de uma seta para a direita e clique três vezes ou com a tecla CTRL pressionada
clique apenas uma vez ou cinco vezes F8.
Um bloco vertical de texto Pressione e conserve pressionada a tecla ALT e inicie a seleção do texto desejado.

63
EXCEL 365

Introduzindo a nova interface

O Office Excel 365 tem uma nova aparência, uma nova interface de usuário que substitui menus, barras de ferramentas
e a maioria dos painéis de tarefas das versões anteriores do Excel por um único mecanismo que é simples e fácil de
explorar. A nova interface de usuário é projetada para ajudar você a ser mais produtivo no Excel, a maneira mais fácil
de encontrar os recursos certos para várias tarefas, a descobrir novas funcionalidades e a ser mais eficiente.

Interface de usuário da faixa de opções

A principal substituição para menus e barras de ferramentas no Office Excel 365 é a faixa de opções. Projetada para
facilitar a navegação, a faixa de opções consiste nas guias que são organizadas em torno de cenários ou objetos
específicos. Os controles em cada guia são organizados mais detalhadamente em diversos grupos. A faixa de opções
pode hospedar conteúdo mais detalhado do que os menus e as barras de ferramentas, incluindo conteúdo de botões,
galerias e caixa de diálogo.

Guias são projetadas para serem orientadas por tarefas.

Grupos em cada guia dividem uma tarefa em subtarefas.

Botões de comando em cada grupo executam um comando ou exibem um menu de comandos.

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As guias que somente são exibidas quando você necessita delas

Além do conjunto de guias padrão que você vê na faixa de opções sempre que inicia o Office Excel 365, existem dois
outros tipos de guias, que são exibidas na interface somente quando são úteis para o tipo de tarefas que você está
realizando no momento.

Ferramentas contextuais As ferramentas contextuais permitem que você trabalhe com um objeto que é selecionado
em uma página, como uma tabela, imagem ou desenho. Quando você clica no objeto, o conjunto pertinente de
ferramentas contextuais é exibido em uma cor de destaque ao lado das guias padrão.

Menus, barras de ferramentas e outros elementos familiares

Além das guias, grupos e comandos, o Office Excel 365 usa outros elementos que também fornecem caminhos para a
realização de suas tarefas. Os elementos a seguir são mais parecidos com os menus e com as barras de ferramentas do
que aqueles com os quais você está familiarizado das versões anteriores do Excel. A Pasta de trabalho de mapeamento
da faixa de opções do Excel direciona você para uma pasta de trabalho que contém todos os elementos mapeados.

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido se encontra por padrão na
parte superior da janela do Excel e fornece acesso rápido em ferramentas que você usa com mais freqüência. Você
pode personalizar a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido, adicionando comandos nela.

Adicionando comandos na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido

Como indicado nas tabelas no fim deste artigo, alguns comandos do Excel 2003 estão disponíveis somente no
Office Excel 365 na lista de todos os comandos na caixa de diálogo Opções do Excel. Para usar esses comandos no
Office Excel 365, você primeiramente os adiciona na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido, da seguinte forma:

2 Clique na guia e, em seguida, clique em Opções do Excel.

3 Na lista à esquerda, clique em Personalização.

4 Na caixa de lista suspensa Escolher comandos em, clique em Todos os comandos.

65
5 Na caixa Personalizar a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido, selecione Para todos os documentos
(padrão) ou um documento específico.

6 Clique no comando que deseja adicionar e, em seguida, clique em Adicionar.

Repita para cada comando que você deseja adicionar.

7 Clique nos botões de direção Mover para Cima e Mover para Baixo para organizar os comandos na ordem
em que você deseja que eles sejam exibidos na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.

8 Clique em OK.

MODO DE EXIBIÇÃO DO MICROSOFT OFFICE BACKSTAGE

Nova adição dos programas do Microsoft Office 2010, o modo de exibição Backstage é a última inovação da interface
de usuário do Microsoft Office Fluent e um recurso complementar para a faixa de opções. Acessível com um clique
no menu Arquivo, o modo de exibição Backstage é o local onde você abre, salva, imprime, compartilha e gerencia
arquivos, bem como define as opções do programa.

O QUE É E ONDE ESTÁ LOCALIZADO O MODO DE EXIBIÇÃO BACKSTAGE? Bastidores

66
Após clicar na guia Arquivo, você poderá ver a modo de exibição do Microsoft Office Backstage. O modo de
exibição Backstage é o local onde você gerencia seus arquivos e respectivos dados — por exemplo, criar, salvar,
inspecionar se há metadados ocultos ou informações pessoais e definir opções. Em resumo, tudo aquilo que você
faz para um arquivo e não no arquivo.

A guia Arquivo substitui o Botão do Microsoft Office e o menu Arquivo, utilizados em versões anteriores do
Microsoft Office.

Ao clicar na guia Arquivo, você verá muitos dos mesmos comandos básicos que você visualizava quando clicava
no Botão do Microsoft Office ou no menu Arquivo, em versões anteriores do Microsoft Office; por exemplo,
Abrir, Salvar e Imprimir.

Salvar e enviar permite enviar uma cópia do documento em DOC, PDF, XPS, por exemplo, como anexo de e-mail.
XPS, que vem das siglas XML Paper Specification, é um formato de documentos pensado para que seja fácil de
compartilhar, ler e imprimir. XPS é um formato independente de plataforma (que se poderia ler em qualquer sistema
operacional), aberto e sem royalties (se pode utilizar em qualquer caso sem ter que pagar nenhum direito ao criador).
Microsoft lançou este formato recentemente e o integraram com Windows Vista/SEVEN e Office.

SALVAR PARA SHAREPOINT

Quando você salva um documento em uma biblioteca no site do


SharePoint da sua organização, você e seus colegas têm um local
central para acessar o documento.
Para compartilhar o documento, você pode enviar um link em lugar de
um anexo. Dessa forma, você mantém apenas uma única cópia do documento. Se as pessoas precisarem fazer
revisões, farão isso na mesma cópia, sem necessidade de reconciliar várias versões e cópias do documento.
O SharePoint também é capaz de controlar versões de um documento, caso você precise recuperar uma versão
anterior. Além disso, você pode optar por receber uma notificação por e-mail quando forem feitas alterações em um
documento.
Dependendo da versão do SharePoint utilizada pela sua organização, você pode usar outros recursos de colaboração
também. Se a sua organização executa o SharePoint 2010, o armazenamento de documentos em uma biblioteca do
SharePoint permite que você edite documentos com várias pessoas ao mesmo tempo no Microsoft Word 365 ou no
Microsoft PowerPoint 365. Além disso, se os Office Web Apps estiverem configurados, você poderá usar o navegador
da Web para exibir e editar documentos do Word, do Excel, do PowerPoint e do OneNote, bem como editar arquivos
do Excel e do OneNote com várias pessoas ao mesmo tempo no navegador.

67
ALTERAR TIPO DE ARQUIVO

Formatos de arquivo do Excel


Formato Extensão Descrição

Pasta de trabalho do .xlsx O formato de arquivo baseado em XML padrão para Excel 365 e Excel 2007. Não pode armazenar o
Excel código de macro do Microsoft VBA (Visual Basic for Applications) ou planilhas de macro do
Microsoft Office Excel 4.0 (.xlm).

Pasta de trabalho do .xlsm O formato de arquivo habilitado para macro e baseado em XML para Excel 365 e Excel 2007.
Excel (código) Armazena o código de macro VBA ou as planilhas de macro do Excel 4.0 (.xlm).

Pasta de Trabalho .xlsb O formato de arquivo binário (BIFF12) do Excel 365 e do Excel 2007.
Binária do Excel

Modelo .xltx O formato de arquivo padrão de um modelo do Excel para o Excel 365 e o Excel 2007. Não pode
armazenar o código de macro VBA ou as planilhas de macro do Excel 4.0 (.xlm).

Modelo (código) .xltm O formato de arquivo habilitado para macro para um modelo do Excel 365 e Excel 2007. Armazena o
código de macro VBA ou as planilhas de macro do Excel 4.0 (.xlm).

Pasta de Trabalho do .xls O formato de arquivo binário do Excel 97 - Excel 2003 (BIFF8).
Excel 97- Excel 2003

Modelo do Excel 97- .xlt O formato de arquivo binário do Excel 97 - Excel 2003 (BIFF8) para um modelo do Excel.
Excel 2003

Pasta de trabalho do .xls O formato de arquivo binário do Excel 5.0/95 (BIFF5).


Microsoft Excel 5.0/95

Outros formatos de arquivo


Formato Extensão Descrição

DBF 3, DBF 4 .dbf dBase III e IV. Você pode abrir esses formatos de arquivo no Excel, mas não pode salvar um arquivo do
Excel no formato dBase.

Planilha .ods Planilha OpenDocument Você pode salvar arquivos do Excel 365 para que eles possam ser abertos em
OpenDocument aplicativos de planilha que usam o formato Planilha OpenDocument, como o Google Docs e o
OpenOffice.org Calc. Você também pode abrir planilhas no formato .ods no Excel 365. A formatação pode
ser perdida ao salvar e abrir arquivos .ods.

PDF .pdf PDF (Portable Document Format). Esse formato de arquivo preserva a formatação do documento e permite
o compartilhamento de arquivos. Quando o arquivo de formato PDF é exibido online ou impresso, ele
retém o formato pretendido. Os dados no arquivo não podem ser alterados facilmente. O formato PDF
também é útil para documentos que serão reproduzidos usando métodos de impressão comercial.

Documento XPS .xps XPS (XML Paper Specification). Esse formato de arquivo preserva a formatação de documento e habilita o
compartilhamento de arquivo. Quando o arquivo XPS é exibido online ou impresso, ele mantém

68
exatamente o formato pretendido e os dados no arquivo não podem ser facilmente alterados.

CÉLULAS
Dá-se o nome de Célula à interseção de uma Linha e uma Coluna, formando, assim, um Endereço. As linhas são
identificadas por números, enquanto que as colunas são identificadas por letras do alfabeto. Sendo assim, no encontro
da Coluna “B” com a Linha “6”, há a célula “B6”.
INSERINDO INFORMAÇÕES NA CÉLULA
Para inserir qualquer tipo de informação em uma célula, deve-se, em primeiro lugar, ativá-la. Para tanto, pode-se usar
a tecla ENTER, TAB, AS SETAS, MOUSE ou digitar, na caixa de nome, o endereço da célula desejada.
TIPOS DE INFORMAÇÕES QUE UMA CÉLULA PODERÁ CONTER
Conteúdo: o dado propriamente dito.
Formato: recurso aplicado ao conteúdo de uma célula. Como, por exemplo, definir cor, tamanho ou tipo de fonte ao
conteúdo.
TIPOS DE CONTEÚDO
Texto – Este será automaticamente alinhado à esquerda.
Número – Números são alinhados à direita.
Fórmula – Dependendo do resultado, poderá ser alinhado à esquerda (texto) ou à direita (número).
Observação – Datas são tipos de dados numéricos, porém já inseridos com formatação. Exemplo: 10/02/2004. Para o
Excel toda data é internamente um número, ou seja, por padrão, a data inicial é 01/01/1900 que equivale ao nº 1,
02/01/1900 ao nº 2 e, assim, consecutivamente.
Inserir ou excluir uma planilha
Por padrão, o Microsoft Office Excel apresenta três planilhas em uma pasta de trabalho, mas é possível inserir
planilhas adicionais (e outros tipos de planilhas, como uma planilha de gráfico, planilha de macro ou planilha de
diálogo) ou excluí-las, conforme necessário. Se você tiver acesso a um modelo de planilha que foi criado ou um que
esteja disponível no Office Online, é possível basear uma nova planilha nesse modelo.
O nome (ou título) de uma planilha aparece em sua guia de planilha na parte inferior da tela. Por padrão, o nome é
Planilha1, Planilha2 e assim por diante, mas você pode dar a qualquer planilha um nome mais apropriado.

Inserir uma nova planilha


Para inserir uma nova planilha, siga um destes procedimentos:

 Para inserir rapidamente uma nova planilha ao final das planilhas existentes, clique na guia Inserir Planilha
na parte inferior da tela.

 Para inserir uma nova planilha antes de uma planilha existente, selecione essa planilha e, na guia Início, no
grupo Células, clique em Inserir e em Inserir Planilha.

DICA Você pode também clicar com o botão direito do mouse na guia de uma planilha existente e, em

69
seguida, clicar em Inserir. Na guia Geral, clique em Planilha e clique em OK.

Renomear uma planilha

2 Na barra da Guia de planilha, clique com o botão direito do mouse na guia da planilha que deseja renomear
e clique em Renomear.
3 Selecione o nome atual e digite o novo nome.

DICA Você pode incluir o nome da planilha ao imprimir a planilha.

Excluir uma planilha

▪ Na guia Início, no grupo Células, clique na seta ao lado de Excluir e, em seguida, clique em Excluir
Planilha.

DICA Você também pode clicar com o botão direito do mouse na guia da planilha que deseja excluir e, em
seguida, clicar em Excluir.

Selecionar células, intervalos, linhas ou colunas


Para selecionar Faça o seguinte

Uma única célula Clique na célula ou pressione as teclas de direção para ir até a célula.

Um intervalo de células Clique na primeira célula da faixa e arraste até a última célula, ou mantenha
pressionada a tecla SHIFT enquanto pressiona as teclas de direção para expandir a
seleção.
Você também pode selecionar a primeira célula do intervalo e pressionar F8 para
estender a seleção usando as teclas de direção. Para parar de estender a seleção,
pressione F8 novamente.

Um grande intervalo de Clique na primeira célula do intervalo, e mantenha a tecla SHIFT pressionada
células enquanto clica na última célula do intervalo. Você pode rolar a página para que a
última célula possa ser vista.

Todas as células de uma Clique no botão Selecionar Tudo.


planilha

Para selecionar a planilha inteira, você também pode pressionar CTRL+A.

OBSERVAÇÃO Se a planilha contiver dados, CTRL+A selecionará a região


atual. Pressione CTRL+A uma segunda vez para selecionar toda a planilha.

Células ou intervalos de Selecione a primeira célula, ou o primeiro intervalo de células, e mantenha a tecla
células não adjacentes CTRL pressionada enquanto seleciona as outras células ou os outros intervalos.
Você também pode selecionar a primeira célula ou intervalo de células e
pressionar SHIFT+F8 para adicionar outra seleção de células ou de intervalo de
células não adjacentes. Para parar de adicionar células ou intervalos à seleção,

70
pressione SHIFT+F8 novamente.

OBSERVAÇÃO Não é possível cancelar a seleção de uma célula ou de um


intervalo de células de uma seleção não adjacente sem cancelar toda a seleção.

Uma linha ou coluna inteira Clique no título da linha ou coluna.

Título da linha
Título da coluna
Você também pode selecionar células em uma linha ou coluna selecionando a
primeira célula e pressionando CTRL+SHIFT+tecla de DIREÇÃO (SETA PARA
A DIREITA ou SETA PARA A ESQUERDA para linhas, SETA PARA CIMA ou
SETA PARA BAIXO para colunas).

OBSERVAÇÃO Se a linha ou coluna contiver dados, CTRL+SHIFT+tecla de


DIREÇÃO selecionará a linha ou coluna até a última célula utilizada. Pressione
CTRL+SHIFT+tecla de DIREÇÃO uma segunda vez para selecionar toda a linha
ou coluna.

Linhas ou colunas Arraste através dos títulos de linha ou de coluna. Ou selecione a primeira linha ou
adjacentes coluna; em seguida, pressione SHIFT enquanto seleciona a última linha ou coluna.

Linhas ou colunas não Clique no título de linha ou de coluna da primeira linha ou coluna de sua seleção;
adjacentes pressione CTRL enquanto clica nos títulos de linha ou coluna de outras linhas ou
colunas que você deseja adicionar à seleção.

A primeira ou a última Selecione uma célula na linha ou na coluna e, em seguida, pressione CTRL+tecla
célula de uma linha ou de DIREÇÃO (SETA PARA A DIREITA ou SETA PARA A ESQUERDA para
coluna linhas, SETA PARA CIMA ou SETA PARA BAIXO para colunas).

A primeira ou a última Pressione CTRL+HOME para selecionar a primeira célula na planilha ou em uma
célula em uma planilha ou lista do Excel.
em uma tabela do Microsoft
Office Excel Pressione CTRL+END para selecionar a última célula na planilha ou em uma lista
do Excel que contenha dados ou formatação.

Células até a última célula Selecione a primeira célula e, em seguida, pressione CTRL+SHIFT+END para
usada na planilha (canto estender a seleção de células até a última célula usada na planilha (canto inferior
inferior direito). direito).

Células até o início da Selecione a primeira célula e, em seguida, pressione CTRL+SHIFT+HOME para
planilha. estender a seleção de células até o início da planilha.

Mais ou menos células do Mantenha pressionada a tecla SHIFT e clique na última célula que deseja incluir
que a seleção ativa na nova seleção. O intervalo retangular entre a célula ativa e a célula em que você
clicar passará a ser a nova seleção.
Formatar Células

Use a caixa de diálogo Formatar Células para formatar o conteúdo de células selecionadas.

Número

71
Categoria Clique em uma opção da caixa Categoria e, em seguida, selecione as
opções desejadas para um formato numérico. A caixa Exemplo mostra como ficarão as
células selecionadas com a formatação escolhida. Clique em Personalizado se quiser
criar formatos personalizados para números, como, por exemplo, códigos de produtos.
Exemplo Exibe o número na célula ativa na planilha de acordo com o formato de número
selecionado.
Casas decimais Especifica até 30 casas decimais. Esta caixa está disponível apenas para
as categorias Número, Moeda, Contábil, Porcentagem e Científico.
Usar separador de milhar (.) Marque esta caixa de seleção para inserir um separador de milhar. Esta caixa de seleção
está disponível apenas para a categoria Número.
Números negativos Especifica o formato no qual deseja que os números negativos sejam exibidos. Esta opção está
disponível apenas para as categorias Número e Moeda.
Símbolo Selecione o símbolo da moeda que você deseja usar. Esta caixa está disponível apenas para as categorias
Moeda e Contábil.
Tipo Seleciona o tipo de exibição que você deseja usar para um número. Esta caixa de listagem está disponível apenas
para as categorias Data, Hora, Fração, Especial e Personalizado.
Localidade (local) Selecione um idioma diferente que deseja usar para o tipo de exibição de um número. Esta caixa
de listagem está disponível apenas para as categorias Data, Hora e Especial.

Fórmulas

Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha. Uma fórmula inicia com um sinal de
igual (=). Por exemplo, a fórmula a seguir multiplica 2 por 3 e depois adiciona 5 ao resultado.

=5+2*3

Uma fórmula também pode conter um ou todos os seguintes elementos: funções, referências, operadores e constantes.

Partes de uma fórmula


Funções: a função PI() retorna o valor de pi: 3.142...
Referências: A2 retorna o valor na célula A2.
Constantes: números ou valores de texto inseridos diretamente em uma fórmula como, por exemplo, o 2.
Operadores: o operador ^ (acento circunflexo) eleva um número a uma potência e o operador * (asterisco) multiplica.
Usando constantes em fórmulas

Uma constante é um valor não calculado. Por exemplo, a data 09/10/2008, o número 210 e o texto "Receitas trimestrais"
são todos constantes. Uma expressão, ou um valor resultante de uma expressão, não é uma constante. Se você usar
valores de constantes na fórmula em vez de referências a células (por exemplo, =30+70+110), o resultado se alterará
apenas se você próprio modificar a fórmula.

Usando operadores de cálculo em fórmulas


Os operadores especificam o tipo de cálculo que você deseja efetuar nos elementos de uma fórmula. Há uma ordem
padrão segundo a qual os cálculos ocorrem, mas você pode mudar essa ordem utilizando parênteses.
Tipos de operadores
Há quatro diferentes tipos de operadores de cálculo: aritmético, de comparação, de concatenação de texto e de

72
referência.
Operadores aritméticos
Para efetuar operações matemáticas básicas, como adição, subtração ou multiplicação, combinar números e produzir
resultados numéricos, use estes operadores aritméticos.

Operador aritmético Significado Exemplo

+ (sinal de mais) Adição 3+3

– (sinal de menos) Subtração 3–1


Negação –1

* (asterisco) Multiplicação 3*3

/ (sinal de divisão) Divisão 3/3

% (sinal de Porcentagem 20%


porcentagem)

^ (acento circunflexo) Exponenciação 3^2

Operadores de comparação
Você pode comparar dois valores com os operadores a seguir. Quando dois valores são comparados usando esses
operadores

Operador de comparação Significado Exemplo

= (sinal de igual) Igual a A1=B1

> (sinal de maior que) Maior que A1>B1

< (sinal de menor que) Menor que A1<B1

>= (sinal de maior ou igual a) Maior ou igual a A1>B1

<= (sinal de menor ou igual Menor ou igual a A1<B1


a)

<> (sinal de diferente de) Diferente de A1<>B1

operadores, o resultado é um valor lógico VERDADEIRO ou FALSO.

Operador de concatenação de texto

Use o 'E' comercial (&) para associar, ou concatenar, uma ou mais seqüências de caracteres de texto para produzir
um único texto.

Operador de
texto Significado Exemplo

& (E comercial) Conecta ou concatena dois valores para produzir um valor de texto "Norte"&"vento
contínuo "

73
Operadores de referência

Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.

Operador de
referência Significado Exemplo

: (dois-pontos) Operador de intervalo, que produz uma referência para B5:B15


todas as células entre duas referências, incluindo as duas
referências

; (ponto e Operador de união, que combina diversas referências em SOMA(B5:B15;D5:D


vírgula) uma referência 15)

(espaço) Operador de interseção, que produz uma referência a B7:D7 C6:C8


células comuns a duas referências
Usando as Funções

Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos, denominados
argumentos, em uma determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser usadas para executar cálculos simples ou
complexos.

A sintaxe de funções

O seguinte exemplo da função ARRED para arredondar um número na célula A10 ilustra a sintaxe de uma função.

Estrutura de uma função


Estrutura. A estrutura de uma função começa com um sinal de igual (=), seguido do nome da função, um parêntese
de abertura, os argumentos da função separados por vírgulas e um parêntese de fechamento.
Nome da função. Para obter uma lista das funções disponíveis, clique em uma célula e pressione SHIFT+F3.
Argumentos. Os argumentos podem ser números, texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FALSO,
matrizes, valores de erro como #N/D ou referências de célula. O argumento que você atribuir deve produzir um valor
válido para esse argumento. Os argumentos também podem ser constantes, fórmulas ou outras funções.
Dica de ferramenta de argumentos. Uma dica de ferramenta com a sintaxe e os argumentos é exibida à medida que
você digita a função. Por exemplo, digite =ARRED( e a dica de ferramenta aparecerá. As dicas de ferramenta são
exibidas somente para funções internas.
Inserindo funções

Ao criar uma fórmula que contém uma função, a caixa de diálogo Inserir Função ajudará você a inserir funções de
planilha. Enquanto você digita uma função na fórmula, a caixa de diálogo Inserir Função exibe o nome da função,
cada um de seus argumentos, as descrições, seu resultado atual e o resultado atual da fórmula inteira.

Para facilitar a criação e a edição de fórmulas e minimizar erros de digitação e de sintaxe, utilize o preenchimento
automático de fórmulas. Depois que você digitar = (sinal de igual) e as primeiras letras ou um disparador de exibição,
o Microsoft Office Excel exibirá abaixo da célula uma lista suspensa dinâmica de funções válidas, argumentos e nomes
que coincidem com as letras ou o disparador. Você poderá então inserir um item da lista suspensa na fórmula.

Principais Funções Aritméticas

74
AGORA
Retorna a data e hora do sistema, na célula ativa.

Sintaxe: = Agora ( )

HOJE
Retorna apenas a data do sistema.

Sintaxe: = HOJE ( ) tem o mesmo objetivo.

SOMA
Retorna a soma de todos os números na lista de argumentos.
Sintaxe
=SOMA(núm1;núm2; ...)
Núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 que se deseja somar.

• Os números, valores lógicos e representações em forma de texto de números digitados diretamente na lista de
argumentos são contados. Consulte o primeiro e o segundo exemplos seguintes.

• Se um argumento for uma matriz ou referência, apenas os números nesta matriz ou referência serão contados.
Células vazias, valores lógicos, texto ou valores de erro na matriz ou referência são ignorados. Consulte o
terceiro exemplo a seguir.

• Os argumentos que são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em números geram erros.

Exemplos
SOMA(3; 2) é igual a 5.
SOMA("3"; 2; VERDADEIRO) é igual a 6 porque os valores de texto são traduzidos em números e o valor lógico
VERDADEIRO é traduzido no número 1.
Diferentemente do exemplo anterior, se A1 contiver "3" e B1 contiver VERDADEIRO, então:
SOMA(A1; B1; 2) é igual a 2 porque as referências a valores não-numéricos nas referências não são traduzidas.
Se a célula A2:E2 contiver 5, 15, 30, 40 e 50:
SOMA(A2:C2) é igual a 50
SOMA(B2:E2; 15) é igual a 150

POTÊNCIA
Fornece o resultado de um número elevado a uma potência.
Sintaxe
=POTÊNCIA(núm;potência)
Núm é o número base. Pode ser qualquer número real.
Potência é o expoente para o qual a base é elevada.
Comentários
O operador "^" pode substituir POTÊNCIA para indicar a potência pela qual o número base deve ser elevado, tal como
em 5^2.
Exemplos:
POTÊNCIA(5;2) é igual a 25.
POTÊNCIA(98,6;3,2) é igual a 2401077.
POTÊNCIA(4;5/4) é igual a 5,656854.

MÉDIA
Retorna a média aritmética dos argumentos.

75
Sintaxe
=MÉDIA(núm1;núm2; ...)
Núm1; núm2;... são de 1 a 255 argumentos numéricos para os quais você deseja obter a média.

Comentários

• Os argumentos devem ser números ou nomes, matrizes ou referências que contenham números.

• Se uma matriz ou argumento de referência contiver texto, valores lógicos ou células vazias, estes valores serão
ignorados. No entanto, células com o valor nulo serão incluídos.

Dica – Ao calcular a média das células, lembre-se da diferença entre as células vazias e as que contêm o valor nulo,
sobretudo se você tiver desmarcado a caixa de seleção Valores zero na guia Exibir, comando Opções, menu
Ferramentas. As células vazias não são contadas, mas aquelas que contêm valores nulos são.

Exemplos:

Se A1:A5 se chamar Pontos e contiver os números 10, 7, 9, 27 e 2, então:


MÉDIA(A1:A5) é igual a 11.
MÉDIA(Pontos) é igual a 11.
MÉDIA(A1:A5; 5) é igual a 10.
MÉDIA(A1:A5) é igual a SOMA(A1:A5)/CONT.NÚM(A1:A5) é igual a 11.
Se C1:C3 se chamar OutrosPontos e contiver os números 4, 18 e 7, então:
MÉDIA (Pontos;OutrosPontos) é igual a 10,5.

CONT.NÚM
Calcula quantas células que não estão vazias e os valores na lista de argumentos. Use CONT.NÚM para obter o número
de células que contêm dados em um intervalo ou matriz.
Sintaxe: =CONT.NÚM(valor1;valor2; ...)
Valor1; valor2, ... são argumentos de 1 a 255 que contêm ou se referem a uma variedade de diferentes tipos de dados,
mas somente os números são contados.

• Os argumentos que são números, datas ou representações de texto de número são calculados, os argumentos
que são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em números são ignorados.

• Se um argumento for uma matriz ou referência, somente os números nesta matriz ou referência são calculados.
Células vazias, valores lógicos, texto ou valores de erro nesta matriz ou referência são ignorados. Se você
precisa calcular valores lógicos, texto ou valores de erro, utilize a função CONT.VALORES.

Exemplos:

No exemplo a seguir,
CONT.NÚM(A1:A7) é igual a 3.
CONT.NÚM(A4:A7) é igual a 2.
CONT.NÚM(A1:A7, 2) é igual a 4.
CONT.SE

76
Calcula o número de células não vazias em um intervalo que corresponde a determinados critérios.

Sintaxe: =CONT.SE(intervalo;critérios)

Intervalo é o intervalo de células no qual se deseja contar células não vazias.

Critérios é o critério na forma de um número, expressão ou texto que define quais células serão contadas. Por
exemplo, os critérios podem ser expressos como 32, "32", ">32", "maçãs".

Comentário

O Microsoft Excel fornece funções adicionais que podem ser usadas para analisar seus dados com base em uma
condição. Por exemplo, para calcular uma soma baseada em uma seqüência de caracteres de texto ou em um número
contido em um intervalo, use a função de planilha SOMASE. Para que a fórmula retorne um de dois valores com base
em uma condição, como uma bonificação de vendas baseada em um valor de vendas especificado, use a função de
planilha SE.

Exemplo:

CONT.VALORES
Calcula o número de células não vazias e os valores na lista de argumentos. Use CONT.VALORES para calcular o
número de células com dados em um intervalo ou matriz.
Sintaxe: =CONT.VALORES(valor1;valor2; ...)
Valor1; valor2;... são argumentos de 1 a 255 que representam os valores que você deseja calcular. Neste caso, um
valor é qualquer tipo de informações, incluindo texto vazio (""), mas não incluindo células em branco. Se um
argumento for uma matriz ou referência, as células vazias na matriz ou referência são ignoradas. Se você não precisa
calcular valores lógicos, texto ou valores de erro, utilize a função CONT.NÚM.
Exemplo:

No exemplo a seguir,

77
CONT.VALORES(A1:A7) é igual a 6.
CONT.VALORES(A4:A7) é igual a 4.
CONT.VALORES(A1:A7, 2) é igual a 7.
CONT.VALORES(A1:A7, "Dois") é igual a 7.

MÁXIMO

Retorna o valor máximo de um conjunto de valores.

Sintaxe: =MÁXIMO(núm1;núm2; ...)


Núm1; núm2;... são 1 a 255 números cujo valor máximo você deseja localizar.

• Você pode especificar argumentos que são números, células vazias, valores lógicos ou representações em
forma de texto de números. Os argumentos que são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em
números geram erros.

• Se um argumento for uma matriz ou referência, apenas os números nesta matriz ou referência serão usados.
Células vazias, valores lógicos ou texto na matriz ou referência serão ignorados. Se os valores lógicos e o texto
tiverem que ser ignorados, use MÁXIMO.

• Se os argumentos não contiverem números, MÁXIMO retornará 0.

Exemplo:
Se A1:A5 contiver os números 10, 7, 9, 27 e 2, então:
MÁXIMO(A1:A5) é igual a 27.
MÁXIMO(A1:A5;30) é igual a 30.

MÍNIMO
Retorna o menor número na lista de argumentos.
Sintaxe: =MÍNIMO(núm1;núm2; ...)
Núm1; núm2;... são números de 1 a 255 para os quais você deseja encontrar o valor mínimo.

• Você pode especificar os argumentos que são números, células vazias, valores lógicos ou representações em
texto de números. Os argumentos que são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em números
causam erros.

• Se um argumento for uma matriz ou referência, apenas os números daquela matriz ou referência poderão ser
usados. Células vazias, valores lógicos ou valores de erro na matriz ou referência serão ignorados.

• Se os argumentos não contiverem números, MÍNIMO retornará 0.

Exemplo:

Se A1:A5 contiver os números 10, 7, 9, 27 e 2, então:


MÍNIMO(A1:A5) é igual a 2.
MÍNIMO(A1:A5; 0) é igual a 0.

INT
Arredonda um número para baixo até o número inteiro mais próximo.
Sintaxe: INT(núm)

Núm é o número real que se deseja arredondar para baixo até um inteiro.

78
Exemplo:

A
1 Dados
219,5
Fórmula Descrição (resultado)
=INT(8,9) Arredonda 8,9 para baixo (8)
=INT(-8,9) Arredonda -8,9 para baixo (-9)
=A2-INT(A2) Retorna a parte decimal de um número real positivo na célula A2 (0,5)

TRUNCAR
Trunca um número para um inteiro removendo a parte fracionária do número.
Sintaxe: =TRUNCAR(núm;núm_dígitos)
Núm é o número que se deseja truncar.
Núm_dígitos é um número que especifica a precisão da operação. O valor padrão para núm_dígitos é 0 (zero).
Se núm_dígitos = 0 (zero) ou omitido, exibe apenas a parte inteira do número e trunca toda sua parte decimal.
Exemplo: =truncar(58.367,3645;0) ou =truncar(58.367) o resultado será igual a 58.367.

Se num_dígitos > 0 (zero), determina até quantos dígitos da parte decimal serão exibidos, além de exibir toda a parte
inteira do número.
Exemplo: =truncar(58.367,3645;2) resultado será igual a 58.367,36.

Se núm_dígitos < 0 (zero), determina a partir da vírgula para a esquerda, quantas unidades serão substituídas por zero.
Exemplo: =truncar(58.367,3645;-2) resultado será igual a 58.300.

Comentário

TRUNCAR e INT são semelhantes, pois os dois retornam inteiros. TRUNCAR remove a parte fracionária do número.
INT arredonda para menos até o número inteiro mais próximo de acordo com o valor da parte fracionária do número.
INT e TRUNCAR são diferentes apenas quando usam números negativos: TRUNCAR(-4,3) retorna -4, mas INT(-4,3)
retorna -5, porque -5 é o número menor.
Exemplo:

A B
1 Fórmula Descrição (resultado)
2 =TRUNCAR(8,9) A parte inteira de 8,9 (8)
3 =TRUNCAR(-8,9) A parte inteira de -8,9 (-8)
4 =TRUNCAR(PI()) A parte inteira de pi (3)
ARRED
Arredonda um número até uma quantidade especificada de dígitos.

Sintaxe: ARRED(núm;núm_dígitos)

Núm é o número que você deseja arredondar.


Núm_dígitos especifica o número de dígitos para o qual você deseja arredondar núm.

Comentários

• Se núm_dígitos for maior que 0, então núm será arredondado para o número especificado de casas decimais.
• Se núm_dígitos for 0, então núm será arredondado para o inteiro mais próximo.
• Se núm_dígitos for menor que 0, então núm será arredondado para a esquerda da vírgula decimal.

79
Exemplo

A B
1 Fórmula Descrição (resultado)
2 =ARRED(2,15; 1) Arredonda 2,15 para uma casa decimal (2,2)
3 =ARRED(2,149; 1) Arredonda 2,149 para uma casa decimal (2,1)
4 =ARRED(-1,475; 2) Arredonda -1,475 para duas casas decimais (-1,48)
5 =ARRED(21,5; -1) Arredonda 21,5 para uma casa à esquerda da vírgula decimal (20)

Principais Funções Lógicas

SOMASE
Adiciona as células especificadas por um determinado critério.
Sintaxe
=SOMASE(intervalo;critérios;intervalo_soma)
Intervalo é o intervalo de células que se deseja calcular.
Critérios são os critérios na forma de um número, expressão ou texto, que define quais células serão adicionadas. Por
exemplo, os critérios podem ser expressos como 32, "32", ">32", "maçãs".
Intervalo_soma são as células que serão realmente somadas. As células em intervalo_soma são somadas somente se
suas células correspondentes em intervalo coincidirem com os critérios estipulados. Se intervalo_soma for omitido, as
células em intervalo serão somadas.
Exemplo:
Suponha que A1:A4 contém os seguintes valores de propriedade para quatro casas: R$ 100.000,00, R$ 200.000,00, R$
300.000,00 e R$ 400.000,00 respectivamente. B1:B4 conterá as seguintes comissões de vendas em cada um dos valores
de propriedade correspondentes: R$ 7.000,00, R$ 14.000,00, R$ 21.000,00 e R$ 28.000,00.
SOMASE(A1:A4;">160000";B1:B4) é igual a R$ 63.000,00.

PROCV
Localiza um valor na primeira coluna à esquerda de uma tabela e retorna um valor na mesma linha de uma coluna
especificada na tabela. Use PROCV em vez de PROCH quando os valores da comparação estiverem posicionados em
uma coluna à esquerda ou à direita dos dados que você deseja procurar.
Sintaxe
=PROCV(valor_procurado;matriz_tabela;núm_índice_coluna;procurar_intervalo)
Valor_procurado é o valor a ser procurado na primeira coluna da matriz. Valor_procurado pode ser um valor, uma
referência ou uma seqüência de caracteres de texto.
Matriz_tabela é a tabela de informações em que os dados são procurados. Use uma referência para um intervalo ou
nome de intervalo, tal como Banco de dados ou Lista.

• Se procurar_intervalo for VERDADEIRO, os valores na primeira coluna de matriz_tabela deverão ser


colocados em ordem ascendente: ..., -2, -1, 0, 1, 2, ... , A-Z, FALSO, VERDADEIRO. Caso contrário, PROCV
pode não retornar o valor correto. Se procurar_intervalo for FALSO, matriz_tabela não precisará ser ordenada.

• Você pode colocar os valores em ordem ascendente, escolhendo o comando Classificar no menu Dados e
selecionando Crescente.

• Os valores na primeira coluna de matriz_tabela podem ser texto, números ou valores lógicos.

• Textos em maiúsculas e minúsculas são equivalentes.

80
Núm_índice_coluna é o número da coluna em matriz_tabela a partir do qual o valor correspondente deve ser retornado.
Um núm_índice_coluna de 1 retornará o valor na primeira coluna em matriz_tabela; um núm_índice_coluna de 2
retornará o valor na segunda coluna em matriz_tabela e assim por diante. Se núm_índice_coluna for menor do que 1,
PROCV retornará o valor de erro #VALOR!; se núm_índice_coluna for maior do que o número de colunas em
matriz_tabela, PROCV retornará o valor de erro #REF!.
Procurar_intervalo é um valor lógico que especifica se você quer que PROCV encontre a correspondência exata ou
uma correspondência aproximada. Se VERDADEIRO ou omitida, uma correspondência aproximada é retornada; em
outras palavras, se uma correspondência exata não for encontrada, o valor maior mais próximo que é menor que o
valor_procurado é retornado. Se FALSO, PROCV encontrará uma correspondência exata. Se nenhuma
correspondência for encontrada, o valor de erro #N/D é retornado.

Comentários

• Se PROCV não localizar valor_procurado e procurar_intervalo for VERDADEIRO, ela usará o maior valor
que for menor do que, ou igual, a valor_procurado.

• Se valor_procurado for menor do que o menor valor na primeira coluna de matriz_tabela, PROCV fornecerá
o valor de erro #N/D.
• Se PROCV não localizar valor_procurado e procurar_intervalo for FALSO, PROCV fornecerá o valor #N/D.

Exemplos

Na planilha anterior, onde o intervalo A4:C12 é denominado Intervalo:


PROCV(1;Intervalo;1;VERDADEIRO) é igual a 0,946.
PROCV(1;Intervalo;2) é igual a 2,17.
PROCV(1;Intervalo;3;VERDADEIRO) é igual a 100.
PROCV(,746;Intervalo;3;FALSO) é igual a #N/D.
PROCV(0,1;Intervalo;2;VERDADEIRO) é igual a #N/D, porque 0,1 é menor do que o menor valor na coluna A.
PROCV(2;Intervalo;2;VERDADEIRO) é igual a 1,71.

FUNÇÃO E

Retornará VERDADEIRO se todos os argumentos forem verdadeiros. Retornará FALSO se um ou mais argumentos
forem falsos.

Sintaxe

=E(lógico1;lógico2; ...)

Lógico1; lógico2;... são de 1 a 30 condições que você deseja testar e que podem ser VERDADEIRO ou FALSO.

Comentários

81
• Os argumentos devem ser avaliados para valores lógicos, como VERDADEIRO ou FALSO, ou devem ser
matrizes ou referências que contêm valores lógicos.
• Se um argumento de uma matriz ou referência contiver texto ou células vazias, esses valores serão ignorados.
• Se o intervalo especificado não contiver valores lógicos, E retornará o valor de erro #VALOR!.

Exemplo 1:

A B
1 Fórmula Descrição (resultado)
2 =E(VERDADEIRO; VERDADEIRO) Todos os argumentos são
VERDADEIROS (VERDADEIRO).
3 =E(VERDADEIRO; FALSO) Um argumento é FALSO (FALSO).
4 =E(2+2=4; 2+3=5) Todos os argumentos são avaliados como
VERDADEIROS (VERDADEIRO).

Exemplo 2:

A
1 Dados
2 50
3 104
4 Fórmula Descrição (resultado)
=E(1<A2; A2<100) Como 50 está entre 1 e 100 (VERDADEIRO).
=SE(E(1<A3; A3<100); A3; Exibirá o segundo número acima se ele estiver entre 1 e
"O valor está fora do 100, caso contrário, exibirá uma mensagem (O valor está
intervalo.") fora do intervalo.)
=SE(E(1<A2; A2<100); A2; Exibirá o primeiro número acima se ele estiver entre 1 e
"O valor está fora do 100, caso contrário, exibirá uma mensagem.
intervalo.")

FUNÇÃO OU

Retorna VERDADEIRO se qualquer argumento for VERDADEIRO. Retorna FALSO se todos os argumentos forem
FALSOS.

Sintaxe

=OU(lógico1;lógico2;...)

Lógico1;lógico2,... são de uma a 30 condições que você deseja testar e que podem resultar em VERDADEIRO ou
FALSO.

Comentários

• Os argumentos devem ser avaliados como valores lógicos, como VERDADEIRO ou FALSO, ou em matrizes
ou referências que contenham valores lógicos.
• Se um argumento de uma matriz ou referência contiver texto ou células vazias, esses valores serão ignorados.
• Se o intervalo especificado não contiver valores lógicos, OU retornará o valor de erro #VALOR!.
• Você pode usar uma fórmula de matriz OU para verificar se um valor ocorre em uma matriz. Para inserir uma
fórmula de matriz, pressione CTRL+SHIFT+ENTER.

Exemplo:

82
A B
1 Fórmula Descrição (resultado)
2 =OU(VERDADEIRO) Um argumento é VERDADEIRO (VERDADEIRO)
3 =OU(1+1=1;2+2=5) Todos os argumentos são avaliados como FALSOS
(FALSO)
4 =OU(VERDADEIRO;FALSO;VERDADEIR Pelo menos um argumento é VERDADEIRO
O) (VERDADEIRO)

FUNÇÃO SE
A Função SE tem o objetivo de retornar um valor se a condição que você especificou for avaliada como
VERDADEIRO e como FALSO.
Use SE para conduzir testes condicionais sobre valores e fórmulas.
Sintaxe
=SE(teste_lógico;valor_se_verdadeiro;valor_se_falso)
Suponha que uma planilha de Despesa contenha os seguintes dados em B2:B4 em relação às "Despesas Reais"
para Janeiro, Fevereiro e Março: 1500, 500, 500 e em C2:C4 contém os seguintes dados para "Despesas Previstas"
para os mesmos períodos: 900, 900, 925.
Você poderá escrever uma fórmula para verificar se está acima do orçamento em um mês específico, gerando

texto para uma mensagem com a seguinte expressão:


=SE(B3>C3;"Acima do orçamento";"OK")
Se o valor de B3 for maior que 1500, será multiplicado por 5 e, se for menor, será multiplicado por 3.
=SE(B3>1500;B3*5;B3*3)
Se o valor de C3 for maior que, ou igual, a 700, será colocado na célula Positivo e, se for menor, será colocado
na célula Negativo.
=SE(C3>=700; “Positivo” ; “Negativo”)
Nota – Para que o resultado seja inserido na célula, é necessário que o texto seja colocado entre aspas.
Funções aninhadas

Em determinados casos, talvez você precise usar uma função como um dos argumentos de outra função. Por
exemplo, a fórmula a seguir usa uma função aninhada MÉDIA e compara o resultado com o valor 50.

As funções MÉDIA e SOMA são aninhadas na função SE.

Retornos válidos Quando uma função aninhada é usada como argumento, ela deve retornar o mesmo tipo de valor
utilizado pelo argumento. Por exemplo, se o argumento retornar um valor VERDADEIRO ou FALSO, a função
aninhada deverá retornar VERDADEIRO ou FALSO. Se não retornar, o Microsoft Excel exibirá um valor de erro
#VALOR!
Limites no nível de aninhamento Uma fórmula pode conter até sete níveis de funções aninhadas. Quando a Função
B for usada como argumento na Função A, a Função B será de segundo nível. Por exemplo, as funções MÉDIA e
SOMA são de segundo nível, pois são argumentos da função SE. Uma função aninhada na função MÉDIA seria de
terceiro nível, e assim por diante.

83
Usando referências em fórmulas

Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa ao Microsoft Excel onde
procurar pelos valores ou dados a serem usados em uma fórmula. Com referências, você pode usar dados contidos em
partes diferentes de uma planilha em uma fórmula ou usar o valor de uma célula em várias fórmulas. Você também
pode se referir a células de outras planilhas na mesma pasta de trabalho e a outras pastas de trabalho. Referências de
células em outras pastas de trabalho são chamadas de vínculos ou referências externas.

O estilo de referência A1

O estilo de referência padrão Por padrão, o Excel usa o estilo de referência A1, que se refere a colunas com letras
(A até XFD, para um total de 16.384 colunas) e se refere a linhas com números (1 até 1.048.576). Essas letras e
números são chamados de títulos de linha e coluna. Para referir-se a uma célula, insira a letra da coluna seguida do
número da linha. Por exemplo, B2 se refere à célula na interseção da coluna B com a linha 2.

Para se referir a Use

A célula na coluna A e linha 10 A10

O intervalo de células na coluna A e linhas 10 a 20 A10:A2


0

O intervalo de células na linha 15 e colunas B até E B15:E15

Todas as células na linha 5 5:5

Todas as células nas linhas 5 a 10 05:10:00

Todas as células na coluna H H:H

Todas as células nas colunas H a J H:J

O intervalo de células nas colunas A a E e linhas 10 a 20 A10:E20

Fazendo referência a uma outra planilha No exemplo a seguir, a função de planilha MÉDIA calcula o valor
médio do intervalo B1:B10 na planilha denominada Marketing na mesma pasta de trabalho.

Referência a um intervalo de células em outra planilha na mesma pasta de trabalho


Refere-se a uma planilha denominada Marketing
Refere-se a um intervalo de células entre B1 e B10, inclusive
Separa a referência de planilha da referência do intervalo de células

A diferença entre referências absolutas, relativas e mistas

84
Referências relativas

Uma referência relativa em uma fórmula, como A1, é baseada na posição relativa da célula que contém a fórmula e da
célula à qual a referência se refere. Se a posição da célula que contém a fórmula se alterar, a referência será alterada.
Se você copiar ou preencher a fórmula ao longo de linhas ou de colunas, a referência se ajustará automaticamente. Por
padrão, novas fórmulas usam referências relativas. Por exemplo, se você copiar ou preencher uma referência relativa
da célula B2 para a B3, ela se ajustará automaticamente de =A1 para =A2.

Fórmula copiada com referência relativa


Referências absolutas

Uma referência absoluta de célula em uma fórmula, como $A$1, sempre se refere a uma célula em um local específico.
Se a posição da célula que contém a fórmula se alterar, a referência absoluta permanecerá a mesma. Se você copiar ou
preencher a fórmula ao longo de linhas ou colunas, a referência absoluta não se ajustará. Por padrão, novas fórmulas
usam referências relativas, e talvez você precise trocá-las por referências absolutas. Por exemplo, se você copiar ou
preencher uma referência absoluta da célula B2 para a célula B3, ela permanecerá a mesma em ambas as células
=$A$1.

Fórmula copiada com referência absoluta


Referências mistas
Uma referência mista tem uma coluna absoluta e uma linha relativa, ou uma linha absoluta e uma coluna relativa. Uma
referência de coluna absoluta tem o formato $A1, $B1 e assim por diante. Uma referência de linha absoluta tem o
formato A$1, B$1 e assim por diante. Se a posição da célula que contém a fórmula se alterar, a referência relativa será
alterada e a referência absoluta não se alterará. Se você copiar ou preencher a fórmula ao longo de linhas ou colunas,
a referência relativa se ajustará automaticamente e a referência absoluta não se ajustará. Por exemplo, se você copiar
ou preencher uma referência mista da célula A2 para B3, ela se ajustará de =A$1 para =B$1.

Fórmula copiada com referência mista


 Inserir ou copiar Se você inserir ou copiar planilhas entre a Planilha2 e a Planilha6 (os pontos extremos
neste exemplo), o Microsoft Excel incluirá todos os valores nas células A2 a A5 das planilhas adicionadas
nos cálculos.
 Excluir Se você excluir planilhas entre a Planilha2 e a Planilha6, o Excel removerá seus valores do cálculo.
 Mover Se você mover planilhas da Planilha2 até a Planilha6 para um local fora do intervalo de planilha
referido, o Excel removerá seus valores do cálculo.
 Mover um ponto extremo Se você mover a Planilha2 ou a Planilha6 para outro local na mesma pasta de
trabalho, o Excel ajustará o cálculo para acomodar o novo intervalo de planilhas entre elas.
 Excluir um ponto extremo Se você excluir a Planilha2 ou a Planilha6, o Excel ajustará o cálculo para
acomodar o intervalo de planilhas entre elas.

85
PowerPoint 365
Introdução

Microsoft PowerPoint 365 é o editor mais usado para fazer apresentações


no computador. Incluído no pacote Office da Microsoft, a nova versão do programa vem
com uma interface mais clara e melhorias na visualização dos slides.

O PowerPoint 365 inclui um zoom dinâmico muito prático e uma ferramenta de formas mais
precisa. Agora, preparar e visualizar suas apresentações online ficou mais fácil, podendo projetar o
resultado simultaneamente em várias telas. Outra novidade muito importante é a aparição de uma segunda
tela que é visível apenas para o autor da apresentação e que pode ser usada para incluir todo tipo de
informações. A compatibilidade entre todos os componentes da família Office é outro dos pontos fortes do
Microsoft PowerPoint 365. Você pode usar textos, planilhas e outros documentos criados com o Excel, o
Word ou qualquer outro dos programas incluídos no Office. Prepare-se para conhecer o que há de melhor
em criação e edição de apresentações.

Como o PowerPoint 365 vai ser útil para você? Através dele é possível criar
apresentações de forma simples e rápida. As telas podem ser compostas por textos,
gráficos, sons, vídeos e imagens, além dos efeitos de entrada e saída nos elementos e
efeitos de transição de slides. Você irá utilizá-lo quando for necessário fazer
apresentações de trabalhos de escola, faculdade e na sua empresa.

86
Iniciando o PowerPoint 365

Para iniciar o PowerPoint, clique no botão Iniciar, posicione o mouse


ou clique sobre a opção Todos os Programas, clique em Microsoft Office 2010
por fim selecione PowerPoint 365.

Em alguns instantes, a janela do PowerPoint 365 será aberta.

Janela do PowerPoint sendo exibida.

Já podemos notar novidades logo na tela inicial do PowerPoint 365. No lado esquerdo
dessa tela existem os documentos usados recentemente e a opção de abrir outro documento que
não esteja na lista.

Já do lado direito da tela inicial, existem modelos prontos que ajudam


na elaboração de documentos. Observe:

87
Clique na opção "Apresentação em Branco".

Irá surgir a seguinte tela:

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido: Esta barra permite acesso rápido para

88
alguns comandos que são executados com frequência: como iniciar um novo arquivo, salvar um
documento, desfazer e refazer uma ação, iniciar a apresentação do começo, entre outros.

Barra de Título: Onde se encontra o nome do arquivo seguido pelo nome do programa,
os botões Minimizar, Maximizar ou Rest. Tamanho e Fechar.

Botão Arquivo: Ao clicar sobre ele será exibido opções como Informações, Novo, Abrir,
Salvar, Salvar como, Imprimir, etc. Portanto, clique sobre ele e visualize essas opções.

Área de Trabalho do PowerPoint 365.

89
Quando você inicia o PowerPoint, ele abre no modo de exibição chamado Normal, onde
você cria e trabalha em slides.

• No painel Slide, você pode trabalhar em slides individuais.

• As bordas pontilhadas identificam os espaços reservados onde você


pode digitar texto ou inserir imagens, gráficos e outros objetos.

• No painel do lado esquerdo, mostra uma versão em miniatura de


cada slide inteiro mostrado no painel de Slide. Depois de adicionar outros slides,
você pode clicar em uma miniatura na guia slides para fazer com que ele apareça
no painel Slide. Ou você pode arrastar miniaturas para reorganizar, pode também
adicionar ou excluir os slides.

• Clicando em Anotações, é aberto o painel de Anotações onde você


pode digitar observações sobre o slide atual, entregar suas anotações para a sua
audiência ou fazer referência às suas anotações no modo de exibição.

• Ao clicar em Comentários, é aberto um painel do lado direito para


adicionar comentários sobre a apresentação.

• O modo de exibição Normal é o modo padrão, utilizado para


escrever e montar o design da sua apresentação.

• Classificação de Slides: esse modo de exibição fornece uma visão


geral da apresentação sobre os slides em miniaturas. Facilita uma melhor
organização, adição ou exclusão de slides, além de visualização dos efeitos de
animação e transição.

•Modo de Exibição de Leitura: é possível visualizar a apresentação


como se fosse um livro, compatível com telas touchscreen.

• Apresentação de Slides: esse modo de apresentação de slides,


utiliza a tela por completo, como se fosse a própria apresentação de slides,
visualizando-a como será exibida ao público.

• Barra de Zoom, onde é possível diminuir ou aumentar o


zoom.

• Ajustar slide à janela atual.

90
Guia Página Inicial: Temos vários grupos onde conseguimos
editar várias formas de texto, quanto ao tamanho e formas, localizar textos, substituir, inserir,
organizar, inserir um novo modelo de design, inserir novos slides ou excluir. Observe:

Guia Inserir: Existem diversos grupos onde é possível inserir tabela, imagens,
slides, formas, gráficos, wordart, etc.

91
Guia Design: Nela podemos alterar e personalizar o tema da nossa apresentação.

Guia Transições: É onde iremos escolher os efeitos de transição


de slides.

Guia Animações: Nela iremos escolher e editar as animações para nossos textos,
objetos e imagens.

Guia Apresentação de Slides: A partir dela configuramos a nossa


apresentação, o modo com que ela será apresentada, o tempo de cada slide, etc.

92
Guia Revisão: Nela podemos verificar a ortografia da nossa apresentação, traduzir,
adicionar comentário, etc.

Guia Exibição: Podemos mudar o modo de exibição dos slides, exibir ou ocultar a régua,
linhas de grade, guias, etc.

Criando Nova Apresentação

O PowerPoint 365 possui modelos predefinidos, com esquemas de cores, slides e

93
títulos mestres com formatação personalizada e fontes estilizadas que juntos, produzem uma
determinada aparência.

Clique dentro da caixa de texto com a descrição Clique para adicionar


um subtítulo e digite o texto desejado.

Para salvar sua apresentação, clique na guia Arquivo, opção Salvar


como..., clique duas vezes em Computador, procure a pasta na qual deseja salvar
seu arquivo, digite um nome para ele e clique no botão Salvar.

94
Após o clique, o documento é salvo e seu nome é exibido na
Barra de Título do PowerPoint 365. Observe a Barra de Título.

Para fechar a apresentação atual, clique na guia Arquivo e selecione a opção


Fechar.

95
Após o clique, sua apresentação foi fechada. Vamos então fechar o programa, para
isso basta clicar sobre o botão Fechar na Barra de Título.

Para abrir sua apresentação salva anteriormente, abra o programa


PowerPoint 365, em seguida clique em Abrir Outras Apresentações, clique duas
vezes em Computador, procure pela pasta onde o arquivo foi salvo, e por fim
clique sobre ele e no botão Abrir.

96
Inserindo Novo Slide

A inserção de novos slides na apresentação pode ser efetuada pelo item Novo Slide.
Este item é dividido em duas partes, a parte de cima insere um novo slide a partir do modelo de
cima e a parte de baixo abre mais opções de modelo de slides:

Na guia Página Inicial encontra-se o botão Novo Slide.

97
Veja como fica a sua apresentação com o novo slide criado.
Observe que ao lado do slide aparece o número 2.

Clique na borda da caixa de texto onde está a descrição Clique para adicionar texto,
com este clique a caixa será selecionada. Em seguida, aperte a tecla DELETE. Com isso a caixa será
excluída do nosso slide.

Caso o layout do seu slide não esteja de acordo com o que precise, é possível mudar
sua aparência.

Na guia Página Inicial, ative a opção Layout.

98
Formatando Slides

Para formatar os textos dos slides, basta selecionar o que deseja


formatar e através da guia Página Inicial fazer as modificações que desejar. Tipo
da Fonte, Tamanho da Fonte, cor, etc.
Inserindo Imagem e Clip-art

Na galeria de clip-art´s você pode escolher várias imagens, essas já vem com o
programa. É fácil acrescentar uma imagem de clip-art, aplicando um layout preparado, do

99
PowerPoint. A maioria das imagens dessa galeria dependem da internet, pois são encontradas no
Microsoft Online.

Para inserir um clip-art, mantenha o slide no qual deseja inserir selecionado em seguida
clique na guia Inserir, procure pela opção Imagens Online, note que surgem duas opções, clique
em Clip-art do Office.com e na frente pesquise pela imagem que desejar. Escolha a imagem que
melhor lhe agrada, clique nela e depois no botão Inserir.

Para inserir uma imagem que está salva no computador, ative a


guia Inserir e clique em Imagens.

Quando surgir a caixa de diálogo Inserir Imagem, procure pela pasta onde sua imagem
está salva e clique duas vezes sobre ela.

100
Quando clicamos em uma imagem em nossa apresentação, surgem
pequenos quadrados brancos, estes servem para aumentar ou diminuir a nossa
imagem.

Inserindo Formas

As AutoFormas são grupos de formas pré-criadas que incluem


elementos básicos, como retângulo, círculo, triângulo, além de uma variedade
de linhas e conectores, setas largas, símbolos e textos explicativos.
Podemos inseri-las através da guia Inserir, botão Formas.

101
Ao clicarmos duas vezes sobre uma forma, surge a guia Ferramentas
de Desenho.
Formatando Textos e Imagens

Assim como os textos, imagens também podem receber


formatações.

Quando selecionamos um texto da nossa apresentação, surge a


guia Ferramentas de Desenho, nela podemos modificar o nosso texto.

Clicando duas vezes sobre uma imagem surge à guia Ferramentas de


Imagem, através dela podemos fazer várias alterações em nossa figura.

102
Em Estilos de Imagem, clique no botão Mais e escolha o efeito que
desejar dentre os vários que surgem.

Inserindo Tabela

Tabelas são conjuntos de linhas e colunas de células distribuídas ordenadamente, que


podem ser preenchidas com textos e desenhos.

103
Para inserir uma tabela, ative a guia Inserir, clique na setinha do botão Tabela. Passe
o mouse e veja uma pré-visualização da tabela em seu slide.

Perceba que quando a tabela está selecionada, surgem pontos ao seu


redor, eles nos auxiliam na hora de aumentar ou diminuir a nossa tabela.

Vamos ver agora como formatar a nossa tabela. A formatação de uma


tabela consiste em definir opções de borda, preenchimento e caixa de texto.

Para formatar uma tabela ou algumas de suas células, basta selecioná-


la(s), assim como fazemos com textos, e utilizar as opções da guia Ferramentas
de Tabela.

104
Na guia Design encontramos quatro grupos: Opções de Estilo de Tabela, Estilos de
Tabela, Estilos de WordArt e Desenhar Bordas.

Na guia Layout encontramos sete grupos: Tabela, Linhas e Colunas, Mesclar, Tamanho
da Célula, Alinhamento, Tamanho da Tabela e Organizar.

Para excluir uma linha ou coluna, basta selecioná-la e na guia Layout


procurar pelo botão Excluir.

105
Para incluir uma linha ou coluna, basta procurar na mesma guia
Layout as opções de Inserir Acima, Inserir Abaixo, Inserir à Esquerda ou Inserir à
Direita.

Quando desejar mudar o estilo da tabela é preciso ativar a guia Design.


Existe no grupo Estilos de Tabela algumas opções visíveis. Para ver mais estilos é
só clicar no botão Mais.

Caixa de Texto

Em uma apresentação podemos inserir texto em qualquer lugar, basta


utilizar a Caixa de texto, encontrada na guia Inserir do grupo Texto.

Na guia Inserir você encontrará a opção Caixa de Texto, clique sobre ela. Depois, clique
em algum lugar em branco, mantenha o clique pressionado e arraste o mouse criando a área que
vai receber o texto.

106
Com a caixa de texto criada, basta digitar o texto nela.
Hiperlink

No PowerPoint podemos criar hiperlinks, é uma conexão de um slide com: outro slide,
uma apresentação personalizada, uma página da Web ou um arquivo.

O hiperlink pode ser em um texto, ou objeto como uma figura, gráfico,


forma de WordArt. Hiperlink nada mais é que uma coisa que te leva a outro
lugar.
Ao selecionar a imagem, texto ou objeto que irá conter um hiperlink, ativamos o botão
Ação na guia Inserir.

107
Logo irá surgir a janela Configurações da Ação.

Selecionando a opção Hiperlink para: escolhemos para onde a apresentação irá


direcionar quando clicar no objeto com o hiperlink.

Para sabermos que algo está com hiperlink, na hora da apresentação surge uma
“mãozinha” no lugar da seta do mouse.

108
No mesmo botão Ação da guia Inserir, podemos inserir sons em
imagens, textos ou objetos da nossa apresentação.

Caso você queira usar a apresentação em outro local, é preciso ter os


sons dentro da mesma pasta que ela. Ou seja, é preciso copiar os sons que você
for inserir para a mesma pasta que a apresentação.

Em Configurações da Ação, basta marcar a opção Tocar som e escolher


o som que desejar.

109
Gráficos

Para ajudar na exibição de dados, o PowerPoint oferece vários tipos de gráficos. Então,
quando houver necessidade de utilizar gráficos em sua apresentação, o PowerPoint irá lhe
apresentar diversos tipos e subtipos de gráficos.

Observe alguns tipos de gráficos.

110
Podemos inserir um gráfico em nossa apresentação de duas formas,
uma delas é através da guia Inserir, opção Gráfico.

E quando inserimos um slide com conteúdo, surgem 6 botões, um


deles é a opção de inserir gráfico.

Ao inserirmos um gráfico no PowerPoint, uma pequena janela do


Excel 365 é aberta.

Digite os dados que deseja inserir no gráfico através da janela do

111
Excel.

Fechando a janela do Excel, seu gráfico surge com os dados no slide em que você
o inseriu.

Observe as partes que formam o Gráfico.

112
Para fazer modificações no gráfico utilizamos a guia Ferramentas de
Gráfico. Ela só irá surgir se o gráfico estiver selecionado.

Clicando duas vezes sobre qualquer rótulo de dados...

A janela de formatação de Rótulos irá surgir.

113
Inserindo Vídeo

Nessa etapa vamos aprender a inserir um vídeo que está em


nosso computador, na nossa apresentação.

Antes de inserirmos o vídeo na apresentação é preciso copiá-lo para


a mesma pasta da apresentação.

Quando inserimos um novo slide que contêm “conteúdo”, surgem


seis símbolos, dentre eles o de inserir vídeo.

Após o clique no botão de inserir vídeo, abre uma janela onde devemos
procurar o nosso vídeo.

114
Após encontrar e inserir o vídeo, ele surge na sua apresentação.

Plano de Fundo

Até o momento nossos slides estão todos com o fundo branco, mas podemos mudar
isso através do Plano de Fundo. É um recurso útil para que a apresentação se torne mais agradável
a quem assiste.

Através da guia Design, grupo Personalizar clique em Formatar Plano


de Fundo.

Irá surgir do lado direito as opções de Formatar Plano de Fundo. São 4 opções de

115
Preenchimento: sólido, gradiente, imagem ou textura e Padrão.

Organograma

Um organograma, segundo a Wikipédia, é um gráfico que representa a estrutura


formal de uma organização, os organogramas mostram como estão dispostas unidades funcionais,
a hierarquia e as relações de comunicação existentes entre estes.

Para criar um organograma basta clicar no símbolo mostrado a


seguir.

116
Irá surgir a caixa de diálogo Escolher Elemento Gráfico SmartArt.
Escolhemos o tipo do elemento que queremos e em seguida

clicamos no botão Ok.

117
Observe o organograma inserido:

Para facilitar a inserção de textos em um organograma, podemos


utilizar o Painel de Texto que é ativado na guia Design em Ferramentas de
SmartArt.

118
Painel de Texto ativo.
Agora é só digitar as informações que deseja no Painel de Texto.

O organograma vai tomando forma no seu slide.


Apresentação de Slides

119
No PowerPoint podemos visualizar os slides de diversas formas. Para
selecionar um modo de exibição, podemos utilizar a guia Apresentação de
Slides, na versão 2010 temos quatro formas de apresentação:

1 - Do Começo - Inicia a apresentação a partir do primeiro slide. 2 - Do Slide Atual

- Inicia a apresentação a partir do slide


selecionado.

- Apresentar Online - Novo serviço oferecido pelo Office


8
Online, onde é possível disponibilizar a apresentação online.

- Apresentação de Slides Personalizada - Mostra apenas os slides


9
escolhidos. Esta é uma ótima maneira de encurtar a sua apresentação ou
adaptá-la para públicos diferentes. Basta selecionar os slides que deseja usar,
adicioná-los à nova apresentação, alterar a ordem de apresentação, se
necessário, e pronto.

Apresentando os Slides Após finalizar a apresentação ou durante sua edição, podemos


exibi-la no monitor. Esse modo é chamado de Apresentação de slides.
Três formas de exibir a apresentação:

• Clicar na guia Apresentação de Slide, em seguida, na opção Do


Começo;

• Apertar a tecla de atalho F5;

• Podemos também clicar no botão Apresentação de Slides,


localizado no lado inferior direito.
- Para finalizar a apresentação usar a tecla ESC.

120
Botão Apresentação de Slides:

Animação Personalizada

Nossa apresentação está quase pronta, vamos aprender a colocar


animações em nossas imagens, textos e outros elementos.
Este recurso é interessante e deixa a apresentação agradável visualmente, o que pode
prender a atenção dos convidados.

Através da guia Animações encontramos diversos botões para personalizar nossa


apresentação.

Após selecionar o objeto que receberá a animação, clique no

121
botão Mais do grupo Animação.
Irão surgir vários efeitos, escolha aquele que melhor lhe agradar.

Assim que você escolher o efeito uma visualização dele irá acontecer.
Caso queira visualizar novamente basta escolher o efeito no Painel de Animação
e clicar em Reproduzir a partir de.

122
Para que a animação passe automaticamente é necessário ativar uma
opção.

No Painel de Animação, clique na seta para baixo que fica do lado do


efeito e ative a opção Após o anterior.

Trajetórias de animação é uma classe de efeitos, onde o objeto


obedece as linhas exibidas durante a animação.
A seleção e o funcionamento são os mesmos das outras classes, com uma única
diferença: possui uma linha imaginária, com pontos de definição dos movimentos de partida e
chegada, que definem a trajetória que o objeto percorrerá.

Na guia Animações, em Adicionar Animação existem esses efeitos de


Caminhos de Animação.

123
Além de efeitos visuais, podemos inserir sons na nossa animação.

Clique na seta ao lado do efeito inserido e em seguida clique em


Opções do efeito...

Na seta do campo Som insira o som que desejar.


Transição de Slides

Transição de slides é o modo com que um slide passa para o outro, a mudança brusca
de um slide para outro poderá cansar quem assiste à sua apresentação.
Para que essa transição flue melhor, podemos adicionar efeitos entre essas mudanças

124
de slides. Você encontrará tudo o que precisa na guia Transições.

Para trabalhar melhor com essa tarefa, é recomendado utilizar o


Modo de Classificação de Slides.

Modo Classificação de Slide ativo:


Na guia Transições, grupo Transição para este Slide, clique no botão Mais de Transição.

125
Observe os vários efeitos de transição que o PowerPoint 365
possui. Vá clicando e testando esses efeitos.
Você pode escolher o tempo de uma transição. Através da guia
Transições, grupo Intervalo.

Caso queira dar um toque a mais em uma apresentação, poderá adicionar um fundo
musical em seus slides.

Podemos adicionar música em um só slide, em todos os slides, até o fim da


apresentação ou determinar em que slide quer que seja adicionada uma música ou algum som.
Lembrando que tudo o que você utilizar na sua apresentação deve estar na mesma
pasta que ela, portanto, os sons que adicionar na transição deverão ser copiados para a pasta.

126
Selecione o slide que vai ter o som, em seguida na guia Transições,
grupo Intervalo, clique na seta ao lado de Som: e procure por Outro som...
Na janela que surgir, procure pela pasta onde está o arquivo,
selecione-o e clique no botão OK.

Até agora, vimos que as transições de slides estão configuradas no modo manual, ou
seja, acontecem através do clique do mouse. Mas, isso pode ser alterado, dependendo do tipo de
apresentação que você quer utilizar. É possível definir um tempo entre uma transição e outra, se
seu slide não necessitar de muitas explicações orais entre um slide e outro.

Na guia Transições, grupo Intervalo, desmarque a caixa Ao Clicar com


o Mouse e marque a opção Após, adicionando o tempo que desejar entre uma
transição e outra.

127
Observe que embaixo de cada slide é adicionado um valor de tempo. Nesse caso, todos estão com 10
segundos.

Salvando em outros formatos

A apresentação Copa do Mundo está pronta, o que vamos ver agora são maneiras de
salvar o seu arquivo, além do modo convencional que fazemos desde o começo do curso.
É possível salvá-la como imagens, arquivo do Word, arquivo PDF,
Vídeo e etc.
Com a apresentação aberta, no botão Arquivo escolha Exportar.

128
Clique duas vezes na opção Criar Documento PDF/XPS. Na janela que
surgir, verifique onde deseja que o arquivo seja salvo, verifique que está como
PDF e clique no botão Publicar.

Assim que terminar de


publicar, seu arquivo será aberto em PDF.

129
Para salvar como imagens, abra sua apresentação, clique no botão
Arquivo e na opção Exportar clique em Alterar Tipo de Arquivo, em seguida
clique duas vezes em Formato JPEG.

Na janela que surgir, escolha o local onde será salvo e clique no botão Salvar.
O PowerPoint irá lhe perguntar quais slides deseja exportar, clique em Todos os Slides.

Verifique na sua pasta os arquivo salvos como imagem.

130
O último modo de exportar que iremos ver é o Apresentação do PowerPoint. Ao
abrirmos um arquivo salvo desse modo, a apresentação é executada automaticamente, sem a
necessidade de ser aberta antes, pelo PowerPoint, e podemos utilizar de todos os recursos que
inserimos na mesma.

Com a apresentação aberta, clique em Arquivo, opção Exportar em


seguida Alterar Tipo de Arquivo e clique duas vezes em Apresentação do
PowerPoint.

Na janela
que surgir, verifique o local onde deseja salvar e clique em salvar.

131
Verifique na pasta onde foi salvo os arquivos que criamos.

132
Correio eletrônico➔ Microsoft Outlook

O Microsoft Outlook é uma eficiente solução integrada para a comunicação, gerenciamento e orga-
nização de mensagens, contatos, compromissos, eventos, tarefas, lembretes e outras informações.
Com o uso dessa potente ferramenta você poderá organizar seu cotidiano tornando-o mais prático
e produtivo, conectando-se através de fronteiras e permanecendo no controle das informações que
chegam até você. Além disso, apresenta inovações que você pode usar para pesquisar rapidamente
suas comunicações, organizar seu trabalho e compartilhar melhor suas informações com outras
pessoas – tudo isso a partir de um único lugar.

Apresentação do Ambiente

133
Ao iniciar o uso do Outlook a tela consiste em uma barra de navegação ao lado esquerdo com os
ícones e nomes que permitem acessar os vários componentes do Outlook e ao lado a exibição do
conteúdo conforme o item selecionado.
Painel de Navegação
Ao lado esquerdo da JANELA DO Outlook está o Painel de Navegação, que permite navegar por
todos os itens ou unidades de informação do Outlook e localizar as informações desejadas. Para
acessar um item basta clicar sobre a pasta ou sobre os botões.

Painel de mensagens

134
Painel de Leitura

Criando Mensagem
Para criar uma mensagem clique no botão Novo Email e sel. Na janela a seguir preencha os cam-
pos com o(s) destinatários(s), assunto, escreva o texto e pressione o botão enviar.
O endereçamento de uma nova mensagem pode ser feito de três maneiras distintas, preenchendo
os campos Para, Cc e Cco.
Para: indica o destinatário principal da mensagem.
Cc (cópia carbonada) : aponta o destinatário que receberá uma cópia da mensagem.
Cco (cópia carbonada oculta): Este recurso permite que o usuário mande mensagens para um des-
tinatário sem que os que receberam através de Para e Cc fiquem sabendo.

135
Inserir link Alta prioridade Acompanhamento

Verificar nomes

Catalogo de Anexar Item Baixa


endereços Assinatura prioridade

136
Painel De Navegação

Agenda

137
Contatos

Tarefas

Anotações

138
Configurações – Guia Arquivo

Configurações da conta

139
Ferramentas

140
141
Mozzila Thunderbird
O Thunderbird é um cliente de email da fundação Mozilla, o mesmo grupo por trás do
navegador Firefox,uma alternativa ao Microsoft Outlook, que além de ser gratuito é leve e
rápido.

Após baixar o programa, basta executar, a instalação é bem simples, basta avançar e concluir.

Configurando uma conta de email

Quando o programa é aberto pela primeira vez, a seguinte tela com um assistente para confi-
gurar a conta é aberto, preencha com seus dados e clique em continuar:

Normalmente o Thunderbird vai achar as configurações do seu email automaticamente,


mesmo que o seu email não seja de um provedor conhecido, por exemplo o meu email

142
A interface do programa é bem simples, com as contas de email a esquerda, no centro superior
o item selecionado, como por exemplo a caixa de entrada, e no centro inferior um resumo por
exemplo de um email selecionado.

143
Contatos – Catálogo de endereços

No parte superior do programa você tem um botão chamado "Catalogo", clique nele para en-
trar no gerenciador de contatos:

Para adicionar um Novo Contato basta clicar em Novo Contato

É possível criar uma lista de distrbuição para enviar e-mail para vários endereços simultaneamente.

144
Enviando um email

Abaixo a imagem do editor de emails:

É só clicar em escrever e pronto, a tela abaixo é apresentada.

Adicionar conta: Para adicionar uma conta, basta clicar na ABA Configurações da Con-
tae após Ações de Contas" e em seguida clicar em "Nova conta de email...", o mesmo
guia do começo do tutorial será aberto.

Excluir conta: Para excluir alguma conta basta selecionar ela na barra lateral esquerda,
no menu "Ações de contas" clique em "Excluir conta...".

145
Modificar conta: Para modificar uma conta, basta selecionar na barra lateral esquerda
o que deseja alterar, por exemplo opções do servidor como no exemplo abaixo:

Agenda

Tarefas

146
147
Webmail
Você viu acima o Microsoft Outlook e o Mozzila Thanderbird que são gerenciadores de e-mail, que são
instalados no computador e sincronizados com a sua conta de e-mail que normalmente irá sincronizar
com seu Webmail, que nada mais é do que um provedor de E-mail. Se você utiliza o Yahoo, o Gmail ou o
Hotmail você já é um usuário de Webmail.
O Que é Webmail? Já o webmail é o mesmo serviço de troca de mensagens, mas sem a necessidade de
instalação de um programa no seu computador. O uso desse tipo de e-mail se dá a partir de um site,
acessado pela aba do navegador. Para uma analogia mais direta, imagine que o webmail é uma espécie
de e-mail.

Então o Webmail nada mais do a ação de receber ou enviar e-mails de e para seus contatos, o Webmail
armazena os e-mails do usuário na Nuvem (Cloud) o que significa que diferentemente dos
gerenciadores de e-mail como Outlook e Thunderbird fica em um servidor fisicamente distante de você.

148
CONCEITOS DE REDES DE COMPUTADORES
Considera-se um Sistema Computacional conectado em Rede quando são atendidos aos critérios
descritos abaixo:
Possui 2 (dois) ou mais computadores (com poder computacional próprio, ou seja, CPUs
independentes);
Estes equipamentos devem estar conectados através de um meio qualquer e devem,
obrigatoriamente, compartilhar algum tipo de recurso.

Observação: As informações em uma rede trafegam em pequenos pedaços chamados de pacotes,


quadros ou datagramas. Toda informação transmitida em uma rede de computadores (um arquivo,
página de Internet, foto ou uma mensagem de texto qualquer) é sempre “quebrada” para
posteriormente ser enviada pela rede. Este papel é de responsabilidade da Interface de Rede, NIC
ou Placa de Rede.
TIPOS DE REDES
Quanto à Arquitetura
Ponto à Ponto: A rede Ponto à Ponto é a conexão de dois ou mais computadores independentes
em uma rede livre, que não possui nenhuma máquina com o papel de Servidor Dedicado a cargo da
rede. A relação entre os computadores da rede é de par, ou seja, são iguais entre si. Cada máquina
(conhecida como Ponto ou Nó) mantém seu próprio Sistema Operacional, seus próprios arquivos e
roda a maioria dos seus próprios aplicativos, embora certas máquinas possam ser configuradas como
local de armazenamento de determinados arquivos ou serviços (como por exemplo: impressão) que
as outras possam acessar quando necessário.

Cliente/Servidor: É um modelo computacional que separa Clientes e Servidores. A computação


Cliente/Servidor é uma forma de rede na qual determinadas funções solicitadas pelos “Clientes” são
atendidas pelos computadores mais adequados do sistema, os “Servidores”. Quando um usuário se
conecta à rede, sua estação de trabalho torna-se um cliente daquela rede. Dessa forma, os
computadores da rede podem utilizar arquivos situados no Servidor de Arquivos. Um cliente pode
estar conectado a outras estações de trabalho, que também são clientes da rede local, ou pode estar
ligado a um sistema de múltiplos Servidores com funções diversas.

Existem diversos tipos de servidores dedicados.


Alguns dos mais conhecidos são:
Servidor de Arquivos: Servidor que armazena arquivos de diversos usuários.
Servidor Web: Servidor responsável pelo armazenamento de páginas de um determinado site,
requisitados pelos clientes através de browsers ou a Intranet de uma empresa.
Servidor de E-Mails: Servidor responsável pelo armazenamento, envio e recebimento de
mensagens de correio eletrônico.
Servidor de Impressão: Servidor responsável por controlar pedidos de impressão de arquivos dos
diversos clientes.
Servidor de Banco de Dados: Servidor que possui e manipula informações contidas em um banco
de dados, como, por exemplo, um cadastro de usuários.
Servidor DNS: Servidores responsáveis pela conversão de endereços de sites (URLs) em
endereços IPs e vice-versa.
Servidor Proxy: É um servidor que atende a requisições repassando os dados do cliente a frente.
Este servidor atua como um cache, armazenando páginas da Internet recém-visitadas, aumentando a
velocidade de carregamento destas páginas ao chamá-las novamente.

149
Servidor de Virtualização: Permite a criação de Máquinas Virtuais (servidores isolados no
mesmo equipamento) mediante compartilhamento de hardware, significa que, aumentar a
eficiência energética, sem prejudicar as aplicações e sem risco de conflitos de uma consolidação real.

Quanto à sua Extensão (Tamanho/Espaço Físico)


PAN (Personal Area Network, ou Rede Pessoal): Uma PAN é uma rede de computadores usada
para comunicação entre dispositivos de computador (incluindo telefones e assistentes pessoais
digitais) geralmente de uso pessoal ou particular.
LAN (Local Area Network, ou Rede Local): É uma rede, geralmente corporativa, limitada ao
espaço físico de uma empresa ou instituição.
MAN (Metropolitan Area Network, ou Rede Metropolitana): A MAN é uma rede onde temos,
por exemplo, uma matriz de uma empresa comunicando-se com uma, ou mais, filiais dentro de uma
mesma cidade ou região metropolitana.

Uma MAN também pode ser considerada como um conjunto de LANs dentro de uma mesma cidade
ou região metropolitana.
WAN (Wide Area Network, ou Rede de Longa Distância): Uma WAN integra equipamentos
ou redes em diversas localizações geográficas, envolvendo diversas cidades, estados, países e
continentes. A Internet é uma rede do tipo WAN.

Observação: wPAN, wLAN, wMAN e wWAN são redes que utilizam tecnologia Wireless para a
comunicação entre os seus pontos.
COMPONENTES DE UMA REDE
Hosts (Servidores e Clientes)
Host é qualquer equipamento conectado em uma rede (computadores, impressoras,
smartphones...)

Meios de Comunicação

a) Vinculados (Cabos)
o Cabo Coaxial
o Par Trançado (UTP e STP)
o Fibra Óptica
o Rede Elétrica (PLC - Power Line Communications)

b) Não Vinculados (Sem Fios/Wireless)


o InfraVermelho (IrDA)
o Raio Laser
o Rádio
o MicroOndas
o BlueTooth
o 3G
o WAP
o Wi-Fi
o WiMAX
o EDGE

150
Recursos Compartilhados

a) Físicos
o Impressoras
o Conexão com a Internet
o Storage (Unidades de Armazenamento)

b) Lógico
o Banco de Dados
o Internet
o Arquivos
o Sistemas Corporativos

Interface de Rede (NIC – Network Interface Card, ou Placa de Rede)


Protocolos de Comunicação
a) IPX/SPX
b) NetBIOS/NetBeui
c) TCP/IP

Hardware de Rede
a) Roteadores (Router)
b) Switches
c) Pontos de Acesso Sem Fio (Access Point)
d) Adaptadores de Rede (NIC)
e) Repetidor
f) Hub
g) Pontes (Bridge)

TIPOS DE TRANSMISSÃO DE DADOS


Quanto ao Tipo de Transmissão
Analógica: Os sinais, contínuos, podem assumir qualquer valor entre os valores mínimos e
máximos possíveis da tecnologia utilizada para a transmissão. Usa pulsos elétricos irregulares.
Digital: Usa pulsos regulares de energia elétrica com valores pré-definidos, geralmente, na
computação, representados pelos bits 0 e 1.

Quanto ao Sentido da Transmissão


Simplex: Uma comunicação é dita Simplex quando há um dispositivo emissor e outro
dispositivo receptor, sendo que este papel não se inverte no período de transmissão. A
transmissão tem sentido unidirecional, não havendo retorno do receptor. Exemplos:
Transmissões de Rádio e TV.
Half-Duplex: Uma comunicação é dita Half-Duplex (também chamada
Semi-Duplex) quando temos um dispositivo Transmissor e outro Receptor, sendo que ambos
podem transmitir e receber dados, porém não simultaneamente, a transmissão tem sentido
bidirecional. Durante uma transmissão Half-Duplex, em determinado instante um dispositivo A
será transmissor e o outro B será receptor, em outro instante os papéis podem se inverter.
Exemplos: Rádios Comunicadores como os “walkie-talkies”.
Full-Duplex: Uma comunicação é dita Full Duplex (também chamada apenas Duplex) quando
temos um dispositivo Transmissor e outro Receptor, sendo que os dois podem transmitir dados
simultaneamente em ambos os sentidos (a transmissão é bidirecional). Exemplo: Aparelhos

151
Telefônicos. Observação: Entendam nas provas de concursos como Tx – Transmissor de Dados e
Rx – Receptor de Dados.

Quanto à Sincronização dos Dados


Síncrona: Numa comunicação síncrona, cada bloco de informação é transmitido e recebido num
instante de tempo bem definido e conhecido pelo transmissor e receptor, ou seja, estes têm que estar
sincronizados. Para se manter esta sincronia, é transmitido periodicamente um bloco de informação
que ajuda a manter o emissor e receptor sincronizados.
Assíncrona: Em uma comunicação assíncrona, cada bloco de dados inclui um bloco de informação
de controle (chamado flag), para que se saiba exatamente onde começa e acaba o bloco de dados e
qual a sua posição na seqüência de informação transmitida. Nesse tipo de comunicação o
receptor/transmissor pode encaminhar quantas mensagens ele quiser desde que a mensagem anterior
seja entregue, ele não necessita de uma resposta e sim da conclusão do envio da mensagem.

TOPOLOGIAS DE REDES
São esquemas e tecnologias que definem as formas de interconexão entre redes de computadores e
ditam as regras do seu funcionamento.
As principais topologias físicas existentes são:
Barramento, Anel e Estrela.
Barramento
Rede em barramento é uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um
mesmo barramento físico de dados. Apesar de os dados não passarem por dentro de cada um dos nós,
apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado momento. Todas as outras “escutam”
(transmissão por difusão ou broadcast) e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um
computador estiver transmitindo um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador tentar
enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.
Anel (ou Token Ring)
Na topologia em anel os dispositivos são conectados em série, formando um circuito fechado (Anel).
Os dados são transmitidos unidirecionalmente de nó em nó até atingir o seu destino.
Uma mensagem enviada por uma estação passa por outras estações, através das retransmissões, até
ser retirada pela estação destino ou pela estação fonte. Os sinais sofrem menos distorção e atenuação
no enlace entre as estações, pois há um repetidor em cada estação.
Estrela
A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador
como ponto central da rede (switches).
O concentrador se encarrega de retransmitir todos os dados para a estação de destino, mas com a
vantagem de tornar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos cabos, uma das portas
do concentrador ou uma das placas de rede estiver com problemas, apenas o nó ligado ao componente
defeituoso ficará fora da rede.
TECNOLOGIAS DE REDE
Internet
A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados
pelo TCP/IP que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.
Ela carrega uma ampla variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por
meio de hiperligações (links) da World Wide Web (WWW ou WEB), e a infra-estrutura para
suportar correio eletrônico e serviços como comunicação instantânea e compartilhamento de
arquivos.
Intranet

152
O termo "Intranet" refere-se a uma rede privada baseada no protocolo TCP/IP e outros padrões da
Internet como o HTTP. Também é usado para descrever um WebSite interno, protegido por um
firewall e que era acessível apenas pelos empregados. Geralmente utilizada para hospedar aplicações
corporativas da empresa. A Intranet somente pode ser acessa no espaço físico da empresa, não
permitindo acessos externos a mesma.
Extranet
Sistema corporativo de uma empresa que utiliza todos os padrões da Internet e que permite o acesso
remoto à mesma, após validação de usuário.
Em geral usada para conectar a empresa com seus fornecedores, clientes e funcionários que precisem
acessar ao sistema corporativo de fora da empresa.
VPN (Virtual Private Network, ou Rede Particular Virtual)
Rede de longa distância privada que utiliza a infra-estrutura dos serviços de telecomunicação pública.
As linhas de transmissão utilizadas são compartilhadas e a privacidade das transmissões é garantida
através de criptografia, protocolos de tunelamento e outros mecanismos de segurança.
Objetiva permitir os mesmos tipos de acesso de uma rede corporativa de longa distância, porém, com
um menor custo, sendo uma tendência para Extranets e Intranets de longa distância.
PROTOCOLOS DE REDE
Protocolos de Redes é um conjunto de regras que devem ser “obedecidas” para que haja comunicação
entre dois ou mais computadores em rede. Dois computadores somente se enxergarão e conseguirão
trocar informações se estiverem utilizando um mesmo protocolo.
São exemplos de protocolos de redes: IPX/SPX, NetBEUI/NetBios e TCP/IP (protocolo roteável
padrão da Internet).

153
INTERNET
Como tudo começou......

A tecnologia e conceitos fundamentais utilizados pela internet surgiram de projetos conduzidos ao longo dos anos 60
pelo departamento de Defesa dos Estados Unidos. Esses projetos visam o desenvolvimento de uma rede de
computadores para comunicação entre os principais centros militares de comando e controle que pudesse sobreviver
a um possível ataque nuclear.

Ao longo dos anos 70 e meados dos anos 80 muitas universidades se conectaram a essa rede, o que moveu a motivação
militarista do uso da rede para uma motivação mais cultural e acadêmica. Nos meados dos anos 80 a NFS – National
Science Foundation dos EUA (algo como o CNPq do Brasil) constitui uma rede de fibra ótica de alta velocidade
conectando centros de supercomputação localizados em pontos chaves no EUA.

O controle mantido pela NFS encerrou-se em abril de 1995, sendo passado em sua grande totalidade para o controle
privado ao longo dos últimos 5 anos. E especialmente nos últimos 2 anos, o interesse comercial pelo uso da Internet
cresceu substancialmente. Muito possível o interesse comercial, ao lado do cultural e acadêmico, constituíra a principal
motivação para utilização da Internet nos próximos anos.

Comitê Gestor da Internet no Brasil - Quem somos ?

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) foi criado pela Portaria Interministerial nº 147, de 31 de maio de 1995 e
alterada pelo Decreto Presidencial nº 4.829, de 3 de setembro de 2003, para coordenar e integrar todas as iniciativas
de serviços Internet no país, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados.

Composto por membros do governo, do setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade acadêmica, o CGI.br
representa um modelo de governança na Internet pioneiro no que diz respeito à efetivação da participação da sociedade
nas decisões envolvendo a implantação, administração e uso da rede. Com base nos princípios de multilateralidade,
transparência e democracia, desde julho de 2004 o CGI.br elege democraticamente seus representantes da sociedade
civil para participar das deliberações e debater prioridades para a internet, junto com o governo.

1993 - Mark Andreessen, da Universidade de Illinois apresenta o Mosaic, o primeiro programa para “Navegar” pelas
páginas da WWW.
• Internet Explorer – Empresa Microsoft
• Navigator – Empresa Netscape
• Mozzila Firefox – Software livre
• Crhome -Google

INTERNET - CONCEITO

Redes Locais do mundo todo estão ligadas por fios, linhas telefônicas, cabos de fibra óptica, enlaces de microondas e
satélites em órbita.
Assim não há uma só pessoa ou empresa que possua a internet. Afinal, os únicos bens a possuir são os fios e enlaces de
comunicação que transportam bits e bytes de uma rede para outra. Essas linhas pertencem a alguém, só que não é uma
única empresa ou indivíduo, mas muitos.

As linhas tronco de altíssima velocidade que se estendem entre os países e principais cidades normalmente pertencem
e são mantidas por grandes empresas de telecomunicações. As grandes ligações intercontinentais ou mesmos as
principais ligações dentro de um país são chamadas backbones, ou espinhas dorsais.

Por exemplo, a AT&T e a Sprint possuem e mantêm alguns bons trechos de linhas tronco que se estendem pelos Estado
Unidos e pelo mundo.

Quando a uma demanda para comunicação de dados, as empresas tentam atendê-la com serviços. Quando a demanda
é alta o bastante, elas implantam outro tronco de fibra ou lançam outro satélite.

154
No Brasil, foi a RNP (Rede Nacional de Pesquisa) que criou o primeiro backbone da Internet, a princípio para atender
entidades acadêmicas que queriam se conectar à rede. Em 1995, a Embratel começou a montar um backbone paralelo
ao da RNP para oferecer serviços de conexão a empresas privadas. Os fornecedores de acesso costumam estar ligados
direta e permanentemente ao backbone.

No Brasil, as empresas BrasilTelecom, Telecom Itália, Telefônica, Embratel, Global Crossing e a Rede Nacional de Ensino
e Pesquisa (RNP) prestam esse serviço. Essa mesma rede também é responsável pelo envio e recebimento de dados
entre grandes cidades e até entre Brasil e outros países.

Por ser a rede principal, o backbone captura e transmite informações de várias redes menores que se conectam a ele.
Quando o usuário envia um e-mail, por exemplo, essa informação vai de sua rede local para o backbone e, então, é
encaminhada até a rede de destino. O mesmo acontece quando o internauta acessa informações de um site: elas têm
de passar pelo backbone até chegarem à rede local do usuário.

“O backbone pode ser comparado a uma grande estrada. Durante toda a sua extensão há entradas e saídas para diversas
cidades, que seriam essas redes de menor porte. Todas essas vias [ou pequenas redes] estão conectadas à estrada
principal [backbone]”, compara Eduardo Parajo, presidente da Associação Brasileira dos Provedores de Internet
(Abranet).

Termos Utilizados na Internet e seus Protocolos

Browser: é um programa que permite a fácil navegação na Internet para acessar todos serviços. O programa permite o
acesso e a navegação por interfaces gráficas (ícones), traduzindo-as em comando de formas transparente para o
usuário.

Home-pages: São como as páginas de uma revista, com texto, figuras, animações e sons (multimídia) para ser
consultado. O endereço de um site tem aa seguinte estrutura:

http://www.<nome do site>.com.<xx>
Os endereços que localizam páginas na WWW são conhecidos também por URL (universal Resource Locator) e incluem
o protocolo http, o domínio da máquina, subdiretórios e o nome do arquivo.
URL: (Uniform Resource Locator): endereço ou localização de um documento na World Wide Web.

Exemplos:
http://www.embratel.net.br
http://www.cade.com.br

HTML (Hyper Text Markup Language):as páginas Web (documento e telas do acesso tipo WWW) são criadas ou
programadas na linguagem chamada HTML. O acesso a detalhes das informações nessas páginas é feito “clicando”
com o mouse as palavras-chaves sublinhadas (hipertext) ou os ícones.

HTTP (HyperText Transfer Protocol): permite a transferência de documentos da Web, de hosts para seu computador .

HTTPs (HyperText Transfer Protocol Security)


Utilizado pelos Bancos

Protocolo de comunicação de dados

Podemos definir um protocolo de comunicação de dados como um conjunto de regras que controla a
comunicação para que ela seja eficiente e sem erros.

Um dos objetivos principais do protocolo é detectar e evitar a perda de dados ao longo da transmissão deles,
caso isso ocorra.

O protocolo nada mais é que um software ou programa de computador, que recebe ou envia os dados a serem
transmitido, gerando, no inicio e no fim das mensagens transmitida, os caracteres de controle, confirmação de

155
recebimento, controle de seqüência das mensagens ou blocos de dados transmitido, cálculo e checagem do
algoritmo de detecção de erros e outros controles necessário a uma boa transmissão.

PROTOCOLOS TCP/IP (Transmission Control Protocol /Internet Protocol)

O protocolo TCP/IP foi criado visando atender a necessidade endereçamento e de interconexão de redes.
Podemos considerar o TCP/IP como arquitetura formada por um conjunto de protocolos de comunicação
utilizados em redes locais (LAN “s) ou em redes externas às empresas (WAN’s)”.

IP

IP é o protocolo não orientado a conexão responsável pelo o encaminhamento dos dados pela rede, ou seja, não verifica
se os dados chegaram ou não ao destino. Isto é feito por
meio de endereços. Tais endereços são chamados IP.

ENDEREÇO IP: Cada host, ou seja, cada computador ou equipamento que faz parte de uma rede, deve ter um
endereço pelo qual é identificado na rede. Em uma rede TCP/IP, todos os hosts têm um endereço IP.
O endereço IP poderá ser fixo ou dinâmico.

Ip fixo: é quando o administrador da rede atribui um número ao equipamento e este número permanecerá registrado
no equipamento mesmo quando ele estiver desligado.
Ip dinâmico: este não será atribuído pelo administrador da rede e sim através de um software chamado DHCP (“Dinâmic
Host Configuration Protocol”), que tem como função a atribuição de IP a cada equipamento que se conectar a rede.
Neste tipo de IP, quando o equipamento for desconectado da rede, perderá o seu número e só obterá um novo ou o
mesmo número quando se conectar novamente. É o tipo de IP utilizado pelos provedores quando um usuário se conecta
a Internet.

Obs.: o endereço IP de cada host na mesma rede deverá ser exclusivo, pois caso contrário, gerará um conflito de rede.

IPV6

IPv6 é a versão mais atual do protocolo IP. Sua criação é fruto do esforço do IETF para criar a "nova geração do IP" (IPng:
Internet Protocol next generation), cujas linhas mestras foram descritas por Scott Bradner e Allison Marken, em 1994.

O protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve funcionar lado a lado com o IPv4, numa situação
tecnicamente chamada de "pilha dupla" ou "dual stack", por algum tempo. A longo prazo, o IPv6 tem como objetivo
substituir o IPv4, que só suporta cerca de 4 bilhões (4x10 9) (109 ➔1.000.000.000) de endereços IP, contra cerca de
3,4x1038 (1038➔ 100.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000) endereços do novo protocolo.

A previsão atual para a exaustão de todos os endereços IPv4 livres para atribuição a operadores é de Julho de 2011, o
que significa que a implantação do IPv6 é inevitável num futuro bastante próximo.

MOTIVAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DO IPV6

O esgotamento do IPv4 e a necessidade de mais endereços na Internet

O principal motivo para a implantação do IPv6 na Internet é a necessidade de mais endereços, porque os endereços
livres IPv4 estão se acabando.

Para entender as razões desse esgotamento, é importante considerar que a Internet não foi projetada para uso
comercial. No início da década de 1980, ela poderia ser considerada uma rede predominantemente acadêmica, com
poucas centenas de computadores interligados. Apesar disso, pode-se dizer que o espaço de endereçamento do IP
versão 4, de 32 bits, não é pequeno: 4.294.967.296 endereços.

Ainda assim, já no início de sua utilização comercial, em 1993, acreditava-se que o espaço de endereçamento da Internet
poderia se esgotar num prazo de 2 ou 3 anos. Isso não ocorreu por conta da quantidade de endereços, mas sim por

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conta da política de alocação inicial, que não foi favorável a uma utilização racional desses recursos. Dividiu-se esse
espaço em 3 classes, a saber:

Outros fatores motivantes

O principal fator que impulsiona a implantação do IPv6 é a necessidade. Ele é necessário na infraestrutura da Internet.
É uma questão de continuidade de negócios, para provedores e uma série de outras empresas e instituições.

TCP - Transmission Control Protocol: responsável pela transferência dos dados propriamente ditos. É um protocolo
orientado a conexão, ou seja, efetua a transferência dos dados e verifica a integridade dos mesmos até o destino. Caso
ocorra alguma perda durante o percurso eles serão retransmitidos.

UDP – User Datagram Protocol: responsável pela transferência dos dados, porém não orientado a conexão, ou seja, não
verifica se os dados chegaram ou não ao destino.

ICMP – Internet Control Message Protocol: protocolo integrante do protocolo IP, usado pelos roteadores para informar
a máquina transmissora a ocorrência de um erro com o datagrama enviado. Ele não se preocupa em corrigir o erro nem
tampouco em verificar a integridade dos datagramas que circulam pela rede.

SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)


É o responsável por enviar mensagens de correio eletrônico.

POP (Post Office Protocol) é o responsável por verificar e transferir mensagens do servidor de mensagens para o
computador do usuário.

IMAP (Internet Message Access Protocol)


Tem a mesma função do POP, mas, ao invés de transferir a mensagem para o computador do usuário, transfere apenas
cópia da mesma. Esse protocolo permite que a mensagem seja visualizada por máquinas diferentes.

DHCP (Dinamic Host Configuration Protocol) Protocolo que facilita a configuração do endereço IP nas estações de
trabalho de uma rede (automatiza).

INTERNET – DNS

Para que os usuários não tenham que conviver com os endereços IP, foi criado um sistema de nomes de domínio, o
DNS. Servidores DNS espalhados pela rede administram listas de domínios e seus respectivos endereços IP. Estes
servidores poderiam identificar, por exemplo, que o domínio yahoo.com.br é máquina 200.248.248.30 e rotear os dados
para lá.

INTERNET – Domínios

Os nomes de domínio, que precisam ser registrados para evitar duplicidade são formados por pelo menos três partes.

Exemplo:
yahoo.com.br
yahoo Nome de uma empresa ou serviço registrado. Pode ser subdividido.

.com Subdomínio organizacional, um sufixo de três letras para identificar o tipo de instituição.

.br Subdomínio geográfico, um sufixo de duas letras para identificar o país onde está a máquina. Na ausência
deste, entende-se por Estados Unidos.

157
INTRANET

Imagine que a sua empresa é o mundo e os vários computadores no mundo todo – isso é uma intranet.

Intranet utiliza os serviços e protocolos da internet dentro de uma mesma empresa. Possibilita, por exemplo, que
possamos mandar um e-mail para alguém dentro da mesma empresa. Criação de home-page.

Enquanto a Internet estabelece os padrões e as tecnologias para comunicação entre computadores, através de uma
rede mundial que conecta muitas redes, a Intranet aplica estas tecnologias dentro da organização via rede LAN (Local
Área Network) , ou seja, redes locais corporativas, com todos os mesmos benefícios.
Rede de Computadores - LAN
EXTRANET

Extranet é o nome dado a um conjunto de Intranets interligadas através da Internet.

Em outras palavras, Extranet são empresas que disponibilizam acesso via Internet à sua Intranet..

Um dos casos de maior sucesso de utilização da Extranet é o da empresa norte-americana Federal Express – FedEx. A
FedEx é um gigante na área de serviços de entregas com 2,4 milhões de encomendas e pacotes entregues diariamente.
A Extranet instalada nesta empresa permite que qualquer cliente use a Internet para levantar informações sobre sua
encomenda. Diariamente, cerca de 12 mil clientes acessam este serviço de qualquer parte do mundo.

INTERNET SERVIÇOS

Correio Eletrônico
Também chamado de e-mail (eletronic mail), é o serviço mais utilizado da rede, que permite a troca rápida de mensagens
entre pessoas do mundo inteiro. Basta saber qual o endereço eletrônico da pessoa que deseja se comunicar e utilizar um
programa para escrever e enviar a mensagem. Através do e-mail é possível enviar e receber arquivos, facilitando a
comunicação e troca de experiências entre pessoas de diferentes regiões.

World Wide Web (teia grande mundial)


A Web permite acessar informações disponíveis em milhares de servidores da Internet. Este acesso às informações é
feito de maneira rápida, fácil e intuitiva. Isto porque as informações estão dispostas em forma de hipertextos. Um
hipertexto é um texto que possui links para outros documentos que quando selecionados acessam outros documentos.
Pode-se, assim, navegar de um documento para outro, em busca das informações desejadas.

Chat: Oferece recursos para que duas ou mais pessoas possam conversar "on-line" por meio de canais de Chat ou em
PVT (private = particular). Vários programas usados neste serviço incluem também recursos de transferência de
arquivos. Há outros serviços nesta linha: a possibilidade de conversar (falando e ouvindo) com pessoas na Internet.
Também hoje é possível fazer vídeo-conferência, em tempo real, por meio de câmeras instaladas no micro,
possibilitando que as pessoas além de ouvir, possam ver a imagem de inter-locutores e vice-versa (tele-conferência).

NewsGroup: Este serviço é uma variação do E-Mail, mas lhe adiciona um recurso: a coordenação de grupos de discussão,
com divulgação de boletins de assuntos específicos. O usuário deve se associar a um grupo de discussão de determinado
assunto para que possa enviar/receber mensagens deste grupo.
Para navegar na Web e visualizar os documentos precisamos de um software especial chamado Browser que significa
navegador. Os browsers mais conhecidos são o Microsoft Internet Explorer,Netscape Navigator e o Mozilla.

Comércio Eletrônico
O crescimento do uso da Internet no Brasil e no mundo tem despertado interesse de organizações e grupos de pesquisa,
em torno das oportunidades e facilidades que se sucedem.
Pode-se observar hoje no comércio eletrônico exemplos de sucesso milionário (Amazon Books, Cisco e Yahoo), bem
como ações de marketing e vendas que trazem pouco resultado, gerando assim dentro do mesmo campo de atuação
um contraste de grande envergadura.

EAD – ensino a distância

158
O que é um site estático?

Um site estático simples (até 8 páginas) é um site aonde o web designer desenvolve todo o layout do site e faz a
montagem das páginas HTML de forma estática. Ou seja, tanto as informações (textos) quanto as imagens só poderão
ser atualizadas através do web designer. Esses sites são indicados para pessoas físicas ou jurídicas que desejam apenas
dispor sobre algum conteúdo que não necessite de atualização diária. Ou seja, um conteúdo que perdure por algum
tempo e que não seja necessária sua atualização frequente. Uma pessoa física ou jurídica disposta a apenas MOSTRAR
seus produtos, história, serviços, etc. e disponibilizar um formulário de contato, deve adquirir um site estático. Pois ele
seria uma melhor solução e a um custo menor. O site estático simples é o mais em conta na hierarquia de preços. É um
site feito apenas com design e recursos HTML. Sem o uso de tecnologias adicionais.
O que é um site dinâmico?

Sites dinâmicos são sites, ao contrário dos estáticos, em que o próprio proprietário do site atualiza seu conteúdo e suas
informações. É um site aonde o próprio internauta pode interagir com informações imediatas. Podem ser simples ou
muito complexos. Um site dinâmico simples seria, por exemplo, uma loja de roupas aonde a dona (o) da loja tivesse a
necessidade de atualizar a coleção toda semana ou todo dia. Neste caso, o dono (a) da loja teria um login e senha
exclusivos de administrador para gerenciar todo o conteúdo do site como fotos dos produtos, preços, descrição, etc.
Neste modelo simples, suponhamos que o dono do site não quisesse dispor de formas de pagamento online, então o
site teria um menor valor. Se o dono do site quiser que sejam dispostas formas de pagamento via boleto e cartão o site
teria um preço adicional. Sites dinâmicos vão de simples gerenciadores de conteúdo até grandes portais.

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Introdução
A Segurança da Informação é um conjunto de princípios, técnicas, protocolos, normas e regras que visam garantir um
melhor nível de confiabilidade. Tudo isso se tornou necessário com a grande troca de informações entre os
computadores com as mais variadas informações (transações financeiras e até uma simples conversação em salas de
bate-papo) e principalmente pela vulnerabilidade oferecida pelos sistemas.

Princípios da Segurança da Informação


• Confidencialidade: É a garantia de que os dados serão acessados apenas por usuários autorizados. Geralmente,
restringindo o acesso mediante o uso de um nome de usuário e senha.
• Integridade: É a garantia de que a mensagem não foi alterada durante a transmissão, ou seja, é a garantia da
exatidão e completeza da informação.
• Disponibilidade: É a garantia de que um sistema estará sempre disponível a qualquer momento para
solicitações.
• Autenticidade: É a garantia de que os dados fornecidos são verdadeiros ou que o usuário é o usuário legítimo.
• Não Repúdio: é a garantia de que uma pessoa não consiga negar um ato ou documento de sua autoria. Essa
garantia é condição necessária para a validade jurídica de documentos e transações digitais. Só se pode garantir
o não-repúdio quando houver Autenticidade e Integridade (ou seja, quando for possível determinar quem
mandou a mensagem e quando for possível garantir que a mensagem não foi alterada).

Vulnerabilidade
Vulnerabilidade é definida como uma falha no projeto, implementação ou configuração de um software ou sistema
operacional que, quando explorada por um atacante, resulta na violação da segurança de um computador.
Existem casos onde um software ou sistema operacional instalado em um computador pode conter uma vulnerabilidade
que permite sua exploração remota, ou seja, através da rede. Portanto, um atacante conectado à Internet, ao explorar
tal vulnerabilidade, pode obter acesso não autorizado ao computador vulnerável.

Senhas
A senha (password) é um dos métodos mais utilizados na Internet ou sistemas computacionais para autenticar um
usuário. Essa senha é exigida para garantir que o usuário é o usuário legítimo. Porém, a senha pode ser obtida por
terceiros utilizando técnicas hacking. Estas técnicas podem ser a utilização de ferramentas de força bruta (esta técnica
visa realizar tentativas de acesso baseado em regras) ou utilizando a fragilidade de um serviço ou sistema oferecido. Por

159
esta razão, a elaboração de uma boa senha pode minimizar ou em alguns casos anular qualquer tentativa de obtenção
desta senha.
As técnicas de força bruta utilizam regras específicas para a obtenção das senhas. Elaborar uma boa e longa (mínimo de
8 caracteres) senha, mesclando letras (maiúsculas e minúsculas), números e caracteres especiais, pode retardar estas
técnicas fora de um tempo hábil, podendo levar meses ou anos.
Evite criar senhas com palavras simples ou apenas números. Mesclar letras e números oferece uma leve proteção.
Alternar entre letras maiúsculas, minúsculas e números seria mais eficiente. Porém, para criar senhas com um nível
maior de segurança devemos mesclar letras (maiúsculas e minúsculas), números e caracteres especiais. O tamanho da
senha também é importante. Devemos criar senhas com no mínimo 8 caracteres.
Exemplo de senhas inseguras e seguras:
• Inseguras: meumor16, forever, 1a2m3o4r, 123eja, aq1sw2, etc.
• Seguras: ?F2eR7##u5a, #Pu63j?#fP!, etc.

Outras falhas comuns dos usuários é utilizar os recursos oferecidos para a recuperação de como Pergunta Secreta entre
outros recursos. Muitos usuários cadastram perguntas como “Cidade onde minha mãe nasceu?” ou “Nome da minha
primeira professora?” ou ainda “Meu time de futebol favorito?”. Em alguns casos, o atacante nem precisar ir tão longe
para obter estas informações. Visitando sites de relacionamento como o Facebok onde estas informações estão
explicitamente exibidas. O atacante poderia também obter estas informações através de engenharia social.
A dica seria cadastrar uma resposta não condizente com a pergunta secreta. Por exemplo, “Qual a cidade que minha
mãe nasceu?” Resposta: Eu gosto de Lasanha.

CRIPTOGRAFIA
Criptografia é a ciência ou arte de escrever mensagens em forma cifrada ou em código. Basicamente, é o método
utilizado para alterar os caracteres originais de uma mensagem por outros caracteres, ocultando a mensagem. É parte
de um campo de estudos que trata das comunicações secretas, usadas, dentre outras finalidades, para:
• Autenticar a identidade de usuários;
• Autenticar e proteger o sigilo de comunicações pessoais e de transações comerciais e bancárias;
• Proteger a integridade de transferências eletrônicas de fundos.

Uma mensagem codificada por um método de criptografia deve ser sigilosa, ou seja, somente aquele que enviou e
aquele que recebeu devem ter acesso ao conteúdo da mensagem. Além disso, uma mensagem deve poder ser assinada,
ou seja, a pessoa que a recebeu deve poder verificar se o remetente é mesmo a pessoa que diz ser e/ou ter a capacidade
de identificar se uma mensagem pode ter sido modificada.
Os métodos de criptografia atuais são seguros e eficientes e baseiam-se no uso de uma ou mais chaves. A chave é uma
seqüência de caracteres, que pode conter letras, dígitos e símbolos (como uma senha), e que é convertida em um
número, utilizada pelos métodos de criptografia para criptografar e descriptografar mensagens.

Criptografia de chave única (simétrica)


A criptografia de chave única utiliza a mesma chave tanto para criptografar quanto para descriptografar mensagens.
Apesar de este método ser bastante eficiente em relação ao tempo de processamento, ou seja, o tempo gasto para
codificar e decodificar mensagens tem como principal desvantagem a necessidade de utilização de um meio seguro para
que a chave possa ser compartilhada entre pessoas ou entidades que desejem trocar informações criptografadas.
Utilizada normalmente em redes de computadores por ser mais simples a administração.

Criptografia de chaves pública e privada (assimétrica)


A criptografia de chaves pública e privada utiliza duas chaves distintas, uma para codificar e outra para decodificar
mensagens.
Chave pública: Pública no que se refere ao grau de acesso, ou seja, todos conhecem ou tem acesso a esta chave. Até
mesmo o invasor a conhece? Sim! Pois, ela é utilizada apenas para criptografar mensagens Chave privada: Privada no
que se refere ao grau de acesso, ou seja, apenas o seu dono a conhece e não a divulga. Ela é utilizada para
descriptografar as mensagens geradas pela sua chave pública correspondente.
As mensagens criptografadas com a chave pública só podem ser descriptografadas com a chave privada
correspondente.

Exemplificando passo a passo uma troca de mensagens entre João e Maria.

160
Situação:
1. João deseja enviar uma mensagem sigilosa, ou seja, secreta, para Maria. Sabendo que a Internet não oferece um
ambiente seguro, contrataram um serviço de segurança e ganharam duas chaves para trocar informações pela Internet.
2. João pede a chave pública da Maria, que pode ser enviada de qualquer maneira, pois mesmo que seja lida por outra
pessoa, não teriam problemas (a chave pública permite apenas criptografar mensagens).
3. Após receber a chave púbica da Maria, João escreve, criptografa utilizando a chave pública da Maria e envia a
mensagem pela Internet;
4. Maria recebe a mensagem criptografada e descriptografa a mensagem utilizando sua chave privada, que é apenas de
seu conhecimento;
5. Agora, se Maria quiser responder a mensagem, deverá realizar o mesmo procedimento, só que utilizando a chave
pública do João.

Certificado Digital
O certificado digital é um arquivo eletrônico que contém dados de uma pessoa ou instituição, utilizados para comprovar
sua identidade.
Exemplos semelhantes a um certificado digital são o CNPJ, RG, CPF e carteira de habilitação de uma pessoa. Cada um
deles contém um conjunto de informações que identificam a instituição ou pessoa e a autoridade (para estes exemplos,
órgãos públicos) que garante sua validade.

Algumas das principais informações encontradas em um certificado digital são:


• Para quem foi emitido (nome, número de identificação, estado, etc);
• Por quem foi emitido (Autoridade Certificadora (AC));
• O número de série e o período de validade do certificado;
• A assinatura digital da Autoridade Certificadora.

O objetivo da assinatura digital no certificado é indicar que outra entidade (a Autoridade Certificadora) garanta a
veracidade das informações nele contidas. Destaca-se o princípio da Autenticidade e Integridade.
A partir de um certificado digital podemos afirmar que o site é legítimo e que seu conteúdo não foi alterado. Em outras
palavras, o site está livre dos perigos oferecidos pelas técnicas Pharming e Phishing, que serão abordados mais adiante.

Veja um exemplo de certificado digital na imagem ao lado.

Assinatura digital
A assinatura digital consiste na criação de um código, através da utilização de uma chave privada, de modo que a pessoa
ou entidade que receber uma mensagem contendo este código possa verificar se o remetente é mesmo quem diz ser
e identificar qualquer mensagem que possa ter sido modificada. Destaca-se o princípio da Autenticidade e Integridade.
Desta forma, é utilizado o método de criptografia de chaves pública e privada, mas em um processo inverso.
Essa é simples, vamos inverter as chaves no processo usando o mesmo exemplo e perceba como é enviada uma
mensagem assinada.

Situação:
1. João deseja enviar uma mensagem assinada, ou seja, autêntica (garantir que a mensagem é enviada por ele e que
não sofrerá alterações durante o envio), para Maria. Sabendo que a Internet não oferece um ambiente seguro e muitos
podem se passar por ele, João contratou um serviço de segurança e ganhou duas chaves para trocar informações pela
Internet.
2. João escreve, criptografa utilizando a sua chave privada, onde será gerado um código (a assinatura digital), e envia a
mensagem pela Internet;
3. Maria recebe a mensagem criptografada e descriptografa a mensagem utilizando a chave pública do João;
4. Neste momento será gerado um segundo código (assinatura digital), que será comparado com o primeiro;
5. Se os dois códigos (assinaturas digitais) forem idênticos, Maria saberá que o remetente foi realmente o João e que o
conteúdo da mensagem não foi alterado.

É importante ressaltar que a segurança do método baseia-se no fato de que a chave privada é conhecida apenas pelo
seu dono. Também é importante ressaltar que o fato de assinar uma mensagem não significa gerar uma mensagem
sigilosa.

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Para o exemplo anterior, se José quisesse assinar a mensagem e ter certeza de que apenas Maria teria acesso a seu
conteúdo, seria preciso codificá-la com a chave pública de Maria, depois de assiná-la.

FIREWALLS (PAREDE DE FOGO)


Firewall pode ser definido como uma barreira de proteção, que controla o tráfego de dados entre seu computador e a
Internet (ou entre a rede onde seu computador está instalado e a Internet). Seu objetivo é permitir somente a
transmissão e a recepção de dados autorizados. Existem firewalls baseados na combinação de hardware e software e
firewalls baseados somente em software. Este último é o tipo recomendado ao uso doméstico e também é o mais
comum.
Explicando de maneira mais precisa, o firewall é um mecanismo que atua como "defesa" de um computador ou de uma
rede, controlando o acesso ao sistema por meio de regras e a filtragem de dados. A vantagem do uso de firewalls em
redes, é que somente um computador pode atuar como firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada máquina
conectada.
Há mais de uma forma de funcionamento de um firewall, que varia de acordo com o sistema, aplicação ou do
desenvolvedor do programa. No entanto, existem dois tipos básicos de conceitos de firewalls: o que é baseado em
filtragem de pacotes e o que é baseado em controle de aplicações. Ambos não devem ser comparados para se saber
qual o melhor, uma vez que cada um trabalha para um determinado fim, fazendo que a comparação não seja aplicável.

• Filtragem de pacotes: O firewall que trabalha na filtragem de pacotes é muito utilizado em redes pequenas ou
de porte médio. Por meio de um conjunto de regras estabelecidas, esse tipo de firewall determina que
endereços IPs e dados que podem estabelecer comunicação e/ ou transmitir/ receber dados. Alguns sistemas
ou serviços podem ser liberados completamente (por exemplo, o serviço de e-mail da rede), enquanto outros
são bloqueados por padrão, por terem riscos elevados (como softwares de mensagens instantâneas, tal como
o ICQ ou MSN Messenger). O grande problema desse tipo de firewall, é que as regras aplicadas podem ser
muito complexas e causar perda de desempenho da rede ou não serem eficazes o suficiente.
• Firewall de aplicação: Firewalls de controle de aplicação (exemplos de aplicação: SMTP, FTP, HTTP, etc) são
instalados geralmente em computadores servidores e são conhecidos como Proxy (Servidor Proxy consiste em
um mecanismo de segurança que gerencia o tráfego de dados e pode oferecer também controle restrito de
acesso).

O Windows já vem com um firewall, que apesar de não ser tão completo, é um bom aliado na segurança.

DoS - (Denial of Service- Negação de Serviço)


Os ataques de negação de serviço (DoS – Denial of Service) consistem em sobrecarregar um sistema com uma
quantidade excessiva de solicitações. Sobrecarregando o sistema, o sistema para de atender novos pedidos de
solicitações, efetivando a ação do Atacante.

Exemplos deste tipo de ataque são:


• Gerar uma grande sobrecarga no processamento de dados de um computador, de modo que o usuário não
consiga utilizá-lo;
• Gerar um grande tráfego de dados para uma rede, ocupando toda a conexão disponível, de modo que qualquer
computador desta rede fique indisponível;
• Tirar serviços importantes de um provedor do ar, impossibilitando o acesso dos usuários a suas caixas de
correio no servidor de e-mail ou ao servidor Web.

DDoS (Distributed Denial of Service)


Constitui em um ataque de negação de serviço distribuído, ou seja, um conjunto de computadores é utilizado para tirar
de operação um ou mais serviços ou computadores conectados à Internet.
Normalmente estes ataques procuram ocupar toda a conexão disponível para o acesso a um computador ou rede,
causando grande lentidão ou até mesmo indisponibilizando qualquer comunicação com este computador ou rede.

ATACANTES OU INVASORES

Hacker
É aquela pessoa com grande conhecimento computacional e na área da segurança computacional, que possui uma
grande facilidade de análise, assimilação, compreensão e capacidades surpreendentes de conseguir fazer o que quiser

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(literalmente) com um computador. Ele sabe perfeitamente que nenhum sistema é completamente livre de falhas, e
sabe onde procurar por elas, utilizando de técnicas das mais variadas (aliás, quanto mais variado, mais valioso é o
conhecimento do Hacker).
O termo: Hacker, originalmente, designava qualquer pessoa que fosse extremamente especializada em uma
determinada área.

Cracker
Possui tanto conhecimento quanto os Hackers, mas com a diferença de que, para eles, não basta entrar em sistemas,
quebrar senhas, e descobrir falhas. Eles precisam deixar um aviso de que estiveram lá, algumas vezes destruindo partes
do sistema, e até aniquilando com tudo o que vêem pela frente. Também são atribuídos aos crackers programas que
retiram travas em softwares, bem como os que alteram suas características, adicionando ou modificando opções,
muitas vezes relacionadas à pirataria.

Lammer (Novato)
Lammer é aquele cara que quer aprender sobre Hackers. Não tem tanto conhecimento quanto os Hackers, mas utiliza
os programas ou técnicas Hacker sem saber exatamente o que está fazendo.

Bancker
Possui tanto conhecimento quanto os Hackers, porém dedicam seu conhecimento para atividades fraudulento bancária,
cartões de crédito e etc. Sempre visam obter informações financeiras dos usuários.

Phisher
Semelhante aos Bancker. Visam obter informações financeiras ou de acesso dos usuários. Utilizam diversas técnicas
para obter essas informações. Desde o desenvolvimento de aplicativos maliciosos (Malware), que enviam as
informações digitadas (Keyloggers) ou clicadas (Screenloggers) pelo usuário. Algumas técnicas dos Phishers incluem o
carregamento de janelas pop up e direcionamento à sites falsos.

Spammer
Empresa ou indivíduo que envia e-mail para milhares de usuários (e-mails em massa). O conteúdo destas mensagens
são publicidades, caracterizando o tipo de e-mail SPAM. Estas mensagens não solicitadas são enviadas para usuário
onde tiveram seus e-mails vendidos ou obtidos por intermédio de ferramentas de busca específica de e-mails.

Defacer
Possui tanto conhecimento quanto os Hackers, utiliza seu conhecimento para invadir sites. Podem alterar as
informações de um site ou apenas “pichar” o site com mensagens idealistas ou simplesmente vangloriando pelo feito.

Phreacker
É especializado em telefonia. Faz parte de suas principais atividades as ligações gratuitas (tanto local como interurbano
e internacional), reprogramação de centrais telefônicas, instalação de escutas (não aquelas colocadas em postes
telefônicos, mas imagine algo no sentido de, a cada vez que seu telefone tocar, o dele também o fará, e ele poderá ouvir
sua conversa), etc. O conhecimento de um Phreaker é essencial para se buscar informações que seriam muito úteis nas
mãos de mal-intencionados.
Além de permitir que um possível ataque a um sistema tenha como ponto de partida, provedores de acessos em outros
países, suas técnicas permitem não somente ficar invisível diante de um provável rastreamento.

CÓDIGOS MALICIOSOS

Aplicativos Maliciosos (Malware)


Aplicativo malicioso ou Malware (Malicious Software) é um termo genérico que abrange todos os tipos de programa
especificamente desenvolvidos para executar ações maliciosas em um computador.
Na literatura de segurança o termo malware também é conhecido por “software malicioso”.

Alguns exemplos de malware são:


• vírus;
• worms e bots;
• backdoors;

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• cavalos de tróia;
• keyloggers e outros programas spyware;

Cavalos de Tróia
Cavalo de tróia (trojan horse) é um programa, normalmente recebido como um “presente” (por exemplo, cartão virtual,
álbum de fotos, protetor de tela, jogo, etc), que além de executar funções para as quais foi aparentemente projetado,
também executa outras funções normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário.
Tem como função abrir portas de acesso ao computador, desabitar ferramentas de segurança, enviar informações
referentes ao computador do usuário como, por exemplo, endereço de IP, sistema operacional utilizado, navegador
utilizado, portas que estão sendo utilizadas e etc. Estas informações são utilizadas pelo invasor para definir uma
estratégia de invasão, pois, sabendo os pontos fracos (vulnerabilidades) desses programas poderá ser facilmente
explorada pelo atacante.

Backdoors
Normalmente, um invasor procura garantir uma forma de retornar a um computador comprometido, sem precisar
recorrer aos métodos utilizados na realização da invasão e, é claro, sem ser notado.
A esses programas que facilitam o retorno de um invasor a um computador comprometido, utilizando serviços criados
ou modificados para este fim, dá-se o nome de backdoor.

Adware e Spyware
Adware (Advertising software) é um tipo de software especificamente projetado para apresentar propagandas, seja
através de um browser, seja através de algum outro programa instalado em um computador.
Em muitos casos, os adwares têm sido incorporados a softwares e serviços, constituindo uma forma legítima de
patrocínio ou retorno financeiro para aqueles que desenvolvem software livre ou prestam serviços gratuitos. Um
exemplo do uso legítimo de adwares pode ser observado no programa de troca instantânea de mensagens MSN
Messenger.

Spyware, por sua vez, é o termo utilizado para se referir a uma grande categoria de software que tem o objetivo de
monitorar atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.
Existem adwares que também são considerados um tipo de spyware, pois são projetados para monitorar os hábitos do
usuário durante a navegação na Internet, direcionando as propagandas que serão apresentadas.
Os spywares, assim como os adwares, podem ser utilizados de forma legítima, mas, na maioria das vezes, são utilizados
de forma dissimulada, não autorizada e maliciosa.
Seguem algumas funcionalidades implementadas em spywares, que podem ter relação com o uso legítimo ou malicioso:

• Monitoramento de URLs acessadas enquanto o usuário navega na Internet;


• Alteração da página inicial apresentada no browser do usuário;
• Varredura dos arquivos armazenados no disco rígido do computador;
• Monitoramento e captura de informações inseridas em outros programas, como IRC ou processadores de
texto;
• Instalação de outros programas spyware;
• Captura de senhas bancárias e números de cartões de crédito;
• Captura de outras senhas usadas em sites de comércio eletrônico.

É importante ter em mente que estes programas, na maioria das vezes, comprometem a privacidade do usuário e, pior,
a segurança do computador do usuário, dependendo das ações realizadas pelo spyware no computador e de quais
informações são monitoradas e enviadas para terceiros.

Keyloggers
Keylogger é um programa que duplica o que é digitado pelo usuário. Um arquivo é gerado e enviado para o e-mail do
invasor ou para um servidor de arquivos. O atacante procura seqüência de informações como: Endereços de sites, nome
de usuário, senhas, identidades de acesso, RG, CPF, endereços residenciais e comerciais, números de cartão de créditos
(com código verificador e data de validade), etc...

Screenloggers
Screenlogger é um programa semelhante ao Keylogger, porém ao invés de colher informações digitadas pelo usuário,
envia, em forma de imagem, a região clicada pelo usuário. Essa técnica visa obter informações que não seriam obtidas

164
pelos Keyloggers, por exemplo, senhas clicadas em um teclado virtual e etc.

Worms
Worm é um programa independente com capacidade de se auto-propagar através de redes, enviando cópias de si
mesmo de computador para computador, explorando a vulnerabilidade de programas e sistemas ou falhas na
configuração de softwares instalados.
O Worm não é um vírus, pois não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser
executado para se propagar.
Pode abrir portas de acesso para entrada de novos Worms.

Vírus
Vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga infectando,
isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de um computador. O vírus
depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao
processo de infecção.
Os vírus criam cópias de si mesmo, espalhando-se pelo computador, dificultando a ação do antivírus.
Os vírus de computador podem gerar desde travamentos, lentidão, perda de dados e até mesmo danificar programas e
arquivos.

Os principais tipos de vírus são:


• Vírus de arquivos: infectam arquivos de programas e criados pelo usuário;
• Vírus de boot: infectam os arquivos de inicialização do sistema, escondem-se no primeiro setor do disco e são
carregados na memória antes do sistema operacional.
• Vírus de macro: comuns em arquivos do Word e Excel são vírus que ficam anexados ao arquivo.
• Vírus criptografados: são vírus que tem seu código fonte (linhas de comando) criptografadas, ou seja, os
caracteres da programação são alterados por outros caracteres. Tudo isso para dificultar sua interpretação e
conseqüentemente seu antídoto.
• Vírus polimórficos: destaca-se por multiplicarem-se com facilidade e para cada novo vírus gerado seu código
fonte é alterado.

Spam
Spam é o termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número
de pessoas. Quando o conteúdo é exclusivamente comercial, este tipo de mensagem também é referenciado como UCE
(do inglês Unsolicited Commercial E-mail – E-mail Comercial Não Solicitado).
Este e-mail contém propaganda, enganosa ou não. Podem conter vírus anexados à mensagem, bem como conter links
que direcionam para arquivos maliciosos.

Boatos (Hoax)
Boatos (hoaxes) são e-mails que possuem conteúdos alarmantes ou falsos e que, geralmente, têm como remetente ou
apontam como autora da mensagem alguma instituição, empresa importante ou órgão governamental. Através de uma
leitura minuciosa deste tipo de e-mail, normalmente, é possível identificar em seu conteúdo mensagens absurdas e
muitas vezes sem sentido.
Dentre os diversos boatos típicos, que chegam às caixas postais de usuários conectados à Internet, podem-se citar as
correntes, pirâmides, mensagens sobre pessoas que estão prestes a morrer de câncer, entre outras.
Histórias deste tipo são criadas não só para espalhar desinformação pela Internet, mas também para outros fins
maliciosos.

Phishing
Phishing, também conhecido como phishing scam, é um termo criado para descrever qualquer ação maliciosa que tenha
como objetivo obter dados pessoais e financeiros do usuário.
As técnicas Phishing dão-se através do envio de mensagem não solicitada, se passa por comunicação de uma instituição
conhecida, como um banco, empresa ou site popular, e que procura induzir o acesso a páginas falsificadas, projetadas
para furtar dados pessoais e financeiros de usuários.
A palavra phishing (de "fishing") vem de uma analogia criada pelos fraudadores, onde "iscas" (e-mails) são usadas para
"pescar" senhas, dados pessoais e financeiros de usuários da Internet.
Atualmente, este termo vem sendo utilizado também para se referir aos seguintes casos:

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• Mensagem que procura induzir o usuário à instalação de códigos maliciosos, projetado para obter dados
pessoais e financeiros (ex: Spyware, Keyloggers);
• Mensagem que, no próprio conteúdo, apresenta formulários para o preenchimento e envio de dados pessoais
e financeiros de usuários.

Pharming
O Pharming é uma técnica que utiliza o seqüestro ou a “contaminação” do DNS (Domain Name System) para levar os
usuários a um site falso, alterando o DNS do site de destino. O sistema também pode redirecionar os usuários para sites
autênticos através de proxies controlados pelos Phishers, que podem ser usados para monitorar e interceptar a
digitação.
Os sites falsificados coletam números de cartões de crédito, nomes de contas, senhas e números de documentos. Isso
é feito através da exibição de um Pop-up para roubar a informação antes de levar o usuário ao site real. O programa
malintencionado usa um certificado auto-assinado para fingir a autenticação e induzir o usuário a acreditar nele o
bastante para inserir seus dados pessoais no site falsificado.
Outra forma de enganar o usuário é sobrepor a barra de endereço e status de navegador para induzi-lo a pensar que
está no site legítimo e inserir suas informações.
Os phishers utilizam truques para instalar programas criminosos nos computadores dos consumidores e roubar
diretamente as informações. Na maioria dos casos, o usuário não sabe que está infectado, percebendo apenas uma
ligeira redução na velocidade do computador ou falhas de funcionamento atribuídas a vulnerabilidades normais de
software. Um software de segurança é uma ferramenta necessária para evitar a instalação de programas criminosos se
o usuário for atingido por um ataque.
Alguns veículos de divulgação descrevem Pharming como um tipo específico de Phishing.

Engenharia Social
Conhecido como a arte de enganar. É uma técnica utilizada pelo atacante para obter informações pessoais de um
usuário. Existem casos onde o atacante se passa por outra pessoa ou empresa para obter estas informações.

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NAVEGADORES

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Principais conceitos
•Navegação por Guias/Abas
•Gerenciador de favoritos
•Barra de endereços
•Navegação Anônima
•Extensões
•Pesquisar na barra de endereços
•Gerenciador de Downloads
•Configurações

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Principais Símbolos e Ícones

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Principais conceitos
•Navegação por Abas
•Abas Sincronizadas
•Biblioteca
•Barra de endereços
•Navegação Privativa
•Complementos
•Pesquisar na barra de endereços
•Downloads
•Pocket

172
•Screenshots
•Opções
Principais Símbolos e Ícones

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