TAREFA – Com base no Capítulo 10 – Rogers – Teoria Centrada na Pessoa, do
Livro Teorias da Personalidade, FEIST Jess, elabore um texto em no mínimo 03
(três) laudas, em que estejam relacionados os tópicos “A Pessoa do Futuro” (página 204) e “Conceito de Humanidade” (página 210) com o contexto atual da nossa sociedade, onde as crises existenciais parecem se ampliarem com o aumento dos casos de desistência da vida. O seu texto deve destacar, sobretudo, a importância dessas concepções Rogerianas para o enfrentamento das crises atuais da humanidade.
A prevalência do pensamento distorcido e do suicídio aumentou na sociedade
atual por diversos motivos, um dos quais é a questão de comportamentos, pensamentos e sentimentos baseados em crises existenciais. Além disso, quando confrontadas com algo que causa instabilidade e insegurança, as pessoas tendem a se retrair e recorrer a mecanismos de enfrentamento na tentativa de diminuir a sensação de mal-estar e vazio. O fato é que fazer isso coloca em risco a qualidade de vida. Uma pessoa experimenta muitas representações mentais e comportamentais durante uma crise existencial, que se relacionam diretamente com questões de pessimismo e desânimo. Isso indica ao indivíduo preocupação e incerteza sobre a vida, e a primeira ação que alguém toma nesse momento é desenvolver uma visão negativa e pessimista de sua realidade. Como resultado, em um curto espaço de tempo, ele se torna relutante em adotar qualquer comportamento que realmente cause uma mudança. Ademais, A crise existencial está ligada a uma depressão significativa, uma sensação de falta de propósito, dúvidas contínuas sobre a confiabilidade das decisões ou escolhas feitas, arrependimento por erros passados, traições e o desejo de preencher o vazio da vida de alguma forma. Quando experimentamos extrema frustração e ansiedade sobre o futuro, vemos uma variedade de mudanças em nossos padrões comportamentais, cognitivos e emocionais. Por causa disso, frequentemente associamos essas experiências a sentimentos de pavor, depressão e ansiedade intensa. Carl Rogers destaca o indivíduo como pessoa deixando para segundo plano a compreensão da adolescência, que também leva em conta a dimensão existencial do sujeito. Ele dá mais importância à relação cliente-psicoterapeuta e ao bem-estar subjetivo do cliente do que à doença.