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07/11/2019

UC Ajuda na manutenção da vida


Tema:
Ajudar a comer e beber: Da pré conceção ao
envelhecimento (T 29-30)

Da alimentação complementar à alimentação da


criança, adolescente, adulto e idoso
Ano Letivo 2019/20

O que é a
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR?
Todos os alimentos sólidos e líquidos para além do aleitamento
materno ou fórmula infantil (ESPGHAN Committee on Nutrition, 2008, 100).

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Aspetos Biológicos e de Desenvolvimento associados


à Diversificação Alimentar

Maturação
Nutricionais fisiológica e
neurológica

Influência
Fatores
precoce das
educacionais
preferências
e sociais
alimentares

(ESPGHAN Committee on Nutrition, 2008; 2017; Guerra et al, 2012)

Quando Começar a Diversificação Alimentar?


A OMS recomenda a alimentação com leite materno exclusivo nos

primeiros seis meses de vida, seguida da diversificação


alimentar em simultâneo com o aleitamento materno, pelo menos,

durante os dois primeiros anos de vida.


(Comissão de Nutrição da SPP, 2012)

Há um consenso de que a diversificação alimentar não

deve ser introduzida antes das 17 semanas (4 M + 1 Sem) ou

depois das 26 semanas (6M + 2 Sem).

(ESPGHAN, 2008; 2017)

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Ordem de Introdução de Novos Alimentos

❖ Não existe uma base científica de recomendação no sentido de se


respeitar uma determinada ordem sequencial de introdução
de novos alimentos.

❖ A cronologia não pode ser rígida.

❖ A cronologia deve ter em consideração uma série de fatores


de ordem social e cultural (e.g., costumes de cada região,
questões sócio-económicas, temperamento da criança,
disponibilidade do agregado familiar) e particularidades do
lactente (e.g., caraterísticas maturativas, atopia, alergias
alimentares, patologia específica, etc.)
(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

Aspetos Práticos no Processamento da


Diversificação Alimentar
❖ Alimento novo só deve ser introduzido quando a criança estiver
de perfeita saúde.

❖ Respeitar um intervalo de 3 a 7 dias entre a introdução de um


novo alimento e o seguinte, ou 2 semanas se existir história familiar de
alergias.

❖ Privilegiar o uso da colher, evitando-se o biberão. Até mesmo a


água no intervalo das refeições deve ser dada à colher ou no copo.

❖ Introdução de novos alimentos deve ser feita lenta e gradualmente


com aumento progressivo da quantidade e da consistência.
Não se deve forçar o lactente à ingestão da totalidade do volume da refeição
oferecida, deixando que este controle a sua saciedade.
(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Aspetos Práticos no Processamento da


Diversificação Alimentar
❖ Devem ser utilizadas diferentes texturas, temperaturas e
gostos.

❖ A sequência da consistência
❖ homogénea,
❖ granulosa,
❖ fragmentos de alimentos.

❖ Não adicionar sal nem açucar

(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

Aspetos Práticos no Processamento da


Diversificação Alimentar

❖ O horário das refeições


deve ser respeitado, não
forçar

❖ Se a criança rejeitar um
alimento não se deve
insistir

❖ Repetir mais tarde


(oferecer o alimento)
durante 8 a 9 dias.
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(Forestell, 2007; Mennella, 2008)

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Aspetos Práticos no Processamento da


Diversificação Alimentar

❖ Alimentação saudável para toda a família

❖ Privilegiar cozidos e estufados.


(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Papa de cereais - Lácteas ou não lácteas
➢ Não introdução papas

o antes do 4 meses nem após os 7 meses


➢ Uma refeição deve corresponder a cerca de
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o 35 a 50 g de farinha.
Fornecem:
➢ Hidratos de carbono (polissacarídeos amiláceos e não amiláceos)
➢ Proteína de origem vegetal (trigo) - Ácidos gordos essenciais (trigo, milho)
➢ Minerais (fósforo: aveia, milho e cevada; magnésio e cálcio: trigo)
➢ Vitaminas (B1 e B6: arroz).

▪ Elevado valor energético: 200 Kcal/50g


▪ Teor protéico: 6 a 9 g/50g. (Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Sopa de Legumes

❖ Introduzir entre o 5º e o 6º mês.


❖ Estimula precocemente o treino de
paladares para sabores não doces.

❖ A sua consistência deve ser grossa e macia, passando gradualmente a


grumosa.

❖ Iniciar com 3 legumes: cenoura, abóbora, batata, introduzindo-se outros


vegetais progressivamente, um de cada vez (cebola, alho, alho francês,
alface, curgete, brócolo, couve branca).

❖ A partir dos 12 meses introduzir: espinafre, nabo, nabiça, beterraba e


o aipo contêm elevado teor de nitrato e fitato, interferem na digestibilidade.
(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Sopa de Legumes

❖ Os produtos hortícolas e os tubérculos - baixo valor energético


(40-80 cal/100g);
o Ricos em micronutrientes - vitaminas e minerais

❖ Leguminosas só devem ser introduzidas depois dos 11-12


meses de idade mas em pequenas quantidades para evitar
flatulência.

❖ Azeite uma colher de chá no final, em cru, (5-7,5 ml) a cada dose
de puré ou caldo de legumes.

(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Frutos

❖ Nunca devem constituir uma refeição.

❖ Rico vitaminas, minerais, fibras, anti-


oxidantes
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❖ A maçã e a pêra (cozidas ou assadas com casca e caroço ou em vapor)


e a banana, são habitualmente os primeiros frutos a serem utilizados.

❖ Durante o primeiro anodevem ser evitados os frutos potencialmente


alergogénicos ou libertadores de histamina (morango, amora, kiwi,
maracujá).

(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Frutos
❖ Frutas frescas, da época, maduras e cruas,
descascando-as no momento do seu
consumo.

❖ Não adicionado açúcar ou mel na sua


preparação.
Imagem 6a

❖ Devem ser oferecidos individualmente e não sob a forma de puré de vários


frutos.

❖ Devem ser consumidos inteiros e não sob a forma de sumo.

❖ Oferecer-se em cada dia frutos de cor variada.

(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


A Carne e o Peixe

❖ A carne DEVE SER introduzida por volta 7 meses


❖ O peixe DEVE SER introduzido depois do 9º mês

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❖ Fornecem proteínas - 20% de proteínas de alto valor biológico por


100g de alimento, e outros nutrientes –
❖ a carne branca e vermelha rica em zinco, ferro;
❖ o peixe é rico em aminoácidos e em ácidos gordos polinsaturados
(salmão, arenque, atum, sardinha, cavala...) e em iodo (peixe de mar),
mas também em ferro.

❖ Dar preferência às carnes de aves (frango, peru e avestruz) ou de coelho e


peixes magros como a pescada, linguado, solha ou faneca.
(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


A Carne e o Peixe

❖ Introduzir nos caldo/puré de legumes,


❖ 10 g de carne ou peixe Imagem 7

❖ aumentar gradualmente até cerca de 25-30g, isentos de peles e gordura


visíveis, por dia.

❖ Oferecer toda numa refeição (almoço) ou metade desta dose nas duas
refeições principais

❖ Oferecer 4 vezes por semana carne e 3 vezes por semana peixe.

❖ Introduzir a partir dos 8 / 9 meses: arroz branco ou massa, cozidos


sempre com legumes aumentado progressivamente textura

(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Ovo

❖ Rico em: proteínas; lípidos; ferro


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❖ Introduzir a gema a partir do 9º mês, progressivamente (1/2 gema /refeição/


semana durante 2-3 semanas seguida de 1 gema refeição semana 2-3 semanas).

❖ Não deve exceder 2-3 gemas por semana.

❖ Não dar na mesma refeição gema de ovo e outra fonte de proteína animal
(carne ou peixe).

❖ Introduzida a clara a partir dos 11 meses.


❖ Caso haja história individual de atopia deve-se protelar a sua introdução para os
24 meses caso haja.
(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Leguminosas secas

❖ Introduzir cerca dos 9 - 11 meses de idade

❖ Ricas em:

❖ proteína vegetal (8-16 g/100 g) Imagem 9

❖ hidratos de carbono complexos (30-54 g/100 g).


❖ minerais (cobre e selénio a lentilha; magnésio e fósforo o feijão; cálcio Vit B1
e fósforo a soja) e em fibra.

❖ Num lactente a efetuar uma dieta vegetariana, a sua introdução deverá ocorrer
mais precocemente. (Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Iogurte

❖ Introduzir aos 9 meses num lanche, em


alternativa ao leite ou papa.

❖ Dose diária de 150-200 ml.


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❖ .Contém: leveduras, proteínas de alto valor biológico, vitaminas e minerais,
cálcio entre outros.

❖ Deve ser natural, sem aromas nem quaisquer aditivos de açúcar (adocicados) ou
de natas (cremoso).

❖ É um alimento lácteo fresco obtido pela fermentação do leite por bactérias


(Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus)

(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Iogurte

❖É um alimento bem tolerado


regularizador e protetor da flora intestinal.

❖ Tem um importante papel pré e próbiotico.


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Probióticos são micro-organismos vivos que, administrados


em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde de quem os
ingere.

Prebióticos são componentes alimentares não digeríveis


que estimulam seletivamente a proliferação ou atividade de populações de
bactérias desejáveis no CÓLON.
(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Água

❖ Principal regulador térmico,


imprescindível à adequada realização de todas
as funções vitais, é o principal constituinte do
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corpo humano.

❖ Deverá ser oferecida água, várias vezes dia.

❖ Contra indicado o uso de chá ou sumos.

(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Alimentos a serem introduzidos


Leite de vaca em natureza
❖ Não deve ser usado pelo menos no primeiro ano de
vida

❖ Utilizar “leites de crescimento” para além dos 12


meses e até aos 24 a 36 meses de vida.

❖ O leite de vaca tem um baixo teor em ferro e um


conteúdo elevado em ácidos gordos saturados.

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❖ Há medida que o volume da alimentação complementar
aumenta, o volume de leite diminui.

(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Comida comercial (em boião)

❖ Podem ser utilizados como recurso ocasional.

❖ A dieta deve baser-se em alimentos


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frescos confecionados em casa

❖ Não substituir uma refeição por um boião de


fruta.

(Palmer, 2009; ESPGAN, 2019)

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Dietas Especiais – vegetarianas e macrobiótica

❖ Dieta vegan são inadequadas segundo ESPGHAN (European Society for


Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition)

❖ As crianças devem receber uma quantidade diária de cerca de 500ml de


leite (materno ou fórmula infantil) ou de lacticínios e, ainda, uma oferta
pelo menos semanal de produtos animais (peixe).

Ocorrência de desnutrição energético-proteica acompanhada de carências


em vitaminas D, B12 (Cobalamina ) e B2 (riboflavina) bem como em cálcio, com
compromisso estaturo-ponderal, da composição corporal e do desenvolvimento
cognitivo, associada a dietas macrobióticas em idade pediátrica.

(Guerra et al., 2012; Silva et al., 2011)

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Frequência e Quantidade de Alimentos

❖ As recomendações face às necessidades calóricas da criança.


IDADE NECESSIDADES CALÓRICAS NECESSIDADES HÍDRICAS
1M – 3M 120 cal/Kg/dia 150 ml/Kg/dia
3 M – 6M 110 cal/Kg/dia 120 ml/Kg/dia
6 M – 9M 100 cal/Kg/dia 110 ml/Kg/dia
1 A – 2A 90 cal/Kg/dia 100 ml/Kg/dia

❖ Os pais devem reconhecer e a responder aos sinais de fome e saciedade


da criança (pistas verbais e não verbais) permitindo à criança controlar a
ingestão alimentar.

(Bright Futures Guidelines,2011)

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Promoção de um Ambiente Saudável, Seguro e


de Afetos durante a Alimentação
❖ Ajudar os pais:

❖ Estimular o contacto físico durante o aleitamento materno ou artificial.

❖ Identificar os sinais de fome e saciedade da criança

❖ Reconhecer as capacidades de desenvolvimento da criança e as


suas competências alimentares.

❖ Equilibraras necessidades de assistência à criança com o


encorajamento e autonomia na alimentação.

❖Possibilitar que a criança inicie e guie as interações relacionadas com a


alimentação.

(Bright Futures Guidelines, 2011)

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Nutrição da Criança 1- 4 anos

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Nutrição da Criança 1- 4 anos

Preocupações Nutricionais Frequentes

❖ A prevalência da obesidade tem aumentado nestas idades.

❖ As crianças obesas têm maior probabilidade de se manterem


obesas na idade adulta.

❖ As deficiências de ferro e consequente anemia podem


surgir nas crianças, principalmente nas famílias com carência
económica ou com dietas pobres em ferro.

(Bright Futures Guidelines, 2011; 2019)

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Nutrição da Criança 1- 4 anos


Intervenções de Enfermagem
Supervisão nutricional
❖ Avaliação dos comportamentos alimentares, da dieta, dos recursos
alimentares, e da actividade física.

❖ Avaliação do peso, estatura e IMC.

❖ Avaliação da aparência da pele, cabelo, dentes, gengivas, língua e


olhos.

❖ Avaliação de fatores de risco para a anemia por insuficiência de ferro


(acesso limitado a alimentos por pobreza ou negligência, RN pré termo
ou com baixo peso à nascença, crianças alimentadas com leite de vaca
antes dos 12 meses de idade, dieta vegetariana).

(Bright Futures Guidelines, 2011 ; 2019)

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Nutrição da Criança 1- 4 anos


Intervenções de Enfermagem
Supervisão nutricional

❖ Visitar regularmente a dentista.

❖ Avaliar risco para cáries dentárias (e.g. frequência de ingestão de


alimentos e bebidas açucarados)

❖ Avaliar o tempo despendido a ver televisão ou em outras atividades


media (computador, vídeo-jogos) e se durante as refeições vê
televisão.

(Bright Futures Guidelines, 2011 ; 2019)

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Nutrição da Criança 1- 4 anos


Intervenções de Enfermagem

Cuidados Antecipatórios (discutir com os pais)


❖ Realização de escolhas alimentares saudáveis.

Recomendações
• Leite (0,5l/dia) e derivados (20-30g/dia)
• Carne ou peixe (40-60g/dia); ovo 1
• Azeite, manteiga (20-30g/dia)
• Farinha, pão, arroz ou massa (100 a 200g/dia)
• Folhas verdes, cenoura, tomate, batatas (150g/dia)
• Fruta fresca (200-300g/dia)
• Ingestão Cálcio 1-3 anos: 500 mg/d; 4 -8 anos: 800 mg/d
• 3 refeições principais e 2 a 3 snacks por dia

(DGS, 2012)

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Nutrição da Criança 1- 4 anos

(DGS, 2012)

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Nutrição da Criança 1- 4 anos


Intervenções de Enfermagem
Cuidados Antecipatórios (discutir com os pais)

Prevenção da aspiração de alimentos

• Evitar alimentos como amendoins, pastilhas elásticas, pipocas, batatas


fritas, uvas inteiras, rebuçados, pedaços grandes de vegetais e frutas
cruas, carne dura.

• Sentar a criança enquanto come.

• Evitar alimentar a criança no carro.

(Bright Futures Guidelines, 2011 ; 2019)

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Nutrição da Criança 1- 4 anos


Intervenções de Enfermagem

❖Aconselhar os pais para expor a criança


de forma continuada a uma variedade de
alimentos familiares e novos: alimentação à
colher (puré) ou “finger foods” (depois dos 6 meses).

❖Envolver as crianças na preparação dos


alimentos, o que os pode ajudar a aceitar
os novos alimentos.
(Bright Futures Guidelines, 2011 ; 2019)

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Nutrição do Adolescente
11 - 19 anos

Nutrição da Criança
5-10 anos

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Nutrição da Criança e Adolescente


5-19 anos
Preocupações Nutricionais Frequentes
❖ Diminuição do consumo de leite e de outros produtos lácteos.
❖ Aumento do consumo de bebidas adocicadas e refrigerantes.
❖ Consumo insuficiente de frutas e vegetais (menos de 5 peças/dia).
❖ Consumo de alimentos ricos em gorduras, colesterol e sódio superior ao
recomendado.
❖ Aumento da pré-obesidade e obesidade (5-10 anos).
❖ Aumento distúrbios alimentares, preocupações com a auto-imagem, dietas e
métodos de perda de peso não seguros.
❖ Atividade física diminuída.
❖ Aumento de Prevalência de anemia por deficiência de ferro (na rapariga 11-
19 anos).
❖ Prevalência de hiperlipidémia (11 anos 19 anos).

(Bright Futures Guidelines, 2011, 2019)

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Nutrição da Criança e Adolescente


5-19 anos
Intervenções de Enfermagem
Supervisão nutricional
❖ Avaliar os comportamentos alimentares e da dieta, dos recursos
alimentares, da imagem corporal e da atividade física.
❖ Avaliar o peso, estatura e IMC (Adoção das curvas de crescimento da OMS).
❖ Avaliar a aparência da pele, cabelo, dentes, gengivas, língua e olhos.
❖ Avaliar a PA.
❖ Avaliar o risco de hiperlipidémia familiar.
❖ Avaliar nas adolescentes de 12 a 21 anos de fatores de risco para a anemia
por insuficiência de ferro (menstruação extensa ou outras perdas de sangue,
ingestão insuficiente de ferro, diagnóstico prévio de anemia por insuficiência
de ferro).

(Bright Futures Guidelines, 2011; DGS norma 10/2013)

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Nutrição da Criança e Adolescente


5-19 anos
Intervenções de Enfermagem
Supervisão nutricional
❖ Avaliar fatores de risco para a anemia por insuficiência de ferro (atender às
adolescentes de 12 a 21 anos com menstruação extensa, ingestão insuficiente
de ferro, diagnóstico prévio de anemia por insuficiência de ferro).
❖ Determinar visitas regulares ao dentista.
❖ Avaliar o risco para cáries dentárias (e.g., frequência de ingestão de
alimentos e bebidas açucarados).
❖ Avaliar o tempo despendido a ver televisão ou em outras actividades media
(computador, videojogos) e visualização de televisão durante as refeições.
❖ Fazer exercício físico.
❖ Realizar escolhas alimentares saudáveis.

(Bright Futures Guidelines, 2011)

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Nutrição da Criança e Adolescente


5-19 anos
Intervenções de Enfermagem
Cuidados Antecipatórios (discutir com os pais e criança dos 5-10 anos)

❖ Período de aceleração do crescimento: para as meninas 9-11 anos,


para os meninos cerca dos 12 anos.

❖ Início da puberdade nas crianças.

❖ Mudanças físicas esperadas e preocupações específicas.

❖ Importância de assegurar à criança que é amada e aceite como é,


independentemente do seu tamanho e forma.

❖ Ingestão de uma alimentação saudável.

(Bright Futures Guidelines, 2011; 2019)

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Nutrição da Criança e Adolescente


5-19 anos
Intervenções de Enfermagem
Cuidados Antecipatórios (discutir com os pais e criança / adolescente)
Ingestão de Cálcio:
• 4-8 anos: 800 mg/d
• 9-18 anos: 1300 mg/d
• 19 e mais velhos: 1000 mg/d

Referência de Ingestão de Ferro


• Adolescentes 9 -13 anos: 8 mg/d
• Sexo feminino 14-18 anos: 15 mg/d
• Sexo masculino 14-18 anos: 11 mg/d

Nº de refeições diárias:
• 3 refeições principais e 2 a 3
snacks
(DGS, 2012)

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Nutrição da Criança e Adolescente


5-19 anos
Intervenções de Enfermagem
Cuidados Antecipatórios (discutir com os pais e criança / adolescente)
❖ Tomar refeições em família, numa atmosfera relaxada e livre de distrações
(televisão).

❖ Adequar às necessidades proprias à idade/fase desenvolvimento e sexo

❖ Ingerir água quando tem sede e durante a atividade física.

❖ Realizar 60 ou mais minutos de atividade física diária.

❖ Procurar locais seguros para a prática de atividade física.

❖ Utilizar equipamento de segurança apropriado durante a atividade física.

(Bright Futures Guidelines, 2011)

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Nutrição da Criança e Adolescente


5-19 anos
Intervenções de Enfermagem
Cuidados Antecipatórios (discutir com o adolescente, pais e/ou ambos)

❖ Limitar alimentos ricos em calorias e pobres em nutrientes, alimentos


ricos em gorduras (batatas fritas) e alimentos e bebidas ricas em açucar
(doces, bolos, sumos, refrigerantes).

❖ Reduzir os comportamentos sedentários (ver televisão,…, especialmente


se o adolescente tem excesso de peso).

❖ Alertar consumo excessivo de bebidas com cafeína (café, bebidas


energéticas, álcool, tabaco e outras drogas.

❖ Perigos associados ao consumo de produtos que aumentam a performance


(suplementos de proteínas, esteróides anabólicos).

(Bright Futures Guidelines, 2011)

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Nutrição da Criança e Adolescente


5-19 anos
Intervenções de Enfermagem
Cuidados Antecipatórios (discutir com o adolescente, pais e/ou ambos)
❖ O corpo saudável baseado na determinação genética do tamanho e forma
ao invés do peso socialmente definido como o ideal.
❖ Os métodos seguros para ter um peso saudável (prática de comportamentos
alimentares saudáveis, limitação de ingestão de alimentos e líquidos
altamente calóricos e pobres em nutrientes, prática de exercício físico regular;
redução de atividades sedentárias).
❖ Desencorajamento de “dietas” (ênfase na alimentação saudável).
❖ Imagem corporal positiva (as pessoas surgem com tamanhos e formas
únicas numa diversidade de corpos saudáveis).
❖ Os adolescentes são amados e aceites como são, independentemente do seu
tamanho e forma.

(Bright Futures Guidelines, 2011)

Ajuda e Manutenção da Vida 44

NECESSIDADES NUTRICIONAIS E
ENERGÉTICAS NO ADULTO E NO
IDOSO

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Ajuda e Manutenção da Vida 45

Avaliação diagnóstica

História
Expectativas Mastigação
da pessoa
alimentar

Dieta

Exame físico Valores


laboratoriais
Massa muscular

46 Ajuda e Manutenção da Vida

Alimentação 10 mandamentos para uma


saudável alimentação saudável
Uma alimentação:
1 - Tomar sempre o pequeno - almoço
2 - Evitar estar mais de 3 horas e meia sem comer
Completa - 3 - Reduzir o seu consumo total de gordura, em especial da gordura
Todos os grupos saturada
4 - Aumentar o seu consumo de hortaliças, frutas e legumes
5 - Evitar ingerir açúcar e produtos açucarados
Equilibrada - 6 - Consumir de preferência peixe e carnes magras
Cumpre as 7 - Diminuir o seu consumo de sal
proporções dos 8 - Evitar os fritos e prefira métodos de culinária simples, saudáveis e
grupos saborosos, tais como estufados, cozidos e grelhados
9 - Beber água simples em abundância ao longo do dia
Variada - 10 - Moderar o consumo de bebidas alcoólicas
Diversificar os
alimentos de cada
grupo Imagem 4

Princípios para uma alimentação saudável


Chaves para uma alimentação mais segura

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Ajuda e Manutenção da Vida 47

Princípios de nutrição e alimentação

❖Os hidratos de carbono, as proteínas e as gorduras são os nutrientes


que fornecem energia. Esta pode expressar-se em Kilocalorias,
vulgarmente denominadas de calorias.

❖Valores de energia médios ADULTOS saudáveis entre as 1800 e as


2500 calorias.

DGS (2005)

1500-1800 2000 - 2500


calorias calorias.

Ajuda e Manutenção da Vida 48

A absorção dos nutrientes ocorre em diferentes


partes do sistema digestivo humano

Responsável Função de absorver


Estômago Álcool, água e alguns sais minerais
Intestino delgado Cálcio, vitamina A, ferro, gordura e
e duodeno alguns aminoácidos.
Intestino delgado Vitaminas C, D, K, B1, B2, B3, B6,
e jejuno B12, os açúcares, potássio, fósforo,
gorduras e os aminoácidos.
Intestino delgado Vitamina B12, sais biliares, cloro,
e íleo potássio e sódio.
Intestino grosso Gorduras, açúcares e água

Reto Água para fazer o controle de


eliminação das fezes

Imagem 5

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Ajuda e Manutenção da Vida 49

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
NO CLIMATÉRIO

O climatério, também conhecido como peri


menopausa, representa a transição da vida
reprodutiva para a não reprodutiva, dentro deste
período de tempo ocorre a menopausa, que
corresponde à última menstruação fisiológica da
mulher.

Ajuda e Manutenção da Vida 50

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
NO CLIMATÉRIO
Alterações biofisiológicas

A diminuição dos níveis de estrogénios afeta a textura da pele e a


composição corporal da mulher.

• Perda de elasticidade da pele e dos vasos sanguíneos

• Diminuição da massa muscular

• Aumento da concentração de gordura corporal na região


abdominal

• Aumento das taxas de colesterol e triglicéridos no sangue,

• Alteração na absorção e captação do cálcio pelos ossos

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Ajuda e Manutenção da Vida 51

Recomendações

A alimentação

• Ingerir diariamente 0,8 a 1g por quilo do


seu peso de proteínas.

• Avaliar regularidade a pressão


arterial,
glicemia, os níveis de colesterol e
triglicéridos;

Ajuda e Manutenção da Vida 52

Recomendações: alimentação

Reduzir 200 a 400 kcal diárias, (gorduras, açúcar e sódio);


Tabela para Classificação - Taxa de Gordura
Sexo e Idade Muito Baixo Saudável Excesso Obeso
Mulheres 20 a menor que maior que
21% a 33% 33% a 39%
39 anos 21% 39%
Mulheres 40 a menor que maior que
23% a 34% 34% a 40%
59 anos 23% 40%
Mulheres 60 a menor que maior que
24% a 36% 36% a 42%
79 anos 24% 42%
Homens 20 a menor que maior que
8% a 20% 20% a 25%
39 anos 8% 25%
Homens 40 a menor que maior que
11% a 22% 22% a 28%
59 anos 11% 28%
Homens 60 a menor que maior que
13% a 25% 25% a 30%
79 anos 13% 30%

26
07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 53

Recomendações: alimentação

Aumentar 1000 a 1200mg consumo cálcio de cálcio/dia de fontes variadas

1 copo de leite de vaca (260ml) 300 mg 96,3 mg

2 conchas de feijão cozido (170 g) 50 mg 7,8 mg

Brócolos cozidos (71 g) 25 mg 21,5 mg

Couve (65 g) 47 mg 27,6 mg

Espinafre (90 g) 122 mg 6,2 mg

Ajuda e Manutenção da Vida 54

Alimentos vegetais ricos no mineral Cálcio


• COENTRO cru (tempero) tem 784 mg em 100g,

• LEITE DE SOJA fortificado sem DNA transgénico (2


copos por dia fornecem cerca de 500 mg),
• TOFU ou queijo de soja (livre de transgenia,100g
tem 100 a 350 mg, preferencialmente, grelhado sem
óleo, temperado, em patê, etc),
• COUVE crua tem 131 mg em 100g, couve refogada
tem 177 mg em 100g),
• AGRIÃO (1 xícara crua ou duas cozidas tem 133
mg),
• RÚCULA crua (tem 117 mg em 100g ou 160mg em
Imagem 8a
2 xícaras cruas)
BRÓCOLOS cru tem 86 mg em 100 g,
FIGO SECO,
OLEAGINOSAS (como amêndoas e avelã),
SEMENTES (como linhaça, chia, gergelim e girassol)
FRUTAS: mamão, a tangerina, o figo e o morango. Três porções destas frutas vão
oferecer aproximadamente 150 mg de cálcio num dia.

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 55

Recomendações: Alimentação
Apanhar sol, sem protetor solar, 20
minutos por semana em horários de menor
intensidade de calor).

Praticar uma atividade física com


impacto como a caminhada ou futebol.
Imagem 9a

Dieta pobre em sal ajuda


a reduzir a excreção do cálcio pela
urina;

facilitam a absorção do
cálcio

Ajuda e Manutenção da Vida 56

Recomendações: Alimentação

Frutose, vitamina C podem


aumentar a absorção do ferro;

NÃO ingerir alimentos ricos em Ferro


(carnes) nas refeições que contenham
alimentos fonte de cálcio (leite vaca e
derivados), fosfatos e oxalatos (farelos de
cereais e chá) – diminuem a absorção

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 57

Recomendações cont.

Imagem 3
Diminuir ingestão de álcool e de bebidas
cafeinadas (café, chá, chá preto, coca-cola)

Ingerir alimentos antioxidantes:


vitamina E (alface, milho, ovo)
vitamina C (laranja, kiwi, pimento
amarelo)
selénio (frutos do mar, carne
bovina e carnes de aves)

• Uso de suplementos só deve ser utilizado com


acompanhamento Médico e/ou do Nutricionista

Ajuda e Manutenção da Vida 58

Características da alimentação que geram


doença, aceleram o envelhecimento e encurtam
a vida

Imagem 3 a)

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 59

Características da alimentação que geram doença,


aceleram o envelhecimento e encurtam a vida

• Alimentação caloricamente excedentária

• Alimentação tóxica, pró-oxidante – défice de vitamina E, vitamina


C; o selénio

• Bebidas alcoólicas com quantidades médias e elevadas de álcool

• Alimentação monótona, com deficiências nutricionais ocultas e prolongadas


( sejam caloricamente excessivas)

• Subnutrição e desnutrição proteico-calórica e défice proteico prolongado.

Ajuda e Manutenção da Vida 60

Recomendações no idoso
• Alimentação equilibrada e
adequada às suas necessidades,
completa e variada, com todos os
grupos da roda dos alimentos,
ingerindo as doses diárias
recomendadas
• Podem surgir nos idosos
dificuldades de mastigação e de
digestão - refeições saudáveis e
saborosas, fáceis de mastigar,
engolir e digerir, para que se
sinta bem diariamente.

30
07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 61

Recomendações no idoso

• Incluir alimentos de pouco volume


e calorias, ricos em proteínas,
vitaminas e minerais.

• Diminuir doces e consumo sal.

• Praticar exercício físico


regularmente.
Imagem 5
• Incentivar ingestão de água

• Variar e fraccionar e adequar


consistência

Ajuda e Manutenção da Vida 62

Recomendações no idoso
• Os idosos têm uma necessidade
de ingestão de líquidos
semelhante à dos jovens adultos.

• O mecanismo de resposta de
sede diminui com a idade, a
quantidade total de água no
organismo também é menor em
virtude da perda de massa Imagem 6

muscular e ocorre igualmente uma


diminuição da função renal.

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 63

Ações de enfermagem face aos riscos e


compromissos na satisfação da necessidade
comer e beber do idoso

DIAGNÓSTICOS

DÉFICE
COMPROMISSO
RISCO DE
Preparar alimentos
Aspiração CONHECIMENTO
Se alimentar Autocuidado
Desidratação Mastigar comer e beber
Desnutrição Deglutir
Gerir o regime alimentar

Ajuda e Manutenção da Vida

RISCO DE ASPIRAÇÃO
Inalação de substâncias provenientes do exterior ou do estômago para as vias aéreas
inferiores (CIPE, 2005, P.19)

Próteses
Presença dentárias mal
de adaptadas
secreções Ausência
peças
dentárias
Incorreta
colocação
da SNG
FATORES
ETIOLÓGICOS Redução da
produção de
Distúrbios da saliva
motilidade
muscular
DISFAGIA
Volumes Obstrução
residuais mecânica
gástricos DISFAGIA
elevados
(>200ml)
64

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 65

Ações de enfermagem para prevenir


aspiração

30 min de descanso antes da alimentação

Sentar ou manter a cabeceira da cama a 30º durante alimentação


contínua

Ensinar
Pedir para a DEGLUTIR
comunicar / ajustar
sensações consistência
de intolerância da dieta
GI: náuseas, enfartamento, dor
abdominal ou cólicas

Minimizar o uso de sedativos e hipnóticos

Ajuda e Manutenção da Vida

66

Risco de Desidratação

Diminuição da
ingestão de
Diarreia e líquidos
vómitos

Transpiração
excessiva
Febre

Fatores
Etiológicos Uso de mais de
Exercício físico 4 medicamentos

Limitações Doenças /
Físicas medicamentos que
aumentam a diurese
Alterações / transito intestinal
cognitivas

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 67

Risco de Desidratação - manifestações


• Alteração do estado
de consciência • Taquicardia /  FR /
• Diminuição lacrimejo  Temperatura
e saliva • Hipernatremia
• Mucosa oral seca / •  Ureia e creatinina
Língua seborreica e /  osmolaridade
com fissuras • Redução de débito
• Globo ocular urinário / Urina
afundado concentrada
• Secreções espessas • Obstipação
• Prega cutânea +
4segundos / Pele e
mucosas secas

Ajuda e Manutenção da Vida 68

Ações de enfermagem para prevenir


desidratação

Identificar e corrigir causas de risco de desidratação

Educar sobre a importância da hidratação ao longo do


dia

Assegurar-se que a pessoa idosa ingere líquidos

Adequar líquidos ao exercício

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 69

Desnutrição
•A desnutrição é uma doença causada pela dieta
inapropriada, hipocalórica e hipoproteica.

• Também pode ser causada por má-absorção de nutrientes ou


anorexia.

• Tem influência de fatores sociais, psiquiátricos ou


simplesmente patológicos.

Ajuda e Manutenção da Vida 70

Sinais de risco de má nutrição no idoso

Órgãos Sinais
Olhos Secura dos olhos
Cabelos Baço, com queda frequente
Boca Fissuras nos lábios, hemorragias nas gengivas
Língua Sem papilas, vermelha
Pele Seca, descamativa, com pouca elasticidade
Ossos Pernas arqueadas, deformações tórax
Sistema Funções diminuídas, agitação, confusão
nervoso

35
07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 71

Risco de Desnutrição
Períodos de
Perda de Jejum
apetite frequente
Alterações
cognitivas < de 3
refeições
diárias
Stress
psicológico
Fatores Redução da
Etiológicos ingestão
proteica
Compromisso
da capacidade
para se
alimentar Auto-imagem
alterada
Polimedicação /
tratamentos IMC < 23
oncológicos

Ajuda e Manutenção da Vida 72

Compromisso da capacidade para


comer e beber

Fadiga

Alt.
Depressão
Consciência
Fatores
Etiológicos

Limitações
Anorexia Físicas

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 73

Compromisso da capacidade para comer e


beber
EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE sobre a aquisição de bens alimentares, sua
conservação, modo de preparação, higiene alimentar e pessoal, ajudas
técnicas facilitadoras.

❑ Aconselhar
•Reduzir ou eliminar fatores que comprometam a satisfação da necessidade
•Estabelecer horários regulares
• Promover ambiente tranquilo e seguro para a preparação dos alimentos
❑ Ajudar a preparar refeições
❑ Assistir na refeição
❑ Promover independência

Ajuda e Manutenção da Vida 74

Compromisso da capacidade para comer e


beber
❑Avaliar qual(ais) a(s) dificuldade(s) e as potencialidades para a

resolução do problema – envolver familiar

❑Explorar com a pessoa/família estratégias que possam ter sido

adotadas em outras situações

❑Informar e treinar uso de ajudas técnicas que poderão facilitar a

independência para o comer/beber

❑Avaliar necessidade de “diário alimentar”

❑Controlar ambiente – prevenir acidentes

37
07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 75

Compromisso da capacidade para comer e


beber
❑Ensinar a avaliar sinais de fadiga durante a alimentação e como

controlá-los

❑Prever período de repouso antes das refeições

❑Preparar o tabuleiro

❑Oferecer alimentos fáceis de mastigar

❑Oferecer no inicio da refeição os alimentos mais nutritivos

❑Incentivar o aumento progressivo do consumo de alimentos

Ajuda e Manutenção da Vida 76

Ações de Enfermagem

Compromisso da capacidade para comer e beber

Ajudas na alimentação
Professora Isabel Ferraz 76

38
07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 77

ações de Enfermagem

Compromisso da capacidade para comer e beber

Ajudas na alimentação – cortar e cozinhar

Professora Isabel Ferraz 77

Ajuda e Manutenção da Vida 78

Ações de Enfermagem
Compromisso da capacidade para comer e beber

Ajudas na alimentação

Utensílios de cozinha para comer só com uma mão

Professora Isabel Ferraz 78

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 79

Compromisso da capacidade de mastigar


Diminuição
ou ausência
de dentes

Alterações
Salivação na
diminuída Integridade
da boca

MASTIGAR

Diminuição da
Obstrução sensibilidade
mecânica da cavidade
oral

Alterações
musculares
(paralisia)

Ajuda e Manutenção da Vida 80

Compromisso da capacidade de deglutir

Disfagia

Alt. neuromusculares Alt. obstrutivas


e/ou

Líquidos Sólidos

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 81

Sintomas de DISFAGIA - Manifestações

• Tossir durante as refeições


• Voz rouca após as refeições
• Babar-se
• Regurgitação nasal / oral
• Sudorese intensa
• Alterações respiratórias

Ajuda e Manutenção da Vida 82

Compromisso da capacidade de mastigar

• Posicionar a pessoa

• Avaliar a capacidade de mastigação

• Usar cola nas próteses dentárias, se necessário

• Solicitar prótese em situação de internamento

• Oferecer alimentos fáceis de mastigar, alimentos de


consistência mole/pastosa, mas evitar triturar legumes

• Ensino da técnica de mastigação - mastigar lentamente e


deglutir “pausadamente”

• Promover a ingestão de água – favorece a formação do bolo


alimentar

41
07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 83

Compromisso da capacidade de deglutir

Disfagia
orofaríngea

Disfagia
esofágica
Imagem 11

Ajuda e Manutenção da Vida 84

Compromisso da capacidade de deglutir


❑ Avaliar o tipo de disfagia
❑ Selecionar a dieta correta de acordo com o tipo de disfagia: sólidos - dieta
mole/pastosa/ liquida; líquidos – uso de espessastes
❑ Posicionar - sentado
❑ Oferecer pequenas quantidades de alimentos moles -fáceis de deglutir
❑ Fraccionar a dieta
❑ Verificar se existe uma boa adaptação dos lábios ao copo
❑ Ensinar a colocar o talher na boca – depositar comida na parte posterior da
língua
❑ Dar líquidos por colher e colocar na parte posterior da língua
❑ Ensinar a mover os alimentos circularmente na boca e a empurrá-los para a
parte posterior da língua
❑ Estimular a mastigar com boca fechada

42
07/11/2019

Ajuda e
85 Manutenç
ão da Vida

Tipos
de
dieta

imagem 12

Ajuda e Manutenção da Vida 86

TIPOS DE DIETA
Quanto à composição Quanto à consistência

Geral Normal
Ligeira Mole
Hipercalórica Pastosa
Hipoglicídica Líquida
Hiperproteica imagem 13

Hipoproteica
Hipossódica
Hipolipídica
Sem glúten
Sem lactose
Ricas em fibras

43
07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 87

Quanto à composição
Geral Completa e equilibrada segundo os princípios da alimentação saudável. Esta dieta
pode ter ou não adição de sal.
Ligeira Dieta completa com restrição lipídica e de fibras alimentares.

Hipercalórica Dieta rica em energia, que tem o objectivo de prevenir e tratar principalmente a
desnutrição
Hipoglicidica Dieta pobre em glícidos (carboidratos ou açúcares). Tem como principal objectivo
diminuir a quantidade destes, sem contudo diminuir necessariamente as calorias. Ex:
dieta para o diabético, que é pobre em glicidios simples, em destaque a sacarose, o
tradicional açúcar de mesa.
Hiperproteíca Rica em proteínas, usada também nos casos de desnutrição, oferece principalmente
proteínas de alto valor biológico como a albumina, também é administrada nas
pessoas queimadas, para o desenvolvimento hiperplasia de novas células,
principalmente para reconstituição do tecido lesionado.
Hipoproteica Dieta completa com restrição proteica e lipídica e com baixo teor de sódio e potássio,
recomendada nas situações de insuficiência renal, cirrose hepática.
Hipossódica Dieta pobre no electrólito/mineral sódio (Na), presente em todos os alimentos, mais
maior quantidade em especial no cloreto de sódio (NaCl). É indicada para pacientes
hipertensos, cardíacos, com retenção de líquidos edemas, dentre outros.

Hipolipídica Indicada para pacientes com hipercolesterolemia e obesos.

Sem glúten (trigo, centeio, cevada e aveia)

Sem lactose (leite e derivados)

Ricas em fibras

Ajuda e Manutenção da Vida 88

Quanto à consistência
Dieta Normal: Comummente associada a dieta terapêutica livre, trata-se de uma
refeição normal, indicada para pacientes sem indicações de dieta especifica
Mole: Nesta dieta encontramos alimentos mais cozidos, de consistência mais mole,
normal em calorias e nutrientes; moderada em resíduos; fácil de se mastigar,
deglutir e também digerir.
Dieta Pastosa: Indicada geralmente para pacientes com disfagia, dificuldades de
mastigação (ausência de dentes ou problemas motores), alterações gastrointestinais
ou outras manifestações clínicas como pós-cirurgia. É composta por alimentos bem
macios, bem cozidos, em forma de puré e papas.
Dieta Líquida: Tem o objetivo de ser facilmente deglutida e digerida. É indicada
para problemas na mastigação, no pré e pós operatório, pode ser dividida em:
• dieta líquida (fornece líquidos, electrólitos, pequenas quantidades de energia,
trata-se de chás, suco de frutas, gelatinas)
• dieta líquida completa que é constituída de líquidos e semilíquida à temperatura
corporal, trata-se de uma dieta que deve ser complementada nutricionalmente,
pois, é pobre por exemplo em fibras.

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 89

ações Autónomas de Enfermagem

• ATENDER
• Assistir a pessoa a alimentar-se
• Prevenir aspiração de vómito

• DETERMINAR
• Monitorizar a dieta ingerida
• Observar o comportamento da pessoa

• IINFORMAR
• Ensinar a utilização de ajudas técnicas
• Explicar benefícios da dieta rica em fibras
• Orientar na utilização dos utensílios para alimentação

• GERIR
• Obter dieta apropriada / Implementar dieta prescrita
• Implementar medidas de segurança para a distribuição
de alimentos
• Autorizar as visitas durante o período de refeições

Ajuda e Manutenção da Vida 90

Ações Autónomas de Enfermagem


EXECUTAR

Posicionar a pessoa assistida em fowler

Preparar o tabuleiro da refeição

Cortar os alimentos em pedaços mais pequenos

Estimular a pessoa a pessoa a alimentar-se

Estimular a ingestão de água

Limpar a face durante a alimentação

Prestar cuidados de higiene à face e mãos após


alimentação

Demonstrar ao prestador de cuidados a forma de


alimentar a pessoa

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07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 91

Documentar

➢Tipo de dieta

➢Hora

➢Quantidade de alimento ingerido – sopa (totalidade; metade;


1/3), prato principal, fruta, água (um copo 100ml)

➢Tolerância alimentar

➢Satisfação

➢Informação proporcionada aos familiares

Ajuda e Manutenção da Vida 92

REFERÊNCIAS

Bright Futures: Nutrition and Pocket Guide (2019)


https://brightfutures.aap.org/Bright%20Futures%20Documents/BFNutrition3rdEdition_intro.pdf
DGS norma 10/2013 Programa Nacional de saúde infantil e Juvenil
https://www.dgs.pt/pns-e-programas/programas-de-saude/saude-infantil-e-juvenil.aspx
DGS. Programa Nacional para a Promoção da alimentação saudável
http://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/
Fewtrell, M; Bronsky, J; Campoy, Cr; Domellöf, M; Embleton, N;Fidler Mis, N; Hojsak, I; Hulst, J. M.; Indrio, F;
Lapillonne, A; Molgaard, C (2017) Complementary Feeding A Position Paper by the European Society for Paediatric
Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition (ESPGHAN) Committee on Nutrition. JPGN 64 (1): 119-132
https://journals.lww.com/jpgn/Fulltext/2017/01000/Complementary_Feeding___A_Position_Paper_by_the.21.aspx
Guerra, A; Rêgo, C; Silva,D; Cordeiro Ferreira, G; Mansilha. H; Antunes, H; Ferreira, R (2012) Alimentação e
Nutrição do latente. Acta Pediatr Port 2012:43(2):17-40.
Serrão, Carla (2008).(Re)pensar o climatério feminino. Análise Psicológica .1 (XXVI): 15-23
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v26n1/v26n1a02.pdf
…….

46
07/11/2019

Ajuda e Manutenção da Vida 93

Imagens retiradas do Google


Imagem 1
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Imagem 2
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Imagem 4
Imagem 5
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com.br%252Fsaude%252Fnoticia%252F%253Fid%253D100000576338%3B900%3B596
Imagem 6a
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Imagem 7,8,9,10
Imagem 8a
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Imagem 9a
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Ecran 47 https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enPT793PT806&biw=1600&bih=740&tbm=isch&sxsrf=ACYBGNQGfy2OL6Qug8NPP-
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UC Ajuda na manutenção da vida

Tema:
Ajudar a comer e beber: Da pré conceção ao
envelhecimento (T 29-30)

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Ano Letivo 2019/20

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