ETEC DE REGISTRO

ETIM-ADIMINISTRAÇÃO

ANA BEATRIZ RIBEIRO PIOVESAN

LIÇÕES DA CRISE DE 29
Perigo da especulação financeira

REGISTRO, SP
2023
Crise de 1929

Perigos da especulação financeira

A crise de 1929 foi uma crise na Bolsa de Valores de Nova York também considerada o pior e
mais longo período de recessão econômica do século 20, responsável pelo desemprego, queda
da produção industrial, dos preços de ações e do PIB de diversos países.

O avanço da economia e da indústria norte-americana estabeleceu o “modo de vida norte-

americano”. Esse modo se baseava em um alto consumo de mercadorias, a maioria delas
desnecessárias e entre os principais bens consumidos na época estavam os eletrodomésticos.

Essa empolgação fez com que a indústria norte-americana começasse a produzir bens com
total abandono, sem se preocupar se o mercado os absorveria. Além disso, o clima quente da
economia levou os bancos a emprestar muito, sem olhar para o retorno e sem supervisão

Essa prosperidade econômica encorajou milhares de pessoas a investir seu capital em ações na
bolsa de valores. A enorme quantidade de pessoas que investiram em ações fizera os valores
dispararem, aumentando a sensação de prosperidade.

No ano de 1928, a valorização do mercado de ações dos Estados Unidos estava desmedida
com o crescimento econômico do país. Em julho daquele ano, a produção industrial dos
Estados Unidos já havia começado a declinar, mas a alta das ações da Bolsa de Valores de
Nova York continuou artificialmente, baseada na especulação e não no investimento real.

Pouca atenção é dada à real saúde financeira das empresas que vendem ações no mercado. A
atitude geral entre os acionistas é vender uma ação quando seu preço está subindo e comprar
ações de outra empresa mais promissora.

Mesmo diante da crise pela qual o mercado passava, um especulador famoso conseguiu obter
lucro a partir das suas apostas. Jesse Lauriston Livermore, ficou conhecido naquele ano
como o melhor especulador de todos os tempos e atualmente é considerado como uma
referência em especulação financeira. 

Quando houve a quebra da Bolsa de Valores, o especulador já tinha reunido uma fortuna de
100 milhões de dólares. Esse patrimônio colocava Jesse Lauriston na lista de homens mais
ricos do mundo daquela época.

Naquele ano, não havia os meios que existem hoje para acompanhar o mercado, a economia e
o cenário político do país. Diante disso, apostar era muito desafiador.