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1. INTRODUÇÃO
A mulher hoje tem emprego, tem seu lugar assegurado na sociedade e está até
ganhando mais. Mas as mulheres continuam sendo mães e donas de casa. Daí a
ansiedade, daí a tensão, daí o estresse. Daí a sensação de infelicidade. Freud dizia que
a felicidade não está ao alcance dos seres humanos. O máximo que podemos almejar,
na opinião dele, é uma "tranquila infelicidade". Notem que, para o pai da psicanálise, a
tranquilidade neutraliza a infelicidade. E é mais fácil de alcançar, bastando para isto que
adequamos nossos objetivos às nossas reais possibilidades.
Ao dizer que dinheiro não traz felicidade, querem dizer que mesmo que um país seja
extremamente produtivo, não significa que as pessoas que vivem nele são felizes, pois
muitas vezes elas trabalham com o que não gostam apenas porque ganham um bom
dinheiro. Encontrar a felicidade na profissão é fundamental, porque é algo que
compromete grande parte da vida dos indivíduos e, ficar a maior parte do dia em um
ambiente onde gera insatisfação e desmotivação, pode ocasionar em prejuízos para a
saúde psicológica.
Existem três aspectos importantes que devem ser levados em consideração para fazer
as medições. As condições materiais, de saúde, conforto e riqueza não são
necessariamente aspectos que influenciam a felicidade, mas são aspectos atrelados
aos valores e expectativas do indivíduo, do grupo a que pertence e da sociedade em
que vive. O bem-estar subjetivo é considerado resultado do equilíbrio entre aspectos
negativos e positivos. Por fim, o julgamento geral de todos os aspectos da vida do ser
humano é uma medida.
Na década de 1970, em Butão, foi declarado que para analisar o desenvolvimento dos
países, não seria apenas através do PIB (Produto Interno Bruto) e do IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano), para complementá-los, foi criado um indicador, chamado
FIB (Felicidade Interna Bruta). Tal indicador visa mensurar a qualidade de vida e
entender o bem-estar da população, compreendendo que para um bom
desenvolvimento do país, é necessária essa junção, uma vez que quanto mais felizes
as pessoas, mais produtivas elas são.
O objetivo da FIB, é medir os níveis de bem-estar das pessoas em sua relação com o
trabalho e com a sociedade de maneira geral, analisando dados gerais das pessoas,
como utilização do tempo, cuidados com a família, elementos relacionados à natureza
e bem-estar próprio.
O FIB é avaliado em nove dimensões e, para que se possa confiar nos dados obtidos
desse índice, é necessário entendê-las, sendo elas: bem-estar psicológico, saúde, uso
do tempo, vitalidade comunitária, educação, cultura, meio ambiente, boa governança e
padrão de vida.
Com base no cenário brasileiro enfrentado por estudantes matriculados nos cursos de
engenharia, a presente pesquisa tem como pergunta central: “como será o perfil de
felicidade de homens e mulheres estudantes dos cursos de engenharia, os quais já
estão inseridos no mercado de trabalho, segundo a métrica do índice de felicidade
interna bruta?”.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Qualidade de vida foi um conceito criado pelo economista John Kenneth Galbraith, em
1958, que une uma visão diferente das prioridades e efeitos dos objetivos econômicos
de tipo quantitativo. De acordo com este conceito, as metas político-econômicas e
sociais não deveriam ser vistas tanto em termos de crescimento econômico quantitativo
e de crescimento material do nível de vida, mas sim de melhoria em termos qualitativos
das condições de vida dos homens. Porém, isso só seria possível através de um melhor
desenvolvimento de infraestrutura social, ligado à supressão das disparidades, tanto
regionais como sociais, à defesa e conservação do meio ambiente
Para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do
corpo, ter uma alimentação equilibrada, relacionamentos saudáveis, ter tempo para o
lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir bem. Essas ações
acarretam boas consequências para o indivíduo, que passa a usar o humor para lidar
com situações de stress, e fazer com que sinta que tem controle sobre sua própria vida.
O conceito da qualidade de vida aplicado no mercado de trabalho (QVT é a sigla de
Qualidade de Vida no Trabalho), significa mensurar o nível de satisfação do profissional
em comparação à função desempenhada em determinada empresa, ou seja, o modo
como este está posicionado e é reconhecido dentro da sua entidade empregatícia.
Indicadores econômicos são levantamentos estatísticos que servem para mostrar como
anda determinada situação, em determinado local ou período, ou seja, servem para
mensurar a qualidade de vida. Dentre esses indicadores, tem-se o PIB, o IDH e o FIB,
como um dos mais famosos e importantes.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) faz a comparação dos indicadores de
países nos seguintes itens: riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida e
natalidade. Ele tem o objetivo de avaliar o bem-estar da população do país,
principalmente das crianças. Sua variação é de zero a um, sendo divulgado um relatório
anual pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Na
divulgação do ano de 2007, o Brasil conseguiu chegar ao nível 0,80 pela primeira vez,
e com isso ele começou a fazer parte do grupo de países com IDH elevado. Países com
IDH até 0,499 são considerados de desenvolvimento humano baixo, e os com índices
entre 0,50 e 0,799 são considerados de desenvolvimento humano médio.
O Produto Interno Bruto (PIB), ele é o indicador mais conhecido na comparação entre
países, pelo fato de que ele é responsável por medir as suas riquezas em uma única
dimensão: que é a atividade econômica. Ou seja, o Produto Interno Bruto se tornou o
principal indicador de qualidade de vida de uma nação (Sturgeon, 2019), fazendo com
que qualidade de vida estivesse atrelada apenas ao crescimento econômico.
Visto isso, além de ter que desenvolver novos hábitos, deve-se também conseguir
conciliar os estágios e o trabalho, o que torna a rotina ainda mais difícil.
Apesar de ser cada vez mais difícil relacionar profissões a um determinado gênero,
algumas áreas ainda estão um pouco longe da igualdade, o que é o caso das
engenharias. De 2003 a 2015, a situação era bem discrepante, a partir disso, nota-se
que a participação feminina tem aumentado, em todas as áreas de atuação.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A presente pesquisa fará uso do método descritivo e exploratório. A pesquisa
exploratória permite uma maior familiaridade entre o pesquisador e o tema pesquisado,
por ser uma pesquisa bastante específica, podemos afirmar que ela assume a forma de
um estudo de caso, sempre em concordância com outras fontes que darão base ao
assunto abordado. A pesquisa descritiva tem por objetivo descrever as características
de uma população, de um fenômeno ou de uma experiência. Esse tipo de pesquisa
estabelece relação entre as variáveis no objeto de estudo analisado. Variáveis
relacionadas à classificação, medida e/ou quantidade que podem se alterar mediante o
processo realizado.
4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Meses
Atividades
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Levantamento bibliográfico x x x
Desenvolvimento Metodológico x
Coleta de dados x x
Análise de dados x x x
Elaboração de relatório x x x
Entrega do relatório x
5. REFERÊNCIAS
PALA, W. Estudo sobre elementos da felicidade interna bruta (fib) junto aos
acadêmicos do curso de comércio internacional da ucs carvi, 2020. Disponível
em:
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/handle/11338/8631/TCC%20William%20P
ala.pdf?sequence=1&isAllowed=y