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GUIA ACADÊMICO E DISCIPLINAR DA

ESCOLA DO SERVIÇO PENITENCIÁRIO

"Qualificar para humanizar"

Porto Alegre, RS, Brasil


2019

MENSAGEM AOS ALUNOS

Prezado(a) aluno(a):

A Escola do Serviço Penitenciário (ESP), com satisfação, parabeniza-o pelo


sucesso alcançado nas diversas etapas do concurso e lhe deseja boas-vindas ao
Curso de Formação Profissional de Agente Penitenciário, de Agente Penitenciário
Administrativo e de Técnico Superior Penitenciário.
À ESP compete a formação, especialização e o aperfeiçoamento de
servidores e de candidatos a cargos ou funções no âmbito da Superintendência dos
Serviços Penitenciários (SUSEPE), tendo por base as normas da política
penitenciária do Estado do Rio Grande do Sul. Desta forma, o curso de formação
profissional tem por objetivo habilitar o aluno, já integrante do Quadro Especial de
Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, para o desempenho das
atribuições de seu cargo.
Este guia foi revisto e atualizado, no âmago de comungar com os preceitos
tomados pela Polícia Civil, visando uniformizar as regras existentes entre as
instituições, com espírito de cooperação, considerando a estrutura de condomínio
adotada na Academia Integrada da Segurança Pública (ACISP). Assim,
apresenta-se as normas e procedimentos que deverão nortear a condição do
servidor como parte do corpo discente do curso de formação profissional realizado
pela ESP, sendo imprescindível a leitura atenta deste manual para que as
orientações aqui contidas sejam compreendidas e seguidas.
A Superintendência dos Serviços Penitenciários, através da ESP, saúda a sua
chegada e deseja imensamente que o período de formação seja o primeiro estágio
para uma profícua carreira, em que as realizações profissionais sejam capazes de
promover, na devida proporção, a sua realização pessoal.

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Direção da Escola do Serviço Penitenciário

PRINCÍPIOS NORTEADORES DA ESCOLA DO SERVIÇO


PENITENCIÁRIO

Os cursos promovidos pela Escola do Serviço Penitenciário baseiam-se nos


seguintes princípios:

BUSCA DA VERDADE E DA JUSTIÇA: ​trata-se da essência de toda atuação


profissional dos servidores penitenciários, a fim de que prevaleça a justiça,
preservando os direitos e garantias das pessoas privadas de liberdade.

POSTURA ÉTICA: ​condição "sine qua non" à formação profissional com


tamanha responsabilidade como o servidor penitenciário, norteando todo o agir no
cumprimento do seu dever.

COMPROMISSO COM A CIDADANIA E COM OS DIREITOS HUMANOS:


trata-se de uma obrigação com uma temática suprapartidária e acima de qualquer
ideologia, imprescindível num Estado Democrático de Direito que opta pela
civilização e pelo respeito aos direitos fundamentais. Assim, a SUSEPE não pode se
apartar desses princípios, pois são garantidores de respeito ao cidadão e de
credibilidade da instituição perante a sociedade.

MANUTENÇÃO DA HIERARQUIA, DA DISCIPLINA E DA UNIDADE DE


PROCEDIMENTO: ​a Escola do Serviço Penitenciário apresenta estrutura e
organização estabelecidas em lei, sendo a hierarquia e a disciplina sustentáculos
capazes de conduzir uma excelente formação profissional.

INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE: ​é necessário um desempenho

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profissional integrado com a sociedade, com o objetivo de se angariar o apoio da
população ao serviço penitenciário.

QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: o princípio da eficiência é


uma exigência constitucional (art. 37 da Constituição Federal), impondo aos
servidores públicos a excelência nas atividades que exercem.

NORMAS DISCIPLINARES DA ESCOLA DO SERVIÇO PENITENCIÁRIO

1. As aulas ocorrerão nos seguintes horários:

Manhã Tarde
8h20min - 10h 13h30min - 15h10min
Intervalo: 10h -
Intervalo: 15h10min - 15h30min
10h20min
10h20min - 12h 15h30min - 17h20min

2. Antes do sinal, no entanto, os alunos já deverão estar nas respectivas salas de


aula, permanecendo com as portas abertas até a chegada do professor. Para isso, o
Serviço de Disciplina liberará o acesso às salas 10 (dez) minutos antes do início das
aulas.

3. Excepcionalmente, após o sinal regulamentar, haverá uma tolerância de 10 (dez)


minutos para a entrada do aluno em sala de aula. Nesse período de tolerância,
porém, o aluno deverá justificar o atraso ao Serviço de Disciplina. Esgotado esse
período de tolerância, somente será permitida a entrada com autorização, por
escrito, do Serviço de Disciplina.

4. Todo atraso acarretará perda de pontuação na avaliação de estágio


probatório, no fator correspondente à disciplina.

5. Durante o deslocamento de chegada, saída, ida aos banheiros, e circulação


mediante autorização dentro do prédio da ​ACISP​, os alunos deverão caminhar nas
escadas de modo a liberar o corrimão, ou seja sempre caminhar ao lado da parede.
Desta forma permitindo que os demais funcionários e professores tenham acesso
aos andares de forma organizada.

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6. Todos os incidentes que possam caracterizar transgressões disciplinares, bem
como os atrasos dos alunos e as alterações da rotina do ensino, serão registrados
pelo Serviço de Disciplina, obrigatoriamente, no respectivo ​livro de ocorrências
desta Escola do Serviço Penitenciário (ESP). Posteriormente, os registros serão
analisados pela Direção e ​apontados na avaliação de estágio probatório​.

7. Será obrigatório o uso do crachá de identificação em todas as dependências desta


ESP, ​no estacionamento do hospital inclusive​, ​desde o primeiro dia de aula​, bem
como em eventos externos e em que haja a participação oficial dos alunos. Por outro
lado, fica vedado ao aluno utilizar o crachá fora dessas hipóteses arroladas. Nas
disciplinas práticas, em razão das atividades a serem desenvolvidas, os professores
poderão dispensar os alunos do uso do crachá.

8. A ausência do crachá de identificação também será registrada no ​livro de


ocorrências.​ ​Nesse caso, será permitida a entrada do aluno em sala de aula com
um crachá provisório, que deverá ser devolvido ao Serviço de Disciplina, no mesmo
dia, ao final do período de aulas. ​Todo esquecimento acarretará perda de
pontuação na avaliação de estágio probatório, no fator correspondente à
disciplina.

9. Eventual perda ou subtração do crachá de identificação deverá ser registrada na


Delegacia de Polícia mais próxima, devendo ser entregue cópia do respectivo
boletim de ocorrência no Serviço de Disciplina, que indicará onde o aluno poderá
confeccionar, às suas expensas, outra credencial e registrará o episódio no ​livro de
​ esta ESP.
ocorrências d

10. No ingresso dos professores ou de servidores desta ESP, em sala de aula, ​os
alunos deverão levantar-se em demonstração de respeito​, mesmo que tenham
sido, eventualmente, dispensados pelo docente. Somente sentarão quando forem
autorizados de forma expressa. Bem como em cerimônias de qualquer natureza,
onde estiverem presentes autoridades, bem como Governador, Secretário da
Administração Penitenciária, Superintendente, Diretores de Departamentos da
Superintendência do Serviço Penitenciário do Rio Grande do Sul, Autoridades Civis
e Militares, a postura de levantar-se para recebê-los será feita da mesma forma.

11. Durante o período de aula, ​fica vedado o uso de aparelhos celulares n


​ as
dependências desta ESP​, devendo os mesmos permanecerem desligados, não
sendo permitido NEM o uso em modo silencioso.

12. Os referidos aparelhos somente poderão ser ligados e utilizados, na parte


externa do prédio da ESP, nos horários de intervalo.

13. Em casos ​excepcionais​, o Serviço de Disciplina poderá autorizar que o aparelho


celular permaneça em modo silencioso.

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14. Essa regra se aplica também para as aulas ou instruções que sejam ministradas
em outras dependências.

15. O uso indevido de aparelho celular acarretará perda de pontuação na avaliação


de estágio probatório, no fator correspondente à disciplina.

16. ​Em qualquer dependência da ESP e nos locais em que serão desenvolvidas as
atividades de ensino, não será permitido fumar.

17. Além da vedação anterior, também fica proibido o consumo de alimentos, café,
chimarrão ou qualquer outra espécie de bebida nas dependências internas da ESP.

18. O consumo de água fica liberado inclusive nas salas de aula. Porém, fica
proibido o abastecimento das garrafinhas d’água durante as aulas. Tal
abastecimento SOMENTE poderá ser feito nos períodos de intervalo.

19. Durante os períodos de intervalo, fica liberado o consumo de alimentos somente


na parte externa da ESP.

20. Não serão permitidas, durante as aulas, leituras de documentos (livros, jornais,
revistas, anotações, etc.) e realização de qualquer outra atividade que não se
relacione com o conteúdo da disciplina que está sendo ministrada.

21. O aluno não poderá sair da sala sem a autorização do professor, nem das
dependências desta ESP, em horário de aula, sem permissão do Serviço de
Disciplina.

22. Cada turma escolherá o seu representante (xerife), que será substituído nas
suas faltas ou omissões pelo subxerife, aluno também eleito pelo grupo. Entre outras
atribuições, o xerife será o responsável, após o uso ou ocupação, pela organização
das salas de aula ou pelos ambientes onde forem realizados exercícios ou qualquer
atividade relacionada ao curso.

23. Após o término das aulas, também será de responsabilidade dos xerifes solicitar
ao grupo que organizem as cadeiras e classes, o desligamento das luzes, dos
aparelhos de ar condicionado e dos projetores, bem como o fechamento das salas e
a entrega das caixas com material de sala de aula no Serviço de Disciplina.

24. As aulas e as demais atividades de ensino, exceto se houver autorização da


Direção, não poderão ser filmadas, fotografadas ou gravadas pelos alunos,
professores ou por terceiros.

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25. Não será permitida a participação dos alunos em eventos festivos dentro dos
órgãos penitenciários, salvo evento oficial onde os mesmos serão convocados. O
aluno deve ter a consciência de não macular a imagem da Instituição, mantendo-se
sempre respeitoso, com postura ética e moral no seu dia a dia.

26. Os alunos deverão estar atentos aos comandos e instruções dos professores e
dos servidores da ESP, principalmente quanto às regras de segurança nos locais de
instrução e exercícios.

27. Quando o exercício exigir, será obrigatório o uso de Equipamento de Proteção


Individual (EPI).

28. Os alunos deverão cuidar da apresentação pessoal, mantendo sempre o asseio


corporal. Os homens deverão usar cabelo com corte curto, não é autorizado o uso
de barba, bigode, cavanhaque. Unhas curtas e limpas sempre.

29. As mulheres devem manter ​sempre o cabelo preso e unhas curtas, com esmalte
discreto. A maquiagem também deverá ser discreta. Não será permitido uso de jóias,
bijuterias e piercings.

30. Será obrigatório o uso do uniforme determinado por esta ESP, durante atividades
de ensino e treinamento, inclusive, nas aulas de Tiro e em aulas ministradas em
outras dependências.

31. Na impossibilidade do uso do uniforme, os alunos deverão usar roupas e


adereços adequados ao convívio no âmbito desta ESP.

32. Fica vedado o uso de chinelo, boné, chapéu, touca e óculos escuros durante as
aulas, sandália, bermuda, regata, camiseta de clube de futebol e camiseta sem
manga, rasteirinha, sapatos com salto, minissaia, calça ​legging ​ou muito justa​,
camisa com decote avançado ou transparência, short, mini blusa ou blusa curta.

33. Excepciona-se o uso de chinelo, quando necessário, nos deslocamentos para as


aulas de Defesa Pessoal.

34. Nas aulas de Treinamento Físico e de Defesa Pessoal, enquanto os alunos não
receberem o uniforme oficial, deverão usar bermudas ou calções pretos e camisetas
brancas. Sendo autorizado o uso de calça ​legging, ​pelas mulheres, apenas nestas
disciplinas e ​enquanto não forem fornecidos os uniformes.

35. Caso alguma disciplina possua atividade em que o uniforme oficial não possa ser
utilizado, o Serviço de Disciplina deverá ser comunicado, antecipadamente, pelo
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xerife da turma. Porém, a dispensa do uniforme será apenas para o período e dia
que o professor da disciplina realizar a atividade.

36. Os alunos poderão fazer uso em sala de aula, se houver a autorização do


professor, de ​notebooks o​ u de outros aparelhos eletrônicos assemelhados, como
​ or exemplo. Contudo, ficará vedado o acesso à Internet e a documentos
tablets, p
eletrônicos que não se relacionam com o objeto da aula, sujeitando-se o aluno que
descumprir essas diretrizes às penalidades disciplinares.

37. Fica vedado o uso de arma de fogo nas dependências da ESP ou durante
qualquer atividade de instrução. Dessa forma, o aluno que detém o direito de
portá-la deverá fazer a entrega da arma de fogo, durante o período de aula, após o
devido cadastramento, mediante cautela, no Serviço de Disciplina. A arma de fogo
deverá ser desmuniciada, antes de sua entrega ao Serviço de Disciplina, na caixa de
areia respeitando todas regras de segurança relativas ao manejo de arma de fogo.

38. Os alunos deverão fazer uso adequado e racional de todos os materiais e de


todas as instalações da ESP.

39. ​Os alunos deverão dispensar aos docentes, servidores, funcionários e


estagiários desta ESP e da ACISP o tratamento de senhoria​.

40. Durante os intervalos das aulas, o aluno poderá permanecer no pátio externo da
ESP, local em que poderá fazer uso de ​notebook o ​ u de equipamentos eletrônicos
similares, bem como acessar à Internet.

41. Os alunos ficam ​proibidos de se reportar diretamente a quaisquer setores da


ESP, devendo primeiramente procurar o Serviço de Disciplina, que fará o devido
encaminhamento. ​No entanto, os alunos poderão se dirigir diretamente à Secretaria
para protocolo de recursos, justificativas de faltas.

42. Durante o período de Estágio Supervisionado (que integra o curso de formação


profissional), o responsável pela aferição e controle de tais regras será de acordo
com a unidade organizacional em que for realizado o estágio:
a) em estabelecimento penal será o(a) Diretor(a)/Administrador(a) do respectivo
local;
b) em Departamento da Superintendência dos Serviços Penitenciários será o(a)
Diretor(a) do Departamento competente;
c) na Escola do Serviço Penitenciário será o(a) Diretor(a) da ESP; e
d) no Gabinete da Superintendência dos Serviços Penitenciários será o(a)

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Superintendente.

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FREQUÊNCIA E AVALIAÇÕES

1. O aluno ​entrará em exercício com a frequência no curso de formação


profissional, cujo aproveitamento será considerado parte da avaliação do estágio
probatório1.

2. O aluno ficará, a partir da data do início das aulas, sujeito exclusivamente ao


regime didático da Escola do Serviço Penitenciário.

3. A frequência no curso de formação profissional é obrigatória2, devendo ser


integral​, considerando-se abonadas, para fins ​exclusivamente de efetividade3, as
faltas justificadas4.

4. As faltas justificadas devem ser comprovadas diretamente na Coordenação do


Curso, no prazo de até 05 (cinco) dias, a contar da data do atestado com o CID.

5. A ​Escola do Serviço Penitenciário está desobrigada a providenciar a


realização de aulas extraordinárias para reposição de conteúdos perdidos em
razão de faltas justificadas​, devendo apenas viabilizar a realização em outra
oportunidade de eventual avaliação ocorrida na data da falta justificada.

1
RIO GRANDE DO SUL. Decreto nº 44.376, de 30 de março de 2006. Aprova o regulamento do
estagio probatório previsto nos artigos 28 e 29 da lei complementar nº 10.098, de 3 de fevereiro de
1994. Art. 1º - Estágio Probatório é o período de três anos de exercício do servidor nomeado para o
cargo de provimento efetivo, durante o qual será verificada a conveniência ou não da sua confirmação
no cargo, mediante a apuração dos seguintes Fatores: I - Disciplina: verifica a integração às regras,
normas e procedimentos estabelecidos para o bom andamento do serviço, bem como a forma com
que se relaciona no ambiente de trabalho. II - Eficiência: avalia o grau de conhecimento, o modo
como utiliza e mantém o material e equipamentos, o modo como executa suas atividades e o grau de
iniciativa para solucionar problemas. III - Responsabilidade: analisa como cumpre suas obrigações, o
interesse e a disposição na execução de suas atividades. IV - Produtividade: avalia a qualidade na
apresentação do trabalho, a capacidade em assimilar e aplicar os ensinamentos na execução de suas
atividades. V - Assiduidade: avalia a frequência e o cumprimento do horário de trabalho.
2
RIO GRANDE DO SUL. Lei Complementar nº 10.098, de 3 de fevereiro de 1994. Art. 177 - São
deveres do servidor: I - ser assíduo e pontual ao serviço; V - observar as normas legais e
regulamentares.
3
op. cit. Art. 24 - A efetividade do servidor será comunicada ao órgão competente mensalmente, por
escrito, na forma do regulamento. Parágrafo único - A aferição da frequência do servidor, para todos
os efeitos, será apurada através do ponto, nos termos do regulamento.
4
op. cit. Art. 64 - São considerados de efetivo exercício os afastamentos do serviço em virtude de:
incisos I a XVI.

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6. A ​falta não justificada5 será considerada falta ao serviço, com a perda da
respectiva remuneração, o desconto em folha de pagamento, bem como os demais
encargos e reflexos relativo(s) ao(s) dia(s) de serviço faltoso(s).

7. A falta não justificada às aulas e/ou atividades acarretará o respectivo desconto


da carga horária e, dependendo do caso, a reprovação do aluno e o consequente
desligamento do curso de formação, a ser devidamente apurado em procedimento
adequado, conforme o caso (inquérito administrativo, sindicância e/ou processo
administrativo disciplinar), que poderá acarretar sua demissão do Quadro Especial
de Servidores Penitenciários do RS6.

8. Ocorrendo a ​reprovação no curso de formação profissional, ​o servidor deverá


ser exonerado por não satisfação das condições do estágio probatório​,
garantido o contraditório e a ampla defesa, sendo a respectiva documentação e
decisão7 que a fundamentou encaminhadas ao (à) Superintendente da
Superintendência dos Serviços Penitenciários para as devidas providências.

9. A convocação para as atividades do curso de formação profissional tem caráter


obrigatório, ainda que desenvolvidas fora das dependências da ACISP, ficando a
expensas do aluno o deslocamento até o local indicado.

10. O estágio supervisionado terá ​carga horária mínima de 40 (quarenta)


horas-aula ​e será cumprido em regime de expediente, cuja frequência será
obrigatoriamente integral e o local para realização definido pela Coordenação do
curso de formação profissional da Escola do Serviço Penitenciário.

5
RIO GRANDE DO SUL. Lei Complementar nº 10.098, de 3 de fevereiro de 1994. Art. 80 - O servidor
perderá: I - a remuneração relativa aos dias em que faltar ao serviço.
6
RIO GRANDE DO SUL. Lei Complementar nº 13.259, de 20 de outubro de 2009. Art. 13 - Os
candidatos nomeados serão obrigatoriamente lotados na Escola do Serviço Penitenciário, onde
entrarão em exercício com a frequência no curso de formação profissional. § 1º - A pontuação relativa
ao aproveitamento no curso de formação será parte integrante da avaliação do estágio probatório, e a
não aprovação no curso de formação implicará no desligamento do servidor.
7
RIO GRANDE DO SUL. Decreto nº 19.728, de 18 de junho de 1969. Art. 10 - O planejamento de
cada curso, contendo justificativa, duração, currículo, corpo docente, vagas a suprir, local e horário de
funcionamento, custo, número de horas de aulas teóricas e de aulas práticas, critério de avaliação e
de verificação de aprendizagem e dados complementares, será feito pela Direção da Escola e
submetido à consideração do Superintendente dos Serviços Penitenciários.

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11. Ao final dos conteúdos ministrados, todas as disciplinas terão processo avaliativo
que ficará a cargo do docente. A avaliação terá, no máximo, peso 10,00 (dez)
considerando-se ​APROVADO o aluno que obtiver média final igual ou superior a
7,00 (sete), em cada disciplina.

12. Ao aluno que obtiver nota inferior a 7,00 (sete) será oportunizada a realização de
01 (uma) prova de recuperação objetiva/dissertativa ou prática (item 2.3) de acordo
com a disciplina, em substituição à nota que acarretou tal recuperação.

13. Será considerado ​APROVADO o aluno que alcançar nota igual ou superior a
6,00​ (seis) na prova de recuperação, sendo esta a nota máxima.

14. Será considerado ​REPROVADO o aluno que ​após realização de prova de


recuperação não alcançar média igual ou superior a 6,00 (seis) na disciplina, o que
acarretará seu desligamento do Quadro Especial de Servidores Penitenciários do RS
- SUSEPE.

15. Na disciplina de Técnicas e Tecnologias Menos Letais, será considerado


HABILITADO a operar o Dispositivo de Eletricidade Conduzida, o aluno que após
recuperação, alcançar média final igual ou superior a 6,00 (seis), em exceção ao
disposto no item 2 (dois), da Portaria nº 011/2015 - GAB/SUP.8

16. Caberá recurso, com pedido de revisão de prova, o qual deverá ser
encaminhado à Coordenação do Curso e dirigido ao professor titular da disciplina, no
prazo improrrogável de ​03 (três) dias úteis​, a contar da ciência da(s) nota(s), para
o e-mail: esp-recursos@susepe.rs.gov.br.

17. O prazo para a divulgação do resultado do recurso será igualmente de 03 (três)


dias úteis. Em caso de reprovação, o recurso será analisado por professor(es)
diverso(s) daquele que aplicou a prova de recuperação.

8
SUPERINTENDÊNCIA DOS SERVIÇOS PENITENCIÁRIOS. Portaria nº 011/2015 - GAB/SUP, de
13 de janeiro de 2015. DA HABILITAÇÃO. 2. O servidor deve ser aprovado em provas teóricas e
práticas com pontuação não inferior a 70% e efetuar, no mínimo, 1 (um) disparo de cartucho para ser
considerado habilitado a operar o Dispositivo de Eletricidade Conduzida.

12
18. O aluno que não alcançar o aproveitamento exigido para aprovação será
considerado ​REPROVADO por despacho do Diretor(a) da ESP, sendo a respectiva
documentação e decisão que a fundamentou, encaminhada ao (à) Superintendente
da Superintendência dos Serviços Penitenciários, para as devidas providências.

19. Caberá recurso da nota da prova de recuperação9, do despacho de reprovação


do Diretor(a) da ESP, no prazo de até 03 (três) dias úteis, devendo ser enviado para
o e-mail: esp-recursos@susepe.rs.gov.br, dirigido à Direção, que o encaminhará
juntamente com a respectiva documentação ao(à) Superintendente da
Superintendência dos Serviços Penitenciários, para decisão em grau recursal.

20. A classificação final será por ordem decrescente de notas, considerada para
tanto a média final obtida no total das disciplinas10.

21. O desempate entre os alunos do curso de formação profissional obedecerá aos


seguintes critérios:

21.1. Para o cargo de Agente Penitenciário Administrativo:


a. menor número de recuperações;
b. maior nota obtida no Eixo I;
c. maior nota obtida no Eixo III;
d. maior nota obtida no Eixo II;
e. maior idade;
f. sorteio público, em data a ser definida pela Direção da Escola.

21.2. Para o cargo de Agente Penitenciário:


a. menor número de recuperações;

9
RIO GRANDE DO SUL. Lei Complementar nº 10.098, de 3 de fevereiro de 1994. Art. 167 - É
assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir reconsideração, recorrer e de representar, em
defesa de direito ou legítimo interesse próprio.
10
RIO GRANDE DO SUL. Lei nº 5.740, de 24 de dezembro de 1968. Dispõe sobre a Escola
Penitenciária, da Superintendência dos Serviços Penitenciários, da Secretaria do Interior e Justiça, e
dá outras providências. Art. 3° - O ingresso nos cargos de provimento efetivo e lotação privativa nos
serviços penitenciários far-se-á, em estágio probatório, mediante aprovação e segundo a ordem de
classificação dos concluintes em curso de formação correspondente, ministrado na Escola.

13
b. maior nota obtida no Eixo I;
c. maior nota obtida no Eixo II;
d. maior nota obtida no Eixo III;
e. maior idade;
f. sorteio público, em data a ser definida pela Direção da Escola.

21.3. Para o cargo de Técnico Superior Penitenciário:


a. menor número de recuperações;
b. maior nota obtida no Eixo I;
c. maior nota obtida no Eixo II;
d. maior nota obtida no Eixo III;
e. maior idade;
f. sorteio público, em data a ser definida pela Direção da Escola.

22. O conteúdo dos Eixos I, II e II, bem como as respectivas disciplinas serão
disponibilizadas para cada curso de formação profissional.

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AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO

Nos termos do §1º do art. 13 da Lei Complementar nº 13.259/09, a pontuação


relativa ao aproveitamento no curso de formação será parte integrante da avaliação
do estágio probatório. Logo, a conduta e o comportamento do aluno serão avaliados,
ocorrendo o decrécimo referente as anotações de todas as transgressões
disciplinares do livro de ocorrências (partindo da nota 10.0).

Penalidade Decréscimo

Advertência (avisar, repreender, admoestar) -0,5

Atraso injustificado -0,2

Circular sem o uso do crachá -0,3

Desrespeito -1

Falta injustificada -0,5

Perda de crachá -0,5

Esquecimento de crachá -0,2

Repreensão (censurar, reprovar atitudes ) -1

Saída sem autorização -0,5

Sem uniforme / uniforme inadequado -0,5

Suspensão -1,5

Uso de celular -0,5

Consumo de alimentos e bebidas em locais -0,5


proibidos
Transgressão à normtiva do item 31 -0,3

15
Leitura de documentos e realização de -0,3
qualquer outra atividade

DISPOSIÇÕES FINAIS

Os casos omissos serão dirimidos pela Direção da Escola do Serviço


Penitenciário.

Alexandre Bobadra,
Diretor da Escola do Serviço Penitenciário.

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