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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO

Nome: Grasielle Santos Laurett Portfólio/ POP- Procedimento Operacional


Padrão.
Objetivo:
 Promover a higiene correta das mãos com o intuito de prevenir
e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde
(IRAS), visando à segurança do paciente, dos profissionais de
saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos
pacientes.

Material Necessário:
1.Água
2.Sabão
3.Papel toalha
4.Álcool gel
Higienização Simples das mãos com água e sabão:

A técnica de higiene simples das mãos envolve os passos a seguir:

1. Molhar as mãos com água;


2.Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para
cobrir toda a superfície das mãos;
3.Ensaboar as palmas das mãos friccionando-as entre si;
4.Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda,
entrelaçando os dedos e vice-versa;
5.Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
6.Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta,
segurando os dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
7.Esfregar o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita
utilizando-se de movimento circular e vice-versa;
8.Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fazendo movimento circular e vice-versa;
9.Enxáguar bem as mãos com água;
10.Secar as mãos com papel toalha descartável;
11. No caso de torneiras de fechamento manual, para fechar sempre utilize o
papel toalha;
12.A higienização antisséptica das mãos deve ter duração mínima de 40 a
60segundos.
Observações:
Quando realizar:
 Antes e após contato direto ao paciente;
 Após contato com superfícies próximas ao paciente (equipamentos,
mobiliários);
 Antes e após a execução de procedimentos assistenciais, sobretudo
os assépticos;
 Risco ou exposição a fluidos corporais ou excreções;
 Antes e após o uso de equipamentos de proteção individual;
 Após aplicações consecutivas da solução alcoólica nas mãos;
 Antes e após ir ao sanitário;
 Antes e após as refeições.

REFERÊNCIAS:

FIGUEIREDO.A.C.R et al. Faculdade de odontologia,UFMG.2020.


Disponivel:< https://www.odonto.ufmg.br/wp-content/uploads/2020/12/POP-
HIGIENIZACAO-DAS-MAOS-2020.pdf>Acesso:27/05/22

MORELLATO.J et al. Hospital Estadual De Vila Velha 2022.


Acesso:27/05/2022 Não disponível

Verificação de Peso e Altura


Objetivos:

Peso:
 Detectar variações patológicas do equilíbrio entre peso e altura.
 Auxiliar no acompanhamento do balanço hídrico.
 Auxiliar no acompanhamento nutricional.
 Fornecer valores para adequar a medicação e a hidratação
Altura:
 Detectar variações patológicas do equilíbrio entre peso e altura
 Acompanhar o crescimento.
 Auxiliar no acompanhamento nutricional.

Material Necessário:
1. Balança antropométrica digital ou mecânica.
2. Régua antropométrica.
3. Álcool 70%.
4.Papel toalha.
5.Caneta
6. Prontuário do paciente
Descrição do Procedimento:

1.Lavar as mãos corretamente (Técnica);


2. Reunir o Material;
3.Se Apresentar ao Paciente/Acompanhante;
4.Explicar o procedimento;
5. Forrar a base da balança com papel toalha;
6.Verificar as condições da balança destravá-la, calibrar e travá-la (mecânica)
ou ligá-la e verificar a tara(eletrônica);
7.Pedir ao usuário para subir na balança após retirar os sapatos (boné,
bolsa, etc..)
8.Perguntar ao Paciente se ele sabe qual seria aproximadamente o peso
dele, Ajustar na balança.
9. Ler o valor obtido (balança eletrônica) ou ajustar os massores e verificar o
peso (balança mecânica);
10.Virar o paciente de costas para a balança (Mecânica);
11.Puxar e colocar a régua rente a cabeça do paciente;
12.Verificar o valor obtido e informar ao paciente;
13. Ajudar o paciente a descer da balança;
14.Comunicar o valor obtido;
15. Desprezar o papel toalha utilizado, no lixo apropriado;
16. Se despedir do paciente;
17. Realizar higienização das mãos;
18. Fazer o cálculo da altura e do peso (IMC);
19. Realizar registro de enfermagem;
Cálculo do IMC – Índice de Massa Corporal

IMC= Peso÷( Altura x Altura)= resultado

Classificação IMC para adultos:

Abaixo peso < 18,5


Peso normal 18,5 - 24,9
Sobrepeso 25 - 29,9
Obesidade I 30 -34,9
Obesidade II 35 – 39,9
Obesidade III >40
Observações:
 Aferir periodicamente as balanças;
 Calibragem: a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma linha
horizontal. Caso não esteja, girar lentamente o calibrador, observando
a nivelação da agulha;
 Certificar se as balanças estão apoiadas sobre uma superfície plana e
firme;
 Pesar os pacientes com a menor quantidade possível de roupas;
 Em crianças menores de 15 kg, deve-se utilizar a balança infantil (de
bandeja), colocando a criança deitada com todo o corpo sobre a
bandeja, com a mão próxima para evitar quedas;
 Deve-se despir totalmente a criança (inclusive calçados e fraldas) para
evitar alteração de resultado;
 Crianças impossibilitadas de se movimentar devem ser pesadas no
colo do profissional e descontar o peso do colaborador.
REFERÊNCIAS:

BRASIL, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO,


MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ- Divisão de Enfermagem ,2020.
Disponível: <
http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/pop_89_verificaca
o_de_peso_e_altura_em_adultos.pdf> Acesso:27/05/22

MELO.M.B.E. Unisales, Ectoscopia, medidas e sinais vitais, 2022.Não


disponível. Acesso:27/05/22

ZATTI. J et al. Fundação municipal de saúde de canoas. Procedimento


Operacional Padrão (POP) de Enfermagem, Prefeitura de canoas 2020.
Disponível:< http://www.fmsc.rs.gov.br/wp-content/uploads/2020/11/POP-14-
%E2%80%93-Medida-da-Estatura.pdf>Acesso:27/05/22

Temperatura
Objetivos:
 Determinar os estados febris, hipotermia, infecções, problemas
termorreguladores.
 Auxiliar no diagnóstico e avaliar a resposta no tratamento médico e
cuidados de enfermagem
Material Necessário:
1.Bandeja
2.Álcool 70%
3. Algodão
4. Termômetro
5.Caneta
6.Prontuario do paciente;
Descrição do Procedimento:

1.Lavar as mãos corretamente (Técnica);


2.Reunir o material;
3.Realizar desinfecção da bandeja;
4.Realizar desinfecção do termômetro;
5.Colocar os materiais o mais próximo ao leito;
6.Se apresentar ao paciente/ Acompanhante;
7.Explicar o procedimento que irá ser feito;
8.Posicionar o paciente de acordo com o local de aferição;
9.Secar a axila com algodão seco;
10.Ligar o termômetro e verificar se na tela aparece o número zero;
11.Colocar a ponta do termômetro debaixo da axila;
12.Posicionar o braço transversalmente sobre o tórax;
13.Permanecer com o termômetro por 5 minutos ou até ouvir um sinal sonoro;
14.Retirar o termômetro, verificar e comunicar o valor obtido;
15.Realizar desinfecção do termômetro (Limpar a ponta metalizada);
16.Colocar o paciente em posição confortável, adequada e segura;
17.Se despedir do paciente;
18.Dar destino adequado aos materiais;
19.Lavar as mãos;
20.Realizar registro de enfermagem.
1.Observações:

Hipotermia Abaixo de 35
graus
Afebril/Normotermia 36 a 37,4 graus
Estado Febril/ 37,5 a 37,9
Febrícula graus
Febre/Hipertermia 38 a 38,9 graus
Pirexia 39 a 40 graus
Hiperpirexia A partir de 40,1
graus
2.Observações:

 Locais de medição de temperatura: Renal, Inguinal, Auricular, Axilar e


Bucal;
 Fatores que interferem na temperatura: Sono e repouso, Desnutrição,
Exercícios, Emoções, Fator hormonal, Idade, Banho , Vestimenta,
Alimento, Uma variação no ritmo circadiano de 0,5º C a 0,8º C, com o
valor mais baixo ocorrendo nas primeiras horas da manhã e o pico
ocorrendo no final da tarde até o começo da noite;
REFERÊNCIAS:

BRASIL, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO,


MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ- Divisão de Enfermagem, 2020.
Disponível:<
http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/pop8_verificacao_
da_temperatura_axilar.pdf>Acesso:26/05/22

MELO.M.B.E. Unisales, Ectoscopia, medidas e sinais vitais, 2022.Não


disponível. Acesso:26/05/22

Respiração
Objetivos:
 Verificar a frequência respiratória.
 Auxiliar no diagnóstico de doenças respiratórias.
 Constatar alterações clínicas
Material Necessário:
1.Relógio com marcador de segundos;
2. Prontuário do paciente;
3.Caneta para registro;
Descrição do Procedimento:

1.Lavar as mãos corretamente (Técnica);


2.Reunir o material: (Relógio);
3.Se apresentar ao paciente/ Acompanhante;
4.Explicar o procedimento, que é olhar os sinais vitais;
5. Posicionar adequadamente o cliente (sentado ou deitado em repouso) de
forma que o tórax fique visível;
6.Contar a frequência respiratória, sem que o usuário perceba, observando
os movimentos torácicos de inspiração e expiração, durante 1 (um) minuto no
relógio;
7.Comunicar o valor ao paciente;
8.Se despedir do paciente;
9.Realizar a higienização das mãos;
10.Realizar registro de enfermagem.
1.Observações:
Valores de referência
Neonato 30 – 66 fr
Lactente(seis meses) 30 – 40 fr
Pré- escola(2 anos) 24 – 32 fr
Crianças 20 – 35 fr
Adulto 16 – 20 fr

2. Observações:

 Dispnéia: respiração difícil, trabalhosa e curta.


 Ortopnéia: capacidade de ventilar facilmente, exceto na posição
ereta.
 Taquipnéia: Ventilação rápida, acima dos valores da normalidade.
 Bradpnéia: Ventilação lenta, abaixo dos valores da normalidade.
 Apnéia: ausência de ventilação (pode ser transitória).
 Normopnéia: Ventilação dentro da frequência esperada.

3. Observações:

 Fatores que afetam a respiração: Idade, Qualidade do ar, Doenças


pulmonares, Atividade física e estado emocional

REFERÊNCIAS:

MELO.M.B.E. Unisales, Ectoscopia, medidas e sinais vitais, 2022.Não


disponível. Acesso:26/05/22

ZATTI. J et al. Fundação municipal de saúde de canoas. Procedimento


Operacional Padrão (POP) de Enfermagem, Prefeitura de canoas 2020.
Disponível:< http://www.fmsc.rs.gov.br/wp-content/uploads/2020/11/POP-14-
%E2%80%93-Medida-da-Estatura.pdf>Acesso:26/05/22

Batimentos
Objetivos:
 Verificar o número de batimentos cardíacos
 Relacionar com outras alterações como febre e hipotensão
 Constatar alterações clínicas
 Detectar arritmias cardíacas
Material Necessário:
1.Relógio com marcador de segundos;
2. Prontuário do paciente;
3.Caneta para registro;
Descrição do Procedimento:
1.Lavar as mãos corretamente (Técnica);
2.Se apresentar ao paciente/ Acompanhante;
3.Explicar o procedimento que irá ser feito;
4. Manter o paciente em posição confortável;
5. Palpar a artéria escolhida(O local para aferição do pulso do paciente
dependo do seu estado. Comumente são as artérias: carótida, femoral,
radial, braquial, poplítea e pediosa);
6.Colocar os dedos médio e indicador sobre uma artéria superficial,
comprimindo-a levemente.
7.Contar os batimentos arteriais durante um minuto;
8.Comunicar o valor ao paciente;
9.Colocar o paciente em posição confortável, adequada e segura;
10.Se despedir do paciente;
11.Realizar a higienização das mãos;
12.Realizar registro de enfermagem.
1.Observações:

 Bradicárdico: <60 batimentos por minuto (bpm)


 Normocárdico: 60 a 100 bpm
 Taquicárdico: >100 bpm

2. Observações:

Valores de referência
Criança 90 a 140 bpm
Lactente 120 a 160 bpm
Pré-escola 80 a 110 bpm
Idade escolar 75 a 100 bpm
Adolescente 60 a 90 bpm
Adulto 60 a 100 bpm

3.Observações:

 Localização do pulso: Temporal, Carotídeo, Axilar, Femoral, Poplíteo,


Tibial posterior, Radial, Braquial, Pedioso e Apical.

REFERÊNCIAS:

MELO.M.B.E. Unisales, Ectoscopia, medidas e sinais vitais, 2022.Não


disponível. Acesso:26/05/22

ZATTI. J et al. Fundação municipal de saúde de canoas. Procedimento


Operacional Padrão (POP) de Enfermagem, Prefeitura de canoas 2020.
Disponível:< http://www.fmsc.rs.gov.br/wp-content/uploads/2020/11/POP-14-
%E2%80%93-Medida-da-Estatura.pdf>Acesso:26/05/22
Dor
Objetivos:
 Conhecer a dor ou sofrimento do paciente
 Elaborar tratamentos mais adequados à condição dolorosa
 Poder verificar os resultados das intervenções analgésica
 Serve como medida para basear o tratamento ou a conduta
terapêutica.
Material Necessário:
1. Caneta
2. Prontuário do paciente
3. 01 Escala numérica de 0 – 10 pontos
Descrição do Procedimento:
1) Higienizar as mãos;
2) Separar o instrumento de avaliação da dor: escala de intensidade
numérica;
3) Se identificar para o paciente e/ou acompanhante;
4) Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
5) Instruir o paciente para indicar, no instrumento de avaliação, a
intensidade de sua dor;
6) Deixar o paciente confortável;
7) Anotar o valor da dor referida, sua localização e duração no impresso
próprio; Registro de enfermagem;
8) Higienizar as mãos;
9) Se despedir;
Observações:
 Dor visceral: Se origina nos órgãos internos
 Dor somática profunda: Se origina em vasos sanguíneos, articulações,
tendões, músculos, ossos.
 Dor cutânea: Se origina na superfície da pele e tecidos subcutâneos
 Dor referida: É sentida em um local específico, mas se origina em
outro local.
 Dor aguda: Curta duração
 Dor crônica: Dor persistente por 6 meses ou mais (Dor Maligna,
Dor não maligna, Dor irruptiva)

REFERÊNCIAS:

BRASIL, Programa De Educação Continuada Em Fisiopatologia E


Terapêutica Da Dor, Instituto Central Hcfmusp – 2017. Disponível:<
https://www.anestesiologiausp.com.br/wp-
content/uploads/avalia%C3%A7%C3%A3o-e-mensura%C3%A7%C3%A3o-
da-dor.pdf>Acesso:27/05/22
LIMA.C.B.A et al. Universidade federal da paraíba hospital universitário lauro
wanderley, 2021. Disponível:< https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-
universitarios/regiao-nordeste/hulw-ufpb/acesso-a-informacao/gestao-
documental/pop-procedimento-operacional-padrao/2020/sue-setor-de-
urgencia-e-emergencia/pop-sue-011-mensuracao-da-dor-com-escala-
numerica.pdf/view>Acesso:27/05/22

MELO.M.B.E. Unisales, Ectoscopia, medidas e sinais vitais, 2022.Não


disponível. Acesso:26/05/22

Pressão Arterial
Objetivos:
 Mensurar a pressão arterial. A mensuração da PA é a medida da
pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias quando o
sangue é ejetado na corrente sanguínea pelo ventrículo esquerdo.

Material Necessário:
1. Mesa;
2. Cadeira;
3. Esfigmomanômetro
4. Estetoscópio;
5. Algodão;
6. Álcool;
7. Caneta
8. Prontuário do paciente
Descrição do Procedimento:
1.Lavar as mãos corretamente (Técnica);
2.Se apresentar ao paciente/ Acompanhante;
3. Deixa-lo em repouso por pelo menos 05 minutos em ambiente calmo;
3.Explicar o procedimento que irá ser feito;
4.Certificar-se de que o paciente não está: Bexiga cheia, Praticou exercícios
físicos há pelo menos 60 minutos, Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou
alimentos, Não fumou nos 30 minutos anteriores;
5. Posicionamento do paciente: Paciente deve estar sentado, com as pernas
descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado.
O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou
4° espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada
para cima e cotovelo ligeiramente fletido;
6. Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após a medida
selecionar a braçadeira de tamanho adequado ao braço;
7. Colocar o manguito sem, sem deixar folgas, 02 a 03 centímetros (cm) em
cima da fossa cubital.
8. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria
braquial.
9. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu
reaparecimento corresponderá à PA sistólica;
10. Palpar a artéria radial na fossa cubital e colocar a campânula ou
diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva.
11. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da
pressão sistólica, obtida na palpação.
12. Proceder a deflação lentamente (velocidade de 02 mmHg por segundo).
13. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som de Korotkoff
(fase I de Korotkoff), que é em geral fraco seguido de batidas regulares, e,
após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação.
14. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons de
Korotkoff (Fase IV de Korotkoff).
15. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar
seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa;
16. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão
diastólica no abafamento dos sons (Fase IV de Korotkoff) e anotar os valores
da seguinte forma: sistólica/diastólica/zero;
17. Sugere-se esperar em torno de 1 minuto para nova medida, embora esse
aspecto seja controverso.
18. Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente.
19. Higienizar as mãos;
20. despedir do paciente;
21. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA
foi medida(Registro de enfermagem);
1.Observações:

 A braçadeira tem que estar de acordo com o paciente, no tamanho


correto;

 Variáveis que podem interferir: Alimentação, Medo, Ansiedade, Dor,


Exercício, Estimulantes, Tabagismo, Repouso, Depressão, Jejum,
Idade, Estresse, Medicamentos, Sedentarismo...

 Não aferir a pressão arterial em membros que tiveram:


▪ Fístula endovenosa
▪ Cateterismo
▪ Plegias
▪ Punção venosa
▪ Infusão de líquidos
▪ Membro que for do lado mastectomizado do paciente

2.Observações:

CLASSIFIÇÃO PAS PAD


Normal <120 <80
Pré- Hipertensão 121-139 81 - 89
Hipertensão 1 140 - 159 90 - 99
Hipertensão 2 160 - 179 100 - 109
Hipertensão 3 >180 >110

REFERÊNCIAS:

BRASIL, Gerência de atenção primária a saúde – sms goiânia, 2017.


Disponível: https://saude.goiania.go.gov.br/wp-
uploads/sites/3/2020/12/POP_01_AFERICAO_DE_PA.pdf>Acesso:27/05/22

BRASIL, Universidade federal de Minas Gerais,2020. Disponível:<


https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-centro-
oeste/hc-ufg/governanca/pops-e-protocolos/gerencia-de-atencao-a-
saude/12POP.012AFERICAODEPRESSAOARTERIALTECNICAAUSCULTA
TORIA.pdf

MELO.M.B.E. Unisales, Ectoscopia, medidas e sinais vitais, 2022.Não


disponível. Acesso:26/05/22

Luvas
Objetivos:
 Prevenir a contaminação e transmissão de infecções ao paciente
durante a utilização de materiais estéreis e realização de
procedimentos invasivos; para reduzir o risco de contaminação das
mãos dos profissionais de saúde com sangue e outros fluidos
corporais; para reduzir o risco de disseminação de germes para o
ambiente e de transmissão do profissional de saúde para o paciente e
vice-versa, bem como de um paciente para o outro;

Material Necessário:

1. par de luvas estéreis

Descrição do Procedimento:

Colocar luvas
Opção 1
1. Retirar o relógio e adornos;
2. Lavar e secar as mãos;
3. Abrir a embalagem, mantendo técnica asséptica, ou seja, sem contaminar
o conteúdo do pacote;
4. Identificar as luvas da mão direita e esquerda;
5. Com o polegar e os primeiros dedos da mão não dominante, pegar a
borda do punho da mão dominante, tocando somente a superfície interna da
luva;
6. Puxar cuidadosamente a luva sobre a mão dominante, assegurando de
que o punho não se enrole no braço;
7. Com a mão dominante enluvada, colocar os dedos suavemente sob o
punho da segunda luva, tocando somente na superfície externa da luva;
8. Puxar cuidadosamente a segunda luva sobre a mão não dominante.
Cuidado para não tocar superfície estéril com não-estéril;
9. Uma vez que a segunda luva já tenha sido calçada, entrelaçar os dedos
das duas mãos e corrigir a posição das luvas.

Opção 2
1. Colocar as duas luvas com os dedos polegares para frente, segurando
dentro do punho da luva;
2. Segurar os punhos com a mão esquerda;
3. Calçar a luva direita, conservando a dobra do punho;
4. Com a mão direita, segurar a mão esquerda da luva, pela parte externa da
luva próximo ao punho (estéril);
5. Ajustar na mão as luvas esterilizadas.

Descalçar luvas

1. Com a mão direita segurar e retirar a luva da mão esquerda, puxando a


mesma pelos dedos ou na face anterior (palma da mão), para que a
superfície contaminada por secreção não toque na pele;
2. Colocar a luva da mão esquerda retirada na palma da mão direita;
3. Colocar o dedo indicador e polegar da mão esquerda dentro do punho da
luva (parte interna – não contaminada) na mão direita e puxar a luva com
movimento firme tendo o cuidado de não rasgar a luva;
4. Descartar as luvas no lixo adequado.

Observações:
 Usar luvas somente quando indicado;
 Utilizá-las antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais,
membrana mucosa, pele não intacta e outros materiais potencialmente
infectantes;
 Trocar de luvas e lavar as mãos, sempre que entrar em contato com
outro paciente;
 Trocar de luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um
sítio corporal contaminado para outro, limpo, ou quando estiver
danificada;

REFERÊNCIA:

BRASIL, Prefeitura de Londrina, Número pop-42, 2021. Disponível:


http://saude.londrina.pr.gov.br/images/protocolos-clinicos-saude/42-
_COLOCA%C3%87%C3%83O_E_RETIRADA_LUVAS_EST%C3%89REIS.p
df>Acesso:27/05/22
Fundamentos e tecnologias do cuidar em enfermagem I e II. Procedimentos
de enfermagem, pop f nº03. Calçar e retirar luvas estéreis, 2019.Disponível:<
https://www.ufjf.br/fundamentosenf/files/2019/08/POP-FACENF-
Cal%C3%A7amento-de-luvas-n.-03.pdf>Acesso:27/05/22

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