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Abnt Iec TR 60601-4-2 2020 (Imunidade Eletromagnética)
Abnt Iec TR 60601-4-2 2020 (Imunidade Eletromagnética)
Abnt Iec TR 60601-4-2 2020 (Imunidade Eletromagnética)
TÉCNICA IEC/TR
60601-4-2
Exemplar para uso exclusivo - JG Moriya Representação Importadora Exportadora e Comercial Ltda - 67.882.621/0001-17 (Pedido 824284 Impresso: 08/03/2022)
Primeira edição
24.01.2020
Equipamento eletromédico
Parte 4-2: Orientações e interpretação —
Imunidade eletromagnética: desempenho
de equipamentos eletromédicos e sistemas
eletromédicos
Medical electrical equipment
Part 4-2: Guidance and interpretation — Electromagnetic immunity:
performance of medical electrical equipment and medical electrical systems
Número de referência
ABNT IEC/TR 60601-4-2:2020
56 páginas
© IEC 2016
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
© ABNT 2020
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escrito da ABNT.
ABNT
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Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
Introdução............................................................................................................................................xi
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1 Escopo e objetivo................................................................................................................1
1.1 Escopo.................................................................................................................................1
1.2 Objetivo................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Recomendações gerais......................................................................................................6
4.1 Ensaios simultâneos e sequenciais..................................................................................6
4.2 Condições gerais de ensaio...............................................................................................6
4.2.1 Configurações ....................................................................................................................6
4.2.2 Mão artificial........................................................................................................................7
4.2.3 Tensões e frequências de alimentação de entrada .........................................................8
5 Identificação, marcação e documentos de EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM......8
5.1 Marcações no exterior do EQUIPAMENTO EM ou de partes do EQUIPAMENTO EM para
os quais a isenção de ensaios do conector especificada na 8.13.2 d) é utilizada.............. 8
5.2 Documentos acompanhantes............................................................................................8
5.2.1 Generalidades......................................................................................................................8
5.2.2 Instruções de uso................................................................................................................9
5.2.3 Requisitos aplicáveis a EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM para os quais é
adotada a isenção de ensaios do conector especificada em 8.13.2 d)..........................9
5.2.4 * Descrição técnica.............................................................................................................9
6 Documentação dos ensaios...............................................................................................9
6.1 Plano de ensaio...................................................................................................................9
6.2 Relatório de ensaio........................................................................................................... 11
7 * Emissões.........................................................................................................................12
8 Recomendações para IMUNIDADE..................................................................................12
8.1 Generalidades....................................................................................................................12
8.2 Simulação fisiológica do PACIENTE...............................................................................13
8.3 Terminação de partes ACOPLADAS AO PACIENTE.......................................................13
8.4 EQUIPAMENTOS EM EMPUNHADOS PELA MÃO e partes destinadas a serem
EMPUNHADAS PELA MÃO...............................................................................................13
8.5 Subsistemas......................................................................................................................14
8.6 EQUIPAMENTOS EM DE GRANDE PORTE e SISTEMAS EM DE GRANDE PORTE
INSTALADOS PERMANENTEMENTE..............................................................................14
8.7 Modos de funcionamento.................................................................................................15
8.8 EQUIPAMENTO não EM....................................................................................................15
8.9 * Ambientes de UTILIZAÇÃO DESTINADA......................................................................15
8.10 * Critérios de desempenho ..............................................................................................16
8.11 * NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE .............................................................................17
8.13.2 Exceções............................................................................................................................26
9 Relatório de ensaio...........................................................................................................26
Anexo A (informativo) Orientações gerais e justificativas.............................................................29
Anexo B (informativo) Guia para recomendações de rotulagem...................................................35
B.1 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES, instruções de uso................................................35
B.2 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES, descrição técnica................................................36
Anexo C (informativo) Determinação de NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE para AMBIENTES
ESPECIAIS.........................................................................................................................37
C.1 Generalidades....................................................................................................................37
C.2 Determinação de nível de PERTURBAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS..........................38
C.3 Avaliação de fontes de PERTURBAÇÃO ELETROMAGNÉTICA...................................38
C.4 Métodos de ensaio............................................................................................................39
C.5 Plano de ensaio.................................................................................................................39
C.6 Exemplos de mitigações e condições especiais...........................................................39
Anexo D (informativo) Identificação de critérios de desempenho de IMUNIDADE específicos....... 41
D.1 Generalidades....................................................................................................................41
D.2 Princípios dos critérios de desempenho de IMUNIDADE.............................................41
D.2.1 Generalidades....................................................................................................................41
D.2.2 Critérios de desempenho de IMUNIDADE para EQUIPAMENTOS não EM utilizados
em um SISTEMA EM.........................................................................................................41
D.2.3 Determinação de critérios de desempenho de IMUNIDADE.........................................41
D.3 Exemplos de critérios de desempenho de IMUNIDADE................................................42
D.3.1 Exemplos gerais ...............................................................................................................42
D.3.2 Exemplo de critérios de desempenho de imunidade para um sistema de mesa
radiológica.........................................................................................................................43
D.3.3 Exemplo de critérios de desempenho de imunidade para equipamentos de
diagnóstico por ultrassom...............................................................................................44
Anexo E (informativo) Critérios de desempenho especificados por normas de EMC genéricas
da IEC 61000-6-x...............................................................................................................46
Anexo F (informativo) Mapeamento entre este documento e os elementos da
ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017........................................................................................47
Bibliografia..........................................................................................................................................53
Índice de termos definidos utilizados neste Relatório Técnico.....................................................55
Figuras
Figura 1 – Elemento RC da mão artificial...........................................................................................8
Figura 2 – * INTERFACES de EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM............................................12
Figura 3 – Exemplos de ambientes (locais) de UTILIZAÇÃO DESTINADA...................................18
Tabelas
Tabela 1 – Plano de ensaio mínimo recomendado.........................................................................10
Tabela 2 – * GABINETE .....................................................................................................................19
Tabela 3 – * INTERFACE de alimentação de entrada c.a................................................................19
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Prefácio Nacional
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT IEC/TR 60601-4-2 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
a IEC/TR 60601-4-2:2016, que foi elaborada pelo Technical Committee in Medical Practice (IEC/TC
62), Subcommittee Common Aspects of Electrical Equipment Used in Medical Practice (SC 62A),
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
—— O material informativo que aparecer fora das tabelas, como notas, exemplos e referências:
em tipo de tamanho menor. O texto normativo de tabelas também terá um tipo de tamanho menor.
As formas verbais utilizadas nesta Norma estão em conformidade com a utilização descrita
na ABNT Diretiva 3. Para os efeitos desta Norma, o verbo auxiliar:
—— “convém” significa que a conformidade com um requisito ou um ensaio é recomendada, mas não
mandatória, para a conformidade com esta Norma;
—— “pode” é utilizado para descrever uma forma permitida para atingir a conformidade com
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um requisito ou ensaio.
Scope
This Part of IEC 60601 applies to the performance of MEDICAL ELECTRICAL EQUIPMENT
or a MEDICAL ELECTRICAL SYSTEM in the presence of ELECTROMAGNETIC DISTURBANCES.
Hereafter, MEDICAL ELECTRICAL EQUIPMENT or a MEDICAL ELECTRICAL SYSTEM are referred
to as ME EQUIPMENT or an ME SYSTEM.
Introdução
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0.1 * Generalidades
EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS e SISTEMAS ELETROMÉDICOS são utilizados na prática
da medicina, porque fornecem funções necessárias que são associadas à UTILIZAÇÃO
DESTINADA. Se os EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS ou um SISTEMA ELETROMÉDICO não
fornecerem estas funções necessárias por causa de uma falta de IMUNIDADE a PERTURBAÇÕES
ELETROMAGNÉTICAS que se espera que ocorram no(s) ambiente(s) de UTILIZAÇÃO DESTINADA,
isto pode interferir na prática médica.
Exemplos de desempenho que podem não ser SEGURANÇA BÁSICA ou DESEMPENHO ESSENCIAL,
mas que podem ser UTILIZAÇÃO DESTINADA, incluem o seguinte:
NOTA Em geral, NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE típicos são iguais ou menores que os níveis
máximos razoavelmente previsíveis.
Este documento usa “é recomendado que” e “convém que” no lugar de “deve” na maioria das vezes.
“Deve” é utilizado quando uma ação é requerida por outras normas ou quando algo precisa ser feito
de maneira prescritiva, a fim de que seja eficaz. Além disso, este documento possui referências
“normativas”. São “normativas” porque, se for escolhido seguir as recomendações deste documento,
elas serão indispensáveis para tal uso. Um exemplo disso seria realizar ensaios para IMUNIDADE
contra RF irradiada. Os métodos de ensaio da IEC 61000-4-3 seriam indispensáveis para tal ensaio.
Equipamento eletromédico
Parte 4-2: Orientações e interpretação — Imunidade eletromagnética:
desempenho de equipamentos eletromédicos e sistemas eletromédicos
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1 Escopo e objetivo
1.1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR IEC 60601 é aplicável ao desempenho de EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS
ou de um SISTEMA ELETROMÉDICO na presença de PERTURBAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS.
Daqui em diante, EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO ou SISTEMA ELETROMÉDICO serão chamados
de EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM.
1.2 Objetivo
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
NOTA A maneira na qual estes documentos referenciados são citados em requisitos normativos determina
a extensão (ao todo ou em parte) de sua aplicação.
IEC 60417:2002, Graphical symbols for use on equipment (disponível em: http://www.graphical-
symbols.info/equipment)
ABNT NBR IEC 60601-1:2010, Equipamento eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais para segurança
básica e desempenho essencial ABNT NBR IEC 60601-1:2010/Emenda:2016
ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017, Equipamento eletromédico Parte 1-2: Requisitos gerais para
segurança básica e desempenho essencial – Norma Colateral: Perturbações eletromagnéticas -
Requisitos e ensaios
ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014 Versão Corrigida:2015, Equipamento eletromédico Parte 1-8:
Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral: Requisitos
gerais, ensaios e diretrizes para sistemas de alarme em equipamentos eletromédicos e sistemas
eletromédicos
IEC 60601-1-11:2015, Medical electrical equipment – Part 1-11: General requirements for basic safety
and essential performance – Collateral Standard: Requirements for medical electrical equipment and
medical electrical systems used in the home healthcare environment
IEC 60601-1-12:2014, Medical electrical equipment – Part 1-12: General requirements for basic safety
and essential performance – Collateral Standard: Requirements for medical electrical equipment and
medical electrical systems intended for use in the emergency medical services environment
ABNT NBR IEC 61000-4-2:2013, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-2: Ensaios
e técnicas de medição – Ensaio de imunidade de descarga eletrostática
ABNT NBR IEC 61000-4-3:2014, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-3: Ensaios
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ABNT NBR IEC 61000-4-4:2015, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-4: Ensaios
e técnicas de medição – Ensaio de imunidade a transiente elétrico rápido/salva
ABNT NBR IEC 61000-4-5:2017, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-5: Ensaios
e técnicas de medição – Ensaio de imunidade a surtos
IEC 61000-4-6:2013, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-6: Testing and measurement
techniques – Immunity to conducted disturbances, induced by radio-frequency fields
IEC 61000-4-8:2009, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement
techniques – Power frequency magnetic field immunity test
IEC 61000-4-11:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-11: Testing and measurement
techniques –Voltage dips, short interruptions and voltage variations immunity tests
CISPR 16-1-2:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 1-2: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – Coupling devices for
conducted disturbance measurements
ABNT NBR ISO 7637-2:2017, Veículos rodoviários automotores – Distúrbios elétricos por condução
e acoplamento – Parte 2: Condução de transitórios elétricos apenas em linhas de alimentação
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das
ABNT NBR IEC 60601-1:2010/Emenda 1:2016, ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014 Versão Corrigida:2015,
IEC 60601-1-11:2015 e IEC 60601-1-12:2014, e os seguintes.
A ISO e a IEC mantêm bases de dados terminológicos para uso em normalização nos seguintes
endereços:
NOTA 1 Quando os termos “tensão” e “corrente” são utilizados neste documento, eles significam o valor
R.M.S. de uma tensão ou corrente alternada, contínua ou composta, a menos que seja declarado de outra
maneira.
3.1
PARTE ACESSÍVEL (ACCESSIBLE PART)
parte do equipamento elétrico diferente de uma PARTE APLICADA, que pode ser tocada pelo dedo,
padrão de ensaio
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[FONTE: ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3,2, modificada – a NOTA original foi modificada para se
acrescentar uma referência à ABNT NBR IEC 60601-1:2010.]
3.2
PARTE APLICADA (APPLIED PART)
parte do EQUIPAMENTO EM que, em UTILIZAÇÃO NORMAL, necessariamente entra em contato
físico com o PACIENTE, para que um EQUIPAMENTO EM ou um SISTEMA EM desempenhe sua
função
Nota 1 de entrada: Ver a ABNT NBR IEC 60601-1:2010 Figura 3, Figura 4 e Figura A.1 à Figura A.7 (inclusive).
[FONTE: ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.8, modificada – A Nota 1 foi modificada para se acrescentar
uma referência à ABNT NBR IEC 60601-1:2010 e a Nota 2 e Nota 3 foram excluídas.]
3.3
PERTURBAÇÃO ELETROMAGNÉTICA (ELECTROMAGNETIC DISTURBANCE)
PERTURBAÇÃO EM
qualquer fenômeno eletromagnético que possa degradar o desempenho de um dispositivo, equipamento
ou sistema
3.4
EMISSÃO (ELETROMAGNÉTICA) ((ELECTROMAGNETIC) EMISSION)
fenômeno pelo qual a energia eletromagnética emana de uma fonte
3.5
AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO (ELECTROMAGNETIC ENVIRONMENT)
AMBIENTE EM
totalidade de fenômenos eletromagnéticos existente em determinado local
3.6
DESCARGA ELETROSTÁTICA (ELECTROSTATIC DISCHARGE)
ESD
transferência de carga elétrica entre corpos de potenciais eletrostáticos diferentes por aproximação ou
por meio de contato direto
3.7
INTERFACE DE GABINETE (ENCLOSURE PORT)
limite físico do EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM pelo qual campos eletromagnéticos podem
irradiar ou pelo qual podem incidir
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[FONTE: ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017, 3.7, modificada – A Nota 1 de entrada foi excluída.]
3.8
IMUNIDADE (A UMA PERTURBAÇÃO) (IMMUNITY (TO A DISTURBANCE))
capacidade de EQUIPAMENTOS EM ou de um SISTEMA EM funcionar satisfatoriamente sem a
ocorrência de degradação na presença de uma PERTURBAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
3.9
NÍVEL DE ENSAIO DE IMUNIDADE (IMMUNITY TEST LEVEL)
nível de um sinal de ensaio utilizado para simular uma PERTURBAÇÃO ELETROMAGNÉTICA durante
a realização de um ENSAIO DE imunidade
3.10
UTILIZAÇÃO DESTINADA (INTENDED USE)
PROPÓSITO DESTINADO
utilização à qual um produto, PROCESSO ou serviço se destina, de acordo com as especificações,
instruções e informações fornecidas pelo FABRICANTE
Nota 1 de entrada: Convém que UTILIZAÇÃO DESTINADA não seja confundida com UTILIZAÇÃO NORMAL.
Ainda que ambas incluam o conceito de utilização conforme destinada pelo FABRICANTE, a UTILIZAÇÃO
DESTINADA foca na finalidade médica, enquanto a UTILIZAÇÃO NORMAL incorpora não apenas a finalidade
médica, mas também manutenção, serviço, transporte etc.
[FONTE: ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + ABNT NBR IEC 60601-1:2010/EMENDA 1:2016, 3.44]
3.11
EQUIPAMENTO EM DE GRANDE PORTE (LARGE ME EQUIPMENT)
EQUIPAMENTO EM que não cabe em um volume de 2 m ´ 2 m ´ 2,5 m, excluindo os cabos
3.12
SISTEMA EM DE GRANDE PORTE (LARGE ME SYSTEM)
SISTEMA EM que não cabe em um volume de 2 m ´ 2 m ´ 2,5 m, excluindo os cabos; isso inclui SISTEMAS
EM distribuídos
3.13
BAIXA TENSÃO (LOW VOLTAGE)
tensão linha a linha ou linha a neutro menor ou igual a 1 000 V c.a. ou 1 500 V c.c.
3.14
ACOPLADO AO PACIENTE (PATIENT-COUPLED)
termo que se refere à presença de um caminho para a transferência de energia eletromagnética para
o PACIENTE ou a partir dele, intencional ou não intencional
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Nota 1 de entrada: Exemplos de tipos de acoplamento incluem condutivo, capacitivo, indutivo e ótico.
3.15
PONTO DE ACOPLAMENTO AO PACIENTE (PATIENT COUPLING POINT)
ponto de detecção ou tratamento de EQUIPAMENTOS EM que é necessário para alcançar a
UTILIZAÇÃO DESTINADA do EQUIPAMENTO EM ou de um SISTEMA EM e que fornece um caminho
para transferência de energia eletromagnética para o PACIENTE ou a partir dele, intencional ou não
intencional
Nota 1 de entrada: Exemplos de tipos de acoplamento incluem condutivo, capacitivo, indutivo e ótico.
3.16
INTERFACE (PORT)
acesso a um dispositivo ou rede pelo qual energia eletromagnética ou sinais podem ser fornecidos ou
recebidos, ou pelo qual as variáveis do dispositivo ou rede podem ser observadas ou medidas
Nota 1 de entrada: Exemplos de INTERFACES incluem pares de terminais, cabos do PACIENTE (CONEXÕES
DO PACIENTE), PARTES PARA ENTRADA/SAÍDA DE SINAL, como portas de dados e conexões USB,
conexões de carregadores de bateria, e o GABINETE em si (ou seja, INTERFACE DE GABINETE)
3.17
REDE PÚBLICA DE ENERGIA ELÉTRICA (PUBLIC MAINS NETWORK)
linhas de energia elétrica de BAIXA TENSÃO às quais todas as categorias de consumidores têm acesso
3.18
RADIOFREQUÊNCIA (RADIO FREQUENCY)
RF
frequência na faixa do espectro eletromagnético que está entre a faixa de audiofrequência e a faixa de
infravermelho; frequência útil para transmissão de rádio
3.19
PARTE PARA ENTRADA/SAÍDA DE SINAL (SIGNAL INPUT/OUTPUT PART)
SIP/SOP
parte do EQUIPAMENTO EM, diferente de uma PARTE APLICADA, destinada a entregar ou receber
sinais de outros equipamentos elétricos, por exemplo, para exibição, registro ou processamento de
dados
3.20
AMBIENTE ESPECIAL (SPECIAL ENVIRONMENT)
AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO com características eletromagnéticas diferentes das especificadas
neste documento, da Tabela 2 até a Tabela 6, ou que requer NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE ou
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métodos de ensaio que são diferentes dos especificados para o ambiente profissional de cuidado à
saúde e para o AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE
Nota 1 de entrada: A definição também implica os locais em que AMBIENTES ESPECIAIS se encontram.
[FONTE: ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017, 3.20, modificada ‒ referências ao documento original foram
alteradas para fazer referência a este documento, e as Notas 1 e 2 de entrada foram adicionadas.]
3.21
TRANSIENTE (adjetivo e substantivo) (TRANSIENT (adjective and noun))
que pertence a ou que designa um fenômeno ou uma quantidade que varia entre dois estados estáveis
consecutivos durante um intervalo curto de tempo em comparação com a base de tempo de interesse
[FONTE: ABNT NBR IEC 60050-161:2005, 161-02-01, modificada ‒ “a qual” foi alterado por “que” e
foram adicionados parênteses em “adjetivo e substantivo”.]
4 Recomendações gerais
4.1 Ensaios simultâneos e sequenciais
ENSAIOS DE IMUNIDADE de acordo com este documento podem ser realizados de modo
simultâneo ou sequencial com os ensaios de IMUNIDADE especificados na ABNT NBR
IEC 60601-1-2.
—— conexão dos cabos a todas as INTERFACES, conforme necessário para realizar a UTILIZAÇÃO
DESTINADA (incluindo SIP/SOPs e, se aplicável, o CONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO DE
POTENCIAL);
EM ou SISTEMA EM.
Pode ser necessário o uso de hardware ou software especiais com o EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA
EM para realizar os ensaios especificados na Seção 8. Se assim for, é recomendado que isso seja
documentado no plano de ensaio e no relatório de ensaio.
NOTA Se as configurações usadas nos ensaios da ABNT NBR IEC 60601-1-2 atenderem às recomendações
desta subseção, isso poderia facilitar a realização de ensaios simultâneos ou sequenciais.
Quando uma mão artificial for requerida por este documento, ela deve ser conectada como a seguir:
220 pF ±20 %
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510 Ω ±10 %
Para todos os ensaios, com exceção do ensaio da IEC 61000-4-11, o ensaio pode ser realizado
em qualquer tensão de alimentação de entrada dentro da tensão DECLARADA do EQUIPAMENTO
EM ou SISTEMA EM e a qualquer frequência de energia DECLARADA. A menos que seja especificado
de outro modo neste documento, se o EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM for submetido a ensaio
a uma tensão de alimentação de entrada e a uma frequência de alimentação de entrada, não
é necessário reensaiar as tensões e frequências adicionais.
5.2.1 Generalidades
b) ações que o OPERADOR ou o PACIENTE possam tomar para prevenir ou mitigar a degradação
descrita em a);
d) os ambientes de UTILIZAÇÃO DESTINADA. Convém que estes sejam os mesmos ambientes
que os especificados de acordo com a ABNT NBR IEC 60601-1-2.
a) uma reprodução do símbolo de advertência para ESD (IEC 60417-5134 (2003-04)), conforme
apresentado em 5.1;
b) um aviso de que não convém que pinos de conectores identificados com o símbolo de advertência
para ESD sejam tocados e de que não convém que sejam feitas conexões a estes conectores,
a menos que sejam utilizados procedimentos de precaução contra ESD;
d) * uma recomendação de que todos os PACIENTES e OPERADORES recebam uma explicação
sobre o símbolo de advertência para ESD e procedimentos de precaução contra ESD.
b) uma lista dos fenômenos ELETROMAGNÉTICOS e NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE com
os quais o EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM estão em conformidade, de acordo com as
recomendações deste documento.
Antes de começar os ensaios formais, é recomendado que seja fornecido um plano de ensaio detalhado
ao laboratório de ensaio. O conteúdo mínimo recomendado de um plano de ensaio para a realização
de ensaios de IMUNIDADE de acordo com este documento está listado na Tabela 1. Caso os ensaios
para IMUNIDADE de acordo com este documento tenham de ser combinados com ensaios para
IMUNIDADE de acordo com a ABNT NBR IEC 60601-1-2, é recomendado que os planos de ensaio
sejam combinados.
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Tabela 1 (conclusão)
Número Item Detalhes adicionais
7 * Emissões
Esta Seção não é usada neste documento.
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G ABINETE
P ONTO DE I NTERFACE DE ACOPLAMENTO I NTERFACE de energia c.a.
ACOPLAMENTO
AO PACIENTE C ONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL
E QUIPAMENTO EM
I NTERFACE SIP /SOP I NTERFACE de energia c.c.
Outros
É recomendado que pelo menos uma INTERFACE de cada tipo (por exemplo, que tenha os mesmos
circuitos eletrônicos de entrada ou saída, cargas, equipamentos conectados) esteja conectada
durante os ensaios de IMUNIDADE. Caso o EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM tenha múltiplas
INTERFACES idênticas, somente é necessário ensaiar uma de cada tipo durante os ensaios
de IMUNIDADE.
NOTA 1 O uso do Anexo C pode permitir uma avaliação mais precisa das PERTURBAÇÕES
ELETROMAGNÉTICAS nos AMBIENTES ELETROMAGNÉTICOS de UTILIZAÇÃO DESTINADA, e estas
podem ser usadas para determinar NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE que sejam mais específicos para
a UTILIZAÇÃO DESTINADA do EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM.
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NOTA 2 Todo o conteúdo das normas de EMC Básicas não está repetido aqui; entretanto, modificações
ou informações adicionais necessárias para a aplicação prática dos ensaios para EQUIPAMENTOS EM
e SISTEMAS EM são apresentadas neste documento.
É recomendado que o tempo de permanência para ensaios de IMUNIDADE seja baseado no tempo
de estabilização do sistema de ensaio e no tempo necessário para que o EQUIPAMENTO EM
ou SISTEMA EM seja utilizado (se aplicável) e responda adequadamente ao sinal de ensaio.
Como uma alternativa aos métodos de terminação especificados em 4.2.2., para os ensaios
de IMUNIDADE para os quais o uso destes é especificado em 8.3, se a simulação fisiológica
do PACIENTE for destinada a simular sinais fisiológicos do PACIENTE e também o efeito de acoplamento
capacitivo e impedância de RF do PACIENTE, a simulação fisiológica do PACIENTE deve fornecer,
entre o(s) ponto(s) de acoplamento e o plano de referência de terra, uma impedância equivalente à da
mão artificial e elemento RC, como especificado em 4.2.2.
NOTA Se o sinal for ajustado próximo ao limiar acima deste, então o resultado do ensaio não seria
penalizado pelas estatísticas de detecção e pelo piso de ruído do circuito de detecção. Por exemplo, para
alguns EQUIPAMENTOS EM, ajustar o sinal simulado em duas vezes o limiar de detecção (limiar de detecção
mais 6 dB) colocaria o sinal próximo e acima, mas não no limiar de detecção.
Para ensaios de acordo com as ABNT NBR IEC 61000-4-4 e IEC 61000-4-6, aplicam-se
as condições especificadas em 4.2.2.
Para ensaios de acordo com as ABNT NBR IEC 61000-4-4 e IEC 61000-4-6, aplicam-se as seguintes
condições:
MÃO também tiver partes ACOPLADAS AO PACIENTE, é recomendado que as partes ACOPLADAS
AO PACIENTE também tenham mãos artificiais aplicadas, como especificado em 4.2.2, compatível
com a UTILIZAÇÃO DESTINADA.
8.5 Subsistemas
As frequências designadas pela ITU para uso de ISM podem ser encontradas no Volume I das
Regulações da ITU [3]1 e na CISPR 11:2015, Tabela 1.
NOTA O uso de 1 kHz AM em vez da modulação real pode ser especialmente útil nas bandas ISM.
Esta isenção aplica-se somente aos métodos de ensaio especificados pela ABNT NBR IEC 61000-4-3.
Exceto conforme especificado neste parágrafo, as demais recomendações de 8.11 e 8.12 aplicam-se
aos EQUIPAMENTOS EM DE GRANDE PORTE e SISTEMAS EM DE GRANDE PORTE INSTALADOS
PERMANENTEMENTE. A exceção é que, se a norma de EMC Básicas aplicável permitir ensaios in
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Ensaios de IMUNIDADE adicionais ou NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE mais elevados podem ser
necessários para EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM para os quais a UTILIZAÇÃO DESTINADA
inclua tipos de transporte (por exemplo, veículos terrestres, marítimos ou aéreos) ou outros locais no
AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE como aqueles que podem ser acessados a pé (por
exemplo, próximo a sistemas de identificação por radiofrequência (RFID) e sistemas antifurto). Se
ensaios de IMUNIDADE adicionais ou NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE que sejam mais elevados
que os especificados na Tabela 2 à Tabela 6 forem apropriados ou forem especificados por normas
aplicáveis ao AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO de um tipo de transporte, convém que estes ensaios
adicionais e NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE mais elevados se apliquem. Outros parâmetros que
possam precisar de valores especiais para estes ambientes incluem modulação e frequências.
Para EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM com uma UTILIZAÇÃO DESTINADA que inclua uso em
aeronaves, uma norma que se aplica é a ISO 7137. Esta é idêntica às EUROCAE ED-14C:1989 e
RTCA DO-160C:1989. As edições mais recentes são as EUROCAE ED-14G [4] e RTCA DO-160G [5].
Antes do início dos ensaios de IMUNIDADE, é recomendado que o FABRICANTE determine critérios de
IMUNIDADE específicos e detalhados, com base na UTILIZAÇÃO DESTINADA, conforme especificado
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Para este documento, os critérios de desempenho gerais para a UTILIZAÇÃO DESTINADA são os
seguintes:
NOTA Embora seja desejável o funcionamento como pretendido durante o ensaio, pode-se esperar
alguma degradação.
O procedimento especificado no Anexo C pode ser utilizado para determinar NÍVEIS DE ENSAIO
DE IMUNIDADE para AMBIENTES ESPECIAIS ou, se justificado, o Anexo C pode ser utilizado para
modificar os NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE da Tabela 2 à Tabela 7 (mais elevados ou mais
baixos, conforme apropriado), com base em características EM específicas de ambientes específicos
ou de mitigações específicas que possam ser fornecidas pelo EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM
ou pelas condições de UTILIZAÇÃO DESTINADA.
Conforme especificado no Anexo C, convém que NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE sejam baseados
em níveis típicos de PERTURBAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS.
NOTA 2 O uso do Anexo C pode resultar em uma avaliação mais precisa dos fenômenos EM e das
PERTURBAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS nos AMBIENTES ELETROMAGNÉTICOS de UTILIZAÇÃO
DESTINADA, e isto pode ser utilizado para determinar NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE que sejam mais
específicos para a UTILIZAÇÃO DESTINADA do EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM.
Quando um FABRICANTE sabe por experiência que dados publicados ou medições representativas
que o ambiente de UTILIZAÇÃO DESTINADA tem características únicas que alterariam os níveis
de PERTURBAÇÃO ELETROMAGNÉTICA que formam a base dos NÍVEIS DE ENSAIO DE
IMUNIDADE especificados da Tabela 2 à Tabela 7, é recomendado que o FABRICANTE leve isto
em consideração. O Anexo C pode ser utilizado para determinar NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE
para ambientes ou fenômenos não especificados na Tabela 2 à Tabela 7 e, quando justificado, para
ajustar os NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE especificados com base em, por exemplo, mitigações
ou condições de UTILIZAÇÃO DESTINADA. Se esta determinação ou ajuste for feito, convém que
as seguintes informações sejam documentadas no plano de ensaio, como especificado na Tabela 1
e no relatório de ensaio, conforme especificado na Tabela 10 (Seção 9):
f) NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE finais resultantes, arredondados ao número inteiro mais
próximo ou, se for um decimal, a um único dígito significativo;
g) detalhes dos métodos e fontes de dados utilizados na determinação dos NÍVEIS DE ENSAIO DE
IMUNIDADE apropriados.
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Embora profissionais dos cuidados à saúde estejam presentes no AMBIENTE DE SERVIÇOS MÉDICOS
DE EMERGÊNCIA, o AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO é semelhante ao AMBIENTE DOMÉSTICO
DE CUIDADO À SAÚDE. Portanto, para os efeitos deste documento, as recomendações de IMUNIDADE
para o AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE aplicam-se aos EQUIPAMENTOS EM
e SISTEMAS EM destinados à utilização no AMBIENTE DE SERVIÇOS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA.
Um exemplo de tal local é a ambulância.
Tabela 2 – * GABINETE
NÍVEIS DE ENSAIO DE Critério de desempenho
Fenômeno Norma de EMC Básica
IMUNIDADE (Ver a 8.10)
± 4 kV por contato
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DESCARGA
ABNT NBR IEC 61000-4-2 ± 2 kV, ± 4 kV, ± 8 kV b
ELETROSTÁTICA e
pelo ar
3 V/m d
Campos EM de RF
ABNT NBR IEC 61000-4-3 80 MHz a 2,7 GHzb a
irradiado a
80 % AM a 1 kHz c
Campos de proximidade
a equipamentos de
ABNT NBR IEC 61000-4-3 Ver a Tabela 7 a
comunicação sem fio por
RF
Campos magnéticos de
frequência de energia IEC 61000-4-8 3 A/m, 50 Hz ou 60 Hz a
DECLARADA f g
a É recomendado que a interface entre a simulação de sinal fisiológico do PACIENTE, se for usada, e o EQUIPAMENTO EM ou
SISTEMA EM esteja localizada dentro de 0,1 m do plano vertical da área de campo uniforme em uma orientação do EQUIPAMENTO
EM ou SISTEMA EM.
b EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM que recebem intencionalmente energia eletromagnética de RF para os efeitos de seu
funcionamento estão isentos de ensaios na frequência de recepção.
c Os ensaios podem, em vez disso, ser realizados em outras frequências de modulação identificadas pelo FABRICANTE com base nos
ambientes de UTILIZAÇÃO DESTINADA.
d Antes da modulação ser aplicada.
e Ver 8.13 referente aos ensaios de ESD de conectores.
f Aplica-se somente aos EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM com componentes ou circuitos sensíveis a campos magnéticos.
g Durante o ensaio, o EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM pode ser ligado em qualquer tensão NOMINAL de entrada, mas com a
mesma frequência que o sinal de ensaio
Tabela 3 (conclusão)
NÍVEIS DE ENSAIO DE Critério de desempenho
Fenômeno Norma de EMC Básica
IMUNIDADE de desempenho (Ver a 8.10)
Interrupções
0 % UT; 250/300 ciclos h i
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IEC 61000-4-11 c
de tensão a f j p
a É recomendado que os ensaios da IEC 61000-4-11 sejam realizados na tensão de alimentação de entrada
mínima DECLARADA. Estes ensaios podem ser realizados em qualquer frequência de alimentação de
entrada DECLARADA.
b Convém que todos os cabos do EQUIPAMENTO EM e SISTEMA EM que estejam associados à UTILIZAÇÃO
DESTINADA sejam conectados durante o ensaio.
c Não utilizado.
d Durante o ensaio de duração de 0,5 ciclo, produtos com um transformador de rede elétrica podem
experimentar saturação de fluxo magnético do núcleo do transformador. Neste caso, o ensaio pode ser
realizado usando-se comutação tanto de 90° quanto de 270°.
e Os ensaios podem, em vez disso, ser realizados em outras frequências de modulação identificadas pelo
FABRICANTE, com base nos ambientes de UTILIZAÇÃO DESTINADA.
f É recomendado que EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM com uma alimentação de entrada c.c.
destinada à utilização com conversores C.A. para C.C. sejam submetidos a ensaio usando-se um conversor
que atenda às especificações do FABRICANTE do EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM. Os NÍVEIS DE
ENSAIO DE IMUNIDADE são aplicados à alimentação de entrada C.A. do conversor.
g Aplicável somente aos EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM conectados à rede elétrica monofásica C.A.
h Por exemplo: 25/30 significa 25 períodos a 50 Hz ou 30 períodos a 60 Hz.
i A 0° para EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM com corrente de entrada DECLARADA que não exceda
16 A. Para EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM que consumam mais que 16 A, o ângulo de fase é
opcional.
j É recomendado que EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM com corrente de entrada DECLARADA maior
que 16 A/fase sejam interrompidos uma vez por 250/300 ciclos em qualquer ângulo e em todas as fases ao
mesmo instante (se aplicável). É recomendado que EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM com backup
de bateria retomem o funcionamento com energia de linha após o ensaio. Para EQUIPAMENTOS EM e
SISTEMAS EM com corrente de entrada DECLARADA que não exceda 16 A, é recomendado que todas as
fases sejam interrompidas simultaneamente.
k EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM que não possuem um dispositivo de proteção contra surto no
circuito de energia primário podem ser submetidos a ensaio somente ± 2 kV em linha(s)-terra de e de
± 1 kV linha(s) paralinha(s).
l Não é aplicável aos EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM de CLASSE II.
m É recomendado que seja usada uma rede de acoplamento direto.
n n) R.M.S., antes da aplicação da modulação.
o o) Aplicável aos EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM com corrente de entrada DECLARADA menor
ou igual a 16 A por fase.
p p) Aplicável aos EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM com corrente de entrada DECLARADA menor ou
igual a 16 A por fase e aos EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM com corrente de entrada DECLARADA
maior que 16 A por fase.
± 0,5 kV
TRANSIENTES elétricos
ABNT NBR IEC 61000-4-4 5 kHz ou 100 kHz de b
rápidos/salvas a f
frequência de repetição
Surtos a b
ABNT NBR IEC 61000-4-5 ± 0,5 kV b
Linha a linha
Surtos a b
ABNT NBR IEC 61000-4-5 ± 0,5 kV b
Linha-terra
Perturbações 3 V g)
conduzidas, induzidas IEC 61000-4-6 0,15 MHz a 80 MHz a
por campos de RF a c d 80 % AM a 1 kHz e
Condução de
Conforme especificado
TRANSIENTE elétrico
ABNT NBR ISO 7637-2 na ABNT NBR ISO 7637- b
ao longo das linhas de
2:2017, 5.6.
alimentação h
a O ensaio é aplicável a todas as INTERFACES de energia c.c. destinadas a serem permanentemente
conectadas a cabos com mais de 3 m de comprimento.
b É recomendado que todos os cabos do EQUIPAMENTO EM e SISTEMA EM estejam conectados durante
o ensaio
c Este ensaio não se aplica aos EQUIPAMENTOS EM ENERGIZADOS INTERNAMENTE que não estejam
aptos a serem utilizados durante o carregamento da bateria, que sejam de dimensões máximas menores
que 0,4 m, incluindo o comprimento máximo de todos os cabos especificados e que não tenham qualquer
conexão à terra, sistemas de telecomunicação, a qualquer outro equipamento ou a um PACIENTE.
d O ensaio pode ser realizado com o EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM alimentado a qualquer uma de
suas tensões de entrada NOMINAIS.
e Os ensaios podem, de outro modo, ser realizados em outras frequências de modulação identificadas pelo
FABRICANTE, com base nos ambientes de UTILIZAÇÃO DESTINADA.
f É recomendado que seja utilizado acoplamento direto.
g R.M.S, antes da aplicação da modulação.
h Para EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM destinados a serem instalados em carros de passeio e
veículos comerciais leves, incluindo ambulâncias equipadas com sistemas elétricos de 12 V, ou veículos
comerciais, incluindo ambulâncias equipadas com sistemas elétricos de 24 V, o perfil de inicialização e as
formas de onda de ensaio de liberação de carga estão especificados na ISO 16750-2:2012, 4.6.3 e 4.6.4,
respectivamente.
desempenho
DESCARGA ± 4 kV contato
ABNT NBR IEC
ELETROSTÁTICA ± 2 kV, ± 4 kV, b
cd 61000-4-2
± 8 kV pelo ar
Perturbações 3 V b
conduzidas, 0,15 MHz
IEC 61000-4-6 a
induzidas por a 80 MHz
campos de RF a 80 % AM a 1 kHz
a Aplica-se o seguinte:
—— É recomendado que todos os cabos ACOPLADOS ao PACIENTE sejam submetidos a ensaio,
individualmente ou em conjunto.
—— É recomendado que os CABOS ACOPLADOS ao PACIENTE sejam submetidos a ensaio usando-se
um alicate de corrente, a menos que um alicate de corrente não seja adequado. Em casos em que
um alicate de corrente não seja adequado, é recomendado que se use uma pinça EM.
—— Não convém que seja utilizado qualquer dispositivo de desacoplamento intencional entre o ponto de
injeção e o PONTO DE ACOPLAMENTO AO PACIENTE em nenhum caso algum.
—— Os ensaios podem, em vez disso, ser realizados com outras modulações identificadas pelo
FABRICANTE com base nos ambientes de UTILIZAÇÃO DESTINADA.
—— É recomendado que tubos que estejam intencionalmente preenchidos com líquidos condutivos
sejam considerados como sendo cabos ACOPLADOS ao PACIENTE.
b R.M.S., antes da aplicação da modulação.
c É recomendado que sejam aplicadas descargas sem qualquer conexão a uma mão artificial e sem
conexão à simulação do PACIENTE. A simulação do PACIENTE pode ser conectada após o ensaio,
conforme necessário, a fim de verificar o desempenho.
d Ver 8.13 referente a ensaios de ESD de conectores.
NOTA Entende-se que a comunicação, eventualmente, não seja possível quando os EQUIPAMENTOS
EM que incluem equipamentos de rádio são submetidos a ensaio em sua banda passante.
de ensaio IMUNIDADE
simulado a
MHz MHz V/m
Modulação
385 380 a 390 TETRA 400 de pulso b 6
18 Hz
FM c
GMRS 460, ± 5 kHz de
450 430 a 470 9
FRS 460 desvio
1 kHz senoidal
710
Modulação
Banda LTE 13,
745 704 a 787 de pulso b 3
17
217 Hz
780
810 GSM 800/900,
TETRA 800, Modulação
870
800 a 960 iDEN 820, de pulso b 9
CDMA 850, 18 Hz
930
Banda LTE 5
1 720 GSM 1800;
CDMA 1900;
1 845 Modulação
1 700 a GSM 1900;
de pulso b 9
1 990 DECT;
217 Hz
1 970 Banda LTE 1, 3,
4, 25; UMTS
Bluetooth, W
LAN, Modulação
2 400 a
2 450 802.11 b/g/n, de pulso b 9
2 570
RFID 2450, 217 Hz
Banda LTE 7
5 240
Modulação
5 100 a W LAN 802.11
5 500 de pulso b 6
5 800 a/n
217 Hz
5 785
NOTA Se for necessário para alcançar o NÍVEL DE ENSAIO DE IMUNIDADE, a distância entre a antena
transmissora e o EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM pode ser reduzida para 1 m. A distância de ensaio
de 1 m é permitida pela ABNT NBR IEC 61000-4-3.
a Para alguns serviços, somente as frequências de ligação ascendente são incluídas.
b É recomendado que a portadora seja modulada usando-se um sinal de onda quadrada de ciclo de
operação de 50 %.
c Como uma alternativa à modulação FM, modulação de pulso de 50 % a 18 Hz pode ser usada, pois,
embora não represente uma modulação real, este seria o pior caso.
—— Para conectores em que a blindagem é coberta pelo conector de acoplamento, realizar os ensaios
de ESD no conector de acoplamento.
Tabela 8 – Partes de conectores a serem submetidas a ensaio para ESD, com base na
blindagem do conector e no material de cobertura
Material da Ensaios de
Material da Ensaios de descarga
Caso blindagem do descarga por
cobertura pelo ar para:
conector contato para:
1 Condutivo Nenhum – Blindagem
Blindagem, se
2 Condutivo Não condutivo Cobertura
acessível
Blindagem e
3 Condutivo Condutivo –
cobertura
4 Não condutivo Nenhum Blindagem e pinos –
5 Não condutivo Não condutivo Cobertura –
6 Não condutivo Condutivo – Cobertura
O conector é ACESSÍVEL e o cabo Realizar o ensaio com o cabo Realizar o ensaio com o cabo
é necessário para a UTILIZAÇÃO conectado conectado
1
DESTINADA e normalmente não é
desconectado depois de instalado
O conector é ACESSÍVEL e o cabo Realizar o ensaio com o cabo Realizar o ensaio com o cabo
é necessário para a UTILIZAÇÃO conectado conectado e desconectado
DESTINADA e é normalmente conectado Para o caso de cabo
e desconectado durante o uso. desconectado, usar a ponta de
2
descarga pelo ar.
Submeter pinos e blindagem
do conector do GABINETE a
ensaio
O conector é ACESSÍVEL e o cabo Realizar o ensaio com o cabo Realizar o ensaio com o cabo
não é necessário para a UTILIZAÇÃO conectado conectado
3
DESTINADA e normalmente não é
desconectado depois de instalado
O conector é ACESSÍVEL e o cabo Realizar o ensaio com o cabo Realizar o ensaio com o cabo
não é necessário para a UTILIZAÇÃO conectado ou desconectado desconectado
4
DESTINADA e é normalmente conectado
e desconectado durante o uso
8.13.2 Exceções
a) conectores diferentes de PARTES ACESSÍVEIS (por exemplo, que sejam cobertas). Entretanto, se
a cobertura do conector em si for uma PARTE ACESSÍVEL, são aplicadas descargas à cobertura;
b) para conectores que requeiram uma ferramenta para a desconexão, não são aplicadas descargas
aos pinos;
c) conectores diferentes de mais PARTES ACESSÍVEIS após a instalação FIXA ou após serem
instalados conforme especificado nas instruções de uso; por exemplo, o fundo ou o lado da
parede de EQUIPAMENTOS EM ou SISTEMAS EM;
d) pinos de um conector que, por motivos funcionais, não possam ser adequadamente protegidos
contra descargas ESD. Neste caso, aplica-se o descrito em 5.1 e 5.2.3.
9 Relatório de ensaio
É recomendado que o relatório de ensaio inclua no mínimo os itens listados na Tabela 10.
Tabela 10 (conclusão)
Número Item Detalhes adicionais
CRITÉRIOS DE DESEMPENHO DE
14 Incluindo a especificação de monitoramento
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IMUNIDADE
Degradação observada durante os ensaios
15
de IMUNIDADE
Condições ambientais conforme requerido
16
pelas normas de EMC Básicas relevantes
Declaração resumida dos resultados de
17 Lista para cada ensaio
ensaio (passa/falha)
Tempo de recuperação máximo logo após
18
ensaios de fenômenos de TRANSIENTES
Dados de ensaio que sustentem a
19 determinação de desempenho para cada Incluir unidades de medição
ensaio realizado
Diagrama de bloco do EQUIPAMENTO EM ou
Configuração do EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM
20 SISTEMA EM durante o ensaio, incluindo Todos os equipamentos periféricos e auxiliares
um diagrama de bloco utilizados
Todos os cabos utilizados e suas posições
Ajustes e modos de funcionamento do
21 Lista para cada ensaio
EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM
Tensões e frequências de alimentação Registrar as tensões de alimentação de entrada
22 de entrada DO EQUIPAMENTO EM ou e frequências do EQUIPAMENTO EM ou
SISTEMA EM SISTEMA EM para cada ensaio
Quaisquer conexões ao terminal de Incluir informações sobre conexão ao terminal
conexões de um CONDUTOR DE para conexões de um CONDUTOR DE
23
EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL, se for EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL utilizado
utilizado durante os ensaios, se houver
Ensaios de EQUIPAMENTO EM DE
GRANDE PORTE ou SISTEMA EM
DE GRANDE PORTE INSTALADO
24
PERMANENTEMENTE: frequências,
energia e modulação das fontes de ensaio
de RF e distâncias de ensaio usadas
25 Desvios do plano de ensaio
Fotografias de todas as configurações de
26
ensaio
Anexo A
(informativo)
Este Anexo fornece justificativa para seções, subseções e tabelas específicas no texto.
Muitas definições semelhantes de “desempenho” podem ser encontradas em dicionários online. Estas
incluem “processo ou maneira de funcionar ou operar” [12], “realizar algo de modo bem- sucedido”
[12] e “as capacidades de uma máquina, veículo ou produto, especialmente quando observados
sob condições específicas” [11]. Sinônimos incluem “funcionamento”, “trabalho”, “operação”,
“capacidades”, “potência” [11], “levar à ação” e “execução” [12]. Neste documento, “desempenho”
se refere à capacidade de um EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM de se desempenhar (operar)
conforme pretendido, particularmente em relação à UTILIZAÇÃO DESTINADA, nos ambientes
de UTILIZAÇÃO DESTINADA. Este documento foca no desempenho. Entretanto, caso seja encontrada
uma falha em fornecer SEGURANÇA BÁSICA ou DESEMPENHO ESSENCIAL durante os ensaios
de desempenho, é recomendado que isso seja melhor avaliado por meio de uso de normas da série
ABNT NBR IEC 60601.
É necessário informar aos PACIENTES e OPERADORES que não convém que pinos acessíveis
de conectores identificados com o símbolo de advertência para ESD sejam tocados com os dedos
ou com uma FERRAMENTA EMPUNHADA PELA MÃO, a menos que procedimentos de precaução
apropriados tenham sido seguidos.
métodos para prevenir acúmulo de carga eletrostática (por exemplo, ar-condicionado, umidificação,
revestimentos de piso condutivos, roupas não sintéticas);
Para este documento, quando ensaios e NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE forem apenas
recomendações, é particularmente importante que o FABRICANTE divulgue ao USUÁRIO
Seção 7 – EMISSÕES
Os critérios gerais de desempenho que foram utilizados em muitas outras normas de EMC para a
avaliação de resultados de ensaio de IMUNIDADE para equipamentos, por exemplo, A e B (ver [6],
[14], [15] e Anexo E), não são apropriados para EQUIPAMENTOS EM ou SISTEMAS EM, devido à
“perda admissível de desempenho” e às razões apresentadas abaixo.
O critério de desempenho C seria equivalente a funcionar como pretendido após o ensaio, conforme
especificado em 8.10 com autorrecuperação permitida e também com permissão para intervenção do
OPERADOR para restaurar o funcionamento. Dos ensaios de IMUNIDADE nesta norma, isso seria
aceitável apenas para os ensaios da IEC 61000-4-11. Em particular para o ensaio de IMUNIDADE à
interrupção de tensão, não se pode esperar que EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM sem backup
de bateria continuem funcionando durante os 250/300 ciclos (5 s) da interrupção da rede elétrica.
Com exceção do exemplo imediatamente acima, em 8.10 é especificado que é esperado que
EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM continuem a operar após os ensaios de IMUNIDADE listados
em a) e b). É especificado também que os EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM continuem a operar
durante os ensaios de IMUNIDADE em a), porque estes representam fenômenos contínuos. Não é
especificado que os EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM continuem a operar durante os ensaios de
IMUNIDADE em b), porque estes representam fenômenos TRANSIENTES. Em uso, EQUIPAMENTOS
EM e SISTEMAS EM podem ser expostos a fenômenos EM contínuos que permaneçam por longos
períodos de tempo. Portanto, realizar ensaios quanto ao desempenho durante o ensaio é importante.
Os NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE neste documento são geralmente baseados em níveis típicos
de PERTURBAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS esperadas, em vez de níveis máximos razoavelmente
previsíveis. A variação nos níveis típicos, entretanto, não ocorre devido aos mesmos fatores dentro
do ambiente de UTILIZAÇÃO DESTINADA para cada tipo de fenômeno de PERTURBAÇÃO. Por
exemplo, níveis de exposição a ESD são uma função forte de umidade relativa e os materiais que
estão presentes e interagem entre si para gerar cargas estáticas. A umidade relativa possui uma
ampla distribuição estatística Gaussiana como resultado de variação sazonal e geográfica. Para a
ABNT NBR IEC 60601-1-2, a máxima exposição a ESD razoavelmente previsível foi determinada com
base na umidade relativa mínima presumida de 20 %, levando a NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE
mais elevados, enquanto que a umidade relativa usada para estimar a exposição típica a ESD foi de
35 % a 40 %, levando a NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE a ESD mais baixos.
Para PERTURBAÇÕES de RF irradiadas, assume-se que muitas das fontes sejam transmissores que
não estão localizados imediatamente dentro do ambiente de UTILIZAÇÃO DESTINADA. Portanto,
o EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM estará no campo distante do sinal de RF irradiado. Dentro
do campo distante, a força do campo variará grandemente devido à variação nas características
de atenuação dentro de uma estrutura, mas não devido à distância, uma vez que a movimentação
dentro de uma estrutura não causa uma mudança significativa na distância do transmissor-fonte.
Como resultado, a distribuição estatística dos níveis esperados de PERTURBAÇÃO é quase uniforme
e, neste caso, o valor típico e o valor máximo razoavelmente previsível são essencialmente o mesmo.
Esta mesma consideração também é aplicada ás PERTURBAÇÕES de RF conduzidas, induzidas por
campos de RF irradiado.
Para campos de proximidade de equipamentos de comunicação sem fio por RF, espera-se que
estas fontes de PERTURBAÇÕES estejam dentro do ambiente de UTILIZAÇÃO DESTINADA. O
EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM não está no campo distante do transmissor, mas sim no campo
próximo, onde a força do campo é uma função de distância da fonte e também afetada por absorção
e reflexão. Como se pode esperar que estas fontes portáteis sejam movidas, pode-se esperar que
os níveis de PERTURBAÇÃO possuam uma variação estatística ampla com o tempo. Os níveis
de PERTURBAÇÃO típico e máximo razoavelmente previsíveis são, portanto, consideravelmente
diferentes. Considerações adicionais na determinação de NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE de
campo de proximidade são discutidas na justificativa para a subseção 0.
Descarga eletrostática
O NÍVEL DE ENSAIO DE IMUNIDADE para descarga de contato escolhido foi o de 4 kV, para
harmonizar com as CISPR 24 [6] e IEC 61000-6-2 [15].
Todos os ângulos de fase foram deletados da linha de quedas de tensão, exceto 0° para 70 % e 0°
e 180° para 0,5 ciclo, isso para que haja consistência com a norma de EMC Básica IEC 61000-4-
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11. Ainda, na CISPR 24 [6], todos os ângulos de fase diferentes dos cruzamentos de zero não são
utilizados. Aplicar este ensaio em alguns ângulos de fase a EQUIPAMENTOS EM com transformadores
pode fazer com que um dispositivo de proteção contra sobrecorrente abra. Isto pode ocorrer devido
à saturação de fluxo magnético do núcleo do transformador após a queda de tensão. Se isto ocorrer,
a saturação de fluxo magnético pode ser evitada aplicando-se o ensaio a 90° e 270°, em vez de 0° e
180°. Demais ângulos de fase não são necessários.
Os NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE para o ensaio de proximidade da ABNT NBR IEC 60601-
1-2 foram escolhidos com base na força de campo máxima previsível de um transmissor a 0,3 m de
proximidade de um EQUIPAMENTO EM ou um SISTEMA EM. A probabilidade destes níveis é bem
baixa, porque as distâncias típicas de separação são maiores que 0,3 m e por causa do controle de
potência adaptável de serviços de rádio digital modernos. O controle de potência adaptável garante
que a potência de saída de dispositivos transmissores de muitos serviços de rádio modernos, por
exemplo, GSM, LTE e TETRA, reduza suas potências em relação ao sinal recebido da estação-base.
Adicionalmente, o uso de serviços de alta potência como GSM será reduzido no futuro por conta
do crescente número de serviços de rádio modernos como LTE, que usa muito menos potência de
transmissão do que, por exemplo, o GSM. Em resumo, os NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE
para campos de proximidade que estão listados na Tabela 7 têm como base as distâncias típicas de
separação e níveis típicos de potência de saída dos transmissores listados.
Tabela A.1 (conclusão)
Distância NÍVEL DE
Frequência Potência
Banda a de ENSAIO DE
de ensaio Serviço a Modulação b típica Observações
MHz separação IMUNIDADE
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MHz W
m V/m
Manual de RFID
indica um máximo
de 4 W EIRP
Bluetooth, W
(2,4 W ERP) em
LAN, Modulação
2 400 a ambiente interno
2 450 802.11 b/g/n, de pulso b 2 1 9
2 570 e 0,5 W EIRP em
RFID 2450, 217 Hz
ambiente externo.
Banda LTE 7
A distância de
separação é de 1
m, tipicamente
5 240 Modulação
5 100 a W LAN 802.11 A potência típica é
5 500 de pulso b 0,1 0,3 6
5 800 a/n de 100 mW
5 785 217 Hz
a Para alguns serviços, somente as frequências de ligação ascendente são incluídas.
b É recomendado que a portadora seja modulada usando-se um sinal de onda quadrada de ciclo de operação de 50 %.
c Como uma alternativa à modulação FM, a modulação de pulso de 50 % a 18 Hz pode ser usada, pois embora não represente
uma modulação real, este seria o pior caso.
ESD podem ocorrer em conectores e em pinos de conectores não utilizados, especialmente quando
os cabos estão sendo conectados. Portanto, é importante expor os conectores à ESD e verificar o
desempenho do EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM após os ensaios e depois de todos os cabos
associados à UTILIZAÇÃO DESTINADA serem conectados.
Coberturas de conectores podem ter a forma de uma placa de cobertura ou tampa. É recomendado
que estes itens sejam considerados parte do GABINETE e devidamente submetidos ao ensaio de
ESD.
Muitas INTERFACES de conectores são projetadas para suportar informações de alta frequência,
tanto analógicas quanto digitais, e não é possível, portanto, que sejam fornecidas com dispositivos de
proteção contra sobretensão suficientes. No caso de sinais analógicos, filtros de passa-banda podem
ser uma solução. Diodos de proteção de sobretensão têm muita capacitância parasita para serem
úteis a altas frequências.
Exemplos do Caso 4 são cabos necessários para carregamento e cabos necessários para serviço ou
manutenção.
Anexo B
(informativo)
Anexo C
(informativo)
C.1 Generalidades
Este Anexo especifica um procedimento para determinar NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE para
EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM para os quais os ambientes de UTILIZAÇÃO DESTINADA
incluam um ou mais AMBIENTES ESPECIAIS. O PROCESSO de determinação recomendado está
descrito em C.2 e na C.3.
NOTA 1 Exemplos de quando isso pode ser apropriado incluem EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM
nas proximidades de EQUIPAMENTOS DE TERAPIA POR ONDAS CURTAS (diatermia) e sistemas de
tomografia computadorizada INSTALADOS PERMANENTEMENTE dentro de uma sala blindada de raio X
com ar-condicionado (temperatura e umidade controladas).
NOTA 2 Os seguintes documentos foram utilizados na elaboração deste Anexo: IEC TS 61000-1-2 [7]
e IEC TR 61000-2-5 [9]. Consultá-los para informações adicionais.
A diferença entre uma mitigação e uma condição especial pode nem sempre ser óbvia. Em geral,
mitigações envolvem uma proteção ativa ou passiva do EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM frente ao
AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO. Um exemplo seria o uso de uma fonte de alimentação ininterrupta
para limitar a exposição a quedas de tensão e interrupções. Observe que, neste caso, o AMBIENTE
ELETROMAGNÉTICO não foi mudado ou alterado.
Um exemplo de uma condição especial seria um LOCAL ESPECIAL em que os níveis de umidade relativa
estejam sempre acima de 80 %. Nesta situação, pode-se esperar que os níveis de PERTURBAÇÃO
de ESD sejam menores que os especificados nas tabelas na Seção 8. Este é um exemplo
de uma situação em que o ambiente de UTILIZAÇÃO DESTINADA teria níveis de PERTURBAÇÃO
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ELETROMAGNÉTICA mais baixos para ESD do que as tabelas na Seção 8, mas uma proteção ativa
do EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM não seria necessária.
Por outro lado, se uma câmara ambiental for usada para controlar a umidade relativa e o EQUIPAMENTO
EM ou SISTEMA EM for especificado e rotulado para sempre e somente ser utilizado dentro desta
câmara, então este é um exemplo de mitigação de ESD.
No fim, não importa se isso é chamado de mitigação ou condição especial, contanto que os NÍVEIS DE
ENSAIO DE IMUNIDADE novos ou ajustados sejam apropriados para os níveis de PERTURBAÇÃO
ELETROMAGNÉTICA aos quais o EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM ficarão expostos.
As Orientações sobre EMC para Segurança Funcional [2] da IET têm informações úteis aplicáveis
a medições de pesquisa de campo.
e a IEC TR 61000-2-5 [9] listam fenômenos EM que convém considerar e que podem ser utilizados
como uma base para entender níveis de compatibilidade.
Mitigações e condições especiais e NÍVEIS DE ENSAIO DE IMUNIDADE resultantes são únicos para
cada EQUIPAMENTO EM e SISTEMA EM e para cada AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO. Esses são
apenas exemplos e não convém que sejam mal interpretados como recomendações ou requisitos.
Observações
Norma de EMC Básica condição especial IMUNIDADE
ajustado
Anexo D
(informativo)
D.1 Generalidades
Este Anexo fornece orientações e exemplos para auxiliar na determinação de critérios de desempenho
de IMUNIDADE específicos e detalhados.
D.2.1 Generalidades
É necessário identificar as funções específicas de hardware, firmware, e software que precisam ser
verificadas durante os ensaios de IMUNIDADE. É recomendado que estas funções sejam derivadas
de uma ou mais fontes, incluindo a UTILIZAÇÃO DESTINADA. É recomendado que a reação
destas funções seja monitorada, com exatidão e resolução suficientes durante e após os ensaios de
IMUNIDADE.
É recomendado que a seleção de critérios de desempenho inclua consultas com médicos cuja
experiência e área de especialização incluam o uso do EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM em
particular.
É recomendado que um SISTEMA EM que inclui EQUIPAMENTOS não EM tenha uma determinação
quanto à necessidade de ensaios e critérios de desempenho de IMUNIDADE adicionais.
—— das funções a serem submetidas a ensaio para IMUNIDADE (para verificar desempenho);
—— da UTILIZAÇÃO DESTINADA;
Critérios de desempenho de IMUNIDADE podem especificar degradações que sejam aceitáveis por não
resultarem em desempenho inaceitável.
Os seguintes itens são exemplos que podem ser utilizados para desenvolver critérios de desempenho.
Para EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM com múltiplas funções, é recomendado que os critérios
de desempenho sejam aplicados a cada função, parâmetro e canal.
—— mau funcionamento;
—— desvio do funcionamento normal ou das especificações (por exemplo, por uma quantidade
especificada);
—— falhas de componentes;
—— erro de um valor numérico exibido suficientemente grande para afetar o diagnóstico ou tratamento;
—— ruído em uma forma de onda na qual o ruído interferiria com o diagnóstico, tratamento ou
monitoramento;
—— artefato ou distorção em uma imagem na qual o artefato interferiria com o diagnóstico, tratamento
ou monitoramento.
—— um sistema de imageamento exibe uma imagem que possa estar alterada, mas de forma que não
afetaria o diagnóstico ou tratamento;
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—— um monitor de frequência cardíaca mostra uma frequência cardíaca que possa estar errada, mas
em um valor que não seja clinicamente relevante;
—— monitores multiparâmetros;
—— múltiplas instâncias da mesma função (por exemplo, múltiplos sensores invasivos de pressão
sanguínea).
Falha do equipamento de terapia em terminar um tratamento no tempo pretendido pode ser considerada
cessação ou interrupção de uma operação pretendida. Caso o efeito do sinal de ensaio sobre um
EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM seja tão breve a ponto de ser transparente ao PACIENTE e
ao OPERADOR e não afetar o diagnóstico, monitoramento ou tratamento do PACIENTE, isso pode
ser considerado como não sendo uma cessação ou interrupção de uma operação pretendida. Por
exemplo, se em reação ao NÍVEL DE ENSAIO DE IMUNIDADE um monitor de ECG parar de monitorar
por 50 ms e então retomar o funcionamento de modo que o desempenho esteja dentro dos limites
aceitáveis, isso não seria considerado cessação ou interrupção de uma operação pretendida.
Pode ser necessário submeter o EQUIPAMENTO EM ou SISTEMA EM a ensaio diversas vezes, por
exemplo, sob um conjunto de condições para assegurar que este faça algo quando for conveniente e
sob outro conjunto de condições para assegurar que não faça algo quando não for conveniente.
Durante e após os ensaios de IMUNIDADE, o sistema de mesa radiológica fornece seu desempenho
especificado (ver a Tabela D.1).
Anexo E
(informativo)
da IEC 61000-6-x
Os critérios de desempenho gerais para a avaliação dos resultados do ensaio de IMUNIDADE para
equipamentos estão listados aqui para as referências [14] [15]. Entretanto, eles não são apropriados
para EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM pelas razões apresentadas no Anexo A.
—— Critério de desempenho A
É recomendado que o equipamento continue funcionando como pretendido durante e após o ensaio.
Nenhuma degradação de desempenho ou perda de função são permitidas abaixo de um nível de
desempenho especificado pelo FABRICANTE, quando o equipamento for utilizado como destinado.
O nível de desempenho pode ser substituído por uma perda de desempenho permissível. Se o
nível mínimo de desempenho ou a perda de desempenho permissível não forem especificados pelo
FABRICANTE, qualquer um dos dois pode ser derivado da descrição e documentação do produto e do
que o usuário pode razoavelmente esperar do equipamento, se utilizado como destinado.
—— Critério de desempenho B
É recomendado que o equipamento continue funcionando como pretendido após o ensaio. Nenhuma
degradação de desempenho ou perda de função são permitidas abaixo de um nível de desempenho
especificado pelo FABRICANTE, quando o equipamento for utilizado como destinado. O nível de
desempenho pode ser substituído por uma perda de desempenho permissível. Durante o ensaio,
a degradação do desempenho é, no entanto, permitida. Nenhuma mudança de estado real de
funcionamento ou dados armazenados é permitida. Se o nível mínimo de desempenho ou a perda de
desempenho permissível não forem especificados pelo FABRICANTE, qualquer um dos dois pode ser
derivado da descrição e documentação do produto e do que o usuário pode razoavelmente esperar do
equipamento, se utilizado como destinado.
—— Critério de desempenho C
A perda de função temporária é permitida, desde que a função seja autorrecuperável ou possa ser
restaurada pela operação dos controles.
Anexo F
(informativo)
Este Anexo contém um mapeamento das seções e subseções deste documento com as seções e
subseções análogas na ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017. Embora o escopo deste documento seja
IMUNIDADE e o escopo da quarta edição da ABNT NBR IEC 60601-1-2 seja SEGURANÇA BÁSICA
e DESEMPENHO ESSENCIAL, a Tabela F.1 é destinada a fornecer uma ferramenta para auxiliar
os usuários deste documento a rastrear entre as recomendações deste documento e os requisitos
semelhantes na quarta edição da ABNT NBR IEC 60601-1-2. Isso pode ser particularmente útil quando
ensaios de acordo com os dois documentos forem realizados simultânea ou sequencialmente.
Tabela F.1 (continuação)
ABNT IEC TR 60601-4-2 ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017
Seção Título Seção Título
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Tabela F.1 (continuação)
ABNT IEC TR 60601-4-2 ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017
Seção Título Seção Título
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Tabela F.1 (continuação)
ABNT IEC TR 60601-4-2 ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017
Seção Título Seção Título
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Tabela F.1 (continuação)
ABNT IEC TR 60601-4-2 ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017
Seção Título Seção Título
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Tabela F.1 (conclusão)
ABNT IEC TR 60601-4-2 ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017
Seção Título Seção Título
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Bibliografia
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[1] Handbook of Electrostatic Processes, Jen-Shih Chang et al., Marcel Dekker, Inc., ISBN 0-8247-
9254-8
[2] Introductory Manager’s Guide to EMC for Functional Safety, The Institution of Engineering and
Technology (IET), formerly the IEE, London, UK, 2008, www.theiet.org/factfiles/emc/intro-manage-
EMC.cfm
[4] EUROCAE ED-14G:2011, Environmental Conditions and Test Procedures for Airborne Equipment
[5] RTCA DO-160G:2010, Environmental conditions and test procedures for airborne equipment
[6] CISPR 24, Information technology equipment – Immunity characteristics – Limits and methods of
measurement
[8] IEC TR 61000-4-1:2016, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-1: Testing and measurement
techniques – Overview of IEC 61000-4 series
[9] IEC TR 61000-2-5, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 2-5: Environment –Description and
classification of electromagnetic environments
[10] ISO 16750-2:2012, Road vehicles – Environmental conditions and testing for electrical and
electronic equipment – Part 2: Electrical loads
[16] ABNT NBR IEC 60601-2-25, Equipamento eletromédico Parte 2-25: Requisitos particulares para
segurança básica e desempenho essencial de eletrocardiógrafos
[17] IEC 61000-6 (all parts), Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6: Generic standards
[19] ABNT NBR IEC 60601-2-3:2014, Equipamento eletromédico Parte 2-3: Requisitos particulares
para segurança básica e desempenho essencial de equipamentos de terapia por ondas curtas
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[21] ISO 7137:1995, Aircraft – Environmental conditions and test procedures for airborne equipment
PARTE APLICADA..............................................................................................................................3.2
SEGURANÇA BÁSICA................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.10
CLASSE II...................................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.14
PERTURBAÇÃO ELETROMAGNÉTICA (PERTURBAÇÃO EM).......................................................3.3
EMISSÃO (ELETROMAGNÉTICA).....................................................................................................3.4
AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO (AMBIENTE EM).........................................................................3.5
DESCARGA ELETROSTÁTICA (ESD)...............................................................................................3.6
AMBIENTE DE SERVIÇOS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA........................... IEC 60601-1-12:2014, 3.1
GABINETE..................................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.26
INTERFACE DE GABINETE...............................................................................................................3.7
DESEMPENHO ESSENCIAL............................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010/EMENDA 1:2016, 3.27
VIDA ÚTIL ESPERADA...................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010/EMENDA 1:2016, 3.28
FIXO................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010/EMENDA 1:2016, 3.30
EMPUNHADO PELA MÃO................................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010/EMENDA 1:2016, 3.37
AMBIENTE DOMÉSTICO DE CUIDADO À SAÚDE.......................................IEC 60601-1-11:2015, 3.1
IMUNIDADE (A UMA PERTURBAÇÃO)..............................................................................................3.8
NÍVEL DE ENSAIO DE IMUNIDADE..................................................................................................3.9
UTILIZAÇÃO DESTINADA................................................................................................................3.10
ENERGIZADO INTERNAMENTE.................................................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.46
EQUIPAMENTO EM DE GRANDE PORTE...................................................................................... 3.11
SISTEMA EM DE GRANDE PORTE.................................................................................................3.12
BAIXA TENSÃO................................................................................................................................3.13
FABRICANTE..................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010/EMENDA 1:2016, 3.55
EQUIPAMENTO EM....................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.63
SISTEMA EM................................................................................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.64
NOMINAL....................................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.69
UTILIZAÇÃO NORMAL...................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010/EMENDA 1:2016, 3.71
OPERADOR................................................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.73
PACIENTE.......................................................... ABNT NBR IEC 60601-1:2010/EMENDA 1:2016, 3.76
CONEXÃO AO PACIENTE............................................................. ABNT NBR IEC 60601-1:2010, 3.78
ACOPLADO AO PACIENTE..............................................................................................................3.14
PONTO DE ACOPLAMENTO AO PACIENTE...................................................................................3.15