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2º ANO
TRABALHO DE HISTÓRIA
Sociedade mineradora e desenvolvimento da pecuária
VARGEM BONITA
2023
Escola Estadual São Francisco
2 ano
Disciplina: História
Professor: Flávio M.
Início dos mineradores...................................................... 4
Composição da sociedade mineradora..................................... 4
Potentados.......................................................................................... 4
Camadas médias............................................................................... 5
Homens livres pobres..................................................................... 5
Tropeiros............................................................................................ 6
Barroco................................................................................................ 6
Início da pecuária............................................................................ 6
Expansão da pecuária.................................................................... 7
Mão de obra...................................................................................... 7
Produção bovina............................................................................. 7
Início dos mineradores
A sociedade mineradora que se desenvolveu no ciclo do ouro no Brasil, se
caracterizava por ser majoritariamente urbana. Essa sociedade estava dividida
em potentados, camadas médias, homens pobres livres e escravos.
No final do século XVII, o território que atualmente corresponde a Minas Gerais
era coberto por matas e ocupado por povos indígenas. Quase não havia
europeus na região. Porém, isso mudou em 1693, com a descoberta de jazidas
de ouro pelos bandeirantes. A notícia da existência de ouro na região se
espalhou rapidamente e isso atraiu pessoas de toda a colônia e até mesmo de
Portugal.
Em 1729, a extração de ouro estava em seu auge e em paralelo foram
descobertos diamantes na região do Arraial do Tijuco (local que atualmente
pertence à cidade de Diamantina). Portugal declarou então o monopólio da
extração de diamantes para a Coroa e criou a Intendência dos Diamantes.
Contudo, a partir de 1739, Portugal permitiu que particulares realizassem
atividades de mineração.
Composição da sociedade mineradora
O desenvolvimento de atividades urbanas levou ao surgimento da camada da
classe média. No entanto, a maior parte da população das minas era constituída
por negros escravizados ou libertos. A população de Minas Gerais, em 1776,
era de 319.769 pessoas.
Desse número, 56% eram negros, 26% pardos e 22% brancos. Logo, 78% da
população da região era formada por negros e mestiços, boa parte deles eram
escravos e outra parte estava em situação de pobreza. Para facilitar a
compreensão, dividiremos a sociedade mineradora nos seguintes grupos:
potentados, as camadas médias, os homens livres pobres e os escravizados.
Saiba mais sobre essas camadas abaixo.
Potentados
Poucos realizaram o sonho de enriquecer com a mineração no período do ciclo
do ouro. Aqueles que tinham o direito de exploração das lavras (áreas
delimitadas de mineração) possuíam fortuna menos significativa do que
desejavam.
O motivo para esse descompasso entre o auge da mineração e o pouco acúmulo
de riqueza era o pagamento de impostos para a Coroa como a
captação e o quinto. Outros fatores que contribuíam para a pouca riqueza era a
compra de mão de obra e itens de luxo, como doces, vinhos, tecidos e queijos.
A atividade que realmente gerava bastante dinheiro nas minas era o comércio.
Os comerciantes eram os homens mais ricos na região das minas. O custo de
vida na sociedade mineradora era elevado, a negociação de produtos era feita
em ouro em pó.
Camadas médias
Algo interessante de observar é que nas minas existia a possibilidade de
mobilidade social, algo que não ocorria no restante da colônia. Diversas
atividades de manutenção permitiam a obtenção de lucros elevados, como o
comércio e o exercício de profissões, como as de advogado e médico.
Na sociedade mineradora também havia roceiros e lavradores que forneciam
alimentos para as vilas e cidades. Esses trabalhadores cultivavam mandioca,
milho, arroz, hortaliças, feijão, entre outros. Também se destacou posteriormente
a criação de vacas leiteiras, porcos e galinhas. O leite permitiu o início do
desenvolvimento da produção de queijos que ganhou fama com o passar do
tempo.
Também podem ser citados nas camadas médias os carpinteiros, ourives,
alfaiates e garimpeiros que tinham alguns escravos. Os artistas, como escultores,
músicos e pintores constituem mais um grupo que pode ser encaixado nas
camadas médias.
Homens livres pobres
Nem todo mundo que imigrava para Minas Gerais realizava o sonho de construir
fortuna. Nesse grupo também podem ser incluídos negros libertos que não
obtiveram melhoria de vida com a liberdade pela falta de oportunidades. Esses
indivíduos já eram provenientes de famílias com pouco ou nenhum recurso e
foram deixados à margem da sociedade mineradora.
Muitos dos integrantes desse grupo andavam com pouca roupa, sem sapatos e
sobrevivendo de esmolas. Tais pessoas eram vistas como sendo “inúteis” e
“vadios”. Porém, mesmo que fossem entendidos como “delinquentes”, eram
utilizados pelas autoridades quando conveniente.
Os homens pobres e livres eram usados para a realização de serviços, como o
de construção de obras públicas, segurança dos riscos e para perseguição de
indígenas e destruição de quilombos. Em outras palavras, nem todas as pessoas
livres aproveitavam a prosperidade da sociedade mineradora.
Tropeiros
Os grupos acima habitavam a sociedade mineradora, contudo, também cabe o
adendo de citar os tropeiros. Eles eram os homens responsáveis pelo transporte
de mercadorias para as minas e também realizavam o escoamento do ouro e
diamantes para o litoral. Esse transporte era realizado no lombo dos muares.
Foi dessa forma que teve início o tropeirismo.
Os tropeiros possuíam chances de se destacar na sociedade mineradora.
Finalmente, precisamos citar os padres que tinham espaço considerável para a
prática de suas atividades, uma vez que os templos estavam se multiplicando na
região.
Barroco
Nessa época, destaca-se também o barroco, um estilo artístico arquitetónico que
prezava as curvas, o contraste de cores e a qualidade dos materiais utilizados
nas obras, mesmo com as belas obras, surgiu outra patente de arquitetura, uma
nova arte com características locais e com cores fortes e vivas, as cores faziam
contraste com o dourado do ouro, a principal matéria utilizada era a pera sabão,
encontrada em abundância na região.
Início da pecuária
O desenvolvimento da pecuária no período colonial aconteceu com o próprio
processo de colonização, quando os portugueses trouxeram as primeiras reses
para a realização da tração animal, o consumo local e o transporte de cargas e
pessoas. Com o passar do tempo, o aumento dessa população bovina gerou um
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/pecuaria-
colonial.htm#:~:text=O%20desenvolvimento%20da%20pecuária%20no,transporte
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