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O EQUILÍBRIO NA COMPOSIÇÃO DE INTERIORES

Em arquitetura de interiores, o equilíbrio nada mais é do que manter as partes compensadas; se de um


lado do meu ambiente eu necessito colocar vários móveis, para o perfeito funcionamento do espaço, sob
o ponto de vista funcional, em contrabalanço do outro, eu deveria colocar a mesma quantidade; como
isso pode vir a inviabilizar funções, eu substituo o volume real pela sensação de volume, que pode ser
dada por quadros, cortinas, enfim, objetos de “peso” visual.

Os equilíbrios ocorrem:
a) Entre as partes de uma mesma massa. Uma cadeira precisa possuir equilíbrio entre seus braços,
seu encosto, assento e pés; um equilíbrio de estrutura.
b) Entre a massa e o conjunto. Uma cadeira junto a uma mesa de jantar necessita estar equilibrada
em relação a esta.
c) Entre os lados do ambiente, a sensação de peso desproporcional perturba o equilíbrio dos
ambientes.

EQUILÍBRIO AXIAL

Equilíbrio Simétrico
No equilíbrio simétrico, eu possuo um eixo imaginário que divide meu ambiente ou meu objeto em duas
partes iguais. Esse equilíbrio é bem mais formal, mais clássico, utilizado em ambientes de características
mais rígidas. É uma forma passiva e formal de equilíbrio. Ocorre quando um lado de um elemento é
exatamente igual ao outro. É simples, fácil e rápido de reconhecer, pois, ao vermos um lado igual ao outro,
lemos imediatamente essa solução como sendo correta e equilibrada. É usada em ambientes mais
clássicos e formais. Essa forma de equilíbrio coloca toda a atenção no elemento central da composição.
Equilíbrio Assimétrico
No equilíbrio assimétrico, esse eixo continua central, porém, meus objetos se aproximam ou distanciam
do eixo conforme seu peso e volume, dando assim a sensação de equilíbrio necessária; esta forma de
equilibrar, por ser mais solta, nos traduz um ambiente mais moderno e dinâmico.
Nessa forma de equilíbrio, um lado de um elemento é equivalente ao outro no peso, mas não na forma.
Não existe uma fórmula para alcançá-lo, pois ele é totalmente livre e flexível. É muito utilizado em
paisagismo e no design contemporâneo. Sugere movimento, por ser menos óbvio do que o equilíbrio
formal.
Equilíbrio Radial: a característica principal é o movimento circular que se direciona para ou se expande
de um foco central. O equilíbrio radial acrescenta um componente diverso na composição, sendo um
contrapeso à retangularidade.

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