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FACULDADE FIDELIS
TEXTO REFLEXIVO
O Alienista
(Machado de Assis)
Curitiba
2022
Priscila Carolina Montoski
O Alienista
Dissertação submetida
ao programa de
graduação em
Bacharelado em
Psicologia da Faculdade
Fidelis em Curitiba como
requisito parcial de
obtenção de nota.
Curitiba
2022
Joaquim Maria Machado de Assis, que nasceu em 1839 no Rio de Janeiro,
filho de Francisco José de Assis e Maria Leopoldina Machado de Assis, é
considerado um dos maiores escritores brasileiros; contudo, perdeu sua mãe
muito cedo, e foi criado por seu pai e sua madrasta. Com 16 teve seu primeiro
emprego como aprendiz na Tipografia Nacional. Machado de Assis junto com
Joaquim Nabuco se torna o fundador da Academia Brasileira de Letras. Foi
também poeta, dramaturgo, colunista e jornalista. Como contista, ele produziu
um vasto corpo de trabalho; as obras de Machado de Assis contêm muitos
aspectos notáveis, entre estas obras pode-se citar: Crisálidas (1864), Histórias
da Meia-Noite (1873), A Mão e a Luva (1874), Memórias Póstumas de Brás
Cubas (1881), O Alienista (1882), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899),
entre tantas outras obras. Machado de Assis morreu no ano de 1908 no Rio de
Janeiro, em decorrência de câncer.
Em suma, é possível notar que a loucura para ambos lados talvez tenha
um conceito que vai muito além do que é definido como “patologia”. Antigamente
o termo loucura poderia também ser definido como algo que não era moralmente
aceito, ou seja, o descumprimento de algumas regras ou algo que talvez não
fosse considerado o mais “normal” da época - para algumas pessoas, talvez
atualmente isso ainda possa ser a definição concreta de loucura. Nesta questão,
pode-se arriscar refletir sobre os preconceitos que existiam antigamente para
com as psicopatologias – que atualmente já são reconhecidas – mas que antes
não eram reconhecidas da mesma forma. Talvez uma pessoa por exemplo com
um caso de histeria na época – supondo pelo século XIX no máximo – seria com
certeza considerada louca ou até mesmo “possuída” para os mais religiosos; em
suma, era muito fácil distorcer algum distúrbio talvez não conhecido/investigado
da época para a loucura. Entretanto, este preconceito citado anteriormente
talvez possa até ser de certa forma compreendido, devido a falta de recursos de
séculos atrás, até mesmo no ramo da medicina, pois no próprio livro, mostra que
o sentidos psíquicos dos humanos não eram muito estudados para a época; mas
em questão nota-se que anteriormente pudesse entretanto haver uma
negligência entre os psiquiatras até mesmo pelo fato de o primeiro laboratório
experimental de Psicologia na Universidade de Leipzig surgiu no final do século
XIX por Wilhelm Wundt, ou seja, não haviam amplos conhecimentos até então.