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SUPERVISÃO DE LABORATÓRIO

PROTOCOLO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO

ESTABILIDADE DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

INTRODUÇÃO
É a manutenção, por um produto, das mesmas propriedades e características que possuía no momento da sua
fabricação, dentro de limites especificados, e por todo o seu período de armazenamento (durante seu prazo de
validade) e uso.

OBJETIVO
Verificar a estabilidade de comprimidos de AAS.

MATERIAL NECESSÁRIO
DESCRIÇÃO DO ITEM (Conter especificação completa) QUANTIDADE UNIDADE
AAS em comprimidos 04 blísteres
Gral com pistilo 12
Tubo de ensaio 20
Estante para tubo de ensaio 12
Etanol PA 200 mL
NaOH 10% 200 mL
Banho maria 01
Ácido sulfúrico 10% 200 mL
Pipeta graduada 2mL 12
Pipetador 12
Cloreto férrico (FeCl3) 4%. 200 mL
Espátula de inox 12

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Triturar um comprimido de aspirina em gral com auxílio de um pistilo. Dissolver o pó em um tubo de ensaio
contendo 3 mL de etanol. Adicionar ao tubo 2 mL de hidróxido de sódio (NaOH) a 10% e aqueça por dez
minutos em banho-maria (60 – 70° C).
Depois de retirar o tubo, acidificar com a adição de 3 mL de ácido sulfúrico (H 2SO4) a 10% e homogeneizar.
Com uma pipeta, transferir 1 mL desta solução para outro tubo de ensaio e adicionar 8 ou 10 gotas de cloreto
férrico (FeCl3) 4%. Se a cor da solução permanecer amarela, significa que não houve hidrólise. Porém, uma
coloração violeta indicará a degradação do fármaco.

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SUPERVISÃO DE LABORATÓRIO
PROTOCOLO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO

MANIPULAÇÃO DE CÁPSULAS GASTRORRESISTENTES

INTRODUÇÃO

Cápsulas gastrorresistentes, também conhecidas como entéricas ou enterossolúveis, são preparações magistrais
especiais desenvolvidas com um revestimento polimérico insolúvel em meio ácido com objetivos de mascarar
sabor desagradável, proteger o ativo de fatores ambientais, proteger fármacos instáveis da ação dos fluidos
gástricos, proteger a mucosa gástrica quando o fármaco é irritante, diminuir náuseas e vômitos, para que o
princípio ativo não sofra dissolução antes de atingir o intestino e para retardar a liberação.

OBJETIVO

Manipular cápsulas gastrorresistentes.

MATERIAL NECESSÁRIO

DESCRIÇÃO DO ITEM (Conter especificação completa) QUANTIDADE UNIDADE


Água destilada 1000 mL
Álcool etílico a 96GL 1000 mL
Dióxido de silício coloidal 300 g
Formol 300 mL
Gingko biloba extrato seco 100 g
Glicerina 200 mL
Lactose 500 g
Balança 06
Bastão de vidro 12
Béquer 250 mL 12
Cápsulas nº 0 (unidades) 500
Encapsuladora nº 0 12
Espátula de inox 12
Peneira 12
Proveta 50 mL 12
Vidro de relógio 12

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Cápsulas
ITEM QUANTIDADE FUNÇÃO NA FORMULAÇÃO
Gingko biloba extrato seco 2,0%
Lactose Qs
Dióxido de silício coloidal 0,5%

Para a manipulação de 40 cápsulas


A) Em uma proveta de 50ml pesar o fármaco
B) Adicionar na proveta a lactose anidra até completar o volume de 21mL
C) Acrescentar Aerosil.
D) Encapsular utilizando as cápsulas nº 0

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SUPERVISÃO DE LABORATÓRIO
PROTOCOLO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO

Solução para selagem das cápsulas


ITEM QUANTIDADE FUNÇÃO NA FORMULAÇÃO
Glicerina 5mL
Álcool etílico a 96GL 5mL
Água (p) 5mL
A) Em um béquer homogeneizar a solução.
B) Para selagem das cápsulas imergir a extremidade aberta das tampas das cápsulas na solução de selagem.

Revestimento das cápsulas


ITEM QUANTIDADE FUNÇÃO NA FORMULAÇÃO
Álcool 960 GL 46,6mL
Formol 3,4mL
A) Em um Béquer adicionar o álcool e o formol e homogeneizar com bastão de vidro.
B) Imergir as cápsulas por 20s e imediatamente lavar com álcool 960 GL. Deixar secar.

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