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INTEGRANTES DO GRUPO
Marta Vunda
Marcia Viegas
Marcelina dos Santos
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
CONCEITO DE CRÓNICA......................................................................................................5
As Características Crônicas...................................................................................................5
Tipos de Crónicas...................................................................................................................5
Modo de fazer uma Crónica..................................................................................................6
Dicas de como fazer uma boa crônica...................................................................................6
Exemplo1: Furto de Flor, de Carlos Drummond de Andrade........................................7
Exemplo2.O Vestido Branco, de Clarice Lispector..........................................................7
CONCLUSÃO............................................................................................................................8
BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................9
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INTRODUÇÃO
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CONCEITO DE CRÓNICA
Qualquer assunto cotidiano pode ser motivo de crônica. Por ser um gênero
nascido na cidade, é comum que tudo que ocorra no ambiente urbano passe a ser
escrito em forma de crônica. A crônica se situa entre o jornalismo e a literatura. Além
da narração de situações banais, ela é caracterizada por:
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4- Crônica humorística:Humor, ironia e sarcasmo são os componentes da
crônica humorística. Diferentes abordagens e estratégias podem ser adotadas nesse tipo
de texto para tratar dos temas que impactam a sociedade de forma cômica.
Para produzir uma boa crônica, é necessário, antes de mais nada, ser um bom
observador da vida cotidiana das cidades. É pela observação da realidade por uma
perspectiva inusitada que o cronista encontra o tema de seus textos. Para além disso,
um texto de qualidade deve ser projetado, rascunhado e revisado sempre que
possível.
Para fazer uma crônica, você deve, primeiramente, definir o tipo que será usado.
Isso porque o texto deve acompanhar as características do formato. Mas, no geral, as
crônicas seguem um roteiro básico, que contém:
Introdução rápida
Descrição do fato/tema abordado
A grande sacada do cronista.
Dicas de como fazer uma boa crônica
Algumas dicas podem ser muito úteis para ajudar a construir uma boa crônica.
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Procure escolher temas contemporâneos, a não ser que sua crônica seja histórica
Pesquise sobre o assunto antes de escrever para formar a sua opinião
Expresse e defenda o seu ponto de vista
Evite incluir personagens na narrativa
Mantenha o pé no chão e não fantasie demais. A crônica não é um conto!
Respeite o tamanho da crônica
Seja claro e objetivo
Tenha atenção com a gramática
Revise a sua crônica.
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz.
O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada
composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
Acordei de madrugada desejando ter um vestido branco. E seria de gaze. Era um desejo
intenso e lúcido. Acho que era a minha inocência que nunca parou. Alguns, bem sei, já até me
disseram, me acham perigosa. Mas também sou inocente.
A vontade de me vestir de branco foi o que sempre me salvou. Sei, e talvez só eu e alguns
saibam, que se tenho perigo tenho também uma pureza. E ela só é perigosa para quem tem
perigo dentro de si.
A pureza de quem falo é límpida: até as coisas ruins a gente aceita. E têm um gosto de vestido
branco de gaze. Talvez eu nunca venha a tê-lo, mas é como se tivesse, de tal modo se aprende a
viver com o que tanto falta.
Também quero um vestido preto porque me deixa mais clara e faz a minha pureza sobressair. É
mesmo pureza? O que é primitivo é pureza. O que é espontâneo é pureza. O que é ruim é
pureza? Não sei, sei que às vezes a raiz do que é ruim é uma pureza que não pôde ser.
Acordei de madrugada com tanta intensidade por um vestido branco de gaze, que abri meu
guarda-roupa. Tinha um branco, de pano grosso e decote arredondado. Grossura é pureza?
Uma coisa sei: amor, por mais violento, é.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA