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Aluna: Deiciane Vitória de Oliveira

Professor: Samuel
Série: 1° ano |
Introdução
Esse trabalho é sobre as principais religiões monoteístas do mundo.
Nesse trabalho está informações sobre origens, significados, crenças, rituais e princípios destas religiões.
Cristianismo

Significado

Se for preciso dizer o que é cristianismo em uma frase, ela deverá


afirmar pelo menos os seguintes pontos: o cristianismo é a fé em que
Deus se revelou em Jesus de Nazaré e que, por meio deste, a humanidade é
presenteada com a possibilidade de viver em plena comunhão consigo
mesma, com o mundo e com Deus.

Em termos técnicos, o cristianismo é uma religião monoteísta que há cerca de


dois mil anos se derivou do judaísmo na região do Oriente Médio. Sua figura
central é a de Jesus, que se acredita ser o Filho de Deus, a encarnação
humana da própria Divindade.

Trata-se da maior religião do planeta (reunindo cerca de 30% da população


terrestre), e da mais influente no mundo ocidental. Precisamente essa
influência é tanto um auxílio como um entrave para compreendermos o seu
significado
A origem e desenvolvimento

Judaísmo e helenismo

O surgimento do cristianismo se deu no contexto da religião judaica e da


cultura helenista.

Jesus foi entendido pelos primeiros cristãos como a pessoa em quem se


cumpriu a promessa divina (por cuja realização esperavam os hebreus) de um
profeta, sacerdote e rei que possibilitaria ao povo de Israel concretizar a sua
vocação – a de ser o povo por intermédio do qual todas as nações poderiam
conhecer a Deus.

Ao mesmo tempo, os judeus se achavam sob domínio do Império Romano,


que por sua vez tinha por maiores forças intelectuais as ideias importadas do
pensamento grego – àquela altura, repaginadas e debatidas por diferentes
escolas, como o estoicismo, o epicurismo e as várias modalidades de
ceticismo.

Filon de Alexandria.

O encontro entre a religião judaica e o pensamento grego está


exemplarmente sintetizado na vida de Fílon de Alexandria, filósofo médio-
platônico contemporâneo de Cristo.

Principais crenças do cristianismo


Trindade
Sem dúvida, a doutrina nuclear do cristianismo, que o distingue até
mesmo das demais religiões monoteístas – sendo, portanto,
determinante ao investigarmos o que é cristianismo –, é a afirmação de
que a essência de Deus é trina.

Para o cristianismo, Deus não é uma substância autocentrada, mas, antes,


uma Família, uma eterna comunhão interpessoal.

Assim, ao mesmo tempo que é um ente uno (pois de outro modo se trataria
de politeísmo), Deus subsiste em três diferentes Pessoas: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo.

Nos termos da metáfora tornada clássica por Santo Agostinho e por Ricardo
de São Vitor: o Pai ama eternamente o Filho, o Filho é eternamente amado
pelo Pai e o Espírito Santo é o amor com que as duas outras Pessoas estão
eternamente seladas.

Vida de Jesus: nascimento virginal, ressurreição


corporal
Se na base do cristianismo está a fé trinitária, em seu centro – como no
centro da Trindade – está a Pessoa de Cristo, o Filho de Deus.

Não é à toa que o título “Cristo” determina o nome desta religião. A maneira
mais concreta de sintetizar o que é cristianismo é defini-lo como a
confiança em que Jesus de Nazaré, reconhecido por seus seguidores
como o Cristo (o Messias, o Ungido), seja o próprio Deus encarnado
homem.

Principais símbolos do cristianismo


Podemos falar sobre símbolos em dois sentidos. O primeiro, mais óbvio,
é o sentido visual: imagens que sinalizam um significado pretendido. O
segundo sentido é conceitual: em nosso caso, trata-se de textos, ou
práticas, que sintetizam o que é cristianismo.

Os símbolos visuais mais conhecidos da fé cristã são a cruz e o ΙΧΘΥΣ


(ICHTHYS, que em grego significa “peixe”). Os símbolos conceituais – ou,
mais exatamente, litúrgicos – também podem ser resumidos em dois: a
oração do Pai-nosso e o Credo Apostólico.

Cruz
Encontrada tanto sobre a cúpula dos templos como sobre o peito de muitos
fiéis, a cruz é o símbolo mais concreto da religião cristã. Afinal, ela remete a
um fato objetivo, que foi tornado o acontecimento central dessa fé.

Peixe (ΙΧΘΥΣ)
O símbolo do peixe também é um dos principais símbolos do cristianismo.
[Foto: Internet]O símbolo do peixe foi utilizado pelos primeiros cristãos como
um código de reconhecimento mútuo.

Pai-nosso
A Oração do Senhor está registrada em Lucas 11,2-4 e, numa versão
levemente estendida, em Mateus 6,9-13.

Diz o Evangelho de São Mateus:

"Pai nosso que estás nos céus,

santificado seja o teu Nome,

venha o teu Reino,

seja feita a tua Vontade,

na terra, como no céu.

O pão nosso de cada dia

dá-nos hoje.

E perdoa-nos as nossas dívidas


como também nós perdoamos aos nossos devedores.

E não nos exponhas à tentação

mas livra-nos do Maligno."

Credo Apostólico
Uma das mais antigas profissões de fé da tradição cristã, o Credo Apostólico
foi por muito tempo atribuído aos doze discípulos de Jesus.
Conclusão
O que fica claro, depois deste passeio pela história, pelas crenças e pelas
facetas principais da religião cristã, é que, ao mesmo tempo, todos
sabemos e todos precisamos saber ainda mais o que é cristianismo.

Nós o conhecemos porque o mundo em que vivemos foi construído baseado


em seus valores. Mas justamente o desconhecemos porque as instituições e
os hábitos culturais, com o passar dos séculos, perdem, a nossos olhos, a
vivacidade da fé religiosa.

Judaísmo
Judaísmo é uma das três principais religiões monoteístas do mundo. A
crença considerada como religião, filosofia e modo de vida é a mais antiga
tradição religiosa do mundo que prega a existência de um único deus. Apesar
de ser a religião do monoteísmo mais antiga, é a que possui o menor número
de adeptos. Atualmente, possui 14,2 milhões de judeus pelo mundo, segundo
o informe anual do Instituto de Política do Povo Judeu.
Origens do Judaísmo

Fundada por Abraão por volta do ano 2000 a.C., o judaísmo é a religião
monoteísta mais antiga do mundo. De acordo com a tradição judaica, a
prática religiosa teve origem quando Abraão foi ordenado por Deus para
liderar o seu povo e procurar a terra prometida. Eles foram levados para
Canaã, atual território da Palestina, e lá permaneceram até quando o local foi
assolado pela fome. Com isso eles migraram para o Egito, onde os judeus
foram escravizados por muito anos até que, no século XII a.C., o profeta
Moisés os levaram de volta à terra prometida.

Crenças

Os judeus cultuam um único deus chamado Javé ou Jeová. Para o judaísmo,


Deus é um ser onipresente, onipotente e onisciente, que criou e influencia
todo o universo, e se comunica com o seu povo através de profetas. O
símbolo sagrado do judaísmo é o Menorá, candelabro com sete braços. Seu
livro sagrado é a Torá e se baseia em três pilares de fé que são
representadas por palavras hebraicas:

Teshuvá – significa arrependimento e retorno às origens quando se comete


algum erro;

Tefilá – significa prece e ligação com Deus;

Tsedacá – significa caridade no sentido de justiça.


As crenças do judaísmo se diferenciam quanto às formas de ler e interpretar
as leis judaicas. As tradições religiosas dentro das ramificações judaicas são:
Judaísmo Ortodoxo, Judaísmo Conservador, Judaísmo Reformista, Judaísmo
Reconstrucionista e Judaísmo Humanista. 

Rituais judaicos

Seus cultos e rituais são realizados em sinagogas por sacerdotes


chamados rabinos. Os templos judaicos possuem uma arca na qual são
guardados os pergaminhos sagrados da Torá. Segundo a tradição religiosa, a
arca representa a ligação entre Deus e os judeus. 

A tradição judaica segue alguns rituais sagrados, dentre eles:

Brit Milá: circuncisão de todo menino judeu aos oito dias de vida. De acordo
com a fé judaica, o ritual segue os preceitos ordenados pela Torá;

Bar Mitzvah: primeira leitura da Torá feita pelos meninos judeus aos 13 anos.
Esse ritual representa a iniciação na vida adulta para os meninos;

Bat Mitzvah: primeira leitura da Torá feita pelas meninas judias, realizada aos
12 anos, significa a marcação da maturidade religiosa das meninas dentro do
judaísmo. 

Islamismo
O islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo. Seu
surgimento remonta ao século VII e deu-se por meio das pregações
realizadas por Muhammad, seu profeta.

O islamismo é uma religião surgida na Península Arábica, no começo do


século VII, por meio de Muhammad (conhecido em português como Maomé).
Essa crença religiosa atualmente é a segunda maior do mundo, possuindo
cerca de 1,8 bilhão de fiéis, a maioria deles localizada no continente asiático e
africano.
Como foi o surgimento do islamismo
O islamismo surgiu no começo do século VIII por meio da obra
de Muhammad, o grande profeta dessa religião. Muhammad nasceu em 570
d.C., em Meca, e perdeu seus pais ainda na infância, tendo sido criado pelo
seu tio, Abu Taleb. Tornou-se comerciante, realizou inúmeras viagens ao
longo de sua vida e, aos 25 anos, casou-se com uma viúva rica chamada
Khadija.

O pouco que sabemos sobre Muhammad conta que ele era um homem que
se isolava com certa frequência para orar e meditar. Em 610 d.C., durante um
desses retiros, Muhammad foi para uma caverna, localizada no monte Hira,
quando o anjo Gabriel revelou-se chamando-o de rasul Allah (enviado de
Deus).

Durante esse acontecimento, o anjo pediu para que o profeta recitasse um


texto, e então Muhammad recitou:

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.

Lê, em nome do teu Senhor que criou;

Criou o homem de algo que se agarra.

Lê, que o teu Senhor é Generosíssimo,


Que ensinou através do cálamo,

Ensinou ao homem o que este não sabia.

Princípios do islamismo

A lua crescente e estrela é um dos símbolos do islamismo.

O islamismo é uma religião monoteísta que advoga a crença unicamente em


Allah. Os muçulmanos acreditam na onipotência e onisciência desse Deus,
além de crerem que ele é o criador do Universo. Esses fiéis referem-se
constantemente a Allah como “o Clemente, o Misericordioso”. Essa menção é
encontrada em quase todo Alcorão e consta no trecho do livro sagrado dos
muçulmanos que foi transcrito anteriormente neste texto.

Os muçulmanos acreditam nos profetas enviados por Allah para trazerem sua
mensagem, sendo Muhammad o último e mais importante deles. Alguns
dos profetas em que esses acreditam
são: Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus e o próprio Muhammad.
Os muçulmanos acreditam no conceito de danação eterna e professam que
aqueles que não se converteram à mensagem de Allah serão condenados
ao fogo eterno. O julgamento de todos será conduzido pelo próprio Deus
durante o juízo final. Lá, as ações em vida definirão o destino de cada um.

Esses fiéis acreditam que livros como a Torá, os Salmos e a Suna (acatada


somente pelos muçulmanos sunitas) são sagrados e acreditam na existência
de anjos — a revelação para Muhammad foi realizada pelo próprio anjo
Gabriel. Entre os livros sagrados, o Alcorão é o mais importante deles, tendo
sido escrito entre 610 d.C. e 632 d.C.

Os muçulmanos acreditam que três cidades são


sagradas: Medina, Meca e Jerusalém. Meca possui a Caaba, uma
construção sagrada — a mais importante do islamismo. Medina é o local onde
há uma mesquita que guarda o túmulo de Muhammad, e Jerusalém é o local
onde o profeta foi transportado por um ser mítico, que, depois, levou-o ao
sétimo céu para encontrar o próprio Allah.

Cinco pilares do islamismo

A mesquita localizada em Medina é um dos locais mais sagrados da fé


islâmica. [1]

O islamismo é uma religião que possui cinco pilares que todo muçulmano
deve seguir no exercício de sua fé. Estes são os pilares:

Ÿ Recitar o credo “não existe nenhum deus além de Allah, e Muhammad é seu
profeta”.
Ÿ Orar cinco vezes ao dia na direção de Meca.

Ÿ Observar o jejum durante o mês sagrado chamado Ramadã.

Ÿ Realizar o zakat, a doação de 2,5% de seus lucros para os mais pobres.

Ÿ Visitar Meca uma vez na vida, desde que se tenha condições para isso.

Grupos do islamismo
O islamismo, como muitas religiões, possui diferentes vertentes, as quais
interpretam os textos sagrados e os preceitos da religião de formas diferentes.
Entre os diferentes grupos, os mais conhecidos são os sunitas e os xiitas,
que correspondem quase à totalidade dos muçulmanos atualmente. A origem
desses grupos remonta ao período de surgimento do islamismo, o século VII.

A divisão veio a acontecer após o falecimento de Muhammad, em 632 d.C.


Os sunitas ajudaram a eleger Abu Bakr, amigo do profeta e um dos
primeiros seguidores do islamismo. Abu Bakr tornou-se um califa e ajudou a
expandir essa religião para fora da Península Arábica. Os xiitas foram
contrários à eleição de Abu Bakr, preferindo que o sucessor fosse Ali Bin-
Abu Talib, primo do profeta.

Atualmente, os sunitas correspondem por cerca de 90% dos muçulmanos e


são conhecidos por possuir uma interpretação mais flexível do Alcorão e
de outros textos sagrados. Os xiitas, por sua vez, correspondem a cerca de
10% dos muçulmanos e defendem uma interpretação literal dos textos
sagrados e uma aplicação mais rígida da Sharia (lei islâmica).
Islamismo no Brasil
O islamismo é uma das religiões de pouca difusão na América Latina, e isso
inclui o Brasil. Segundo o censo realizado pelo IBGE, em 2010, existem
atualmente cerca de 35 mil muçulmanos no país, um número bastante
pequeno em relação à população brasileira, que supera 200 milhões de
habitantes. Uma das cidades brasileiras com maior presença de muçulmanos
é São Paulo.

Números de adeptos

CRISTIANISMO

 
2,2 bilhões ou 32% da população mundial
De 232 países pesquisados, 68% são de maioria cristã e 87% dos cristãos
vivem neles.
Seus principais segmentos são: católicos (50%), protestantes (37%) e
ortodoxos (12%).
Média de idade: 35 anos

          JUDAÍSMO

 
14 milhões ou 0,2% da população mundial

Vivem mais judeus nos Estados Unidos (5,7 milhões) do que em Israel
Os judeus são maioria apenas em Israel (76%)
Média de idade: 42 anos
  ISLAMISMO

 
1,6 bilhão ou 23% da população mundial
São maioria em 21% dos 232 países pesquisados. Cerca de 82% deles vivem
no norte da África, Oriente Médio e sul da Ásia.
Seus maiores grupos são os sunitas (87%) e xiitas (13%).
Média de idade: 33 anos

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