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Fundamento Teórico:
MONOGRAFIA BP 2001
Aspeto- pó cristalino, branco ou quase branco;
Solubilidade- pouco solúvel no etanol a 96 %;
Antivírico- vírus do herpes humano;
Forma Farmacêutica: comprimidos doseados a 200 mg de
substância ativa
Objetivos:
Metodologias:
Parte 1: Análise
Solução 1: Pulverize o correspondente a 0,25 g de aciclovir, transfira para tubo rolhado e adicione 10 mL de
dimetilsulfóxido. Agite durante 15 minutos e filtre. (Solução de Aciclovir)
Solução 2: Dilua 0,7 volumes da solução 1 a 100 volumes com dimetilsulfóxido. (Solução Padrão)
Aplique 2 Ul de cada uma das soluções, numa placa de gel de sílica HF254 (0,25 mm). Proceda à eluição
com uma mistura de 2 volumes de uma solução de amónia 13,5 M, 20 volumes de metanol e 80 volumes
de diclorometano. Revele o cromatograma utilizando luz ultravioleta a 254 nm. As manchas secundárias,
com valores de Rf superiores ao valor de Rf da mancha principal do cromatograma obtido com a solução 1,
não devem ser mais intensos do que a mancha do cromatograma obtido com a solução 2 (0,7 %).
Parte 2: Doseamento
Pese 10 comprimidos e calcule o peso médio (p). Pulverize e tome o peso p1, correspondente a cerca de
0,25p. Transfira com a ajuda de 30 mL de solução de hidróxido de sódio 0,1 M para um balão de 50,0 mL.
Agite durante 15 minutos em banho de ultrassons,
complete o volume, homogeneíze e filtre. A 7,5 mL
do filtrado, adicione 25 mL de água e 2,9 mL de
solução de ácido clorídrico 2 M em balão de 50,0 mL e
complete o volume com água. Transfira 2,5 mL desta
solução para um balão de 25,0 mL, complete o
volume com solução de ácido clorídrico 0,1 M e
homogeneíze. Determine a absorvência desta solução
no máximo de absorção em 255 nm, utilizando solução de ácido clorídrico 0,1 M como solvente de
compensação. Calcule o teor de aciclovir por comprimido, usando o valor de 560 como valor da
absorvência específica.
1. Pesar 10 comprimidos e calcular o peso médio (p)- Já está calculado e diz na caixa, ou seja, este
passo não se realiza).
2. Pulverizar 1 comprimido em almofariz de porcelana e pesar ¼ do peso médio para o vidro de
relógio (p1).
3. Transferir, com o funil de sólidos, com a ajuda de 30 ml de hidróxido de sódio (não precisa de ser
certo é a olho, ou seja, deitamos até achar que se perfazeu 30 ml), para um balão de 50ml (Lavar
bem o vidro de relógio e o funil com pipeta de Pasteur. Deitamos uma
quantidade para o tudo de ensaio e procedemos à limpeza);
4. Colocar a agitar no banho ultrassons durante 15 minutos. (Colocar sem
rolha na garra descendo para água, não pode tocar na cesta de ferro)
5. Completar o volume e homogeneizar muito bem!
6. Filtrar para um tubo de ensaio
Filtro de pregas- Utilizar funil de colo longo. Aderir o filtro com a própria
solução virando diretamente. Inicialmente filtra-se com o tubo de ensaio,
quando esta solução já estiver límpida (altura de 1 dedo- de forma a ter
tempo de o filtro aderir bem), coloca-se a filtrar para outro. Filtra-se sempre
com a vareta quase que a fazer uma decantação que é para o filtro de
pregas ficar bem aderido. Fez-se dois filtros de pregas para ter certeza que
ocorreriam menos erros, para além disto trocamos 3x de tubo de ensaio
para a solução ficar ainda mais límpida.
7. Do segundo filtrado, medir 7,5 ml com um a pipeta graduada para um balão de 50 ml e adicionar
25 ml de água (um pouco menos que o balão a olho) e 2,9 ml de ácido clorídrico 2M (na HOTTE).
Completar o volume com água e homogeneizar.) (PORQUÊ não adicionamos logo toda a água
diretamente? Porque a reação da água em cima do ácido clorídrico é uma reação exotérmica, desta forma
temos de adicionar alguma água antes como camada para puder adicionar o ácido e só depois podemos
perfazer em segurança visto que a reação já ocorreu.
8. Transferir 2,5 ml desta solução para um balão de 25 ml e completar o volume com ácido clorídrico
de 0,1 M e homogeneizar.
9. Determinar a absorvência desta solução no máximo de absorção em 255 nm, utilizando o ácido
clorídrico 0,1 M como solvente de compensação – Lâmpada de Deutério logo cuvetes de quartzo
(transparentes);
No espectrofotómetro:
10. Apresentar o espetro, no intervalo de 230 a 350 nm, onde a solução deve apresentar um máximo
de absorção a 255 nm e um ombro largo a cerca de 274 nm.
Resultados e Cálculos:
P1 = 0,1292 g p (10 comprimidos) = 0,510 g
P1´= 0,1294 g A= 1,347 nm
P1 ´´ = 0.1291 g £ = 560 nm
P1 = 0,1292 g
C (g/100 ml) = A/ E
C (g/100ml) = 1, 3257 / 560
C (g/100 ml) = 0,002403 g/100 ml
0,002403g ------------------------------------------
100 ml
3º Diluição X ------------------------------------------ 25 ml (3 Diluição)
X = 6,0076 x 10 -4
Conclusões:
Em relação ao ensaio semi-quantitativo de identificação, este trata-se de um ensaio limite,
uma vez que controla a quantidade de impurezas num determinado produto. Neste ensaio
procuramos a existência de produtos de degradação do aciclovir (soluções aparentadas).
Desta forma os compostos não conseguem avançar todos ao mesmo tempo. Já na solução
diluída a mancha é menos intensa, mas mais perfeita.
O aciclovir possui uma amina primária, que tem caráter básico e por isso poderia ionizar. Assim utilizando a
amónia de modo a evitar a ionização.
Na nossa placa obtivemos 2 manchas, contudo 1 delas (S2) estava menos nítida logo em baixas
concentrações, teríamos de comparar esta mancha com a obtida das soluções aparentadas no local ,
no entanto não conseguimos visualizar manchas das soluções aparentadas logo estas estão ainda menos
concentradas que a solução 2 o que permite concluir que poderíamos usar a solução diluída como um
método terapêutico visto se assemelhar muito às soluções aparentadas, sendo isto uma opção mais barata.
Em relação ao doseamento do aciclovir obtivemos um rendimento de 158.0 % pelo que podemos afirmar
que não se encontra de acordo com a farmacopeia britânica 2001 (cujo limite está descrito entre 95.0 % a
105.5 %).
Visto este valor ser muito alto a filtração pode não ter sido feita da maneira correta, tendo passado alguns
excipientes pelo filtro, no entanto foi um valor geral a inúmeras experiências o que indica que o erro se
encontra no procedimento de forma geral e não no uso humano individualizado.
Fundamento Teórico
Cristais Brancos
Ponto de Fusão- 164,5 – 166,5 ºC
pKa- 10,43
Solubilidade- 1g em 37 ml etanol em 5 ml de acetona
Praticamente insolúvel em clorofórmio, éter dietílico, éter de
petróleo
Ação Antibacteriana (bactérias gram +)
Objetivos:
1- Sintetizar a p-acetoamidobenzenosulfamida
2- Isolar a p-acetoamidobenzenosulfamida
3- Purificar a sulfonamida obtida por cristalização do etanol
4- Analisar o ponto de fusão pelo método do capilar
5- Determinar o rendimento
Metodologias