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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS

Thamilly(nomecompleto)

INTRODUÇÃO

É de ciência de todos que estamos envolvidos diariamente no


ambiente econômico social, e dessa forma o tema da educação
financeira tem ganhado maior destaque dentro das escolas como uma
premissa de alcançar maior e melhor qualidade de vida e ter melhores
hábitos e consumos financeiros.

De acordo com Domingos (2014), “Educação Financeira nada


mais é do que algo que auxilia a administração dos recursos financeiros,
por meio de um processo de mudança de hábitos e costumes adquiridos
há várias gerações.”, dessa forma podemos concluir que a educação
financeira deve ser construída ao longo de sua vida.

Entretanto, segundo uma pesquisa realizada pela LEVE uma


empresa especialista em educação financeira que entrevistou 3.450
pessoas de diversas regiões no ano de 2021, relatou que 52% dos
entrevistados não sabem montar ou desconhecem o planejamento
financeiro para os próximos anos, sendo assim, é possível afirmar que a
educação financeira não tem sido foco ou assunto a ser tratado desde a
infância.

É importante ressaltar que a educação financeira está


erroneamente interligada com ensinar a economizar, mas a aprender
fazer o manejo do dinheiro de forma correta, e sempre em busca de uma
vida mais estável, sendo assim, é importante que ainda no ensino
fundamental as crianças entendam o real sentido da matéria e
futuramente, ser um adulto responsável, com mais controle das suas
finanças.

Portanto, para iniciarmos a presente pesquisa é necessário que


entender o que é planejamento financeiro e suas especificidades para
que assim seja aplicado e identificado a sua importância no âmbito
educacional.
Conforme Nakata (201, p36):

O Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar tem como


objetivo auxiliar a criar uma estratégia precisa para
acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio
de uma pessoa ou de uma família, ajudando-as a arquitetar
um Projeto de Vida para a conquista de etapas importantes
da vida como acumular recursos para a faculdade dos filhos,
para a compra de imóveis, para a tão sonhada aposentadoria,
para iniciar um negócio próprio ou proteger sua família contra
eventualidades.

Seguindo para as seguintes indagações da pesquisa, quando devemos


ter contato com a educação financeira? E conforme o documento norteador da
educação brasileira homologado em 2017, A Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) estipula a inclusão obrigatória da Educação Financeira em escolas
públicas e privadas, ainda na educação fundamental como objetivo de
desenvolver o hábito de poupar e visando em longo prazo combater a
inadimplência e o endividamento.

E além, segundo a Associação de Educação Financeira do Brasil – AEF


(2016).

A Educação Financeira não é um conjunto de ferramentas de


cálculo, é uma leitura de realidade, de planejamento de vida,
de prevenção e de realização individual e coletiva. Assim, faz
todo sentido ser trabalhado desde os anos iniciais da vida
escolar, afinal, é neste espaço onde damos os primeiros
passos para a construção de nosso projeto de vida.

Portanto, podemos concluir que a educação financeira dentro das


escolas deveria estruturar um espaço de pensamento critico de diversas
perspectivas diferentes, não só inserir informações sobre economizar as
finanças mantendo o papel principal da escola, que é contribuir com a
formação cidadã do sujeito.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Analisar e discutir de forma especifica a importância e os conceitos da


educação financeira nas escolas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Definir Educação Financeira;


b) Analisar sobre os aspectos que envolvem o ensino de educação
financeira;
c) Destacar a importância da Educação Financeira;
d) Pesquisar documentos oficiais que indiquem a inserção da Educação
Financeira;
METODOLOGIA

A presente pesquisa não buscará aplicações práticas como a de


natureza quantitativa e sim exploratória tendo o intuito de se obter
maiores informações sobre o determinado assunto e Segundo Gil (2010,
p. 27), “proporcionar mais familiaridade com o problema”, tornando o
problema evidente e explorando os aspectos que englobam o problema.

Quanto ao método, trata-se de um método qualitativo, onde a


informação busca não apenas mensurar um tema, mas descrevê-lo,
usando impressões, opiniões e visualizações. A pesquisa qualitativa
carece de estrutura e tentar aprofundar um tópico para obter
informações sobre motivação, pensamentos e atitudes das pessoas.

A pesquisa qualitativa é conhecida também como


“estudo de campo”, “estudo qualitativo”, “interacionismo
simbólico”, “perspectiva interna”, “interpretativa”,
“etnometodologia”, “ecológica”, “descritiva”, “observação
participante”, “entrevista qualitativa”, “abordagem de estudo de
caso”, “pesquisa participante”, “pesquisa fenomenológica”,
“pesquisa-ação”, “pesquisa naturalista”, “entrevista em
profundidade”, “pesquisa qualitativa e fenomenológica”, e
outras [...]. Sob esses nomes, em geral, não obstante,
devemos estar alertas em relação, pelo menos, a dois
aspectos. Alguns desses enfoques rejeitam total ou
parcialmente o ponto de vista quantitativo na pesquisa
educacional; e outros denunciam, claramente, os suportes
teóricos sobre os quais elaboraram seus postulados
interpretativos da realidade (TRIVIÑOS, 1987, p. 124).

É conhecido como procedimento bibliográfico porque é uma


documentação indireta, destinada a obter dados, principalmente por meio de
através de livros e artigos científicos. Segundo Cervo (1983, p. 55), a pesquisa
bibliográfica “busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas
do passado existentes sobre um determinado, tema ou problema.”
A pesquisa atual ainda está em fase de desenvolvimento e esperamos
ao final da pesquisa encontrar dados concretos que demonstrem a importância
da educação financeira na vida das pessoas. Por meio da educação financeira,
consumidores e investidores melhoram a compreensão do produto recursos
financeiros, e desenvolver habilidades e segurança para se tornar mais esteja
ciente dos riscos e oportunidades financeiras, faça escolhas e saiba onde
buscar ajuda para melhorar sua relação com as finanças.

Isto é obviamente, tais mudanças relacionadas aos aspectos financeiros


não podem está mudando o tempo todo. Mas deve-se concordar que quanto
mais lenta a velocidade a mudança é que quanto maior o número de alunos
prejudicados, profissionais que são incapazes de gestão financeira
indiscutivelmente um problema social.
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA DO BRASIL (AEF, org.).


Educação Financeira nas escolas. São Paulo, 2016. Disponível em:
https://www.aefbrasil.org.br/index.php/programas-e-projetos/educacao-financeiranas-
escolas/

CERVO, Amado Luis; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso
dos estudantes universitários. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.

DOMINGOS, Reinaldo. A importância da inclusão da educação financeira nas


escolas. 2014. Disponível em: https://direcionalescolas.com.br/importancia-dainclusao-
da-educacao-financeira-nas-escolas/.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.

NAKATA, Rogério. Serviços de planejamento financeiro. Qual a importância de


ter seu próprio planejamento financeiro pessoal ou familiar? 2011. Disponível em:
https://economiacomportamental.com.br/planejamento_financeiro_pessoal_ou_famili
ar.asp.

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Três enfoques na pesquisa em ciências


sociais: o positivismo, a fenomenologia e o marxismo. In: TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo
Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1987.

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