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FACULDADE EVANGÉLICA DE TECNOLOGIA, CIÊNCIAS E


BIOTECNOLOGIA

DISCIPLINA: HOMILÉTICA

RESENHA DO LIVRO GESTOS E POSTURA

Fernanda Carla dos Santos Souza

Professor: Eurípedes da Conceição

Rio de Janeiro
2017
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INTRODUÇÃO

O texto a ser resenhado é de autoria de Reinaldo Polito trilha, com muita


competência, o árduo caminho do pioneirismo a partir da iniciativa de criar um curso de
expressão verbal há 13 anos, o que teve muito da ousadia dos empreendedores.

Gestos e postura para falar melhor abre um mundo novo no assunto porque diz e
mostra o que e como fazer através de uma linguagem simples e de um amplo painel
fotográfico que ilustra os vários capítulos do livro.

Grande parte do impacto como palestrante depende da linguagem corporal. A


linguagem corporal compreende o gesto, a posição e a expressão facial. Estes são ainda
mais importantes quando todos os olhos de uma audiência estão sobre o palestrante.
Quando está apresentando, linguagem corporal forte e positiva torna-se uma ferramenta
essencial para ajudar a criar credibilidade, expressar emoções e se conectar com ouvintes.
Também ajuda os ouvintes a se concentrarem.

Os apresentadores que se preocupam profundamente com o seu material tendem


a usar seus corpos inteiros para apoiar a mensagem. Seus gestos são grandes o suficiente
para abraçar a sala cheia de pessoas. Eles ficam altos e se inclinam para a audiência
diretamente de seus pés, como se estivessem tentando encurtar a distância entre sua
mensagem e os ouvidos do público. Seus rostos expressam sua paixão enquanto seus
olhos se conectam com o público, focalizando uma pessoa por vez.
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GESTOS E POSTURAS

Gestos e postura para falar melhor é um curso completo sobre o assunto,


permitindo que cada leitor possa aprender, bastando o livro e um espelho. Ele é favorável
até para os mais experientes oradores, quer aqueles de aptidões naturais, os oradores
autodidatas, quer aqueles que procuram o refinamento na arte de falar.

A maioria das pessoas tem um vocabulário gestual à sua disposição. Qualquer um


pode pensar em um gesto que suporte palavras como "curto" ou "alto"; no entanto, os
gestos da conversa diária tendem a ser muito pequenos e, muitas vezes, muito baixos para
usar em frente a uma grande audiência. Os apresentadores precisam escalar seus gestos
para o tamanho da sala. Os gestos mais eficazes surgem do ombro, não o pulso ou o
cotovelo. Os gestos de ombro procuram melhor em toda a distância e liberam mais energia
do apresentador, ajudando a combater qualquer tensão que possa se formar na parte
superior do corpo (particularmente sob pressão).

A maior parte da pesquisa sobre postura e falar em público tem focado em dois
aspectos da linguagem corporal que parecem oferecer oportunidades de melhoria com
relativamente pouco trabalho.

Reinaldo Polido em sua leitura, leva-nos a ideia básica com todo esse
posicionamento consciente do corpo é que, se a mente achar-se em pé ou sorrindo com
confiança, você se sentirá mais confiante. Sua pesquisa inicial mostrou que o simples fato
de poder fazer com que seu corpo dê mais testosterona e menos hormônios do estresse.
Pesquisas subsequentes não apoiaram essas descobertas iniciais, mas os participantes
relatam sentir-se com confiança (subjetivamente) melhor. Então, se a postura do poder te
faz sentir melhor, não há motivo para não fazê-lo.

O segundo aspecto da pesquisa em linguagem corporal e fala a este respeito


enfoca a forma como sua postura e seus gestos não influenciam a si mesmo, mas outras
pessoas - o público.

Aqui, as descobertas são mais matizadas e complicadas, mas resumem, a


abertura da linguagem corporal do falante e sua proximidade com o público melhoram sua
recepção positiva e avaliações mais altas do falante.
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Em suma, a pesquisa sugere que, antes do discurso, você deve praticar poses
poderosas para se sentir mais confiante e, durante o discurso, você deve se concentrar em
permanecer aberto e se mover para o público na medida do possível, sem realmente se
sentar em suas voltas.

O que essa pesquisa sugere é que enfocando a linguagem corporal com sua
mente consciente - a atividade normalmente deixada para a mente inconsciente - leva
alguns ciclos cerebrais longe de pensar sobre o conteúdo do seu discurso, ou qualquer
outra coisa, para esse assunto.

Muitas vezes, somos atraídos para as pessoas que têm uma boa personalidade.
Uma boa personalidade mostra a confiança em você que atrai outras pessoas. Em discurso
público, nossa linguagem corporal desempenha um papel importante na criação de um
impacto no público. O maior desafio durante o discurso público é manter uma postura
impactante, que é o efeito de uma boa inteligência emocional. A forma como entregamos o
nosso discurso é constituída por dois componentes, nomeadamente: Visual e verbal. O
componente visual, acredito, geralmente carrega mais peso com os membros do público.
Isso compreende principalmente a linguagem corporal, a postura, o contato visual e as
expressões faciais de uma pessoa.

A arte de falar bem, corretamente e sem inibições, dominando gestos e postura


para falar melhor, é tema da intimidade e competência de Reinaldo Polito. Disso são
testemunhas os milhares de alunos que já passaram por seus cursos em dezenas de
turmas, uma das quais tivemos a satisfação de paraninfar. Conhecemos de perto o
complexo mundo da comunicação verbal, que tem sido considerada matéria-prima das
atividades empresariais e políticas, principalmente destas, onde a identificação de
parlamento é uma correta tradução da necessidade de se conversar, buscando
entendimento.

O falar é instrumento importante para ofertas e propostas comerciais, para


propostas de projetos políticos, assim como o é, também, para a compreensão e harmonia
das pessoas nas relações humanas em todos os ambientes, em todos os momentos. Com
este Gestos e postura para falar melhor você terá condições de se apresentar em publico,
falando para poucos ou muitos ouvintes, sem correr o risco de trocar os pés pelas mãos,
evitando que seus gestos interpretem de forma diferente aquilo que você está falando ou
que você se sinta como tendo mais mãos do que gostaria na hora em que estiver
discursando.
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A linguagem corporal compreende o gesto, a posição e a expressão facial.


Quando você está falando antes de um grande público, todos os olhos estão em você e,
portanto, torna-se importante ter uma boa linguagem corporal por todos os meios. Em
discurso público, seu idioma corporal positivo ajuda você a construir uma reputação com o
público. Também ajuda seus ouvintes a se concentrarem em você e no que você está
dizendo.

Expressão verbal significa usar as palavras certas e aplicar uma linguagem


corporal adequada com ela faz a expressão perfeita. O linguagem corporal ajuda você a
transmitir sua mensagem de forma não verbal. Os palestrantes que se preocupam com a
mensagem que eles querem transmitir usam todo o seu corpo para suportar a mensagem.

O capítulo 1 apresenta os elementos introdutivos da postura e da gesticulação a


naturalidade .

Ser natural requer ser excessivamente formal ou excessivamente familiarizado


com o público. A dignidade precisa ser mantida tanto no que dizemos quanto no nosso
decoro ou como nos apresentamos.

Esta habilidade de fala não é destinada a dar aprovação para usar gíria. A
pronúncia adequada e a dicção ainda são necessárias para o domínio da fala. Nem é uma
licença gratuita para ser desleixada. Devemos nos esforçar para uma melhoria constante e
nunca definitiva em todas as nossas comunicações.

O autor acrescenta que hoje vem a elucidação: a diferença entre gestos errados
ou artificiais e gestos corretos e naturais pode ser percebida até por uma criança. Dá para
imaginar, a partir desta afirmação, o que poder ocorrer com a mensagem do orador quando
seus gestos forem advertidos por um publico mais bem preparado. Segundo Poito, a
solução é estudar e treinar a gesticulação e a postura para não nos apresentarmos de
maneira errada. Mas devemos dedicar-nos ao estudo e exercitar com tal empenho que a
técnica passe a pertencer naturalmente ao nosso comportamento.

O naturalismo é gerir o equilíbrio. Equilíbrio de espontaneidade, não sendo


excessivamente formal ou excessivamente familiar. O equilíbrio está vivo e fresco com a
manutenção da dignidade e decoro adequado.

Polito ainda destaca que quem manda no orador não é o orador, mas sim os
ouvintes, desde que no final ajam de acordo com a sua vontade; atenda à expectativa do
auditório, fale a linguagem que ele entende, transmita a emoção que ele espera receber,
conceda, recue, concorde, deixe-o satisfeito e, no final, vença-o. Essa é a comunicação da
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inteligência, da previsão estudada, do orador vitorioso. Joachim Fest, na extraordinária obra


Hitler*, descreve o cuidado do orador em corresponder há expectativa dos ouvintes: "Hitler
só dizia em cada comício o que o publico queria ouvir. Certamente não era o falador
oportunista dirigindo-se há multidão, mas deixava-se impregnar de todos os sentimentos
supersticiosos, de dominação, de angustia, de ódio, e integrava-os para transformá-los
imediatamente em dinâmica política". De acordo com essa afirmação, o tamanho e a
intensidade do gesto devem atender ao tipo de auditório que você enfrenta. Como sugestão
de ordem geral, sem que se constitua uma regra imutável - quanto maior o auditório ou mais
inculto, maiores e mais largos deverão ser os gestos; quanto menor o auditório ou mais bem
preparado, menores e mais moderados deverão ser os gestos. Os gestos, normalmente,
devem apenas ser indicados, representados em parte, quase nunca completados. Gestos
inteiros, como apontar para o coração com a mão no peito, ou pôr a mão na cabeça para
falar do pensamento, frequentemente são desaconselháveis.

Já no capítulo II o autor aborda a temática “as pernas” , e segundo ele, elas dão
sustentação ao corpo e podem, dependendo do posicionamento, tornar a postura um
elemento positivo na sua comunicação ou, ao contrário, ser um fator tão desfavorável que
poderá mesmo destruir toda a sua apresentação.

Nada é mais perturbador para uma audiência do que um falante que está
balançando, andando ou agitando seus pés. Por mais estranho que pareça, faça o seu
melhor para plantar seus pés em uma posição confortável e mantê-los lá enquanto você
está falando. Faça o que fizer, não percorra as pernas enquanto está parado. Não só ele
corro e sua autoridade instantaneamente, mas isso torna você instável. Voltando nos
holofotes? Não é legal. Usar palavras apropriadas na apresentação é importante para
chegar ao público.

O desafio consiste em dar tanta atenção a esse detalhe que o orador torna-se
rígido, formalista. Isso resulta em alguns que precisam mesmo ler o discurso como alguns
com o teleprompter. A perda resultante de som real. Isso resulta em uma perda de atenção
de parte do público.

A solução consiste em dar atenção ao conceito e aos pensamentos e não ao texto


exato. Isso pode ser feito usando um esboço em vez de um manuscrito ou vários tipos de
manuscritos que podemos criar. Se as áreas de seus discursos que exigem o uso exato das
palavras são poucas, ser natural será mais fácil de alcançar. O objetivo é ser livre de
artificialidade, afetação.
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Então, se você não falar excessivamente preciso no discurso comum, não faça
isso durante o seu discurso. Se você conversar com um discurso excessivamente preciso
em todos os dias, então aprenda a ser mais natural e não o use em seu discurso público.

Pode impressionar alguns. Se esse for seu objetivo, você terá um tempo fácil para
alcançá-lo. Será de pouco valor duradouro para o público. Se você quiser alcançar a fala,
porém, levará muito mais tempo e será mais difícil. As recompensas serão imensas.

De tal modo, tudo que for colocado quanto ao posicionamento e movimentação


das pernas será muito simples, porque serão conceitos extraídos da própria natureza, e o
que é natural é sempre fácil de ser compreendido. OS ERROS MAIS COMUNS 1.
Movimentação desordenada 2. Apoio incorreto 3. Cruzamento dos pés em forma de "X" 4.
Animal enjaulado 5. A gangorra 6. O pêndulo 7. A rigidez 8. Canguru saltitante 9. Cruzar e
descruzar 10. Espreguiçadeira 11. O vaivém.

Segundo Polito, depois de verificar quais são os erros mais comuns apresentados
pelo posicionamento e movimentação das pernas, é fácil deduzir qual deverá ser a atitude
correta. Inicialmente, como treinamento, a sugestão é que se fique de frente para o publico,
posicionado sobre as duas pernas, possibilitando bom equilíbrio ao corpo. Para evitar o
cansaço provocado por esta postura num tempo prolongado, jogue o peso do corpo ora
sobre uma perna, ora sobre a outra, sem que o auditório perceba, bastando para isso
flexionar levemente uma das pernas, sem quebrar a elegância da postura. Dessa forma é
possível falar-se bastante tempo evitando a mudança da postura e sem se cansar. É uma
posição indicada principalmente para os casos em que você tiver de falar diante de um
microfone de pedestal, que limita a movimentação.

No capítulo III o autor fala sobre os braços e as mãos, explicitando o que fazer
com os braços e as mãos quando está parado na frente de um grupo de pessoas?
Atravessá-los na frente do seu peito, juntar as mãos ou empurrá-los para os bolsos para
que eles estejam bem escondidos? É divertido como de repente podemos estar
dolorosamente conscientes de serem expostos de pé diante de uma audiência. Nossos
instintos primitivos pisam em ação e inconscientemente usamos nossos braços para nos
proteger. Uma reação natural, ainda que totalmente desnecessária e, mais importante,
envia a mensagem errada ao nosso público.
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Talvez exista todo o estudo da Expressão Verbal uma atividade que supere ou
mesmo se compare em dificuldade ao aprendizado dos movimentos e gestos dos braços e
das mãos. De cada cem alunos que recebemos no nosso Curso de Expressão Verbal,
apenas três ou quatro, no máximo cinco, sabem utilizar corretamente os braços e as mãos
para falar. Tão difícil é o aprendizado dos gestos dessa parte do corpo que alguns, no inicio,
imaginam que nunca conseguirão dominar a técnica. Estou fazendo esse comentário não
para desanimá-lo, mas, sim, para alertar que certamente encontrará nessa altura do
treinamento a tarefa mais árdua na conquista do seu aprimoramento.

Segundo o autor, movimentos de mão e braço - são uma parte importante da


nossa imagem visual quando falamos em público. Eles são reforços das palavras e idéias
que estamos tentando transmitir e de uma representação não verbal de como nos sentimos.

Os erros mais corriqueiros são: 1. Mãos atrás das costas 2. Mãos nos bolsos 3.
Braços cruzados 4. Gestos abaixo da linha da cintura 5. Gestos acima da linha da cabeça 6.
Apoiar-se sobre a mesa, a cadeira, a tribuna etc. 7. Partindo do cotovelo S. Postura do Zé
Carioca 9. Movimentos alheios 10. Construtor do universo 11. Detalhes que sobressaem.

Polito destaca que a postura correta para iniciar Tem sido muito frequente este
tipo de duvida por parte dos oradores: afinal, como é que deverá posicionar-se com os
braços e as mãos, para iniciar a apresentação? Ficarão os braços ao longo do corpo, com
as mãos semi-abertas ao lado das pernas, ou serão colocados à frente do corpo, acima da
linha da cintura, com as mãos separadas ou mesmo juntas uma sobre a outra? Alguns
chegam a dizer que essa é a maior dificuldade que sentem ao falar diante de uma plateia.
Não sabem o que fazer com as mãos e, quando encontram uma posição correta, só
conseguem modificá-la à custa de muito esforço.

Segundo Polito, ao comunicar uma mensagem, você utiliza várias informações, e


normalmente uma delas é mais importante que as outras. Faça o gesto que identifica essa
informação predominante e conserve-o por quase todo o tempo. Por exemplo, a seguinte
frase: "Ontem eles estavam reunidos para decidir sobre as cláusulas do contrato.

O capítulo IV apresenta a temática sobre tronco e a cabeça, em que o autor


destaca que o tronco, pelo seu posicionamento, poderá auxiliar ou atrapalhar no sucesso de
uma apresentação. Isso ocorre em qualquer circunstância, seja falando diante de uma
platéia numerosa, ou diante de algumas poucas pessoas, numa pequena reunião, ou até
diante de apenas um ouvinte. Em geral é uma parte do corpo e um aspecto da comunicação
negligenciados pelos oradores, que, por esquecerem da sua importância ou até mesmo por
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desconhecê-la, terminam por se comportar erroneamente. A postura do tronco, embora


possa ser incorreta por si, geralmente sofre forte influência do posicionamento das pernas.
Quando as pernas se colocam de maneira recomendável, normalmente todo o corpo se
comporta de forma correta, pois ele se sustenta naturalmente de maneira equilibrada.
Quando, porém, as pernas se colocam de modo defeituoso, com apoio exagerado ora sobre
uma, ora sobre a outra, quase invariavelmente desequilibram também toda a postura do
corpo, principalmente do tronco, que, ao ser afetada, se torna desagradável aos olhos de
qualquer ouvinte.

A posição da cabeça deverá guardar equilíbrio com o restante do corpo e serve


principalmente para complementar ou indicar ideias afirmativas ou negativas. Alguns
oradores, sem dizer uma única palavra, apenas movimentando a cabeça no sentido
negativo, conseguem desorientar seus adversários, que chegam a se irritar e, em alguns
casos mais graves, a perder a causa que defendem. A cabeça é, portanto, um elemento
importante na comunicação do corpo, devendo seu posicionamento e movimentação serem
criteriosamente observados.

No capítulo V o autor fala sobre o semblante, lançando que o mesmo talvez seja a
parte mais significativa de todo o corpo. Trabalha como uma espécie de tela, onde as
imagens do nosso interior são apresentadas em todas as suas dimensões. Cada sentimento
possui formas diferentes de ser apresentado pelo semblante. O queixo, a boca, as faces, o
nariz, os olhos, as sobrancelhas e a testa trabalham isoladamente, ou em conjunto, para
demonstrar ideias e sentimentos transmitidos pelas palavras e, às vezes, sem a existência
delas. A boca semi-aberta, com os olhos abertos, indicará estado de espanto, surpresa,
sem que uma única palavra seja pronunciada.

O sorriso, quando a circunstância permitir, poderá quebrar barreiras


aparentemente intransponíveis. Ele desarma adversários, conquista inimigos, muda
opiniões, abre vontades e corações. É um elemento especial na comunicação. Algumas
vezes você pode sentir a plateia distante e alheia às suas explanações, transparecendo um
clima adverso a suas pretensões. Nesta situação tente um sorriso, mas não um sorriso
"amarelo" de quem está pouco à vontade. Sorria sinceramente, demonstrando o quanto
você gosta daquele público e que pretende torná-lo seu amigo. Quase sempre dá resultado.

O capítulo VI, o autor apresenta a postura para ler em publico e para falar diante
do quadro de giz ou do quadro magnético. O primeiro ponto a ser considerado na postura
para ler em público é como segurar o papel. Segure o papel elegantemente, não muito
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baixo, para que possa ser lido, nem muito alto, para que não esconda o seu rosto dos
ouvintes. Se a folha de papel servir apenas como um roteiro numa apresentação, ou se a
fala for mais informal, ela poderá ser posicionada mais embaixo, entre a linha da cintura e a
parte inferior do peito. Essa maneira de segurar o papel demonstrará que ele contém
apenas alguns tópicos ou lembretes, e que o conteúdo da apresentação será desenvolvido
pela memória, imaginação e criatividade do orador, ali, diante do público. Acompanhe a
leitura com a ajuda do dedo polegar, assim saberá sempre qual a linha a ser lida, sem se
perder. A outra mão será usada para gesticular, marcando as informações predominantes
dentro das frases. Quando esta mão estiver parada, isto é, sem gesticular, deixe-a
segurando a folha de papel na parte lateral inferior, para dar a ela melhor equilíbrio.

Assim sendo, constatou-se que o universo da língua falada configura-se em um


campo de batalha, tendo em vista que há duas ou mais maneiras de se dizer a mesma
coisa e essa diversidade na forma de falar uma mesma coisa pode ser denominada como
variante linguística. Nesse embate, pode-se destacar, como ponto de partida para a análise
desse duelo, a relação entre a língua e a sociedade.

O caráter social da língua já foi amplamente demonstrado com o advento do


funcionalismo, acreditando-se hoje que seu papel seja cada vez mais importante nas
relações humanas por possibilitar a comunicação.

É importante que o palestrante conheça as necessidades do seu público e


combine seus conteúdos com suas necessidades. Conhecer bem o seu material. Importante
colocar o que tem a dizer em uma sequência lógica. Certificar-se do discurso que será
cativante para o seu público, bem como tempo e atenção. Importante que seja praticado e
ensaiado o discurso em casa ou onde o palestrante poderá estar à vontade e confortável,
na frente de um espelho, sua família, amigos ou colegas.

Quando você está apresentando na frente de uma audiência, o palestrante está


se apresentando enquanto um ator está no palco. Importante vestir-se adequadamente para
a ocasião. O palestrante deve falar lentamente, enunciar claramente e mostrar emoção e
sentimento apropriados relacionados ao seu tópico. Estabelecer um relacionamento com
seu público.
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REFERÊNCIAS

POLITO, Reinado. Gestos e Postura para falar melhor.

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