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ESTUDO DA MENTALIDADE EMPREENDEDORA DAS CRIANÇAS E

ADOLESCENTES DO CLUBE DE CIÊNCIAS

Modalidade: Artigo

Emanuelli Wisnieski Daniel

Guilherme Lemes da Silva Zimmermann

Naiara dos Santos Magnabosco

Vinicios Rafael Mattes

RESUMO: Digite neste espaço o resumo do seu trabalho em um único


parágrafo (mínimo de 100 e máximo de 250 palavras). Deve conter as principais
informações sobre o artigo, tais como objetivo, pontos teóricos, métodos e
resultados de forma sintética. Utilização de fonte Times New Roman 12, espaço
simples, justificado.

1 INTRODUÇÃO

O empreendedorismo iniciou-se em meados do século XVII com a industrialização


mundial, e com isso começou-se a distinguir os capitalistas. Cada ano que passa a palavra
empreendedorismo vem tendo aprimoramento em seu significado, com a evolução mundial e
pesquisas científicas cada vez mais vão atualizando o significado de empreendedorismo.
O empreendedorismo veio para o Brasil no final da década de 90. Uma das principais
fontes para ter um crescimento rápido sobre o assunto, é que com a industrialização teve
muitos desempregos, as pessoas estavam em casa sem uma renda para se manter no mês. A
partir de 1999 teve um grande acréscimo no ramo de microempresas que obtiveram ajuda do
governo e de entidades como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Pequenas
Empresas).
Com a falta de conhecimento das pessoas, e as dificuldades da época, ocorreram
muitas mortalidades empresariais, porque as pessoas tinham ideias, coragem e
disponibilidade, mas não tinham conhecimento para que mantivessem essas empresas ativas,
vindo assim terem as portas fechadas por conta de não administrarem direito suas empresas.
Livro Dornelas: Programa Cap’tem (Bélgica): voltado para educação fundamenta,
através do qual as crianças são estimuladas a ter ideias dentro e fora da sala de aula, a se
organizar em equipes, elaborar o planejamento e implantação de projetos.
Segundo Joseph Schumpter (1949): “o empreendedor é aquele que destrói a ordem
econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas
formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais”.
Até um pequeno período de anos atrás acreditavam-se que o empreendedorismo
nascia com a pessoa, que quem conseguia ter uma empresa é quem nascia com o dom e quem
vivia desde pequeno com pessoas empreendedoras, como avós ou até mesmo os pais. Mas
com toda evolução que temos em conhecimento, descobriu-se que sim é possível ensinar uma
pessoa a ser empreendedor, mesmo que ela seja muito nova. Neste presente trabalho
mostraremos o como é possível ensinar a pessoa ser empreendedor desde criança, até adultos.
Atualmente o empreendedorismo está impactando muito no desenvolvimento
econômico e social. Por esse motivo, entender quais são as características empreendedoras
que os jovens possuem pode ajudar no desenvolvimento de uma educação nesse âmbito e
incentivar a realização de programas e iniciativas voltadas para o desenvolvimento de
habilidades empreendedoras em jovens.

De acordo com a diretora técnica do Sebrae Nacional, Heloisa Meneses, talentos e


aptidões individuais precisam ser trabalhados no ambiente escolar. Logo depois de entrarem
em contato com experiências inovadoras, se tornam "agentes de transformação" onde quer
que estejam.

"[...] ao aprender conceitos e habilidades como persistência, que envolve acreditar em


um sonho e correr atrás dele, as pessoas se diferenciam umas das outras. Trabalhar o
empreendedorismo com crianças no ensino fundamental quer dizer desenvolver competências
e atitudes. Desse modo, os jovens podem empreender em casa, sendo um funcionário público,
empregado numa empresa privada ou de fato abrindo o próprio negócio", acredita. Nós não
vamos ensinar como abrir uma empresa para quem tem 7 anos, mas vamos dar dicas e
elementos para que estudantes dessa faixa etária melhorem a autoestima, se tornem atores de
transformação da própria vida que, depois, vão influenciar a família e, por fim, a
comunidade"

Assim, esta pesquisa é de suma importância para melhorar a compreensão de como o


pensamento empreendedor em jovens na faixa etária de 9 à 17 anos são desenvolvidos, e
possibilitando o desenvolvimento de novas estratégias para a orientação de futuros
empreendedores e para a sociedade como um todo. Além disso, a presente pesquisa pode
contribuir para o estudo do empreendedorismo em futuras gerações.

O objetivo geral do artigo é realizar uma abrangente e aprofundada pesquisa que


apresente as principais características empreendedoras em crianças e adolescentes. Para tanto,
mais especificamente, esta pesquisa pretende:
a) Descrever os fatores que condicionam o desenvolvimento de características
empreendedoras em jovens, como ambiente familiar e escolar;
b) Realizar uma pesquisa de campo para levantamento das informações necessárias para
a identificação do perfil empreendedores destes estudantes, através de questionários;
c) Analisar os resultados do estudo e compará-los com a revisão da literatura, com o
objetivo de identificar possíveis diferenças e semelhanças entre as características
empreendedoras;
d) Dialogar as implicações dos resultados para a educação empreendedora de jovens,
destacando possíveis estratégias para alavancar o crescimento de habilidades e
comportamentos empreendedores em jovens;

2 REFERENCIAL TEÓRICO
No ambiente escolar e educacional, a educação desempenha um papel vital no apoio ao
empreendedorismo e no estímulo ao desenvolvimento de habilidades empreendedoras em
crianças e adolescentes. A incorporação de temas relacionados a negócios no currículo
escolar, como aulas de empreendedorismo, empreendedorismo social e educação financeira,
pode ajudar os jovens a adquirir conhecimentos e habilidades essenciais para o
empreendedorismo. Além disso, fomentar uma cultura escolar que valorize a criatividade, a
resolução de problemas e a assunção de riscos também pode contribuir para o
desenvolvimento de uma mentalidade empreendedora (Cavalieri, 2019; Lautenschläger et al.,
2019).

Programas e iniciativas extracurriculares também tem um papel importante no


desenvolvimento de uma mentalidade empreendedora. Atividades como clubes de ciências,
competições de planos de negócios e programas de orientação podem fornecer experiências
práticas e oportunidades de aprendizado que promovem o pensamento criativo, liderança,
resiliência e outras habilidades empreendedoras. Essas iniciativas proporcionam um ambiente
propício para explorar ideias, interagir com empreendedores e aplicar conhecimentos em
contextos reais (Freitas et al., 2017; Rossi et al., 2021).

Um estudo de Ferreira et al. (2019) investigaram características empreendedoras em


adolescentes brasileiros. Os resultados mostraram que proatividade, busca de oportunidades e
persistência são aspectos comuns a esses jovens empreendedores. Além disso, o estudo
destacou a importância da criatividade e da tomada de decisão como elementos-chave para o
empreendedorismo jovem.

Outra pesquisa relevante foi realizada por Silva et al. (2018) que investigaram traços
empreendedores em crianças. Os autores destacaram a curiosidade, a independência e a
autoconfiança como características que favorecem o empreendedorismo desde cedo. Essas
qualidades permitem que as crianças busquem soluções criativas para os problemas e tenham
confiança em suas próprias habilidades.

Um estudo de Medeiros et al. (2017) analisaram características empreendedoras em crianças


e adolescentes de uma comunidade de baixa renda. Os resultados mostraram que a resiliência,
a adaptabilidade e a capacidade de lidar com as adversidades são fatores importantes para o
empreendedorismo nesse contexto. Essas habilidades permitem que esses jovens enfrentem
desafios e superem obstáculos em suas jornadas empreendedoras.

3 METODOLOGIA

Este estudo trata de uma abordagem quali-quantitativa para averiguar a mentalidade


empreendedora de crianças e adolescentes no clube de ciências. O objetivo principal é
pesquisar os fatores que ajudam o desenvolvimento de características empreendedoras em
jovens, como o ambiente familiar e escolar. Além disso, busca-se realizar uma pesquisa de
campo para levantar as informações necessárias para a identificação do perfil empreendedor
desses estudantes, utilizando questionários específicos para duas faixas etárias distintas:
crianças de 6 a 11 anos e crianças de 12 a 16 anos. É importante ressaltar que os
questionários foram elaborados com uma linguagem adequada a cada faixa etária,
considerando sua compreensão e nível de desenvolvimento cognitivo.

4 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS

1. Preparação dos questionários: Elaborou-se dois questionários diferentes, um para cada


faixa etária de idade, visando obter informações importantes sobre a mentalidade
empreendedora das crianças e adolescentes participantes do clube de ciências.

2. Autorização dos participantes: Requereu a autorização prévia dos pais ou


responsáveis legais das crianças e adolescentes participantes do clube de ciências.

3. Realização dos questionários: Os questionários foram aplicados durante as aulas do


clube de ciências, com o objetivo de garantir a participação das crianças e
adolescentes. Essa abordagem foi adotada para não conter influência dos pais nas
respostas, uma vez que o questionário não foi entregue para ser respondido em casa.

4. Orientação aos participantes: Antes da aplicação dos questionários, os pesquisadores


explicaram o propósito do estudo e forneceram instruções claras sobre como
responder às questões. Assegurou-se que os participantes compreendessem as
perguntas e que não houvesse qualquer pressão para responder de forma específica.

5. Anonimato e confidencialidade: Todos os questionários foram respondidos de forma


anônima, sem identificação dos participantes. Assegurou-se a confidencialidade dos
dados coletados, sendo que somente os pesquisadores terão acesso às informações.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Sintetização de dados suficientes para elaborar a conclusão. Aqui, são


apresentados os resultados dos dados e análises (quantitativas ou qualitativas)
realizadas. Aproveite aqui para buscar na fundamentação teórica o embasamento
e as explicações para os fenômenos observados.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Deve se basear nos resultados apresentados e permitir avaliar a


contribuição do trabalho. As conclusões devem responder às questões da
pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipóteses propostos inicialmente;
devem ser breves podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos
futuros.

REFERÊNCIAS

Cavalieri, M. (2019). Empreendedorismo na educação básica: um estudo sobre a percepção


de professores e alunos de escolas públicas. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal
de Pernambuco.

Freitas, C. H. R., Brito, L. A. L., & Rodrigues, S. L. (2017). Fatores que influenciam o
desenvolvimento da mentalidade empreendedora em jovens brasileiros: uma revisão
sistemática da literatura. Revista de Administração e Inovação, 14(1), 85-104.

Ferreira, C. A. L., Branco, M. B. P. M., & Teixeira, R. M. (2019). Características


empreendedoras em adolescentes. In Encontro Nacional de Engenharia de Produção (pp. 1-
14). São Paulo: ABEPRO.

Medeiros, F. R., Rossi, G. M., Marinho, B. B., & Boaventura, J. M. G. (2017). O


Empreendedorismo como Possibilidade de Inclusão Social: Análise de Características
empreendedoras em Crianças e Adolescentes de uma Comunidade de Baixa Renda. In
Congresso Nacional de Administração e Economia (pp. 1-14). Maceió: ANGRAD.

Silva, L. A., Tavares, S. C., Araújo, E. R., & Rocha, H. R. (2018). Características
empreendedoras em crianças. Revista Eletrônica Gestão e Serviços, 9(1), 2289-2314.

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