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 INTRODUÇÃO

No alto da idade média começou a surgir pela Europa os leprosários que só se


difundiram de forma exponencial por toda Europa durante os anos que se decorreriam até o
final das cruzadas, de acordo com Mathieu Paris houve-se cerca de 19 mil espalhados nos
países cristãos.
Com o tempo a lepra foi se reduzindo na Europa, por volta do século XIV na Inglaterra
e Escócia já começa a se perceber o vazio dessas instituições onde já se identifica leprosários
sem leprosos, e começam a ver a necessidade de usar essas estruturas criadas anteriormente
para o cuidado da lepra para cuidar de outro tipo de necessitados nesse exemplo dos países
bretões o Hospital de Ripon foi deixado aos pobres para usarem do prédio como moradia.
Então logo mais a Alemanha um pouco mais devagar no processo de "deslepratização"
de seu território, em 1542, os leprosários de Schleswigholstein viram hospitais, e em
Lipplingen, já começa se a usar os leprosários para alocar-se por insanáveis e doentes mentais
e dessa forma a gente percebe que já havia uma necessidade de alocar esses insanos porém a
humanidade no período muito fortemente baseada na religião simplesmente ligou essas novas
doenças que foram alocadas nos leprosários como uma nova praga divina que se sucedeu da
lepra e essas pessoas que foram alocadas nos leprosários por necessidade foram também
segregadas, esquecidas e maltratadas nesses lugares como haviam sido os leprosos no passado.
Então como os leprosários foram uma forma de segregar e excluir socialmente os
leprosos por ser visto como o grande mal incurável dos séculos passados e tido como uma
praga divina pelo catolicismo que tentava justificar a lepra como uma punição pelos pecado da
pessoa, e estava chegando ao fim de essa era precisaram colocar outros “pecadores” nas casas
de lepra para conseguir continuar criando um estigma de que aquelas pessoas não mereciam
uma vida em sociedade e sim exclusão e abandono, então nisso se sucedeu a doentes venéreos
sendo alocados nesses lugares.
No entanto as doenças venéreas sucederiam a loucura pois as doenças venéreas não
conseguiam ter o mesmo papel que a lepra teve durante o seu período por não ser algo tão
visível as outras pessoas e apesar de ruins, não haviam muitas doenças que conseguiriam matar
a pessoa ou debilitá-la de alguma forma horrenda o suficiente para a demonização que a igreja
precisava que houvesse nela, desse modo resolveram demonizar a insanidade, algo muito mais
visível e depravador da dignidade humana e criaram assim o novo mal que afetaria o século
XVII a loucura, que se sucederia a criação de casas de internamento que não seria
propriamente para loucos mas pela necessidade de agregar a um meio mesmo que isso
signifique simplesmente deixar eles no meio de pobres e desempregados sem nenhum cuidado
e criar na mente do coletivo de que o lugar de doentes mentais seria a internação, pois antes
disso loucos eram carregados em barcos de cidade a cidade pois nenhum município queria
alucinados perambulando por lá, então quando autoridades os detinham enviavam no próximo
a qual lugar fosse, só para se livrar do “problema”.

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