Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UNAERP
Thais Marciano
Ribeirão Preto
2021
PARACETAMOL SOLUÇÃO ORAL
Contém, no mínimo, 90% e, no máximo, 110% da quantidade declarada de C8H9NO2.
Testes aplicados
1 DETERMINAÇÃO DE VOLUME
O teste de determinação de volume é requerido para produtos líquidos em recipientes para
doses múltiplas e produtos líquidos em recipientes para dose única. O teste se aplica tanto
a preparações líquidas quanto a preparações líquidas obtidas a partir de pós para
reconstituição. O teste não é requerido para produtos líquidos em recipientes para dose
única quando, na monografia individual, constar requerimento para Uniformidade de doses
unitárias (5.1.6). PROCEDIMENTO Produtos líquidos em recipientes para doses múltiplas
(exceto injetáveis) Separar 10 unidades. Remover os lacres metálicos, quando for o caso.
Retirar rótulos que possam sofrer danos durante o teste. Pesar, individualmente, cada
recipiente com as respectivas tampas. Homogeneizar, remover e reunir os conteúdos e
reservar para a determinação da densidade de massa. Lavar os recipientes e as tampas
com água e, em seguida, com álcool etílico. Secar em estufa a 105 ºC, por uma hora, ou em
temperatura compatível com o material do recipiente, até peso constante. Esfriar à
temperatura ambiente, recolocar a tampa e outras partes correspondentes e pesar
novamente. Farmacopeia Brasileira, 6ª edição 63 A diferença entre as duas pesagens
representa o peso do conteúdo. Determinar os volumes individuais correspondentes (V), em
mL, utilizando a expressão: 𝑉 = 𝑚 ρ em que m = peso do conteúdo, em g; ρ = densidade de
massa do produto, em g/mL, determinada a 20 ºC, conforme descrito em Determinação da
densidade de massa e densidade relativa (5.2.5). A partir dos valores obtidos, calcular o
volume médio das unidades testadas. O volume médio não é inferior ao volume declarado e
o volume individual de nenhuma das unidades testadas é inferior a 95,0% do volume
declarado. Produtos líquidos em recipientes para doses múltiplas obtidos a partir de pós
para reconstituição (exceto injetáveis) Separar 10 unidades. Reconstituir cada unidade
conforme indicado no rótulo. Proceder conforme descrito em Produtos líquidos em
recipientes para doses múltiplas (exceto injetáveis). A partir dos valores obtidos, calcular o
volume médio das unidades testadas. O volume médio não é inferior ao volume declarado e
o volume individual de nenhuma das unidades testadas é inferior a 95,0% ou superior a
110,0% do volume declarado. Produtos líquidos em recipientes para dose única (exceto
injetáveis) Separar 10 unidades. Verter, separadamente, o conteúdo de cada unidade em
provetas secas calibradas de capacidade que não exceda 2,5 vezes o volume a ser medido,
tomando precauções para evitar a formação de bolhas. Deixar o líquido escoar por cinco
segundos, a menos que indicado de maneira diferente na monografia individual. Efetuar a
medição. A partir dos valores obtidos, calcular o volume médio das unidades testadas. O
volume médio não é inferior ao volume declarado, e o volume individual de nenhuma das
unidades testadas é inferior a 95,0% ou superior a 110,0% do volume declarado. Produtos
líquidos injetáveis O teste se aplica a produtos líquidos injetáveis acondicionados em
recipientes como ampolas, frascos-ampola, bolsas plásticas, frascos plásticos, carpules ou
seringas pré-carregadas. Os recipientes são preenchidos com pequeno excesso de volume,
de acordo com as características do produto, para permitir a administração do volume
declarado. Os excessos mínimos de volume recomendados na Tabela 1 geralmente são
suficientes para permitir a retirada e a administração do volume declarado.
2 TESTE DE GOTEJAMENTO
O teste de gotejamento destina-se a determinar a relação do número de gotas por mililitro e
a quantidade de fármaco por gota em formas farmacêuticas líquidas acondicionadas em
recipientes com dispositivo dosador integrado. Para realizar o teste, é necessário conhecer
o número declarado de gotas por mililitro, ou a quantidade declarada de fármaco em massa
por gota. PROCEDIMENTO Determinação do número de gotas por mililitro O gotejamento
deve ser realizado com o frasco invertido na posição vertical ou conforme o ângulo de
gotejamento declarado pelo fabricante, permitindo o fluxo por gravidade, a uma taxa
constante, sem qualquer tipo de pressão adicional. Uma leve pressão pode ser aplicada em
frascos de polietileno. Farmacopeia Brasileira, 6ª edição 91 Separar 30 unidades. Proceder
ao teste utilizando 10 unidades, em ambiente com temperatura controlada de (20 ± 2) ºC.
Para cada unidade determinar a massa relativa ao número de gotas correspondente a 1 mL,
conforme declarado pelo fabricante. Se esta relação não estiver declarada, utilizar 20 gotas
para o teste. Calcular o número de gotas por mililitro para cada unidade testada (Nt)
equação: em que
Q = quantidade de fármaco em mg/mL determinada no doseamento;
Nt = número de gotas por mililitro calculado para cada unidade testada.
em que
qt = quantidade do fármaco, em mg/gota, calculada para cada unidade testada;
Qd = quantidade declarada do fármaco, em mg/mL;
Nd = número declarado de gotas por mililitro; qd = quantidade declarada do fármaco em
mg/gota.
Calcular a média das porcentagens individuais obtidas (%̅̅̅̅𝑄̅) e o desvio padrão relativo
em que
%Qi = porcentagem em relação à quantidade declarada calculada para cada unidade
testada;
s = desvio padrão;
n = número de unidades testadas.
Poliamida - Em contraste com a celulose, a poliamida é uma resina sintética. Dois tipos de
poliamida são utilizados: poliamida 6 e poliamida 11. A poliamida 6 vem da
aminopolicaprolactama, enquanto a poliamida 11 é preparada a partir do ácido
poliaminoundecanóico. Poliamidas são utilizadas para a separação de compostos polares
que são capazes de interagir com o grupo amida por ligações de hidrogênio devido à sua
estrutura molecular. Dentre elas estão aminoácidos e derivados, benzodiazepínicos, ácidos
carboxílicos, ciclodextrinas, ácidos graxos, flavonoides, conservantes e praguicidas. Silicato
de magnésio - ideal para a separação de açúcares, antraquinonas, flavonas, glicosídeos,
esteroides, lipídeos, resíduos de praguicidas, vitaminas, carbazóis, acetato de
hidrocortisona. Reveladores e métodos de detecção Após o desenvolvimento da
cromatografia e a evaporação dos solventes, passa-se ao método de revelação das
manchas. Este, por sua vez, pode ser físico ou químico. Como método físico, a luz
ultravioleta (lâmpadas com emissão de radiação entre 254 e 366 nm) é comumente
empregada no caso de substâncias que se tornam fluorescentes quando excitadas por luz
UV ou visível. Os métodos químicos compreendem a utilização de reagentes cromógenos.
Há uma ampla lista de reveladores apropriados para cada grupo de substâncias.
Farmacopeia Brasileira, 6ª edição 136 Identificação A posição final de cada mancha é
designada pelo Rf (fator de retenção). Após a revelação da cromatoplaca, mede-se a
distância atingida por cada mancha a partir da origem. Essa distância é uma fração da
distância total percorrida pelo solvente na fase estacionária. Rf = (distância atingida pela
mancha a partir da origem) / (distância percorrida pelo solvente desde a origem).
4 DETERMINAÇÃO DO pH
DETERMINAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DO pH
em que
E = potencial medido quando a célula contém a solução amostra;
Et = potencial medido quando a célula contém a solução tampão;
pH = valor de pH na solução amostra;
pHt = valor de pH na solução tampão;
K = variação do potencial por unidade de variação de pH - teoricamente equivale a
0,0591631 + 0,000198 (t–25), em que t corresponde à temperatura na qual se opera.
O valor de pH é expresso pela equação em relação ao pH da solução padrão (pHp) e
determinado em peagômetro utilizando eletrodo de vidro.
Os aparelhos comercialmente utilizados para a determinação de pH são instrumentos
potenciométricos, providos de amplificadores eletrônicos de corrente com célula de
vidrocalomelano, os quais são capazes de reproduzir valores correspondentes a 0,02
unidades de pH. A escala de pH é calibrada não só em milivolts, mas também em unidades
correspondentes de pH. Dessa forma, não há necessidade de se aplicar a equação acima,
que traduz a medida eletrométrica de pH. Uma vez que as medidas de atividade
hidrogeniônica são sensíveis a variações de temperatura, todos os medidores de pH são
equipados com ajuste eletrônico de temperatura.
Carbonato de sódio – Dessecar o carbonato de sódio em dessecador com sílica gel até
peso constante. Pesar exatamente 2,10 g. Dessecar em estufa de 300 °C a 500 °C até peso
constante. Pesar 2,65 g. Dissolver ambas as amostras em água. Transferir cada amostra
para balão volumétrico de 1000 mL, completar o volume com água e homogeneizar.
Tais soluções devem ser recém-preparadas com água isenta de dióxido de carbono e
empregadas no prazo de três meses, tomando-se cautela para evitar o crescimento de
fungos e bactérias. Se aceita o emprego de conservantes desde que não interfira na
medição potenciométrica do pH. A água utilizada no preparo das soluções deve ser
recentemente destilada, aquecida à ebulição por, no mínimo, 15 minutos, resfriada e
mantida em recipiente impermeável a dióxido de carbono.
Preparar, individualmente, as seis soluções-padrão e armazená-las em frascos de vidro ou
de polietileno adequados. Observar o prazo de validade das soluções, uma vez que o pH
sofre alterações com o passar do tempo.
PROCEDIMENTO
Aferição do peagômetro Retirar o béquer contendo solução de KCl na qual está mergulhado
o eletrodo quando o medidor não está em uso; Lavar o eletrodo com jatos de água destilada
e enxugar com papel filtro; Imergir o eletrodo em solução tampão de referência, verificando-
se a temperatura em que se vai operar; Ajustar o valor de pH até o valor tabelado, mediante
o valor de calibração; Lavar o eletrodo com várias porções da segunda solução tampão de
referência, imergir o eletrodo e verificar o valor de pH registrado. O valor de pH não deve
apresentar variações que superem 0,07 do valor tabelado para a segunda solução padrão.
Há aparelhos que possuem frascos acoplados com detergentes aniônicos, empregados
como soluções de lavagem entre cada uma das operações de aferição dos valores de pH. A
água também se presta a essa função; Se não houver precisão nas medidas, verificar
possíveis danos nos eletrodos e trocá-los. Determinação do pH na solução amostra Após a
aferição conveniente, lavar o eletrodo com água (ou soluções próprias) e com várias
porções da solução amostra. Para diluição das amostras, usar água destilada isenta de
dióxido de carbono; A primeira determinação fornece valor variável, havendo necessidade
de proceder a novas leituras. Os valores encontrados posteriormente não deverão variar
mais do que 0,05 unidade de pH em três leituras sucessivas; Para determinações que
exijam alta precisão, as temperaturas das soluções-tampão e amostra, dos eletrodos e das
águas de lavagem não devem diferir mais de 2 ºC entre si. Assim, para que se reduzam os
efeitos de histerese térmica ou elétrica dos eletrodos, as soluções devem estar à mesma
temperatura por, no mínimo, 30 minutos antes do início da operação; É importante que,
após a utilização do aparelho, se conserve o eletrodo em solução apropriada, normalmente
de KCl. Contaminações das soluções-estoque devem ser evitadas pela adoção de
procedimentos sistemáticos, tais como o fechamento imediato dos frascos contendo as
soluções, a fim de prevenir introduções acidentais de pipetas ou bastões, e o uso de pipetas
individuais para cada solução.
DETERMINAÇÃO COLORIMÉTRICA DO pH Baseia-se no emprego de soluções
indicadoras ou de papéis indicadores, que tem a propriedade de mudar de coloração
conforme a variação do pH. Neste caso, trata-se de medida aproximada, indicando apenas
uma faixa de valores, mais ou menos larga, conforme o indicador empregado. A
determinação é levada a efeito adicionando-se gotas da solução indicadora à solução em
exame ou umedecendo-se papéis indicadores com a solução em exame e observando-se a
mudança de coloração. As cores desenvolvidas pelos indicadores em diversas faixas de pH
estão relacionadas em Indicadores e soluções indicadoras (7.1)
ACIDEZ E ALCALINIDADE:
ENSAIOS RÁPIDOS Uma solução é considerada neutra quando não modifica a cor dos
papéis azul e vermelho de tornassol, ou quando o papel indicador universal adquire as
cores da escala neutra, ou quando 1 mL da mesma solução se cora de verde com uma gota
de azul de bromotimol SI (pH 7,0). É considerada ácida quando cora em vermelho o papel
azul de tornassol ou 1 mL se cora de amarelo por uma gota de vermelho de fenol SI (pH 1,0
a 6,6). É considerada fracamente ácida quando cora levemente de vermelho o papel azul de
tornassol ou 1 mL se cora de alaranjado por uma gota de vermelho de metila SI (pH 4,0 a
6,6). É considerada fortemente ácida quando cora de azul o papel de vermelho de congo ou
1 mL se cora de vermelho pela adição de uma gota de alaranjado de metila SI (pH 1,0 a
4,0). É considerada alcalina quando cora de azul o papel vermelho de tornassol ou 1 mL se
cora de azul por uma gota de azul de bromotimol SI (pH 7,6 a 13,0). Farmacopeia Brasileira,
6ª edição 165 É considerada fracamente alcalina quando cora de azul o papel vermelho de
tornassol ou 1 mL se cora de rosa por uma gota de vermelho de cresol SI (PH 7,6 a 8,8). É
considerada fortemente alcalina quando se cora de azul por uma gota de timolftaleína SI
(pH 9,3 a 10,5) ou de vermelho por uma gota de fenolftaleína SI (pH 10,0 a 13,0)
Com esse teste é possível determinar o número total de bactérias mesofílicas e fungos em
produtos e matérias-primas não estéreis e é aplicado para determinar se o produto satisfaz
às exigências microbiológicas farmacopeicas, conforme Tabela 1 - Limites microbianos para
produtos não estéreis (5.5.3.1.5). Quando usado para esse propósito, deve-se seguir as
indicações dadas, incluindo o número de amostras tomadas e interpretação dos resultados.
O teste não é aplicado para produtos que contêm micro-organismos viáveis como
ingrediente ativo. Esse teste consiste na contagem da população de micro-organismos que
apresentam crescimento visível, em até cinco dias, em Ágar caseína-soja a (32,5 ± 2,5) ºC
e em até sete dias, em Ágar Sabouraud-dextrose a (22,5 ± 2,5) ºC. Métodos microbiológicos
alternativos, inclusive os automatizados, podem ser utilizados desde que sua equivalência
com o método farmacopeico tenha sido devidamente validada.
Escherichia coli
Preparo da amostra e pré-incubação: preparar a amostra usando a diluição 1:10 de, no
mínimo, 1 g do produto a ser examinado conforme descrito em Contagem do número total
de micro-organismos mesofílicos (5.5.3.1.2). Utilizar 10 mL da diluição para 90 mL de caldo
de enriquecimento (Caldo caseína-soja) ou quantidade correspondente a 1 g ou 1 mL.
Homogeneizar e incubar (32,5 ± 2,5) °C durante 18 a 24 horas.
Salmonella
Preparação da amostra e pré-incubação: preparar a amostra usando a diluição 1:10 de, no
mínimo, 10 g ou 10 mL do produto a ser examinado, conforme descrito em Contagem do
número total de micro-organismos mesofílicos (5.5.3.1.2). Homogeneizar e incubar (32,5 ±
2,5) °C durante 18 a 24 horas.
Seleção e subcultura: homogeneizar e transferir 0,1 mL do conteúdo para 10 mL de Caldo
enriquecimento Salmonella Rappaport Vassiliadis. Incubar a (32,5 ± 2,5) °C durante 18 a 24
horas. Realizar subcultura em placa contendo Ágar xilose lisina desoxicolato e incubar a
(32,5 ± 2,5) °C durante 18 a 48 horas. Interpretação: o crescimento de colônias bem
desenvolvidas, vermelhas com ou sem centro negro indica presença provável de
Salmonella que deve ser confirmada por testes de identificação microbiana. O produto
cumpre o teste se não for observado crescimento de tais colônias ou se as provas
microbianas forem negativas.
Pseudomonas aeruginosa
Preparação da amostra e pré-incubação: preparar a amostra usando a diluição 1:10 de, no
mínimo, 1 g do produto a ser examinado, conforme descrito em Contagem do número total
de microorganismos mesofílicos (5.5.3.1.2). Utilizar 10 mL da diluição para 90 mL de Caldo
de caseína-soja ou quantidade correspondente a 1 g ou 1 mL. Homogeneizar e incubar a
(32,5 ± 2,5) °C durante 18 a 24 horas. Quando testar o dispositivo transdérmico, filtrar 50
mL de Caldo caseína-soja por membrana estéril e transferir a membrana para 100 mL de
Caldo caseína-soja. Incubar a (32,5 ± 2,5) °C durante 18 a 24 horas.
Seleção e subcultura: homogeneizar e transferir uma alça para placa contendo Ágar
cetrimida. Incubar a (32,5 ± 2,5) °C durante 18 a 72 horas. O crescimento de colônias indica
presença provável de Pseudomonas aeruginosa que deve ser confirmada por testes de
identificação microbiana. O produto cumpre o teste se não for observado crescimento de
tais colônias ou se as provas de identificação forem negativas.
Staphylococcus aureus
Preparação da amostra e pré-incubação: preparar a amostra usando a diluição 1:10 de, no
mínimo, 1 g do produto a ser examinado conforme descrito em Contagem do número total
de microorganismos mesofílicos (5.5.3.1.2). Utilizar 10 mL da diluição para 90 mL de caldo
de enriquecimento (Caldo caseína-soja) ou quantidade correspondente a 1 g ou 1 mL.
Homogeneizar e incubar a (32,5 ± 2,5) °C durante 18 a 24 horas. Quando testar o
dispositivo transdérmico, filtrar 50 mL de caldo de enriquecimento por membrana estéril e
transferir a membrana para 100 mL de Caldo caseína-soja. Incubar a (32,5 ± 2,5) °C
durante 18 a 24 horas.
Seleção e subcultura: homogeneizar e transferir uma alça para placa contendo Ágar sal
manitol. Incubar a (32,5 ± 2,5) °C durante 18 a 72 horas. Interpretação: o crescimento de
colônias amarelas ou brancas rodeada por uma zona amarela indica presença provável de
S. aureus que deve ser confirmada por testes de identificação microbiana. O produto
cumpre o teste se não for observado crescimento de tais colônias ou se as provas de
identificação foram negativas.
Clostridium
Preparação da amostra e pré-incubação: preparar a amostra conforme descrito em
Contagem do número total de micro-organismos mesofílicos (5.5.3.1.2). Utilizar duas
frações iguais correspondentes a, no mínimo, 1 g ou mL do produto a ser examinado.
Aquecer uma das porções a 80 °C durante 10 minutos e esfriar imediatamente. Inocular 10
mL de cada fração homogeneizada em dois frascos contendo 100 mL de meio Meio
reforçado para Clostridium. Incubar em anaerobiose a (32,5 ± 2,5) °C durante 48 horas.
Seleção e subcultura: transferir uma alça de cada frasco para placa contendo Ágar
Columbia. Incubar em anaerobiose a (32,5 ± 2,5) °C durante 48 horas. Interpretação:o
crescimento de colônias catalase negativas, com micromorfologia de bacilo Grampositivo
(com ou sem endósporos) indica presença provável de Clostridium. O produto cumpre o
teste se não for observado crescimento de micro-organismo anaeróbio ou se o teste de
catalase for negativo.
Candida albicans
Preparação da amostra e pré-incubação: preparar a amostra usando a diluição 1:10 de, no
mínimo, 1 g ou mL do produto a ser examinado conforme descrito em Contagem do número
total de microorganismos mesofílicos (5.5.3.1.2). Utilizar 10 mL da diluição para 90 mL de
Caldo Sabourauddextrose. Incubar a (32,5 ± 2,5) °C durante três a cinco dias. Seleção e
subcultura: transferir uma alça para placa contendo Ágar Sabouraud-dextrose ou Ágar
seletivo para Candida segundo Nickerson. Incubar a (32,5 ± 2,5) °C durante 24 a 48 horas.
Interpretação: o crescimento de colônias brancas em Ágar Sabouraud-dextrose ou colônias
marrons/pretas em Ágar seletivo para Candida segundo Nickerson indica presença provável
de C. albicans que deve ser confirmada por testes de identificação microbiana. O produto
cumpre o teste se não for observado o crescimento das colônias.