República de Angola

Ministério da Educação
Complexo Escolar Isidoros
Trabalho de E.V.P

TEMA: O Equilíbrio, o Ritmo e os seus princípios

Nome: Yara Coelho

Classe 8ª
Turma A
Turno: Manhã
Sala nº 24
Professor: Valdemar Ngola

Docente
________________________
 Índice

Introdução............................................................................................................... 1
Desenvolvimento ................................................................................................... 2
Equilíbrio .............................................................................................................. 2
 Equilíbrio simétrico ......................................................................................... 2
 Equilíbrio assimétrico ...................................................................................... 2
 Equilíbrio Axial Simétrico Parcial ..................................................................... 2
 Equilíbrio Radial .............................................................................................. 3
 Equilíbrio oculto .............................................................................................. 3
Tipos de equilíbrio ............................................................................................. 4
Ritmo ....................................................................................................................... 6
Ênfase.................................................................................................................... 7
Unidade .................................................................................................................. 8
Conclusão .............................................................................................................. 10
Referência bibliográfica ............................................................................... 11
 Introdução

Como qualquer outra forma de arte, o design requer tanto criatividade como a adesão
a algumas regras e princípios básicos do design. Para os designers autodidactas em
particular, os princípios do design podem ser um pouco intimidantes, mas não se
preocupe! Este guia irá

Se nunca estudou a apreciação da arte clássica, os princípios do design podem fazer girar
a sua cabeça. À primeira vista, são um tedioso exercício académico, mas para
profissionais e amadores que procuram melhorar a sua fotografia básica, a
compreensão destes princípios de design pode ser uma grande ajuda no seu trabalho.

Estes princípios de concepção traçam de forma aproximada as teorias fundacionais que

tornam uma obra de arte visual apelativa. São geralmente discutidas em aulas de arte e
estudadas em detalhe em programas de design gráfico. Mas, infelizmente, são
demasiadas vezes discutidas nas aulas de fotografia. E isso é uma pena, porque estes
princípios de design podem ajudar os fotógrafos a conseguir as suas composições.
É importante diferenciar entre os elementos da arte e os princípios do design. Os
elementos são objectos que aparecem na tela, como linhas e formas. Os princípios do
design na arte incluem elementos que são menos fáceis de identificar, mas que são
essenciais para criar uma composição agradável. Coisas como contraste, padrão, e
espaço são princípios. Lembre-se, embora sejam normalmente discutidos com arte
fina ou design gráfico, estes princípios estão relacionados com qualquer forma de arte
bidimensional.

Pág. 1/11
 Desenvolvimento

Equilíbrio

O equilíbrio – é o princípio do design que distribui peso visual aos elementos na

composição do ambiente. O equilíbrio pode ser aplicada de três maneiras:

 Equilíbrio simétrico
É uma composição conhecida popularmente como “espelho”. Ou seja, o equilíbrio é
dado pela disposição de forma idêntica em ambos os lados de um eixo central.

Para quem ainda tem insegurança em ousar um pouco mais, esse é o tipo de equilíbrio
certeiro. Além disso, ele conota tranquilidade, estabilidade e silêncio.

 Equilíbrio assimétrico
É caracterizado por elementos dispostos de forma desigual, mas que transmitem o
mesmo peso visual. É um princípio de design muito usado porque valoriza muito a
composição. Expressa movimento, dinamismo e espontaneidade. Na imagem abaixo
a padronagem das poltronas são diferentes, mas elas se compensam em peso visual
e mantêm o espaço equilibrado

 Equilíbrio Axial Simétrico Parcial

É quando os elementos de design são semelhantes, mas não exatamente iguais de
ambos os lados da linha central imaginária.

Pág. 2/11
  Equilíbrio Radial
A distribuição dos elementos se dá ao redor de um ponto central, de forma
organizada e com um padrão, seja em forma, cor ou textura.

Observe como móveis e objetos diversos estão ordenados em torno da mesinha central.

 Equilíbrio oculto
Ocorre quando o corpo é afastado da sua posição de equilíbrio e, ao ser
abandonado, ele tende a se afastar ainda mais de sua posição de equilíbrio inicial.

Pág. 3/11
 Tipos de equilíbrio

Dependendo do comportamento de um objeto após ser retirado de sua posição

inicial, podemos classificar seu equilíbrio em três tipos diferentes: estável, instável e
indiferente.

As situações de equilíbrio podem ser denominadas de estáveis, instáveis e indiferentes

O comportamento de um corpo rígido (conjunto de partículas cuja posição não varia
com o tempo), em uma situação em que a sua posição original é alterada, determina
tipos diferentes de equilíbrio.

1) Equilíbrio Estável: Se um objeto, após ser afastado de sua posição de equilíbrio,

retornar a ela, dizemos que há equilíbrio estável. Corpos em equilíbrio estável, após
serem retirados de sua posição inicial, têm o centro de massa (ou centro de
gravidade) alterado para posições superiores. Assim, o torque da força peso faz com que
o objeto retorne à sua posição inicial. É o que acontece com o brinquedo joão-bobo ou
com um simples cone.

Pág. 4/11
2) Equilíbrio Instável: Se um objeto, após ser afastado de sua posição de equilíbrio,
continuar afastando-se cada vez mais, dizemos que o equilíbrio é do tipo instável. Isso
acontece com corpos que possuem seu centro de massa acima do ponto onde estão
suspensos. Na imagem abaixo, qualquer força aplicada sobre o elefante pode fazê-lo
cair da bola, logo, seu equilíbrio é instável.

3) Equilíbrio Indiferente: Quando um objeto tem a sua posição alterada e, mesmo assim,
mantém a sua situação de equilíbrio, dizemos que existe o equilíbrio indiferente. Isso
ocorre sempre que o ponto de suspensão do corpo coincide com o seu centro de
gravidade. É o caso de uma caneta “deitada” sobre uma mesa. Mesmo que haja
mudança em sua posição, a situação de equilíbrio será mantida.

Pág. 5/11
 Ritmo

Ritmo – É a forma como você faz o olhar “andar” por um ambiente. Seu olhar pode pular
de um lado para outro, ir devagar a partir de um ponto e seguir tranquilamente por toda
volta, subir e descer continuamente, tudo isso atraído pela forma como você distribui e
também repete (por isso ritmo está muito ligado à REPETIÇÃO) cores, linhas, curvas –
formas enfim – e objetos.

Pág. 6/11
 Ênfase

Princípio de design também conhecido como Foco Visual ou Ponto Focal. Tem como
objetivo direcionar o olhar para algum objeto, elemento ou composição específica.
O uso do princípio Contraste, por exemplo, alcança esse objetivo, mas a Ênfase pode ser
aplicada por outros meios, tais como o isolamento de um objeto (que chama mais
atenção do que os objetos que estão agrupados), ou por uma posição inusitada de algum
elemento compositivo no ambiente e até mesmo, pela iluminação adequada.
Por direcionar o olhar, esse princípio pode ser usado para disfarçar irregularidades não
desejadas. Mas é preciso tomar cuidado com o excesso de ênfase, pois pode causar a
sensação de confusão, conflito e desconforto visual.

Observe que apesar de ter um tronco na imagem, seu olhar foi direcionado aos
quadros devido à iluminação.

Pág. 7/11
Já nesta segunda imagem, a cor amarela da geladeira é o item que chama a sua
atenção em primeira instância.

Unidade

Em projeto de interiores, poucas peças são adotadas para funcionar de forma isolada,
assim, o princípio de unidade faz com que as partes trabalhem juntas para integrar o
todo de forma harmônica, como todos os elementos conectados entre si.

É o princípio da unidade que coordena todos os outros princípios, traduzindo uma

sensação de harmonia, equilíbrio e continuidade.

Observem como todos os itens “conversam” entre si nas imagens abaixo. São as cores,
as texturas, os materiais, o posicionamento… tudo seguindo certa unidade.

Pág. 8/11
Nesta primeira etapa foram apresentados os Princípios do Design aplicados em Projeto
de Interiores – estes foram os dois últimos dos que considero essenciais. Se você adora
decoração, comece a entender o funcionamento deles, como aplicar e, depois disso,
você vai ficar mais a vontade para quebrá-los quando for preciso.

Pág. 9/11
 Conclusão

O equilíbrio visual acontece, basicamente, quando os elementos de uma composição se

compensam entre si, criando um resultado adequado entre harmonias e contrastes. O
conceito de equilíbrio visual pode ser definido como “uma compensação mútua dos
pesos ou das forças visuais que pactuam na configuração de um objeto” e, quando não
atendido, o resultado é desarmonia, falta de proporções, dificuldades de leitura e a
informação a ser passada pode não chegar devidamente ao destinatário.

Já o visual,é uma composição visual, o ritmo é a expressão de movimento dada pela

repetição de alguns elementos. Ele conduz o olhar do espectador e cria nele uma
tendência de percepção em acompanhar a direção sugerida, seja ela vertical ou
horizontal. De acordo com as pesquisas realizadas, cada pessoa possui uma
sensibilidade muito própria para perceber e criar ritmos visuais das mais diversas fontes
de expiração, o que faz com que o maior desafio em conseguir um ritmo visual coerente
está em trabalhar com os espaços de uma maneira tão dedicada quanto à forma.

Pág. 10/11
 Referência bibliográfica
1. ↑ Cultural, Instituto Itaú. «Alexandre Wollner | Enciclopédia Itaú
Cultural». Enciclopédia Itaú Cultural
2. ↑ «Pai do design moderno nacional, Alexandre Wollner morre em SP, aos 89
anos». Folha de S.Paulo. 4 de maio de 2018
3. ↑ «Alexandre Wollner». Tecto. Consultado em 26 de maio de 2013
4. ↑ Tipografos.net, acessado em 19 de dezembro de 2014.
5. ↑ «DECRETO Nº 56.210». Portal da Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo. 17 de setembro de 2010. Consultado em 12 de março de 2018
6. ↑ «Pai do design moderno nacional, Alexandre Wollner morre em SP, aos 89
anos». Folha de S.Paulo. 4 de maio de 2018
7. ↑ Enciclopédia Itaú Cultural, acessado em 19 de dezembro de 2014.
8. ↑ BRASIL, Museu de Valores do Banco Central do. O Museu de Valores do Banco
Central do Brasil. São Paulo; Banco Safra S. A., 1988
9. ↑ COLIN, Oswaldo. Brasil Através da Moeda. Rio de Janeiro; Centro Cultural
Banco do Brasil, 1995.

Pág. 11/11