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A Crise do Segundo Reinado

A Crise do Segundo Reinado, que resultara na queda da Monarquia no Brasil, contou


com várias questões, entre elas religiosas, abolicionistas, militares e republicanas.

Nas questões religiosas temos como principal motivador a proibição da Bula Papal
Syllabus por Dom Pedro II, causando revolta dos membros da igreja. Porém a proibição do
imperador foi ignorada pela igreja que expulsou os maçons da mesma. Dois bispos, de Olinda
e Belém obedeceram a proibição da Bula no Brasil e foram presos e condenados a anos de
trabalho forçado.

As questões abolicionistas surgiram com a resistência de escravos fugitivos, que


criavam quilombos, e com a Abolição da Escravatura em 1888. Com isso muitos fazendeiros
ficaram insatisfeitos e pararam de apoiar o governo, aumentando os movimentos
republicanos. O governo também criou leis com Bill Aberdeen (1845), Eusébio de Queiros
(1850), Sexagenários (1885), Leis do Ventre (1871) e Lei Áurea (1888).

Já as questões militares começaram após o fim da Guerra do Paraguai, aumentando


as influências positivas, republicanas e abolicionistas entre o exército, porém o Império
considerava um atraso para o país. Também após a guerra os militares exigiram maior
participação na política e maior investimento do governo em aparelhos e soldos, como não
receberam isso, em 1887 criaram o Clube Militar, onde se reuniam contra o governo.

Por último, as questões republicanas tiveram início com a influência do Manifesto


Americano (1870), divisão radical do partido liberal. Essas ideias aumentaram no Brasil,
juntamente com as ideias federalistas, que previam mais autonomia para o estado. E por fim
em 1873 com apoio de importantes cafeicultores paulistas que queriam ter mais participação
na política, foi fundado o Partido Republicano Paulista, sendo o primeiro movimento
republicano moderno no Brasil.

Ana Caroline Völz Ponath – M05

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