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LABORATORIAIS
ANA VIGO / JOÃO RODRIGUES / MIGUEL SOUSA
1. SUMÁRIO ............................................................................................................................................. 3
2. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 3
7. CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 15
8. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................... 16
1. SUMÁRIO
A realização deste trabalho laboratorial teve como intuito a aprendizagem do
manuseamento de micropipetas tal como do espectrofotómetro . As micropipetas são
usadas para medir e transferir volumes muito pequenos de amostra de forma precisa.
Embora sejam extremamente úteis na preparação de amostras, quando mal utilizadas
podem transferir volumes imprecisos e ficar descalibradas.
Assim, na primeira parte do trabalho experimental realizámos testes para verificar
a exatidão e precisão da micropipeta.
Numa segunda parte, foram realizadas diversas soluções, por diluição simples e em
série que posteriormente foram comprovadas em espectrofotometria, tendo em conta
a diluição.
Por fim, foi-nos entregue uma solução com concentração desconhecida de soluto,
para que a mesma fosse descoberta através dos valores de absorvância e
concentração das diluições simples e em série realizadas anteriormente.
2. INTRODUÇÃO
Nesta atividade foram utilizadas micropipetas como equipamento de medição
dos volumes necessários para a realização das diluições.
A micropipeta é normalmente usada para medir volumes inferiores a 1 mL.
Estas possuem um botão para controlar o volume de amostra que se pretende pipetar,
um botão para descartar a ponta da micropipeta após a sua utilização e ainda um
êmbolo onde é possível pressionar até duas posições. Ao pressionar gentilmente o
êmbolo até se sentir uma pequena resistência, atingimos a primeira posição, utilizada
para encher a micropipeta com o líquido. A segunda posição consiste em pressionar
com mais força, até não ser possível avançar mais com o pistão e serve para confirmar
o esvaziamento total da micropipeta. Existem vários tipos de micropipetas no que diz
respeito a volumes, dentre elas micropipetas o P100, P200, P1000 e P5000, usadas
para medir volumes de e 10-100 μL, 20-200 μL, 100-1000 μL e 1000-5000 μL
respetivamente.
Para a realização do procedimento experimental recorreu-se a micropipetas
P100, P200 e P1000 para a medição dos volumes necessários.
Para calcular a energia radiante absorvida (absorvância), foi utilizado um
espectrofotómetro.
O espectrofotómetro é composto por uma fonte luminosa que emite uma
radiação contínua de um certo intervalo de comprimentos de onda. A sua radiação é
focada através de material ótico que inclui um prisma. A intensidade dessa radiação é
medida através de um detetor, antes e depois do feixe luminoso passar pela célula
(normalmente uma cuvette).
A absorvância é uma medida da porção da luz que sai da lâmpada e que realmente
chega a esse detetor. Caso a absorvância seja igual a 1, apenas cerca de 10% da luz
está a atingir o detetor enquanto, quando a absorvância é 2, apenas 1% da luz está a
atingir o detetor. Deste modo, caso os valores de absorvância sejam superiores a 2, os
mesmos não são confiáveis, uma vez que pouca luz está a atingir o detetor. Assim para
permitir medições precisas, deve-se, nesses casos, diluir a amostra e tornar-se a medir
a sua absorvância.
3. MATERIAIS E REAGENTES
• Materiais
• Reagentes
- água destilada
- sulfato de cobre (CuSO4)
- solução de sulfato de cobre de
concentração desconhecida
• Advertências de prudência
PARTE B
- Preparou-se, num balão volumétrico, 25 mL de solução de CuSO4 1,0 mol/L. Colocou-
se num tubo falcon e identificou-se.
I – Diluições simples
- Num tubo de ensaio preparou-se em duplicado, com água destilada, 6 mL das
seguintes diluições da solução de CuSO4 1,0 mol/L : 1:2, 1:5, 1:10, 1:50 e 1:100.
- Registou-se os volumes pipetados de solução de CuSO4 1,0 mol/L e de água destilada.
Cálculos experimentais
1) Determinação da massa de CuSO4 necessária a pesar para a realização
das diluições.
𝑚
Através da expressão 𝑐 = 𝑉 , conseguimos o valor da massa real da amostra.
GP (%) = 96,34 %
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑢𝑟𝑎
𝐺𝑃 = 96,34 % ⟺ × 100 = 96,34 ⟺ 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑢𝑟𝑎
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
= 6,01 𝑔
Assim,
I) Diluições simples
Diluições simples
3,5
3
2,5
ABSORVÂNCIA
2
1,5
1
0,5
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
CONCENTRAÇÃO
Gráfico
Tabela1 3- Variação
- Variaçãodadaabsorvância
absorvânciacom
coma aconcentração
concentraçãocorrespondente
correspondenteàsàsdiluições
diluições
simples simples
𝐴
𝜀=
𝐶×𝑙
Equação 1 - Cálculo do coeficiente de extinção molar
molar
1:2 3 0,5 6
Diluições em série
1,2
1
ABSORVÂNCIA
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25
CONCENTRAÇÃO
extinção molar
2,5
Absorvância
1,5
0,5
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
Concentração
0,255 − 0,049
𝑚= ⟺ 𝑚 = 6,87
0.04 − 0.01
𝑏 = 𝑦 − 𝑚𝑥
Protocolo Trabalho 1