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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, NATURAIS E DA SAÚDE


CAMPUS ALEGRE
BACHARELADO EM FARMÁCIA

RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS DE FARMACOTÉCNICA

Aluna:
Ana Bruna Dias Vieira

Docente:
Prof.ª Dra. Janaina C. O. Villanova

Estágio em docência:
Nayhara Madeira Guimarães

Monitores:
Rita Cristina Gonçalves de Melo

ALEGRE - ES
2023
Aula 1 - Preparação de álcool 77% v/v INMP
Uso: Desinfetante, Antisséptico
Procedimento:
1. Em recipiente adequado, misturar o álcool etílico com a água e
agitar.
2. Deixar em repouso até completa eliminação das bolhas.
3. Conferir o título etanólico da solução empregando alcoômetro.

Componente Quantidade (mL) Descrição Solubilidade

Álcool etílico 1641,80 Líquido incolor, Miscível com


límpido, volátil água
e inflamável

Água purificada q.s.p. 2.000 - -


mL

Cálculos
Para preparar 1000 mL de álcool desinfetante 77° GL ou 77% (v/v) partindo-se de álcool
etílico com grau alcoólico aparente de 93,8°GL (temperatura aparente igual a 25° C).
Calcular o volume de álcool etílico a ser utilizado, segundo a equação:
X = p x b ,onde:
a
X = quantidade de álcool que deve ser medido (em
volume);
p = volume de álcool a ser preparado;
b = grau alcoólico desejado (77ºGL);
a = grau alcoólico real corrigido*.

p = 2000 mL
b = 77º GL
a = 93,8º GL

x = 2000 x 77
93,8
x = 1641,80 mL (álcool)
y = 358,21 (água)

Aula 2 - Preparo de Antisséptico bucal

Nome: Antisséptico bucal Via de Administração: tópico.


Uso Terapêutico: Antisséptico bucal

Procedimento:
1. Diluir a solução de digluconato de clorexidina em 50 mL de água purificada.
2. Adicionar a sacarina sódica e o flavorizante, homogeneizando.
3. Adicionar o polissorbato 80 e homogeneizar até obter completa dispersão.
4. Adicionar o corante e completar o volume com água purificada.
5. Se necessário ajustar o pH para 7,0.
Componente Quant. (g) Descrição Solubilidade Função
Farmacotécnica

Solução de 0,5 Solução Solúvel em Insumo farmacêutico


digluconato água e ativo (IFA)
de clorexidina etanol Antisséptico
(20% p/v)

Polissorbato 1,0 Líquido Muito Agente tensoativo


80 amarelo, solúvel
xaroposo em água

Corante q.s. - - Corante

Flavorizante q.s. - - Flavorizante


de Menta

Sacarina 0,15 - - Edulcorante


sódica

Água q.s.p. 100 mL - - Veículo


purificada
F.S.A: 100 mL

Qual a concentração do digluconato de clorexidina na solução final?

x = 20 x 0,5 20 g — 100 mL
100 x — 0,5 mL
x = 0,1 % p/v de digluconato de x = 0,1 % p/v de digluconato de
clorexidina clorexidina

Figura 1. Antisséptico bucal Figura 2. Antisséptico bucal

Fonte: A autora (2022) Fonte: A autora (2022)


Aula 2 - Preparo de xarope simples

Uso: Veículo para o preparo de preparações orais líquidas

Xarope simples

Componente Quantidade Descrição Solubilidade Informações Função


adicionais Farmacotécnic
a

Sacarose 85 g Pó Livremente 0,5 mL de Conservante


cristalino, solúvel em água Espessante
branco água solubiliza 1 g

Água q.s.p. 100 - - - Veículo


purificada mL
F. S. A: 250 mL

Xarope simples com conservante


Uso: Veículo para o preparo de preparações orais líquidas

Componente Quantidade Descrição Solubilidade Função


Farmacotécnica

Metilparaben 0,375 g Cristais Muito pouco Conservante


o (Nipagin®) brancos solúveis em água
fria, solúvel em
etanol e glicerina

Propilparabe 0,125 g Cristais Muito pouco Conservante


no (Nipasol®) brancos solúveis em água
fria, solúvel em
etanol e glicerina

Glicerina 12,5 mL Líquido Miscível em água Cossolvente


incolor,
viscoso,
higroscópico

Xarope simples q.s.p. 250,0 - - Veículo


mL Edulcorante

Procedimento:
1. Solubilizar os conservantes em 5,0 mL de glicerina,sob ligeiro aquecimento.
2. Incorporar no xarope simples e completar o volume em cálice.
3. Envasar em frasco de vidro âmbar, sob refrigeração.
Anotações:

É misturado o metilparabeno e propilparabeno com a glicerina, e levado para aquecimento até


homogeneização, após isso o restante dos componentes são levados novamente para
aquecimento.

Cálculo para quantidade de água para o xarope simples:


1 g - 0,5 mL x = 212,5 x 0,5 = 106,25 mL
212,5 g - x

Cálculo para quantidade de sacarose para o xarope simples:


85g - 100 mL
x - 250 mL
x = 212,5 g de sacarose

Qual a função da glicerina?

A glicerina apresenta função farmacotécnica como co-solvente, dessa forma, age impedindo a
cristalização da sacarose.

Aula 3 - Preparo de veículo para xarope ou suspensão sem açúcar

Componente Quantidade Descrição Solubilidade Função


(% p/v) farmacotécnica

CMC- Na 0,75 Branco, Solúvel em água Agente espessante


ligeiramente e insolúvel em
amarelado etanol

Metilparabeno 0,20 Cristais brancos Muito pouco Conservante


solúvel em água e
facilmente solúvel
em etanol e solúvel
em glicerina

EDTA 0,1 g Pó cristalino Solúvel em Complexante


branco, de água e
sabor salino praticamente
fraco insolúvel em etanol

Metabissulfito 0,1 g Cristais Facilmente Antioxidante


de Na incolores ou solúvel em água
pó cristalino e pouco solúvel
branco em etanol

Glicerina 5,0 Líquido - Co-solvente


incolor,
viscoso,
higroscópico

Água q.s.p. 100 mL - - Veículo


purificada
F.S.A: 100 mL

Procedimento:
1. Dissolver a sacarina sódica, o metabissulfito e o EDTA em cerca de 90% do volume
de água da formulação.
2. Dissolver o Nipagin® na glicerina (5 mL), aquecendo ligeiramente, se necessário.
3. Em 2, levigar a CMC-Na até total isenção de grumos e formação de uma pasta.
4. Adicionar 1 em 2, no gral, aos poucos e homogeneizando.
5. Transferir para o cálice e completar o volume com água purificada.
6. Acondicionar e rotular.

Anotações:

Cálculo da quantidade de água para completar volume:


0,75 + 0,2 +0,1 + 0,1 + 5 = 6,25 g
100 - 6,25 = 93, 85 mL → q.s.p. 100mL

Cálculo de 90% da água total:


93,85 x 0,9 = 84,46 mL para ser adicionado em 1.

Aula 4 - Análise sensorial

Cera de abelha: A composição dita como sendo grupos de compostos químicos mais
abundantes na cera da abelha são os alcanos, alquenos, ácidos gordos livres e na forma de
monoésteres, di-ésteres e hidroxi ésteres, enquanto que os álcoois livres e hidroxi ésteres
estão presentes como compostos minoritários. → Composto de cadeia longa, que é
majoritariamente apolar.
Figura 3. Cera de abelha

Não apresenta brilho por ser ceroso, porém é mais oleoso e pegajoso quando fundido. É
seco por não apresentar em sua estrutura características polares. Não foi testado no dorso
da mão por causa das características físicas da cera.

* A cera de abelha pode estar fundida ou sólida. Essa é a sólida.

O gel-base é polar por possuir hidroxilas na sua estrutura, sendo capaz de fazer pontes de
hidrogênio, devido a esse caráter polar é úmido, não-oleoso, de fácil remoção e fácil
aplicação. Apresentando um aspecto translúcido por ser um gel, aquoso e viscoso. Como foi
fácil espalhar, não oferece muita resistência, sendo escorregadio. A facilidade de remoção
está envolvida com o fato de ser hidrofílico, e assim lavável com água.

Glicerina: Líquido viscoso, límpido, incolor, inodoro, higroscópico, de sabor adocicado.


Miscível em água por causa de seu caráter polar, devido a presença de hidroxilas na
molécula, sendo hidrofílica e por assim lipofóbica. Dessa forma, é não-oleoso, úmido e de
fácil remoção. Apresenta brilho pela quantidade de luz refletida.

Vaselina sólida: Definida como sendo um conjunto de hidrocarbonetos, dessa maneira um


composto apolar. Assim, é oleoso, seco, de difícil remoção, deixando muitos resíduos.
Brilhoso por causa da quantidade de luz refletida. De difícil espalhamento, oferecendo
resistência, já que é um material mais viscoso.
Óleo de amêndoa: Molécula apresenta ácido oleico, por ser apolar é oleoso, seco, de difícil
remoção, deixando muito resíduos. Devido a membrana celular ser formado por uma
bicamada lipídica se “fixando” mais a pele que substâncias polares (hidrofílicas).

Lanolina Anidra: É constituída de uma mistura de esteres de alto peso molecular. Molécula
de caráter apolar, apresentando oleosidade, secura, de difícil espalhamento e remoção.
Caracterizado por fazer hidratação por emoliência. Brilhante, de coloração amarelada. Por
ser lipossolúvel e hidrofóbico são insolúveis em água, sendo não laváveis em água.

Figura 4. Éster
Aula 5 - Avaliação dos parâmetros de estabilidade física das emulsões

● Avaliação do aspecto do produto acabado:


○ Lanette: Homogêneo de coloração branco-leite de toque suave, aspecto
brilhoso e opaco, sem formação de grumos.
○ Não-iônico: Homogêneo de coloração branco-leite, aspecto brilhoso, não
apresentou resíduos, e demonstrou textura uniforme, macia e lisa.
○ Evanescente: Heterogêneo de coloração branco-leite, com presença de
grumos e apresentou resíduos.

● Pesquisa do tipo de emulsão formada:


○ Foi corado cinco gramas (5 g) do creme-base em vidro relógio e adicionado 2
gotas de solução a 2% p/v de azul de metileno. Por fim, a mistura foi
homogeneizada e observou a ocorrência ou não de gotículas coradas.
■ Caso não ocorra a emulsão é do tipo O/A. Caso contrário, a emulsão
é do tipo A/O..
● Lanette: Sistema emulsionado A/O, presença de gotículas
coradas.
Figura 5. Creme Lanette

Fonte: A autora (2022)


● Não-iônico:Sistema emulsionado O/A, aspecto uniforme, sem
presença de gotículas.
Figura 6. Creme Não-iônico

Fonte: A autora (2022)

● Evanescente: Sistema emulsionado O/A


Figura 7. Creme Evanescente

Fonte: A autora (2022)

● Microscopia óptica:
○ A formação das emulsões foi avaliada com auxílio de um microscópio, no
qual foi depositada a emulsão sobre uma lâmina coberta com lamínula e,
visualizada na lente objetiva com aumento de 10 e 40X. A presença de
gotículas dispersas em uma fase externa comprova a formação de emulsões.
■ Lanette: Comprovação da formação da suspensão pela presença de
gotículas aquosas em meio oleoso.
Figura 8. Creme Lanette

Fonte: A autora (2022)

■ Não-iônico:Comprovação da formação da suspensão pela presença


de gotículas oleosas em meio aquoso.
Figura 9. Creme não iônico

Fonte: A autora (2022)

■ Evanescente: Comprovação da formação da suspensão pela


presença de gotículas oleosas em meio aquoso.
Figura 10. Creme Evanescente

Fonte: A autora (2022)


● Determinação do pH:
○ Dilui-se as amostras do creme em água (proporção de 1:10), sendo
posteriormente homogeneizadas, para a determinação do pH por
potenciometria direta.
■ Lanette: pH = 5,41
■ Não- iônico: pH = 5,49
■ Evanescente: pH = 6,12

● Avaliação do estresse físico (centrifugação e estresse térmico):


○ Na centrifugação, foi usado 5 g de cada amostra em tubos Falcon. A
centrifugação ocorreu durante cerca de 30 minutos a 3000 rpm. Sendo,
avaliado a formação ou não de coalescência, visualmente
■ Os cremes demonstraram certo endurecimento, quando submetidos
ao processo de centrifugação, não ocorreu separação de fase em
nenhum dos cremes analisados, dessa forma, não houve
coalescência. Somente, o creme evanescente apresentou aspecto
diferente do restante, sendo identificado espuma na superfície da
emulsão.
○ Para o teste de estresse térmico, 5 g de cada amostra foram transferidos para
tubos Falcon, submetidos às temperaturas de 40, 50 e 60º C, em
banho-maria, com rampa de aquecimento de 5ºC a cada 15 minutos. Avaliado
visualmente a formação ou não de coalescência.
■ A avaliação térmica demonstrou que as emulsões formadas não
apresentaram separação de fases (coalescência), em nenhuma das
temperaturas analisadas como apresentado nas figuras 11, 12 e 13.
Foi percetível que os cremes tiverem variações em relação a textura,
aparentando aspecto mais viscoso do que inicialmente, no qual
principalmente o creme evanescente, aderiu-se a parede do
recipiente.

Figura 11. Avaliação do estresse térmico do creme não-iônico, lanette e evanescente,


respectivamente, submetido à temperatura de 40ºC.

Fonte: A autora, 2022

Figura 12. Avaliação do estresse térmico do creme lanette, não-iônico e evanescente,


respectivamente, submetido à temperatura de 50ºC.

Fonte: A autora (2022)

Figura 13. Avaliação do estresse térmico do creme evanescente, não-iônico e lanette,


respectivamente, submetido à temperatura de 60ºC.

Fonte: A autora (2022)


Aula 6 - Preparo de xarope de sulfato ferroso

Componente Quantidad Descrição Solubilidade Função


e (% p/v) farmacotécnica

Sulfato 4,0 Pó branco a Solúvel em água, IFA


ferroso.7H2O amarelo insolúvel em etanol
acinzentado

Sacarina sódica 0,20 g Cristais brancos Muito solúvel em Edulcorante


água, pouco
solúvel em
etanol

Ácido cítrico 0,21 g Pó cristalino Muito solúvel Antioxidante


branco em água Tamponante

Flavorizante 0,5 g - - Flavorizante


cereja

Corante vermelho q.s. - - Corante

Água purificada q.s. - - Solvente

Xarope simples q.s.p. 100,00 - - Veículo


mL
FSA: 100 mL

1. Sabendo-se que a quantidade FeSO4 hepta-hidratado na fórmula é de 4,0 g, qual a


quantidade de sulfato ferroso na formulação?
1 mol de FeSO4.7H2O — 1 mol de FeSO4
278,02g de FeSO4.7H2O — 151,91g de FeSO4
4g de FeSO4.7H2O — X
X = 2,18 g de FeSO4

2. Qual a dose de ferro elementar contida em 1 mL do xarope?


1 mol de FeSO4 — 1 mol de Fe
151,91g de FeSO4 — 55,84g de Fe
2,18g de FeSO4 — Y
Y = 0,8g de Ferro elementar

0,8g de Fe — 100 mL
Y1 — 1 mL
Y1 = 0,008 g/mL de Fe
Procedimento:
1. Dissolver o sulfato ferroso heptahidratado em cerca de 5 a 10 mL de água purificada.
Verificar o sabor e reservar.
2. Em 1, dissolver a sacarina sódica.
3. Solubilizar em água os demais componentes.
4. Verter para o cálice e completar volume com xarope simples.
5. Adicionar o flavorizante e experimentar.
Fármacos solúveis em água (polares) são utilizados para fazer soluções e xaropes.
Fármacos insolúveis em água são usados para se fazer suspensões.
→ O metabissulfito quela com o Fe, fazendo com que esse oxide, a função do ácido cítrico é evitar
a oxidação do Fe.
Figura 14. Xarope de sulfato ferroso

Fonte: A autora (2022)

Aula 7 - Preparo da Suspensão antiácida oral

Via de Administração: Oral


Uso Terapêutico: Tratamento da acidez gástrica, úlceras gástricas e duodenais.

Componente Quant. Descrição Função


farmacotécnica

Al(OH)3 coloidal 3,0 g Pó branco ou quase branco, IFA


amorfo

Polissorbato 80 1,0 g Líquido amarelo, viscoso Tensoativo

Benzoato de sódio 0,1 g Pó cristalino branco Conservante

EDTA 0,1 g Pó cristalino branco, de sabor Quelante


salino

Metabissulfito de 0,1 g Cristais incolores ou pó cristalino Antioxidante


Na branco

Sacarina sódica 0,5 g Cristais brancos Edulcorante

Flavorizante de q.s. - Flavorizante


menta

Sorbitol solução a 10,0 mL Líquido xaroposo, líquido, incolor e Edulcorante


70% doce

Água purificada 5 mL - Solvente

Xarope simples q.s.p. 100 mL - Veículo

FSA: 100mL
Descreva o procedimento de preparo:

1. Dissolver o metabissulfito de Na, benzoato de sódio, EDTA e a sacarina sódica em 5 mL de


água purificada em um béquer, sendo ligeiramente aquecidos em chapa aquecedora, se
necessário.
2. No gral, colocar o Al (OH)3 e o polissorbato 80. E levigar aos poucos com sorbitol.
3. Adicionar parte do veículo e levigar novamente
4. Em um cálice, misturar 1 e 3.
5. Adicionar o flavorizante e completar o volume com o xarope simples.

Figura 15 . Suspensão antiácido oral

Fonte: A autora (2022)

Aula 8 - Preparo de creme evanescente


→ Sistema emulsionado, feito à mão com calor (chapa)
Procedimento:
1. Aquecer, separadamente, a Fase B (oleosa) a 75° C e a Fase A (aquosa) a 75 °C.
2. Verter a fase aquosa sobre a fase oleosa sob agitação vigorosa até atingir a
temperatura ambiente.
3. Resfriar e envasar.

Fases Componente Quant. Função


(% p/p) Farmacotécnica

FO Ácido esteárico 18,0 Espessante

FO Petrolato líquido 2,0 Umectante/Emoliente

FO Lanolina 0,5 Tensoativo/ Emoliente

FO Mono-oleato de sorbitano 0,5 Tensoativo

FA Neutralizante (AMP) 0,7 Neutralizante/agente alcalinizante

FA Sorbitol solução a 70% p/v 3,7 Umectante/ Emoliente


FA Metilparabeno 0,15 Conservante

FA Propilparabeno 0,05 Conservante

FA EDTA 0,1 Quelante

FA Metabissulfito de Na 0,1 Antioxidante

- Essência q.s. Essência

- Água deionizada q.s.p. 100,0 Veículo


mL

Anotações:

● A fase aquosa evapora e promove a hidratação da pele, deixando uma sensação suave e
aveludada.
Cálculo da quantidade de água para completar volume:
18 + 2 + 0,5 + 0,5 + 0,7 + 3,7 + 0,15 + 0,05 + 0,1 + 0,1 = 25,8g
100 - 25,8 = 74,2 mL de água

Figura 16. Creme evanescente

Fonte: A autora (2023).

Aula 9 - Preparo de creme base não - iônico


→ Sistema emulsionado, feito com mixer
→ Possui ação hidratante
Via de administração : Tópica

Nome da cera autoemulsionante: Cera autoemulsionante não iônica → Polietilenoglicol.

Descreva o procedimento para preparar 150 g de creme não iônico.


1. Pesagem dos componentes separadamente.
1.1. Cálculo dos componentes para 150 g do creme.
Ex: 11g da cera autoemulsionante — 100 mL
x — 150 mL
x = 16,5 g de cera autoemulsionante
1.2. X= 16,5+2,25+4,5+3+0,15+7,5+0,225+0,075+0,15= 34,35g
1.3. Calcular a quantidade de água necessária: 115,65 mL
2. Separação dos componentes da fase aquosa e oleosa.
3. Aquecer em chapa aquecedora até a temperatura de 70º-75ºC: a fase oleosa para
fusão, e a aquosa para manter as duas fases na mesma temperatura.
4. Após o aquecimento, misturar as duas fases em mesma temperatura, e posteriormente
misturar até que resfriem, formando a emulsão.
5. Por fim, a essência é adicionada, antes do envase.
Figura 17. Creme não-iônico

Fonte: A autora (2022)

Componente Quant. Função


(% p/v) Farmacotécnica

FASE A (Oleosa - FO)

Cera autoemulsionante não iônica 11,0 Espessante,


emulsificante,emoliente

Monoestearato de glicerila (MEG) 1,5 Emoliente

Miristato de isopropila 3,0 Emoliente

Óleo de semente de uva ou 2,0 Emoliente


amêndoas

Butilhidroxitolueno (BHT) 0,10 Antioxidante

FASE B (aquosa - FA)

Glicerina 5,0 Umectante

Metilparabeno (Nipagin®) 0,15 Conservante

Propilparabeno (Nipasol®) 0,05 Conservante

EDTA 0,10 Quelante

Água purificada q.s.p. 100,0 mL Veículo

FASE C

Essência q.s. Essência


Aula 10 - Preparo de creme de ureia em base aniônica
→ Sistema emulsionado, feito com batedeira
Via de administração : Tópica

Componente Quant. Solubilidade Função


(% p/p) farmacotécnica

Cera autoemulsionante 12,5 Insolúvel em água e Espessante,


aniônica solúvel em álcool emoliente,
emulsificante

Óleo de semente uva 6,0 Insolúvel em água Emoliente

Miristato de isopropila 3,75 Insolúvel em água, Emoliente


glicerol e propilenoglicol.
É solúvel em álcool

Polissorbato 80 1,0 - Tensoativo

BHT 0,15 Praticamente insolúvel Antioxidante


em água, facilmente
solúvel em etanol e
em óleos vegetais

EDTA 0,15 Solúvel em água e Quelante


Praticamente insolúvel
em etanol

Imidazolidinilureia 0,45 - Conservante

Glicerina 7,5 - Co-solvente/umectante

Água purificada q.s.p - Veículo

Essência q.s - Essência

FSA: 3.500g (3,5 Kg)

Ingrediente ativo

Ureia 3,0 -

Creme base q.s.p. 100,0 g Veículo

Nome da cera autoemulsionante: Cera autoemulsionante aniônica → cera de jojoba

Descreva o procedimento para preparar 150 g de creme base aniônico.


1. Pesagem dos componentes separadamente.
a. Cálculo dos componentes para 150 g do creme.
Ex: 12,5g da cera autoemulsionante — 100 mL
x — 150 mL
x = 18,75g de cera autoemulsionante
→ Soma dos componentes da formulação: 47,25g
→ Calcular a quantidade de água necessária: 102,75mL
6. Separação dos componentes da fase aquosa e oleosa.
7. Aquecer em chapa aquecedora até a temperatura de 70º-75ºC: a fase oleosa para fusão, e
a aquosa para manter as duas fases na mesma temperatura.
8. Após o aquecimento, misturar as duas fases em mesma temperatura, e posteriormente
misturar até que resfriem, devendo formar a emulsão ao final do processo.
9. Após a agitação, é adicionado a essência.
Acondicionamento e conservação:
1. Transferir a mistura para um frasco de vidro escuro ou de plástico opaco com tampa
hermética;
2. Armazenar o creme de base aniônico em lugar fresco e seco, longe de luz direta, calor e
umidade.
3. Conservar em temperatura ambiente entre 15 a 30ºC.
4. Rotular o frasco com a data de fabricação, prazo de validade e instruções de uso.
Validade: 90 dias. Fabricação: 22/11/2022; Validade: 22/02/23

Figura 18. Creme de ureia de base aniônica

Fonte: A autora (2022)

Aula 11 - Preparo de pomada revulsiva (Gelol)


Uso terapêutico: Anti-inflamatório e analgésico

Procedimento:
1. Pesar e/ou medir cada ingrediente.
2. No gral de porcelana, triturar a cânfora e o mentol e, adicionar o salicilato de metila.
3. Na cápsula de porcelana, adicionar o BHT, a vaselina sólida e a líquida e deixar fundir.
4. Sob agitação, adicionar 3 em 2.
5. Manter sob agitação até resfriamento.
6. Acondicionar e rotular.

Componente Quant Função Farmacotécnica

Salicilato de metila 5,0 mL IFA (Anti-inflamatório)

Cânfora 5,8 g IFA

Mentol 0,5 g IFA

BHT 0,5 g Antioxidante

Vaselina líquida 5,0 mL Emoliente

Vaselina sólida q.s.p. 50,0 g Agente de consistência

FSA: 50g
Anotações:

A pomada é feita de uma fase podendo ser hidrofílica ou oleosa, ou ainda de absorção
(lanolina+vaselina). Para que ocorra a mistura entre a vaselina sólida e componentes sólidos deve
ocorrer fusão. A vaselina e a lanolina são geralmente usadas como agentes emolientes e veículos
para ajudar a transportar os ingredientes ativos para a pele. As pomadas revulsivas são de uso
tópico e externo somente, e devem ser aplicadas na pele limpa e seca, evitando a aplicação em
mucosas ou feridas abertas.

Figura 19. Pomada revulsiva

Fonte: A autora (2022)

Aula 12 - Preparo de pasta mole (tipo minâncora)


Procedimento:
1. Pesar separadamente todos os componentes e identificar;
2. Misturar cânfora a vaselina líquida em gral;
3. Levigar o óxido de zinco no gral, sob constante agitação;
4. Em recipiente apropriado, fundir a vaselina sólida e a cera de abelha e adicionar o BHT
(pomada amarela);
5. Sob agitação, adicionar a pomada amarela no gral até obter pasta homogênea;
6. Envasar e rotular

Componente Quantidade Função Farmacotécnica

Óxido de zinco 30,0 g IFA

Cânfora 0,5 g IFA

Vaselina líquida 10,0 Emoliente

BHT 0,5 g Antioxidante

Cera de abelha 5,0 g Emoliente

Vaselina sólida q.s.p. 100 g Agente de consistência


Anotações:

Composição: A pasta mole tipo Minâncora é composta por uma mistura de ingredientes ativos,
veículos e excipientes. Os ingredientes ativos podem incluir óxido de zinco, cânfora e BHT,
enquanto os veículos incluem vaselina sólida e líquida e cera de abelha. Tem ação
anti-inflamatória. Possui alto teor de sólido solúvel, podendo ser considerada uma pasta.

Preparação: No béquer colocar a cera de abelha, vaselina e BHT. A cânfora e mentol + óxido de
zinco serão levigados aos poucos no gral.

Precauções: É importante evitar o uso excessivo ou prolongado da pasta mole tipo Minâncora, pois
isso pode levar a irritação ou reações adversas na pele.
Figura 20. Pasta mole

Fonte: A autora (2022)

Aula 13 - Preparo de pomada de salicilato de metila em base PEG


Procedimento:
1. Pesar separadamente todos os componentes.
2. Misturar cânfora e mentol em gral, adicionando a eles o salicilato de metila.
3. Adicionar óxido de zinco, PEG 400 e a imidazolidinilureia.
4. Fundir PEG 4000 (65 – 70º C) em recipiente apropriado e adicionar lentamente à mistura
dos demais componentes, agitando até arrefecer e obtenção de aspecto homogêneo.
5. Envasar e rotular.

Componente Quant Função farmacotécnica

Salicilato de metila 5,0 mL IFA

Cânfora 5,0 g IFA

Mentol 5,0 g IFA

Óxido de zinco 25,0 g IFA/ Agente consistente

Imidazolidinilureia 0,5 g Conservante

PEG 400 15,0 Conservante/Umectante

PEG 4000 q.s.p. Conservante/Umectante


100,0 mL
FSA: 50g
Anotações:

A pomada de salicilato de metila em base PEG é uma pomada tópica utilizada para tratar
diferentes condições de pele. É de uso tópico e externo. O salicilato de metila é conhecido por suas
propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. A base PEG é conhecida por suas propriedades
hidratantes e emolientes, o que ajuda a proteger a pele contra a desidratação.
Figura 21. Pomada de Salicilato de metila em base PEG

Fonte: A autora (2022)

Aula 14 - Preparo de álcool etílico 77% em gel


Procedimento:
1. Pesar o gelificante.
2. Em seguida,transferir o carbômero para o recipiente contendo o álcool etílico 77%,
agitando vigorosamente, com bastão de vidro, até a completa dissolução.
3. Medir o pH da solução.
4. Adicionar, lentamente e sob agitação vigorosa, a solução neutralizante.
5. Medir novamente o pH do gel.
6. Adicionar a glicerina.
7. Envasar e rotular.

Componente Quantidade Função


Farmacotécnica

Carbômero 940 ou 980 1,875 g Agente gelificante

Glicerina 5,25 mL Co-solvente

Solução neutralizante q.s. pH 6,8 a 7,2 Agente neutralizante

Álcool etílico 77% v/v 250,0 mL Solvente/veículo

É uma preparação hidroalcoólica, contendo uma fase interna (água) e a fase externa
(gelificante). O agente gelificante expande a fase interna para “acomodar” a água ou
soluções, interagindo com ligações de hidrogênio gerando o gel. Entretanto, o gel pode
quebrar por causa do calor e pela modificação do pH, apresentando maior estabilidade em
pH = 6,5 - 7.
Figura 22. Álcool etílico 77% em gel

Fonte: A autora (2022)

Aula 15 - Preparo de gel base de Natrosol (hidrocietilcelulose)

Procedimento:
1. Solubilizar em 5 mL de água purificada, a imidazolidinilureia, o EDTA e o metabissulfito.
2. Adicionar a glicerina em 1.
3. Levar o restante da água para aquecimento e polvilhar a hidroxietilcelulose.
4. Agitar, sob aquecimento, até completa gelificação.
5. Tirar da agitação e homogeneizar com o restante dos componentes.
6. Envasar e rotular.

Componente Quantidade Solubilidade Função


(%p/v) farmacotécnica

Natrosol® 1,25 Parcialmente solúvel Agente gelificante


em água. Forma
dispersão coloidal

Glicerina 5,0 - Umectante

Imidazolidinilureia 0,5 Muito solúvel em Conservante


água, pouco solúvel
em etanol, solúvel em
glicerina e PPG

EDTA 0,1 Solúvel em água Complexante

Metabissulfito de Na 0,1 Cristais incolores ou pó Antioxidante


cristalino branco,
solúvel em água

Água purificada q.s.p. 100,0 - Veículo


mL
FSA: 200g
Anotações:

100 - Demais componentes para q.s.p 100 mL


Soma: 1,25 + 5 + 0,5 + 0,1 + 0,1 = 6,95g x 2 = 13,9g
Cálculo para quantidade de água a ser utilizada: 200-13,9 = 186,1 mL → água
O aquecimento do Natrosol é necessário para dissolvê-lo na água e formar uma solução
homogênea. O Natrosol é hidrossolúvel, mas pode ser difícil de dissolver em água fria devido a sua
natureza viscosa. Aquecendo a solução, o Natrosol se dissolve mais facilmente na água.

Aula 16 - Preparo de gel redutor

Procedimento:
1. Triturar a cânfora e o mentol em gral mediante adição de álcool etílico.
2. Incorporar a mistura no gel base, homogeneizando bem.
3. Envasar e rotular.

Componente Quant. Descrição Solubilidade Função


(%) farmacotécnica

Cânfora 1,0 Cristais, brancos Pouco solúvel IFA


ou incolores, em água;
massas cristalinas muito solúvel
ou grânulos em etanol

Mentol 1,0 Cristais branco ou Pouco solúvel IFA


transparentes, em em água, muito
forma de solúvel em etanol
agulha

Solução de 5,0 Solvente


álcool
etílico a 77%
v/v

Gel base de q.s.p. - - Veículo/espessante


Natrosol® 100,0 mL

Anotações:

Gel redutor é de utilização tópica para aliviar a dor e a inflamação em uma área específica do
corpo. Essas formulações geralmente contêm ingredientes ativos, como mentol e cânfora, que
trabalham em conjunto para proporcionar alívio da dor e sensação de refrescância na pele. Além
disso, os excipientes, como o gel base de Natrosol, são adicionados para melhorar a textura, a
estabilidade e a absorção da formulação.

Figura 23. Gel redutor

Fonte: A autora, 2023


Aula 17 - Preparo de grânulos de albendazol
Procedimento de preparo:
1. Pesar cada componente, individualmente.
2. Em gral de porcelana, promover a mistura dos componentes sólidos.
3. Após a homogeneização dos pós, adicionar a mistura a solução aglutinante, com o auxílio
de uma pipeta de Pasteur, a fim de realizar o umedecimento.
4. Adicionar quantidade suficiente de solução aglutinante para umedecer a massa sem que
a mesma fique friável.
5. Em seguida, é realizada a tamização dessa massa umedecida, para obtenção de
grânulos uniformes.
6. Após a tamização, os grânulos são levados para secagem em estufa (35 a 40º C). 7.
Depois de secos, os grânulos são envasados.

Componente Quantidade Função Farmacotécnica


(g)

Albendazol 10,0 IFA

Lactose 9,5 Diluente

Sacarose 1,55 Diluente

Celulose microcristalina 3,25 Diluente


PH101

Lauril sulfato de sódio 0,1 Agente tensoativo

Aroma em pó q.s Aromatizante, flavorizante

Dióxido de silício coloidal 0,1 Aerosil lubrificante/ antiaderente

Solução aglutinante q.s Aglutinante


(PVPK30; 3% p/v em
solução hidroalcoólica)

Anotações:

As formas farmacêuticas sólidas incluem comprimidos, cápsulas, comprimidos revestidos


sublinguais, drágeas, pós para reconstituição, pós para suspensão, grânulos e formas alternativas
(como pastilhas, films, gomas e tablets). Dentre os quais os grânulos podem ser utilizados como
forma farmacêutica ou para formular outras formas, como comprimidos, cápsulas, drágeas, entre
outros.
→ O ponto de umidificação da massa sem que fique friável é atingido, quando essa não esfarela e
quebra ao toque, e não se demonstra escorregadia.
→ A mistura de diluentes é formada pela lactose, sacarose e celulose.
→ A solução aglutinante deve ser adicionada por último a formulação.
Figura 24. Grânulos de Albendazol

Fonte: A autora (2023).

Aula 18 - Pó efervescente de vitamina C (ácido ascórbico)


Componente Quant (g) Função farmacotécnica

Ácido ascórbico 10,0 IFA

Ácido cítrico 6,0 Diluente

Ácido tartárico 12,0 Diluente

Bicarbonato de sódio 16,0 Diluente

Sacarina sódica 1,0 Edulcorante

Sacarose 5,0 Edulcorante/Diluente

Flavorizante hidrossolúvel em q.s Flavorizante


Corante FD&C hidrossolúvel q.s Corante


em pó

Procedimento e anotações:

O pó efervescente pode ser utilizado para mascarar sabor, melhorando a adesão ao tratamento,
além disso, facilita a dissolução.
Será preparada: 5 sachês de 10g → 50g, cada sachê terá 2g de ácido ascórbico
● O que é a efervescência?
○ Ácido¹ + Base² → Sal + H2O (liberando CO2 - efervescência)
○ Ácido cítrico, tartárico e ascórbico¹
○ Bicarbonato de sódio²
○ Relação → 1 (ácido cítrico) : 2 (ácido tartárico): 3 (bicarbonato)
● Exige controle de umidade durante o processo produtivo;
○ Recomendado → abaixo de 40%
○ Embalagem deve evitar o contato com o ar para evitar a efervescência
prematura;
● Os componentes utilizados (ácido, base e o IFA) devem ser solúveis;

Procedimento:
1. Misturar todos os componentes da menor para maior quantidade
a. Inicialmente misturar o ácido cítrico, tartárico e o bicarbonato no gral
b. Adicionar aos poucos, respectivamente, a sacarina sódica (somente metade), a
sacarose e o ácido ascórbico;
c. Por fim, misturar o corante e o flavorizante de cereja;
Figura 25. Pó efervescente de vitamina C

Fonte: A autora, 2023.

Aula 19 - Encapsulação

Componente Quantidade Descrição Função


(g) Farmacotécnica

Lactose 25,0 Pó cristalino ou grânulos Diluente


brancos

Amido 25,0 Pó fino, branco, inodoro e Diluente


insípido.

Anotações:

A cápsula é formada por um invólucro e uma tampa. No processo de encapsulação é necessário


que o corpo seja totalmente preenchido. Assim, é preciso calcular a quantidade de excipiente a
ser utilizada para completar o volume da cápsula de acordo com o número da cápsula e a
quantidade de ativo(s). No qual cada cápsula apresenta uma numeração que indica o volume
capaz de ser preenchido.
● Antes da encapsulação é necessário se calcular a densidade aparente do pó que irá
preencher o corpo;
○ Se a densidade específica → d=m(g)/v(mL)
○ A densidade aparente → dap = m/vap(volume aparente)
○ Para medir o volume aparente o pó é acomodado na proveta, sendo realizado a
medição do volume aparente.
1. Cerca de 60g de pó foram transferidos para a proveta, sendo medido o volume três
vezes V1= 97 mL, V2= 88 mL e V3= 82 mL; Isso ocorre devido aos espaços vazios entre
os grânulos;
2. Assim, m=60g e vap=82 mL → dap=60/82=0,73 g/mL; A cápsula escolhida é a #00, no
qual pode conter 0,95mL. Então, será quantificado a quantidade de excipiente para o
peso total de 85,5 mL (0,95 mL x 90). O total de excipiente será de: 85,5 - 65,7 = 19,8
mL.
Procedimento:
1. Fazer os cálculos descritos acima, após a preparação do pó/grânulos
2. Colocar as cápsulas compatíveis ao tabuleiro, retirando a tampa.
3. Preencher as cápsulas, espalhando de maneira uniforme, começando da beira para o
centro.
4. Após a utilização de todo pó, fechar as cápsulas com a tampa.
Figura 26. Cápsulas com grânulos de Albendazol

Fonte: A autora (2023).

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