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A criança pode não aprender por não ver utilidade desse ensino em sua vida
– o ensino deve ser passado de forma que a criança seja despertada a viver o que
está sendo ensinado. Daí a importância de associar o ensino aos contextos em que
ela está inserida.
j. A criança não aprende porque o professor não sabe ensinar – por não se
tratarem de professores profissionais, os professores da igreja se acomodam e não
insistem em fazer o ensino acontecer. Creio ser preciso orar sobre isso. Cabe ao
professor/líder orar e trabalhar para que todas as crianças e juvenis sejam
ministrados com o ensino da Palavra de Deus.
k. A criança não recebe o ensino porque o professor está fazendo por
obrigação e ela percebe isso – muitos professores apenas cumprem uma escala
da igreja. Entram e saem das salas sem tocar o coração das crianças. Isso está
errado! “Aqueles que ensinam, esmerem-se em fazê-lo”, diz a Palavra de Deus.
l. Às vezes a criança quer aprender, mas como professor é confuso, acaba
confundindo a criança também – é imprescindível ao professor buscar clareza do
conhecimento que ele quer passar. Quanto mais clara é a informação para ele, mais
clara será a informação quando ensinada.
É preciso que haja uma mudança na maneira de ensinar nossas crianças. O
professor não pode ser alguém indiferente às dificuldades delas. Ele é o instrumento
de Deus para tocá-las. Isso só acontecerá no momento em que ele se importar com
o ensino que está sendo ministrado e com a forma como as pessoas estão
recebendo esse ensino ou ainda se elas estão de fato recebendo ensino.
1. Talento
“Ah, eu não sei trabalhar com crianças!” Você já ouviu isso alguma vez? É
claro que sim! Os pais são os primeiros a alegar isso, desconhecendo a contradição
que a afirmação encerra, uma vez que são pais e, como pais, devem “trabalhar” com
seus filhos, independente de saber ou não.
O que é o talento? É a aptidão inata para realizar algo, no nosso caso,
ensinar. Em outras palavras, podemos definir talento como a capacidade de tornar
simples verdades profundas. Jesus sabia fazer isso muito bem. Ele ensinou
princípios espirituais a todos os tipos de pessoas: religiosas, pais de famílias,
mendigos, discípulos etc.
Algumas pessoas possuem, de fato, o talento para ensinar. Elas sabem lidar
com as crianças e conseguem ensinar o que querem a elas. Mas essas pessoas
estão disponíveis para o trabalho de ensino na Igreja? Muitas vezes não. Então, o
que fazer? Vejamos o segundo aspecto.
2. Experiência
Experiência é a bagagem que a pessoa adquire ao longo dos anos e do
exercício de alguma função. Lembro-me bem do começo do nosso trabalho com
crianças, eu estava sempre em busca desse tipo de pessoa. Quando encontrava
alguém, era como se tivesse achado um tesouro. Eu logo pensava: Agora vai dar
certo! Infelizmente, a decepção era apenas uma questão de tempo, pois, ainda que
houvesse experiência, faltava perseverança.
A experiência sem dúvida agrega muito valor à qualificação do professor que
queremos ver atuando, mas não é um fator determinante para atingir o objetivo do
nosso ensino: moldar a mente das crianças à Palavra de Deus. E mesmo que fosse,
o que fazer quando esse profissional não compõe a equipe? Fracassaríamos?
3. Técnica
Pensar que ensinar princípios bíblicos para crianças é algo que se aprende
apenas na prática é um mito. A prática, por si só, não produz bons professores, mas
unida a outros fatores pode gerar professores de qualidade. Um desses fatores é a
técnica.
A técnica de ensino pode ser aprendida. Aliada ao talento, ela produz efeitos
que contribuem para alcançar resultados promissores: a técnica ajuda a desenvolver
o talento. O inverso também é válido. Se um professor não possui muito talento, o
aprendizado da técnica possibilitará a ele fazer um bom trabalho.
Infelizmente, na Igreja, a tendência é desprezar a técnica e valorizar apenas
aspectos espirituais. Creio que a união dos dois é que torna o ensino eficiente. Por
isso, decidimos investir nesse material, a fim de ensinar um pouco da técnica para o
ensino de crianças e juvenis.
A técnica nos ensina o que se deve e o que não se deve fazer, o que funciona
para uma idade e não funciona para outra, como aplicar os recursos disponíveis com
eficiência, como explorar o assunto, transmitir a mensagem, usar sua voz, manter a
disciplina... Tudo isso é técnica. Portanto, o aprendizado da técnica contribui para o
crescimento do professor.
4. Disciplina
A falta de disciplina é um grande empecilho para o ensino. Controlar o
comportamento de crianças e juvenis é um trabalho árduo. Conciliar o desempenho
e as necessidades das crianças, ser alegre e ainda controlar a disciplina é algo que
exige um pouco de tudo daquilo de que já tratamos: talento, experiência e técnica.
Nosso alvo não é falar sobre como estabelecer disciplina, isso será feito em
outro material. Mas queremos deixar algumas dicas que podem ajudar. A primeira
delas é estabelecer regras! Essas regras, além de serem iguais para todos, devem
ser aplicáveis. O professor não pode dizer, por exemplo, que colocará uma criança
de joelho em cima de duas pedrinhas até o final da aula. Isso não pode acontecer de
maneira alguma.
Uma regra que funciona é entregar a criança indisciplinada aos pais ou
responsáveis. A segunda coisa que pode ser feita é recompensar o bom
comportamento. Melhor do que punir é estimular a disciplina.
5. Material adequado
Um bom material contribui muito para um bom ensino. Por isso temos
investido tanto na produção de materiais voltados para a instrumentalização dos
líderes de crianças e juvenis envolvidos com o ensino da Palavra de Deus.
Aqui podemos levantar uma questão: como saber qual é o material
adequado? Nossa sugestão é que critérios sejam estabelecidos. Isso pode ser feito
através da elaboração de algumas perguntas: Este material traduz a mensagem que
devemos ensinar? Se não traduz completamente, ele ao menos contribui com a
extração da mensagem, isto é, do princípio bíblico que será ensinado?
Ao fazer isso, o professor poderá descobrir que não é exatamente a
quantidade de recursos visuais que contribui para o bom rendimento do ensino, mas
a mensagem que ele apresenta.
1. Talento + caráter
Se apenas o talento fosse suficiente não haveria tantas pessoas talentosas
fracassadas. Se só o talento fosse suficiente, por que muitas vezes, as pessoas que
mais decepcionam na liderança são justamente as que têm talento? Porque só o
talento não basta para se sair bem em uma tarefa.
O talento para ensinar é importante, mas precisa estar associado ao caráter.
Na Bíblia, observamos que as pessoas bem-sucedidas foram as que mais tinham
caráter. Muitas delas eram jovens e não tinham experiência ou talento para fazer o
que foram desafiadas a fazer; mesmo assim, elas se saíram bem porque possuíam
um caráter aprovado.
Exemplos disso foram Daniel na Babilônia, José no Egito, Ester como rainha,
os discípulos de Jesus no exercício da liderança. Todos aqui eram aparentemente
inadequados, ou não demonstravam nenhuma habilidade para a tarefa que Deus
tinha confiado a eles. No entanto, eles se saíram muito bem.
Gosto da seguinte definição de caráter: “Caráter é o que você é quando
ninguém está olhando”. Se você tiver que escolher entre pessoas talentosas ou com
caráter para sua equipe, escolha a segunda opção. Penso que devemos investir nas
pessoas que têm talento, mas jamais desprezar as que não têm.
O talento sozinho é como uma bela imagem que impressiona à primeira vista:
todos gostam de ver, de usufruir dela, mas se não tiver realidade de vida, não
permanece.
Sugiro que você lei o livro “Talento não é tudo” (John Maxwell). Se você for
alguém talentoso na arte de ensinar, irá desenvolver melhor seu talento. Mas se
você não tem esse talento, aprenderá a desenvolver outras habilidades que, com
certeza, existem em você, ainda que ocultas.
3. Técnica + revelação
Podemos dizer que o ensino é um precioso presente que o professor tem
para dar aos seus alunos. A técnica é a embalagem, mas o conteúdo é a revelação.
Um presente só com a embalagem é sem propósito. O que faz a diferença é o
seu conteúdo. Mas é verdade que um presente caro em uma embalagem feia pode
perder o seu encanto. Por isso, os dois devem ser trabalhados juntos.
Como já foi afirmado, o propósito deste livro é ensinar técnicas de ensino.
Contudo, aprender a técnica sem buscar revelação é perda de tempo. A revelação é
o quanto de vida de Deus você tem. A revelação é o resultado de quantos princípios
bíblicos já foram trabalhados na sua vida através do Espírito Santo. Revelação é
realidade de vida!
O ensino vivo é aquele que é ministrado com revelação. Quem tem revelação
fala de uma forma diferente daquele que não tem! Por quê? Porque o que ele ensina
é vivo para ele, não foi algo apenas aprendido em livros.
A revelação é anterior à técnica. Por quê? Porque para tocar o coração das
crianças, primeiro esse ensino tem que tocá-lo. Se, ao compartilhar uma lição
bíblica, contar só os fatos, você é apenas um contador de histórias. “Se você não
vive algo é porque não acredita” (Paul Harvey).
Por isso, busque revelação e aprenda as técnicas para saber transmiti-las da
melhor maneira possível.
4. Disciplina + amor
Manter a disciplina significa manter o controle na sala de aula. O professor
deve entender que antes de conseguir manter os alunos sob controle, ele mesmo
precisa estar sob controle. É difícil manter o controle quando as coisas parecem
estar saindo dele. Isso não se consegue dentro da Disto também falamos, não em
palavras ensinadas pela sabedoria
sala, mas antes de entrar nela, ou seja, a maneira humana, mas ensinadas pelo
espírito, conferindo coisas espirituais
como o professor se prepara para ministrar determina com espirituais. (1Co 2.9)
Capítulo 2
Comunicando a mesma mensagem de maneiras diferentes
Quem é o professor?
No ensino para crianças e juvenis na igreja, seja na célula ou no culto, todos
têm o mesmo objetivo: ensinar! Por isso, é importante que cada pessoa,
independente do seu papel, se veja como um professor. Atualmente no meio
evangélico, usamos muitos termos para definir funções especificas na liderança,
como por exemplo: discipulador, supervisor, líder, líder em treinamento etc. Mas
existe um tipo de liderança que possui uma compreensão universal: o professor.
Quando alguém pergunta: “O que um professor faz?”, a resposta também é
universal: “Ele ensina”.
Portanto, no trabalho com crianças, não importa seu título, o alvo é o mesmo
para todos: ensinar! Podemos ser mais específicos trazendo isso para o contexto do
trabalho com crianças e juvenis na igreja: ensinar o princípio bíblico, extraído da
lição bíblica. Todos os recursos disponíveis devem ser canalizados para esse
ensino.
Isso deve acontecer desde a recepção, passando pelo louvor, teatro, lições e
atividades. Mas será que todos que estão trabalhando nessas áreas distintas, de
fato, ensinam? Se não, por quê?
Penso que alguns não se veem como professores e, por isso, apensa
desempenham uma função ou uma escala. Mas se cada um se reconhecer como
um professor e se preparar para transmitir o ensino proposto daquele dia, com
certeza o nosso potencial de ensinar crescerá muito. Imagine, em vez de um
professor na sala, teremos uma equipe de professores!
Sugiro que você leia depois a respeito da nossa estrutura do trabalho com
crianças e juvenis, no capítulo “Estrutura do ministério com crianças e juvenis”.
Assim, você poderá entender melhor o trabalho de equipe e como é importante que
todos falem a mesma coisa. Pois são momentos diferentes com estratégias de
ensino diferentes, mas que trazem a mesma mensagem.
O que é ensinar?
a. Ensinar é levar a aprender – Quando trabalhamos com o ensino,
trabalhamos com um projeto que tem começo, meio e fim. Nesse caso a
finalidade, ou seja, o alvo, é a aprendizagem, pois o ensino só acontecerá se
os seus alunos tiverem aprendido. Precisamos mudar a mentalidade de que
só é professor o líder que está na sala. Todos ensinam, usando técnicas
diferentes.
b. Ensinar é influenciar – O professor carrega consigo uma grande
responsabilidade: a influência sobre os alunos. Por isso a necessidade da
excelência, pois o professor ocupa uma posição de destaque. Ele não é
apenas um líder, é um líder-professor. Suas palavras e ações influenciam
vidas e, no nosso caso, que são crianças e juvenis, essa influência segue
para a vida inteira.
c. Ensinar é transmitir vida – O que nos leva a uma dimensão maior que a dos
professores comuns é a base do nosso ensino: a Palavra de Deus. O ensino
em si pode influenciar, mas somente o ensino correto e eficiente da Palavra
de Deus traz transformação completa.
Professores multifuncionais
Nosso objetivo aqui é mostrar como podemos ensinar a mesma mensagem
de maneiras diferentes. Considerando que, no
Pois, o que ensina, esmere-se no fazê-lo.
(Rm 12.7)
mesmo dia, o trabalho com crianças e juvenis tenha estes momentos distintos:
teatro, louvor, lição e atividade.
1. O professor teatral
O professor teatral é a pessoa que está inserida na equipe de teatro. Seu
objetivo é garantir que as crianças recebem a mensagem. O teatro no culto tem o
objetivo de contar a história bíblica, mostrando os fatos, os personagens e o
contexto bíblico (cenário).
O professor teatral está preocupado se, pela sua encenação, está
acontecendo o ensino. Não faz diferença se o líder interpreta o rei ou o servo, a
personagem principal ou o figurante, porque ele está transmitindo a verdade da
Palavra de Deus. Com esse entendimento, o líder deve ter algumas atitudes
importantes:
a. Ter uma atitude de professor, com postura na voz e expressão corporal
– Exemplo: palavras mal articuladas, mesmo no microfone, dificultam o
entendimento da mensagem.
b. O alvo não é a interpretação, por isso, também não é formar atores – O
alvo é contar um fato bíblico, por isso, o personagem principal da história
deve ser um professor.
c. Estar atento ao seu público – Não é difícil de perceber se as crianças estão
atentas ou completamente dispersas. Avalie se elas estão compreendendo a
mensagem que está sendo passada.
d. O teatro deve enfatizar o fato mais importante – Exemplo: a história de
Ester intercedendo diante do rei. A ênfase é o momento da petição de Ester.
Todos os outros atos podem ser rápidos, mas esse deve levar um tempo
considerável, pois é dele que tiramos o princípio.
e. A conclusão – É dada com o princípio ensinado. Ele deve ser uma das falas
do personagem principal ou do narrador.
f. A aplicação do princípio – Deve ser feita na sala de aula, já dividida por
idades.
2. O professor adorador
O professor adorador é a pessoa que ministra o louvor no culto das crianças.
O alvo não é apenas que ele ministre o louvor, mas também que ele ensine as
crianças a louvar. Isso acontecerá à medida que ele conduzi-las ao louvor e
adoração.
Portanto, o ministro de louvor é um professor, ou seja, ele ensina como louvar
a Deus, como adorá-lO em espírito. Isso deve acontecer não apenas falando, o
professor deve também mostrar como se faz. Para isso, antes de ser um professor,
ele precisa ser um adorador, saber o caminho da adoração para conduzir cada
criança até lá. Ele precisa ser intenso e transparecer essa intensidade.
Capítulo 3
Orientações para o ensino de crianças com até 5 anos
Havendo-o desmamado, levou-o consigo, com um novilho de três anos, um
efa de farinha e um odre de vinho, e o apresentou à Casa do SENHOR, a
Silá, Era o menino ainda muito criança. (1Sm 1.24)
Características da idade
As características das crianças com 5 anos são diferentes. Vamos relacionar
algumas de 2 e 3 anos e outras de 4 e 5 anos separadamente e, depois, orientar de
maneira geral como trabalhar com as de 2 a 5 anos. Se você tem um espaço onde
pode separá-las por idade, ótimo, se não tem, poderá ministrar para todas juntas.
1. Crianças de 2 e 3 anos
Vocabulário limitado.
Capacidade de atenção de 2 a 4 minutos. Por isso as atividades devem ser
breves e variadas.
Esquecem com facilidade.
Aprendem pela repetição.
Cansam facilmente. Alternar períodos de atividades e descanso.
Precisam de espaço. As salas precisam ser maiores.
Gostam de brincar sozinhas.
Têm a necessidade de brincar (transformar brincadeira em aprendizagem).
Gostam de elogios.
2. Crianças de 4 e 5 anos
Vocabulário em expansão.
Capacidade de concentração: 5 a 10 minutos.
Aprendem por imitação.
Gostam de ambientes que estimulam a imaginação.
Gostam de brincadeiras em grupo.
Gostam de falar.
Compreendem o que significa desobedecer.
Possuem capacidade de adoração.
Gostam de perguntar e de cooperar.
4. Qual o tempo ideal para transmitira a mensagem para essa faixa etária?
Esse tempo varia de acordo com a capacidade de concentração que elas têm.
A partir daí outras estratégias devem ser inseridas no tempo total do trabalho. Elas
precisam ser estimuladas constantemente na sua curiosidade. Algumas sugestões:
Caixa surpresa
Fantoches
Músicas
Chapéus
Pintura facial
Guloseimas
Perucas/enfeites
2. O melhor visual
O visual da aula deve ser atraente. Eis algumas sugestões:
O professor deve usar roupas e acessórios coloridos.
A decoração da sala deve ser alegre e de acordo com o tema.
O material deve ser bem colorido, com movimentos e em grandes dimensões,
quanto maior mais adequado.
1. Na hora da história
Um bom recurso: a dramatização
(improvisar miniteatro da história contada O verdadeiro professor é o que revolve a terra e
planta a semente. (Howard Henricks)
com as próprias crianças).
Envolvê-los na história, fazê-los participar
reproduzindo sons ou emoções dos personagens.
Aproveite os momentos de maior atenção para fixar o princípio.
Fazer atividades que cansem o físico da criança antes da história (louvor,
mímicas, dinâmicas, danças).
2. A indisciplina
Fazer “combinados” (hora para ir ao banheiro, para beber água e demais
regras).
Contar a eles a rotina do dia, aquilo que acontecerá durante a aula.
Ser firme sem ser rude ou agressiva (o).
Fazer uma ministração atrativa com o uso de recursos visuais.
Abaixar-se ao nível da criança.
Olhar nos olhos (consistência).
Recolher objetos que lhes roubam a atenção: brinquedos, bolsinhas e outros.
Posicioná-las na sala de aula eliminando as distrações externas, de forma
que todas vejam as ilustrações e o professor veja todas (um círculo no chão é
interessante).
Estar atento/vigiar o tempo todo, pois podem machucar-se em um piscar de
olhos.
Elogiar em público e repreender em particular (retirar a criança indisciplinada
do grupo por um momento para orientá-la).
Ter jogo de cintura: o som pode não funcionar, você pode esquecer o material
em casa, a energia pode acabar, o número de crianças pode superar o
esperado, um barulho lá fora pode interferir na acústica da sala, etc. É preciso
ter “planos B” para colocar em ação. O importante é que o princípio seja
selado nos corações! Deus nos honra!
A eficácia da lembrancinha
A lembrancinha deve ter o objetivo de lembrar a lição e fixar o princípio.
Deve conter o versículo do dia.
Deve ter a função de ser colocada em um lugar visível e de fácil acesso em
suas casas para que a mamãe relembre com elas o que foi ensinado e para
que elas contem a outros (geladeiras, espelho, porta).
O verdadeiro professor é o que revolve a terra e planta a semente. (Howard
Hendricks)