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Roteiro de Treino de Habilidades

Data 02/03: 7:30 HS Nº 1


07/03:7:30HS e
ROTEIRO ANTROPOMETRIA 13:30hs

Roteiro de Aula ESTUDO AUTO-DIRIGIDO 09/03: 7:30HS


Prática 14/03: 7:30 E 13:30H
16/03 7:30HS
21/03 7:30 E 13:30 H
23/03 7:30HS

Local onde LABORATÓRIO DE HABILIDADES


acontecerá

Duração 4 horas

Curso(s) Medicina Turma(s) 3º sem Nº de Turma A1, B1, C1– 15 ALUNOS


Alunos Turma A2, B2, C2– 15 ALUNOS
Turma A3, B3 , C3– 15 ALUNOS
Turma A4, B4, C4 - 15 ALUNOS

RODIZIARÃO 15 ALUNOS POR


PERÍODO.

Prof. Ana Karina, Gabriela, Unidade(s) Curricular(es): HM 3


Luís Fernando

Observações Relevantes sobre a turma: Os alunos farão rodízio conforme cronograma .

I -QUANTIDADES E MATERIAIS NECESSÁRIOS:


01 - Nursing Baby c/ SimPad Plus –AUSCULTA CARDIOPULMONAR E AVALIAÇÃO DE FONTANELA

01- SimBaby Manequim - AUSCULTA CARDIOPULMONAR E AVALIAÇÃO DE FONTANELA

02- Bebê Neonatal de Sinais Vitais - AUSCULTA CARDIOPULMONAR E AVALIAÇÃO DE FONTANELA

02- BEBÊS PARA ANTROPOMETRIA

04- FITAS MÉTRICAS

01-REGUA ANTROPOMETRICA

15- ESTETOSCOPIO INFANTIL

01-BALANÇA PEDIÁTRICA

15- CURVAS ANTROPOMETRICAS

II.
Estação 01 Orientações da Estação 1:
1. Ler o Roteiro e o material recomendada previamente e assistir o vídeo Técnicas
Antropométricas (https://youtu.be/QwXcKAuhooE?t=350) Pesando Crianças (min
Objetivo de 5:51), medindo crianças (min 9:01); utilize os manequins para realizar a
aprendizagem na antropometria.
Estação 1: realizar a 2. Cada grupo terá 30 minutos em cada estação para realizar a atividade;
antropometria da 3. Avaliar os resultados e postar no Portfólio com as análises dos resultados;
criança com a medida
da comprimento, peso, Checklist da Estação 1 de Aprendizagem:
perímetro cefálico e
abdominal; anotar nos 1. Higienizar das mãos, aquecendo-as se necessário.
respectivos gráficos os 2. Apresentar-se, confirmar os dados do paciente e explicar o que será realizado para
resultados e avaliar, o(a) responsável;
explicando o resultado 3. Antes de iniciar a pesagem solicite que o o(a) responsável retire as roupas da
para o(a) responsável criança;
4. Enquanto isso prepare a balança:
5. Balança Mecânica (até 2 anos ou com até 16kg) - verifique se a balança está em
uma superfície plana e firme; forre o prato da balança com um papel descartável e
inicie a calibração: verifique se os cursores estão marcando zero, destrave a balança
e regule girando lentamente o calibrador até o fiel da balança se alinhar com o
braço e trave a balança;

Fonte: Ministério da Saúde, 2011

6. Com a ajuda do o(a) responsável coloque a criança na balança (orientar o(a)


responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança ou no equipamento);
7. Destrave a balança, mova o cursor maior e o menor até o fiel se alinhar com o braço
da balança;
8. Trave a balança, faça a leitura do lado esquerdo de cada cursor. Anote o valor e
posteriormente coloque no Gráfico.
9. Retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala numérica.
10. Balança digital (até 2 anos ou com até 16kg): verifique se a balança está em uma
superfície plana e firme; antes de iniciar a pesagem, verifique se está ligada e se está
marcando zero; forre a balança com papel descartável e tare a balança;
11. Com a ajuda do(a) responsável, coloque a criança na balança; sem tocar na criança,
faça a leitura do peso e anote o valor;
12. Para as crianças maiores de 2 anos ou com mais de 16kg, utilize a Balança
plataforma mecânica (adulto)

Fonte: Ministério da Saúde, 2011


13. Repetir os passos da balança mecânica;

14. Aferição da Altura: o termo “estatura” pode ser utilizado para expressar tanto o
comprimento (medida aferida com o indivíduo deitado) quanto a altura (medida
aferida com o indivíduo em pé). Adota-se o termo “comprimento” para a estatura
de crianças menores de 2 anos e o termo “altura” para a estatura de crianças
maiores de 2 anos, adolescentes, adultos, idosos e gestantes.
15. Aferição do comprimento de crianças menores de 2 anos: o comprimento é a
distância que vai da sola (planta) dos pés descalços, ao topo da cabeça,
comprimindo os cabelos, com a criança deitada em superfície horizontal, firme e
lisa.
16. Solicite ao(a) responsável para que retire os sapatos da criança, roupas pesadas,
toucas, fivelas ou enfeites de cabelo que possam interferir na tomada da medida.
17. Com a ajuda do(a) responsável, deite a criança no centro do
antropômetro/estadiômetro, encoste a cabeça da criança contra a parte fixa e peça
ao(a) responsável para segurar a cabeça, com o pescoço reto e o queixo afastado do
peito, verifique se os ombros estão totalmente em contato com a superfície de apoio
e os braços estendidos ao longo do corpo;
18. Verifique se as nádegas e os calcanhares da criança estão em contato com a
superfície, estique os joelhos da criança pressionando cuidadosamente para baixo
com uma das mãos;
19. Leve a parte móvel até as plantas dos pés, com o cuidado para que não se mexam.

Fonte: Ministério da Saúde, 2011

Fonte: Ministério da Saúde, 2011

20. Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criança não se
moveu da posição indicada e anotar o valor. Anote o valor e posteriormente coloque
no Gráfico.
21. Aferição da altura de crianças maiores de 2 anos, adolescentes e adultos: a
estatura é a medida do indivíduo na posição de pé, encostado em uma parede ou
estadiômetro vertical;
22. Posicionar a criança, adolescente ou adulto descalço e com a cabeça livre de
adereços no centro do equipamento. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços
estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na
altura dos olhos;
23. A cabeça deve ser posicionada no plano de Frankfurt, as pernas devem estar
paralelas;
24. Idealmente, deve-se encostar os calcanhares, as panturilhas, os glúteos, as
escápulas e parte posterior da cabeça (região do occipital) no estadiômetro ou
parede. Quando não for possível encostar esses cinco pontos, devem-se posicionar
no mínimo três deles.

Fonte: Ministério da Saúde, 2011. Fonte: PORTO, CC; PORTO, AL.


Semiologia Médica
25. Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão
suficiente para comprimir o cabelo. Retirar a criança, realizar a leitura da estatura.
Anote o valor e posteriormente coloque no Gráfico.

26. Perímetro Cefálico (PC): é uma importante medida antropométrica, realizada logo
após o nascimento, e importante para acompanhamento da criança até 2 anos de
idade. Em crianças com algum déficit, deve ser medido até os 5 anos de idade. É um
dado importante para o diagnóstico de algumas condições clínicas (microcefalia e
macrocefalia) e não pode faltar no exame físico da criança.
27. Realize a medida do PC com uma fita inextensível, observando os pontos
anatômicos das bordas supraorbitárias (arco das sobrancelhas) e a proeminência
occipital em seu ponto mais saliente, na parte posterior;
28. O ponto inicial da fita (ponto zero) deve estar acima do valor medido. Anote o valor
e posteriormente coloque no Gráfico.

Fonte: PORTO, CC; PORTO, AL. Semiologia Médica Fonte: BICKLEY, LYNN, S. ET AL. BATES
- Propedêutica Médica.
29. Circunferência Abdominal: reflete de maneira indireta a adiposidade central em
crianças e adolescentes.
30. Realize a medida da Circunferência Abdominal com uma fita inextensível. A fita é
colocada no plano horizontal, utilizando com referência o ponto médio entre a
última costela fixa e a crista ilíaca superior (cintura natural);
31. A medida deve ser tomada ao final de uma expiração normal, sem comprimir a pele.
O ponto inicial da fita (ponto zero) deve estar acima do valor medido. Anote o valor
e posteriormente coloque no Gráfico.

Orientações da Estação 2:
1. Ler o Roteiro e a bibliografia recomendada previamente;
2. Cada grupo terá 30 minutos em cada estação para realizar a atividade; utilize os
manequins para realizar o exame físico geral
3. Avaliar os resultados e postar no Portfólio com as análises dos resultados;

Checklist da Estação 2 de Aprendizagem:


1) Lavar as mãos.
2) Apresentar-se, confirmar os dados do paciente e explicar o que será realizado para
o(a) responsável;
3) Antes de iniciar a pesagem solicite que o(a) responsável retire as roupas da criança
4) Inicie a inspeção geral da criança: avalie o estado geral em Bom Estado Geral,
Regular estado Geral ou Mal Estado Geral
5) Ectoscopia: na inspeção observe a cor da pele, se há cianose ou icterícia, manchas
Estação 02 (manchas mongólica - melanocitose dérmica, eritema tóxico), equimoses,
hematomas, lesões, descamações, cicatrizes. Na palpação avalie o grau de
hidratação (turgor cutâneo), presença de edema.
Objetivo de 6) Abaixo algumas condições dermatológicas comuns em recém nascidos – miliária
aprendizagem na rubra, eritema tóxido, melanose pustulosa neonatal transitória e milia, todas
Estação 2: realizar o benignas.
exame físico geral
fonte: BICKLEY, LYNN, S. ET AL. BATES - Propedêutica Médica.

7) Examine com atenção e toque a pele do recém-nascido para avaliar o nível de


icterícia. A icterícia é visualizada com mais facilidade à luz diurna natural em vez
da luz artificial. Para detectar icterícia, aplique pressão à pele para esmaecer a cor
rósea ou marrom normal. “Esmaecimento” amarelado indica icterícia.

fonte: BICKLEY, LYNN, S. ET AL. BATES - Propedêutica Médica.

Fonte: PORTO, CC; PORTO, AL. Semiologia Médica


8) Avaliação de fácies e crânio: avaliar fascies, realizar a palpação das suturas e
fontanelas avaliando a tensão e tamanho, se está deprimida ou protusa; avaliar
adenomegalias ou massas; observar a forma e implantação das orelhas;
Pesquise evidências de anomalias genéticas: observe se há fronte proeminente,
micro ou macrocefalia, alterações no dorso nasal, pregas epicânticas,
hipertelorismo, orelhas de baixa implantação, micrognatia, protrusão lingual ou
pescoço alado;

fonte: BICKLEY, LYNN, S. ET AL. BATES - Propedêutica Médica.

Oroscopia: utilizar um abaixador de língua e lanterna para realizar a inspeção e palpação,


observar a conformação do palato em busca de palato em ogiva e fenda palatina. Pesquise
se há dentes natais (dentes ao nascimento); são mais comuns nas meninas, e a maioria dos
casos é familiar e sem implicações patológicas, mas podem estar associados a síndromes
genéticas. Observe a anatomia da língua e do freio lingual (anquiloglossia parcial ou
“língua presa”). Verifique as gengivas e observe os lábios em busca de fendas (lábio
leporino).

Estação 03 Checklist da Estação 3 de Aprendizagem:

Objetivo de
aprendizagem na Orientações da Estação 3:
Estação 3: realizar o
exame físico da região 1. Ler o Roteiro e a bibliografia recomendada previamente;
torácica – sistema 2. Cada grupo terá 30 minutos em cada estação para realizar a atividade; utilize os mane
cardiovascular e físico;
respiratório 3. Avaliar os resultados e postar no Portfólio com as análises dos resultados;

Checklist da Estação 3 de Aprendizagem:


1. Lavar as mãos.
2. Realize a inspeção, palpação, percussão e ausculta do seguimento torácico e descreve
3. Sistema Cardiovascular: forma e simetria do tórax; avaliação do ictus; palpação de fr
pulsos e pressão arterial.
4. Ausculta de todo o tórax: observe o ictus cordis; faça a palpação para identificar frê
posição do ictus cordis varia de acordo com a faixa etária.

Fonte: PORTO, CC; PORTO, AL. Semiologia Médica

5. Determine a frequência cardíaca e avalie o ritmo. Lembre-se de que arritmia sinusal


infância, pois a frequência cardíaca aumenta durante a inspiração e diminui na expira
sopros cardíacos e gradue sua intensidade. No exame físico do sistema cardiovascula
à presença de cianose, edema e ao tamanho do fígado.

Fonte: PORTO, CC; PORTO, AL. Semiologia Médica


Fonte: PORTO, CC; PORTO, AL. Semiologia Médica

Avaliação do Sistema respiratório:


6. Inspeção: observar forma, simetria, sinais de esforço respiratório, presença de tirage
de fúrcula. Observe se há cianose, batimento de aletas nasais; balancim toracoabdom
movimento do tórax e do abdome no ciclo respiratório);
7. Palpação: expansibilidade (simetria), frêmito torácico;
8. Percussão: verificar som claro pulmonar, timpanismo, macicez;
9. Ausculta: presença de murmúrio vesicular e ruídos adventícios;
10. Frequência respiratória (FR): contar FR do recém-nascido por 1 minuto.

Fonte: PORTO, CC; PORTO, AL. Semiologia Médica

Estação 04
Orientações da Estação 4:
1. Ler o Roteiro e a bibliografia recomendada previamente; Vídeo Reflexo Primitivos
Objetivo de do Recém nascido - https://youtu.be/jd2zp48G9NA; Vídeo Reflexo Galant:
aprendizagem na https://youtu.be/Yy9R3pF1rJc;
Estação 4: realizar Teste Ortolani e Barlow: https://youtu.be/Qn-bWuvm0Pk
avaliação dos reflexos 2. Cada grupo terá 30 minutos em cada estação para realizar a atividade; utilize os
primitivos no recém manequins para realizar o exame físico;
nascido 3. Avaliar os resultados e postar no Portfólio com as análises dos resultados;
Checklist da Estação 4 de Aprendizagem:
1. Lavar as mãos
2. Apresentar-se, confirmar os dados do paciente e explicar o que será realizado para
o(a) responsável;
3. Realize a técnica com os manequins e descreva o que espera encontrar no exame
normal e no exame alterado;
fonte: BICKLEY, LYNN, S. ET AL. BATES - Propedêutica Médica.

Teste de Ortolani. Certifique-se de que o recém-nascido esteja relaxado para executar


essas técnicas. No teste o recém-nascido é colocado em decúbito dorsal com as pernas
voltadas para o examinador. Flexione as pernas formando ângulos retos nos quadris e nos
joelhos, colocando seus dedos indicadores sobre o trocanter maior de cada fêmur e seus
polegares sobre o trocanter menor. Realize uma abdução simultânea dos quadris nos dois
lados até que a superfície lateral de cada joelho encoste na mesa de exame.

fonte: BICKLEY, LYNN, S. ET AL. BATES - Propedêutica Médica.

Se houver displasia do quadril, você sentirá um “golpe” quando a cabeça do fêmur, que está
situada posteriormente ao acetábulo, encaixar no acetábulo. Um movimento palpável da
cabeça do fêmur que retorna ao lugar de origem constitui um sinal de Ortolani positivo.

Barlow Test. No teste de Barlow, coloque suas mãos na mesma posição usada no teste de
Ortolani. Puxe a perna para frente e realize uma adução com força posterior, ou seja,
pressione na direção oposta descendo os polegares na direção da mesa e para fora,
aplicando a pressão posteriormente. Sinta qualquer movimentação lateral da cabeça do
fêmur. Em condições normais, não há movimento e os quadris parecem “estáveis”.

fonte: BICKLEY, LYNN, S. ET AL. BATES - Propedêutica Médica.

Um sinal de Barlow positivo não estabelece um diagnóstico de displasia do quadril, mas


indica frouxidão e um potencial para luxação do quadril; o lactente deve ser acompanhado
com atenção, ou deve-se realizar um ultrassom ou encaminhar a criança a um especialista.
A sensação da cabeça do fêmur deslizando para o lábio posterior do acetábulo constitui um
sinal de Barlow positivo. Se você sentir esse movimento de deslocamento, realize a
abdução do quadril pressionando de volta para dentro com os dedos indicador e médio e
sinta o movimento da cabeça do fêmur quando ela retorna para o acetábulo no quadril.

III- BIBLIOGRAFIA
ORIENTAÇÕES : Leiam o Roteiro e a bibliografia recomendada
PORTO, CC; PORTO, AL. Semiologia Médica. 7a edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
BICKLEY, LYNN, S. ET AL. BATES - Propedêutica Médica. Disponível em: Minha Biblioteca, (13th edição). Grupo GEN,
2022.
Porto, Celmo, C. e Arnaldo Lemos Porto. Exame Clínico, 8ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN,
2017.
Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde : Norma Técnica do Sistema de
Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.

Roteiro de Práticas elaborado por: ANA KARINA FIGUEIREDO

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