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1. Urbanização
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A primeira consequência, e talvez a mais óbvia
de todas, foi a grande urbanização de Minas
Gerais. A grande quantidade de pessoas se
movendo ao interior da colônia fez com que
várias cidades e vilas se formassem na região,
povoadas por senhores, escravos e cada vez mais
homens livres.
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Além dos que foram enriquecer com o ouro,
muitos estabeleceram engenhos, plantações e
criações de animais na região a fim de
comercializar com a recém chegada massa que
havia chegado. Assim se iniciou a agropecuária
no estado, que depois viria a se tornar a principal
atividade econômica na região.
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2. Mudança da Capital e do Eixo Econômico
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A mudança da capital também simbolizou
o deslocamento do eixo econômico da
região Nordeste para o Sudeste. Com a
exploração do ouro, a região Sudeste
desenvolveu-se muito, enquanto o
Nordeste começou a entrar em crise.
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3. Guerras e Conflitos
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Houve uma porção de guerras pelo território, já que os
bandeirantes paulistas, sendo os responsáveis pela
descoberta, não queriam abrir mão de tais riquezas,
enquanto outros exploradores que chegaram lá a
partir da notícia também queriam o direito de explorar
o local. Os conflitos que ficaram mais conhecidos
foram a Guerra dos Emboabas e a Revolta de Vila Rica,
que nós já estudamos nas aulas de história.
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Houve também revoltas contra as cobranças
excessivas de impostos por parte de
Portugal e pelo aumento da insatisfação da
população com a metrópole. A mais
conhecida dessas revoltas foi a
Inconfidência Mineira, que teve como líder
Tiradentes.
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4. Valorização da Intelectualidade e das Artes
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A exploração do ouro na Colônia possibilitou o
financiamento da intelectualidade brasileira.
Com o enriquecimento da elite, mais jovens
puderam estudar na Europa, no momento em
que o Iluminismo se espalhava pelo continente.
Ao voltar, livros sobre este movimento eram
trazidos e lidos por várias pessoas.
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Além do Iluminismo, a cultura que surgiu nas
regiões favoreceu o crescimento dos movimentos
intelectuais e artísticos Barroco e Arcadismo. O
ouro também foi usado para construir construções
como o palácio de Mafra em Portugal, um enorme
complexo que reúne uma igreja, moradia,
convento, hortas e terrenos destinados à caça.