A dança se traduz em movimentos que expressam a relação entre
técnica, emoção e os contextos social e político em que ela está inserida. Por isso, a criatividade e a expressividade transformam a maneira como aqueles que dançam se relacionam com o mundo. No Brasil, nomes como Ismael Ivo, Ivaldo Bertazzo, Débora Colker e Klaus Vianna desenvolveram métodos próprios e se destacaram como dançarinos e coreógrafos. Alguns trabalham a dança associada à consciência corporal, método que torna a linguagem acessível a todas as idades e a todos os tipos físicos.
O corpo que dança é carregado de emoções, sentimentos, desejos,
fantasias e experiências tão importantes nos processos de criação e composição dos dançarinos quanto a técnica, essencial para a prevenção de lesões, para a qualidade de execução e para o resultado estético dos movimentos. 1. Faça uma pesquisa em sua região e descubra que tipos de dança são praticados. Observe também qual é o perfil dos praticantes (gênero, idade, classe social etc.), em que local (público ou privado) ocorrem as aulas e/ou ensaios e onde são realizadas as apresentações. 2. Em sua opinião, a dança deveria ser vivenciada por todos? Por quê? 3. Quais benefícios a dança traz para a vida e para o corpo dos praticantes? Respostas pessoais.
O balé é um estilo de dança clássica, criado durante o Renascimento, no
século XV, como uma prática própria da nobreza. Surgiu como uma dança em pares, em que os dançarinos executavam movimentos e gestos suaves, valorizando a elegância de passos específicos. O balé clássico apresenta a base física e gestual que tem sido incorporada por várias vertentes da dança contemporânea. O contemporâneo está aberto a uma maior variedade de gêneros, ritmos, formas e experimentações Dança e experiência A dançarina e coreógrafa alemã Pina Bausch (1940- 2009), por exemplo, se baseava na experiência de vida de seus bailarinos. Suas criações integravam dança, canto, diálogos, criação de personagens, cenários e figurinos para tratar de sentimentos como medo, tristeza e outros conflitos humanos, de forma a dar peso ou leveza a essas experiências.