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Manual destinado ao uso exclusivo de profissionais de saúde legalmente habilitados a injetar toxina botulínica A.

TOXINA BOTULÍNICA
TIPO A
Informações Gerais:

O uso e aplicação da toxina botulínica tipo A (TBA), também conhecida por neurotoxina botulínica, tem sido popularmente aceito em
procedimentos funcionais, bem como estéticos. Este guia é dedicado aos profissionais da saúde e serve como guia de orientação e
educação continuada voltado sobre os principais pontos relativos a Toxina Botulínica tipo A (TBA), não tendo como função principal sugerir,
indicar ou motivar seu uso. Algumas indicações incluídas no manual não possuem aprovações expressas pelas agências reguladoras,
entretanto constam de vários estudos científicos e trabalhos clínicos publicados em revistas cientificas indexadas, conferindo respaldo
legal.

Mecanismo de Ação:

A toxina botulínica deve ser administrada por via intramuscular após ser reconstituído. O medicamento atua diretamente sobre a
placa terminal neuromuscular e em outras sinapses colinérgicas. As neurotoxinas botulínicas exercem sua atividade por meio de um
processo em múltiplos passos, que inclui ligação a terminais nervosos, internalização e inibição da liberação de neurotransmissores, como a
acetilcolina, levando à paralisia (relaxamento) da fibra muscular tratada, ocasionando a perda da função de contração do músculo alvo
1
(Aoki 2014).

AOKI, KR. Pharmacology, immunology, and current developments. Botulinum Toxins in Clinical Aesthetic Practice. Second Edition. 2014.
Indicações de Uso:

As indicações de uso, da toxina botulínica, são diversas tanto para fins terapêutico-funcionais quanto para as finalidades exclusivamente
estéticas. No campo da Medicina a TBA é amplamente utilizada, já no âmbito da Odontologia, respeitando os limites anatômicos de atuação,
as principais indicações são:

• Hipertrofia do músculo masseter.


• Linhas periorais (“código de barra”).
• Estética dentofacial do sorriso gengival.
• Queda do ângulo da boca (hiperatividade do m. depressor do ângulo da boca).
• Linhas faciais hipercinéticas (rugas de expressão). • Desordens temporomandibulares (DTM).
• Cefaleia Tensional.
• Sialorréia (hipersalivação).
• Paralisia do nervo facial.
• Dor facial e neuralgia do trigêmeo.
• Reabilitações orais com implantes (principalmente em casos de carga imediata).
MANUAL DE DILUIÇÃO
Orientações de Uso:

A administração correta da substância ativa é um pré-requisito para obter sucesso no tratamento. Todas as informações são relevantes e
diretamente vinculadas aos melhores resultados. Importante conhecer as características medicamentosas do produto selecionado para o
uso, bem como avaliar o paciente quanto à potência e extensão da musculatura a ser tratada com TBA. Outro ponto que merece atenção é a
seleção da seringa e agulha. Recomenda-se o uso de seringas de insulina de até 1ml e que sejam de resíduo zero, com o objetivo de não ter
desperdício de TBA. Quanto às medidas das agulhas é preconizado, em se tratando de aplicação facial, que tenham de 6 à 12mm
(comprimento).

Farmacologia:
O início da ação após injeção intramuscular é de aproximadamente de 3 a 7 dias (Aoki 2014). O efeito máximo é alcançado em cerca de 2
1
semanas (Kane 2016). Os efeitos benéficos de cada tratamento com TBA duram aproximadamente de 3 a 6 meses em condições
2
neuromusculares (Aoki 2014).

1. KANE, M.; GERHARD, S. Illustrated Guide to Aesthetic Botulinum Toxin Injections – Basic / Localization / Uses. ISBN-13: 978-1-85097-250-1, Quintessence Publishing Co.,
2013. 2. AOKI, KR. Pharmacology, immunology, and current developments. Botulinum Toxins in Clinical Aesthetic Practice. Second Edition. 2014.
Armazenamento:

Proteger da luz e calor. A maioria das Toxinas Botulínicas A devem ser conservadas sob refrigeração (entre 2°C e 8°C – em geladeira),
entretanto existe uma TBA que pode ser mantida em temperatura ambiente entre 15 e 30°C (Xeomin®).

Conservação Pós-Reconstituição:

O tempo de conservação da toxina botulínica após a reconstituição varia entre as marcas, o profissional deve seguir as orientações conforme
a bula do fabricante.
́ 07 dias, conforme bula.1
Botulift® é a única TBA que, após reconstituição, pode ser mantida sob refrigeração (entre 2°C e 8°C) por até

: 1. Botulift® (toxina botulínica A) - Bula do produto aprovada pela Anvisa.


MANUAL DE DILUIÇÃO
Manual de diluição:

: 1. Botulift® (toxina botulínica A) - Bula do produto aprovada pela Anvisa.


Volume: 0,5 mL

30u 50u 50u


10u 10u 10u
5u 5u 5u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 1,0 mL

15u 25u 50u


5u 5u 5u
2,5u 2,5u 2,5u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 1,5 mL

10u 17u 33u


3,3u 1,7u 3,3u
1,6u 0,85u 1,65u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 2,0 mL

7,5u 12,5u 25u


2,5u 1,25u 2,5u
1,25u 0,625u 1,25u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 3,0 mL

5u 8,3u 17u
0,83u 0,83u 1,7u
0,41u 0,41u 0,85u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 4,0 mL

3,75u 6,25u 12,5u


0,62u 0,62u 1,25u
0,31u 0,31u 0,62u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 0,5 mL

60u 100u 100u


10u 10u 20u
5u 5u 10u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 1,0 mL

30u 50u 100u


5u 5u 10u
2,5u 2,5u 5u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 1,5 mL

20u 33u 66u


3,3u 3,3u 6,6u
1,6u 1,6u 3,3u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 2,0 mL

15u 25u 50u


2,5u 2,5u 5u
1,25u 1,25u 2,5u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 3,0 mL

10u 17u 33u


1,6u 1,7u 3,33u
0,83u 0,85u 1,65u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 4,0 mL

7,5u 12,5u 25u


1,25u 1,25u 2,5u
0,62u 0,62u 1,25u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 0,5 mL

90u 150u 150u


15u 15u 30u
7,5u 7,5u 15u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 1,0 mL

45u 75u 150u


7,5u 7,5u 15u
3,75u 3,75u 7,5u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 1,5 mL

30u 50u 100u


5u 5u 10u
2,5u 2,5u 5u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 2,0 mL

22u 37u 75u


3,6u 3,7u 7,5u
1,8u 1,85u 3,75u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 3,0 mL

15u 25u 50u


2,5u 2,5u 5u
1,25u 1,25u 2,5u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 4,0 mL

11u 18u 37u


1,8u 1,8u 3,7u
0,9u 0,9u 1,85u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 0,5 mL

120u 200u 200u


20u 20u 40u
10u 10u 20u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 1,0 mL

60u 100u 200u


6u 10u 20u
3u 5u 10u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 1,5 mL

40u 66u 133u


6,6u 6,6u 13u
3,3u 3,3u 6,5u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 2,0 mL

30u 50u 100u


5u 5u 10u
2,5u 2,5u 5u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 3,0 mL

20u 33u 66u


3,3u 3,3u 6,6u
1,6u 1,6u 3,3u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Volume: 4,0 mL

15u 25u 50u


2,5u 2,5u 5u
1,25u 1,25u 2,5u

Seringa de 0.3 mL Seringa de 0.5 mL Seringa de 1.0 mL


Apresentação: Embalagem com 1 frasco-ampola com 50U, 100U, 150U ou 200U de pó liófilizado para solução injetável. USO INTRAMUSCULAR. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS.
Indicação: tratamento de blefaroespasmo, espasmo hemifacial, da deformidade do pé equino devido à espasticidade em pacientes pediátricos com paralisia cerebral (PC), linhas faciais hipercinéticas e para o tratamento da espasticidade após acidente
vascular cerebral (sequelas de acidente vascular cerebral não especificado como hemorrágico ou isquêmico) em adultos. Contraindicações: hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula, doenças da junção neuromuscular (p. ex.:
miastenia gravis, síndrome de Lambert-Eaton ou esclerose lateral amiotrófica), mulheres grávidas, que possam engravidar ou lactantes e crianças menores de 2 anos. Advertências e Precauções: o médico administrador deve conhecer a neuromusculatura
relevante e/ou anatomia da área envolvida e técnicas eletromiográficas. A dose e a frequência devem ser respeitadas. Em alguns casos, o efeito da toxina botulínica pode ser observado além da área da injeção local. Os sintomas podem incluir astenia, fraqueza
muscular generalizada, diplopia, ptose, disfagia, disfonia, disartria, incontinência urinária e dificuldades de respiração. Dificuldades para engolir e respirar podem ser fatais, e houve relatos de morte ligada ao alastramento dos efeitos da toxina. O risco de
sintomas provavelmente é maior em crianças tratadas para espasticidade, mas também podem ocorrer sintomas em adultos tratados para espasticidade e outras condições. Reações graves de hipersensibilidade e/ou imediatas foram raramente relatadas.
Um episódio fatal de anafilaxia foi relatado em um caso no qual lidocaína foi usada como diluente. Caso ocorra qualquer reação após a injeção, descontinuar o uso e instituir terapia médica imediatamente. Indivíduos com doenças neuropáticas motoras
periféricas ou doenças da junção neuromuscular podem aumentar o risco de efeitos sistêmicos clinicamente significativos, incluindo disfagia grave e comprometimento respiratório com doses usuais de toxina botulínica. A redução no número de piscadas
dos olhos em decorrência da aplicação da toxina botulínica no músculo orbicular pode resultar em exposição da córnea, defeito epitelial persistente e ulceração da córnea, especialmente em pacientes com doenças no VII par craniano. Exame cuidadoso da
sensibilidade da córnea em olhos previamente operados, afastando a aplicação na pálpebra inferior para evitar ectrópio e tratamento eficaz de qualquer defeito epitelial pode ser empregado. As unidades de potência da atividade biológica de Botulift® não
podem ser comparadas a ou convertidas em unidades de nenhum outro produto de toxina botulínica. Tomar cuidado quando forem administradas injeções em ou próximas a estruturas anatômicas vulneráveis. Recomenda-se cuidado quando forem
administradas injeções na proximidade dos pulmões, em especial perto dos ápices. Botulift® deve ser administrado com cuidado quando: o paciente estiver em tratamento com outro relaxante muscular, pois o relaxamento muscular pode ser potencializado
ou o risco de disfagia pode ser aumentado; o paciente estiver em tratamento com medicamentos com atividade relaxante muscular, antibióticos aminoglicosídeos, antibióticos polipeptídicos, antibióticos tetraciclinas, antibióticos lincomicinas, relaxantes
musculares, agentes anticolinérgicos, benzodiazepínicos e produtos similares (diazepam, etizolam, entre outros) e medicamentos benzamidas, pois o relaxamento muscular pode ser potencializado e o risco de disfagia pode ser aumentado. Uso em Pacientes
Idosos: cuidados especiais devem ser observados em pacientes idosos. Uso Pediátrico: Botulift® é indicado para pacientes pediátricos com PC e a posologia deve ser ajustada conforme o peso corporal. A segurança e eficácia em crianças abaixo de 2 anos de
idade não foram estabelecidas. Gravidez e Lactação: estudos para verificar a segurança em mulheres grávidas ou lactantes não foram realizados. Categoria de risco na Gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação
sem orientação médica. Informe ao seu médico se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento. Efeito sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas: devido à natureza da doença tratada, os efeitos de Botulift® na habilidade
de dirigir ou operar máquinas não podem ser avaliados. Interações Medicamentosas: o efeito da toxina pode ser potencializado por antibióticos aminoglicosídeos ou outros medicamentos que interferem na transmissão neuromuscular, por exemplo, relaxante
muscular tipo tubocurarina. O uso concomitante de Botulift® com aminoglicosídeos ou espectinomicina é contraindicado. Polimixinas, tetraciclinas e lincomicina podem ser usadas com cuidado em pacientes tratados com Botulift®. O efeito de
administrações de neurotoxinas botulínicas de diferentes sorotipos simultaneamente ou em meses alternados é desconhecido. Fraqueza neuromuscular excessiva pode ser exacerbada pela administração de outra toxina botulínica antes do término dos
efeitos de uma toxina botulínica previamente administrada. Reações adversas: Geral: houve raros relatos espontâneos de morte, às vezes associados à disfagia e pneumonia ou anafilaxia, após tratamento com toxina botulínica; de eventos adversos
envolvendo o sistema cardiovascular, incluindo arritmias e infarto do miocárdio, alguns com resultados fatais. Não foi estabelecida a relação exata desses eventos com a injeção de toxina botulínica. Em geral, eventos adversos ocorrem na 1ª semana após a
injeção e, embora geralmente transitórios, podem ter duração de vários meses. Dor local, sensibilidade e/ou hematoma, tração, edema, sensação de calor ou hipertonia no local de injeção ou músculos adjacentes podem estar associados à injeção. Fraqueza
local do(s) músculo(s) injetado(s) representa a ação farmacológica esperada da toxina botulínica. Entretanto, fraqueza de músculos adjacentes também pode ocorrer devido ao alastramento da toxina. Quando injetado em pacientes com blefaroespasmo ou
distonia cervical, alguns músculos distantes do local da injeção podem mostrar maior jitter eletrofisiológico não associado à fraqueza clínica ou outros tipos de anormalidades eletrofisiológicas. No tratamento de blefaroespasmo: ptose, ceratite pontuada
superficial e ressecamento ocular. Esses eventos foram de intensidade leve a moderada, com exceção de um caso de ptose que foi classificado como grave. Outros eventos relatados em estudos clínicos anteriores em ordem decrescente de incidência
incluem: sensação de corpo estranho, irritação, lacrimejamento, lagoftalmo, fotofobia, ectrópio, ceratite, diplopia e entrópio, exantema de pele difuso e edema local da pele da pálpebra durando vários dias após injeção na pálpebra. No tratamento de espasmo
hemifacial: xeroftalmia, lagoftalmo e edema facial. No tratamento da espasticidade em crianças com PC: nasofaringite, infecção do trato respiratório superior, pirexia, distúrbio da marcha, dor na extremidade, dacrioestenose, transtornos musculoesqueléticos
e nos tecidos conjuntivos, convulsão febril, constipação e fratura de membro inferior. No tratamento da melhora das linhas faciais hipercinéticas: nasofaringite, ptose, cefaléia, hiperglicemia, entorse articular, piúria e doença palpebral. No tratamento da
espasticidade após acidente vascular cerebral: nasofaringite, dor na extremidade, tosse, diarreia, vômitos, lombalgia, edema periférico, distensão abdominal, dispepsia, náusea, infecções do trato respiratório superior, dor musculoesquelética, hematoma na
área de injeção, pirexia e colecistite aguda. Experiência Pós-Comercialização: eventos adversos relacionados ao tratamento relatados por < 1%: ptose, edema facial, anormalidade ocular, exantema, prurido, parestesia, sinal de Graefe [lid lag], secreção lacrimal
anormal, neuralgia ocular, úlcera de córnea, diplopia, arritmia, edema periorbital, paralisia do nervo oculomotor, cefaleia, paralisia, tontura e púrpura. Eventos adversos sérios: estenose espinhal, melosalgia, infarto do miocárdio e arritmia. Reações adversas
inesperadas e não-sérias: edema facial, anormalidade ocular, cefaleia, parestesia, tontura. Posologia: Botulift® deve ser administrado a um único paciente até 7 dias após sua reconstituição (após a qual deve ser armazenado em refrigerador, de 2°C a 8°C). Não
pode ser congelado ou agitado vigorosamente. Botulift® é administrado por via intramuscular (IM) após diluição em NaCl injetável 0,9. Blefaroespasmo: recomenda-se dose inicial de 1,25-2,5 U (0,05 mL a 0,1 mL em cada local) no músculo orbicular pré-tarsal
lateral e médio da pálpebra superior e no músculo orbicular pré-tarsal lateral da pálpebra inferior. Em geral, o início do efeito é observado em 3 dias e o pico em 1 a 2 semanas, durando cerca de 3 meses, em seguida o tratamento pode ser repetido. Em sessões
repetidas, a dose pode ser aumentada em até 2 vezes caso a resposta ao tratamento inicial seja considerada insuficiente, normalmente definida como um efeito que não dura mais de dois meses. Contudo, deve apresentar um pequeno benefício alcançável
com a aplicação de mais de 5,0 U por local. Pode ocorrer alguma tolerância quando Botulift® é usado no tratamento do blefaroespasmo em frequência maior que a cada 3 meses, e raramente ocorre efeito permanente. A dose acumulativa de Botulift® em
um período de 30 dias não deve exceder 200U. Espasmo hemifacial: a dose utilizada deve ser de 2,5 U por local de aplicação, porém a dose pode ser aumentada ou diminuída de acordo com a gravidade dos sintomas. A quantidade a ser administrada pode
variar de acordo com as características dos sintomas de cada paciente. Espasticidade relacionada a PC (pediátrica): a dose total é de 4 U/kg de peso corporal no músculo afetado em pacientes com hemiplegia. Em pacientes com diplegia, foi utilizada uma
dose total de 6 U/kg de peso corporal dividida entre as pernas. No entanto, a dose total máxima não deve exceder 200 U por paciente. Após a administração, o paciente deve ser monitorado por pelo menos 30 minutos para qualquer reação adversa aguda.
Espera-se que a melhora clínica ocorra dentro de 4 semanas após a injeção. A administração pode ser repetida em aproximadamente 3 meses, quando o efeito da injeção anterior diminuir. Linhas faciais hipercinéticas: a dose e o número de pontos de injeção
devem ser adaptados às necessidades dos pacientes, baseados em suas características e localização dos músculos a serem tratados. De modo geral não são recomendados intervalos menores que 3 meses entre as aplicações. A duração do efeito é de
aproximadamente 3-4 meses na maioria dos pacientes, mas já foi relatado efeitos de até 6 meses em alguns pacientes. Espasticidade após acidente vascular cerebral: a dosagem exata e o número de pontos de injeção devem ser adaptados individualmente
baseados no tamanho, número e local dos músculos envolvidos, a severidade da espasticidade, presença de fraqueza muscular local e a resposta do paciente ao tratamento anterior. Melhora clínica no tônus muscular é observada de 4 a 6 semanas após o
tratamento. Nos estudos clínicos, doses não superiores a 360 U, foram administradas nos músculos individuais. Botulift® reconstituído é administrado usando agulha estéril de 24-30 G para músculos superficiais, e uma agulha mais longa pode ser utilizada
para musculaturas mais longas. Localização dos músculos envolvidos com guia eletromiográfico e técnica de simulação do nervo são recomendadas.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado.
MS 1.0646.0180
Protocolo de aprovação: PT-BOT-BRA-000008-11-2023
MB-BOT

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