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Relatório Final
SETEMBRO DE 2016
1
Grupo de Trabalho para o Espaço Físico
da Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Universidade de São Paulo
Relatório Final
GT Espaço Físico-EACH/USP*
*Criado pela Portaria EACH 038/15 de 12 de agosto de 2015
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Sumário
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Metodologia de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1. Levantamento de espaços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2. Entrevistas com gestores e usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3. Coleta das demandas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4. Análise de dados e proposta de encaminhamento . . . . . . 14
5. Coleta de Demandas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
5.1. Demandas da Graduação (CG e CoCs dos Cursos) . . . . . . 64
5.2. Demandas da Pesquisa (CPq). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
5.3. Demandas da Pós-Graduação (CPG) . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
5.4. Demandas da Cultura e Extensão (CCEx) . . . . . . . . . . . . . . 69
5.5. Demandas de Funcionários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
5.6. Demandas de Estudantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
5.7. Outras Demandas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
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1. Introdução
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Turismo, sendo 3 programas desenvolvidos interunidades, Mestrado Profissional em
Matemática - PROFMAT, Integração da América Latina da USP – PROLAM, e Estética e
História da Arte – PGEHA, que recebem os pós graduação nos diversos grupos e
laboratórios de pesquisa.
Para além das atividades didáticas de ensino de graduação e pós-graduação, a
EACH tem apresentado um forte protagonismo na extensão e cultura, com o
envolvimento de vários segmentos da sociedade (Universidade Aberta à Terceira
Idade-UNATI, Feira do Livro, Semana da Ciências, Banca da Ciências, Experimentoteca,
exposições itinerantes etc.).
Desde sua implantação, a EACH experimentou um processo de construção e
ocupação simultâneas de suas edificações, muitas vezes de forma improvisada. Seu
planejamento inicial previa determinado volume de usuários e antevia uma
determinada condição de funcionamento e operação. Após 10 anos, é possível realizar
uma reflexão mais acurada, confrontada com a realidade, sobre a situação de uso e
ocupação das instalações da Escola. Em relação ao plano inicial, diversos prédios não
foram construídos, alguns deles já com projeto executivo definido; houve uma crise
ambiental que, inclusive, levou à demolição de uma das edificações que existia no
campus; houve também crescimento na oferta de cursos, notadamente em pós-
graduação mas também com demandas que envolvem iniciativas de extensão; as
atividades dos Grupos de Pesquisa ampliaram-se consideravelmente com novas
demandas para instalações de equipamentos e integração de novos pesquisadores; ou
seja, com tudo isso observam-se mudanças significativas em relação à configuração
inicial projetada. Atualmente, com a perspectiva de chegada de uma nova unidade da
Universidade no campus (a Escola Politécnica) e com a recente criação da Prefeitura do
Campus USP Leste (em agosto de 2016), a comunidade eachiana se viu diante de um
momento crucial para fazer um balanço da situação atual, consolidar suas demandas
de instalações e colocar-se na discussão global sobre um campus que agora abrigará
duas unidades. Ou seja, é importante que a EACH, cuja implantação ainda não foi
concluída de forma completa, discuta como precisa e pretende crescer.
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Desta maneira, a criação do GT Espaço Físico por iniciativa do CTA da Escola
teve como objetivos a realização de um levantamento criterioso do uso e ocupação
dos espaços edificados da EACH, a análise da situação atual encontrada, a coleta de
demandas da comunidade eachiana contemplando os diversos atores que usam e
ocupam tais ambientes e instalações, possibilitando, a partir do conjunto destas
informações, a consolidação de uma base de dados necessária para subsidiar decisões
sobre políticas de ocupação e eventuais expansões.
O Grupo foi constituído por uma portaria da Direção (Portaria EACH 38/15 de
12/08/2015, conforme Anexo 1) que definiu sua composição com 4 membros
representantes de cada uma das 3 categorias que compõem a comunidade da Escola,
ou seja, um total de 12 membros, sendo 4 professores, 4 funcionários e 4 estudantes.
O Grupo inicialmente elegeu um Coordenador (Prof. Josmar Andrade), definiu sua
metodologia de trabalho, tendo como critério central sempre observar a neutralidade,
a imparcialidade e a representatividade necessárias para as diversas etapas do
levantamento, entrevistas e análises. Desta forma, foram realizadas reuniões de
preparação e ao longo do desenvolvimento do trabalho foram solicitados documentos
administrativos e arquitetônicos às Assistências Administrativa, de Infraestrutura e de
Apoio aos Órgãos Centrais; representantes do GT participaram, a convite da Vice-
Diretora, de reuniões sobre o Plano Diretor para o campus Capital Leste com a SEF
(Superintendência do Espaço Físico da Universidade), e inclusive convidaram a
Arquiteta chefe da SEF Gemma Pons Vilardell Agnelli a visitar as instalações da Escola
para avaliar a viabilidade de adaptações do espaço atual. As visitas aos espaços e as
entrevistas com gestores sempre contaram com a participação de representantes de
pelo menos duas categorias. Ao seu final um processo administrativo, de número
2016.1.2111.86.9, foi aberto e toda a documentação foi juntada e ficará à disposição
do CTA.
Este Relatório apresenta o resultado final do trabalho desenvolvido ao longo de
13 meses (Agosto/15 a Setembro/16) e se organiza da seguinte maneira: inicialmente
será apresentada a Metodologia adotada para coleta e tratamento dos dados; a seção
seguinte detalhará quantitativamente os dados coletados no levantamento; depois são
7
apresentados os relatos das entrevistas com gestores e usuários de espaços sobre as
condições atuais e percepção de prioridades; então serão listadas as diversas
demandas coletadas junto às categorias e colegiados da EACH e, ao seu final, sintetiza-
se uma análise da situação atual e uma proposta de encaminhamento para o
desdobramento e continuidade dos trabalho.
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2. Metodologia de Trabalho
A metodologia proposta buscou estabelecer um diálogo entre o real e o ideal,
de tal forma que possibilitasse a emergência do potencial das pessoas e dos locais.
Estabeleceu-se como premissa que
[...] o mapeamento não é um diagnóstico, nele não se agregam juízos de valor
de qualquer ordem, sejam éticos, estéticos ou políticos. Ainda assim, um
mapeamento não é ético ou politicamente neutro, o que se mapeia sobre a
realidade, é fruto de uma escolha politicamente orientada (FERRARO JR.,
2007)1.
1
FERRARO Jr., Mapeamentos, diagnósticos e intervenções participativos no socioambiente – Série Documentos
Técnicos 15, MMA/MEC, 2015.
9
(2) Entrevistar gestores e representantes de usuários, áreas e categorias que
ocupam as diversas instalações;
(3) Coletar e organizar demandas de uso e ocupação de espaço físico por
parte de comissões estatutárias, colegiados e categorias;
(4) Analisar os dados obtidos e propor um encaminhamento para apreciação
do CTA.
Para atender cada um destes objetivos foi definida uma metodologia específica,
conforme detalhado a seguir.
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Identificação do espaço: Contém dados de localização (edifício,
pavimento, número/identificação da sala etc), área e pessoa
responsável, nome do grupo/serviço/setor, data, prazo de outorga e
outorgante;
Caracterização do uso e ocupação do espaço: Contém a dimensão (m2),
tipo de uso (Administração, ensino, pesquisa, extensão, outro), período
de utilização (dias da semana e turnos) e descrição das atividades
desenvolvidas.
Descrição da infraestrutura do local: Contém informações sobre
mobiliário;
Observações finais do gestor ou usuário.
O modelo para o instrumento estruturado de coleta de dados consta como
Anexo II deste relatório. Todas as fichas coletadas serão incorporadas ao Processo que
o GT sistematizou.
No total, foram visitados presencialmente 512 espaços e ainda mapeadas (com
visitas aos nichos, porém sem acesso direto) 270 salas de professores, em um total de
782 diferentes espaços que compõem o levantamento.
Uma etapa realizada de maneira concomitante ao levantamento in loco foi a
consolidação das informações relacionadas à alocação de salas de docentes. A
Assistência Técnica Administrativa (ATAD) forneceu ao GT uma listagem dos docentes
da EACH, contendo Nome, Número USP, Regime de trabalho (RDIDP, RTC, RTP,
Aposentado), número da sala que consta nos registros e email de contato. A partir
dessa listagem, todos os docentes da EACH receberam mensagens solicitando o
preenchimento de questionário eletrônico pelo qual se pretendeu coletar informações
sobre (i) a localização e condição de uso da sala de uso docente (individual,
compartilhada ou sem sala); (ii) utilização de laboratórios de pesquisa experimental na
unidade; e (iii) utilização de espaços de grupos de pesquisa, grupos de estudo ou salas
NAP na unidade. Estes dados fornecidos foram confrontados com a verificação de
nomes afixados nas portas das salas e com a listagem fornecida pela ATAD, de maneira
11
a realizar uma conferência cruzada das informações disponíveis. O conteúdo das
perguntas realizadas encontra-se no Anexo III, ao final do Relatório.
12
alterações e inclusões foram solicitadas, que não modificaram significativamente o
conteúdo.
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O GT realizou então discussões internas sobre a natureza dos diversos dados
obtidos no processo. Algumas considerações realizadas foram assumidas para a
elaboração do Relatório Final, ora apresentado.
(1) O GT entende que seu papel é organizar dados, facilitar a compreensão
da situação atual e das demandas da comunidade, como subsídios de
grande relevância para a tomada de decisão e encaminhamento de
eventual continuidade do trabalho por parte dos membros do CTA,
considerados os demandantes originais do trabalho realizado;
(2) Neste sentido, é inapropriada a manifestação de juízo de valor no âmbito
formal do Grupo, ressalvando-se o direito de cada membro manifestar-se
individualmente no decorrer de futuros debates;
(3) O GT apresentará, ao final do Relatório, algumas sugestões em termos do
encaminhamento do debate que se prenuncia e sugerirá algumas
providências que julga adequadas para manter o legado dos dados
obtidos e sistematizados.
Na próxima seção são apresentadas as informações quantitativas dos
levantamentos realizados.
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3. Resultados Quantitativos dos Levantamentos
15
Conjunto Multidisciplinar de Pesquisa 1 (CMP): edifício com 2 pavimentos
(Térreo + Piso Superior) que abriga atividades dos Grupos de Pesquisa;
Edifício I-4 (I4): edifício térreo que abriga diversas áreas administrativas da
EACH (manutenção, almoxarifado, patrimônio, gráfica, vestiários e área de
descanso de terceirizados de limpeza e vigilância, parte da informática),
incluindo, ainda, o laboratório didático de gastronomia e área atualmente
ocupada por estudantes;
Ginásio de Esportes (GIN): edifício com dois pavimentos (Térreo + Piso
Superior, em parte da área total) que abriga quadras esportivas, vestiários,
setores administrativos e laboratórios de pesquisa;
Transportes (TRA): edifício térreo, que centraliza as atividades de
administração de veículos e serve de base para motoristas e pessoal de
manutenção da frota.
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Figura 1. Fotografia aérea do campus USP Leste, localizado no km 17 da Rodovia Ayrton
Senna, no perímetro do Parque Ecológico do Tietê, São Paulo, SP.
(Fonte: Google Maps, 19/09/2016).
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Importante observar que 3 edifícios específicos, os quais também integram o
campus, não foram visitados, a saber: o Ambulatório, o prédio da Guarda Universitária
e a incubadora Habits, pois os mesmos são administrados diretamente por órgãos
centrais, como já explicitado anteriormente. Também é relevante apontar que
algumas atividades e instalações que têm conexão com estes mesmos órgãos centrais
(Restaurante Universitário, Biblioteca e SAS) ocupam espaços em edifícios
administrados pela EACH. Nestes casos, as áreas foram consideradas, os gestores
entrevistados e foram compreendidos no escopo do Relatório.
No total, os espaços analisados somam 25.257,9 m2, ressalvando-se que não
foram consideradas áreas de circulação e áreas externas, que têm uso corrente mas
não ocupação. Apenas espaços edificados, cobertos, atribuídos a alguma atividade fim
(ensino, pesquisa e extensão) ou meio (administração, vivência, apoio ou de outra
natureza) foram considerados.
18
A1/A2/A3 com 19,2%, o prédio ADM, com 15,6%, e o CDI, com 13,2%. Estes 4
edifícios/conjuntos somados representam aproximadamente 77,2% do total da área
analisada.
Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
I1 302 7.339,7 29,1%
A1/A2/A3 263 4.861,7 19,2%
ADM 59 3.942,1 15,6%
CDI 79 3.344,4 13,2%
GIN 19 2.987,2 11,8%
I4 23 1.277,6 5,1%
AUD 8 986,2 3,9%
CMP1 22 472,7 1,9%
TRA 7 46,2 0,2%
Total Geral 782 25.257,9 100,0%
19
esses espaços, que correspondem às seis últimas posições da Tabela 2, representam
apenas 4,6% da área total analisada.
Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Salas de Aula 35 3.196,5 12,7%
Biblioteca 13 2.872,0 11,4%
Administração 100 2.780,1 11,0%
Quadras/Salas de atividades 9 2.724,2 10,8%
Laboratórios Didáticos 40 2.609,7 10,3%
Salas Docentes 270 2.587,8 10,2%
Banheiros 119 1.958,4 7,8%
Pesquisa – Laboratórios 48 1.691,8 6,7%
Auditórios / Anfiteatros 6 1.350,0 5,3%
Shafts/Salas Técnicas 66 1.045,2 4,1%
Pesquisa – Grupos 26 840,5 3,3%
SAS 9 450,1 1,8%
Outros 11 429,5 1,7%
Serviços 6 216,0 0,9%
Salas Reuniões 5 213,0 0,8%
Copas/Refeitórios 10 130,0 0,5%
Cultura e Extensão 4 120,0 0,5%
Alunos/Entidades 5 43,0 0,2%
Total Geral 782 25.257,9 100,0%
Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Concursos / Defesas 3 140,0 32,6%
Salas Convivência 2 90,0 21,0%
Sala vídeo conferência 1 63,0 14,7%
Ocupação estudantes 1 60,0 14,0%
PET/SI 1 28,0 6,5%
Grêmio EACH 1 25,0 5,8%
Especialistas Obs 1 16,0 3,7%
Fraldário 1 7,5 1,7%
Total Geral 11 429,5 100,0%
20
3.2.1 – I1: Área por tipo de uso
A Tabela 4 apresenta a distribuição das áreas do Edifício I1 entre os tipos de uso.
Embora o I1 seja o edifício com maior diversidade de tipos de uso, sua área se
concentra predominantemente em salas de aula, salas de docentes e atividades
administrativas, correspondentes a 37,3%, 25,5% e 9,9% da área total,
respectivamente. Em conjunto, esses três tipos de uso detêm 72,7% da área total do
edifício.
Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Salas de Aula 31 2.736,5 37,3%
Salas Docentes 163 1.869,0 25,5%
Administração 31 728,5 9,9%
Banheiros 32 573,1 7,8%
SAS 9 450,1 6,1%
Shafts/Salas Técnicas 11 263,0 3,6%
Outros 7 229,5 3,1%
Laboratórios Didáticos 2 173,0 2,4%
Cultura e Extensão 4 120,0 1,6%
Pesquisa - Grupos 3 59,0 0,8%
Copas/Refeitórios 3 52,0 0,7%
Alunos/Entidades 5 43,0 0,6%
Salas Reuniões 1 43,0 0,6%
Total Geral 302 7.339,7 100,0%
21
Tabela 5 – Participação dos tipos de uso no total da área do Conjunto A1/A2/A3
Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Pesquisa – Laboratórios 48 1.691,8 34,8%
Laboratórios Didáticos 23 1.249,1 25,7%
Salas Docentes 107 718,8 14,8%
Banheiros 36 490,8 10,1%
Shafts/Salas Técnicas 27 404,7 8,3%
Administração 21 292,9 6,0%
Copas/Refeitórios 1 13,6 0,3%
Total Geral 263 4.861,7 100,0%
Tabela 6 – Participação dos tipos de uso no total da área do Edifício da Administração (ADM)
Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Biblioteca 13 2.872,0 72,9%
Administração 23 566,5 14,4%
Banheiros 16 201,6 5,1%
Salas Reuniões 3 150,0 3,8%
Outros 3 140,0 3,6%
Copas/Refeitórios 1 12,0 0,3%
Total Geral 59 3.942,1 100,0%
22
Tabela 7 – Participação dos tipos de uso no total da área do Conjunto Didático Inicial (CDI)
Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Laboratórios Didáticos 14 1.065,6 31,9%
Auditórios / Anfiteatros 3 483,0 14,4%
Salas de Aula 4 460,0 13,8%
Shafts/Salas Técnicas 24 339,0 10,1%
Pesquisa – Grupos 9 327,0 9,8%
Banheiros 14 253,7 7,5%
Serviços 6 216,0 6,5%
Administração 5 200,0 6,0%
Total Geral 79 3.344,4 100,0%
Tabela 8 – Participação dos tipos de uso no total da área do Ginásio de Esportes (GIN)
Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Quadras/Salas de atividades 9 2.724,2 91,2%
Banheiros 4 173,0 5,8%
Pesquisa – Grupos 1 45,0 1,5%
Shafts/Salas Técnicas 3 37,0 1,3%
Administração 1 4,0 0,1%
Copas/Refeitórios 1 4,0 0,1%
Total Geral 19 2.987,2 100,0%
23
Tabela 9 – Participação dos tipos de uso no total da área do Edifício I4
Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Administração 14 929,0 72,7%
Banheiros 6 154,6 12,1%
Laboratórios Didáticos 1 122,0 9,5%
Outros 1 60,0 4,7%
Copas/Refeitórios 1 12,0 0,9%
Total Geral 23 1.277,6 100,0%
Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Pesquisa – Grupos 13 409,5 86,6%
Banheiros 7 41,7 8,8%
Salas Reuniões 1 20,0 4,2%
Shafts/Salas Técnicas 1 1,5 0,3%
Total Geral 22 472,7 100,0%
24
Tabela 11 – Distribuição das áreas de Salas de Aula entre as edificações
Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
I1 31 2.736,5 85,6%
CDI 4 460,0 14,4%
Total Geral 35 3.197 100,0%
Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
I4 14 929,0 33,4%
I1 31 728,5 26,2%
ADM 23 566,5 20,4%
A1/A2/A3 21 292,9 10,5%
CDI 5 200,0 7,2%
TRA 4 32,0 1,2%
AUD 1 27,2 1,0%
GIN 1 4,0 0,1%
Total Geral 100 2.780,1 100,0%
Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
A1/A2/A3 23 1.249,1 47,9%
CDI 14 1.065,6 40,8%
I1 2 173,0 6,6%
I4 1 122,0 4,7%
Total Geral 40 2.609,7 100,0%
25
3.3.4 – Salas Docentes: Área por edificação
Da área total para salas de docentes, o Edifício I1 contribui com 72,2%, com um
total de 1.869 m2.
Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
I1 152 1.869,0 72,2%
A1/A2/A3 107 718,8 27,8%
Total Geral 259 2.587,8 100,0%
Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
I1 32 573,1 29,3%
A1/A2/A3 36 490,8 25,1%
CDI 14 253,7 13,0%
ADM 16 201,6 10,3%
GIN 4 173,0 8,8%
I4 6 154,6 7,9%
AUD 2 64,0 3,3%
CMP1 7 41,7 2,1%
TRA 2 5,8 0,3%
Total Geral 119 1.958,4 100,0%
26
inicial, esses shafts não estão computados na Tabela 17, mas sim nas tabelas relativas
aos seus efetivos usos.
Tabela 16 – Distribuição das áreas de shafts/salas técnicas entre edificações
Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
A1/A2/A3 27 404,7 38,7%
CDI 24 339,0 32,4%
I1 11 263,0 25,2%
GIN 3 37,0 3,5%
CMP1 1 1,5 0,1%
Total Geral 66 1.045,2 100,0%
Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
CMP1 13 409,5 48,7%
CDI 9 327,0 38,9%
I1 3 59,0 7,0%
GIN 1 45,0 5,4%
Total Geral 26 840,5 100,0%
27
docentes também não terem salas na EACH. Já entre os docentes em Regime de
Dedicação Integral à Docência e Pesquisa (RDIDP) e em Regime de Turno Completo
(RTC) as taxas de não respondentes foram moderadas, de 11,4% e 27,3%
respectivamente, a despeito dos vários convites feitos pelo Grupo de Trabalho.
A Tabela 18 apresenta as quantidades de docentes por tipos de salas
(individuais/coletivas) e regime de trabalho. Essa tabela foi preenchida com base nas
informações do questionário e com base na relação de docentes fornecida pela
Assistência Técnica Administrativa (ATAD). Os docentes que não haviam preenchido o
questionário mas que constavam sem sala na listagem da ATAd foram considerados
dentro da categoria “Não possui sala”. Na categoria “Não Informado” foram
considerados os docentes que, de acordo com a listagem da ATAD possuem salas, mas
que não preencheram o questionário para informar o uso individual ou compartilhado
da sala.
28
Entre os docentes em RDIDP, 79,5% possuem sala individual e 8,3% possuem
sala compartilhada, sendo que esses dois grupos totalizam 87,8%. De acordo com os
registros, 3 docentes (1,2%) dessa categoria não possui sala. Já entre os docentes em
RTC, todos possuem sala, embora em 27% dos casos não seja informada a forma de
uso (individual / compartilhado). Entre os docentes em RTP, 15 (68,2%) não possuem
sala.
29
Tabela 19 – Quantidades e percentuais de docentes por uso de espaços adicionais (Laboratórios de
Pesquisa e Grupos de Pesquisa) e regime de trabalho.
30
Quadro 1 - Síntese dos dados físicos dos levantamentos realizados
31
DRD – Aulas e Luiz Paulo Piassi / Ricardo A. Direção de laboratórios Desde 2009, não * Realização de aulas práticas de LCN, Eventualmente ocorrem
Sim
experimentoteca Viana de Lacerda / 30918192 didáticos houve ocupação reuniões de professores e alunos de aulas aos finais de
Sala 10 e 10A anterior graduação e pós-graduação semana e feriados
DRD – Luiz Paulo Piassi / Ricardo A. Direção de laboratórios Desde 2009, não * Administração dos empréstimos dos kit’s Eventualmente ocorrem
Sim
Experimentoteca Viana de Lacerda / 30918192 didáticos houve ocupação para professores do ensino fundamental e aulas aos finais de
Sala T 10 anterior médio das escolas públicas e privadas, semana e feriados
empréstimos de livros, revistas, cartilhas,
material didáticos impresso do acervo do
DRD
Secretaria dos Laboratórios Didáticos
Secretaria dos Jefferson Carlos Marins / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Controle de pessoal, elaboração de Nada consta
Laboratórios Rosangela dos Santos O. A. didáticos houve ocupação planilhas diversas, organização geral
didáticos Matos / Luciano Oliveira anterior
Sala 12 Lima / 3091-8919
b) A2 – Pavimento 1º Andar
Identificação Resp./Tel. Área Resp. Tempo de Ocupação Alterações Atividades de uso e ocupação Observações
Laboratórios Didáticos Química
Lab. Química – Kátia M. Honório / Jefferson Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Aulas de Química Eventualmente ocorrem
Aulas C. Marins / 3091-1019 didáticos houve ocupação aulas aos finais de semana
Salas 104 e 104 A anterior
Lab. Química – Kátia M. Honório / Jefferson Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Depósito de produtos químicos Nada consta
Depósito C. Marins / 3091-1019 didáticos houve ocupação utilizados em aulas práticas
Salas 104 e 104 A anterior
Lab. Química – Ricardo Pereira da Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do laboratório de Nada consta
Sala de Técnicos Silva/Sandra A. Pagliar didáticos houve ocupação Química, preparação dos recursos
Salas 104 e 104 A anterior necessários às aulas práticas
Laboratórios Didáticos Geologia
Lab. Geologia – Márcio Gurgel / Jefferson C. Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Aulas de Geologia, eventualmente Nada consta
Aulas Marins / marinsj@usp.br didáticos houve ocupação utilizado para aulas ou reuniões de
Sala 108 anterior outras áreas
Lab. Geologia – Márcio Gurgel / Jefferson C. Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Aulas de Geologia, eventualmente Nada consta
Aulas Marins / marinsj@usp.br didáticos houve ocupação utilizado para aulas ou reuniões de
32
Sala 110 anterior outras áreas
Lab. Geologia – Jefferson C. Marins / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do Laboratório de Nada consta
Sala de Técnicos marinsj@usp.br didáticos houve ocupação Geologia. Preparação dos recursos
Sala 108 anterior necessários às aulas.
Lab. Geologia – Cacilda D. C. Rodrigues / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do Laboratório de Nada consta
Sala de Técnicos crodrigues@usp.br didáticos houve ocupação Geologia. Preparação dos recursos
Sala 110 anterior necessários às aulas.
Laboratórios Didáticos Direção – Informática (Shaft)
Direção – Ricardo Deveza Chaves Informática Desde 2009, não Não Espaço de armazenamento de O espaço é
Informática houve ocupação equipamentos de informática, rack para permanentemente
Sala 112- anterior switchs. Estes equipamentos são trancado com acesso
antessala do shaft monitorados para dar suporte à rede dos apenas ao pessoal
laboratórios no A2. autorizado do setor de
informática. Serve
também de acesso ao
shaft no andar do edifício
A2.
c) A2 – Pavimento 2º Andar
Identificação Resp./Tel. Área Resp. Tempo de Ocupação Alterações Atividades de uso e ocupação Observações
Laboratórios Didáticos Biologia
Lab. Biologia – Clarino do Divino Vieira / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Aulas de Biologia Eventualmente ocorrem
Aulas Marcos Hara / Luis Schiezari didáticos houve ocupação aulas aos finais de semana
Salas 204 e 204 A / Jefferson C. Marins / 3091- anterior
8191
Lab. Biologia – Clarino do Divino Vieira / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Depósito de materiais biológicos Eventualmente ocorrem
Depósito Jefferson C. Marins / 3091- didáticos houve ocupação utilizados em aulas aulas aos finais de semana
Salas 204 e24 A 8191 anterior
Lab. Biologia – Clarino do Divino Vieira / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do laboratório de Nada consta
Sala de Técnicos 3091-8191 didáticos houve ocupação Biologia, preparação dos recursos
Salas 204 e 204 A anterior necessários às aulas
33
Laboratórios Didáticos Microscopia
Lab. Microscopia Patrícia Leonel Galdino / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do laboratório de Nada consta
– Sala dos 3091-8189 didáticos houve ocupação Microscopia, preparação dos recursos
Técnicos anterior necessários às aulas
Sala 208
34
Análise da utilização dos espaços físicos no setor Edifício A2 – Laboratórios Didáticos:
Tabela 20. Dados de ocupação no ano letivo de 2015 dos laboratórios didáticos – A2
35
(a)
(b)
36
analisados, não compondo essa análise os espaços físicos utilizados como depósito,
área de técnicos etc., ou administração em geral.
37
3.5.2 Salas de aula do Edifício I1
Essa análise foi realizada por semestre letivo, considerando-se para o semestre
impar os meses de janeiro a julho, e para o semestre par de agosto a dezembro, nas
salas destinadas às aulas nos edifícios I1, Ciclo Básico-Bloco 1 (CB-Bl1), Ciclo Básico-
Bloco 2 salas de RP (CB-RP), e Anfiteatros (Anf1, Anf2, Anf3). Dos 3 anfiteatros,
somente houve reserva para os anfiteatros 2 e 3, o anfiteatro 1 foi fechado para
reformas ao curso de 2015. Os dados foram levantados a partir das planilhas de
organização das salas de aula para o semestre letivo, e agendamentos eventuais
realizados pela Secretaria de Graduação da EACH/USP para o ano de 2015.
Nas disciplinas eletivas, optativas eletivas e optativas dos cursos, com base na
distribuição de sala para o 1º semestre de 2016, para todos os períodos por curso, a
Tabela 20 mostra os dados.
38
Essa metodologia de análise considerou que no semestre ímpar temos a
entrada de alunos pelo vestibular FUVEST, alunos por transferências interna e externa,
e disciplinas do Ciclo Básico em que as turmas apresentam, em geral, capacidade
máxima das salas de aula (60 alunos/turma), além do início das aulas da pós-
graduação.
Para o semestre ímpar, apresentado, temos 5 disciplinas do CB (CN, TAD, SMD,
RP1, ED) com 17 turmas de alunos ingressantes.
Para computo da ocupação em período de férias, nos meses de
janeiro/fevereiro e julho temos os cursos do Programa de Verão e Inverno da CCEx-
EACH.
1º semestre/2015:
A ocupação para o primeiro semestre, nos períodos matutino e noturno, é de
90 a 100% com disciplinas de ensino de graduação, de acordo com as grades horárias
das disciplinas dos cursos.
Durante o período em análise no edifício I1 as salas 112 e 128 foram
alternadamente reservadas ao Centro de Estudos e Práticas de Atividade Física –
CEPAF, e as salas 330 e 335 especificamente à pós-graduação. Em 2016 essa reserva
não mais foi realizada.
As Figuras 5 e 6, mostram a ocupação das salas de aula por atividades que não
envolvem disciplinas regulares dos cursos (agendamentos para reuniões, empresas
juniores, defesas de dissertação, exames de qualificação, defesas TCC’s, seminários de
grupos de pesquisa, eventos, atividades CCEx, UNATI, cursos de especialização,
atividades da comunidade externa, reposição de aulas, recuperação, provas
substitutivas etc.).
39
Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno
40
Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno
41
Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno
Figura 5. Utilização de salas de aula, no prímeiro semestre de 2015.
2º semestre/2015:
42
Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno
43
Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno
44
Figura 7. Ciclo Básico-Bloco 1 (CB-Bl1) 1º e 2º semestres/2015:
45
Figura 8. Ciclo Básico-Bloco 2 salas de RP (CB-RP) 1º e 2º semestres/2015:
46
Os ambientes destinados ao uso de atividades de aula para graduação
apresenta ocupação no limite, e atividades ouras requerem estratégias de
agendamento do setor de graduação para as demandas sejam contempladas. Salienta-
se que a pós graduação está inserida como atividade externa, seja para aulas, exames
de qualificação, defesas de teses, reuniões etc.
O atual cenário dos programas de pós graduação na EACH já evidencia a
necessidade de espaço de aulas exclusivo. Assim, o planejamento futuro de espaços
para a pos graduação devera considerar, para além do cenário atual, um cenário
futuro, em que se evidencia novas propostas de programas de pós graduação,
atualmente em desenvolvimento e/ou em proposição.
47
4. Relatos das Entrevistas
Eventos (Auditórios e Raul Santos (ATAc) e Maria das Graças Máximo de Josmar Andrade
Anfiteatros) França ( Eventos) José Ap. Requena
Restaurante Marcos André de Almeida Santos (Assistente Técnico Anderson dos Santos
Universitário para relacionamento com Órgãos Centrais) Josmar Andrade
49
Maria Inês de Albuquerque
Laboratórios de Luiz Paulo Moura Andrioli (Gestor do A3) Anderson dos Santos
Pesquisa Experimental Pedro Dias de Oliveira (Pesquisador) Josmar Andrade
Victor Velazques Fernandez (Pesquisador)
Tiago Maurício Francoy (Vice-Presidente eleito da
CPq)
Diego Antonio Falceta Gonçalves (Presidente da CPq)
Felipe Santiago Chambergo Alcalde (pesquisador)
Jefferson Marins (Responsável pelos Laboratórios de
Pesquisa)
50
Tainá Campolim – Núcleo EACH Jr
Thiago Almeida Alterthum - Núcleo EACH Jr
Ícaro Targino - Empresa Jr GPP – Vertuno
Maira Stein – Atlética EACH
Bruno Camillo Kliamca - Atlética EAC
Shafts, Salas Técnicas e Luciano Piccoli (Assistente Técnico para Josmar Andrade
Banheiros Infraestrutura) José Ap. Requena
Ervin Sriubas Jr (Gestão de Serviços Terceirizados)
4.2 Biblioteca
A questão central na disposição dos espaços da Biblioteca envolve a
necessidade de separação de estudos coletivos e outras atividades que geram nível de
som mais alto, das áreas de estudo individual, nas quais o silêncio é requisito
indispensável. Desta maneira, a criação de salas de estudo isoladas ou distanciadas
para encontros de grupos, além da separação dos auditórios de defesas e concursos,
com isolamento, são prioridades deste setor que compartilha o edifício da
Administração. Há preocupações com o aumento de demanda pela chegada da
Politécnica ao campus.
52
4.4 Ginásio de Esportes
O Ginásio ainda não foi terminado completamente e o gestor e o usuário
entrevistados manifestaram preocupação com pequenas obras no entorno (calçadas) e
outros problemas relacionados a goteiras e vazamentos. Como no caso dos Auditórios,
há disputa intensa por agenda de atividades didáticas, de extensão e atividades
esportivas e de lazer. Há uma demanda antiga pela construção da piscina, já projetada
e com projeto executivo, mas uma ação imediata que otimizaria o atendimento dos
diversos públicos envolve a reforma e a cobertura das quadras externas, um espaço
que ajudaria a desafogar a agenda de atendimentos.
4.5 Transportes
O espaço do edifício é considerado adequado. Uma proposta apresentada pelo
gestor da área é de ampliação da cobertura, o que contribuiria para preservação da
frota, atualmente exposta ao tempo.
53
4.7 SAS
Depois de ocupar diversos outros espaços no campus, recentemente o Serviço
de Assistência Social foi reposicionado no térreo do edifício I-1. Esta posição é
considerada adequada, porque facilita o acesso de estudantes e usuários. As gestoras
do espaço, entretanto, apontam problemas de isolamento acústico, o que é crítico
pela natureza do tipo de atendimento, confidencial, que realizam. Também há
problemas com arquivo de material, que por questões legais deve ser mantido por 5
anos e que vem crescendo continuamente.
54
envolve o estudo, bastante criterioso, para divisões de salas atuais, que atenderiam
turmas menores e ampliariam oportunidades para disciplinas optativas e para pós-
graduação. Outro ponto abordado, envolve a escassez de salas para a disciplina
Resoluções de Problemas, do Ciclo Básico. Houve inclusive o envio do pedido de 13
novas salas para esse uso, na coleta de demandas realizada pelo GT. Essa questão, de
acordo com os entrevistados, pode ser resolvida por um reescalonamento de dias para
oferecimento de RP1 e RP2, deixando-se de concentrá-las em poucos dias.
55
atendimento de turmas grandes, típicas da Escola, assim como não há separação dos
espaços de aula e prática, o que seria desejável.
56
definidos por edital, no ano de 2011, preferencialmente ligados às Humanidades.
Segundo opiniões de entrevistados, o seu uso não pode ser considerado adequado
para alguns tipos de pesquisa que envolvam risco ou manipulação de substâncias, já
que não há instalações hidráulicas e de incêndio necessárias. Como o uso principal
relaciona-se com reuniões, estudo e guarda de material, a ocupação do espaço pode
ser otimizada, com criação de alternativas de reserva e utilização compartilhada. Como
no caso do A3, sugere-se um diagnóstico mais aprofundado, comandado pela CPq, que
reavalie a configuração atual e os critérios para ocupação e manutenção dos espaços.
57
4.15 Edifício I-4: Almoxarifado
O Almoxarifado ocupa parte das instalações do I-4, um espaço específico
próximo às docas de recebimento de carga. O espaço, segundo seus gestores,
atualmente abriga estoque para atender 1 mês de funcionamento da Escola, sendo
que o ideal é trabalhar com materiais de consumo previstos para 3 meses à frente.
Desta maneira, a área é considerada insuficiente, com uma estimativa de que se
precise de 1/3 a mais do que é alocado na área atual.
58
profissionais. Apesar da mudança, a bancada de manutenção e o estoque de novos e
descartes continuará ocupando espaço no I-4. Os entrevistados apoiam a centralização
de estoques (patrimônio, almoxarifado e informática) em um só prédio, mas também
argumentaram que a bancada, se mais próxima dos técnicos, facilitaria o fluxo de
trabalho.
Os profissionais dos setores de apoio audiovisual, que têm salas no CDI e no I-1
e que também são ligados administrativamente à Informática, tiveram seus espaços
considerados adequados.
4.21 CPG
As atividades de ensino e orientação no nível de pós-graduação (mestrado e
doutorado) foram as últimas das atividades-fim da Universidade a se estabelecerem na
Escola. Nos últimos anos, há um grande crescimento com a implantação continuada de
cursos que apresentam demandas de natureza operacional: aulas, defesas e
atendimento a alunos. Atualmente tais atividades são desempenhadas de forma
59
dispersa pelas instalações da EACH e há demandas por novas salas de aula, de menor
tamanho, administradas diretamente pelo Serviço de Pós-Graduação (atualmente a
reserva de salas é feita pela Graduação). Também foi apontada a necessidade de
espaços adequados para defesas e qualificações o que, inclusive, envolve a melhoria
do espaço para videoconferência, que tem uso crescente neste tipo de atividade. Os
entrevistados também demandaram espaços de trabalho para alunos e pós-docs. O
espaço destinado ao serviço de expediente e atendimento a alunos também foi
considerado reduzido, necessitando de expansão.
4.23 Funcionários
Na entrevista com a presidente do Grêmio e o ex-representante dos
funcionários na Congregação, foram identificadas deficiências quanto às dimensões
dos espaços ocupados para vivência e lazer dos funcionários na Escola, além de
demandada uma maior área para o Grêmio. Foram feitas observações quanto aos
equipamentos disponíveis, nem sempre adequados. A proposta de construção de uma
60
nova instalação, capaz de centralizar atividades de lazer e descanso, contribuiria para a
melhoria a vivência e a qualidade de vida dos funcionários no campus.
61
5. Coleta de Demandas
62
adequados. Foram os casos, especialmente, dos cursos de Têxtil e Moda, Lazer e
Turismo, Educação Física e Saúde e Obstetrícia.
Como resultado da observação de todas as demandas coletadas é possível dizer
que muitas soluções passam pela construção de novos espaços, especialmente para
atendimento de laboratórios de pesquisa.
A seguir são apresentadas as listas sistematizadas pelo GT.
63
- Reforma do viveiro para Centro de Valorização de Resíduos Orgânicos e
Desenvolvimento de Plantas / Laboratório de Práticas de Gestão de Resíduos
(GA / LCN / Pós em Sustentabilidade)
- Adequação do laboratório didático de geologia (módulos para 60 ou 2x30
alunos)
- Sala com lousa branca
64
5.1.8 Curso de Marketing
- Laboratório para pesquisas observacionais (grupos focais) (MKT/GPP)
- Laboratório de Varejo
- Laboratório de design gráfico e edição audiovisual (MKT/TM)
65
- Depósito
66
5.2.3 Outras Demandas da Pesquisas
- Espaço adequado para trabalho dos técnicos do edifício A3
= Laboratório de Pesquisa Observacional (grupo de foco), com sala de espelhos
e estrutura de espera para grupos (multiuso: Graduações de MKT/GPP)
- Térreo do CB3 – Estrutura de Serviços para Grupos de Pesquisa
- Copa/Cozinha
- Secretaria
- Sala de Reuniões
- Espaço para LabCAF fora do ginásio para atividades de pesquisa e extensão
- Sala de Reuniões (6 a 10 pessoas) para o GEPPE
- Sala Individual com 4 posições de trabalho (Prof. Auil)
- Sala para entrevistas em grupos para o Grupo de Estudos em Corpo e Arte –
ECOAR (Profa. Marília Velardi)
- Laboratório de Química (Profa. Renata Colombo)
- Laboratório Temático (Prof. Pedro Dias)
- Sala para CENAD (Centro de Estudos de Negócios em Ambientes Digitais)
(MKT/SI)
- Espaço para estadia e estudo de Pós-Docs
67
5.3.2 Andar 2 – Salas de Aula e de Estudo
- 4 salas de aula
- 2 Salas de Estudo
68
5.5. Demandas de Funcionários
69
- Espaços de livre acesso com mesas, bancos e tomadas, incentivando:
1) Permanência dos alunos na faculdade para elaboração de seus projetos
escolares e pessoais
2) A criação de grupos de estudo
3) A integração entre os alunos dos diversos cursos da EACH no ambiente
acadêmico e não apenas nas festas;
70
- Local de atendimento à comunidade para os cursos com grande interação com
públicos externos, tais como Gerontologia, Obstetrícia e EFS
71
6. Análise e Diagnóstico da Situação Atual
Após um ano de trabalho em que todos os espaços administrados pela EACH foram
mapeados, visitados e avaliados; depois de abrir oportunidades formais para que os
principais gestores e usuários de espaços pudessem manifestar suas opiniões sobre o
uso e ocupação, além de poderem oferecer contribuições e ideias para melhoria e
otimização e também elegerem prioridades de atendimento; depois de coletar todas
as possíveis demandas de espaço físico enviadas formalmente pelas comissões
estatutárias e representantes de categorias no CTA e na Congregação, este GT do
Espaço Físico oferece sua contribuição para a análise da situação atual e, na próxima
seção, propõe algumas sugestões de encaminhamento para desdobramentos futuros.
A primeira constatação possível é de que a EACH opera com ocupação
completa dos espaços edificados. Lembrando que nem sempre ocupação equivale a
uso, porém os membros do GT não identificaram nas instalações atuais ociosidades ou
vazios que ofereçam oportunidades de solução imediata para diversas demandas de
espaço da comunidade e das atividades profissionais.
O que se observou foram algumas oportunidades de otimização possíveis de serem
implementadas em espaço reduzido de tempo. Estas oportunidades podem ser
divididas em duas naturezas: (i) oportunidades de otimização por compartilhamento; e
(ii) oportunidades de otimização por rearranjo de áreas.
No primeiro caso encontram-se iniciativas que envolvem análise mais aprofundada
da utilização de espaços e eventuais níveis de ociosidade. Salas de estudo, de reuniões,
de atividades laboratoriais, salas de professores e outras cujo uso é de natureza não
continuada, podem ser compartilhadas, diminuindo possíveis ociosidades e ampliando
as condições de atendimento de necessidades sentidas.
No segundo caso encontram-se oportunidades decorrentes de novas destinações para
espaços existentes na Escola, atualmente sem ocupação, e que podem ser
readequados e destinados ao atendimento das demandas elencadas. Incluem-se
72
nestas possibilidades áreas de circulação interna, como as existentes no I-1, saguões e
varandas como as existentes no CDI e no conjuntos dos edifícios As, que possibilitam
fechamento. A utilização do espaço para a sala de reprografia no térreo do I-1, é um
exemplo bem sucedido de readequação de espaço. Nestes casos, é recomendável
acompanhamento profissional de arquitetos e engenheiros, bem como cuidado para
que tais eventuais adaptações não causem prejuízos.
Nas páginas seguintes são apresentados exemplos de alguns espaços que podem
ser realocados e adaptados. Um estudo profissional mais aprofundado pode identificar
oportunidades de rearranjos que os membros do GT não foram capazes de observar.
Por fim, diversas demandas e necessidades prementes só serão efetivamente
solucionadas com novas construções. Algumas delas, como nos casos da Pós-
Graduação e dos Laboratórios de Pesquisa Experimental (A3), há grande urgência para
solução de continuidade de suas atividades.
73
Figura 9. Varandas Externas CDI
74
Figura 11. Varandas Externas Conjunto As
75
Figura 13. Piso Térreo do CDI
76
Figura 15. Saguão Térreo do Edifício I-1
77
Figura 17. Setor de Reprografia – Térreo do I-1
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7. Recomendações e Próximas Etapas
79