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1. Cuidados gerais
2. Medidas e procedimentos
ESTATURA
Para esta medida utiliza-se o antropômetro. Para crianças menores de 2 anos
este equipamento é conhecido como antropômetro infantil, antropômetro horizontal ou
infantômetro. Para indivíduos maiores de 2 anos utiliza-se o estadiômetro/antropômetro
vertical. Na falta do equipamento pode-se utilizar uma fita métrica milimetrada inelástica
fixada em uma parede lisa, nivelada e sem rodapé.
Para medir as crianças menores de dois anos deve-se retirar as roupas, sapatos, toucas
e prendedores de cabelo da criança que possam interferir na tomada da medida. O mesmo
cuidado para crianças maiores, porém, ela poderá utilizar roupas.
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1º passo Posicionar o indivíduo centralmente e de costas para o marcador. Ele deve estar
descalço e com a cabeça livre de adereços. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços
estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura
dos olhos (plano horizontal de Frankfort). Deve ser retirado qualquer adorno utilizado na
cabeça.
2º passo – Encostar os calcanhares, ombros e nádegas em contato com o
antropômetro/parede. Unir os pés, fazendo um ângulo reto com as pernas.
3º passo – Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça,
comprimindo o cabelo.
4º passo – Travar, retirar o indivíduo e realizar a leitura.
PESO
Utiliza-se balança do tipo mecânica ou eletrônica (digital) que deverá ser pediátrica
(para menores de 2 anos) ou plataforma (para maiores de 2 anos).
Certificar-se de que a balança está apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme.
Destravar a balança e verificar se está calibrada. Calibrar se necessário.
As crianças menores de 2 anos devem sempre ser pesadas completamente despidas.
Uma fralda molhada pode representar até 20% do peso de uma criança. As crianças maiores
de 2 anos devem ser pesadas descalças e somente com calcinha, short ou cueca. Os adultos
e adolescentes devem utilizar roupas leves, sem objetos nos bolsos ou no corpo que possam
interferir no peso. Sempre retirar os calçados.
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A capacidade da balança é normalmente de 16kg e a divisão de 10g ou menos.
1º passo – Destravar a balança. Verificar se está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem
estar na mesma linha horizontal). Se necessário, calibrá-la e em seguida travá-la.
2º passo – Colocar a criança despida na balança, deitada ou sentada, no centro do prato.
Orientar a mãe/responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança e no equipamento.
Destravar a balança e efetuar a pesagem movendo o cursor maior sobre a escala numérica e
depois o cursor menor até que a agulha do braço e o fiel estejam alinhados.
3º passo - Travar a balança, retirar a criança, fazer a leitura e anotar a medida.
1º passo – Solicitar que o indivíduo suba na balança e permaneça de costas, ereto, com os
braços estendidos e com os pés juntos no centro da mesma.
2º passo - Destravar a balança e efetuar a medida. Travar a balança e fazer a leitura.
CIRCUNFERÊNCIA CEFÁLICA
A fita deve passar em torno da parte mais proeminente da cabeça, ou seja, sobre a
região frontal (circunferência occipito-frontal acima das sobrancelhas), e, posteriormente,
no nível da occipital, contornando a cabeça no mesmo nível, à direita e à esquerda de modo
a obter a maior medida. Tomar como referência a glabela como limite anterior e o polo
occipital como posterior, com o cuidado de não incluir parte do pavilhão auricular nessa
medida)
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CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA
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Passar a fita em torno do tórax, formando um ângulo reto com a coluna vertebral, no
nível da base do apêndice xifóide e logo abaixo dos ângulos inferiores das omoplatas (ou
seja, no nível dos mamilos).
O perímetro cefálico e torácico pode ser avaliado em crianças com até 5 anos de
idade.
CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL
Esta medida representa a soma das áreas constituídas pelos tecidos ósseo, muscular
e gorduroso do braço. Assim, não avalia o tecido adiposo separadamente.
1º passo – Flexionar o braço direito (Rossi et al, 2008) em direção ao tórax, formando um
ângulo de 90º.
2º passo – Medir o ponto entre o acrômio da escápula e o olécrano da ulna.
3º passo – Marcar o ponto médio com uma caneta.
4º passo – Solicitar que o indivíduo abaixe o braço e relaxe-o .
5º passo – Passar a fita acima do ponto marcado de forma ajustada evitando compressão
da pele ou folga. Realizar a leitura.
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CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA
CIRCUNFERÊNCIA DO PESCOÇO
ALTURA DO JOELHO
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ESTATURA RECUMBENTE
ENVERGADURA TOTAL
Medir a distância entre as extremidades dos dedos médios,
de ambas as mãos, com os braços estendidos, nivelando os ombros
(Barros et al., 2005).
ASBRAN, 2015
SEMI-ENVERGADURA
Medir a distância entre o ponto médio do esterno
e a falange distal do dedo médio direito, passando uma
fita métrica flexível e inelástica paralelamente à ASBRAN, 2015
Medir, três vezes em cada local, preferencialmente de forma rotativa entre as dobras
a serem aferidas. Se os valores diferirem em 5% ou mais, realizar medições adicionais.
Deve-se calcular a média aritmética dos valores.
A avaliação em momentos diferentes no mesmo paciente deve ser realizada pelo
mesmo avaliador para evitar variações interavaliadores e pela mesma marca de adipômetro.
Recomenda-se não avaliar os indivíduos imediatamente após exercícios físicos, pois
ocorre deslocamento de fluidos corporais em direção a pele, o que pode aumentar a
espessura da dobra cutânea.
As dobras devem ser tomadas no hemicorpo direito, exceto se houver recomendação
específica para avaliar do outro lado (Rossi et al, 2008).
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Bibliografia
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