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Grupo de Trabalho para o Espaço Físico

Relatório Final

SETEMBRO DE 2016

1
Grupo de Trabalho para o Espaço Físico
da Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Universidade de São Paulo

Relatório Final

GT Espaço Físico-EACH/USP*
*Criado pela Portaria EACH 038/15 de 12 de agosto de 2015

Composição do GT Espaço Físico


Coordenação:
Prof. Dr. Josmar Andrade
Representantes Funcionários
Anderson dos Santos
Caio Ferraz Cruz
José Aparecido Requena
Ricardo Pereira da Silva
Representantes Docentes:
Prof. Dr. Felipe Santiago Chambergo Alcalde
Prof. Dr. Josmar Andrade
Prof. Dr. Marcelo de Souza Lauretto
Profª Drª Rosely Aparecida Liguori Imbernon
Representante Discente:
Beatriz Ferraz Barros
Elisa Farina
Hellen Gama
Laura Garcia Vieira

2
Sumário
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2. Metodologia de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1. Levantamento de espaços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2. Entrevistas com gestores e usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3. Coleta das demandas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4. Análise de dados e proposta de encaminhamento . . . . . . 14

3. Resultados Quantitativos dos Levantamentos . . . . . . . . . . . . . . . 16


3.1. Visão Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.2. Análise de Edificações (por Tipo de Uso) . . . . . . . . . . . . . . 21
3.3. Análise de Tipos de Usos (por Edificação) . . . . . . . . . . . . . 25
3.4. Uso de Salas e Outros Espaços pelos Docentes . . . . . . . . . 28
3.5. Análise Quantitativa de Ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

4. Relatos das Entrevistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49


4.1. Administração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
4.2. Biblioteca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
4.3. Eventos (Auditórios) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
4.4. Ginásio de Esportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
4.5. Transportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
4.6. Espaço de Terceiros Cedidos por Contrato . . . . . . . . . . . . 54
4.7. SAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4.8. Restaurante Universitário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4.9. Salas de Aula (CG) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4.10. Laboratórios Didáticos (CG) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
4.11. Laboratórios de Pesquisa Experimental do A3 (CPq) . . . 57
4.12. CMP - Conjunto Multidisciplinar de Pesquisa (CPq) . . . . 57
4.13. Edifício I-4: Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
4.14. Edifício I-4: Gráfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
4.15. Edifício I-4: Almoxarifado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
4.16. Edifício I-4: Patrimônio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
4.17. Edifício I-4: Terceirizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
3
4.18. Informática: Edifício I-4 e CDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
4.19. Shafts e Banheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
4.20. Salas de Professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
4.21. CPG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
4.22. Entidades Estudantis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
4.23. Funcionários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

5. Coleta de Demandas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
5.1. Demandas da Graduação (CG e CoCs dos Cursos) . . . . . . 64
5.2. Demandas da Pesquisa (CPq). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
5.3. Demandas da Pós-Graduação (CPG) . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
5.4. Demandas da Cultura e Extensão (CCEx) . . . . . . . . . . . . . . 69
5.5. Demandas de Funcionários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
5.6. Demandas de Estudantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
5.7. Outras Demandas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

6. Análise e Diagnóstico da Situação Atual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

7. Recomendações e Próximas Etapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

4
1. Introdução

Desde 2001, quando o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais


Paulistas - CRUESP elaborou um estudo sobre a situação do ensino superior no Estado
de São Paulo e as possibilidades de expandir a oferta de vagas no sistema público, a
criação de novos campi e novas unidades foi uma iniciativa que obteve apoio do
governo estadual, o qual criou um programa específico de expansão do ensino
superior público paulista.
Em maio de 2002, o Prof. Dr. Adolpho Melfi, então Reitor da USP, criou um
Grupo de Trabalho incumbido de avaliar a possibilidade e a conveniência da
implantação de um novo campus na cidade de São Paulo, na zona leste da cidade, uma
região de 4 milhões de habitantes, com carência desse tipo de serviço público
especializado e uma demanda por parte da sociedade para questões da educação
pública em geral.
Em 2004 foi apresentado um projeto básico do novo campus, a ser implantado
na região leste de São Paulo (capital) em área contígua disponível do Parque Ecológico
do Tietê, em Ermelino Matarazzo às margens da Rodovia Ayrton Senna e próximo do
Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Desde a implantação do campus Leste – USP Capital, a Escola de Artes, Ciências
e Humanidades – EACH foi a primeira unidade de ocupação, com 10 cursos de
graduação nos três períodos letivos (matutino, vespertino e noturno): Educação Física
e Saúde, Licenciatura em Ciências da Natureza, Gerontologia, Gestão Ambiental,
Gestão de Políticas Públicas, Lazer e Turismo, Marketing, Obstetrícia, Sistemas de
Informação, Têxtil e Moda.
Ao longo dos 10 anos de implantação da EACH-USP, o campus Leste
apresentou, também, o desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação.
Atualmente, 14 Programas de pós-graduação em mestrado e doutorado, Bioquímica e
Biologia Molecular, Ciências da Atividade Física, Estudos Culturais, Gerontologia,
Gestão de Políticas Públicas, Modelagem de Sistemas Complexos, Mudança Social e
Participação Política, Sistemas de Informação, Sustentabilidade, Têxtil e Moda,

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Turismo, sendo 3 programas desenvolvidos interunidades, Mestrado Profissional em
Matemática - PROFMAT, Integração da América Latina da USP – PROLAM, e Estética e
História da Arte – PGEHA, que recebem os pós graduação nos diversos grupos e
laboratórios de pesquisa.
Para além das atividades didáticas de ensino de graduação e pós-graduação, a
EACH tem apresentado um forte protagonismo na extensão e cultura, com o
envolvimento de vários segmentos da sociedade (Universidade Aberta à Terceira
Idade-UNATI, Feira do Livro, Semana da Ciências, Banca da Ciências, Experimentoteca,
exposições itinerantes etc.).
Desde sua implantação, a EACH experimentou um processo de construção e
ocupação simultâneas de suas edificações, muitas vezes de forma improvisada. Seu
planejamento inicial previa determinado volume de usuários e antevia uma
determinada condição de funcionamento e operação. Após 10 anos, é possível realizar
uma reflexão mais acurada, confrontada com a realidade, sobre a situação de uso e
ocupação das instalações da Escola. Em relação ao plano inicial, diversos prédios não
foram construídos, alguns deles já com projeto executivo definido; houve uma crise
ambiental que, inclusive, levou à demolição de uma das edificações que existia no
campus; houve também crescimento na oferta de cursos, notadamente em pós-
graduação mas também com demandas que envolvem iniciativas de extensão; as
atividades dos Grupos de Pesquisa ampliaram-se consideravelmente com novas
demandas para instalações de equipamentos e integração de novos pesquisadores; ou
seja, com tudo isso observam-se mudanças significativas em relação à configuração
inicial projetada. Atualmente, com a perspectiva de chegada de uma nova unidade da
Universidade no campus (a Escola Politécnica) e com a recente criação da Prefeitura do
Campus USP Leste (em agosto de 2016), a comunidade eachiana se viu diante de um
momento crucial para fazer um balanço da situação atual, consolidar suas demandas
de instalações e colocar-se na discussão global sobre um campus que agora abrigará
duas unidades. Ou seja, é importante que a EACH, cuja implantação ainda não foi
concluída de forma completa, discuta como precisa e pretende crescer.

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Desta maneira, a criação do GT Espaço Físico por iniciativa do CTA da Escola
teve como objetivos a realização de um levantamento criterioso do uso e ocupação
dos espaços edificados da EACH, a análise da situação atual encontrada, a coleta de
demandas da comunidade eachiana contemplando os diversos atores que usam e
ocupam tais ambientes e instalações, possibilitando, a partir do conjunto destas
informações, a consolidação de uma base de dados necessária para subsidiar decisões
sobre políticas de ocupação e eventuais expansões.
O Grupo foi constituído por uma portaria da Direção (Portaria EACH 38/15 de
12/08/2015, conforme Anexo 1) que definiu sua composição com 4 membros
representantes de cada uma das 3 categorias que compõem a comunidade da Escola,
ou seja, um total de 12 membros, sendo 4 professores, 4 funcionários e 4 estudantes.
O Grupo inicialmente elegeu um Coordenador (Prof. Josmar Andrade), definiu sua
metodologia de trabalho, tendo como critério central sempre observar a neutralidade,
a imparcialidade e a representatividade necessárias para as diversas etapas do
levantamento, entrevistas e análises. Desta forma, foram realizadas reuniões de
preparação e ao longo do desenvolvimento do trabalho foram solicitados documentos
administrativos e arquitetônicos às Assistências Administrativa, de Infraestrutura e de
Apoio aos Órgãos Centrais; representantes do GT participaram, a convite da Vice-
Diretora, de reuniões sobre o Plano Diretor para o campus Capital Leste com a SEF
(Superintendência do Espaço Físico da Universidade), e inclusive convidaram a
Arquiteta chefe da SEF Gemma Pons Vilardell Agnelli a visitar as instalações da Escola
para avaliar a viabilidade de adaptações do espaço atual. As visitas aos espaços e as
entrevistas com gestores sempre contaram com a participação de representantes de
pelo menos duas categorias. Ao seu final um processo administrativo, de número
2016.1.2111.86.9, foi aberto e toda a documentação foi juntada e ficará à disposição
do CTA.
Este Relatório apresenta o resultado final do trabalho desenvolvido ao longo de
13 meses (Agosto/15 a Setembro/16) e se organiza da seguinte maneira: inicialmente
será apresentada a Metodologia adotada para coleta e tratamento dos dados; a seção
seguinte detalhará quantitativamente os dados coletados no levantamento; depois são

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apresentados os relatos das entrevistas com gestores e usuários de espaços sobre as
condições atuais e percepção de prioridades; então serão listadas as diversas
demandas coletadas junto às categorias e colegiados da EACH e, ao seu final, sintetiza-
se uma análise da situação atual e uma proposta de encaminhamento para o
desdobramento e continuidade dos trabalho.

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2. Metodologia de Trabalho
A metodologia proposta buscou estabelecer um diálogo entre o real e o ideal,
de tal forma que possibilitasse a emergência do potencial das pessoas e dos locais.
Estabeleceu-se como premissa que
[...] o mapeamento não é um diagnóstico, nele não se agregam juízos de valor
de qualquer ordem, sejam éticos, estéticos ou políticos. Ainda assim, um
mapeamento não é ético ou politicamente neutro, o que se mapeia sobre a
realidade, é fruto de uma escolha politicamente orientada (FERRARO JR.,
2007)1.

O mapeamento realizado pretendeu produzir dados qualitativos e quantitativos


que possibilitassem a articulação das forças e desejos existentes em todos os níveis de
uso e ocupação dos espaços na EACH, considerando-se a multiplicidade e
especificidades das atividades desenvolvidas, sejam elas tomadas pelo ponto de vista
das atividades fins da Universidade (ensino, pesquisa e extensão), sejam elas
consideradas pelo ponto de vista da condição humana de vivência e ocupação de
agentes que desempenham papéis profissionais e educacionais, mas que também têm
demandas de lazer, de acolhimento e de permanência nas instalações.
Desta forma, foram definidos objetivos específicos para que o trabalho fosse
desenvolvido, de maneira que as informações pudessem compor um banco de dados
quantitativos e um conjunto de informações de natureza qualitativa que fornecessem
um panorama geral da condição atual da EACH e suas demandas para crescimento. O
Grupo e Trabalho, então, procurou:
(1) Realizar levantamento in loco da totalidade de espaços cobertos, com
identificação e sistematização de informações sobre o uso e ocupação
atribuídos a estes espaços, sob responsabilidade administrativa da EACH;

1
FERRARO Jr., Mapeamentos, diagnósticos e intervenções participativos no socioambiente – Série Documentos
Técnicos 15, MMA/MEC, 2015.

9
(2) Entrevistar gestores e representantes de usuários, áreas e categorias que
ocupam as diversas instalações;
(3) Coletar e organizar demandas de uso e ocupação de espaço físico por
parte de comissões estatutárias, colegiados e categorias;
(4) Analisar os dados obtidos e propor um encaminhamento para apreciação
do CTA.
Para atender cada um destes objetivos foi definida uma metodologia específica,
conforme detalhado a seguir.

2.1 Levantamento de espaços


Entre os meses de setembro/2015 e julho/2016 integrantes do GT realizaram
visitas aos espaços físicos edificados, cobertos, desconsiderando-se áreas de circulação
(não ocupadas) e áreas externas dos edifícios, além de edificações cuja administração
não são de atribuição da EACH, como os prédios do ambulatório, da guarda
universitária e da incubadora Habits, cujas administrações são realizadas diretamente
por órgãos centrais, como a Superintendência de Assistência Social (SAS), a
Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária e a Agência USP de Inovação.
O roteiro destas visitas foi estabelecido a partir de plantas atualizadas das
edificações cedidas pela ATAPOCS e ATInfra. Em espaços gerais e de funcionamento
definido com acesso mais previsível (como seções administrativas e salas de aula),
estas visitas realizaram-se pela disponibilidade de tempo dos visitadores; quando
houve, porém, situações de espaços com uso específico e esporádico (salas de grupos
de pesquisa, laboratórios, salas de entidades de alunos e funcionários, shafts e salas
técnicas, por exemplo), as visitas deram-se a partir de agendamento prévio junto a
gestores e usuários. Na maior parte dos casos, pelo menos um dos responsáveis
acompanhou as visitas e forneceu informações anotadas em instrumento estruturado,
pré-definido pelo GT.
As informações sobre cada espaço visitado foram transcritas em instrumento
estruturado, pré-definido pelo Grupo de Trabalho, subdividido nas seguintes
subseções:

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 Identificação do espaço: Contém dados de localização (edifício,
pavimento, número/identificação da sala etc), área e pessoa
responsável, nome do grupo/serviço/setor, data, prazo de outorga e
outorgante;
 Caracterização do uso e ocupação do espaço: Contém a dimensão (m2),
tipo de uso (Administração, ensino, pesquisa, extensão, outro), período
de utilização (dias da semana e turnos) e descrição das atividades
desenvolvidas.
 Descrição da infraestrutura do local: Contém informações sobre
mobiliário;
 Observações finais do gestor ou usuário.
O modelo para o instrumento estruturado de coleta de dados consta como
Anexo II deste relatório. Todas as fichas coletadas serão incorporadas ao Processo que
o GT sistematizou.
No total, foram visitados presencialmente 512 espaços e ainda mapeadas (com
visitas aos nichos, porém sem acesso direto) 270 salas de professores, em um total de
782 diferentes espaços que compõem o levantamento.
Uma etapa realizada de maneira concomitante ao levantamento in loco foi a
consolidação das informações relacionadas à alocação de salas de docentes. A
Assistência Técnica Administrativa (ATAD) forneceu ao GT uma listagem dos docentes
da EACH, contendo Nome, Número USP, Regime de trabalho (RDIDP, RTC, RTP,
Aposentado), número da sala que consta nos registros e email de contato. A partir
dessa listagem, todos os docentes da EACH receberam mensagens solicitando o
preenchimento de questionário eletrônico pelo qual se pretendeu coletar informações
sobre (i) a localização e condição de uso da sala de uso docente (individual,
compartilhada ou sem sala); (ii) utilização de laboratórios de pesquisa experimental na
unidade; e (iii) utilização de espaços de grupos de pesquisa, grupos de estudo ou salas
NAP na unidade. Estes dados fornecidos foram confrontados com a verificação de
nomes afixados nas portas das salas e com a listagem fornecida pela ATAD, de maneira

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a realizar uma conferência cruzada das informações disponíveis. O conteúdo das
perguntas realizadas encontra-se no Anexo III, ao final do Relatório.

2.2 Entrevistas com gestores e usuários


Com o propósito de obter opiniões de agentes e atores com maior grau de
envolvimento com instalações específicas, as quais tiveram seus dados quantitativos
obtidos na etapa descrita no item anterior, o GT conduziu 23 entrevistas com gestores
das edificações (nos casos em que isso era possível), funcionários de setores
administrativos, presidentes de colegiados e também representantes de categorias,
como forma de acessar informações e avaliações de quem possui experiência funcional
e é qualificado para expressar opiniões sobre a condição atual do uso e ocupação,
além de serem capazes de avaliar oportunidades para otimização e expressar quais são
prioridades imediatas relacionadas às suas áreas de competência.
Estas entrevistas foram conduzidas por pelo menos 2 representantes do GT, de
categorias distintas, e possuíram formato semiestruturado, ou seja, algumas perguntas
chave conduziram sua realização, mas os entrevistados tiveram liberdade para
fornecer as informações que julgassem relevantes para o propósito da interação. As
perguntas-chave foram as seguintes:
(i) “Qual avaliação vocês (entrevistados) fazem das deficiências e
ociosidades dos espaços que administram? Há alguma? Qual?”
(ii) “Há alguma oportunidade para otimização de uso e ocupação?”
(iii) “Se vocês pudessem escolher prioridades para ampliação / construção
de espaços, quais seriam?”
Cada entrevista durou, em média, de 30 a 40 minutos, e ao seu final era feito
um relato das anotações coletadas para que os entrevistados manifestassem sua
concordância ou não com os termos. Posteriormente um documento formalizado foi
encaminhado eletronicamente para que os informantes pudessem fazer correções e
ponderações que julgassem necessárias, sendo notificados que tais informações se
tornariam públicas como parte do corpo de documentos do relatório do GT. As
respostas obtidas, em sua maioria, concordaram com os termos e algumas pequenas

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alterações e inclusões foram solicitadas, que não modificaram significativamente o
conteúdo.

2.3 Coleta das demandas


Em fevereiro de 2016 o GT encaminhou uma mensagem formal a todos os
presidentes de Comissões estatutárias da Escola (CPg, CPq, CG e CCEx), além dos
representantes de funcionários e estudantes no CTA e na Congregação, abrindo a
oportunidade para que todos se manifestassem sobre demandas e necessidades
sentidas em termos de espaço físico, de curto e longo prazo. Membros do GT
participaram de reuniões das quatro comissões estatutárias explicando o propósito da
demanda. O GT não se envolveu diretamente na forma com que estas instâncias e
representações organizaram-se para coletar e discutir suas demandas, apenas as
coletou de forma sistematizada. O prazo definido para as respostas foi até 15/03/2016.
Houve relatos de que alguns colegiados repassaram a solicitação para níveis inferiores,
tais como CoCs e Grupos de Pesquisa; outros revisaram documentos anteriores
previamente existentes e os atualizaram. As representações das categorias, por sua
vez, realizaram consultas diretas aos seus representados. O GT conduziu, ainda, uma
audiência com a Assistente Técnica Administrativa, que repassou para o Grupo
diversas demandas já existentes e formalizadas para que fossem incluídas no processo.
Todas as demandas originárias a partir desse processo foram sistematizadas, gerando
uma lista que é apresentada na Seção 5 deste Relatório.

2.4 Análise de dados e proposta de encaminhamento


Os dados coletados por meio das visitas foram transcritos para uma planilha, de
forma a permitir a análise quantitativa da natureza de uso e ocupação dos espaços
edificados da EACH. O mesmo foi feito com as informações fornecidas por docentes
quanto ao uso de salas individuais, salas de Grupos de Pesquisa e laboratórios. As
informações e opiniões obtidas nas entrevistas com gestores e usuários foram
transcritas e sintetizadas. As demandas coletadas foram agregadas por tipo de
demandante e listadas.

13
O GT realizou então discussões internas sobre a natureza dos diversos dados
obtidos no processo. Algumas considerações realizadas foram assumidas para a
elaboração do Relatório Final, ora apresentado.
(1) O GT entende que seu papel é organizar dados, facilitar a compreensão
da situação atual e das demandas da comunidade, como subsídios de
grande relevância para a tomada de decisão e encaminhamento de
eventual continuidade do trabalho por parte dos membros do CTA,
considerados os demandantes originais do trabalho realizado;
(2) Neste sentido, é inapropriada a manifestação de juízo de valor no âmbito
formal do Grupo, ressalvando-se o direito de cada membro manifestar-se
individualmente no decorrer de futuros debates;
(3) O GT apresentará, ao final do Relatório, algumas sugestões em termos do
encaminhamento do debate que se prenuncia e sugerirá algumas
providências que julga adequadas para manter o legado dos dados
obtidos e sistematizados.
Na próxima seção são apresentadas as informações quantitativas dos
levantamentos realizados.

14
3. Resultados Quantitativos dos Levantamentos

No total, foram mapeados 782 diferentes espaços ocupados, distribuídos em 9


diferentes edifícios/conjuntos que se espalham pelo campus USP Capital Leste. A
distribuição física destes edifícios, de responsabilidade administrativa direta da EACH,
constam da Figura 1.
Como forma de facilitar a leitura e o trabalho de sistematização dos resultados,
estes edifícios passam a ser denominados no presente trabalho, diretamente ou por
sigla, da seguinte maneira:
 Administração (ADM): prédio térreo que compreende as atividades da
Administração Central e da Biblioteca;
 Auditórios (AUD): prédio térreo onde se localizam os auditórios da EACH;
 Edifício I-1 (I1): edifício de 4 pavimentos (Térreo + 3 andares) que abrange salas
de aula, salas de docentes, instalações administrativas, de pesquisa e de
extensão, além das atividades do Restaurante Universitário e da SAS;
 Conjunto dos Edifícios As (A1/A2/A3): conjunto composto por 3 edifícios com
3 pavimentos (Térreo + 2 andares), integrados por uma área de circulação
comum coberta, com a seguinte denominação e principal ocupação:
A1: Prédio no qual se localizam salas de docentes
A2: Prédio no qual se localizam laboratórios didáticos
A3: Prédio que centraliza atividades de laboratórios de pesquisa
experimental
 Conjunto Didático Inicial (CDI): conjunto composto por 3 edifícios com 2
pavimentos (Térreo + Piso Superior), integrados por uma área de serviços e de
circulação comum, que também integra uma área de anfiteatros no piso térreo.
Neste conjunto encontram-se salas de aula, laboratórios didáticos, salas de
grupos de pesquisa, setores administrativos e instalações cedidas, por contrato,
a terceiros: a cantina/lanchonete, a copiadora e a agência bancária;

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 Conjunto Multidisciplinar de Pesquisa 1 (CMP): edifício com 2 pavimentos
(Térreo + Piso Superior) que abriga atividades dos Grupos de Pesquisa;
 Edifício I-4 (I4): edifício térreo que abriga diversas áreas administrativas da
EACH (manutenção, almoxarifado, patrimônio, gráfica, vestiários e área de
descanso de terceirizados de limpeza e vigilância, parte da informática),
incluindo, ainda, o laboratório didático de gastronomia e área atualmente
ocupada por estudantes;
 Ginásio de Esportes (GIN): edifício com dois pavimentos (Térreo + Piso
Superior, em parte da área total) que abriga quadras esportivas, vestiários,
setores administrativos e laboratórios de pesquisa;
 Transportes (TRA): edifício térreo, que centraliza as atividades de
administração de veículos e serve de base para motoristas e pessoal de
manutenção da frota.

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Figura 1. Fotografia aérea do campus USP Leste, localizado no km 17 da Rodovia Ayrton
Senna, no perímetro do Parque Ecológico do Tietê, São Paulo, SP.
(Fonte: Google Maps, 19/09/2016).

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Importante observar que 3 edifícios específicos, os quais também integram o
campus, não foram visitados, a saber: o Ambulatório, o prédio da Guarda Universitária
e a incubadora Habits, pois os mesmos são administrados diretamente por órgãos
centrais, como já explicitado anteriormente. Também é relevante apontar que
algumas atividades e instalações que têm conexão com estes mesmos órgãos centrais
(Restaurante Universitário, Biblioteca e SAS) ocupam espaços em edifícios
administrados pela EACH. Nestes casos, as áreas foram consideradas, os gestores
entrevistados e foram compreendidos no escopo do Relatório.
No total, os espaços analisados somam 25.257,9 m2, ressalvando-se que não
foram consideradas áreas de circulação e áreas externas, que têm uso corrente mas
não ocupação. Apenas espaços edificados, cobertos, atribuídos a alguma atividade fim
(ensino, pesquisa e extensão) ou meio (administração, vivência, apoio ou de outra
natureza) foram considerados.

3.1 – Visão Geral


Um primeiro dado possível de ser analisado é o nível de ocupação do espaço.
Excetuando-se espaços de natureza técnica como shafts, a totalidade dos espaços
(100%) são atribuídos a algum tipo de ocupação, sendo que, foram identificadas
apenas duas pequenas salas localizadas no edifício I-1 que se encontram vazias, mas
reservadas para uma política de atendimento às entidades estudantis. Conforme
informado pela Diretoria (inclusive em reuniões prévias do CTA), as entidades
regulamentadas receberão espaço para funcionamento, e estas salas aguardam
processos em andamento. Estas salas têm, somadas, aproximadamente 15 m2, que
correspondem a apenas 0,06% do total da área analisada.

3.1.1 – Área Geral EACH, por edificação


Considerando-se as distribuições de áreas por edifício/conjunto apresentadas
na Tabela 1, observa-se que a maior área ocupada é a do I-1, que representa 29,1% do
total, com 302 espaços diferentes ocupados. Na sequência vemos o conjunto

18
A1/A2/A3 com 19,2%, o prédio ADM, com 15,6%, e o CDI, com 13,2%. Estes 4
edifícios/conjuntos somados representam aproximadamente 77,2% do total da área
analisada.

Tabela 1 – Participação das edificações no total da área do levantamento

Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
I1 302 7.339,7 29,1%
A1/A2/A3 263 4.861,7 19,2%
ADM 59 3.942,1 15,6%
CDI 79 3.344,4 13,2%
GIN 19 2.987,2 11,8%
I4 23 1.277,6 5,1%
AUD 8 986,2 3,9%
CMP1 22 472,7 1,9%
TRA 7 46,2 0,2%
Total Geral 782 25.257,9 100,0%

3.1.2 – Área Geral EACH, por tipo de uso


Analisando-se as distribuições de áreas de acordo com o tipo de uso
apresentadas na Tabela 2, observa-se que as salas de aulas têm ligeira predominância
sobre os demais tipos, com um percentual de 12,7% da área total, distribuído em 35
salas (incluindo as duas salas de pós-graduação localizadas no 3º andar do Edifício I1).
Na sequência, com ligeira inferioridade em relação às salas de aula, aparecem os usos
com Biblioteca (11,4%), Administração (11,0%), Quadras/Salas de atividades físicas
(10,8%), Laboratórios Didáticos (10,3%) e Salas Docentes (10,2%). Estes 6 tipos de 4
edifícios/conjuntos somados representam aproximadamente 66,4% do total da área
analisada.
Com relação a atividades de pesquisa, os laboratórios de pesquisa experimental
(Pesquisa-Laboratórios) e grupos de pesquisa (Pesquisa-Grupos) representam, em
conjunto, 10,0% da área total analisada.
A Tabela 2 e seu respectivo complemento na Tabela 3 sugerem uma baixa taxa
de destinação de espaços para usos de apoio aos usuários do campus (áreas de
convivência, copas/refeitórios, serviços, etc), espaços para cultura e extensão e pós-
graduação, salas de reuniões, salas de videoconferência, entre outros. Em conjunto,

19
esses espaços, que correspondem às seis últimas posições da Tabela 2, representam
apenas 4,6% da área total analisada.

Tabela 2 – Participação dos tipos de uso no total da área do levantamento

Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Salas de Aula 35 3.196,5 12,7%
Biblioteca 13 2.872,0 11,4%
Administração 100 2.780,1 11,0%
Quadras/Salas de atividades 9 2.724,2 10,8%
Laboratórios Didáticos 40 2.609,7 10,3%
Salas Docentes 270 2.587,8 10,2%
Banheiros 119 1.958,4 7,8%
Pesquisa – Laboratórios 48 1.691,8 6,7%
Auditórios / Anfiteatros 6 1.350,0 5,3%
Shafts/Salas Técnicas 66 1.045,2 4,1%
Pesquisa – Grupos 26 840,5 3,3%
SAS 9 450,1 1,8%
Outros 11 429,5 1,7%
Serviços 6 216,0 0,9%
Salas Reuniões 5 213,0 0,8%
Copas/Refeitórios 10 130,0 0,5%
Cultura e Extensão 4 120,0 0,5%
Alunos/Entidades 5 43,0 0,2%
Total Geral 782 25.257,9 100,0%

Tabela 3 – Tipos de uso agregados sob a designação “Outros” e respectivas áreas

Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Concursos / Defesas 3 140,0 32,6%
Salas Convivência 2 90,0 21,0%
Sala vídeo conferência 1 63,0 14,7%
Ocupação estudantes 1 60,0 14,0%
PET/SI 1 28,0 6,5%
Grêmio EACH 1 25,0 5,8%
Especialistas Obs 1 16,0 3,7%
Fraldário 1 7,5 1,7%
Total Geral 11 429,5 100,0%

3.2 – Análise de Edificações (por Tipo de Uso)


Nesta seção são apresentadas, em maior detalhamento, as distribuições de
áreas dos principais edifícios/conjuntos, nos diferentes tipos de uso.

20
3.2.1 – I1: Área por tipo de uso
A Tabela 4 apresenta a distribuição das áreas do Edifício I1 entre os tipos de uso.
Embora o I1 seja o edifício com maior diversidade de tipos de uso, sua área se
concentra predominantemente em salas de aula, salas de docentes e atividades
administrativas, correspondentes a 37,3%, 25,5% e 9,9% da área total,
respectivamente. Em conjunto, esses três tipos de uso detêm 72,7% da área total do
edifício.

Tabela 4 – Participação dos tipos de uso no total da área do Edifício I1

Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Salas de Aula 31 2.736,5 37,3%
Salas Docentes 163 1.869,0 25,5%
Administração 31 728,5 9,9%
Banheiros 32 573,1 7,8%
SAS 9 450,1 6,1%
Shafts/Salas Técnicas 11 263,0 3,6%
Outros 7 229,5 3,1%
Laboratórios Didáticos 2 173,0 2,4%
Cultura e Extensão 4 120,0 1,6%
Pesquisa - Grupos 3 59,0 0,8%
Copas/Refeitórios 3 52,0 0,7%
Alunos/Entidades 5 43,0 0,6%
Salas Reuniões 1 43,0 0,6%
Total Geral 302 7.339,7 100,0%

3.2.2 – A1/A2/A3: Área por tipo de uso

A distribuição de áreas do Conjunto A1/A2/A3, apresentada na Tabela 5, tem a


predominância dos laboratórios de pesquisa (34,8%), laboratórios didáticos (25,7%) e
salas docentes (14,8%), que em conjunto representam 75,3% da área total.
Embora os blocos A1, A2 e A3 tenham áreas totais equivalentes, seu cômputo
na tabela foi distinto, em razão do critério de levantamento de áreas mencionado na
Seção 2. No Bloco A1, apenas as áreas das salas individuais dos docentes foram
consideradas, desprezando-se tanto os corredores principais como também os
corredores internos dos nichos. No bloco A2, foram consideradas as áreas dos
laboratórios didáticos, mas desconsiderando-se os corredores principais. No bloco A3,
observou-se uma alta taxa de ocupação das áreas de corredores com equipamentos.
Para esse bloco, foi considerada a área total (incluindo corredores).

21
Tabela 5 – Participação dos tipos de uso no total da área do Conjunto A1/A2/A3

Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Pesquisa – Laboratórios 48 1.691,8 34,8%
Laboratórios Didáticos 23 1.249,1 25,7%
Salas Docentes 107 718,8 14,8%
Banheiros 36 490,8 10,1%
Shafts/Salas Técnicas 27 404,7 8,3%
Administração 21 292,9 6,0%
Copas/Refeitórios 1 13,6 0,3%
Total Geral 263 4.861,7 100,0%

3.2.3 – ADM: Área por tipo de uso


A distribuição de áreas do Edifício da Administração, apresentada na Tabela 6,
tem predominância da ocupação pela biblioteca (72,9%), sendo seguida pelo uso pela
administração (14,4%).

Tabela 6 – Participação dos tipos de uso no total da área do Edifício da Administração (ADM)

Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Biblioteca 13 2.872,0 72,9%
Administração 23 566,5 14,4%
Banheiros 16 201,6 5,1%
Salas Reuniões 3 150,0 3,8%
Outros 3 140,0 3,6%
Copas/Refeitórios 1 12,0 0,3%
Total Geral 59 3.942,1 100,0%

3.2.4 – CDI: Área por tipo de uso


Na distribuição de áreas do CDI, apresentada na Tabela 7, os laboratórios
didáticos têm predominância, com 31,9% do total, seguida pelos auditórios/anfiteatros
(14,4%) e salas de aula (13,8%).

22
Tabela 7 – Participação dos tipos de uso no total da área do Conjunto Didático Inicial (CDI)

Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Laboratórios Didáticos 14 1.065,6 31,9%
Auditórios / Anfiteatros 3 483,0 14,4%
Salas de Aula 4 460,0 13,8%
Shafts/Salas Técnicas 24 339,0 10,1%
Pesquisa – Grupos 9 327,0 9,8%
Banheiros 14 253,7 7,5%
Serviços 6 216,0 6,5%
Administração 5 200,0 6,0%
Total Geral 79 3.344,4 100,0%

3.2.5 – GIN: Área por tipo de uso

Na distribuição das áreas do Ginásio de Esportes, apresentada na Tabela 8, as


quadras e salas de atividade física ocupam 91,2% da área total. Os demais tipos de uso
(banheiros, grupos de pesquisa, administração, copas/refeitórios) possuem pequena
participação.

Tabela 8 – Participação dos tipos de uso no total da área do Ginásio de Esportes (GIN)

Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Quadras/Salas de atividades 9 2.724,2 91,2%
Banheiros 4 173,0 5,8%
Pesquisa – Grupos 1 45,0 1,5%
Shafts/Salas Técnicas 3 37,0 1,3%
Administração 1 4,0 0,1%
Copas/Refeitórios 1 4,0 0,1%
Total Geral 19 2.987,2 100,0%

3.2.6 – I4: Área por tipo de uso

Na distribuição das áreas do Edifício I4, apresentada na Tabela 9, o uso para


atividades ligadas à administração têm predominância, com 72,7%, seguido por
banheiros (12,1%) e laboratório didático (9,5%).

23
Tabela 9 – Participação dos tipos de uso no total da área do Edifício I4

Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Administração 14 929,0 72,7%
Banheiros 6 154,6 12,1%
Laboratórios Didáticos 1 122,0 9,5%
Outros 1 60,0 4,7%
Copas/Refeitórios 1 12,0 0,9%
Total Geral 23 1.277,6 100,0%

3.2.7 – CMP1: Área por tipo de uso

Na distribuição das áreas do CMP1, apresentada na Tabela 10, as salas de


grupos de pesquisa ocupam 86,6% da área total, com baixa participação dos demais
tipos (banheiros e sala de reuniões).

Tabela 10 – Participação dos tipos de uso no total da área do


Centro Multidisciplinar de Pesquisa (CMP1)

Área Total
Tipo de uso Quantidade % Área
(m2)
Pesquisa – Grupos 13 409,5 86,6%
Banheiros 7 41,7 8,8%
Salas Reuniões 1 20,0 4,2%
Shafts/Salas Técnicas 1 1,5 0,3%
Total Geral 22 472,7 100,0%

3.3 – Análise de Tipos de Usos (por Edificação)

Nesta seção são apresentadas, em maior detalhamento, as distribuições de


áreas dos principais tipos de uso, entre edifícios/conjuntos.

3.3.1 – Salas de aula: Área por edificação

A Tabela 11 apresenta a distribuição das áreas de salas de aula entre os


Edifícios I1 e CDI. Observa-se que, da área total de salas de aula, o Edifício I1 contribui
com 86%, com um total de 2.736,5 m2 e uma média de 85,6 m2 por sala. Já o CDI
dispõe de 460 m2 distribuído em quatro salas com áreas médias de 115 m2 por sala.

24
Tabela 11 – Distribuição das áreas de Salas de Aula entre as edificações

Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
I1 31 2.736,5 85,6%
CDI 4 460,0 14,4%
Total Geral 35 3.197 100,0%

3.3.2 – Administração: Área por edificação

Conforme observado na Tabela 12, os espaços de uso para administração são


distribuídos predominantemente entre os edifícios I4 (33,4%), I1 (26,2%) e o prédio da
Administração (20,4%), que em conjunto representam 80% do total.

Tabela 12 – Distribuição das áreas da Administração entre as edificações

Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
I4 14 929,0 33,4%
I1 31 728,5 26,2%
ADM 23 566,5 20,4%
A1/A2/A3 21 292,9 10,5%
CDI 5 200,0 7,2%
TRA 4 32,0 1,2%
AUD 1 27,2 1,0%
GIN 1 4,0 0,1%
Total Geral 100 2.780,1 100,0%

3.3.3 – Laboratórios Didáticos: Área por edificação


Os laboratórios didáticos têm presença predominante no conjunto A1/A2/A2
(47,9%) e no CDI (40,8%), os quais, em conjunto, oferecem 88,7% da área para essa
finalidade.

Tabela 13 – Distribuição das áreas de Laboratórios Didáticos entre edificações

Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
A1/A2/A3 23 1.249,1 47,9%
CDI 14 1.065,6 40,8%
I1 2 173,0 6,6%
I4 1 122,0 4,7%
Total Geral 40 2.609,7 100,0%

25
3.3.4 – Salas Docentes: Área por edificação
Da área total para salas de docentes, o Edifício I1 contribui com 72,2%, com um
total de 1.869 m2.

Tabela 14 – Distribuição das áreas de Salas de Docentes entre edificações

Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
I1 152 1.869,0 72,2%
A1/A2/A3 107 718,8 27,8%
Total Geral 259 2.587,8 100,0%

3.3.5 – Banheiros: Área por edificação


Os banheiros possuem percentual de participação significativo na área total da
EACH, distribuídos predominantemente nos Edifícios I1 (29,3%), A1/A2/A3 (25,1%), CDI
(13%) e ADM (10,3%).

Tabela 15 – Distribuição das áreas de Banheiros entre edificações

Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
I1 32 573,1 29,3%
A1/A2/A3 36 490,8 25,1%
CDI 14 253,7 13,0%
ADM 16 201,6 10,3%
GIN 4 173,0 8,8%
I4 6 154,6 7,9%
AUD 2 64,0 3,3%
CMP1 7 41,7 2,1%
TRA 2 5,8 0,3%
Total Geral 119 1.958,4 100,0%

3.3.6 – Shatfs / Salas Técnicas: Área por edificação


A Tabela 17 apresenta as distribuições das áreas relativas aos shafts e salas
técnicas entre os edifícios. Os conjuntos A1/A2/A3 e CDI apresentam predominância
desses espaços, com 38,7% e 32,4%, respectivamente.
Durante o levantamento, identificou-se que vários shafts e salas técnicas do
Edifício I1 estão atualmente sendo utilizados para outras finalidades (atividades de
administração, grupos de estudo e de pesquisa, entre outros). Como o critério de
classificação dos usos dos espaços é pelo seu uso efetivo atual e não sua designação

26
inicial, esses shafts não estão computados na Tabela 17, mas sim nas tabelas relativas
aos seus efetivos usos.
Tabela 16 – Distribuição das áreas de shafts/salas técnicas entre edificações

Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
A1/A2/A3 27 404,7 38,7%
CDI 24 339,0 32,4%
I1 11 263,0 25,2%
GIN 3 37,0 3,5%
CMP1 1 1,5 0,1%
Total Geral 66 1.045,2 100,0%

3.3.7 – Pesquisa – Grupos: Área por edificação

Os espaços de grupos de pesquisa estão distribuídos predominantemente no


CMP1 (48,7%) e CDI (38,9%).

Tabela 17 – Distribuição das áreas destinadas a pesquisa

Área Total
Edificação Quantidade % Área
(m2)
CMP1 13 409,5 48,7%
CDI 9 327,0 38,9%
I1 3 59,0 7,0%
GIN 1 45,0 5,4%
Total Geral 26 840,5 100,0%

3.4 – Uso de Salas e Outros Espaços pelos Docentes


Nesta seção são apresentados os resultados do levantamento de uso de salas e
de outros espaços pelos docentes da EACH, realizado conforme descrito na Seção 2.1.
Do total de 296 docentes ativos e aposentados da EACH, 247 docentes
preencheram o questionário distribuído por este Grupo de Trabalho. A Figura 2
apresenta os percentuais de docentes que preencheram o questionário (barras azuis) e
que não preencheram (barras vermelhas), de acordo com cada regime de trabalho. Os
valores internos às barras correspondem às frequências absolutas. Entre os docentes
aposentados, 66% não responderam, o que pode ser explicado pelas hipóteses desses
docentes já não mais terem acesso aos e-mails institucionais ou não usarem mais salas
na EACH. Entre os docentes em Regime de Turno Parcial (RTP), a taxa de não
respondentes também foi elevada (50%) possivelmente devido a boa parte desses

27
docentes também não terem salas na EACH. Já entre os docentes em Regime de
Dedicação Integral à Docência e Pesquisa (RDIDP) e em Regime de Turno Completo
(RTC) as taxas de não respondentes foram moderadas, de 11,4% e 27,3%
respectivamente, a despeito dos vários convites feitos pelo Grupo de Trabalho.
A Tabela 18 apresenta as quantidades de docentes por tipos de salas
(individuais/coletivas) e regime de trabalho. Essa tabela foi preenchida com base nas
informações do questionário e com base na relação de docentes fornecida pela
Assistência Técnica Administrativa (ATAD). Os docentes que não haviam preenchido o
questionário mas que constavam sem sala na listagem da ATAd foram considerados
dentro da categoria “Não possui sala”. Na categoria “Não Informado” foram
considerados os docentes que, de acordo com a listagem da ATAD possuem salas, mas
que não preencheram o questionário para informar o uso individual ou compartilhado
da sala.

Figura 2. Percentuais de respondentes (barras azuis) e não respondentes do questionário


(barras vermelhas) por regime de trabalho; valores nas barras indicam as frequências
absolutas de respondentes e não respondentes.

28
Entre os docentes em RDIDP, 79,5% possuem sala individual e 8,3% possuem
sala compartilhada, sendo que esses dois grupos totalizam 87,8%. De acordo com os
registros, 3 docentes (1,2%) dessa categoria não possui sala. Já entre os docentes em
RTC, todos possuem sala, embora em 27% dos casos não seja informada a forma de
uso (individual / compartilhado). Entre os docentes em RTP, 15 (68,2%) não possuem
sala.

Tabela 18 – Quantidades e percentuais de docentes por tipo de sala (individual / compartilhada)


e regime de trabalho.

Compartilhamento Aposentado RDIDP RTC RTP Total


Não possui sala 7 77,8% 3 1,2% 0 0,0% 15 68,2% 25 8,4%
Sala compartilhada 0 0,0% 21 8,3% 1 9,1% 3 13,6% 25 8,4%
Sala individual 2 22,2% 202 79,5% 7 63,6% 3 13,6% 214 72,3%
Não informado* 0 0,0% 28 11,0% 3 27,3% 1 4,5% 32 10,8%
Total 9 100,0% 254 100,0% 11 100,0% 22 100,0% 296 100,0%
* Docente com sala de acordo com os registros da ATAD, mas que não preencheu o questionário sobre
uso de salas docentes

A Tabela 19 apresenta as quantidades de docentes por usos de outros espaços


de trabalho (laboratórios de pesquisa e grupos de pesquisa) e regime de trabalho. Essa
tabela foi preenchida exclusivamente com base nas informações do questionário, de
forma que a linha “Não Informado” corresponde aos docentes que não preencheram
ao questionário.
Do total de docentes, 40% declararam não utilizar nenhum outro espaço que
não seja suas salas. Enquanto 26% utilizam espaços dos grupos de pesquisa, apenas
10% utilizam os laboratórios de pesquisa e 7% declaram usar os dois tipos de espaços.
Esses baixos percentuais são indícios da carência de espaços para o desenvolvimento
de atividades de pesquisa dos docentes.

29
Tabela 19 – Quantidades e percentuais de docentes por uso de espaços adicionais (Laboratórios de
Pesquisa e Grupos de Pesquisa) e regime de trabalho.

Espaços Adicionais Aposentado RDIDP RTC RTP Total


1. Nenhum 3 33,3% 98 38,6% 7 63,6% 11 50,0% 119 40,3%
2. Laboratório de Pesquisa 0 0,0% 28 11,0% 1 9,1% 0 0,0% 29 9,8%
3. Grupo de Pesquisa 0 0,0% 78 30,7% 0 0,0% 0 0,0% 78 26,2%
4. Ambos 0 0,0% 21 8,3% 0 0,0% 0 0,0% 21 7,1%
5. Não Informado 6 66,7% 29 11,4% 3 27,3% 11 50,0% 49 16,7%
Total 9 100% 254 100% 11 100% 22 100% 296 100%
* Docente que não preencheu o questionário sobre uso de salas docentes

3.5 – Análise Quantitativa de Ocupação

3.5.1 Laboratórios Didáticos A2


O Quadro 1 apresenta uma Síntese dos dados físicos dos levantamentos
realizados, para os quais foram considerados uso e ocupação.

30
Quadro 1 - Síntese dos dados físicos dos levantamentos realizados

a) A2 – Pavimento Nível Térreo


Identificação Resp./Tel. Área Resp. Tempo de Ocupação Alterações Atividades de uso e ocupação Observações
Laboratório Física e Saúde
Física e Saúde – Maristella Belletti M. Urasaki Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Aulas de Física e da área da Saúde Eventualmente ocorrem
Espaço de Aulas / Adriana Tufaile / Jefferson didáticos houve ocupação aulas aos finais de
Salas 004 e 004A Carlos Marins / 3091-8188 anterior semana
Física e Saúde – Camilo dos Santos Neto / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do lab. Física e Saúde, Nada consta
Sala de técnicos 3091-8188 didáticos houve ocupação preparo das atividades práticas para aulas
Salas 004 e 004A anterior
Física e Saúde – Maristella Belletti M. Urasaki Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Depósito de diversos materiais didáticos Nada consta
Depósito / Camilo dos Santos Neto / didáticos houve ocupação
Salas 004 e 004A 3091-8188 anterior
Laboratório de Desenvolvimento de Recursos Didáticos – DRD
Espaço sofreu alterações de metragem em função da utilização. Essas alterações físicas envolveram a implantação de estantes para divisão dos ambientes, a retirada de bancadas, e outros
*
elementos não estruturais. As novas metragens estão definidas nas plantas anexadas
DRD – Oficina Renato dos Santos Rodrigues Direção de laboratórios Desde 2009, não * Construção de maquetes para exposições, Eventualmente ocorrem
Sim
Sala 08 / Ricardo A. Viana de Lacerda didáticos houve ocupação reparos gerais, reposição de aulas aos finais de
/ 30918192 anterior equipamentos e materiais da banca da semana e feriados
Ciências e Experimentoteca
DRD – Sala dos Luiz Paulo Piassi / Ricardo A. Direção de laboratórios Desde 2009, não * Administração do DRD e preparação dos Eventualmente ocorrem
Sim
Técnicos Viana de Lacerda / 30918192 didáticos houve ocupação recursos necessários às aulas aulas aos finais de
Sala 08 anterior semana e feriados
DRD – Exposição Luiz Paulo Piassi / Ricardo A. Direção de laboratórios Desde 2009, não * Espaço para exposição de experimentos e Eventualmente ocorrem
Sim
de equipamentos Viana de Lacerda / 30918192 didáticos houve ocupação kits didáticos para divulgação científica e aulas aos finais de
didáticos anterior dos cursos da EACH semana e feriados
Sala 08
DRD – Equipam. Luiz Paulo Piassi / Ricardo A. Direção de laboratórios Desde 2009, não * Espaço para estudo e desenvolvimento de Eventualmente ocorrem
Sim
didáticos Viana de Lacerda / 30918192 didáticos houve ocupação recursos didáticos aulas aos finais de
Sala 08 anterior semana e feriados

31
DRD – Aulas e Luiz Paulo Piassi / Ricardo A. Direção de laboratórios Desde 2009, não * Realização de aulas práticas de LCN, Eventualmente ocorrem
Sim
experimentoteca Viana de Lacerda / 30918192 didáticos houve ocupação reuniões de professores e alunos de aulas aos finais de
Sala 10 e 10A anterior graduação e pós-graduação semana e feriados
DRD – Luiz Paulo Piassi / Ricardo A. Direção de laboratórios Desde 2009, não * Administração dos empréstimos dos kit’s Eventualmente ocorrem
Sim
Experimentoteca Viana de Lacerda / 30918192 didáticos houve ocupação para professores do ensino fundamental e aulas aos finais de
Sala T 10 anterior médio das escolas públicas e privadas, semana e feriados
empréstimos de livros, revistas, cartilhas,
material didáticos impresso do acervo do
DRD
Secretaria dos Laboratórios Didáticos
Secretaria dos Jefferson Carlos Marins / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Controle de pessoal, elaboração de Nada consta
Laboratórios Rosangela dos Santos O. A. didáticos houve ocupação planilhas diversas, organização geral
didáticos Matos / Luciano Oliveira anterior
Sala 12 Lima / 3091-8919

b) A2 – Pavimento 1º Andar
Identificação Resp./Tel. Área Resp. Tempo de Ocupação Alterações Atividades de uso e ocupação Observações
Laboratórios Didáticos Química
Lab. Química – Kátia M. Honório / Jefferson Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Aulas de Química Eventualmente ocorrem
Aulas C. Marins / 3091-1019 didáticos houve ocupação aulas aos finais de semana
Salas 104 e 104 A anterior
Lab. Química – Kátia M. Honório / Jefferson Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Depósito de produtos químicos Nada consta
Depósito C. Marins / 3091-1019 didáticos houve ocupação utilizados em aulas práticas
Salas 104 e 104 A anterior
Lab. Química – Ricardo Pereira da Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do laboratório de Nada consta
Sala de Técnicos Silva/Sandra A. Pagliar didáticos houve ocupação Química, preparação dos recursos
Salas 104 e 104 A anterior necessários às aulas práticas
Laboratórios Didáticos Geologia
Lab. Geologia – Márcio Gurgel / Jefferson C. Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Aulas de Geologia, eventualmente Nada consta
Aulas Marins / marinsj@usp.br didáticos houve ocupação utilizado para aulas ou reuniões de
Sala 108 anterior outras áreas
Lab. Geologia – Márcio Gurgel / Jefferson C. Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Aulas de Geologia, eventualmente Nada consta
Aulas Marins / marinsj@usp.br didáticos houve ocupação utilizado para aulas ou reuniões de

32
Sala 110 anterior outras áreas
Lab. Geologia – Jefferson C. Marins / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do Laboratório de Nada consta
Sala de Técnicos marinsj@usp.br didáticos houve ocupação Geologia. Preparação dos recursos
Sala 108 anterior necessários às aulas.
Lab. Geologia – Cacilda D. C. Rodrigues / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do Laboratório de Nada consta
Sala de Técnicos crodrigues@usp.br didáticos houve ocupação Geologia. Preparação dos recursos
Sala 110 anterior necessários às aulas.
Laboratórios Didáticos Direção – Informática (Shaft)
Direção – Ricardo Deveza Chaves Informática Desde 2009, não Não Espaço de armazenamento de O espaço é
Informática houve ocupação equipamentos de informática, rack para permanentemente
Sala 112- anterior switchs. Estes equipamentos são trancado com acesso
antessala do shaft monitorados para dar suporte à rede dos apenas ao pessoal
laboratórios no A2. autorizado do setor de
informática. Serve
também de acesso ao
shaft no andar do edifício
A2.

c) A2 – Pavimento 2º Andar
Identificação Resp./Tel. Área Resp. Tempo de Ocupação Alterações Atividades de uso e ocupação Observações
Laboratórios Didáticos Biologia
Lab. Biologia – Clarino do Divino Vieira / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Aulas de Biologia Eventualmente ocorrem
Aulas Marcos Hara / Luis Schiezari didáticos houve ocupação aulas aos finais de semana
Salas 204 e 204 A / Jefferson C. Marins / 3091- anterior
8191
Lab. Biologia – Clarino do Divino Vieira / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Depósito de materiais biológicos Eventualmente ocorrem
Depósito Jefferson C. Marins / 3091- didáticos houve ocupação utilizados em aulas aulas aos finais de semana
Salas 204 e24 A 8191 anterior
Lab. Biologia – Clarino do Divino Vieira / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do laboratório de Nada consta
Sala de Técnicos 3091-8191 didáticos houve ocupação Biologia, preparação dos recursos
Salas 204 e 204 A anterior necessários às aulas

33
Laboratórios Didáticos Microscopia
Lab. Microscopia Patrícia Leonel Galdino / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Administração do laboratório de Nada consta
– Sala dos 3091-8189 didáticos houve ocupação Microscopia, preparação dos recursos
Técnicos anterior necessários às aulas
Sala 208

Laboratórios Didáticos – Sala das Educadoras / LCN


Esse espaço foi subtraído do ambiente total da Sala 210, a partir da bancada fixada junto a área das salas de técnicos incluindo esse espaço. A separação desse ambiente com o ambiente
**
de aula não estabelece alterações estruturais e se fez por meio de armários de aço
Lab. Microscopia Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Desenvolvimento de projetos na área de Alteração não estruturais
– Sala das didáticos houve ocupação educação, ensino fundamental, médio e indicados em plantas
Educadoras - LCN anterior superior, gestão administrativa dos **
anexadas
Sala 210 estágios supervisionados obrigatórios
dos alunos de LCN, atendimento a
alunos.

Laboratórios Didáticos Direção – Copa dos funcionários (Shaft)


Direção de Patrícia Leonel Galdino / Direção de laboratórios Desde 2009, não Não Espaço utilizado como copa para os Mobiliários de refeitórios,
laboratórios Jefferson C. Marins / 3091- didáticos houve ocupação funcionários dos laboratórios didáticos e com geladeira, micro-
didáticos - Sala 8191 anterior laboratórios de pesquisa ondas, mesa, cadeiras,
212- antessala do armários, etc.
shaft

34
Análise da utilização dos espaços físicos no setor Edifício A2 – Laboratórios Didáticos:

A análise foi realizada em acordo com os dados de ocupação da agenda da


secretaria dos laboratórios didáticos (agendamentos para o ano letivo de 2015),
informação não confidencial e disponível a funcionários e docentes.
Na Tabela 19, apresentamos os dados de ocupação, de acordo com os
agendamentos.

Tabela 20. Dados de ocupação no ano letivo de 2015 dos laboratórios didáticos – A2

DIAS HORAS MÉDIA h/dia


ESPAÇO
UTILIZADOS UTILIZADAS de utilização
Dias letivos 2015 (disponibilidade de utilização) 174 2.610,00 100,00%
Lab. FÍSICA E SAÚDE 145 662,30 25,38%
Lab. D.R.D 154 1.451,45 55,61%
Lab. GEOLOGIA I 45 162,45 6,22%
Lab. GEOLOGIA II 19 152,00 5,82%
Lab. QUÍMICA 73 364,45 13,96%
Lab. BIOLOGIA 63 345,00 13,22%
Lab. MICROSCOPIA 108 664,00 25,44%

A Figura 3 apresenta os dados plotados em gráfico simples. O que se verifica é


que, em acordo com a agenda de utilização, existe ociosidade de tempo de utilização
para todos os laboratórios didáticos, que variam entre 44,39 a 94,18%, em relação a
uma ocupação disponível de 100%, com média de 20,81% de utilização e desvio
padrão de 17,30%, para os dados levantados.
Em função do total de horas para utilização, considerados os dias letivos
previstos pelo calendário do ano letivo de 2015 definidos pela USP, a Figura 3a e 3b
indica que dentre os laboratórios didáticos, somente os laboratórios de Física e Saúde,
e DRD, fazem uso ideal dos laboratórios. Os laboratórios de Geologia 1 e 2 são os que
apresentam maior ociosidade de utilização.

35
(a)

(b)

Figura 3. Análise dos laboratórios Didáticos.


(a) Dados de utilização dos laboratórios didáticos, com base na média hora/dia;
(b) Dados de utilização dos laboratórios didáticos, com base os dias letivos para o ano de 2015.

Uma análise individual dos laboratórios, por período letivo (matutino,


vespertino e noturno) foi realizada, a partir dos dados brutos da agenda de utilização
para o ano letivo 2015. Esses dados são expressos nas Figura 4a, b, c, d. Observou-se
que na agenda de utilização, para alguns laboratórios, foram também computados dias
de utilização para finais de semana e/ou feriados, e somente os espaços de aula foram

36
analisados, não compondo essa análise os espaços físicos utilizados como depósito,
área de técnicos etc., ou administração em geral.

Figura 4. Utilização dos laboratórios didáticos por período (matutino, vespertino,


noturno): eixo y = dias letivos 2015: (a) A2- Térreo; (b) A2-1º Andar; (c) A2-2 Andar, eixo x =
período de utilização.

37
3.5.2 Salas de aula do Edifício I1

Essa análise foi realizada por semestre letivo, considerando-se para o semestre
impar os meses de janeiro a julho, e para o semestre par de agosto a dezembro, nas
salas destinadas às aulas nos edifícios I1, Ciclo Básico-Bloco 1 (CB-Bl1), Ciclo Básico-
Bloco 2 salas de RP (CB-RP), e Anfiteatros (Anf1, Anf2, Anf3). Dos 3 anfiteatros,
somente houve reserva para os anfiteatros 2 e 3, o anfiteatro 1 foi fechado para
reformas ao curso de 2015. Os dados foram levantados a partir das planilhas de
organização das salas de aula para o semestre letivo, e agendamentos eventuais
realizados pela Secretaria de Graduação da EACH/USP para o ano de 2015.
Nas disciplinas eletivas, optativas eletivas e optativas dos cursos, com base na
distribuição de sala para o 1º semestre de 2016, para todos os períodos por curso, a
Tabela 20 mostra os dados.

Tabela 21. Utilização de salas de aula por curso


Disciplinas/Turmas
Cursos EACH 1º Semestre/2016 (M, V, N)
EFS (V) 24
GA (M, N) 31
LZT (V, N,) 25
SI (M, N=120) 23
TM (M) 33
GER (V) 31
GPP (M, N) 33
LCN (M, N) 21
MKT (M, N) 28
OBS (Integral) 29

Salienta-se que algumas disciplinas eletivas podem apresentar subturmas,


ocupando mais de uma sala de aula por disciplina; ainda 10 turmas extras, e 6 turmas
intersemestrais.

38
Essa metodologia de análise considerou que no semestre ímpar temos a
entrada de alunos pelo vestibular FUVEST, alunos por transferências interna e externa,
e disciplinas do Ciclo Básico em que as turmas apresentam, em geral, capacidade
máxima das salas de aula (60 alunos/turma), além do início das aulas da pós-
graduação.
Para o semestre ímpar, apresentado, temos 5 disciplinas do CB (CN, TAD, SMD,
RP1, ED) com 17 turmas de alunos ingressantes.
Para computo da ocupação em período de férias, nos meses de
janeiro/fevereiro e julho temos os cursos do Programa de Verão e Inverno da CCEx-
EACH.

1º semestre/2015:
A ocupação para o primeiro semestre, nos períodos matutino e noturno, é de
90 a 100% com disciplinas de ensino de graduação, de acordo com as grades horárias
das disciplinas dos cursos.
Durante o período em análise no edifício I1 as salas 112 e 128 foram
alternadamente reservadas ao Centro de Estudos e Práticas de Atividade Física –
CEPAF, e as salas 330 e 335 especificamente à pós-graduação. Em 2016 essa reserva
não mais foi realizada.
As Figuras 5 e 6, mostram a ocupação das salas de aula por atividades que não
envolvem disciplinas regulares dos cursos (agendamentos para reuniões, empresas
juniores, defesas de dissertação, exames de qualificação, defesas TCC’s, seminários de
grupos de pesquisa, eventos, atividades CCEx, UNATI, cursos de especialização,
atividades da comunidade externa, reposição de aulas, recuperação, provas
substitutivas etc.).

39
Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

40
Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

41
Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno
Figura 5. Utilização de salas de aula, no prímeiro semestre de 2015.

2º semestre/2015:

Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

42
Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

43
Legenda de Cores: Azul = Matutino Laranja = Vespertino Cinza = Noturno

Figura 6. Utilização de salas de aula, no segundo semestre de 2015.

A ocupação feita por agendamento para atividades outras, se concentra nos


períodos matutino e vespertino. Os agendamentos para tais atividades envolvem, em
geral, o mesmo conjunto de salas. Tal procedimento é adotado e, face a agenda de
aulas da graduação para os períodos letivos e ferias, período em que são realizados os
cursos do programas de férias da Cultura e Extensão.

3.5.3 Conjunto Didático Inicial


As salas do Ciclo Básico também são utilizadas em atividades que não envolvem
as aulas da graduação e os agendamentos adotam a mesma sistemática utilizada para
as salas do I-1. Em geral, as salas de apresentam maior demanda de uso em relação as
salas do CB-Bloco1.
Segundo a Secretaria de Graduação, alguns agendamentos envolvem atividades
de disciplinas de graduação, as quais não são passiveis de realização em salas de aula
comuns, e requerem o uso das salas de RP para organização de grupos.

44
Figura 7. Ciclo Básico-Bloco 1 (CB-Bl1) 1º e 2º semestres/2015:

45
Figura 8. Ciclo Básico-Bloco 2 salas de RP (CB-RP) 1º e 2º semestres/2015:

Figura 9. Anfiteatros (Anf.1, Anf.2, Anf.3) - 1º e 2º semestres/2015:

Os Anfiteatros têm agendamento realizado pela secretaria de graduação para


aulas e atividades outras. Atividades do Ciclo Básico, como conclusão e apresentação
dos projetos de RP1 e RP2, por exemplo, são atividades de agendamento realizadas
pelos docentes, assim como aulas aos finais de semana, e atividades extras.

46
Os ambientes destinados ao uso de atividades de aula para graduação
apresenta ocupação no limite, e atividades ouras requerem estratégias de
agendamento do setor de graduação para as demandas sejam contempladas. Salienta-
se que a pós graduação está inserida como atividade externa, seja para aulas, exames
de qualificação, defesas de teses, reuniões etc.
O atual cenário dos programas de pós graduação na EACH já evidencia a
necessidade de espaço de aulas exclusivo. Assim, o planejamento futuro de espaços
para a pos graduação devera considerar, para além do cenário atual, um cenário
futuro, em que se evidencia novas propostas de programas de pós graduação,
atualmente em desenvolvimento e/ou em proposição.

47
4. Relatos das Entrevistas

Durante os meses de julho, agosto e setembro/16 foram conduzidas 23


entrevistas em profundidade com funcionários, professores e estudantes, qualificados
como gestores ou usuários dos espaços analisados. O propósito foi adicionar uma visão
qualitativa à avaliação quantitativa conduzida na etapa anterior, como forma de se
investigar as condições atuais de ocupação dos espaços e também identificar
oportunidades de otimização, que somente usuários mais afeitos ao dia-a-dia das
atividades desenvolvidas podem oferecer.
Os trabalhos foram conduzidos da seguinte forma: os espaços foram mapeados
por grupos de uso e ocupação; então foram identificados entrevistados-chave para o
propósito do trabalho; os mesmos foram consultados e uma entrevista pessoal foi
agendada, na maior parte das vezes reuniões com dois ou mais atores relacionados,
como forma de se obter maior riqueza das informações pelo contraponto e
argumentação dinâmica. O GT definiu as perguntas-chave deste processo, como forma
de criar uma estrutura comum a todos os processos, a saber:
(1) O espaço atual é adequado ou não? Por quê?
(2) Há oportunidades para otimização do uso do espaço?
(3) Se você(s) pudesse(m) eleger prioridades para a melhoria do uso e ocupação
que necessitam, qual(is) seria(m)?
Os entrevistados foram estimulados a se expressar de forma livre, ou seja,
puderam acrescentar elementos além das perguntas-chave, enriquecendo o processo.
As entrevistas não foram gravadas, já que o propósito era incentivar a liberdade de
expressão, mas todas as informações fornecidas foram anotadas. Ao final destas
interações que duraram, em média, de 30 a 40 minutos, as anotações eram lidas para
que os informantes concordassem ou não com seus termos e tinham liberdade de
fazer correções. Os entrevistadores também acordavam com os entrevistados que esse
texto seria transcrito e enviado por e-mail para que eles o lessem com calma e
pudessem corrigir ou acrescentar algo. Também eram informados que depois estes
48
textos se tornariam públicos como parte do relatório que o GT preparava e parte das
discussões sobre espaço físico na unidade.
O quadro a seguir sintetiza as atividades realizadas nesta etapa, com os
espaços/atividades avaliadas, os informantes envolvidos no processo e os
entrevistadores.
Quadro 2 . Resumo das Entrevistas Realizadas

Espaço/Atividade Informantes Entrevistadores

Ginásio Charles Augusto Moreira Fernandes (Ginásio) Josmar Andrade


Douglas Roque Andrade (Coordenador em exercício José Ap. Requena
do curso de EFS)

Biblioteca Rosa Tierno Plaza (Bibliotecária) Josmar Andrade


José Ap. Requena

Transportes Luciano Piccoli (ATInfra) e Marcelo Lima Josmar Andrade


(Transportes) José Ap. Requena

Eventos (Auditórios e Raul Santos (ATAc) e Maria das Graças Máximo de Josmar Andrade
Anfiteatros) França ( Eventos) José Ap. Requena

CG (Salas de Aula) Luciano Antonio Digiampietri (Presidente da CG) Josmar Andrade


Nádia Zanon Narchi (ex-Presidente da CG) Caio Ferraz Cruz
Antonio Carlos Sarti (Vice-presidente da CG) José Ap. Requena
Rosângela Vicente (Secretária da Comissão de
Graduação)
Jefferson Marins (Responsável pelos Laboratórios
Didáticos)

CG (Laboratórios Luciano Antonio Digiampietri (Presidente da CG) Anderson dos Santos


Didáticos) Antônio Carlos Sarti (Vice-Presidente da CG) Josmar Andrade
Jefferson Marins (Responsável pelos Laboratórios Caio Ferraz Cruz
Didáticos)

Almoxarifado e Nilva Fátima de Souza (Assistente Técnica Josmar Andrade


Patrimônio Administrativa) José Ap. Requena
Luiz Gomes de Carvalho (Compras)

Serviços Terceirizados Luciano Piccoli (Assistente Técnico para Josmar Andrade


Infraestrutura) José Ap. Requena
Ervin Sriubas Jr (Gestão de Serviços Terceirizados)

Restaurante Marcos André de Almeida Santos (Assistente Técnico Anderson dos Santos
Universitário para relacionamento com Órgãos Centrais) Josmar Andrade

49
Maria Inês de Albuquerque

SAS Priscila Cristina da Silva Cintra Josmar Andrade


Ieda de Menezes Reis Laura Garcia Vieira

Manutenção Luciano Piccoli (Assistente Técnico para Josmar Andrade


Infraestrutura) José Ap. Requena
Carlos H. Clementino de Almeida (Manutenção)

Gráfica Marcos André de Almeida Santos (Assistente Técnico Josmar Andrade


para relacionamento com Órgãos Centrais) José Ap. Requena
Divino Barbosa (Gráfica)

Informática Nilva Fátima de Souza (Assistente Técnica Josmar Andrade


Administrativa) José Ap. Requena
Ricardo Deveza Chagas (Informática)

CMP1 Diego Antonio Falceta Gonçalves (Presidente da CPq) Josmar Andrade


Jefferson Marins (Responsável pelos Laboratórios de Anderson dos Santos
Pesquisa)
Sandra Maria Helena Garcia Bittencourt (Secretaria
do CMP1)

Laboratórios de Luiz Paulo Moura Andrioli (Gestor do A3) Anderson dos Santos
Pesquisa Experimental Pedro Dias de Oliveira (Pesquisador) Josmar Andrade
Victor Velazques Fernandez (Pesquisador)
Tiago Maurício Francoy (Vice-Presidente eleito da
CPq)
Diego Antonio Falceta Gonçalves (Presidente da CPq)
Felipe Santiago Chambergo Alcalde (pesquisador)
Jefferson Marins (Responsável pelos Laboratórios de
Pesquisa)

CPg Alexandre Panosso (Presidente da CPG) Marcelo de S. Lauretto


Tiago Villa Mello (Serviço de Pós-Graduação)

Funcionários Claudia Cristina de Andrade Gil (presidente do Marcelo de S. Lauretto


Grêmio dos Funcionários) Ricardo Pereira da Silva
Ernandes Pereira Silva (ex-Representante dos
funcionários na Congregação)

Entidades Estudantis Julia Piton – Bateria Bandida Marcelo de S. Lauretto


Alan Utsuni Sabino – DASI Beatriz Ferraz Barros

Lucas Pipa – DASI


Maria Rita Silva – Núcleo EACH Jr

50
Tainá Campolim – Núcleo EACH Jr
Thiago Almeida Alterthum - Núcleo EACH Jr
Ícaro Targino - Empresa Jr GPP – Vertuno
Maira Stein – Atlética EACH
Bruno Camillo Kliamca - Atlética EAC

Shafts, Salas Técnicas e Luciano Piccoli (Assistente Técnico para Josmar Andrade
Banheiros Infraestrutura) José Ap. Requena
Ervin Sriubas Jr (Gestão de Serviços Terceirizados)

Salas de Professores Nilva Fátima de Souza (Assistente Técnica Josmar Andrade


Administrativa) José Ap. Requena

Administração Andrea Pedroso (Assistente da Direção) Josmar Andrade


Nilva de Fátima Souza (Assistente Técnica José Ap. Requena
Administrativa)
Marisa Cantadore Casa (Assistente Técnica
Financeira)
Raul Ferreira dos Santos (Assistente Técnico
Acadêmico)
Luciano Piccoli (Assistente Técnico de Infraestrutura)

De uma forma geral, emergiram preocupações com demandas para


cumprimento das atividades-fim da unidade, em especial o ensino (com manifestações
sobre o número reduzido de salas de aula e necessidades de laboratórios didáticos) e a
pesquisa (com demandas de novos grupos de pesquisa e instalação de equipamentos);
setores como a biblioteca, o restaurante e a SAS expressaram preocupações com a
chegada da Politécnica no dia-a-dia da Escola e as necessidade de espaço físico
decorrentes do crescimento da comunidade no campus. Houve ainda ideias de
otimização de espaços, como a possibilidade de divisão de salas de aula e rearranjo
dos laboratórios didáticos, e os setores administrativos manifestaram-se pela
necessidade do reestudo de lay-outs de espaços atualmente ocupados como o prédio
da administração e o edifício I-4. As categorias de estudantes e funcionários
apontaram questões relacionadas à vivência e necessidades de natureza não funcional,
que envolvem áreas de alimentação, de lazer e descanso.
Os relatos sintetizados destas entrevistas são apresentados a seguir, sendo que
os relatos completos encontram-se no Anexo IV ao final deste Relatório.
51
4.1 Administração
Há necessidades de criação de espaço específico para o Escritório Fapesp, que
possui um fluxo de atendimento específico. Também foi sugerido que o acesso à
Direção seja mais restrito, o que não é possível com o lay-out atual, que expõe muito
os ocupantes do cargo mais alto da unidade ao acesso do fluxo de pessoas, muitas
delas externas. Um reestudo da disposição atual pode encontrar soluções para estas
necessidades.

4.2 Biblioteca
A questão central na disposição dos espaços da Biblioteca envolve a
necessidade de separação de estudos coletivos e outras atividades que geram nível de
som mais alto, das áreas de estudo individual, nas quais o silêncio é requisito
indispensável. Desta maneira, a criação de salas de estudo isoladas ou distanciadas
para encontros de grupos, além da separação dos auditórios de defesas e concursos,
com isolamento, são prioridades deste setor que compartilha o edifício da
Administração. Há preocupações com o aumento de demanda pela chegada da
Politécnica ao campus.

4.3 Eventos (Auditórios)


Os entrevistados apontaram um problema crônico relacionado ao uso dos
auditórios e anfiteatros, o qual independe da questão do espaço físico, mas que
envolve uma sobreposição de demandas no calendário em períodos de grande
concorrência por reserva. Há atualmente algumas atividades de ensino de graduação
(turmas grandes) e atividades de extensão atendidas nos auditórios, o que agrava o
problema. Neste sentido, a recuperação do Anfiteatro 1, que se encontra fechado para
reforma, abriria oportunidades de agenda. Também foi apontada uma demanda
específica, por um depósito de materiais comumente utilizados.

52
4.4 Ginásio de Esportes
O Ginásio ainda não foi terminado completamente e o gestor e o usuário
entrevistados manifestaram preocupação com pequenas obras no entorno (calçadas) e
outros problemas relacionados a goteiras e vazamentos. Como no caso dos Auditórios,
há disputa intensa por agenda de atividades didáticas, de extensão e atividades
esportivas e de lazer. Há uma demanda antiga pela construção da piscina, já projetada
e com projeto executivo, mas uma ação imediata que otimizaria o atendimento dos
diversos públicos envolve a reforma e a cobertura das quadras externas, um espaço
que ajudaria a desafogar a agenda de atendimentos.

4.5 Transportes
O espaço do edifício é considerado adequado. Uma proposta apresentada pelo
gestor da área é de ampliação da cobertura, o que contribuiria para preservação da
frota, atualmente exposta ao tempo.

4.6 Espaço de Terceiros Cedidos por Contrato


Nesta entrevista, o uso e ocupação dos espaços foram avaliados pelo ponto de
vista da administração da EACH, não pelo dos seus usuários ou cessionários. São três
as modalidades que ocupam físico na unidade: a cantina/lanchonete; a copiadora e a
agência bancária. Considerações ouvidas sobre cada um destes espaços: (i) no caso da
lanchonete, há demandas de mudança na modalidade de partição (por quilo). Neste
caso, o lay-out da lanchonete precisa ser reestudado para acomodar um novo sistema
de fluxo de serviço; (ii) já a copiadora tem um espaço adequado e é possível pensar no
aproveitamento do espaço (terraço/varanda) que se encontra atrás de suas
instalações; (iii) por fim, a agência bancária enfrenta um momento de definição para a
continuidade de suas operações. Por questões de segurança será preciso redefinir seu
lay-out, mas isso depende da instituição cessionária (no caso o Banco do Brasil).

53
4.7 SAS
Depois de ocupar diversos outros espaços no campus, recentemente o Serviço
de Assistência Social foi reposicionado no térreo do edifício I-1. Esta posição é
considerada adequada, porque facilita o acesso de estudantes e usuários. As gestoras
do espaço, entretanto, apontam problemas de isolamento acústico, o que é crítico
pela natureza do tipo de atendimento, confidencial, que realizam. Também há
problemas com arquivo de material, que por questões legais deve ser mantido por 5
anos e que vem crescendo continuamente.

4.8 Restaurante Universitário


Os gestores do espaço evidenciaram problemas relacionados com o fluxo de
entrada e saída. Segundo suas opiniões, o fluxo atual não é recomendável, gerando
problemas de segurança e conflitos entre funcionários e usuários. Há ainda problemas
operacionais, que envolve a distância atual da sala da administradora em relação às
operações e também a distância dos vestiários, considerada longa para uso dos
funcionários do setor. Em relação a uma possível ampliação dos espaços, estudos
sobre mezzaninos devem considerar riscos de segurança e limpeza, já que tal situação
incorreria em transporte de bandejas com alimentos aquecidos nas mãos, enquanto
usuários subiriam escadas. A gestora apontou preocupações com o aumento do fluxo
previsto com a chegada da Escola Politécnica no campus Leste.

4.9 Salas de Aula (CG)


Os entrevistados expressaram grande preocupação com a falta de salas de
aulas, problema ainda mais crítico nos períodos matutino e noturno, o que inviabiliza
o oferecimento de disciplinas optativas. O período vespertino que possui menos
turmas de graduação, experimenta aumento contínuo das demandas de pós e a
situação já não é tão folgada quanto era no passado. Especificamente, foram
apontadas demandas por salas maiores, que atendam de 80 a 100 alunos, com pelo
menos 3 ou 4 salas nesta dimensão. Também foi apontada a necessidade de
recuperação do Anfiteatro 1. Uma sugestão de otimização que surgiu na interação,

54
envolve o estudo, bastante criterioso, para divisões de salas atuais, que atenderiam
turmas menores e ampliariam oportunidades para disciplinas optativas e para pós-
graduação. Outro ponto abordado, envolve a escassez de salas para a disciplina
Resoluções de Problemas, do Ciclo Básico. Houve inclusive o envio do pedido de 13
novas salas para esse uso, na coleta de demandas realizada pelo GT. Essa questão, de
acordo com os entrevistados, pode ser resolvida por um reescalonamento de dias para
oferecimento de RP1 e RP2, deixando-se de concentrá-las em poucos dias.

4.10 Laboratórios Didáticos (CG)


Os laboratórios de apoio a atividades didáticas espalham-se pelas instalações
da EACH, com presença concentrada no edifício A2, mas também ocupando espaços
no CDI, no I-1 e no I-4. Eles atendem necessidades de diferentes cursos, com maior
ocupação de ciências da natureza que são compartilhados por alguns cursos (química,
biologia, geologia), mas também há laboratórios específicos de informática, de têxtil e
moda (design, equipamentos, modelagem) e de gastronomia.
Os entrevistados realizaram análises e observações por tipo de laboratório. Um
primeiro problema apontado envolve a falta de laboratórios de Informática adequados
ao tamanho das turmas (60 alunos). Atualmente os laboratórios atendem de 30 a 40
alunos, com situações em que o professor/monitor precisa se deslocar entre dois
ambientes para dar uma mesma aula. Quanto aos laboratórios do A2, apontaram-se
ociosidades em alguns laboratórios e oportunidades de otimização pelo reestudo da
configuração atual, pouco flexível. A mudança do sistema de bancadas, fixas, permitiria
que outras atividades fossem desenvolvidas no espaço, aumentando o potencial de
interdisciplinaridade do atendimento das demandas. Também foi sugerido que os
laboratórios de Têxtil e Moda que hoje encontram-se no I-1 sejam agrupados em outro
local, pois os mesmos ocuparam salas que deveriam atender necessidades de aulas,
inclusive para turmas maiores. Além disso, há questões relacionadas a nível de ruído.
Por fim, o Laboratório de Gastronomia precisa ser repensado, pois seu uso atual não é
satisfatório, dados os propósitos pedagógicos da disciplina de Lazer e Turismo a ele
associada. Como se trata de uma adaptação, não há condições apropriadas para

55
atendimento de turmas grandes, típicas da Escola, assim como não há separação dos
espaços de aula e prática, o que seria desejável.

4.11 Laboratórios de Pesquisa Experimental do A3 (CPq)


O edifício A3 concentra atividades de pesquisa experimental, congregando
diferentes tipos de atividade e pesquisadores, com apoio de pessoal técnico. Ao longo
do tempo, houve um crescimento continuado da pesquisa da unidade, gerando uma
intensa demanda por espaço. Isso porque, na medida que mais bem sucedida a
pesquisa se torna, mais oportunidades de fomento surgem, com possibilidades de
aquisição de equipamentos, atração de talentos e novos pesquisadores. Desta
maneira, o espaço atual, configurado em 2008 se mostra insuficiente. Há notícias,
inclusive, de que alguns pesquisadores, sem oportunidades de atendimento de suas
necessidades de espaço na EACH, concentrem suas atividades no Butantã. O estado
atual é resultado de uma série de adaptações e acordos entre professores e
pesquisadores e, desta maneira, há uma demanda específica pela construção de novo
prédio que possa abrigar a pesquisa.
Na entrevista apontaram-se problemas relacionadas com a inadequação da
convivência de pesquisas no mesmo espaço, como, por exemplo, manipulação de
células e o biotério. Também sugeriu-se que alguns espaços poderiam ser melhor
utilizados, já que pesquisadores usam áreas valiosas para guarda e depósito de
materiais. Em relação aos funcionários, a situação atual não é adequada para
desempenho profissional. Sugere-se, então, um diagnóstico mais aprofundado,
comandado pela CPq, que reavalie a configuração atual e os critérios para ocupação e
manutenção dos espaços.

4.12 CMP - Conjunto Multidisciplinar de Pesquisa (CPq)


Os entrevistados, usuários e gestores do edifício apontaram diversos problemas
relacionados à manutenção e estrutura das instalações, com goteiras e vazamentos. O
espaço que abrigou as atividades do nascimento da EACH foi sendo adaptado no
decorrer dos anos, sendo destinado à ocupação por parte de grupos de pesquisa

56
definidos por edital, no ano de 2011, preferencialmente ligados às Humanidades.
Segundo opiniões de entrevistados, o seu uso não pode ser considerado adequado
para alguns tipos de pesquisa que envolvam risco ou manipulação de substâncias, já
que não há instalações hidráulicas e de incêndio necessárias. Como o uso principal
relaciona-se com reuniões, estudo e guarda de material, a ocupação do espaço pode
ser otimizada, com criação de alternativas de reserva e utilização compartilhada. Como
no caso do A3, sugere-se um diagnóstico mais aprofundado, comandado pela CPq, que
reavalie a configuração atual e os critérios para ocupação e manutenção dos espaços.

4.13 Edifício I-4: Manutenção


O edifício, inicialmente uma Cozinha Industrial, foi sendo adaptado e ocupado
de forma compartilhada por diferentes tipos de usuários. O maior destes ocupantes é
o setor de Manutenção da Escola, ligado à Infraestrutura. Neste espaço existem
máquinas e bancadas de trabalho, há estoques de peças e outros materiais, guarda de
material destinado a descarte, além de uma copa e uma área de descanso. Segundo o
gestor entrevistado, já foram realizadas algumas adaptações, mas o espaço pode ser
otimizado por um estudo da configuração atual, que permitiria alguns ganhos de
espaço, por alterações de fluxos e disposição das formas de estoque. Uma das
sugestões coletadas envolve a criação de um mezanino para guarda de materiais que
não são utilizados no dia-a-dia.

4.14 Edifício I-4: Gráfica


Com administração ligada à ATAPOCS (Assistência Técnica Acadêmica para
relacionamento com Órgãos Centrais), no edifício I-4 há duas salas (84 m2) que
abrigam equipamentos gráficos (impressoras, dobradeiras, cortadeiras) e equipe
especializada. O espaço atual é considerado adequado, mas há notícias de
desligamento de alguns funcionários e também há considerações em torno da relação
custo/benefício para manutenção e prestação deste tipo de serviço. Então a
manutenção do espaço depende de que se avalie a situação de continuidade ou não
dos serviços prestados e manutenção da equipe.

57
4.15 Edifício I-4: Almoxarifado
O Almoxarifado ocupa parte das instalações do I-4, um espaço específico
próximo às docas de recebimento de carga. O espaço, segundo seus gestores,
atualmente abriga estoque para atender 1 mês de funcionamento da Escola, sendo
que o ideal é trabalhar com materiais de consumo previstos para 3 meses à frente.
Desta maneira, a área é considerada insuficiente, com uma estimativa de que se
precise de 1/3 a mais do que é alocado na área atual.

4.16 Edifício I-4: Patrimônio


O setor de Patrimônio administra bens duráveis patrimoniados e estava
alocado em uma sala do I-1, muitas vezes armazenando bens de forma dispersa pela
Escola. Recentemente os técnicos do setor de Informática foram transferidos do
espaço do I-4 para uma sala no CDI e este espaço, vago, foi destinado ao Patrimônio,
como forma de centralizar a administração de estoques, mantendo-os idealmente
mais próximos das docas de cargas e do pessoal do Almoxarifado.

4.17 Edifício I-4: Terceirizados


Ainda no edifício I-4 há vestiários e espaços destinados ao descanso de
funcionários de serviços terceirizados, como vigilantes, faxineiros e faxineiras, além do
pessoal que presta serviços de jardinagem. Estes espaços também podem ser
utilizados pelos profissionais que trabalham no Restaurante. Apesar dos problemas
com a distância relatados na entrevista do Restaurante, os espaços são considerados
adequados. Houve, entretanto, reclamações relacionadas ao uso impróprio do espaço
vizinho, ocupado por alunos no I-4, que gera desconforto.

4.18 Informática: Edifício I-4 e CDI


Como comentado em item anterior, a equipe técnica do setor de Informática
foi transferida para novas instalações no CDI, ficando mais perto dos usuários,
aumentando a velocidade do atendimento e melhorando a qualidade de trabalho dos

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profissionais. Apesar da mudança, a bancada de manutenção e o estoque de novos e
descartes continuará ocupando espaço no I-4. Os entrevistados apoiam a centralização
de estoques (patrimônio, almoxarifado e informática) em um só prédio, mas também
argumentaram que a bancada, se mais próxima dos técnicos, facilitaria o fluxo de
trabalho.
Os profissionais dos setores de apoio audiovisual, que têm salas no CDI e no I-1
e que também são ligados administrativamente à Informática, tiveram seus espaços
considerados adequados.

4.19 Shafts e Banheiros


Há diversos espaços nos edifícios projetados para possibilitar acesso a redes
elétricas, hidráulicas, cabeamento de informática e redes, escadas de acesso. Estes
espaços são os shafts. Apesar da grande percentagem ocupada (4,1%, do total) eles
não podem ter, por questões legais e operacionais, seus usos alterados.
Quanto aos banheiros, os entrevistados consideram que a área dedicada a
banheiros é excessiva e recomendam estudos sobre readequação de uso para
melhoria da vivência de professores e funcionários da unidade.

4.20 Salas de Professores


A EACH destina 10,2 % de seu espaço a salas individuais ou compartilhadas para
sua equipe docente. Foram apontadas deficiências para atendimento de visitantes e
temporários e sugeriu-se um estudo para identificar oportunidades, considerando-se
casos de professores aposentados e afastados.

4.21 CPG
As atividades de ensino e orientação no nível de pós-graduação (mestrado e
doutorado) foram as últimas das atividades-fim da Universidade a se estabelecerem na
Escola. Nos últimos anos, há um grande crescimento com a implantação continuada de
cursos que apresentam demandas de natureza operacional: aulas, defesas e
atendimento a alunos. Atualmente tais atividades são desempenhadas de forma

59
dispersa pelas instalações da EACH e há demandas por novas salas de aula, de menor
tamanho, administradas diretamente pelo Serviço de Pós-Graduação (atualmente a
reserva de salas é feita pela Graduação). Também foi apontada a necessidade de
espaços adequados para defesas e qualificações o que, inclusive, envolve a melhoria
do espaço para videoconferência, que tem uso crescente neste tipo de atividade. Os
entrevistados também demandaram espaços de trabalho para alunos e pós-docs. O
espaço destinado ao serviço de expediente e atendimento a alunos também foi
considerado reduzido, necessitando de expansão.

4.22 Entidades Estudantis


Na entrevistas estiveram presentes representantes da Atlética, do movimento
EACH Jr, que congrega 7 diferentes empresas juniores da Escola, representantes do
DASI (Diretório Acadêmico de Sistemas de Informação) e da Bateria Bandida. Como
consenso todos apontaram as dimensões reduzidas para as poucas instalações atuais e
a inadequação dos espaços, com faltas de tomadas, pontos físicos de acesso à internet
e presença de pias que dificultam a ocupação.
Os entrevistados sugerem a necessidade de espaços mais amplos, inclusive
para coworking, como no caso das empresas juniores, que hoje detêm um pequeno
depósito que abriga a atividade de todas as 7 entidades. A Atlética preocupa-se com
mudanças no fluxo de entrada e saída do Restaurante, que pode impactar na ocupação
do corredor defronte as salas que lhes são atribuídas no I-1. Seus representantes
sugerem, inclusive, que o espaço debaixo da escada que se encontra no local, seja
incorporado para uso.

4.23 Funcionários
Na entrevista com a presidente do Grêmio e o ex-representante dos
funcionários na Congregação, foram identificadas deficiências quanto às dimensões
dos espaços ocupados para vivência e lazer dos funcionários na Escola, além de
demandada uma maior área para o Grêmio. Foram feitas observações quanto aos
equipamentos disponíveis, nem sempre adequados. A proposta de construção de uma

60
nova instalação, capaz de centralizar atividades de lazer e descanso, contribuiria para a
melhoria a vivência e a qualidade de vida dos funcionários no campus.

61
5. Coleta de Demandas

Com o propósito de conhecer o conjunto de possíveis demandas por espaço


físico dos diversos setores e categorias da Escola, o GT enviou mensagem a todos os
presidentes de Colegiados (CPq, CPg, CCEx e CG), além dos representantes de
funcionários e estudantes no CTA e na Congregação, solicitando retornos formais com
manifestações sobre tais pedidos. As mensagens foram enviadas em fevereiro 2016 e
definido um prazo de 3 semanas, ou seja, até 15/03/2016 para o retorno.
O encaminhamento dado à resposta para este pedido foi definido por cada
colegiado. A CG, por exemplo, retornou com demandas curso a curso (apenas o curso
de Sistemas de Informação não manifestou novas necessidades). Tanto a CPg quanto a
CPq enviaram documentos com propostas já existentes e discutidas anteriormente
sobre o assunto, revisadas. A CCEx criou comissão que encaminhou suas demandas.
Estudantes e funcionários realizaram discussões e listaram diversas necessidades.
Todas as mensagens foram sistematizadas sem juízo de valor, ou seja, foram mantidas
as demandas globais, incluindo repetições em muitos casos e sem se considerar
condições de exequibilidade, portanto as mesmas devem ser vistas como um
panorama amplo das necessidades e desejos manifestado pela comunidade eachiana.
Como pontos em comum nas demandas de curto prazo, que se destacam nos
pedidos, encontram-se iniciativas de atendimento a necessidades de melhoria da
vivência no campus, e demandas que expressam deficiências sérias no que se refere a
espaços necessários para atividades-fim – Graduação, Pós-Graduação e Pesquisa,
como aliás encontra-se expresso em diversos pontos das entrevistas relatadas na
seção anterior.
Também acolheram-se demandas de médio e longo prazos que envolvem a
articulação de interfaces com comunidades do entorno (Centro da Ciência, Centro de
Atendimento a Gestantes e Idosos). Alguns cursos indicaram necessidades específicas
em termos de equipamentos e recursos didáticos que implicam em espaços

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adequados. Foram os casos, especialmente, dos cursos de Têxtil e Moda, Lazer e
Turismo, Educação Física e Saúde e Obstetrícia.
Como resultado da observação de todas as demandas coletadas é possível dizer
que muitas soluções passam pela construção de novos espaços, especialmente para
atendimento de laboratórios de pesquisa.
A seguir são apresentadas as listas sistematizadas pelo GT.

5. 1. Demandas da Graduação (CG e CoCs dos Cursos)


Como forma de atender todos os cursos, uma primeira demanda é a ampliação
do número de salas de aula de graduação. Depois são apresentadas demandas
específicas, curso a curso.

5. 1.1 Curso de Educação Física e Saúde


- Campo de futebol com pista ou mini pista de atletismo
- 2 quadras poliesportivas descobertas
- Salas para laboratório didático
- Sala para aulas práticas de Pilates
- Piscina
- Circuito de caminhada circundando o perímetro interno do campus
- Área com equipamentos de musculação para atividade física ao ar livre
- Pista de skate
- Quadra de tênis
- Parede de escalada no ginásio

5.1.2 Curso de Gestão Ambiental


- Laboratório de informações geoespaciais (GA / GPP / Pós em
Sustentabilidade)
- Estufa, com controle de umidade e temperatura, anexa ao viveiro de mudas
(GA / LCN / Pós em Sustentabilidade)

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- Reforma do viveiro para Centro de Valorização de Resíduos Orgânicos e
Desenvolvimento de Plantas / Laboratório de Práticas de Gestão de Resíduos
(GA / LCN / Pós em Sustentabilidade)
- Adequação do laboratório didático de geologia (módulos para 60 ou 2x30
alunos)
- Sala com lousa branca

5.1.3 Curso de Lazer e Turismo


- Laboratório de Gastronomia com espaço misto (sala de aula e cozinha)
- Laboratório de Gestão de Destinos

5.1.4 - Curso de Têxtil e Moda


- Laboratório de Design Têxtil e de Moda e de Mídias Digitais
- Implantação da Sala de Desenho e Artes Plásticas
- Laboratório de confecção (30 máquinas de costura e mesa de enfesto e corte)
- Laboratório de controle de qualidade de TM (equipamentos de bancada, com
ambiente climatizado)

5.1.5 Curso de Gerontologia


- Equipamento Modelo Centro-Dia de Cuidados Integrados ao Idoso (prédio
com 3 andares e área de aproximadamente 2.000 m2

5.1.6 Curso de Gestão de Políticas Públicas


- Laboratório de observação (grupos focais)
- Laboratório de softwares estatísticos
- Laboratório de georreferenciamento e cartografia

5.1.7 Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza


- Casa da Ciência

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5.1.8 Curso de Marketing
- Laboratório para pesquisas observacionais (grupos focais) (MKT/GPP)
- Laboratório de Varejo
- Laboratório de design gráfico e edição audiovisual (MKT/TM)

5.1.9 Curso de Obstetrícia


- Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (prédio de 3 andares e
aproximadamente 2.000 m2)
- Sala de Especialistas (necessidade de espaço para acompanhamento de
estágios e reuniões)

5.1.10 – Ciclo Básico


- 13 novas salas adaptadas às especificidades da disciplina Resolução de
Problemas

5.2 Demandas da Pesquisa (CPq)


A Comissão encaminhou mensagem com planejamento de construção de novo
edifício, previsto com 3 pavimentos (Térreo + 2 pisos) e um total de 3.000 m2.
Internamente ele seria dividido da seguinte maneira:

5.2.1 - Andar 1 - Laboratório de Pesquisa em Computação


- 2 salas para treinamento e capacitação técnica
- 1 sala para seminários / videoconferências e reuniões
- 1 sala para visualização de dados (Realidade Virtual e Aumentada)
- Laboratório de Processamento e Modelagem
- 4 salas para processamento e modelagem de dados e informação
- 1 sala para observação da interação homem / máquina
- 1 sala para organização de servidores
- 1 sala para sensoriamento tridimensional
- Laboratório de computação de alto desempenho

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- Depósito

5.2.2 Andar 2 e Andar 3 – Pesquisa Laboratorial em Ciências Naturais


(demanda por cerca de 2.000 m2; espaço multidisciplinar, multiusuário)
- Química de produtos naturais
- Leveduras
- Organismos Geneticamente Modificados
- Ciências da Terra (análise de fluorescência, Raios X)
- Atividade Física e Saúde com humanos
- Estrutura e função de proteínas envolvidas no envelhecimento
- Genética molecular
- Criação de Invertebrados
- Ecologia vegetal e modelagem de distribuição de espécies
- Mesocosmos
- Coleção zoológica
- Coleções científicas botânicas (laminário, carpoteca e xiloteca)
- Estudos comportamentais
- Banco de DNA
- Análise tecidual
- Análise de poluentes orgânicos e inorgânicos
- Análises microbiológicas
- Protótipos pilotos
- Amostras ambientais
- Biologia celular e molecular
- Espectroscopia de fluorescência em estudos de estrutura e função de
biomoléculas
- Bioquímica e biologia molecular
- Análises neuromoleculares
- Biotério de criação de animais geneticamente modificados

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5.2.3 Outras Demandas da Pesquisas
- Espaço adequado para trabalho dos técnicos do edifício A3
= Laboratório de Pesquisa Observacional (grupo de foco), com sala de espelhos
e estrutura de espera para grupos (multiuso: Graduações de MKT/GPP)
- Térreo do CB3 – Estrutura de Serviços para Grupos de Pesquisa
- Copa/Cozinha
- Secretaria
- Sala de Reuniões
- Espaço para LabCAF fora do ginásio para atividades de pesquisa e extensão
- Sala de Reuniões (6 a 10 pessoas) para o GEPPE
- Sala Individual com 4 posições de trabalho (Prof. Auil)
- Sala para entrevistas em grupos para o Grupo de Estudos em Corpo e Arte –
ECOAR (Profa. Marília Velardi)
- Laboratório de Química (Profa. Renata Colombo)
- Laboratório Temático (Prof. Pedro Dias)
- Sala para CENAD (Centro de Estudos de Negócios em Ambientes Digitais)
(MKT/SI)
- Espaço para estadia e estudo de Pós-Docs

5.3 Demandas da Pós-Graduação (CPG)


Como no caso da CPq, a CPG também revisou e enviou estudo anterior
existente com proposta de construção de novo edifício de 3 pavimentos (Térreo + 2
pisos), que abrigaria as seguintes atividades:

5.3.1 Andar 1 – Secretaria e Salas de Qualificação e Defesa


- 1 sala para secretaria da Comissão
- 1 sala de reunião
- 2 salas de qualificação
- 1 sala de defesa

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5.3.2 Andar 2 – Salas de Aula e de Estudo
- 4 salas de aula
- 2 Salas de Estudo

5.3.3 Andar 3 – Salas de Aula


- 3 salas de aula
- 2 salas de aula de maior dimensão

5.4 Demandas da Cultura e Extensão (CCEx)

5.4.1 Centro de Línguas

5.4.2 Centro de Treinamento em Costura Industrial


- Espaço de 80 m2 para abrigar 23 máquinas, ferro caldeira profissional, duas
mesas de apoio. Objetivo: cursos de treinamento voltados para a comunidade.

5.4.3 Projeto Música na USP Leste


- Espaço de 40 m2, com revestimento acústico para ensino de música, reuniões
e outras atividades do projeto

5.4.4 Centro de Artes


- Destinado a uso de aulas e atividades de dança, música e teatro.

5.4.5 Centro de Convenções

5.4.6 Centro de Memória

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5.5. Demandas de Funcionários

5.5.1 Espaços de alimentação


- Exclusivos em cada bloco /conjunto de edificações

5.5.2 Espaços de Lazer


- Espaço específico para o Grêmio dos funcionários
- Previsão de espaços de vivência e lazer, inclusive para confraternização
e prática esportiva de servidores (funcionários e docentes)

5.5.3 Espaço de guarda de materiais e pertences

5.5.4 Reestruturação do espaço físico do Serviço Social


- Necessidade de área para arquivos de prontuários

5.6 Demandas de Estudantes

5.6.1 Cursinho EACH Popular

5.6.2 Espaços para lazer e esporte


- Academia para uso aberto dos alunos
- Vestiários para devida higiene após a pratica esportiva

5.6.3 Espaço de Vivência


- Espaço dos Estudantes coletivo com Tomadas; mesas; espaço livre com
tomadas, mesas e bancos; um micro-ondas, acesso a internet por wi-fi e
cabos ethernet; cadeiras, geladeira)
- Espaços de vivência e descanso estudantil
- Espaço dedicado a exposição de trabalho artístico dos alunos

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- Espaços de livre acesso com mesas, bancos e tomadas, incentivando:
1) Permanência dos alunos na faculdade para elaboração de seus projetos
escolares e pessoais
2) A criação de grupos de estudo
3) A integração entre os alunos dos diversos cursos da EACH no ambiente
acadêmico e não apenas nas festas;

5.6.4 Espaços de Estudo e de Natureza Didática


- Sala de estudos para os pós-graduandos
- Espaço para estudos no prédio I-1 e no CB
- Salinha para fundo de apoio para estudantes de Obstetrícia (na qual seja
possível guardar pijamas hospitalares, sonares, esfigmomanômetros, e outros
materiais a serem usados nas práticas clínicas)

5.6.5 Espaços para Entidades


- Espaço estruturado para as entidades estudantis
- Espaço físico adequado para empresas juniores do campus. Salas
separadas para cada uma

5.7 Outras Demandas


– Espaço para professores visitantes
– Nova lanchonete / formas alternativas de alimentação
- Ampliação de espaços de convivência (quiosques)
- Novas salas de reunião de natureza multiuso
- Livraria
- Bicicletário
- Espaço Estação Ciência
- Creche e Fraldário
- Sala de amamentação
- Centro de línguas do campus da EACH

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- Local de atendimento à comunidade para os cursos com grande interação com
públicos externos, tais como Gerontologia, Obstetrícia e EFS

71
6. Análise e Diagnóstico da Situação Atual

Após um ano de trabalho em que todos os espaços administrados pela EACH foram
mapeados, visitados e avaliados; depois de abrir oportunidades formais para que os
principais gestores e usuários de espaços pudessem manifestar suas opiniões sobre o
uso e ocupação, além de poderem oferecer contribuições e ideias para melhoria e
otimização e também elegerem prioridades de atendimento; depois de coletar todas
as possíveis demandas de espaço físico enviadas formalmente pelas comissões
estatutárias e representantes de categorias no CTA e na Congregação, este GT do
Espaço Físico oferece sua contribuição para a análise da situação atual e, na próxima
seção, propõe algumas sugestões de encaminhamento para desdobramentos futuros.
A primeira constatação possível é de que a EACH opera com ocupação
completa dos espaços edificados. Lembrando que nem sempre ocupação equivale a
uso, porém os membros do GT não identificaram nas instalações atuais ociosidades ou
vazios que ofereçam oportunidades de solução imediata para diversas demandas de
espaço da comunidade e das atividades profissionais.
O que se observou foram algumas oportunidades de otimização possíveis de serem
implementadas em espaço reduzido de tempo. Estas oportunidades podem ser
divididas em duas naturezas: (i) oportunidades de otimização por compartilhamento; e
(ii) oportunidades de otimização por rearranjo de áreas.
No primeiro caso encontram-se iniciativas que envolvem análise mais aprofundada
da utilização de espaços e eventuais níveis de ociosidade. Salas de estudo, de reuniões,
de atividades laboratoriais, salas de professores e outras cujo uso é de natureza não
continuada, podem ser compartilhadas, diminuindo possíveis ociosidades e ampliando
as condições de atendimento de necessidades sentidas.
No segundo caso encontram-se oportunidades decorrentes de novas destinações para
espaços existentes na Escola, atualmente sem ocupação, e que podem ser
readequados e destinados ao atendimento das demandas elencadas. Incluem-se

72
nestas possibilidades áreas de circulação interna, como as existentes no I-1, saguões e
varandas como as existentes no CDI e no conjuntos dos edifícios As, que possibilitam
fechamento. A utilização do espaço para a sala de reprografia no térreo do I-1, é um
exemplo bem sucedido de readequação de espaço. Nestes casos, é recomendável
acompanhamento profissional de arquitetos e engenheiros, bem como cuidado para
que tais eventuais adaptações não causem prejuízos.
Nas páginas seguintes são apresentados exemplos de alguns espaços que podem
ser realocados e adaptados. Um estudo profissional mais aprofundado pode identificar
oportunidades de rearranjos que os membros do GT não foram capazes de observar.
Por fim, diversas demandas e necessidades prementes só serão efetivamente
solucionadas com novas construções. Algumas delas, como nos casos da Pós-
Graduação e dos Laboratórios de Pesquisa Experimental (A3), há grande urgência para
solução de continuidade de suas atividades.

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Figura 9. Varandas Externas CDI

Espaços permitem fechamento e aproveitamento

Figura 10. Deck superior do CDI

Reestudo pode ampliar oportunidades de uso deste espaço

74
Figura 11. Varandas Externas Conjunto As

Espaços Livres dos Edifícios As oferecem oportunidades para readequação de uso

Figura 12. Varandas Externas dos Edifícios As (segunda visão)

Reestudo pode ampliar oportunidades de uso deste espaço

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Figura 13. Piso Térreo do CDI

Espaços originalmente projetados para Serviços, como Copiadoras e Livrarias

Figura 14. Vãos dos finais dos corredores do Edifício I-1

Soluções arquitetônicas podem transformar espaços do I-1 em áreas operacionais

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Figura 15. Saguão Térreo do Edifício I-1

Espaços no Térreo do I-1 podem ser ocupados

Figura 16. Saguão Térreo do Edifício I-1 (segunda visão)

Espaços no Térreo do I-1 podem ser ocupados

77
Figura 17. Setor de Reprografia – Térreo do I-1

Exemplo de boa solução de reaproveitamento de espaço

Figura 18. Biblioteca

Demandas de fechamento para estudo coletivo

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7. Recomendações e Próximas Etapas

Cabe ao CTA, ao tomar conhecimento e analisar as informações aqui


apresentadas, tomar decisões e propor encaminhamentos administrativos que deem
continuidade à definição de prioridades e planejamento das demandas de espaço,
políticas de uso e ocupação e relacionamento com órgãos centrais e com a Prefeitura
do campus Leste. O GT sugere que o CTA estabeleça um Plano de Trabalho a partir da
definição de prioridades de ocupação do espaço edificado da EACH e,
concomitantemente, defina uma política de cessão, ocupação e manutenção de uso
dos espaços da Escola.
Depois de coletar e sistematizar as informações aqui apresentadas, o GT
discutiu quais critérios deveriam ser assumidos para avaliar as demandas apresentadas
e definir prioridades, em relação à cessão e ocupação dos espaços edificados da EACH.
Neste sentido sugere-se que uma hierarquia de priorização deve envolver, por
ordem de importância:
(1) Necessidades Institucionais, ligadas às Atividades-Fim da Unidade (Ensino,
Pesquisa e Extensão), com atendimento do maior número de pessoas.
(2) Necessidades Coletivas / de Grupos específicos
(3) Necessidades Individuais
Conforme sua motivação inicial debatida no âmbito do CTA, cabe ao Grupo
apresentar o resultados de seus esforços para a comunidade, em reunião presencial,
aberta aos membros interessados.
Como contribuição final, o Grupo sugere que o CTA forme uma Comissão do
Espaço Físico, constituída pelos Assistentes Técnicos e representantes de categorias,
com a finalidade de supervisionar, avaliar e propor a governança da ocupação das
edificações e áreas administradas pela EACH e manter atualizada a base de dados
cadastrados de cessão e utilização de tais espaços edificados, os quais foram
sistematizados pelo trabalho do Grupo que por meio deste Relatório espera ter
atendido as tarefas das quais foi incumbido.

São Paulo, Setembro de 2016.

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