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CENTRO DE TECNOLOGIA
FORTALEZA
2020
SUMÁRIO
1.1. Introdução
2. MEMORIAL DESCRITIVO
forma:
Pt = Po + Ka.(t-t0 )
Deste modo:
CRESCIMENTO ARITMÉTICO
Parâmetro: K = 525
Sendo assim, a população calculada para 2020 (início de plano) foi de 36000 habi-
tantes e a de 2040 (final de plano) foi de 46500 habitantes.
4
2.2. Cálculo de vazões
Onde:
Onde:
Onde:
5
Qmáx.d: Vazão máxima diária;
(L/s) (m³/s)
Qméd 90,417 0,090
Qmáx,d 107,639 0,108
Qmáx,h 159,306 0,159
Qmin,h 47,361 0,047
Além disso, foram dados alguns parâmetros iniciais para o desenvolvimento da ETE,
são eles:
6
2.3.1 Medidor de vazão
O medidor de vazão escolhido foi o do tipo calha Parshall devido ao fato de provocar
pouca perda de carga e ter leitura precisa das vazões.
Por meio dos valores de Qmín e Qmáx, adotou-se a calha Parshall de 9” de dimensão da
garganta (W) e parâmetros de vazão n = 1,530 e λ = 0,535, de acordo com Nunes (2012).
Foram determinadas as alturas mínima (Hmín), média (Hméd) e máxima (Hmáx) das lâminas
de esgoto após o rebaixo da calha Parshall por meio da equação abaixo:
1⁄
Q n
H= ( )
λ
Onde:
Q: vazão (m3/s);
Hmáx 0,453 m
Hméd 0,313 m
Hmín 0,205 m
7
Qmín: vazão mínima horária de início de plano (m³/s) = 0,047 m³/s;
Hmín: altura mínima da lâmina de esgoto após rebaixo da calha Parshall (m);
Hmáx: altura máxima da lâmina de esgoto após rebaixo da calha Parshall (m).
Z 0,10010 m
h=H–z
Onde:
hmáx 0,353 m
hméd 0,213 m
hmín 0,105 m
2.3.2 Gradeamento
a) Especificações da grade
É importante salientar que a limpeza realizada nas grades é manual, pois segundo a ABNT
NBR 12.208 a colocação de dispositivo de remoção mecanizada do material retido só é
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obrigatória para vazões de dimensionamento superiores a 250 L/s, que não é o caso da
vazão calculada.
b) Áreas
Qmáx
Au =
V
Onde:
Eficiência da grade:
a
E =
(a + t)
Onde:
E: eficiência da grade;
Área total:
Au
At =
E
Onde:
9
At: área da seção transversal do canal até o nível d’água (m²);
E: eficiência da grade.
At
bg =
hmáx
Onde:
At: área da seção transversal do canal até o nível d’água (m²) = 0,392 m²;
hmáx: altura máxima da lâmina de esgoto antes do rebaixo da calha Parshall (m) =
0,353 m.
TDH · Qmáx
Lg =
At
Onde:
At: área da seção transversal do canal até o nível d’água (m²) = 0,392 m².
10
e) Verificação das velocidades
Onde:
v: velocidade imediatamente à montante da grade (m/s), deve estar entre 0,4 m/s e 0,75
m/s;
f) Perdas de carga
(2 ∙ v)2 − (v 2 )
hf =
2∙g
Onde:
A perda de carga mínima adotada para limpeza manual é de 0,15m, segundo a NBR
12209/11.
hf hf adotada
(m) (m)
mín 0,05505 0,15
méd 0,04879 0,15
11
máx 0,05505 0,15
x = hv/senθ
Onde:
hv: hmáx + hf + Φ tubo de chegada + folga (m) = 0,353 + 0,150 + 0,200 + 0,100 = 0,803
m;
X 1,136 m
h) Quantidade de barras
bg adotado
N =
(a + t)
Onde:
N: quantidade de barras;
N 37,615
Nadotado 38
12
e = bg − [(Nadotado.t) + (Nadotado − 1). a]
Onde:
e (cm) 0,864
eadotado (cm) 0,432
Verificação Ok
Qmáx
b =
hmáx ∙ Vadotada
Onde:
hmáx: altura máxima da lâmina de esgoto antes do rebaixo da calha Parshall (m) = 0,353
m;
Vadotada: velocidade adotada (m/s) = 0,300 m/s, como recomenda a ABNT NBR
12.209/92.
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b) Verificação das velocidades
Para que a sedimentação de sólidos ocorra, deve-se adotar velocidades de passagem rela-
tivamente baixas, entre 0,25m/s e 0,40m/s como recomendada por ABNT NBR
12.208/92.
Qmáx
S =
V0máx
Onde:
L = 25 · hmáx
Onde:
hmáx: altura máxima da lâmina de esgoto antes do rebaixo da calha Parshall (m) = 0,353
m;
14
Deve-se adotar um comprimento de 22,5 a 25 vezes a altura hmáx calculada na calha Pars-
hall.
e) Área superficial
As = b · L
Onde:
M = Qmáx · R
Onde:
Qmáx: vazão máxima (m³/d) = 0,159 m³/s · 86400 s/d = 13737, 6 m³/d;
M 0,413 m3/d
g) Volume de acumulação
15
Vacum = i · M
Onde:
Vacum
Hacum =
As adotada
Onde:
Hacum 0,206 m
Qmáx
𝜆 =
Asadotada
Onde:
λ: taxa de escoamento superficial (m³/m².d), deve estar entre 600 e 1300 m³/m².dia
quando não houver utilização de decantador primário, seguindo as recomendações da
ABNT NBR 12209/2011;
Qmáx: vazão máxima (m³/d) = 0,159 m³/s · 86400 s/d = 13737,6 m³/d;
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As adotada: área superficial adotada (m²) = 14,000 m².
λ 983,1428571 m³/m².dia
Verificação Ok
Características do Esgoto
Parâmetro Valor Unidades Valor Unidade
DBO 400 mg/L 0,4 kg/m³
DQO 900 mg/L 0,9 kg/m³
SST 350 mg/L 0,35 kg/m³
Temperatura 24 °C
Onde:
DQO (kg/m3);
Qméd (m3/h).
7030,8 KgDQO/dia
7 h
17
2.4.2 Dimensões do reator
O volume do reator é calculado como veremos a seguir, multiplicando a vazão média pelo
tempo de detenção hidráulica:
Vt
TDH =
Q
Onde:
2278,5 m³
b) Verificações:
Foram feitas verificações para analisar se a COV e a CHV estavam dentro dos parâmetros
recomendados.
carga
COV =
Vt
Onde:
Q
CHV =
Vt
Onde:
18
CHV 0,14286 m³/m³.d
Adotou-se:
Vt
N=
V
Onde:
V: volume do módulo (m³) que é calculado dividindo-se o volume do reator pela quan-
tidade de módulos que foi adotada.
V=A·H
Onde:
d) Correções
19
TDHc 7h
COVc 3,086 KgDQO/d
CHVc 0,143 m³/m³.d
A velocidade ascensional é calculada da seguinte maneira:
Q
v=
A
a) Eficiência de remoção
E ∙ S0
S = S0 −
100
Donde:
20
b) Produção de metano
DQOremovida = carga ∙ EDQO
DQOlodo = y ∙ carga
Onde:
Nesse ponto, existe a recirculação do lodo do Lodo Ativado, que equivale a 40% da Carga
Orgânica no lodo excedente. Sendo assim:
DQOmetano
Qmetano =
k(T)
Sendo:
P ∙K
k(T) =
R ∙ (T + 273)
Daí:
P 1 atm
K 64 gDQO/mol
R 0,08206 atm.L/mol.K
Tem-se que:
21
c) Produção de biogás
Qmetano
Qbiogás =
0,75
d) Coletores de biogás
d 2 Qbiogás
Ag = π ∙ N ∙ ( ) Vg =
2 Ag
Onde:
Qbiogás (m3/d);
22
a) Parte superior
(D − d − 2 ∙ e )
R=
2
Onde:
D: Diâmetro do reator (m);
d: Diâmetro do coletor de gás (m);
e: Espessura da parede do coletor de biogás (m);
π ∙[D2 − (D − 2 ∙R)2 ]
As =
4
Onde:
Vs = As ∙ Hs
Onde:
Qmed (m3/h);
23
b) Parte inferior
Projeção Horizontal
𝐻𝑖
𝑃=
𝑡𝑔(𝜑𝑖 )
Onde:
Abertura do decantador
(𝐷 − (2𝑃))
𝑟=
2
Onde:
π ∙ [D2 − (D − 2 ∙ r)2 ]
Ai =
4
Onde:
24
Área inferior do decantador (Ai) 18,277 m2
1 𝑑 𝑑 2
𝑉𝐼 = (𝜋 ∙ 𝐻𝑖 ∙ (𝑃 2 + 𝑃 ∙ ( ) + ( ) ))
3 2 2
Onde:
Onde:
Qméd (m3/h);
Am
Nd =
Ai
25
Onde:
Dados:
De acordo com Pacheco Jordão o lodo no interior do reator apresenta teor de sólidos entre
3 e 5 %.
P = y ∙ carga(DQO)
Onde:
P + Recirculação(60%)
Vl =
g ∙ ( C⁄100 )
Onde:
26
Recirculação (60%): Como 40% do lodo recirculado do Lodo Ativado vai para a pro-
dução de biogás, os 60% que restam vão para a produção de lodo para depois serem dire-
cionados para o tratamento de lodo.
a) Vazão
A vazão utilizada é a vazão média de projeto em m3/dia. Dessa forma, o valor é 7812
m3/dia.
c) Nª de Tanques de Aeração
2 unid
d) Idade de Lodo
A idade de lodo em sistemas de Reator UASB com Lodo Ativado varia de 6 a 10 dias.
8 dias
O valor típico de Kd é de 0,06 dia-1, logo, foi o valor que foi adotado.
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f) Xv – Concentação de SSVTA
2500 mg SSV/L
g) DBO afluente
107 mg/L
h) DBO efluente
5,35mg/L
i) NTK
100 mg/L
j) Fb
0,8
𝐹𝑏 =
[1 + (0,2. 𝐾𝑑. 𝜃𝑐 )]
Onde:
Fb 0,73
28
O Y possui valores entre 0,5 a 0,7 gSSV/gDBO.
l) Volume
𝑌 ∙ 𝜃𝑐 ∙ 𝑄 ∙ (𝑆0 − 𝑆)
V=
𝑋𝑣 ∙ (1 + 𝐾𝑑 ∙ 𝑓𝑏 ∙ 𝜃𝑐 )
Onde:
1129,48 m3
Onde:
564,7 m3
𝑉𝑡
𝐴=
𝐻
Onde:
29
Área 125,5 m2
0,5 0,5
𝐴 𝐴
𝐿=( ) 𝐵=( )
𝑅𝐿 𝑅𝐿
𝐵 𝐵
Onde:
A: Área (m2);
RL/B: 1.
L 11,2 m
B 11,2 m
L adotado 11,5 m
B adotado 11,5 m
𝑉𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜
𝑇𝐷𝐻𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝑄
Onde:
Q (m3/h).
𝑌 ∙ (𝑆0 − 𝑆) 𝜃𝑐
𝑋𝑣 = ∙( )
(1 + 𝐾𝑑 ∙ 𝑓𝑏 ∙ 𝜃𝑐 ) 𝑇𝐷𝐻
𝐴 𝑄 ∙ 𝑆0
=
𝑀 𝑉 ∙ 𝑋𝑣
Onde:
30
Relação A/M 0,30 kgDBO/kgSSVTA.dia
Onde:
0,608 kgO2/kgDBO
b' =1,42 ∙ 𝑓𝑏 ∙ 𝐾𝑑
0,062 kgO2/kgSSV
a) Demandas
𝐷𝑠 =a' ∙ 𝑄 ∙ (𝑆0 − 𝑆)
Onde:
Q (m3/d).
31
Demanda para a respiração endógena
𝐷𝑟𝑒 =b' ∙ 𝑋𝑣 ∙ 𝑉
Onde:
Demanda carbonácea
RO =𝐷𝑠 + 𝐷𝑟𝑒
668,0 kgO2/dia
Demanda carbonácea
0,8 kgO2/kgDBOrem
Onde:
Demanda total
Eficiências de Oxigenação
32
Eficiência de oxigenação padrão adotada.
Potência
175,594 kw
234,126 CV
𝑅𝑂𝑡
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 =
24 ∙ 𝐸𝑂𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜
∆𝑋 = 𝑌 ∙ (𝑆0 − 𝑆) ∙ 𝑄 − 𝐾𝑑 ∙ 𝑋𝑣 ∙ 𝑉
307,207 kg SSV/dia
0,387 kg SSV/kgDBOrem
Para calcular a produção líquida de lodo em SST, faz-se a razão da produção líquida de
lodo em SSV com a relação SSV/SST.
409,610 kg SST/dia
0,516 kg SST/kgDBOrem
Vazão média
33
90,417 L/s
325,50 m3/h
7812,00 m3/d
Xv 2500 mg/L
Relação Xv/X 0,75
3333 mg/L
X
3,3 kg/m3
28,00 m3/m2.d
279,00 m2
a) Dimensionamento do Decantador
𝐴𝑠 4 ∙ 𝐴𝑑 0,5 𝜋 ∙ 𝐷𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜2
𝐴𝑑 = 𝐷𝑑 = ( ) 𝐴𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 =
𝑁𝑑 𝜋 4
Onde:
34
Área corrigida 143,1 m2
Área total corrigida 429,4 m2
(𝑄 ∙ 𝑄𝑟 ) ∙ 𝑋
𝑉 = 𝐴𝑡𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 ∙ 𝐻 𝐺𝐴 =
𝐴𝑠
Segundo Pacheco (6ª edição) a altura do líquido (H) da lateral tem que ser, pelo menos,
3,70 metros.
O TDH relativo à vazão média tem que ser igual ou maior que 1,5 h.
𝑋𝑣 𝑋𝑣
𝑃𝑥𝑣 = ∙𝑃 𝑃𝑥𝑓 = (1 − ) ∙ 𝑃𝑥
𝑋 𝑥 𝑋
Onde:
35
8,095 kgSS/m3
Xr = X.(1+R)/R
Onde:
R: taxa de recirculação.
460,811 kgDQO/d
Estima-se que 1 kg de SSV gera uma DQO de aproximadamente 1,5 kg, assim para o
cálculo da carga orgânica no lodo excedente multiplica-se o Pxv por 1,5.
50,60 m3/dia
Volume de lodo obtido na produção de lodo do Reator UASB que corresponde ao lodo
recirculado do LA mais o lodo produzido no UASB.
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a) Área do leito de secagem
V
Ad =
h
Onde:
A = Ad · n
Onde:
A = L · B, sendo L = 2B
Tem-se:
Dimensões corrigidas
Comprimento (L) 17 m
Largura (B) 8,5 m
37
2.7 Cloração
7812,00 m³/dia
Vazão do Decantador Secundário
325,50 m3/h
Dosagem 6 mg/L
A dosagem de cloro varia de 2 a 8 mg/L. Nesse viés, foi adotado a dosagem de 6 mg/L
a) Volume do tanque
𝑉 = 𝑇𝐷𝐻 ∙ 𝑄𝑚é𝑑
b) Área Superficial
𝑉
𝐴𝑠 =
𝐻
38
c) Dimensões do tanque
𝐴𝑠 = 𝐵 ∙ 𝐿 = 3 ∙ 𝐵2
Dimensões corrigidas
Comprimento (Lc) 13 m
Largura (Bc) 4,5 m
Bc 𝑁𝑐ℎ = 𝑁𝑐𝑎 + 1
Nca =
e
Velocidade de escoamento
Q
v=
H·e
Onde
39
40