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PERICIA CRIMINAL

https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concursos-para-perito-criminal-vagas-ja-autorizadas/

NOME:Tainã Arsenio F.

SERIE:1-1

ESCOLA:PADRE ANTONIO TRIVELLIN

DATA:15/02/2023
INTRODUÇÃO

No Brasil, Perito criminal é o servidor público, policial ou não, que


está devidamente investido, por concurso público, nos cargos de
nível superior elencados na Lei 12.030/2009. Especializado em
encontrar ou proporcionar a chamada prova técnica ou prova
pericial, mediante a análise científica de vestígios produzidos e
deixados na prática de delitos. Os peritos criminais de local de
crime realizam a análise da cena de crime, identificando,
registrando, coletando, interpretando e armazenando vestígios, são
responsáveis por estabelecer a dinâmica e a autoria dos delitos e
realizar a materialização da prova que será utilizada durante o
processo penal. As atividades periciais são classificadas como de
grande complexidade,[1] em razão da responsabilidade e formação
especializada revestidas no cargo.
O perito oficial, agindo por requisição da autoridade judicial, pelo
ministério público ou pela autoridade policial, estuda o corpo (ou
objeto envolvido no delito), refaz o mecanismo do crime (para saber
o que ocorreu), examina o local onde ocorreu o delito e efetua
exames laboratoriais, entre outras coisas. O perito criminal tem
autonomia garantida pela Lei 12.030/2009, não havendo
subordinação funcional ou técnica deste perito para com a
autoridade requisitante. À semelhança dos magistrados, o Perito
age tão somente quando provocado. Em vários Estados, os
Institutos de Perícias e de Criminalística, órgãos onde estão lotados
os Peritos Criminais, não fazem mais parte da estrutura da Polícia
Civil. Nessas localidades a Criminalística tem estrutura
administrativa própria. Esse quadro de total independência da
Criminalística vem se estabelecendo em muitos desses estados
durante as últimas décadas, numa clara tendência de assegurar a
autonomia pericial, em todos os sentidos, tornando-a independente
da potencial ingerência da autoridade policial, em casos de abuso.
Essa posição vai ao encontro do estabelecido no Decreto nº 7.037,
de 21 de dezembro de 2009, que aprova o Programa Nacional de
Direitos Humanos, e que prevê como um de seus objetivos
estratégicos, no âmbito do Ministério da Justiça, a proposição de
projeto de lei para proporcionar autonomia administrativa e
funcional dos órgãos periciais federais
HISTORIA

A Criminalística como conhecemos teria seu início quando


Hans Gross, no final do século XIX, propôs que os métodos
da Ciência moderna fossem utilizados para solucionar
casos criminais (RABELLO, 1996). Em 1908, foi criado o
“Instituto de Polícia Científica” na Universidade de
Lausanne na França (ABC, 2006).
COMO INGRESSAR

O ingresso na carreira é obtido obrigatoriamente por concurso


público, que pode ser de provas ou de provas e títulos. Embora o
Código de Processo Penal não faça diferenciações entre os tipos de
Peritos, eles são divididos em perito criminal, perito médico-legista e
perito odonto-legista (redação dada pela lei 12030/09).
O cargo de perito criminal ou criminalístico (podendo ser, como civil,
estadual ou federal) exige formação de nível superior em área
específica, conforme já adotavam antes da lei 12030/09 diversos
Estados e a Polícia Federal, por
exemplo: biotecnologia, biologia, biomedicina, computação, contabili
dade, engenharia, farmácia, física, fonoaudiologia, matemática, med
icina, psicologia, medicina veterinária, química, odontologia,
geneticistas, linguistas, bacharéis em letras e em Direito,
contadores, foneticistas, engenheiros de
áudio, otorrinolaringologistas. Peritos Criminais geralmente
trabalham em locais de crime (perícias de natureza externa) e nos
Institutos de Criminalística (natureza interna). Médicos Legistas
geralmente trabalham nos Institutos Médicos Legais (IMLs), em
conjunto com os Odonto-Legistas, onde também podem trabalhar
Peritos Criminais da área Farmacêutica ou Biomédica, responsáveis
pelas análises das vísceras e demais vestígios coletados durante os
exames de corpo de delito, seja no morto (de cujus) ou na pessoa
viva.
O QUE FAZ
 organizam provas;
 determinam as causas dos fatos;
 examinam locais de crimes;
 buscam evidências;
 selecionam e coletam indícios de materiais;
 encaminham e executam exames laboratoriais das
evidências recolhidas;
 reconstroem fatos e cenários;
NOTAS FINAIS

quem compete o exercício das atividades de polícia científica, ou


seja, a análise e produção da prova pericial no âmbito da Polícia
Federal. A ele compete a emissão do Laudo de Perícia Criminal que
comporá os processos penais, subsidiando o Juiz dos elementos
técnicos para a formação de sua convicção acerca do crime sendo
julgado.
É especializado em áreas específicas de conhecimento técnico-
científico e com diploma de nível superior de Química, Física,
Engenharia (Computação, Civil, Elétrica, Eletrônica, Química,
Cartográfica, Agronômica e de Minas), Ciências Contábeis,
Ciências Econômicas, Ciências Biológicas, Geologia, Farmácia,
Bioquímica, Medicina, Medicina Veterinária, Odontologia e
Computação Científica.
Para se tornar Perito Criminal Federal além de possuir diploma
universitário em uma das especialidades citadas, deve ser aprovado
em concurso público. Usualmente a relação candidato/vaga para
ingresso na carreira de Perito Criminal Federal varia entre 209
candidatos/vaga (químicos) a 1100 candidatos/vaga (Médicos), e o
regime de trabalho é integral com dedicação exclusiva.
Em 2017 havia aproximadamente 1.100 (um mil e cem) Peritos
Criminais Federais na ativa, lotados nos 26 estados da Federação e
no Distrito Federal. O primeiro concurso para Perito Criminal
Federal ocorreu em 1974.
.  responsável por atividades ligadas à análise e à investigação
técnica, envolvendo mormente o trabalho de profissionais dotados
de expertise científica.[1] Dentre as principais carreiras policiais na
polícia científica, pode-se elencar o atendente de necrotério policial,
auxiliar de necropsia, desenhista técnico-pericial, fotografo técnico-
pericial, médico legista, oficial administrativo, perito criminal e o
técnico de laboratório

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