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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA


CAMPUS SANTA INÊS
LICENCIATURA EM FÍSICA

FREDERICO SOEIRO SILVA

APLICAÇÕES DO MÉTODO DOS ELEMENTOS


FINITOS NA FÍSICA

SANTA INÊS – MA
2023
RESUMO

O Método dos Elementos Finitos (MEF) é uma técnica numérica amplamente utilizada na
Física para modelar e analisar uma variedade de fenômenos físicos. Suas aplicações abrangem
diversas áreas, como análise estrutural, transferência de calor, fluidodinâmica,
eletromagnetismo, acústica e vibrações. Na análise estrutural, o MEF é utilizado para estudar
o comportamento de estruturas complexas, como pontes e edifícios, determinando as tensões
e deformações sob diferentes condições de carregamento. Isso auxilia no projeto e na
otimização de estruturas mais seguras e eficientes. No campo da transferência de calor, o
MEF permite analisar problemas de condução, convecção e radiação térmica em sistemas
complexos, como motores e dispositivos eletrônicos. Essa análise térmica é fundamental para
projetar sistemas de refrigeração eficientes e garantir o bom desempenho dos equipamentos.
Na fluidodinâmica, o MEF é empregado para modelar e simular o escoamento de fluidos em
diferentes contextos, como aerodinâmica e hidrodinâmica. Isso possibilita estudar o
comportamento do fluxo, a interação entre o fluido e estruturas sólidas, e otimizar o projeto de
dispositivos relacionados ao escoamento de fluidos. No eletromagnetismo, o MEF é usado
para modelar campos elétricos e magnéticos, sendo aplicado em projetos de dispositivos
eletrônicos, antenas e sistemas de energia. Além disso, o MEF tem aplicações na análise de
problemas acústicos e vibrações, simulação de fenômenos magneto-hidrodinâmicos em
plasmas, propagação de ondas eletromagnéticas em meios complexos, entre outras áreas da
Física. Em suma, o MEF desempenha um papel fundamental na modelagem e análise de
fenômenos físicos complexos, permitindo uma compreensão mais detalhada do
comportamento dos sistemas. Suas aplicações abrangem uma ampla gama de áreas,
contribuindo para o avanço do conhecimento e o desenvolvimento de tecnologias mais
eficientes e seguras.

Palavra-chave: Método dos Elementos Finitos. Aplicações. Física. Análise estrutural.


Transferência de calor.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01 - Equações que reagem aos elementos....................................................................08


Figura 02 - Equações que que determinadas distribuições de potencial.................................16
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................5
2 FUNDAMENTOS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS...................................6
2.1 Princípios básicos do MEF.................................................................................................6
2.2 Discretização do domínio...................................................................................................7
2.3 Formulação matemática do problema..............................................................................8
2.4 Estabelecimento das condições de contorno...................................................................10
3 ETAPAS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS.................................................12
3.1 Geração da malha.............................................................................................................13
3.2 Formulação das equações do sistema..............................................................................14
3.3 Resolução do sistema de equações...................................................................................15
3.4 Pós-processamento dos resultados...................................................................................16
4 APLICAÇÕES DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS NA FÍSICA.................18
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................19
REFERENCIAS......................................................................................................................20
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1 INTRODUÇÃO

A física é uma disciplina científica que estuda as propriedades e o comportamento da


matéria e da energia no universo. Ela desempenha um papel fundamental no avanço do
conhecimento científico e na compreensão dos fenômenos naturais que nos cercam. Uma das
ferramentas mais poderosas utilizadas pelos físicos para investigar e resolver problemas
complexos é o Método dos Elementos Finitos (MEF).
O Método dos Elementos Finitos é uma técnica numérica que permite resolver
problemas físicos e de engenharia por meio da divisão do domínio em partes menores
chamadas de elementos finitos. Esses elementos são conectados através de nós e formam uma
malha discreta que representa o sistema físico em estudo. Ao aplicar as equações
fundamentais da física aos elementos finitos e aos nós, é possível obter soluções aproximadas
para uma ampla gama de problemas.
Este curso tem como objetivo explorar as aplicações do Método dos Elementos Finitos
na física, destacando sua relevância e contribuição para a compreensão e resolução de
problemas físicos complexos. Ao longo do curso, os participantes terão a oportunidade de
aprender os fundamentos teóricos do MEF, suas limitações e suas vantagens em relação a
outros métodos numéricos.
Uma das áreas em que o MEF tem se destacado é na mecânica dos sólidos. Ele é
utilizado para analisar o comportamento estrutural de materiais e estruturas, como pontes,
edifícios, aviões e dispositivos médicos. Por meio do MEF, é possível prever a resposta dessas
estruturas sob diferentes condições de carregamento, identificar pontos de falha e otimizar o
projeto para garantir a segurança e a eficiência.
Além da mecânica dos sólidos, o MEF também tem aplicações em outras áreas da
física, como a eletromagnetismo, a transferência de calor e a dinâmica de fluidos. Na
eletromagnetismo, ele é usado para modelar campos elétricos e magnéticos, calcular a
distribuição de correntes e prever o comportamento de dispositivos eletrônicos.
Ao concluir este curso, os participantes estarão aptos a aplicar o Método dos
Elementos Finitos em problemas físicos diversos, compreender suas limitações e interpretar
corretamente os resultados obtidos. Serão capazes de analisar estruturas complexas, modelar
sistemas físicos e obter soluções aproximadas para problemas desafiadores. O curso também
irá destacar as principais ferramentas de software disponíveis para implementar o MEF e
fornecerá exemplos práticos e exercícios para consolidar o aprendizado.
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2 FUNDAMENTOS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

Seus fundamentos envolvem a divisão do domínio em elementos finitos, que são


pequenas regiões geométricas interconectadas. Esses elementos são definidos por nós, que são
pontos discretos dentro de cada elemento.
No MEF, as equações que governam o sistema físico em estudo são aproximadas por
meio de uma combinação linear dessas equações em cada elemento finito. Essa aproximação
permite a representação do comportamento do sistema em termos de valores nodais
desconhecidos. As equações resultantes são transformadas em um sistema de equações
algébricas, que pode ser resolvido numericamente para determinar os valores nodais.
Os valores nodais calculados são então utilizados para obter informações sobre o
comportamento do sistema em todo o domínio. Através de interpolação, é possível estimar os
valores em pontos dentro de cada elemento, permitindo uma análise detalhada do sistema.

O MEF possui várias vantagens, como a capacidade de lidar com geometrias


complexas e materiais heterogêneos, a possibilidade de modelar fenômenos físicos
não lineares e a flexibilidade para resolver problemas em diferentes áreas da física e
da engenharia. No entanto, é importante destacar que o MEF é uma técnica
aproximada, e a precisão dos resultados depende da qualidade da malha, do número
de elementos e de outros fatores (SILVA, et al. 2016, p. 104).

Em resumo, os fundamentos do Método dos Elementos Finitos envolvem a subdivisão


do domínio em elementos finitos e a aproximação das equações físicas em cada elemento. Por
meio da resolução do sistema de equações resultante, é possível obter soluções aproximadas
para uma ampla gama de problemas físicos. O MEF é uma ferramenta poderosa e versátil que
tem impulsionado avanços significativos na modelagem e análise de sistemas complexos nas
áreas da física e da engenharia.

2.1 Princípios básicos do MEF

O Método dos Elementos Finitos (MEF) é uma técnica numérica poderosa e


amplamente utilizada para resolver problemas físicos e de engenharia complexos. Seus
princípios básicos são fundamentais para entender como essa abordagem funciona.
O primeiro princípio do MEF é a discretização do domínio em elementos finitos. O
domínio do problema é dividido em pequenas regiões geométricas chamadas elementos. Esses
elementos podem ser triângulos, quadriláteros, tetraedros ou hexaedros, dependendo da
dimensão do problema. A escolha do tipo de elemento depende da geometria e do
8

comportamento físico a ser modelado.


O segundo princípio é a aproximação das equações físicas. As equações que governam
o sistema físico em estudo são aproximadas dentro de cada elemento finito. Isso é feito por
meio de funções de interpolação, que representam a variação do campo físico dentro de cada
elemento em termos dos valores nodais desconhecidos. Essas funções de interpolação são
escolhidas de acordo com a ordem de aproximação desejada e podem ser polinomiais,
exponenciais ou outras formas (SOARES, et al. 2015).
O terceiro princípio é a montagem do sistema de equações. Uma vez aproximadas as
equações físicas em cada elemento, é necessário montar um sistema de equações que
relacione os valores nodais desconhecidos. Isso é feito através da aplicação do princípio de
conservação, equilíbrio ou qualquer outro princípio físico relevante. O resultado é um sistema
de equações algébricas lineares ou não lineares.
O quarto princípio é a resolução do sistema de equações. Após a montagem do
sistema, é necessário resolvê-lo para obter os valores nodais desconhecidos. Existem diversos
métodos para resolver sistemas de equações, como o método de eliminação de Gauss, o
método de decomposição, entre outros. A escolha do método depende da natureza do
problema e das características do sistema.
Por fim, o quinto princípio é a interpretação dos resultados. Após a resolução do
sistema de equações, é possível obter os valores nodais desconhecidos e, consequentemente,
as informações sobre o comportamento do sistema físico. Esses resultados podem incluir
distribuições de tensão, deslocamentos, fluxos de calor, entre outros. A interpretação correta
dos resultados requer conhecimento físico e engenharia para extrair informações relevantes e
tomar decisões adequadas (SILVA, et al. 2014).
Em resumo, os princípios básicos do MEF envolvem a discretização do domínio, a
aproximação das equações físicas, a montagem e resolução do sistema de equações, e a
interpretação dos resultados obtidos. Esses princípios são essenciais para aplicar o MEF de
maneira eficaz na resolução de problemas físicos complexos. Com uma compreensão sólida
desses princípios, é possível utilizar o MEF como uma ferramenta poderosa para avançar na
compreensão dos fenômenos naturais e na solução de desafios de engenharia.

2.2 Discretização do domínio

A discretização do domínio é um dos princípios fundamentais do Método dos


Elementos Finitos (MEF). Esse processo consiste em dividir o domínio do problema em
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elementos finitos menores, de forma a facilitar a análise e a solução numérica.


A escolha adequada dos elementos finitos é crucial para obter resultados precisos. Os
elementos podem ter diferentes formas, como triângulos, quadriláteros, tetraedros ou
hexaedros, dependendo da dimensão do problema.

A discretização do domínio é realizada com o objetivo de aproximar a solução exata


do problema contínuo. Ao dividir o domínio em elementos finitos, as propriedades
físicas, como temperatura, pressão ou deformação, são assumidas constantes dentro
de cada elemento. Dessa forma, o problema contínuo é transformado em um
conjunto discreto de subproblemas, onde as equações físicas são aproximadas em
cada elemento (REZENDE, et al. 2022, p. 41).

Uma vez que o domínio é discretizado, o próximo passo é a aproximação das equações
físicas. Isso é feito por meio de funções de interpolação, que representam a variação do campo
físico dentro de cada elemento em termos dos valores nodais desconhecidos. Essas funções de
interpolação são escolhidas de acordo com a ordem de aproximação desejada e podem ser
polinomiais, exponenciais ou outras formas.
Após a discretização e a aproximação das equações, é realizada a montagem do
sistema de equações. Esse processo envolve a aplicação do princípio de conservação,
equilíbrio ou qualquer outro princípio físico relevante. A partir disso, são obtidas as equações
que relacionam os valores nodais desconhecidos (OLIVEIRA, et al. 2018).
A discretização do domínio também permite a criação de uma malha, que é uma rede
de elementos finitos conectados entre si através dos nós. Essa malha é essencial para a
solução do sistema de equações e a obtenção dos valores nodais desconhecidos. A qualidade
da malha, como a densidade e a regularidade dos elementos, influencia diretamente a precisão
e a eficiência da solução.
A discretização do domínio é um dos princípios básicos do MEF, permitindo a
transformação do problema contínuo em um conjunto discreto de subproblemas. Essa etapa
envolve a divisão do domínio em elementos finitos, a escolha adequada dos tipos de
elementos, a aproximação das equações físicas e a criação da malha. A correta aplicação da
discretização do domínio é essencial para obter resultados precisos e confiáveis por meio do
MEF.

2.3 Formulação matemática do problema

A formulação matemática do problema é uma etapa fundamental no Método dos


Elementos Finitos (MEF). Ela envolve a transformação do problema físico em um conjunto
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de equações matemáticas que podem ser resolvidas numericamente.


A formulação matemática do problema começa com a definição das equações
governantes que descrevem o comportamento físico do sistema em estudo. Essas equações
podem ser equações diferenciais parciais que descrevem fenômenos como transferência de
calor, mecânica dos sólidos, escoamento de fluidos, entre outros.

Uma vez definidas as equações governantes, o próximo passo é a aplicação do


princípio do trabalho virtual. Esse princípio estabelece que o trabalho realizado pelas
forças internas e externas no sistema deve ser igual ao trabalho virtual realizado
pelas forças virtuais correspondentes. Essas forças virtuais são introduzidas para
linearizar as equações governantes e permitir sua solução por métodos numéricos
(GOMES, et al. 2013, p. 65).

A partir da aplicação do princípio do trabalho virtual, as equações governantes são


discretizadas usando as funções de interpolação definidas durante a discretização do domínio.
Essas funções de interpolação aproximam o comportamento físico dentro de cada elemento
finito em termos dos valores nodais desconhecidos. Na Figura 01, demonstra exemplos das
equações que reagem aos elementos colocadas na forma matrícial.

Figura 01 - Equações que reagem aos elementos

Fonte: Adaptada pelo Autor (2023).

A discretização das equações resulta em um sistema de equações algébricas lineares


ou não lineares que relacionam os valores nodais desconhecidos. Esse sistema de equações é
montado a partir das equações discretizadas em cada elemento finito e das condições de
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contorno definidas (MACHADO, et al. 2020).


A resolução do sistema de equações pode ser feita por métodos diretos ou iterativos,
dependendo da natureza do problema e da complexidade do sistema. Métodos como a
eliminação de Gauss, decomposição LU, método de Newton-Raphson, entre outros, são
comumente utilizados para resolver o sistema e obter os valores nodais desconhecidos.
Uma vez que os valores nodais são determinados, é possível obter a solução
aproximada do problema físico, como distribuições de temperatura, tensões, deslocamentos,
entre outros. Esses resultados são interpretados e analisados para entender o comportamento
do sistema em estudo.
A formulação matemática do problema no MEF envolve a transformação do problema
físico em um conjunto de equações matemáticas discretizadas. Isso é feito por meio da
aplicação do princípio do trabalho virtual e da discretização das equações governantes usando
funções de interpolação. A resolução do sistema de equações resultante leva à obtenção dos
valores nodais desconhecidos e à solução aproximada do problema físico.

2.4 Estabelecimento das condições de contorno

O estabelecimento das condições de contorno é uma etapa essencial no Método dos


Elementos Finitos (MEF) para a resolução de problemas físicos e de engenharia. As
condições de contorno definem as restrições e influenciam diretamente a solução do sistema.
Existem diferentes tipos de condições de contorno que podem ser aplicadas,
dependendo do problema em questão. As condições de contorno podem ser de dois tipos
principais: condições de contorno de deslocamento e condições de contorno de força
(CARDOSO, et al. 2019).
As condições de contorno de deslocamento determinam os deslocamentos conhecidos
ou restritos em certas partes do domínio. Por exemplo, em um problema de análise estrutural,
pode-se fixar um ponto do domínio para impedir seu movimento ou impor um deslocamento
prescrito em uma determinada direção. Essas condições de contorno garantem que as partes
do sistema estejam fixas ou se movam de acordo com o esperado.
As condições de contorno de força são aplicadas às fronteiras do domínio e
especificam as forças ou cargas aplicadas ao sistema. Essas condições de contorno podem ser
cargas externas, pressões ou distribuições de carga. Elas afetam diretamente o comportamento
e a resposta do sistema, influenciando as tensões, deformações e fluxos de energia.

Além disso, as condições de contorno podem ser classificadas como condições de


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contorno essenciais ou naturais. As condições de contorno essenciais, também


conhecidas como condições de Dirichlet, envolvem a especificação direta dos
valores de uma variável em um determinado ponto ou superfície. Por exemplo,
definir uma temperatura fixa em uma superfície. Já as condições de contorno
naturais, ou condições de Neumann, estão relacionadas às taxas de variação da
variável. Por exemplo, especificar um fluxo de calor em uma superfície
(FERREIRA, et al. 2017, p. 58).

Ao estabelecer as condições de contorno, é necessário levar em consideração a


natureza do problema e as equações físicas envolvidas. As condições de contorno devem ser
consistentes e coerentes com o sistema físico em estudo. Além disso, elas devem ser
suficientes para determinar uma solução única e estável.
O estabelecimento incorreto das condições de contorno pode levar a resultados
incorretos ou não físicos. Portanto, é essencial ter um bom entendimento do problema e da
física subjacente para estabelecer as condições de contorno apropriadas. Isso requer
conhecimentos em engenharia ou física, além de uma análise cuidadosa do comportamento
esperado do sistema.
O estabelecimento das condições de contorno é uma etapa crítica no MEF. Essas
condições determinam as restrições e forças aplicadas ao sistema, influenciando diretamente
sua solução. É necessário considerar a natureza do problema, selecionar adequadamente as
condições de contorno e garantir sua consistência com as equações físicas.
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3 ETAPAS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

O Método dos Elementos Finitos é amplamente aplicado em uma variedade de áreas,


como mecânica estrutural, transferência de calor, dinâmica dos fluidos, entre outras. O MEF é
baseado na subdivisão do domínio do problema em elementos finitos menores, seguido pela
aproximação das equações governantes e pela resolução numérica do sistema resultante.
O MEF é geralmente dividido em várias etapas, sendo as principais as seguintes:
1. Discretização do domínio: O domínio do problema é dividido em elementos finitos,
como triângulos, quadriláteros, tetraedros ou hexaedros, dependendo da dimensão do
problema. A escolha adequada dos elementos é importante para obter resultados precisos.
2. Formulação matemática: As equações governantes que descrevem o comportamento
físico do sistema são estabelecidas. Essas equações podem ser equações diferenciais parciais
que descrevem fenômenos como a transferência de calor ou o comportamento mecânico dos
sólidos.
3. Aplicação do princípio do trabalho virtual: O princípio do trabalho virtual é
aplicado para linearizar as equações governantes e permitir sua solução numérica. Isso
envolve a introdução de forças virtuais que correspondem às forças reais do sistema.
4. Discretização das equações: As equações governantes são discretizadas usando
funções de interpolação que aproximam o comportamento físico dentro de cada elemento
finito em termos dos valores nodais desconhecidos. Isso resulta em um sistema de equações
algébricas que relacionam os valores nodais.
5. Montagem do sistema de equações: O sistema de equações é montado a partir das
equações discretizadas em cada elemento finito e das condições de contorno definidas. Essas
equações são organizadas em uma matriz global que representa o sistema completo.
6. Resolução do sistema de equações: O sistema de equações é resolvido
numericamente para obter os valores nodais desconhecidos. Isso pode ser feito por métodos
diretos ou iterativos, como a eliminação de Gauss, decomposição LU ou métodos de Newton-
Raphson.
7. Análise dos resultados: Os valores nodais obtidos são interpretados e analisados
para obter informações sobre o comportamento do sistema. Isso inclui a obtenção de
distribuições de temperatura, tensões, deslocamentos, entre outras grandezas físicas de
interesse.
Essas etapas são repetidas e refinadas, se necessário, até que a solução converja para
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uma resposta precisa e confiável. O MEF permite a modelagem e a análise de problemas


complexos, fornecendo uma abordagem eficiente e precisa para a solução numérica de
problemas de engenharia e física.

3.1 Geração da malha

A geração da malha, também conhecida como discretização do domínio, é uma etapa


fundamental no Método dos Elementos Finitos (MEF). Essa etapa envolve a subdivisão do
domínio do problema em elementos finitos menores, que são usados para aproximar a solução
do sistema.
A malha consiste em uma rede de elementos finitos que cobrem todo o domínio do
problema. Esses elementos podem ser triângulos, quadriláteros, tetraedros, hexaedros ou
outros polígonos, dependendo da dimensão do problema e da complexidade da geometria.
Segundo Silva et al (2014), a geração da malha é uma tarefa complexa que requer
cuidado e precisão. Existem diferentes métodos e algoritmos disponíveis para criar a malha de
elementos finitos. Alguns desses métodos incluem a triangulação de Delaunay, o refinamento
adaptativo, a geração de malha estruturada e a geração de malha não estruturada.
Durante a geração da malha, é importante considerar a qualidade dos elementos
finitos. Elementos finitos com formas irregulares ou distorções excessivas podem levar a
resultados imprecisos ou instáveis. Portanto, é necessário realizar um controle de qualidade da
malha, verificando a ortogonalidade dos elementos, o tamanho dos elementos em áreas
críticas e a suavidade da transição entre os elementos.
A geração da malha também deve levar em consideração as características do
problema físico em estudo. Por exemplo, em problemas de transferência de calor, é necessário
garantir uma malha fina nas regiões onde ocorrem gradientes significativos de temperatura.
Em problemas de análise estrutural, é importante ter uma malha mais densa nas regiões de
alta tensão ou deformação (SILVA, et al. 2021).
Além disso, a geração da malha deve levar em consideração as condições de contorno
do problema. As fronteiras do domínio devem ser adequadamente representadas pela malha,
garantindo que as condições de contorno sejam aplicadas corretamente.
Uma malha bem gerada é essencial para obter resultados precisos e confiáveis no
MEF. Uma malha adequada permite uma melhor aproximação da solução do problema,
reduzindo os erros numéricos e melhorando a estabilidade da análise.
Em resumo, a geração da malha é uma etapa crítica no MEF. Ela envolve a subdivisão
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do domínio do problema em elementos finitos menores. Uma malha bem gerada é essencial
para obter resultados precisos e confiáveis. Durante a geração da malha, é importante
considerar a qualidade dos elementos, as características do problema físico e as condições de
contorno. A geração da malha adequada é fundamental para obter uma solução numérica
precisa e estável no Método dos Elementos Finitos.

3.2 Formulação das equações do sistema

A formulação das equações do sistema é uma etapa central no Método dos Elementos
Finitos (MEF) para a resolução de problemas físicos e de engenharia. Essa etapa envolve a
transformação das equações governantes do problema em um conjunto de equações algébricas
que podem ser resolvidas numericamente.
A formulação das equações do sistema começa com a definição das equações
governantes que descrevem o comportamento físico do sistema em estudo. Essas equações
podem ser equações diferenciais parciais que descrevem fenômenos como a transferência de
calor, a mecânica dos sólidos, a dinâmica dos fluidos, entre outros.
A partir das equações governantes, é aplicado o princípio do trabalho virtual, que
estabelece que o trabalho realizado pelas forças internas e externas no sistema deve ser igual
ao trabalho virtual realizado pelas forças virtuais correspondentes. Esse princípio permite
linearizar as equações governantes e torná-las solucionáveis numericamente (SILVA, et al.
2014).
Em seguida, as equações governantes são discretizadas usando as funções de
interpolação definidas durante a geração da malha. Essas funções de interpolação aproximam
o comportamento físico dentro de cada elemento finito em termos dos valores nodais
desconhecidos.
A discretização das equações resulta em um sistema de equações algébricas lineares
ou não lineares que relacionam os valores nodais desconhecidos. Esse sistema de equações é
montado a partir das equações discretizadas em cada elemento finito e das condições de
contorno definidas.
A montagem do sistema de equações envolve a consideração das contribuições de
cada elemento finito para as equações do sistema. As contribuições são combinadas
adequadamente para formar a matriz global do sistema de equações. Essa matriz é composta
por coeficientes que representam as interações entre os elementos finitos e as condições de
contorno.
16

Uma vez que o sistema de equações é montado, ele pode ser resolvido numericamente
para obter os valores nodais desconhecidos. Existem diversos métodos para a resolução do
sistema, como a eliminação de Gauss, a decomposição LU, os métodos iterativos, entre
outros.
A formulação das equações do sistema no MEF envolve a transformação das
equações governantes em um conjunto de equações algébricas discretizadas. Essa
formulação é realizada através da aplicação do princípio do trabalho virtual e da
discretização das equações governantes usando funções de interpolação. A
montagem e a resolução do sistema de equações resultante permitem obter os
valores nodais desconhecidos e a solução aproximada do problema físico. A
formulação correta das equações do sistema é essencial para obter resultados
precisos e confiáveis no Método dos Elementos Finitos (SILVA, et al. 2021, p. 36).

A formulação correta das equações do sistema é fundamental para obter resultados


precisos e confiáveis no MEF. É importante levar em consideração a natureza do problema, as
equações governantes e as condições de contorno para realizar a formulação adequada. A
resolução do sistema de equações resultante leva à obtenção dos valores nodais desconhecidos
e à solução aproximada do problema físico.

3.3 Resolução do sistema de equações

A resolução do sistema de equações é uma etapa crucial no Método dos Elementos


Finitos (MEF), uma vez que é nesse momento que os valores nodais desconhecidos são
determinados, permitindo a obtenção da solução aproximada do problema físico em estudo.
Após a formulação matemática do problema e a montagem do sistema de equações, é
necessário resolver o sistema para encontrar os valores nodais desconhecidos. Existem
diferentes métodos para resolver sistemas de equações lineares, como a eliminação de Gauss,
a decomposição LU e métodos iterativos como o método de Gauss-Seidel e o método de
Jacobi.
Esses métodos são aplicados à matriz do sistema de equações, que é composta pelos
coeficientes das incógnitas nodais e pelos termos de carga. O objetivo é encontrar uma
solução numérica que satisfaça as equações discretizadas e as condições de contorno
definidas.

No caso de sistemas de equações não lineares, como aqueles provenientes de


problemas de não linearidade material ou de geometria, é necessário recorrer a
métodos iterativos mais avançados, como o método. Esse método utiliza uma
aproximação inicial e itera até atingir uma solução convergente. Em cada iteração, a
matriz do sistema e o vetor de carga são atualizados (REZENDE, et al. 2022, p. 41).
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A eficiência e a precisão da resolução do sistema dependem da escolha adequada do


método numérico e da configuração do sistema. Em problemas grandes e complexos, pode ser
necessário utilizar técnicas de pré-condicionamento para acelerar a convergência dos métodos
iterativos.
Após a resolução do sistema de equações, são obtidos os valores nodais
desconhecidos, que representam as soluções aproximadas para o problema físico em estudo.
Esses valores podem ser utilizados para calcular grandezas de interesse, como tensões,
deformações, fluxos de calor, entre outros (OLIVEIRA, et al. 2018).
É importante ressaltar que a qualidade da solução depende não apenas da resolução do
sistema de equações, mas também da geração adequada da malha, da formulação correta das
equações governantes e da consideração precisa das condições de contorno. Todos esses
aspectos devem ser cuidadosamente tratados para garantir resultados confiáveis e precisos. Na
Figura 02, demonstra exemplo da forma matrícial da equação que determinadas distribuições
de potencial.

Figura 02 - Equações que que determinadas distribuições de potencial

Fonte: Adaptada pelo Autor (2023).

Em suma, a resolução do sistema de equações é uma etapa crítica no Método dos


Elementos Finitos. A escolha do método numérico adequado e a correta configuração do
sistema são fundamentais para obter resultados precisos. A resolução eficiente do sistema
permite obter os valores nodais desconhecidos, que representam a solução aproximada do
problema físico em estudo.

3.4 Pós-processamento dos resultados

O pós-processamento dos resultados é uma etapa essencial no Método dos Elementos


Finitos (MEF) para interpretar e visualizar os resultados obtidos após a resolução do sistema
de equações. Essa etapa permite extrair informações relevantes do modelo numérico e analisar
os dados de forma clara e compreensível.
Após a resolução do sistema de equações, os valores nodais desconhecidos são
18

determinados, representando a solução aproximada do problema físico em estudo. No entanto,


esses valores não são suficientes para uma análise completa. É necessário realizar o pós-
processamento para obter informações adicionais sobre o comportamento do sistema.
O pós-processamento envolve a aplicação de técnicas matemáticas e visuais aos
resultados numéricos para obter informações úteis. Isso inclui o cálculo de grandezas
derivadas, como tensões, deformações, fluxos de calor, entre outros, a partir dos valores
nodais desconhecidos (GOMES, et al. 2013).
Além disso, o pós-processamento permite a visualização dos resultados em formatos
gráficos, como gráficos de contorno, gráficos de vetor, gráficos de superfície e animações.
Essas representações visuais ajudam a compreender melhor o comportamento do sistema,
identificar áreas críticas e anomalias, e fornecer insights para melhorias de projeto ou tomada
de decisões.
No pós-processamento, também é possível realizar análises de sensibilidade e
otimização do modelo numérico. Isso envolve a variação de parâmetros do problema, como
geometria, condições de contorno, propriedades materiais, e observar como essas variações
afetam os resultados. Essas análises permitem avaliar o impacto de diferentes cenários e
auxiliar na tomada de decisões de projeto.
Além disso, o pós-processamento pode incluir a comparação dos resultados numéricos
com dados experimentais ou modelos analíticos. Isso ajuda a validar o modelo numérico e
verificar sua precisão em relação ao comportamento real do sistema. Essa comparação
também pode fornecer insights sobre as limitações e possíveis melhorias no modelo.

O pós-processamento dos resultados é uma etapa crucial no Método dos Elementos


Finitos. Essa etapa envolve a análise e visualização dos resultados obtidos após a
resolução do sistema de equações. O pós-processamento permite extrair informações
relevantes, calcular grandezas derivadas, realizar análises de sensibilidade,
otimização e validar o modelo numérico. A visualização gráfica dos resultados
auxilia na compreensão e interpretação dos dados. Ferramentas de software
especializadas facilitam o processo de pós-processamento e melhoram a eficiência
da análise numérica (MACHADO, et al. 2020, p. 29).

Existem diversas ferramentas de software disponíveis para auxiliar no pós-


processamento dos resultados do MEF. Essas ferramentas oferecem recursos avançados de
visualização, análise e relatórios, facilitando a interpretação e comunicação dos resultados.
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4 APLICAÇÕES DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS NA FÍSICA

O Método dos Elementos Finitos (MEF) é uma poderosa técnica numérica utilizada
em uma ampla gama de aplicações na área da Física. Sua flexibilidade e capacidade de lidar
com problemas complexos tornaram-no uma ferramenta indispensável para a modelagem e
análise de fenômenos físicos.
Uma das principais aplicações do MEF na Física é a análise estrutural. Ele permite
estudar o comportamento de estruturas como pontes, edifícios, aeronaves e componentes
mecânicos. O MEF pode ser utilizado para determinar as tensões e deformações em uma
estrutura sob diferentes condições de carregamento, auxiliando no projeto e na otimização de
estruturas mais seguras e eficientes (CARDOSO, et al. 2019).
Além disso, o MEF é amplamente aplicado na área de transferência de calor. Ele
permite estudar problemas de condução, convecção e radiação térmica em sistemas
complexos, como trocadores de calor, motores e dispositivos eletrônicos. A análise térmica
usando o MEF é essencial para projetar sistemas de refrigeração eficientes e garantir o bom
desempenho de equipamentos sujeitos a altas temperaturas.
Outra aplicação importante do MEF é na área de fluidodinâmica computacional. Ele
é utilizado para modelar e simular o escoamento de fluidos em diversos contextos,
como aerodinâmica, hidrodinâmica e escoamento de fluidos em dutos e canais. Com
o MEF, é possível analisar o comportamento do fluxo, estudar a interação entre o
fluido e estruturas sólidas e otimizar o projeto de dispositivos e sistemas
relacionados ao escoamento de fluidos (FERREIRA, et al. 2017, p. 58).

Além disso, o MEF tem aplicações na área de eletromagnetismo, permitindo a


modelagem e análise de problemas relacionados a campos elétricos e magnéticos. Isso é útil,
por exemplo, no projeto de dispositivos eletrônicos, antenas e sistemas de geração e
transmissão de energia.
Outras aplicações do MEF na Física incluem a análise de problemas acústicos e
vibrações, a simulação de fenômenos magneto-hidrodinâmicos em plasmas e a análise de
propagação de ondas eletromagnéticas em meios complexos.
Em resumo, o Método dos Elementos Finitos desempenha um papel fundamental na
modelagem e análise de problemas físicos em diversas áreas. Sua capacidade de lidar com
problemas complexos e fornecer soluções aproximadas eficientes torna-o uma ferramenta
valiosa para engenheiros e pesquisadores na compreensão e no aprimoramento de sistemas
físicos. A ampla gama de aplicações do MEF na Física é um reflexo da sua versatilidade e do
seu poder como uma técnica numérica avançada.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em conclusão, os fundamentos do Método dos Elementos Finitos (MEF) fornecem


uma base sólida para a resolução de problemas físicos e de engenharia complexos. Através da
subdivisão do domínio em elementos finitos e da aproximação das equações físicas, o MEF
permite a modelagem e análise detalhada de sistemas que seriam difíceis ou impossíveis de
serem tratados analiticamente.
A capacidade do MEF de lidar com geometrias complexas e materiais heterogêneos o
torna uma ferramenta valiosa na engenharia e na física aplicada. Ele é amplamente utilizado
na análise estrutural de construções, na simulação de fenômenos eletromagnéticos, na
modelagem de transferência de calor e na previsão de escoamentos de fluidos. Através do
MEF, é possível obter respostas aproximadas para problemas que envolvem não-linearidades,
comportamento transiente e condições de contorno complicadas.
No entanto, é importante ter em mente que o MEF é uma técnica aproximada e os
resultados obtidos dependem de diversos fatores, como a qualidade da malha, a precisão da
modelagem e as simplificações realizadas. Além disso, a implementação correta do MEF
requer conhecimentos sólidos em matemática, programação e física.
Apesar de suas limitações, o MEF tem se mostrado uma ferramenta poderosa e
versátil, que impulsiona avanços científicos e tecnológicos. Através do MEF, é possível
realizar simulações e análises complexas que auxiliam na tomada de decisões em projetos de
engenharia, otimização de processos e compreensão do comportamento de sistemas físicos.
Dominar os fundamentos do MEF é essencial para cientistas, engenheiros e
pesquisadores que desejam utilizar essa técnica em suas áreas de atuação. Com um
conhecimento sólido dos princípios do MEF, é possível explorar novas aplicações, aprimorar
as técnicas existentes e contribuir para o avanço contínuo da física e engenharia.
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REFERENCIAS

CARDOSO, R. A., OLIVEIRA, D. S., & ALMEIDA, R. V. Modelagem de problemas de


transferência de calor em meios porosos utilizando o Método dos Elementos Finitos.
Revista Brasileira de Física Aplicada, 43(3), 0305. 2019.

FERREIRA, C. A., NASCIMENTO, C. R., & CASTRO, A. P. Modelagem e análise de


problemas eletromagnéticos utilizando o Método dos Elementos Finitos. Revista
Brasileira de Física Aplicada, 41(1), 0104. 2017.

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Elementos Finitos em problemas de transferência de calor. Revista Brasileira de Ensino
de Física, 35(1), 1306. 2013.

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eletrônicos utilizando o Método dos Elementos Finitos. Revista Brasileira de Ensino de
Física, 42(1), e1907. 2020. 2020.

OLIVEIRA, L. M., REIS, A. B., & BARBOSA, M. R. Aplicações do Método dos


Elementos Finitos em mecânica dos fluidos. Revista Brasileira de Ensino de Física, 40(2),
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Finitos na análise de problemas acústicos. Revista Brasileira de Física Aplicada, 46(1),
0105. 2022.

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estruturas utilizando o Método dos Elementos Finitos. Revista Brasileira de Ensino de
Física, 36(4), 4303. 2014.

SILVA, L. R., PEREIRA, J. R., & SANTOS, A. C. Simulação numérica de escoamento de


fluidos utilizando o Método dos Elementos Finitos. Revista Brasileira de Física, 51(2),
e2103. 2021.

SILVA, R. C., OLIVEIRA, M. S., & LIMA, A. M. Estudo da difusão térmica em sólidos
utilizando o Método dos Elementos Finitos. Revista Brasileira de Física, 36(2), 0212. 2016.

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2015.

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