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UNIVERSIDADE
PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE

PROPEDEUTICA PROCESSO DE
CUIDAR DA SAUDE DA CRIANÇA E
ADOLESCENTE

JAMILIS SIMOES DO S SANTOS

MARTINS
UP21124861

Manaus/AM
2023
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Introdução

Medidas antropométricas tomadas ao nascimento: peso, comprimento, perímetro cefálico. e

circunferência torácica. A implementação do monitoramento sistemático dessas medidas,
realizado justamente por membros da equipe médica e de enfermagem, permite investigar e
identificar o estado nutritiva dos recém-nascidos prematuros.

Acompanhe o crescimento e desenvolvimento do seu recém-nascido.

Detectar antecipadamente possíveis atrasos no crescimento

alvo

 Padronizar os cuidados de enfermagem verificando as medidas antropométricas do

recém-nascido (peso, altura, circunferências cefálica, torácica e abdominal)
 Padronize as medições para obter resultados consistentes e confiáveis.
 Detecção precoce de retardo de crescimento, como microcefalia congênita
 Contribui para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento dos recém-
nascidos (RN).

 Materiais e Métodos

1. EPI (luvas de procedimento, máscara cirúrgica, óculos de proteção)

2. A gaze não é estéril.
3. Algodão embebido em álcool 70%;
4. sistema do corpo humano;
5. Fita métrica;
6. Caneta;
7. Ficha cadastral (balanço hídrico)

 Lave bem as mãos.

 Confirme a identidade do recém-nascido.
 Use luvas cirúrgicas.
 Orientar os pais e/ou amigos sobre o procedimento a ser realizado.
 Para medir seu peso:
 Cubra a balança digital com um compressor limpo e seco e ligue ou limpe a balança.
 Coloque o recém-nascido nu na balança.
 Verifique o valor exibido no display digital.
 Peça às pessoas que circulam pela sala que anotem os valores obtidos em um
formulário específico.
 Em geral, o ideal é cobrir o prato da balança com um pano de compressão ou manta
leve para ajudar o bebê a se movimentar com mais conforto na balança. Qualquer peso
utilizado para cobrir o prato de pesagem deve ser retirado através da função TARA
 Balança pediátrica digital forrada com compressa;
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 Centro Cirúrgico Obstétrico

 Para mensuração do comprimento:
 Posicionar o recém-nascido sobre a superfície plana e estável do berço aquecido;
Posicionar a régua antropométrica com a base fixa voltada para a cabeça do recém
nascido e parte móvel voltada para os pés;
 Realizar o procedimento entre dois profissionais;
 Posição da régua antropométrica, posição do RN e dos profissionais;
 Encostar a base fixa da régua na cabeça do RN com o auxílio de outro profissional e
atentar-se para manter:
 o alinhamento da cabeça do RN de forma que a linha vertical entre o canal auditivo e
a parte inferior da órbita esteja perpendicular à superfície horizontal
 E o queixo afastado do peito; • os ombros e as costas totalmente em contato com a
superfície horizontal;
 os braços estendidos ao longo do corpo ou seguros sobre a barriga; • as nádegas e os
calcanhares em pleno contato com a superfície horizontal.
 Estender os membros inferiores do RN colocando o indicador entre as pernas e
pressionando delicadamente com os outros dedos na altura dos joelhos
 Deslizar a base móvel da régua em direção aos pés do RN até tocá-los;
 Posicionar os pés do RN em ângulo de 90° com a base móvel da régua;
 Técnica de mensuração do comprimento
 Fazer a leitura do comprimento em voz alta, com precisão de 0,1 cm;
 Solicitar ao circulante de sala que anote o valor obtido, imediatamente, em impresso
próprio;
 Afastar a base móvel para baixo até que fique livre e a régua seja retirada;
 Posicionar o recém-nascido em decúbito dorsal;
 Levantar a cabeça do RN com uma das mãos e com a outra mão passar a fita métrica
por trás da cabeça;
 Posicionar a fita em torno da cabeça do RN com a marcação zero no lado mais
próximo de si;
 Nivelar a fita passando-a pelos pontos de referência: logo acima das sobrancelhas e
no ponto máximo de protuberância do occipital;
 Ajustar a fita de modo a garantir uma medição confiável (comprimindo o cabelo e a
pele), mas sem machucar;
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 Ler em voz alta o valor obtido, considerando o último milímetro completo;

 Solicitar que o circulante de sala registre em impresso próprio o valor obtido;
 Retirar a fita métrica com delicadeza;
 evantar o tórax do recém-nascido e passar a fita métrica por trás
 Posicionar a fita em torno do tórax do RN, na altura nos mamilos;
 Ajustar a fita de modo a garantir uma medição confiável;
 Ler em voz alta o valor obtido, considerando o último milímetro completo;
 Solicitar que o circulante de sala registre em impresso próprio o valor obtido;
 Retirar a fita métrica com delicadeza;
 Levantar o tórax do recém-nascido e passar a fita métrica em torno do abdômen, trazendo-a
até a frente, na altura da coto umbilical;
 Ajustar a fita de modo a garantir uma medição confiável;

 Ler em voz alta o valor obtido, considerando o último milímetro completo;

 Solicitar que o circulante de sala registre em impresso próprio o valor obtido;

 Retirar a fita métrica com delicadeza;

 Retirar as luvas;

 Higienizar as mão

Resultados e discussão:

O procedimento é realizado nas primeiras horas de vida em centros de cirurgia neonatal e

centros de parto natural e pode ser adiado se necessário ou a pedido da mãe. Enfermeiros
e/ou obstetras/ginecologistas, técnicos de enfermagem, médicos e residentes de pediatria
realizam o procedimento. É melhor que dois especialistas realizem este procedimento para
ajudar a posicionar o recém-nascido e registrar as medidas.

PERÍMETROS VALORES DE
REFERÊNCIA
Perímetro Cefálico 33 – 35cm
Perímetro Torácico 30 – 33 cm
Perímetro Abdominal 28 – 31 cm

Conclusão

As medições antropométricas devem ser realizadas tendo em mente não só a precisão da

medição, mas também a importância de proporcionar um ambiente adequado, tendo em
conta o impacto das nossas ações no desenvolvimento do recém-nascido. O enfermeiro,
técnico ou auxiliar de enfermagem é responsável por medir as circunferências cefálica,
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torácica e abdominal do recém-nascido

Referências bibliográficas

HOckenberry, MJ;WILSON, D. Wong Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 8.ed. Rio

de Janeiro: Editora Elsevier, 2011.
AIDPI Neonatal: Manual do Aluno. Washington, EUA: Organização Pan-Americana da
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Saúde, 2007