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PP1 230325 192425
PP1 230325 192425
AUTOR
Esta apresentação de Powerpoint, sendo uma criação intelectual da Autora, está
protegida por Direitos de Autor.
Assim, nos termos da lei portuguesa que protege os direitos de autor, qualquer
reprodução ou transmissão, por qualquer meio, do conteúdo destes diapositivos é
proibida.
A violação desse direito constitui o transgressor em responsabilidade civil e pode
originar responsabilidade criminal.
As transmissões são rastreáveis pelo Ministério Público a pedido do lesado.
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ESACT /IPB Solicitadoria 2021/2022
DIREITO FISCAL II
Professora Dra. Nina Aguiar
naguiar@ipb.pt
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NOTA SOBRE A FUNÇÃO DESTES DIAPOSITIVOS
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Noções preliminares
Impostos sobre o
rendimento
Tipos de
impostos Impostos sobre o
segundo a Património
base
Impostos sobre a
despesa
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Noções preliminares - Base dos impostos
Rendimento IRS
IRC
IMI
Património IUC
IMT
IS
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O sistema fiscal português ©
NOTA:
No diapositivo anterior, o Imposto do Selo está a
vermelho porque este é um imposto difícil de enquadrar
na classificação.
Tem uma grande lista de factos tributários muito
diversos, e quanto a alguns deles é mais um imposto
sobre a despesa, quanto a outros é mais um imposto
sobre o património e quanto a outros até poderia
considerer-se um imposto sobre o rendimento.
O IMT é normalmente considerado um imposto sobre o
património, mas a sua inclusão nessa categoria também
é duvidosa
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Estrutura típica de uma lei de imposto
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Estrutura típica de uma lei de imposto
• Incidência subjetiva
• Isenções subjetivas
• Incidência objetiva
• Isenções objetivas
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Estrutura típica de uma lei de imposto
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IMI
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IMI - Incidência
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IMI - Incidência
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IMI - Incidência
(Artigo 2º/2)
(Artigo 2º/3)
(Artigo 2º/4)
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IMI - Incidência
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IMI - Incidência
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IMI - Incidência
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Aglomerado urbano (art. 3º/4) Armazém do
LIDL
20 m
eixo
Perímetro
50 m
Perímetro
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IMI - Incidência
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IMI - Incidência
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IMI - Incidência
- Habitacionais
- Comerciais, industriais ou para serviços
- Terrenos para construção
- Outros
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IMI - Incidência
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Outros
4 - Enquadram-se na previsão da alínea d) do n.º 1 os
terrenos situados dentro de um aglomerado urbano
que não sejam terrenos para construção nem se
encontrem abrangidos pelo disposto no n.º 2 do
artigo 3.º e ainda os edifícios e construções
licenciados ou, na falta de licença, que tenham como
destino normal outros fins que não os referidos no
n.º 2 e ainda os da excepção do n.º 3
Outros
1. Um terreno dentro de um aglomerado urbano
1. Não seja terreno para construção (temos que excluir)
2. Não se encontrem abrangidos pelo art. 3º, 2
- Proprietários
- Usufrutuários
- Superficiários
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IMI - Incidência
Início da tributação
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IMI - Incidência
Prédios novos
Prédios novos
• Para os prédios urbanos, é importante ter em conta o art.
10º, relativo à conclusão da construção
• Quando é que um prédio urbano novo se considera
concluído?
• Hoje, todos os prédios urbanos precisam, para a sua existência
legal, de uma licença camarária de utilização
• E essa licença camarária só pode ser pedida após a conclusão
sendo que, normalmente, o proprietário apressa-se a pedir a
licença para poder dar ao prédio o seu destino económico
• Portanto, é lógico que a regra geral seja a de que o prédio se
considera concluído na data em que a licença de utilização é
concedida
• Esta é a regra geral, que se encontra na al. a) do nº 1 do art. 10º
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IMI - Incidência
Caso:
http://www.dgsi.pt/jtcn.nsf/-/1F6A80138AD08D47802582870052D63F
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IMI - Incidência
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IMI - Incidência
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IMI - Incidência
Caso
Um prédio composto por um edifício de habitação,
concluído em 1960.
Este edifício encontra-se devidamente inscrito na
matriz e esta está atualizada
São efetuadas obras de melhoramento do prédio
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IMI - Incidência
Início da tributação
d) Do 4.º ano seguinte, inclusive, àquele em que um terreno para construção tenha
passado a figurar no inventário de uma empresa que tenha por objecto a
construção de edifícios para venda;
Para uma sociedade poder beneficiar desta norma, el tem de ter, no seu objeto, a
construção de edifícios para venda
A questão: se a sociedade não tiver essa atividade no seu objeto, mesmo assim pode
fazer?
Esta questão é uma questão substantiva que pertence ao direito das sociedades
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IMI - Incidência
Caso
A sociedade Coelho Costruções Lda. – que tem no seu objeto a construção de edifícios
para venda, comprou, no dia 20 de junho de 2016, um terreno para construção em
Mirandela
A sociedade inscreveu o terreno no seu inventário no momento da aquisição
A partir de que ano a sociedade fica obrigada a pagar IMI sobre o terreno?
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IMI - Incidência
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IMI - Incidência
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IMI - Incidência
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A questão do Abílio
No caso do ac. TCA-S de 25-02-21
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IMI - Incidência
475,00 x 14 x 10 = 66.500,00
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IMI - Incidência
Agregado familiar:
Mário: 800€/m até setembro inclusive
Maria: 750€/m
Duarte: s/ rendimentos
Rendimento bruto
Este agregado familiar não poderá beneficiar da isenção do art. 11-a cimi
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IMI - Incidência
Outras isenções
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IMI - Matriciamento
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IMI – Determinação da matéria coletável
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IMI – Determinação da matéria coletável
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IMI – Determinação da matéria coletável
Artigo 15º/1
• De base cadastral
• Não cadastral
• Direta
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IMI – Determinação da matéria coletável
= Rendimento fundiário * 20
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IMI – Determinação da matéria coletável
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IMI – Determinação da matéria coletável
Os regimes de avaliação:
• De base cadastral
• Não cadastral
• Direta
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IMI – Determinação da matéria coletável
• “De base cadastral” significa que a avaliação é efetuada com base num
cadastro
• A palavra “cadastro”, genericamente, significa “registo”
• O cadastro predial existente neste momento em Portugal é designado
“CADASTRO GEOMÉTRICO DA PROPRIEDADE RÚSTICA”.
• O CGPR contém o registo dos prédios rústicos, com localização, área,
demarcação e culturas, e titularidade, atualizável por coordenação com o
registo predial
• Diz com efeito o art. 3º do Decreto-Lei 31:975, de 20/04/1942
“As matrizes cadastrais serão organizadas nas secções de finanças, segundo o modêlo
junto, com as indicações seguintes:
a) Designação cadastral do prédio;
b) Nome e domicílio do proprietário e, bem assim, do enfiteuta, censuário, fiduciário,
pensionista, usufrutuário e rendeiro a longo prazo, quando existam;
c) Ónus e encargos permanentes que incidam sobre o prédio;
d) Número de ordem das parcelas, seu destino ou cultura, qualidade e classe, e
superfície expressa na unidade hectare;
e) Rendimento em dinheiro resultante da aplicação dos preços médios ou tarifas às
áreas das parcelas”
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Uma imagem de parte do modelo
a que se refere o art.º 3º
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IMI – Determinação da matéria coletável
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IMI – Determinação da matéria coletável
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IMI – Determinação da matéria coletável
3 etapas
3. Distribuição parcelar
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IMI – Determinação da matéria coletável
3 etapas
3. Distribuição parcelar
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IMI – Determinação da matéria coletável
• Modificações de culturas
• Erro de área
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IMI – Determinação da matéria coletável
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NOTA:
Artigo 33º
1 - A iniciativa da primeira avaliação de um prédio rústico pertence ao
chefe de finanças, com base nas declarações apresentadas pelos sujeitos
passivos ou em quaisquer elementos de que disponha.
Artigo 37º
1 - A iniciativa da primeira avaliação de um prédio urbano cabe ao chefe
de finanças, com base na declaração apresentada pelos sujeitos passivos
ou em quaisquer elementos de que disponha.
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
Há que conjugar esta disposição com o artigo 13º, que diz quais os
casos em que o sujeito passivo tem obrigação de entregar declaração
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
Falta de declaração
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Procedimento de avaliação
Falta de declaração
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
VIDEO 3
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AVISO LEGAL SOBRE DIREITOS DE
AUTOR
Esta apresentação de Powerpoint, sendo uma criação intelectual da sua Autora,
está protegida por Direitos de Autor.
Por isso, nos termos da lei portuguesa que protege os direitos de autor, qualquer
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As transmissões são rastreáveis pelo Ministério Público a pedido do lesado.
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
Resumindo
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
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Procedimento de avaliação
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VIDEO 4
LIQUIDAÇÃO
AVISO LEGAL SOBRE DIREITOS DE
AUTOR
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Liquidação
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IMI - Taxas
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IMI - Taxas
Prédios devolutos
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IMI - Taxas
Prédios devolutos
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IMI - Taxas
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IMI - Taxas
Art. 112º, nº 9 e 10
• Uma norma parecida com a dos prédios urbanos devolutos
aplica-se aos prédios rústicos florestais ao abandono
• Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal,
podem majorar até ao dobro a taxa aplicável aos prédios
rústicos com áreas florestais que se encontrem em situação de
abandono
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IMI - Taxas
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IMI - Liquidação
Como é efetuada
Quando é efetuada
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IMI - Liquidação
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IMI - Liquidação
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IMI - Liquidação
Liquidação – Notificação
A matéria da notificação da liquidação está tratada, de forma
imprópria, no artigo 119º, sob a epígrafe “documento de
cobrança”, onde se diz:
1 - Os serviços da Direcção-Geral dos Impostos enviam a cada sujeito
passivo, até ao fim do mês anterior ao do pagamento, o competente
documento de cobrança, com discriminação dos prédios, suas partes
susceptíveis de utilização independente, respectivo valor patrimonial
tributário e da colecta imputada a cada município da localização dos
prédios.
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IMI - Liquidação
Liquidação – Notificação
Sendo assim, importa ver as regras destas notificação:
• A notificação é enviada até ao fim do mês anterior ao do pagamento
• Uma vez que o pagamento pode ser efetuado numa, em duas ou em três
vezes, o sujeito passivo pode receber um, dois ou três documentos de
cobrança
• Verdadeiramente, liquidação propriamente dita só há uma, que dá origem
a todos os documentos de cobrança
• O sujeito passivo é notificado dessa liquidação tantas vezes quantos os
documentos de cobrança
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IMI - Liquidação
Liquidação – Notificação
• Assim, o sujeito passivo será notificado, da mesma liquidação:
• Uma única vez em abril; ou
• Uma vez em abril e outra em julho; ou
• Uma vez em abril, uma segunda vez em julho e a terceira em outubro
• Contudo, para efeitos de reclamação e impugnação, é a última notificação
que conta para a contagem do prazo, nos termos do art. 129º, nº 2.
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IMI - Liquidação
Liquidação – Notificação
• Essa notificação é efetuada por correio simples, nos termos do art. 38º, nº
4, quando não deva ser por via eletrónica, nos termos do art. 38º,nº 9 ou
38º-A
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VIDEO 5
LIQUIDAÇÃO
Meios de reação contra a liquidação
AVISO LEGAL SOBRE DIREITOS DE
AUTOR
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IMI - Liquidação
Art. 129º:
1 - Os sujeitos passivos do imposto, para além do disposto no tocante às
avaliações, podem socorrer-se dos meios de garantia previstos na Lei Geral
Tributária e no Código de Procedimento e de Processo Tributário.
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IMI - Liquidação
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IMI - Liquidação
Exemplo
Alberto recebeu uma notificação sobre o resultado de avaliação
do seu prédio urbano X, no dia 15 de novembro de 2019.
Não concordando com o resultado da avaliação, Alberto
requereu nova avaliação, a qual teve lugar.
Mas a segunda avaliação confirmou o resultado da primeira,
sendo notificada em 15 de janeiro de 2020.
Alberto impugnou em via judicial, no dia 1 de fevereiro de 2020.
Entretanto, em 1 de abril de 2020, Alberto recebe notificação
com a liquidação do imposto referente a 2019, já calculado sobre
o VPT resultante da avaliação.
Pode Alberto reclamar da liquidação, por não concordar com o VPT?
Não, porque, como vimos, tinha o ónus de impugnar a avaliação
autonomamente e teve efetivamente possibilidade de o fazer e fê-lo.
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IMI - Liquidação
Sendo assim
• A situação mais comum de impugnação da liquidação
é a de liquidação em consequência de caducidade de
isenções ou “cancelamento” de isenções
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IMI - Liquidação
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IMI - Liquidação
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IMI - Liquidação
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IMI - Liquidação
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IMI - Liquidação
Exemplo
O SP tem um imóvel que considera estar isento por ser
património classificado (art. 44º, 1 n) do EBF), pede a
isenção.
Enquanto está pendente o pedido de isenção, a AT emite e
notifica a liquidação.
Mais tarde, a AT vem a dar razão ao SP e concede a isenção
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IMI - Liquidação
Exemplo
O SP é uma sociedade que tem como objeto, entre outros, a compra de imóveis para
revenda.
Em 1 de março de 2018, a sociedade adquire um imóvel para revenda e inscreve-o no
seu inventário, efetuando também a comunicação prevista no art. 9º, nº 4 dentro do
prazo.
A AT, contudo, não aceita a suspensão da tributação ao abrigo do art. 9º , nº 1 - al. e).
Em consequência, liquida imposto relativamente ao ano 2018, que notifica ao SP no
dia 1-4-2019.
O SP, entretanto, reclama da decisão de não suspensão no dia 1 de julho de 2018 .
Esta reclamação vem a ser decidida a favor do SP em 1 de junho de 2019.
• Nota: o SP não tem que reclamar da decisão de não suspensão, e até não deve fazê-
lo, mas na prática acontece com frequência. O que o SP deve fazer é reclamar da
liquidação.
Embora não se trate de uma isenção, a AT deve rever a liquidação, ao abrigo do art.
115º, 1 d), por não caber em mais nenhuma norma, por extensão.
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IMI - Liquidação
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IMI - Liquidação
Liquidação
Suspensão da liquidação
Ver caso
http://www.dgsi.pt/jtca.nsf/-/FEB42DE3F299640E802581CA00376394
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IMI - Liquidação
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IMI - Liquidação
Pagamento
O IMI é pago:
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