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09/08/2022

Aspectos gerais
Aumentando a Crianças com TEA são altamente seletivas em hábitos alimentares:
flexibilidade alimentar Preferência por um tipo particular de comida
em Crianças com Restrição em variedades de comidas
Autismo Preferências por comidas baseadas em texturas
Sensibilidade por cor
Apresentação da comida
(Dominick, K. C., Davis, N. O., Lainhart, J., Tager-Flusberg, H., Folstein, S., 2007;
Ministrado por:
ABA Acessível Schreck, K., Williams, K., &
Lizzie Ponder, M.A., Brittany Koegel, Ph. D. & Courtney B. Ribnick, M.Ed. Smith, A., 2004)

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Métodos para expansão alimentar Critérios de participação

Pesquisas não chegaram a um acordo de qual seria a melhor forma para padrões
restritos alimentares:
Alimentação influenciada por múltiplos componentes (Ives, C. C., Harris, S. L., &
Presença de respostas inflexíveis alimentares recorrentes
Wolchik, S., A., 1978)
Respostas disruptivas de ofertas de novas comidas fora de um repertório
Exposição ao sabor e prevenção de fuga (Paul, C., Williams, K. E., Riegel, K., Gibbons,
B., 2007) alimentar muito restritivo
Mudando a apresentação e componentes da comida (Ahearn, W. H., 2003) Desejo dos pais/cuidadores de melhorar a flexibilidade alimentar
Esvanecimento de estímulo, reforçamento e extinção
(Freeman, K. A., & Piazza, C. C., 1998)

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Participantes do estudo Delineamento

Daniel: Dados foram analisados com 2 delineamentos:


6 anos e 11 meses; Masculino Caucasiano
Delineamento replicação clínico
Ken:
Entre 48 comidas diferentes (algumas foram a mesma comida para mais de uma
6 anos e 4 meses; Masculino Caucasiano
criança)
Robbie:
Usado para avaliar o sucesso da intervenção em larga escala
7 anos e 8 meses;Masculino Hispânico- americano

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Delineamento Procedimentos: Linha de base

Delineamento de linha de base múltipla Adulto apresentava comidas para a criança como normalmente durante um
lanche ou refeições
Fornecido maior controle experimental
Nenhuma instrução especial era fornecida
5 comidas foram selecionadas entre 3 crianças
Medidas de linha de base, intervenção e acompanhamento foram coletadas para
cada comida

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Linha de base Procedimentos: Intervenção

Participantes rejeitaram qualquer comida nova que era oferecida para eles Comidas apresentadas durante a intervenção era apresentadas da mesma forma
da linha de base, exceto:
Apresentaram respostas disruptivas
Comida era apresentada em uma sequência hierárquica sistemática
Vídeo de linha de base: Daniel
Reforçadores eram apresentados por experimentar novas comidas

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Escala de aceitação alimentar Procedimentos: Intervenção


0 = recusa experimentar comida (com ou sem resposta disruptiva)
1 = toca comida e leva em direção à boca (não inclui tocar a comida para jogar)
2 = coloca a comida no lábio
Criança escolhe itens altamente motivadores e é falado que, para receber o item, tem
3 = morde a comida que experimentar a comida
4 = Morde e coloca na boca, recusa a engolir É orientado para a criança exatamente o que ela precisa para receber o item
5 = Mastiga comida, mas se recusa a engolir Criança é imediatamente reforçada depois de experimentar a comida
6 = Engole de forma relutante Se a criança recusar, a criança é relembrada do item de interesse, mas não forçam a
7 = Aceita a comida sem desconforto comida
Nenhum item interessante é entregue se ela não tentar experimentar.

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Considerações Adicionais Intervenção

A criança não precisa comer a comida


A intervenção continua até:
A criança só precisa experimentar a comida
“Tentar” é individualizado para cada criança A criança ter provado aproximadamente 15 novas comidas com algum grau de
sucesso o que é caracterizado por morder (provar) a comida
A criança deve somente ser reforçada por passos positivos em direção a experimentar a comida.

Cada comida deve ser apresentada, no mínimo, 3 vezes. ou


Comidas apresentadas na linha de base também são apresentadas durante a intervenção por, no máximo, 22 semanas (o que acontecer antes).
Comidas adicionais também são introduzidas

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Medidas dependentes Vídeos de intervenção

As variáveis dependentes medem:


Número de comidas aceitas
Definidas por comidas aceitas até o nível 7 da escala de aceitação (aceitar as comidas
sem sinais de desconforto)
Espontaneamente pede para provar novas comidas
Comentários representativos
Nível de aceitação de cada item alimentar

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Vídeo de intervenção Resultados: Níveis de aceitação

Robbie: Nível 7 Intervenção


As 3 crianças exibiram aumento no número de novas comidas que aceitaram
As 3 continuaram a demonstrar ganhos com alguma variabilidade entre as
sessões.
Daniel: Nível 5

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Resultados do Acompanhamento Resultados


Crianças não receberam nenhum reforçamento para além do elogio verbal.
As 3 crianças continuaram a demonstrar altos níveis de novas comidas aceitas.
Ken:
Número acumulado de novas comidas aceitas no nível 7 (aceitação completa)
4 semanas após a intervenção: 1 comida adicional (6 no total)
Daniel:
10 semanas após a intervenção: 8 comidas adicionais (16 no total)
Robbie:
12 semanas após a intervenção: 6 comidas adicionais (15 no total)

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Níveis de aceitação de comida para cada participante entre Acompanhamento


linha de base, intervenção e
acompanhamento/generalização.

Acompanhamento: Daniel

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Resultados # de novas # de novas Novas Espontaneamente Comentários Comentários feitos


Discusão
comidas comidas comidas pedidas na pós feitos quando quando a comida foi
aceitas na aceitas no pedidas intervenção? as comidas oferecida na condição
linha de base acompanham espontaneam foram de intervenção.
(fora da dieta ento/ ente na linha apresentadas
restrita) generalização de base? na linha de
base.

Flexibilidade dos participantes em experimentar novas comidas aumentaram no


Daniel 0 16 Não Sim “Não, “Delicioso!”
obrigada.” acompanhamento:
Intervenção baseada em reforçamento para flexibilidade
Ken 0 6 Não Sim “N-ã-o-o-o-o!” Sorri e diz "mais" Procedimentos de exposição hierárquica para desafios comportamentais
e sair
correndo.

Robbie 0 15 Não Sim “Não, eu não


quero isto" ou “Mmm. Mmm,
"Não, mmm...Cereja tem um
obrigada!" gosto bom! Woohoo,
agora eu gosto de
cereja! Eu acho que
vou chorar!"

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Discussão Discussão
Implicações em como questões de seletividade alimentar no autismo são
percebidas:

Estudo atual: Hipótese comum: seletividade alimentar no TEA é relacionada a dificuldades no


Corrobora dados de pesquisas anteriores processamento sensorial
Sucesso de estratégias baseadas em reforçamento
Resultados sugerem que, pelo menos para o grupo de indivíduos com TEA,
Estratégias de exposição hierárquica processamento sensorial pode ser influenciado por esta intervenção
Técnicas são aplicáveis para melhorar rigidez e inflexibilidade relacionadas a
literatura alimentar (Charlop-Christy et al. 2002; Koegel 2000; Koegel et al. 1996; Também é possível que o processamento sensorial não é uma variável e que a
Lang et al. 2009; Lovaas 1987; Shabani and Fisher 2006). motivação para provar novas comidas era a variável primária sendo endereçada
(Dominick et al. 2007; Keen 2008; Schreck et al. 2004).

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Discussão Referências selecionadas


Ahearn, W. H., Castine, T., Nault, K., & Green, G. (2001). An assessment of food acceptance in children with autism or pervasive developmental disorder-not
otherwise specified. Journal of Autism and Developmental Disorders, 31, 505-511. DOI:
10.1023/A:1012221026124.
Baker, M. J. (2000). Incorporating the thematic ritualistic behaviors of children with autism into games: Increasing social play interactions
with siblings. Journal of Positive Behavior Interventions, 2, 66-84. DOI: 10.1177/109830070000200201.
Charlop-Christy, M., H., Carpenter, M., L., LeBlanc, L. A., & Kellet, K. (2002). Using the Picture Exchange Communication System (PECS)
with children with Autism: Assessment of PECS acquisition, speech, social-communicative behavior, and problem behavior. Journal of
Applied Behavior Analysis, 35, 213-231. DOI: 10.1901/jaba.2002.35-213.
Dominick, K. C., Davis, N. O., Lainhart, J., Tager-Flusberg, H., & Folstein, S. (2007). Atypical behaviors in children with autism and children with a history of language
Em ambos os casos, os resultados sugerem que o problema de rigidez na impairment. Research in Developmental Disabilities, 28, 145-162. DOI: 10.1016/j.ridd.2006.02.003.
Freeman, K. A., & Piazza, C., C. (1998). Combining stimulus fading, reinforcement, and extinction to treat food refusal. Journal of Applied
Behavior Analysis, 31, 691-694. DOI: 10.1901/jaba.1998.31-691.
aceitação alimentar pode não ser tão difícil de alterar do que suspeitado no Green, V. A., Sigafoos, J., Pituch, K. A., Itchon, J., O’Reilly, M., & Lancioni, G. E. (2006). Assessing behavioral flexibility in individuals with
developmental disabilities. Focus on Autism and Other Developmental Disabilities, 21(4), 230-236. DOI:
passado. 10.1177/10883576060210040401.
Ives, C. C., Harris, S. L., & Wolchik, S. A. (1978). Food refusal in an Autistic type child treated by a multi-component forced feeding
procedure. Journal of Behavioral Therapy and Experimental Psychiatry, 9, 61-64. DOI: 10.1016/0005-7916(78)90090-3.
Koegel, L. K. (2000). Interventions to facilitate communication in Autism. Journal of Autism and Developmental Disorders, Special Issue:
Treatments for people with autism and other pervasive developmental disorders: Research Perspectives, 30(5), 383-391. DOI:
10.1023/a:1005539220932.
Koegel, L. K., Koegel, R. L., & Dunlap, G. (1996). Positive behavioral support. Baltimore, MD: Brookes.
Malmberg, D. B. (2008). Assessment of a collaborative parent education program targeting the rigid and ritualistic behaviors of children with
Autism. Dissertations International: Section B: The Sciences and Engineering Volume, 68. Retrieved April 5, 2010, from Dissertations and Theses database.
Paul, C., Williams, K. E., Riegel, K., Gibbons, B. (2007). Combining repeated taste exposure and escape prevention: An intervention for the
treatment of extreme food selectivity. Appetite, 49, 708-711.
Schreck, K. A., Williams, K., & Smith, A. F. (2004). A comparison of eating behaviors between children with and without Autism. Journal of
Autism and Developmental Disorders, 34, 433-438. DOI: 10.1023/B:JADD.0000037419.78531.86.
Shabani, D. B., & Fisher, W.W. (2006). Stimulus fading and differential reinforcement for the treatment of needle

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