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São edifícios com vários níveis de piso, com finalidades residênciais ou comerciais,
como por exemplo, edifícios residenciais e comerciais, shoppings, estacionamentos etc.
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5.1.2 – Edifícios industriais
São aqueles que têm características especiais, que servirão para suportar e abrigar
equipamentos que podem introduzir cargas verticais e horizontais em diversas direções,
assim como, em alguns casos, vibração e variação de temperatura.
Devem ser projetados para atender às finalidade a que se destinam, devendo não
somente resistir a todos os esforços impostos, mas também preservar condições
adequadas ao seu uso, obdecendo a parâmetros que limitam deslocamentos e vibrações
e garantem vida útil apropriada.
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5.1.3 – Pontes e passarelas
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Figura 5.6 – Passarela para pedestre
5.1.4 – Galpões
Estruturas metálicas muito leves, com objetivo de cobrir depósitos, oficinas e ginásios
poliesportivos, etc , como mostra a FIG. 5.7.
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5.2 Sistemas de pisos
Em geral se apóiam em vigas e têm muita rigidez no plano horizontal a que pertencem.
A seguir é mostrado alguns tipos de pisos que são utilizadas em construções metálicas:
- Lajes de concreto armado in loco;
- Lajes com painéis pré-moldados de concreto;
- Lajes com painéis alveolares pré-fabricados de concreto armado;
- Lajes mista com fôrmas de aço incorporadas;
- Lajes pré-moldadas utilizando tijolo ou isopor complementando a laje;
- Pisos em chapas de aço;
- Pisos em madeira.
É o tipo de laje mais utilizado, em que o concreto pode ser preparado no local ou ser
comprado de uma usina de concreto. A concretagem é feita sobre fôrmas de madeira ou
chapas de aço com a ferragem já posicionada. Após a curta do concreto, as fôrmas e
seus escoramentos são removidos.
As fôrmas podem ser suportadas por escoras apoiadas no piso inferior ou por treliças
telescópicas que se adaptam aos vãos entre vigas metálicas. No segundo tipo, onde não
são utilizadas escoras verticais, torna-se possível a concretagem a cada três pavimentos,
o que imprime grande velocidade à obra de edifícios de andares múltiplos estruturados
em aço (ver FIG.5.8).
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Processo muito utilizado no Brasil, porém vem sendo substituindo por outras soluções
mais industrializadas.
Vantagens:
- Baixo custo;
- Dispensa do uso de equipamentos especiais;
- Facilidade de execução em locais de pouco recurso;
Desvantagens:
- Necessidade de construção de fôrmas, o que implica aumento do custo e do prazo;
- Transtorno no piso imdiatamento abaixo durante a retirada das fôrmas e escoras.
É o tipo de laje na qual são utilizados painéis de concreto pré- fab ricados na obra ou
não. Esses são posionados sobre as vigas e têm a superfície superior rugosa para que,
além de servirem de fôrma, possam ficar solidarizados com o capeamento, fazendo
parte da espessura final da laje ( ver FIG.5.9).
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Suas principais vantagens são:
- Baixo custo;
- Eliminação da necessidade de fôrmas.
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As lajes com painéis alveolares pré-fabricados de concreto armado em geral possuem
altura que varia entre 150 a 260 mm com arberturas circulares ou alongadas ( alvéolos )
ao longo de seu comprimento ( ver FIG. 5.10).
Essas lajes podem ser apoiadas tradicionalmente como as demais sobre as mesas
superiores das vigas metálicas ou sobre as mesas inferiores, constiuindo o sistema
slimfloor.
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Figura 5.10 – Painéis alveolares
As fôrmas de aço específicas para essa utilização são conhecidas também como deck
metálico, ou steel – deck. Essas fôrmas, constituídas por chapas de aço conformadas aq
frio, possuem características especiais, tais como a presença de mosssas para promover
a ligação dos dois tipos de meteriais, aço e concreto, e seção transversal com geometria
e enrijecimentos que visam à otimização do sistema estrutural. As fôrmas são
amplamente utilizadas na América do Norte, Europa, Austrália , Japão e recentemente
no Brasil.
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Figura 5.11 – Laje com fôrmas de aço incorporada
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São mais utilizados em edifícios industriais ou em pequenas áreas de edifícios
comerciais. As chapa de piso vencem um vão que varia de 0,75m a 1,2m, sendo
necessária a colocação de vigas secundárias ( ver FIG. 5.12).
São mais raramente utilizados no Brasil, sendo o seu maior emprego em mezaninos de
lojas ( ver FIG. 5.13 ).
São de fácil instalação, têm pequeno peso próprio e, em geral, produzem ótimo efeito
estético.
Em geral têm custo mais elevado. Deve-se cuidae para que as ligações das peças de
madeira com as vigas metálicas fiquem adequadas quando esse piso tiver a função de
travar as vigas metálicas contra a flambagem lateral.
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Como não constitui um sistema misto, não ocorrem os benefícios desse sistema, como
maior rapidez, redução de peso da estrutura metálica, etc.
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5.3 Sistemas de vigamentos
As vigas são elementos estruturais para suportar cargas e vencer vãos. Em alguns casos,
podem ter a função de travar outros lementos estruturais como pilares ou outras vigas.
Por serem de aço, conseguem vencer grandes vãos com seções de altura pequena e
baixo consumo de material, o que significa eficiência estrutural, ótima adequação aos
projetos arquitetônicos e baixo custo. Isso se deve ao fato do aço ter alta resistência
mecânica, com tensão de escoamento da ordem de 350 MPa e tensão de ruptura à
tração da ordem de 400 MPa.
São perfis de aço com seção em I , U ou perfis caixa ou tubulares, podendo ser perfis
soldados, laminados ou até mesmo dobrados a frio , conforme já mencionado no
capítulo 4 ( ver FIG.5.14 a FIG.5.18 ).
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Figura 5.14 – Perfis laminados
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Figura 5.16 – Tipos de seção de perfis soldados
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5.3.2 – Viga treliçada
São vigas utilizadas em estruturas metálicas há mais de duas centenas de anos. Quando
ainda não existiam os perfis soldados ou laminados, a única maneira de fazer vigas para
vencer vãos maiores era utilizar-se de treliças, como já ocorria com as estruturas de
madeira.
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5.3.3 – Vigas alveolares e casteladas
As vigas casteladas são formadas a partir de perfis I, e o objetivo do seu uso é aumentar
a sua resistência e rigidez, sem que seja necessário aumentar o seu peso. Elas podem ser
também usadas no sitema de viga mista aço-concreto e são muito indicadas para vencer
grandes vãos com baixo consumo de aço, resultando em grande flexibilidade no
planejamento de espaços sem pilares intermediários ( ver FIG.5.20).
As aberturas nas almas das vigas alveolares são circulares, enquanto nas visgas
casteladas são hexagonais ou octogonais.
A partir do final dos anos 90, o processo de fabricação das vigas casteladas passou a ser
através do corte em ziguezague ao longo da alma da viga, utilizando-se um bico de
coete automatizado, controlado por computador. As duas partes que foram separadas
são defasadas e novamente unidas soldando-se os pontos altos da alma por meio do
processo de arco submerso automatizado. Esse processo é utilizado tanto para aberturas
circulares como hezagonais, ficando o perfil resultante com altura bem maior que a do
perfil inicial ( ver FIG.5.21 ).
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Figura 5.21 – Corte e soldagem do perfil laminado para obtenção de uma viga alveolar
com aberturas circulares.
Para as vigas com aberturas octogonais, uma tira de chapa é soldada entre as duas partes
do trecho horizontal da alma , conforme mostra a FIG.5.22
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5.3.4 – Viga vierendel
São vigas que se parecem com vigas treliçadas, das quais foram retiradas as diagonais,
porém mantidos os montantes, e que têm o comportamento totalmente diferente das
vigas treliçadas ( ver FIG.5.23 ).
Pelo fato de não possuírem diagonais, os montantes é que são responsáveis em ligar as
duas cordas e ficam sujeitos a momentos fletores que também são resistidos pelas
cordas. Portanto, a rigidez da viga não fica dependendo somente da área dos elementos
que a consitituem, mas também da inércia dos montantes e das cordas, o que conduz,
em geral, a uma solução bem menos econômica que a treliçada.
Apresentam as vantagens de oferecer mais espaços livres que as treliças, por não
possuírem diagonais, e um aspecto de leveza, em geral, apreciado pelos arquitetos.
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5.3.5 – Viga mista de aço e concreto
A interação entre o concreto e o aço pode se dar por meios mecânicos, através de
conectores, mossas, ressaltos, por atrito ou aderência.
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Figura 5.24 – Viga mista
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No Brasil, somente são fabricados perfil de alma senoidal, pela Codeme Engenharia,
com a altura da alma variando entre 400mm e 1200 mm e espessuras de 2 ou 3 mm. As
mesas apresentam largura entre 125 mm a 350 mm e espessura entre 4,75 e 19 mm. A
FIG. 5.26 mostra esse tipo de solução de viga.
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5.4 Sistemas de estabilidade
A estrutura com pórtico rígido é, geralmente, aquela que se adapta bem à arquitetura,
uma vez que é a que menos interfere com espaços livres para passagens, portas e janelas
( ver FIG.5.27 ).
Em edifícios a estabilidade é fornecida pela rigidez à flexão dos pilares e das vigas. É
um sistema no qual os pilares e as vigas precisam ser dimensionadas á flexão, para que
a estrutura tenha resistência e rigidez adequadas.
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Figura 5.27 – Pórticos rígidos
A estabilidade desse sistema é fornecida por barras inclinadas chamadas diagonais que
compõem, junto com as vigas e os pilares, um sistema treliçado ( ver FIG.5.28 ).
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Figura 5.28 – Contraventamentos verticais
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No caso de galpões, é o sistema usual para estabilizar a estrutura no sentido
longitudinal, ficando localizado junto aos planos verticais dos fechamentos laterais. Nas
coberturas desse tipo de edificação, onde geralmente não existe laje, é também utilizado
para prover rigidez à estrutura nos planos, em geral, inclinados, e transmitir os esforços
horizontais de vento aos planos verticais que contêm os contraventamentos verticais.
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Figura 5.29 – Contraventamento em X
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Figura 5.32 – Contraventamento em K
Nesse tipo de sistema, a estabilidade da estrutura é obtida mediande paredes que podem
ser de concreto armado, chapas de aço ou alvenaria estrutural, construídas em locais
estratégicos.
Essas paredes tem grande rigidez e resistência a esforços contidos nos seus planos,
desde que adequadamente dimensionadas, o que, em geral, se consegue sem grandes
alterações de suas espessuras usuais. Conduz também a uma solução de baixo consumo
de aço com peças e ligações simples.
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Figura 5.35 – Paredes de cisalhamento
Apesar de o concreto ter o módulo de elasticidade bem menor que o do aço, as grandes
dimensões das seções transversais do núcleo conferem-lhe ao mesmo tempo grande
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inércia e, por conseqüência, grande rigidez. Graças a essa rigidez, resiste a grandes
esforços horizontais, sofrendo equenas deformações, o que é muito vantajoso.
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5.4.5 – Estrutura tubular
Por causa de sua grande dimensão, este grande tubo de paredes reticuladas adquire
enorme rigidez à flexão e a torção, o que é necessário para resistir aos grandes esforços
horizontais impostos, sem sofrer deformações significativas ( ver FIG.5.38 ) .
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5.4.6 – Estrutura com mais de um tipo de sistema
É comum existir estruturas com mais de um tipo de sistema. Ás vezes, pode-se colocar
contraventamentos em uma região da estrutura, e em outra determinada região não,
precisando aí de aporticar ou utilizar o núcleo de concreto, conforme mostra a FIG.5.39.
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5.4 Demais sistemas estruturais utilizados em construções metálicas
Existem outros sistemas estruturais que completam uma obra em estruturas metálicas:
- Pilares;
- Placa de bases;
- Pendurais;
- Cabos;
- Vigas de transição;
- Treliças interpavimentos.
5.4.1 - Pilares
Existem também os pilares mistos, que são elementos cuja seção transversal é composta
por um perfil metálico e por concreto armado. O concreto pode ficar totalmente contido
dentro do perfil metálico, ou parcialmente contido, ou também pode envolver
totalmente o perfil metálico, como mostra a FIG.5.40.
A utilização desses pilares tem algumas vantagens, tais como a grande capacidade de
resistir a cargas com uma seção transversal reduzida. O concreto ainda fornece proteção
contra incêndio e contra corrosão do perfil metálico.
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Figura 5.40 – Pilares mistos aço e concreto.
As placas de base são chapas colocadas nas extremidade inferiores dos pilares com a
função de fixá-los aos blocos de fundação e possibilitar a transferência de carga do pilar
metálico para o bloco de concreto. Como a resistência do aço estrutural é muitas vezes
maior que a do concreto armado, caso o perfil metálico se apoiasse diretamente no
concreto, possivelmente ele esmagaria esse concreto na área de contato.
A placa de base em aço aumenta essa área de contato, fazendo com que a pressão
atuante no concreto fique compatível com a sua resistência. Para que seja garantido
contato perfeito entre a placa de base metálica e o concreto do bloco, embaixo da placa
é feito um grauteamento com argamassa expansiva de alta resistência após a conferência
do prumo e o nivelamento dos pilares.
As placas de bases são fixadas aos blocos por meio de grandes barras redondas
rosqueadas chamadas de chumbadores, que impedem que o pilar se desprenda do bloco
no caso da existência de esforços de arrancamento. Esses chumbadores também são
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utilizados na correção do prumo do pilar antes de se fazer o grauteamento. Nesse caso é
necessária a colocação de uma porca abaixo da placa de base ( ver FIG.5.41 ).
5.4.3 – Pendurais
Os pendurais são elementos com aparência igual a de pilares, mas que trabalham
tracinados, como mostra a FIG.5.42 .
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São peças muito econômicas, uma vez que não estão sujeitas à flambagem e podem ser
dimensionadas, aproveitando-se bastante a grande resistência do aço à tração.
Pelo fato de ficar bastante esbeltos, os pendurais têm a sua esbeltez limitada pelas
normas de projeto, para evitar a ocorrência de uma possível vibração. A norma
brasileira NBR 8800 estabele que a parcela de carga em razão da sobrecarga, que
solicita um pendural que suporta pisos, deve ser majorada em 33%.
5.4.4 – Cabos
As estruturas com cabos são utilizadas com mais freqüência em outros países. Como a
produção de cabos no Brasil ainda é bem limitada, a maioria dos cabos estruturais de
grande resistência precisa ser importada, o que eleva seu custo final. Esse fator é
responsável pela pouca utilização de estruturas com cabos e também por não ter havido
o desenvolvimento da tecnologia de utilização desse tipo de produto aqui no Brasil.
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5.4.5 – Vigas de transição
São vigas que têm a finalidade de suportar um ou mais pilares. Ás vezes, a prumada de
um pilar tem que ser interrompida em níveis inferiores de um edifício, por razões
arquitetônicas ou funcionais, para se obter um vão maior no nível do pilotis,
impedindo-se a interferência desse pilar com o local da passagem de veículos ou com
um equipamento, como mostar a FIG.5.44.
Deve-se evitar o uso de tais vigas, sempre que possível, visto que, para resistirem às
cargas de uma prumada de pilar que, em geral, são grandes, elas ficam com dimensão
maior, causando problemas na arquitetura. Ficam também bastante onerosas por
consumirem mais aço. O seu peso e as grandes espessuras de chapas dificultam e
encarecem a fabricação, o transporte, a montagem e a soldagem na obra.
As treliças interpavimentos são as que têm a sua altura (distância entre cordas) igual à
altura de um ou mais pavimentos. Elas ficam com resistência e rigidez grandes, o que
lhes possibilita suportar grandes cargas, vencendo grandes vãos. Podem funcionar como
as treliças de coroamento, colocadas em andares intermediários dos edifícios, ou quando
se deseja um grande vão sem pilares na parte inferior de prédios, que é o caso dos
edifícios e das pontes. Elas não precisam ficar obrigatoriamente no mesmo plano
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vertical, podendo o esforço cortante no nível do pavimento ser transmitido entre os
planos verticais pelas lajes ( ver FIG.5.45 ).
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