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Aluna:
Ana Bruna Dias Vieira
Docente:
Prof.ª Dra. Janaina C. O. Villanova
Estágio em docência:
Nayhara Madeira Guimarães
Monitores:
Rita Cristina Gonçalves de Melo
ALEGRE - ES
2023
Aula 1 - Preparação de álcool 77% v/v INMP
Uso: Desinfetante, Antisséptico
Procedimento:
1. Em recipiente adequado, misturar o álcool etílico com a água e
agitar.
2. Deixar em repouso até completa eliminação das bolhas.
3. Conferir o título etanólico da solução empregando alcoômetro.
Cálculos
Para preparar 1000 mL de álcool desinfetante 77° GL ou 77% (v/v) partindo-se de álcool
etílico com grau alcoólico aparente de 93,8°GL (temperatura aparente igual a 25° C).
Calcular o volume de álcool etílico a ser utilizado, segundo a equação:
X = p x b ,onde:
a
X = quantidade de álcool que deve ser medido (em
volume);
p = volume de álcool a ser preparado;
b = grau alcoólico desejado (77ºGL);
a = grau alcoólico real corrigido*.
p = 2000 mL
b = 77º GL
a = 93,8º GL
x = 2000 x 77
93,8
x = 1641,80 mL (álcool)
y = 358,21 (água)
Procedimento:
1. Diluir a solução de digluconato de clorexidina em 50 mL de água purificada.
2. Adicionar a sacarina sódica e o flavorizante, homogeneizando.
3. Adicionar o polissorbato 80 e homogeneizar até obter completa dispersão.
4. Adicionar o corante e completar o volume com água purificada.
5. Se necessário ajustar o pH para 7,0.
Componente Quant. (g) Descrição Solubilidade Função
Farmacotécnica
x = 20 x 0,5 20 g — 100 mL
100 x — 0,5 mL
x = 0,1 % p/v de digluconato de x = 0,1 % p/v de digluconato de
clorexidina clorexidina
Xarope simples
Procedimento:
1. Solubilizar os conservantes em 5,0 mL de glicerina,sob ligeiro aquecimento.
2. Incorporar no xarope simples e completar o volume em cálice.
3. Envasar em frasco de vidro âmbar, sob refrigeração.
Anotações:
A glicerina apresenta função farmacotécnica como co-solvente, dessa forma, age impedindo a
cristalização da sacarose.
Procedimento:
1. Dissolver a sacarina sódica, o metabissulfito e o EDTA em cerca de 90% do volume
de água da formulação.
2. Dissolver o Nipagin® na glicerina (5 mL), aquecendo ligeiramente, se necessário.
3. Em 2, levigar a CMC-Na até total isenção de grumos e formação de uma pasta.
4. Adicionar 1 em 2, no gral, aos poucos e homogeneizando.
5. Transferir para o cálice e completar o volume com água purificada.
6. Acondicionar e rotular.
Anotações:
Cera de abelha: A composição dita como sendo grupos de compostos químicos mais
abundantes na cera da abelha são os alcanos, alquenos, ácidos gordos livres e na forma de
monoésteres, di-ésteres e hidroxi ésteres, enquanto que os álcoois livres e hidroxi ésteres
estão presentes como compostos minoritários. → Composto de cadeia longa, que é
majoritariamente apolar.
Figura 3. Cera de abelha
Não apresenta brilho por ser ceroso, porém é mais oleoso e pegajoso quando fundido. É
seco por não apresentar em sua estrutura características polares. Não foi testado no dorso
da mão por causa das características físicas da cera.
O gel-base é polar por possuir hidroxilas na sua estrutura, sendo capaz de fazer pontes de
hidrogênio, devido a esse caráter polar é úmido, não-oleoso, de fácil remoção e fácil
aplicação. Apresentando um aspecto translúcido por ser um gel, aquoso e viscoso. Como foi
fácil espalhar, não oferece muita resistência, sendo escorregadio. A facilidade de remoção
está envolvida com o fato de ser hidrofílico, e assim lavável com água.
Lanolina Anidra: É constituída de uma mistura de esteres de alto peso molecular. Molécula
de caráter apolar, apresentando oleosidade, secura, de difícil espalhamento e remoção.
Caracterizado por fazer hidratação por emoliência. Brilhante, de coloração amarelada. Por
ser lipossolúvel e hidrofóbico são insolúveis em água, sendo não laváveis em água.
Figura 4. Éster
Aula 5 - Avaliação dos parâmetros de estabilidade física das emulsões
● Microscopia óptica:
○ A formação das emulsões foi avaliada com auxílio de um microscópio, no
qual foi depositada a emulsão sobre uma lâmina coberta com lamínula e,
visualizada na lente objetiva com aumento de 10 e 40X. A presença de
gotículas dispersas em uma fase externa comprova a formação de emulsões.
■ Lanette: Comprovação da formação da suspensão pela presença de
gotículas aquosas em meio oleoso.
Figura 8. Creme Lanette
0,8g de Fe — 100 mL
Y1 — 1 mL
Y1 = 0,008 g/mL de Fe
Procedimento:
1. Dissolver o sulfato ferroso heptahidratado em cerca de 5 a 10 mL de água purificada.
Verificar o sabor e reservar.
2. Em 1, dissolver a sacarina sódica.
3. Solubilizar em água os demais componentes.
4. Verter para o cálice e completar volume com xarope simples.
5. Adicionar o flavorizante e experimentar.
Fármacos solúveis em água (polares) são utilizados para fazer soluções e xaropes.
Fármacos insolúveis em água são usados para se fazer suspensões.
→ O metabissulfito quela com o Fe, fazendo com que esse oxide, a função do ácido cítrico é evitar
a oxidação do Fe.
Figura 14. Xarope de sulfato ferroso
FSA: 100mL
Descreva o procedimento de preparo:
Anotações:
● A fase aquosa evapora e promove a hidratação da pele, deixando uma sensação suave e
aveludada.
Cálculo da quantidade de água para completar volume:
18 + 2 + 0,5 + 0,5 + 0,7 + 3,7 + 0,15 + 0,05 + 0,1 + 0,1 = 25,8g
100 - 25,8 = 74,2 mL de água
FASE C
Ingrediente ativo
Ureia 3,0 -
Procedimento:
1. Pesar e/ou medir cada ingrediente.
2. No gral de porcelana, triturar a cânfora e o mentol e, adicionar o salicilato de metila.
3. Na cápsula de porcelana, adicionar o BHT, a vaselina sólida e a líquida e deixar fundir.
4. Sob agitação, adicionar 3 em 2.
5. Manter sob agitação até resfriamento.
6. Acondicionar e rotular.
FSA: 50g
Anotações:
A pomada é feita de uma fase podendo ser hidrofílica ou oleosa, ou ainda de absorção
(lanolina+vaselina). Para que ocorra a mistura entre a vaselina sólida e componentes sólidos deve
ocorrer fusão. A vaselina e a lanolina são geralmente usadas como agentes emolientes e veículos
para ajudar a transportar os ingredientes ativos para a pele. As pomadas revulsivas são de uso
tópico e externo somente, e devem ser aplicadas na pele limpa e seca, evitando a aplicação em
mucosas ou feridas abertas.
Composição: A pasta mole tipo Minâncora é composta por uma mistura de ingredientes ativos,
veículos e excipientes. Os ingredientes ativos podem incluir óxido de zinco, cânfora e BHT,
enquanto os veículos incluem vaselina sólida e líquida e cera de abelha. Tem ação
anti-inflamatória. Possui alto teor de sólido solúvel, podendo ser considerada uma pasta.
Preparação: No béquer colocar a cera de abelha, vaselina e BHT. A cânfora e mentol + óxido de
zinco serão levigados aos poucos no gral.
Precauções: É importante evitar o uso excessivo ou prolongado da pasta mole tipo Minâncora, pois
isso pode levar a irritação ou reações adversas na pele.
Figura 20. Pasta mole
A pomada de salicilato de metila em base PEG é uma pomada tópica utilizada para tratar
diferentes condições de pele. É de uso tópico e externo. O salicilato de metila é conhecido por suas
propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. A base PEG é conhecida por suas propriedades
hidratantes e emolientes, o que ajuda a proteger a pele contra a desidratação.
Figura 21. Pomada de Salicilato de metila em base PEG
É uma preparação hidroalcoólica, contendo uma fase interna (água) e a fase externa
(gelificante). O agente gelificante expande a fase interna para “acomodar” a água ou
soluções, interagindo com ligações de hidrogênio gerando o gel. Entretanto, o gel pode
quebrar por causa do calor e pela modificação do pH, apresentando maior estabilidade em
pH = 6,5 - 7.
Figura 22. Álcool etílico 77% em gel
Procedimento:
1. Solubilizar em 5 mL de água purificada, a imidazolidinilureia, o EDTA e o metabissulfito.
2. Adicionar a glicerina em 1.
3. Levar o restante da água para aquecimento e polvilhar a hidroxietilcelulose.
4. Agitar, sob aquecimento, até completa gelificação.
5. Tirar da agitação e homogeneizar com o restante dos componentes.
6. Envasar e rotular.
Procedimento:
1. Triturar a cânfora e o mentol em gral mediante adição de álcool etílico.
2. Incorporar a mistura no gel base, homogeneizando bem.
3. Envasar e rotular.
Anotações:
Gel redutor é de utilização tópica para aliviar a dor e a inflamação em uma área específica do
corpo. Essas formulações geralmente contêm ingredientes ativos, como mentol e cânfora, que
trabalham em conjunto para proporcionar alívio da dor e sensação de refrescância na pele. Além
disso, os excipientes, como o gel base de Natrosol, são adicionados para melhorar a textura, a
estabilidade e a absorção da formulação.
Anotações:
Procedimento e anotações:
O pó efervescente pode ser utilizado para mascarar sabor, melhorando a adesão ao tratamento,
além disso, facilita a dissolução.
Será preparada: 5 sachês de 10g → 50g, cada sachê terá 2g de ácido ascórbico
● O que é a efervescência?
○ Ácido¹ + Base² → Sal + H2O (liberando CO2 - efervescência)
○ Ácido cítrico, tartárico e ascórbico¹
○ Bicarbonato de sódio²
○ Relação → 1 (ácido cítrico) : 2 (ácido tartárico): 3 (bicarbonato)
● Exige controle de umidade durante o processo produtivo;
○ Recomendado → abaixo de 40%
○ Embalagem deve evitar o contato com o ar para evitar a efervescência
prematura;
● Os componentes utilizados (ácido, base e o IFA) devem ser solúveis;
Procedimento:
1. Misturar todos os componentes da menor para maior quantidade
a. Inicialmente misturar o ácido cítrico, tartárico e o bicarbonato no gral
b. Adicionar aos poucos, respectivamente, a sacarina sódica (somente metade), a
sacarose e o ácido ascórbico;
c. Por fim, misturar o corante e o flavorizante de cereja;
Figura 25. Pó efervescente de vitamina C
Aula 19 - Encapsulação
Anotações: