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CONCEITO

Data de emissão:
Origem: CCPO Destino:VPO
02/05/2023

1- CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL (CCO)


O Centro de Controle Operacional (CCO) é o integrador de todos os
Sistemas instalados. Através dele são exercidas as atividades de Operação,
Supervisão e Manutenção de forma centralizada através de telecomando e
telesupervisão.

O CCO operará 24 horas/dia / 365 dias/ano e será composto por uma


plataforma integrada e distribuída em 3 consoles, sendo:

• Console de Auxiliares: Supervisão, monitoramento e alarmes de todos


os Sistemas instalados, através do telecomando e telesupervisão, como:
elevadores e escadas rolantes, sonorização, energia, central de
incêndio, controle de acesso, dentre outros;
• Console de comunicação: Multimídia, sonorização, telefonia e
radiocomunicação via Wireless;
• Console de Controle: Operação e Supervisão da circulação dos ônibus
na Rodoviária. Efetua inclusive a leitura de matrícula veicular dos ônibus
e dos veículos nos estacionamentos rotativos.

A. Sala Operacional do CCO

Todos os consoles e o videowall deverão estar no mesmo ambiente,


compondo assim a Sala Operacional do CCO. O ambiente deve ser climatizado
e com proteção acústica . Ambas as CCO( Verde Alagoas e Casal), ficarão no
mesmo ambiente, sendo dividida por uma alvenaria de 1,00 metro de altura e
Pele de Vidro até o pé direito.
B. Sala Técnica do CCO

Todos os equipamentos, como: servidores, gravadores, amplificadores,


switches, backbones, racks, gabinetes e sistema ininterrupto de alimentação
elétrica (com banco de baterias: mínimo 3 horas), compõem a Sala Técnica,
localizada ao lado da sala operacional, separada por divisória, em ambiente
climatizado.

C. Sala de Apoio Operacional do CCO

Sala de apoio aos operadores e arquivo operacional serão conjugadas a Sala


Operacional do CCO

Requisitos

Os requisitos abaixo descritos referem-se aos itens a serem atendidos nas


etapas de projeto, implantação, testes, treinamento, operação assistida e
assistência técnica dos equipamentos e supervisório do CCO.

A. Projeto Básico

• Projeto conceitual e descritivo do Centro de Controle


Operacional, envolvendo o lay-out, ergonomia e
iluminação;
• Documentação de todos os softwares utilizados; 
Memorial de cálculo.

B. Projeto executivo

• Especificação técnica de todos os softwares utilizados;

• Especificação técnica de cada supervisório;

• Procedimentos de teste e comissionamento integrado de cada


supervisório;

• Procedimentos de teste de cada software implementado;

• Planejamento e manuais para treinamento de operação e manutenção


de cada supervisório.
C. Operação Assistida
A operação assistida consiste no acompanhamento da operação de cada
Sistema instalado, por uma equipe designada pelo fornecedor/fabricante e com
o acompanhamento da Concessionária, visando garantir o pleno
funcionamento e desempenho, corrigindo eventuais defeitos de equipamentos
e sistemas.

D. Assistência Técnica

Detalhamento da assistência técnica de implantação por um período de um


ano e dos equipamentos e softwares por um período de 5 anos. Os elevadores
e escadas rolantes, terão um contrato especifico de prestação de serviço de
manutenção, assistência técnica e fornecimento de componentes.

2- ESCOPO DO SERVIÇO
- Painéis de automação
O painel de automação será responsável pela aquisição de todas as variáveis
medidas em campo, assim como o controle dos equipamentos envolvidos, e o
envio dos sinais para o supervisório no CCO.
Este painel deverá operar como modbus slave do painel principal. A leitura e
comunicação deve ser online. Os quadros de automação e telemetria devem
ser equipados com Switch Industrial para integração do CLP, DPS nas linhas
de alimentação e protetores de surto em todas as entradas analógicas.
- CLP
O Controlador lógico programável, deverá ser fornecido Controlador Lógico
com entrada de protocolo modbus

- Centro de Controle CCO


O fornecimento de equipamentos e serviços para a integração dos sensores e
comandos de motores no centro de controle CCO deve incluir:
• Fornecimento de Vídeo Wall com (6 à 12) monitores de 40” Full HD;
• Fornecimento de servidores DELL com Processador Intel® CoreTM i3;
• Fornecimento de Nobreak 220Vca – 3kVA;
• Fornecimento de painel de alimentação do Nobreak e cargas
1500x600x600mm.
A integração com os sensores e bombas, deve ser por comunicação via GPRS
(Celular) ,rádio e modbus serial.
Contemplar a comunicação com o centro de controle da Casal ao CCO da
Verde Alagoas.

3 - INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS


- Padrão de integração do sistema de supervisão e controle das Unidades
Operacionais CASAL com as Concessionárias de Água de distribuição.
Para realização de uma integração ao sistema de supervisão e controle dos
dados coletados pelos equipamentos remotos, sendo eles: medição de nível de
reservatório, vazão instantânea e totalizada de macromedição, status e
grandezas hidráulicas, mecânicas e elétricas de conjuntos motobombas,
atuadores de válvulas e painéis de telemetria será necessário conexão pela
plataforma adotada pela CIA, sendo ela o ELIPSE E3, já presente na unidade
da RMM de Maceió e do Interior.

A interface a ser utilizada para a integração dos sistemas de supervisão e


controle deverão ser compatíveis com o supervisório da CASAL e deverá
possuir integração por OPC UA (Open Platform Communications Unified
Architecture, em inglês Plataforma de Comunicação Aberta – Arquitetura
Unificada), sendo uma arquitetura de sistemas operacionais que garante as
conexões entre dispositivos e supervisórios. Ele permite a conectividade entre
a TI da CASAL e a tecnologia operacional do centro de controle.
Com a utilização do OPC UA o supervisório da CASAL (client) consegue
acessar os endereços do Servidor da Concessionária (server) e trocar
informações em um canal de comunicação, com as mensagens empacotadas
em um protocolo seguro.

As principais características do OPC UA são:

● comunicação com diversos dispositivos e, não mais somente com CLPs


(pode ser troca de informações entre supervisórios OPC);
● sua topologia é simplificada;
● possui monitoramento de tempo configurável já incorporado em seu
padrão;
● utiliza um protocolo binário para a comunicação de dados – uma
realidade que se aproxima ao uso da TI;
● permite a criação de soluções escaláveis pelos usuários, combinando
recursos de segurança;
● tem o recurso da redundância, possibilitando disponibilidade elevada do
sistema;
● seus tempos limite são configuráveis; entre outras características.
- Desenvolvimento do sistema supervisório padrão CASAL com a
integração ao sistema das concessionárias
Será necessário o upgrade da licença dos supervisórios existentes da CASAL
para o recebimento das informações e dados dos sistemas novos. O
supervisório utilizado hoje, na CCPO RMM, é o Elipse E3 Server com 5000
tags, com a utilização de 2 Viewer Control integrados em sua licença. Será
necessário a atualização deste para 15000 tags, no suporte de coletar as
estações já existentes de produção e receber as estações da concessionária.
Para o Bloco C será necessário a montagem da infraestrutura completa da sala
do CCO dentro da base da CASAL PRATAGY, sendo elas, os computadores e
monitores de visualização, o servidor para a instalação do supervisório e OPC,
a licença do supervisório e OPC com 5000 tags, e a modelagem da sala.
O E3 Server é o servidor de aplicação, instalado no Rack de automação em um
servidor DELL na sala da CCPO, e gerência os principais processos do
sistema, além de realizar a redundância e sincronismo de bases de dados,
informações gráficas enviados ininterruptamente aos Viewers. O E3 Viewer é a
interface de operação com o usuário que permite visualização e controle em
um computador Client, da CCPO.
- Padrão de telas de monitoramento e controle CASAL

Deveram ser desenvolvidos as regiões e sub-regiões dos mapeamentos das


cidades de forma organizada e setoriais, com os desenhos e suas informações
delas presentes naquela área de produção CASAL e distribuição
Concessionárias.

As telas de supervisão deveram respeitar uma formatação padrão,


pré-estabelecida pela CIA, com os desenhos de todo o sistema de
abastecimento nas telas de visualização secundárias, com acesso fácil para
verificação.
Os Tags deveram conter as nomenclaturas padrão IEC e devem ser criadas
para fácil entendimento da interconectividade dos dados entre sistemas e
supervisórios.

Deverá também possuir uma tela tabelar com os dados das estações e dos
sistemas, de forma fácil para visualização primária.
As telas dos níveis dos reservatórios deverão seguir um padrão
pré-estabelecido, mostrando nível do reservatório com a informação da altura
total, do volume em M3 e em porcentagem, com a indicação da tendencia de
abastecimento de enchimento ou esvaziamento dos últimos 10 minutos
operacionais com o desenho de uma seta dentro do reservatório.

Nas telas de informações das vazões, deverão conter tabelas das vazões
instantâneas com visualização de alarmes de vazão mínima e máxima em
tempo real. Na mesma tela, dividida por itens, deverão conter a vazão
totalizada diária, vazão totalizada mensal e o valor da vazão totalizada total
obtida pelo mesmo valor indicado no macro medidor de vazão.
Visualização dos alarmes das informações coletadas e configuradas para
monitoramento em tempo real, criadas no supervisório para operação da
CCPO da CASAL.

Tratamento dos dados para confecções de cálculos matemáticos dos


fechamentos diários e mensais das vazões totalizadas dos sistemas produtores
e de distribuição para fechamento dos cálculos mensais e totais para
abastecimento.

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