João Miguel – I2263MD

DO CRESCIMENTO URBANO À URBANIZAÇÃO

Como já discutimos, a cidade não é exatamente o
urbano, afinal, aquela é um objeto técnico (ou um
aglomerado de objetos e relações humanas)
materializado, localizável, enquanto o urbano é
uma trama feita de inter-relações entre as
cidades, no interior das cidades e das cidades https://terrasantaviagens.com.br/corinto-antigo/
para espaços que estão fora delas, ditando ritmos
e modos de ser e agir.
Porém, ao longo da história da humanidade, a
cidade como um grande objeto de objetos e
relações marca o espaço e se transforma, tais
transformações, grosso modo, podem ser
subdivida em contextos tanto históricos quanto
geográficos:
1. Sedentarização e Zigurates:

https://viagemeturismo.abril.com.br/materias/as-15-piramides-mais-
impressionantes-do-continente-americano/

1. Cidades Medievais:

https://pressfrom.info/br/estilo-de-vida/viagem/-10494-conheca-as-
cidades-medievais-mais-charmosas-da-europa.html
https://www.apaixonadosporhistoria.com.br/artigo/44/conheca-os-
principais-zigurates-da-antiga-mesopotamia
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_________________________________________ 4. Cidade Moderna:
2. Cidades na Antiguidade:

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5. Cidades Contemporâneas....
Nas grandes cidades do pequeno dia-a-dia
O medo nos leva a tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
(Engenheiros do Hawaii – “Muros e Grades”)
1. Nos versos acima, há alguns apontamentos
referentes a alguns problemas urbanos, dentre os quais
podemos mencionar:
a) a crescente desorganização e descentralização das
cidades
b) a violência familiar e o aumento de sequestros em
domicílios
c) a onda de protestos que marcou o Brasil a partir de
maio de 2013.
d) a violência urbana e o baixo padrão de vida
sociocultural contemporâneo.
e) a banalização da cultura televisiva especialmente
exibida para a população das cidades.
2. (UFPB – com adaptações)
A Revolução Industrial transformou a vida da
população mundial, que passou a se deslocar para as
cidades em busca de trabalho nas indústrias. Sobre a
urbanização da população mundial, julgue as
alternativas a seguir:
1. (F) A urbanização mundial iniciou-se no Japão,
principal centro industrial e exportador do século XIX, o
que promoveu a redução da taxa de mortalidade.
2. (V)   O avanço da urbanização mundial transformou
o crescimento natural ou vegetativo da população.
3. (V)   As condições sanitárias foram melhoradas nas
cidades, tendo como consequência a redução das
doenças endêmicas e epidêmicas.
4. (V)   A inserção, cada vez maior, das mulheres no
mercado de trabalho tem reduzido taxas de fertilidade
nas populações urbanas.
3. (FGV-RJ)
Vivemos numa era verdadeiramente global, em que o
global se manifesta horizontalmente e não por meio de
sistemas de integração verticais, como o Fundo
Monetário Internacional e o sistema financeiro. Muito
da literatura sobre a globalização foi incapaz de ver
que o global se constitui nesses densos ambientes
locais.
Saskia Sassen, 13 de agosto de
2011 http://www.estadao.com.br
Assinale a alternativa que contém uma proposição
coerente com os argumentos apresentados no texto:
a) As metrópoles não apenas sofrem os efeitos da
globalização, mas são espaços que produzem a
globalização.
b) As forças globais, tais como o FMI e os sistemas
financeiros, não afetam os ambientes locais, desde que
eles sejam densos.
c) Na escala global, os agentes operam
horizontalmente, enquanto, na escala local, os agentes
operam verticalmente.
d) A noção de escala global deixou de ter importância
em geografia, já que o global só se revela por meio do
local.
e) A globalização conferiu densidade a todos os
ambientes locais, na medida em que suas forças
atingem todos os lugares.
4. Na atual fase da urbanização mundial, podemos
afirmar que os principais tipos de aglomerações
urbanas atualmente existentes, ou seja, aquelas
cidades que estão no topo da hierarquia urbana e que
protagonizam a economia mundial são:
a) as cidades médias
b) as metrópoles
c) as regiões metropolitanas
d) as cidades artificiais tecnológicas
e) as cidades globais
5. (Fuvest-SP) A prosperidade das cidades medievais
(séculos XII a XIV), com seus mercadores e artesãos,
suas universidades e catedrais, foi possível graças:
a) à diminuição do poder político dos senhores feudais
sobre as comunidades camponesas que passaram a
ser protegidas pela Igreja.
b) à união que se estabeleceu entre o feudalismo, que
dominava a vida rural, e o capitalismo, que dominava a
vida urbana.
c) à subordinação econômica, com relação aos
camponeses, e política, com relação aos senhores
feudais.
d) ao aumento da produção agrícola feudal, decorrente
tanto da incorporação de novas terras quanto de novas
técnicas.
e) ao campo abastecer prioritariamente os setores
urbanos.
6. No século XIV, as cidades medievais sofreram um
novo esvaziamento em consequência:
a) das guerras simultâneas que aconteciam na Europa
Ocidental.
b) das Cruzadas, que levaram milhares de europeus
para a Palestina.
c) da Peste Negra.
d) da ação da Inquisição, que perseguiu e matou
inúmeros hereges nas cidades europeias.
e) das navegações de exploração do Oceano Atlântico.

7. A cidade de Tenochtitlán localizava-se em uma ilha

no meio do lago Texcoco e, assim, havia um problema
crônico na cidade de falta de terras cultiváveis. Esse
problema foi resolvido pelos astecas a partir das
chinampas. O que eram as chinampas?
a) imposto obrigatório cobrado das cidades vizinhas,
que mensalmente tinham como obrigação enviar
alimentos para abastecer Tenochtitlán;
b) sistema de uso do solo que garantia uma fertilidade
e uma produção três vezes melhor em comparação
com povos vizinhos;
c) sistema de cultivo a partir de ilhas artificiais
construídas com matéria orgânica que flutuavam sobre
o lago Texcoco;
d) sistema de produção no qual era realizada a
agricultura de curvas de nível, assim como no caso dos
incas;
e) adubo orgânico feito pelos astecas que garantia a
boa fertilidade do solo.