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O território do Brasil ocupa uma área de 8 514 876 km². Em virtude de sua extensão
territorial, o Brasil é considerado um país continental por ocupar grande parte da América do Sul.
O país se encontra em quinto lugar em tamanho de território.
A população brasileira está irregularmente distribuída, pois grande parte da população
habita na região litorânea, onde se encontram as maiores cidades do país. Isso nada mais é do
que uma herança histórica, resultado da forma como o Brasil foi povoado, os primeiros núcleos
urbanos surgiram no litoral.
Até o século XVI, o Brasil possuía apenas a área estabelecida pelo Tratado de
Tordesilhas, assinado em 1494 por Portugal e Espanha. Esse tratado dividia as terras da América
do Sul entre Portugal e Espanha.
Os principais acontecimentos históricos que contribuíram para o povoamento do país
foram:
No século XVI: a ocupação limitava-se ao litoral, a principal atividade econômica desse
período foi o cultivo de cana para produzir o açúcar, produto muito apreciado na Europa, a
produção era destinada à exportação. As propriedades rurais eram grandes extensões de terra,
cultivadas com força de trabalho escrava. O crescimento da exportação levou aos primeiros
centros urbanos no litoral, as cidades portuárias.
Século XVII e XVIII: foram marcados pela produção pastoril que adentrou a oeste do país
e também pela descoberta de jazidas de ouro e diamante nos estados de Goiás, Minas Gerais e
Mato Grosso. Esse período foi chamado de aurífero e fez surgir várias cidades.
Século XIX: a atividade que contribuiu para o processo de urbanização foi a produção de
café, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Essa atividade também contribuiu para o surgimento de várias cidades.
2. POPULAÇÃO MUNDIAL
A população mundial é de mais de 7,7 bilhões de pessoas. A China é o país mais
populoso e povoado do mundo.
A população mundial atual é de 7,8 milhões de habitantes e segue um ritmo lento de
crescimento.
A população mundial atual é composta por 7,7 bilhões de pessoas e continua crescendo
anualmente, porém a um ritmo lento, se comparado a períodos anteriores. A sua distribuição
sobre a superfície terrestre não é feita de forma homogênea. O continente asiático é o mais
populoso, com destaque para China e Índia, que, sozinhos, reúnem pouco mais de um terço
da população mundial.
A população brasileira é a segunda maior do continente americano e, seguindo a
tendência global, tem experimentado a desaceleração no seu crescimento.
2.1 - Crescimento da população mundial
O crescimento populacional ou crescimento demográfico mundial é calculado a partir
do saldo entre o total de pessoas nascidas vivas e o total de mortes em um determinado
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período de tempo (dentro de um ano, por exemplo).A população mundial no ano de 2020 era de
7.794.799.000 de pessoas, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas ( ONU). A
marca dos 7 bilhões foi atingida no dia 31 de outubro de 2011, data determinada pelo Fundo de
População das Nações Unidas.
Apesar de o número absoluto estar crescendo, a taxa em que esse crescimento se dá
vem diminuindo com o passar dos anos. Isso significa que houve diminuição na velocidade com
que a população mundial está crescendo.O período pós-Segunda Guerra Mundial marcou um
salto no crescimento da população mundial, principalmente a partir da década de 1950. A década
de 1960 representou uma verdadeira explosão demográfica e foi a primeira vez em que a taxa de
crescimento populacional atingiu e ultrapassou a marca de 2% anuais. Na época, a população
mundial era de 3 bilhões de pessoas.
Desde o final dos anos 1960, a taxa de crescimento entrou em declínio, movimento que
se acentuou a partir de 1990. Atualmente, a taxa de crescimento da população mundial é de 1,1%
(ONU, 2020). A projeção da ONU é que o mundo atinja o valor de 8,5 bilhões de habitantes em
2030 e 9,7 bilhões em 2050.Ressalta-se, entretanto, que o crescimento não acontece de forma
homogênea em todos os lugares. As maiores taxas de crescimento se encontram nos países
da Ásia e da África. Em um cenário oposto, países da Europa apresentam a tendência de redução
populacional para as próximas décadas.
Diversos são os fatores que podem levar ao crescimento da população, como melhorias
no sistema de saúde que aumentam a expectativa de vida ao nascer, aumento da fertilidade,
redução da mortalidade infantil, urbanização e desenvolvimento econômico — estes ligados aos
salários e acesso a melhores condições de vida.
2.2 - Distribuição da população mundial
A população mundial não se encontra igualmente distribuída na superfície terrestre. As
causas atreladas a esse fator podem ser naturais, como a geomorfologia, o clima, a cobertura
vegetal e aspectos correlacionados que podem dificultar ou mesmo impedir a vida em
determinadas porções do território. O desenvolvimento econômico e industrial, bem como fatores
de ordem social e histórica também influem na concentração populacional em um lugar em
detrimento de outros.
A Ásia concentra 59,5% de toda a população mundial. Nesse continente, apenas China e
Índia, ambos com mais de 1,3 bilhão de habitantes cada, concentram 36,1% do total de pessoas
no planeta. Na sequência está o continente África, cujos 54 países reúnem uma população de
1.340.598.000 habitantes, 17,1% do total mundial. O país mais populoso da África é a Nigéria,
com 206,14 milhões de habitantes.O continente americano reúne 13,1% da população mundial,
com 1.022.832.000 de habitantes. Os países mais populosos são os Estados Unidos, com 331
milhões de habitantes, e o Brasil, com 212.559.000.
O quarto continente em população é a Europa, que possuía 747.636.000 habitantes em
2020, 9,5% da população mundial. Com parte do seu território no continente, a Rússia detém a
maior população, com 145.934.000 habitantes.
A Oceania é o continente com menor concentração populacional do planeta, com
42.678.000 de habitantes. O país mais populoso é a Austrália, onde vivem 25,5 milhões de
pessoas.
2.3 - Lista dos países mais populosos do mundo
País População
China 1.439.324.000
Índia 1.380.004.000
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Estados Unidos 331.003.000
Indonésia 273.524.000
Paquistão 220.892.000
Brasil 212.559.000
Nigéria 206.140.000
Bangladesh 164.689.000
Rússia 145.934.000
México 128.933.000
Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU), 2020.
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Nos anos 1970, uma política de controle de natalidade foi instituída na tentativa de frear o
crescimento populacional. Oito anos mais tarde, foi criada a Política do Filho Único, revogada no
ano de 2015. Atualmente, a China vive as etapas finais de sua transição demográfica e tem
enfrentado um novo cenário, que é o de envelhecimento populacional.
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Segundo a pesquisadora a sanção de tal legislação significa uma mudança não só nas
práticas e nas políticas, mas também no imaginário pedagógico e na sua relação com o diverso.
Mesmo sendo um preceito de caráter nacional, a Lei nº 10.639/03 se volta para a correção de
uma desigualdade histórica que recai sobre um segmento populacional e étnico-racial específico,
ou seja, os negros brasileiros. Ao fazer tal movimento, o Estado brasileiro, por meio de uma ação
educacional, sai do lugar da neutralidade estatal diante dos efeitos nefastos do racismo na
educação escolar e na produção do conhecimento e se coloca no lugar de um Estado
democrático, que reconhece e respeita as diferenças étnico-raciais e sabe da importância da sua
intervenção na mudança positiva dessa situação. Entretanto, mesmo com essas ações
afirmativas, há muito o que ser feito no que diz respeito à formação de professores para de fato
promover uma educação étnico-racial pautada na perspectiva de colonial.
A doutora em Ciências Humanas, Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva sinaliza que para
pensar a educação levando-se em conta as relações étnico-raciais em contextos de sociedades
multiculturais como no Brasil, deve-se estar aberto a diversidade cultural brasileira, onde
indígenas, afrodescendentes, descendentes de europeus e de asiáticos, precisam conviver sem
medo das tensões e diminuindo os conflitos. Além destas pesquisadoras existem também outros
autores e outras autoras como por exemplo, Kabengele Munanga, Vilma Reis, Carlos
Moore, Luiza Bairros que defendem este mesmo ponto de vista.
4. INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
Os processos de industrialização e urbanização estão intrinsecamente interligados. Foi
com os avanços e transformações proporcionados, por exemplo, pelas Revoluções Industriais na
Europa que esse continente concebeu o crescimento exponencial de suas principais cidades,
aquelas mais industrializadas. Ao mesmo tempo, o processo de urbanização intensifica o
consumo nas cidades, o que acarreta a produção de mais mercadorias e o aumento do ritmo da
atividade industrial.A industrialização é um dos principais fatores de transformação do espaço
geográfico, pois interfere nos fluxos populacionais, reorganiza as atividades nos contextos da
sociedade e promove a instrumentalização das diferentes técnicas e meios técnicos, que são
essenciais para as atividades humanas. A atividade industrial, por definição, corresponde ao
arranjo de práticas econômicas em que o trabalho e o capital transformam matérias-primas ou
produtos de base em bens de produção e consumo.
Com o avanço nos sistemas de comunicação e transporte – fatores que impulsionaram a
globalização –, praticamente todos os povos do mundo passaram a consumir produtos
industrializados, independentemente da distância entre o seu local de produção e o local de
consumo. Estabelece-se, com isso, uma rede de influências que atua em escalas que vão do local
ao global.Graças ao processo de industrialização e sua ampla difusão pelo mundo, incluindo boa
parte dos países subdesenvolvidos e emergentes, a urbanização também cresceu, a ponto de,
segundo dados da ONU, o mundo ter se tornado, pela primeira vez, majoritariamente urbano, isto
é, com a maior parte da população residindo em cidades, feito ocorrido no ano de 2010 em diante.
Mas como a industrialização interfere na urbanização?
É errôneo pensar que a industrialização é o único fator que condiciona o processo de
urbanização. Afinal, tal fenômeno está relacionado também a outros eventos, que envolvem
dinâmicas macroeconômicas, sociais e culturais, além de fatores específicos do local. No entanto,
a atividade industrial exerce uma influência quase que preponderante, pois ela atua tanto no
espaço das cidades, que apresentam crescimento, quanto no espaço rural, que vê uma gradativa
diminuição de seu contingente populacional em termos proporcionais.
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No meio rural, o processo de industrialização interfere com a produção e inserção de
modernos maquinários no sistema produtivo, como tratores, colheitadeiras, semeadeiras e outros.
Dessa forma, boa parte da mão de obra anteriormente empregada é substituída por máquinas e
técnicos qualificados em operá-las. Como consequência, boa parte dessa população passa a
residir em cidades, por isso, elas tornam-se cada vez maiores e mais povoadas. Vale lembrar que
a mecanização não é o único fator responsável pelo processo de migração em massa do campo
para a cidade, o que chamamos de êxodo rural, mas é um dos elementos mais importantes
nesse sentido. Além disso, a industrialização das cidades faz com que elas se tornem mais
atrativas em termos de migrações internas, o que provoca o aumento de seus espaços graças à
maior oferta de empregos, tanto na produção fabril em si quanto no espaço da cidade, que
demandará mais trabalho no setor comercial e também na prestação de serviços.
Não por acaso, os primeiros países a industrializem-se foram também os primeiros a
conhecer a urbanização em sua versão moderna, tornando-se territórios verdadeiramente urbano-
industriais. Atualmente, esse processo vem ocorrendo em países emergentes e
subdesenvolvidos, tal qual o Brasil, que passou por isso ao longo de todo o século XX. Segundo a
ONU, até 2030, todas as regiões do mundo terão mais pessoas vivendo nas cidades do que no
meio rural. O grande gargalo desse modelo é o crescimento acelerado das cidades, que contribui
para fomentar a macrocefalia urbana, quando há o inchaço urbano, com problemas ambientais e
sociais, além da ausência de infraestruturas, crescimento da periferização e do trabalho informal,
excesso de poluição, entre outros problemas. Estima-se, por exemplo, que até 2020 quase 900
milhões de pessoas estarão vivendo em favelas, em condições precárias de moradia e habitação.
6. ORGANISMOS INTERNACIONAIS
Os organismos internacionais, além de serem vistos como instituições supranacionais,
são considerados espaços de ampla disputa geopolítica e estratégica. Entende-se
por organizações ou organismos internacionais as instituições internacionais que agregam em si
ações de vários países sob um objetivo ou bem comum. Elas atuam, desse modo, a partir de
diversas causas ou missões, sendo essas abrangentes ou específicas, a exemplo da ONU
(Organização das Nações Unidas), do FMI (Fundo Monetário Internacional) e várias outras.
Os organismos internacionais, de um modo geral, podem atuar em diversas frentes, tanto
no campo econômico quanto no âmbito social, mas exercem um peso primordial no cerne das
relações geopolíticas. Decisões, por exemplo, tomadas na esfera da ONU ou do Banco Mundial,
para citar dois exemplos muito comuns, podem reverberar em conflitos ideológicos ou disputas de
bastidores entre diferentes governos e Estados. Nesse sentido, as organizações internacionais
são encaradas por muitos como centros estratégicos de disputa pelo poder.
A ONU é considerada por muitos como o principal organismo internacional da atualidade,
sendo comumente chamada de “estatal mundial”. No entanto, embora essa entidade exerça uma
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grande influência no mundo, suas ações estão condicionadas aos termos empreendidos pelos
seus países-membros, sobretudo aqueles que compõem o Conselho de Segurança, esfera
máxima decisória da organização. Nesse conselho, existem apenas cinco países permanentes, os
quais têm o poder de veto sobre qualquer decisão (Estados Unidos, China, França, Reino Unido e
Rússia), além de dez temporários sem poder de veto.
O FMI, por sua vez, apesar de limitar suas ações no plano econômico, também possui um
elevado peso político. O organismo opera por meio da concessão de crédito e empréstimos a
países que sinalizam necessidade de ajuda econômica, exigindo em contrapartida uma série de
medidas político-econômicas internas, geralmente relacionadas com corte de gastos,
desregulação da economia e implantação de outras medidas liberais. O FMI foi criado em 1944,
na Conferência de Bretton Woods, e conta atualmente com 187 países-membros.
Outra organização internacional de elevado peso político na esfera internacional é
a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), criada durante a Guerra Fria como uma
espécie de pacto entre os países da frente capitalista diante de um eventual ataque da frente
socialista em seus territórios. Atualmente, essa organização bélica é utilizada como um
instrumento militar e também um meio de pressão pelas grandes potências, com grande poder de
intervenção sobre outros países, a exemplo das ações sobre o Iraque (2003), a Líbia (2011) e a
Síria (2013).
A OMC (Organização Mundial do Comércio), por sua vez, atua no âmbito das relações de
exportação e importação tanto entre países quanto entre blocos econômicos. Além de julgar
recursos e apelações frente a atitudes que possam ser consideradas ilegais ou incorretas por
parte dos países – como cartéis e outros –, a OMC objetiva a liberalização mundial do comércio
internacional, com a diminuição ou eliminação das barreiras protecionistas e alfandegárias. As
disputas no âmbito da OMC e as rodadas de deliberações são consideradas muito importantes e
estratégicas geopoliticamente.
Além dessas, existem muitas outras organizações internacionais consideradas
importantes e necessárias para uma série de questões. Nesse ínterim, cabe destaque para o
BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento), a OEA (Organização dos
Estados Americanos), a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento), a OIT
(Organização Internacional do Trabalho), a OMS (Organização Mundial da Saúde), entre tantas
outras entidades.
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Mas quando falamos Oriente, não estamos nos referindo apenas à divisão geográfica, mas
também a religião, valores e cultura. essa é apenas uma separação longitudinal é que 90% da
Europa está a leste de Greenwich, o que, geograficamente, faz dela parte do Oriente. Tudo que
fica para lá de Greenwich, na região de Londres.
Onde começa e termina o Oriente?
Para entender onde começa e onde termina o Oriente é preciso analisar onde está o
mundo islâmico. De oeste a leste, estende-se desde o Senegal, no oeste da África, até às
Filipinas...Dos romanos aos dias atuais, o conceito de ocidente ganhou diversas interpretações e
durante a Guerra Fria adquiriu também contornos políticos e econômicos.
“No período da Guerra Fria, o conceito de Ocidente passa a ser associado a existência de
certas instituições, como democracia e capitalismo e, ainda que de maneira difusa, também a
valores judaico-cristãos.”
Dessa maneira, países como Austrália e Nova Zelândia seriam indiscutivelmente parte do
mundo ocidental, ainda que geograficamente estejam mais próximos da Ásia.
E o Brasil?
Não há consenso sobre qual a classificação para o Brasil. Se não somos ocidentais, há
diversas classificações possíveis: latino-americanos ou mundo em desenvolvimento são
opções. Outras regiões neste ‘limbo’ classificatório são a África e a Rússia.
“A classificação da América Latina e do Brasil é particularmente problemática. Se por um
lado a colonização europeia deixou marcas na língua e no modelo de organização dos países
latino-americanos, o subdesenvolvimento socioeconômico e as ditaduras que marcaram a história
da região excluiriam esses países do clube ocidental.
“Alguns estudiosos se referiam a América Latina como ‘extremo ocidente’ para demarcar a
diferença em relação aos países capitalistas avançados”
Considerações finais
Em outras palavras, na parte ‘desenvolvida’ do mundo, o Ocidente é sinônimo de
desenvolvimento, democracia e cultura de base europeia — uma definição vaga que não deixa de
ter certa carga de preconceito.
O conceito de Ocidente é ambíguo e, na prática, traz mais problemas que soluções Mesmo
entre os formuladores da política externa brasileira parece não existir consenso. “O Itamaraty
evita o uso do termo ‘Ocidente’ na sua linguagem diplomática oficial porque mesmo entre
diplomatas não há entendimento comum”. Stuenkel, no entanto, vê vantagens nessa
ambiguidade do Brasil em relação ao ocidente. “Em um mundo multipolar, ter legitimidade para
dialogar com vários atores é estratégico. O Brasil é um dos poucos países que consegue dialogar
com as potências ocidentais ao mesmo tempo que tem legitimidade para liderar os países não
ocidentais”.
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Dividindo a população por cor, 47,7% das pessoas declaram-se brancas, 43,1%
declaram-se pardas e 7,6% declaram-se negras. Estes dados são do Censo Demográfico de 2010
e, se comparados ao censo demográfico de 2000, representam um aumento da população negra
e parda, além de uma diminuição das pessoas que se declaram como brancas.
A Região mais populosa do Brasil é a Sudeste, com 42% do número total de pessoas; em
segundo lugar fica a região Nordeste, com 27%; em terceiro fica a região Sul, com 14%; em
quarto, a região norte, com 8%, e, por último, o centro-oeste, com 7%.
O estado mais populoso é São Paulo, com mais de 41 milhões de habitantes, seguido por
Minas Gerais, que conta com quase 20 milhões e, em terceiro lugar, o Rio de Janeiro, com 16
milhões. O estado que possui o menor número de pessoas é Roraima, com menos de 500 mil.
Entre os municípios, a liderança fica com a cidade de São Paulo, com quase 12 milhões,
e a lanterna fica com a pequena cidade de Borá, no interior paulista, com pouco mais que 800
pessoas.
Com a análise dos dados demográficos disponibilizados pelo Censo Demográfico do
IBGE é possível concluir que a população brasileira é, em sua maioria, urbana. Pouco mais de
84% dos brasileiros vivem nas cidades, e menos de 16% dos brasileiros vivem no campo.
9. GLOBALIZAÇÃO E MUNDIALIZAÇÃO
A partir da segunda metade do século XX, as grandes empresas industriais, comerciais e
prestação de serviços (bancos, hotéis, redes de restaurantes e companhias de telecomunicações,
por exemplo), começaram a instalar filiais em vários países. Esse processo ficou conhecido como
mundialização ou internacionalização do capital e da produção. Com a globalização, o processo
de expansão do capitalismo constituiu a chamada economia global, que teve a tecnologia como
propulsora. Dentre suas características estão o crescimento do comércio internacional , a rápida
expansão dos fluxos e o aumento da inter-relação dos países. O termo mundialização tem sido
usado para denominar a atual fase de internacionalização do capital. Algumas leituras consideram
globalização e mundialização como sinônimos. Outras utilizam o termo mundialização para
denominar o processo de fusão do capital distribuído entre os diferentes países, por meio da
atuação das empresas transnacionais. Por fim, há leituras que consideram a globalização como a
atual fase da mundialização, inserida em um processo histórico mais amplo, iniciado com as
Grandes Navegações dos séculos XV e XVI. Tal processo provocou profundas mudanças nas
relações sociais e econômicas entre os países.
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que os efeitos negativos da internet estão destruindo relacionamentos, famílias e são uma das
causas de demissões na atualidade.
O que os especialistas dizem
A psicóloga Priscila Pavan Detoni, supervisora do Serviço de Assitência Jurídica da
Univates (Sajur) diz “as redes sociais alteraram a forma como as pessoas se conhecem e se
relacionam. Ao mesmo tempo em que aproximam por afinidades em comum, podem provocar
exposições exageradas e dar margens para paranoias e ciúmes.”
Vivemos em sociedade, por isso, estamos em constante relacionamento com outras
pessoas, seja na escola, no trabalho, relacionamentos amorosos ou em família, e as redes sociais
podem facilitar ou atrapalhar esse processo de convivência, um exemplo é uma situação cada vez
mais comum,que tem sido o número de demissões provindas do mau uso de redes sociais tanto
no trabalho quanto fora dele,
Uma funcionária que se ausentou do trabalho e apresentou atestado médico por causa de
um suposto problema de saúde foi “entregue” pelos registros no Facebook e demitida por justa
causa de um hospital no Rio de Janeiro. As fotos e comentários comprovaram que, na verdade,
ela estava participando da 16ª Maratona do Rio de Janeiro. A 9ª Turma do Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ) confirmou a demissão por justa causa da funcionária.
(EXTRA.GLOBO. 2015)
Casos como o citado acima se tornam cada vez mais comuns no ambiente de trabalho,
além do tempo que os funcionários gastam na internet durante o expediente, fazendo com que
muitas empresas proíbam o uso do celular, postagens negativas a respeito da empresa, ou
postagens com conteúdo antiético e ofensivo podem prejudicar a imagem do funcionário.
A respeito de relacionamentos amorosos uma pesquisa de 2013, feita pela Universidade
do Missouri (EUA), concluiu que pessoas que navegam por mais de uma hora na rede social têm
relações mais turbulentas. Isso se dá devido a desconfiança, crises de ciúme, e provoca muitos
fins de relacionamentos.Quando se trata do ambiente familiar, nota-se que em momentos onde há
alguns anos atrás era comum a família sentar para conversar, hoje, vemos pais, mães e filhos
cada um em seu smartphone, acessando as redes sociais geralmente para conversar com outras
pessoas, esquecendo-se do tão importante relacionamento que deveriam manter dentro de casa
junto a família.
O que os dados apontam
Numa sociedade cada vez mais tecnológica, é comum se apegar ao que é virtual, e é
importante usar isso em prol da rapidez e da facilidade, deve-se ter o cuidado, entretanto, de
saber quais são as prioridades. Mais importante do que manter bons relacionamentos nas redes
sociais é manter boas relações pessoais no dia a dia e mais ainda manter a família bem
estruturada e unida. Pode-se assim dizer que a vida real deve prevalecer sobre a vida virtual.
Porém não é isso que vem acontecendo. A Kaspersky, uma empresa russa produtora de
softwares de segurança para a internet realizou uma pesquisa com seus usuários, 35% dos
usuários ouvidos admitiram que agora se encontram menos com amigos, filhos (33%), pais (31%)
e até parceiros (23%). O levantamento foi feito entre outubro e novembro de 2016 com 16 mil
homens e mulheres de 18 países, com idades acima de 16 anos, sendo cerca de mil brasileiros.
Falando também a respeito da idade com que as crianças começam a acessar a internet
uma pesquisa aponta que 24% das crianças entrevistadas têm celular com 9 anos de idade, 16%
aos 6 anos e 7% aos 5 anos. O estudo é do Centro de Estudos Sobre as Tecnologias da
Informação e da Comunicação (Cetic). Esses dados são mais chocantes se considerado que
especialista recomendam o uso do celular apenas a partir dos 12 anos. E o mais incrível é que o
tempo de permanência diária de uma criança ao celular muitas vezes supera o tempo que
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passam brincando ao ar livre, e até mesmo que recebem a atenção dos pais, talvez em uma
brincadeira, ou conversa, ou outra atividade.
14. CARTOGRAFIA
Cartografia é a ciência que representa graficamente uma área geográfica ou uma
superfície plana. É o estudo que atua na concepção, a produção, divulgação, representação e
todo o processo dos mapas. Essa é a definição da Associação Cartográfica Internacional.
A cartografia é um campo complexo em mudança constante e, no sentido mais amplo
inclui desde a recolha até a avaliação e processamento dos dados de origem por meio da recolha
de dados, avaliação, processamento, concepção gráfica do mapa e desenho final.
Além da representação física, a cartografia é utilizada para ilustrar a realidade social,
econômica, histórica e cultural.
O estudo dos mapas é, por vezes, traduzido como uma mistura única de ciência, arte e
tecnologia que envolve mais de um indivíduo. A cartografia envolve, além da elaboração, a
investigação científica, envolvendo a matemática, história e tecnologia.
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No modelo atual de civilização, a cartografia desempenha importante papel na
compreensão de fenômenos sociais e geográficos. Está envolvida no uso da terra, na previsão do
tempo, no manejo florestal e, até, na construção de estradas.
O conhecimento sobre as riquezas minerais, a resposta a emergências e, até, a
navegação dependem dos estudos cartográficos.
Entre as características da cartografia está o dinamismo. Antes dependente de
equipamentos manuais, mesmo canetas e papel, hoje o trabalho é feito com os mais modernos
softwares gráficos. O computador, como na maioria dos campos, dotou a cartografia de maior
precisão e confiabilidade.
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muito presente no extremo sul do Brasil, especialmente nos pampas gaúchos, seu clima também
é o subtropical.
O domínio morfoclimático do pantanal está presente em parte da região centro-oeste,
tendo como característica principal os campos alagadiços e a vegetação adaptada a estes
constantes alagamentos, seu relevo dominante é o das planícies. É um dos mais ameaçados pela
expansão do agronegócio brasileiro.
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Além de todos esses fatores, que são os de ordem natural, também é preciso lembrar que
o homem acaba se tornando um dos agentes mais intensos de transformação do clima. Ele pode
ser responsável tanto por fenômenos climáticos mais localizados (ilhas de calor, inversão térmica
e outros) quanto por processos mais amplos e diversificados."
17. TIPOS DE SOLO
O solo é um recurso natural renovável formado pela desagregação das rochas e dos
minerais, especialmente por meio do processo de intemperismo. O solo oferece o substrato
necessário para o desenvolvimento das atividades produtivas humanas. A formação dos
solos envolve diversos agentes geográficos, como clima, relevo, hidrografia e vegetação, além
da influência antrópica.
Quais são os tipos de solo?
A tipologia dos solos é realizada conforme as características pedogênicas deles. Por meio
dessa tipologia, os solos são identificados, por meio de nomenclatura e definição. São variáveis
importantes para a tipologia dos solos a cor, a textura, a porosidade, dentre outros aspectos, além
da influência de elementos naturais, como a água e a matéria orgânica. Os tipos de solos mais
comuns são:
Solos argilosos: possuem uma grande quantidade de água na sua composição, sendo
típicos de regiões bastante úmidas. Esses solos geralmente possuem uma textura fina. A argila é
um dos sedimentos mais importantes na formação desse tipo de solo.
Solos arenosos: são bastante permeáveis, porosos e areados, apresentando muita areia
na sua composição. Eles são típicos de regiões quentes e secas. Esses solos são altamente
vulneráveis ao fenômeno da erosão e apresentam baixa fertilidade em razão da pequena
quantidade de matéria orgânica.
Solos humosos: apresentam uma coloração muito escura por causa do alto teor de
matéria orgânica, sendo extremamente férteis. Esse tipo de solo é típico de climas mais úmidos e
com quantidade adequada de chuvas.
Solos calcários: têm uma grande quantidade de fragmentos de rochas na sua
composição, ou seja, não passaram amplamente pelo processo de intemperismo. Esse tipo de
solo é típico de zonas áridas e semiáridas, com pouca ocorrência de chuvas. Eles apresentam
baixa fertilidade.
Tipos de solo no Brasil
Os solos presentes no Brasil apresentam grande diversidade, em razão da ampla
extensão territorial do país, atrelada às diferenças de clima, relevo e vegetação. Portanto, são
solos que possuem características distintas, com certo predomínio de solos dos tipos argilosos e
arenosos, além de formações pedogênicas bastante específicas e com distribuição geográfica
pontual. São eles:
Solo de massapê: presente no litoral nordestino, apresenta um alto teor de matéria
orgânica e um elevado índice de fertilidade. Portanto, é amplamente utilizado para o
desenvolvimento de atividades agropecuárias, com destaque para as plantações de cana-de-
açúcar.
Solo de terra roxa: presente especialmente no interior dos estados de São
Paulo e Paraná, é um tipo de solo formado por meio do intemperismo em rochas basálticas. Ele
apresenta elevado teor de fertilidade. A terra roxa é muito utilizada para cultivos agrícolas, como o
café.
Solos aluviais: encontrados em várias partes do país, são formados especialmente por
meio de sedimentos provenientes de fontes de água. Logo, são comumente encontrados nas
margens de rios e lagos, sendo por isso um tipo de solo muito úmido, ou seja, com grande
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quantidade de água na sua composição. Esses solos são indicados para cultivo de alimentos
como o arroz.
Solos salmorão: típicos da porção sul do território brasileiro, são formados
predominantemente por fragmentos de rochas, apresentando assim uma textura granulosa. Esse
tipo de solo apresenta baixa fertilidade. Porém, pode ser utilizado para atividades agrícolas
quando adubado.
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nas zonas tropicais e subtropicais. É também possível encontrar mangues em outras partes do
continente americano, na África, Ásia e Oceania.
Pampa
Os Pampas assemelham-se às pradarias, posto que reúne um tipo de vegetação rasteira
como as gramíneas, embora apresentem arbustos e árvores de pequeno porte, os quais não
aparecem nas pradarias. Surgem em zonas de clima subtropical, vegetação encontrada no sul do
país, sendo também encontrada nos países vizinhos: Argentina e Uruguai.
Pantanal
O Pantanal é considerado a maior planície alagável do mundo. A vegetação presente no
pantanal, chamada de “vegetação de transição” (entre cerrado e campos) é bem diversificada, e
se desenvolve, em maior parte, nos períodos mais secos (estiagem), sendo que a maior parte do
ano o local permanece alagado. Está localizado no centro-oeste do país (nos estados do Mato
Grosso e Mato grosso do Sul) em regiões de clima tropical. Além do Brasil, esse bioma abrange
os países vizinhos do Paraguai e Bolívia, o qual recebe o nome de “Chaco”.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica também chamada de Floresta Tropical ou Floresta Atlântica reúne
grande diversidade vegetal, com presença de árvores de médio e grande porte, as quais formam
densas florestas. Com predominância do clima tropical úmido (quente e úmido), pode também
apresentar microclimas (tropical de altitude e subtropical úmido), na medida que é formada por
planaltos e serras. Esse tipo de vegetação está presente em grande parte do litoral brasileiro.
Esse tipo de vegetação pode também ser encontrada, em outros países da América do Sul,
América Central, África, Ásia e Oceania.
Mata das Araucárias
A Mata das Araucárias também chamada de “Mata dos Pinhais” se desenvolve em locais
de clima subtropical (invernos frios e verões quentes) com presença de árvores de grande porte,
da qual se destaca o “pinheiro-do-paraná” ou “araucária”. Juntas, elas formam uma floresta densa
e fechada. Esse tipo de vegetação é encontrada principalmente, no sul do país. Embora seja
predominantemente encontrada nos estados do Paraná e Santa Catarina, essa formação vegetal
também é encontrada na Serra do Mar e da Mantiqueira, no estado de São Paulo.
Mata dos Cocais
A Mata dos Cocais é considerada uma “mata de transição”, posto que surge entre os
biomas da Amazônia, Caatinga e Cerrado. Por esse motivo, essa vegetação surge em dois tipos
de clima: o equatorial úmido e o semiárido.
Geralmente apresenta altas temperaturas, constituída por invernos secos e verões
chuvosos. Apresentam árvores de grande porte que formam uma floresta, das quais se destacam
a carnaúba, o buriti, a açaí e o babaçu.
Essa vegetação está localizada no nordeste do país (Planalto do Maranhão-Piauí).
Floresta Amazônica
A floresta Amazônia é muito diversa classificada em: Floresta de Várzea, Floresta de
Igapó, Floresta de Igarapé, Floresta de Terra Firme e Floresta Montanhosas Andinas.
Essa vegetação se desenvolve em regiões de clima equatorial (quente e úmido) e
apresenta uma mata densa e fechada, formada por árvores de grande, médio e pequeno porte.
Com uma área total de 4.196.943 Km², a Amazônia está localizada na região norte do
Brasil, além de abranger outros países da América do Sul: Bolívia, Colômbia, Equador,
Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Peru e Suriname.
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