CURSO DE MACROECONOMIA 1

CARMEM FEIJO
 MACROECONOMIA I
Os principais agregados macroeconômicos-
cap. 2
 Feijo e Ramos.
PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA: PIB PER CAPITA
PIB per capita: Razão entre o PIB e o tamanho da população.
Medida usada para acompanhar evolução do desenvolvimento de um país
ao longo do tempo. Usado em estudos de crescimento econômico.

Limitações do PIB ou renda per capita como indicador de bem-estar:

i) Não capta a piora do padrão de vida da população logo após a

ocorrência de catástrofes naturais ou humanas (por ex. a renda per
capita pode aumentar, sem que o padrão de vida médio da população
tenha aumentado);

ii) Em países com enorme desigualdade social como o Brasil, o PIB per
capita mascara o real padrão de vida da população. Países com PIB per
capita menor podem ter maior padrão de vida se a distribuição de renda
for menos desigual.
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Notem que, calculados a valores correntes, o PIB per capita pode
superestimar o seu valor real (já que não desconta a inflação do
país).
E, quando queremos comparar com o PIB per capita de outros países
(digamos, em dólares correntes), o correto é considerar os diferentes
níveis de preços desses países. Neste caso, deveríamos calcular o PIB
per capita em Paridade do Poder de Compra (ou em PPP, na sigla
em inglês, que significa Purchasing Power Parity).

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Notem que há períodos em que a taxa de variação do PIB per capita
pode ser negativo.

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH):

 Indicador alternativo para medir o nível de

bem-estar

IDH: composto por Renda per capita;

Esperança de vida ao nascer;

Anos médios de escolaridade.

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PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) E RENDA NACIONAL BRUTA (RNB)
PIB: valor adicionado agregado gerado no país, por empresas
nacionais e estrangeiras, mas limitado ao que é gerado no
território nacional.
RNB: valor adicionado agregado gerado apenas por
fatores de produção de residentes.

Importante definir:
• Residente
• não residente e
• interesse econômico.

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PIB E RNB

1a) Renda recebida de fatores de produção de residentes que operam

no exterior (empresas nacionais, bancos, etc. que operam no exterior)
> Renda enviada por fatores de produção estrangeiros para o exterior
= Renda líquida recebida do exterior = RLRE

(caso do Japão nas últimas décadas)

2a) Renda enviada ao exterior por fatores de produção estrangeiros
(filiais de empresas multinacionais e de bancos estrangeiros, etc. que
operam no país) > Renda recebida por fatores de produção nacionais
que operam no exterior = Renda líquida enviada ao exterior = RLEE

(caso histórico do Brasil)

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PIB E RNB

1a) Se RLRE (renda recebida >renda enviada):

PIB + RLRE = RNB (ou seja, RNB > PIB)

(caso do Japão nas últimas décadas)

2a) Se RLEE (renda recebida < renda enviada):

PIB – RLEE = RNB (ou seja, PIB > RNB)

(caso histórico do Brasil)

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RENDA DISPONÍVEL BRUTA: RDBCORRESPONDE AOS RECURSOS QUE OS
RESIDENTES DISPÕEM PARA CONSUMIR E POUPAR.

RDB: acresce à RNB as transferências correntes (TUR) ocorridas entre

países (como doações privadas e governamentais, remessas de imigrantes,
etc.)

Sendo C = Consumo Final (das famílias e governo);

SD = Poupança Doméstica (das famílias, empresas e governo);

Onde SD = poupança doméstica total

ou poupança bruta total das famílias,
empresas e governo.

Curiosidade: no Brasil, RDB tem sido historicamente maior do que RNB.

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RESUMO

Renda das famílias

RDB Renda das empresas (financeiras e não-financeiras)

Renda líquida do Governo = soma dos impostos diretos

e indiretos recebidos menos as transferências e
subsídios pagos pelo governo

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RENDA PRIVADA DISPONÍVEL (RPD)
RDB – RLG (Renda líquida do Governo) = RPD

Salários;
RPD (de empresas e famílias)
Juros, lucros e aluguéis recebidos;

Transferências pagas pelo Governo menos

impostos sobre renda e patrimônio;

Lucros retidos pelas empresas mais

reservas para depreciação.

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LOGO:

Onde: RDB = Renda Disponível Bruta;

RLG = Renda Líquida do Governo;

RPD = Renda Privada Disponível.

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PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) E PRODUTO INTERNO LÍQUIDO (PIL):
A diferença entre o PIB e o PIL é que o primeiro inclui o valor da
depreciação do estoque de capital, ao passo que o segundo exclui este
valor.

No nosso exemplo inicial para uma economia simplificada (ver resultados

nos slides da sessão anterior), se a depreciação do estoque de capital
da economia tiver sido de R$100.000,00, teremos:

PIL = PIB - Depreciação = R$2.000.000,00 – R$100.000,00 =

= R$1.900.000,00

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