Você está na página 1de 19

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
DOCENTE: HÉLIO RODRIGUES DOS SANTOS
DISCENTE: RAISSA NATHÉRCIA FERNANDES COSTA

LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO - LAGOA FACULTATIVA +


LAGOA DE MATURAÇÃO

Natal
Julho/2021
SUMÁRIO

1. DADOS INICIAIS ................................................................................................... 4


2. LAGOA FACULTATIVA ...................................................................................... 4
2.1. Carga afluente de DBO ....................................................................................... 4
2.2. Taxa de aplicação superficial .............................................................................. 4
2.3. Área requerida ..................................................................................................... 5
2.4. Profundidade da lagoa ......................................................................................... 5
2.5. Volume da lagoa ................................................................................................... 5
2.6. Tempo de Detenção .............................................................................................. 5
2.7. Coeficiente de remoção de DBO (K) .................................................................. 5
2.8. DBO solúvel efluente............................................................................................ 6
2.9. DBO particulada efluente.................................................................................... 6
2.10. DBO total efluente.............................................................................................. 6
2.11. Eficiência............................................................................................................. 7
2.12. Dimensões da lagoa ............................................................................................ 7
2.13. Área total requerida para todo o sistema ........................................................ 7
2.14. Acumulação de lodo ........................................................................................... 8
3. LAGOA DE MATURAÇÃO .................................................................................. 9
3.2. Regime hidráulico ................................................................................................ 9
3.3. Coliformes no esgoto bruto ................................................................................. 9
3.4. Remoção de coliformes nas lagoas facultativas ............................................... 10
3.4.1. Número de dispersão (d) ............................................................................... 10
3.4.2. Coeficiente de decaimento bacteriano (Kb) ................................................... 10
3.4.3. Concentração efluente de coliformes ............................................................ 10
3.5. Lagoa de maturação única com chicanas ........................................................ 11
3.5.1. Volume da lagoa............................................................................................ 11
3.5.2. Dimensões da lagoa de maturação ................................................................ 11
3.5.3. Remoção de coliformes na lagoa de maturação ............................................ 13
• Número de dispersão (d) ...................................................................................... 13
• Coeficiente de decaimento bacteriano (Kb) .......................................................... 13
• Concentração efluente de coliformes ................................................................... 13
• Eficiência de remoção de coliformes na lagoa de maturação............................... 14

2
• Eficiência global de remoção de coliformes do sistema composto de lagoa
facultativa e lagoa de maturação ............................................................................. 14
4. REPRESENTAÇÃO DO SISTEMA DE LAGOAS ........................................... 15
4.1. Lagoa facultativa................................................................................................ 15
4.2. Lagoa de maturação .......................................................................................... 17
4.3. Arranjo geral de lagoas ..................................................................................... 19

3
LAGOA FACULTATIVA + LAGOA DE MATURAÇÃO –
DIMENSIONAMENTO

Cidade adotada: José da Penha/RN

Horizonte de projeto: 20 anos

1. DADOS INICIAIS

Assim como foi feito para o tratamento preliminar, para todas as etapas de
tratamento posteriores será necessário ter em mãos a projeção populacional e as vazões
para o horizonte de projeto. Uma vez que estes dados já foram calculados no trabalho
referente ao tratamento preliminar, serão apresentados aqui apenas os valores obtidos para
uso direto:

Ano População (hab) 𝐐𝐦í𝐧 (L/s) 𝐐𝐦é𝐝 (L/s) 𝐐𝐦á𝐱 (L/s)


2020 3589 1,662 3,682 10,328
2030 3597 1,665 3,690 10,351
2040 3598 1,666 3,691 10,354

2. LAGOA FACULTATIVA
2.1. Carga afluente de DBO

L = S0 ∗ Q méd

A DBO afluente (𝑆0 ) será adotada como 300 mg/L, logo:

1
L = (300 ∗ ) ∗ (3,691 ∗ 86400)
106

𝐋 = 𝟗𝟓, 𝟔𝟖 𝐤𝐠/𝐝𝐢𝐚

2.2. Taxa de aplicação superficial

Para a região do interior do estado do Rio Grande do Norte, Von Sperling indica
uma taxa de aplicação superficial entre 330 a 350 kgDBO5/ha.dia, para este projeto será
adotado o seguinte valor para a taxa de aplicação superficial:

𝐋𝐬 = 𝟑𝟒𝟎 𝐤𝐠𝐃𝐁𝐎𝟓/𝐡𝐚. 𝐝𝐢𝐚

4
2.3. Área requerida

L 95,68
A= = = 2814,06 m²
Ls 340/10000

𝐀 = 𝟐𝟖𝟏𝟓 𝐦²

2.4. Profundidade da lagoa

Segundo Von Sperling, as lagoas facultativas podem ter profundidades de 1,5 a 3


m, para este projeto será adotada uma profundidade igual a:

𝐇=𝟐𝐦

2.5. Volume da lagoa

V = A ∗ H = 2815 ∗ 2

𝐕 = 𝟓𝟔𝟑𝟎 𝐦³

2.6. Tempo de Detenção

V 5630 1
t= = ∗ ∗ 1000
Qméd 3,691 86400

𝐭 = 𝟏𝟕, 𝟔𝟓 𝐝𝐢𝐚𝐬

Von Sperling diz que o tempo de detenção de uma lagoa facultativa deve se situar
entre 15 e 45 dias, logo, o valor encontrado acima está adequado.

2.7. Coeficiente de remoção de DBO (K)

Para o dimensionamento da lagoa facultativa será utilizado o regime de mistura


completa. Para este tipo de regime, se tratando de uma lagoa primária, o valor de K se
situa entre 0,30 a 0,40d-1, a 20°C (VON SPERLING). Para este trabalho será adotado:

K = 0,35d−1

5
Para este projeto, se tratando de uma cidade no interior do estado, será adotada
uma temperatura de 25°C no mês mais frio (VON SPERLING). Uma vez que a
formulação do K foi desenvolvida para a temperatura de 20°C, deve-se corrigir a
temperatura para 25°C:

θ = 1,05

K T = K 20 ∗ θ(T−20) = 0,35 ∗ 1,05(25−20)

𝐊 𝐓 = 𝟎, 𝟒𝟓 𝐝−𝟏

2.8. DBO solúvel efluente

Como mencionado anteriormente, o regime em questão é o de mistura completa,


logo:

S0 300
S= =
1 + (K T ∗ t) 1 + (0,45 ∗ 17,65)

𝐒 = 𝟑𝟑, 𝟕𝟔 𝐦𝐠/𝐋

2.9. DBO particulada efluente

Segundo Von Sperling, considera-se que cada 1 mgSS/L implica numa DBO5
entre 0,30 mg/L e 0,40 mg/L, adotando-se um valor de 0,35 mg/L e admitindo-se uma
concentração de SS efluente igual a 80 mg/L (entre 60 e 100 mg/L), tem-se:

DBO5 = 80 ∗ 0,35

𝐃𝐁𝐎𝟓 = 𝟐𝟖 𝐦𝐠𝐃𝐁𝐎/𝐋

2.10. DBO total efluente

DBOtot,eflu = DBOsolúvel + DBOparticulada

DBOtot,eflu = 33,76 + 28

6
𝐃𝐁𝐎𝐭𝐨𝐭,𝐞𝐟𝐥𝐮 = 𝟔𝟏, 𝟕𝟔 𝐦𝐠/𝐋

2.11. Eficiência

S0 − S 300 − 33,76
E= ∗ 100 = ∗ 100
S0 300

𝐄 = 𝟖𝟖, 𝟕𝟓 %

2.12. Dimensões da lagoa

Neste projeto, serão adotadas duas lagoas facultativas em paralelo. Para definir as
dimensões da lagoa, Von Sperling sugere uma relação comprimento/largura (L/B) entre
2 e 4, adotando-se L/B = 3, tem-se L = 3 ∗ B, logo as dimensões de cada lagoa serão:

A
= L ∗ B = (3 ∗ B) ∗ B = 3B 2
2

2815 2815/2
= 3B 2 → B = √ = 21,66 m
2 3

𝐁 = 𝟐𝟐 𝐦

L = 3 ∗ B = 3 ∗ 22

𝐋 = 𝟔𝟔 𝐦

2.13. Área total requerida para todo o sistema

A área total requerida para a lagoa, incluindo os taludes, urbanização, vias


internas, laboratórios, estacionamento e outras áreas de influência, é cerca de 25% a 33%
maior do que a área líquida calculada à meia altura (ARCEIVALA, 1981). Para este
projeto, definiu-se um acréscimo de 30% na área líquida calculada de forma a obter a área
total:

ATot = 1,3 ∗ A = 1,3 ∗ 2815

7
𝐀 𝐓𝐨𝐭 = 𝟑𝟔𝟓𝟗, 𝟓𝟎 𝐦²

Com o valor acima, é possível obter a área por habitante, isto é, área per capita:

3659,50
Aper capita =
3598

𝐀 𝐩𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚 = 𝟏, 𝟎𝟐 𝐦𝟐 /𝐡𝐚𝐛

2.14. Acumulação de lodo

Considera-se que, ao longo do ano, uma pessoa é responsável por uma produção
de lodo de 0,05 m³ (situada entre 0,03 e 0,08 m³-Von Sperling), logo:

Acumulaçãoanual = produção por hab ∗ Pop = 0,05 ∗ 3598

𝐀𝐜𝐮𝐦𝐮𝐥𝐚çã𝐨𝐚𝐧𝐮𝐚𝐥 = 𝟏𝟕𝟗, 𝟗𝟎 𝐦𝟑 /𝐚𝐧𝐨

A espessura de lodo acumulado na lagoa em um ano será:

Acumulaçãoanual 179,90
Espessura1 ano = = ∗ 100
A 2815

𝐄𝐬𝐩𝐞𝐬𝐬𝐮𝐫𝐚𝟏 𝐚𝐧𝐨 = 𝟔, 𝟑𝟗 𝐜𝐦

E em 20 anos:

Espessura20 anos = Espessura1 ano ∗ 20 = 6,39 ∗ 20

𝐄𝐬𝐩𝐞𝐬𝐬𝐮𝐫𝐚𝟐𝟎 𝐚𝐧𝐨𝐬 = 𝟏𝟐𝟕, 𝟖𝟐 𝐜𝐦 = 𝟏, 𝟐𝟖 𝐦

Como a espessura de 1,28 m em 20 anos corresponde a mais de 1/3 da


profundidade da lagoa, deve-se programar uma limpeza antes desse período. Primeiro é
preciso saber qual a espessura equivalente a 1/3 da altura da lagoa, que corresponde a
necessidade de limpeza:

8
1 1
Espessura1 limpeza = ∗ H = ∗ 2 = 0,67 m = 67 cm
3 3

Em seguida, calcula-se em quantos anos a lagoa acumulará essa espessura de lodo,


marcando quando está deve ser limpa:

1 ano = 6,39 cm

x ano = 67 cm

𝐱 = 𝟏𝟎, 𝟓𝟎 𝐚𝐧𝐨𝐬

Portanto, a lagoa deverá ser limpa após 10,50 anos de funcionamento.

3. LAGOA DE MATURAÇÃO
3.1. Dados das lagoas facultativas

Número de Dimensões de cada lagoa (m)


lagoas Comprimento (L) Largura (B) Profundidade (H)
2 66 22 2

3.2. Regime hidráulico

Para este projeto será dimensionada uma lagoa de maturação com chicanas
utilizando-se o regime de fluxo disperso.

3.3. Coliformes no esgoto bruto

A carga de coliformes produzida por habitante num dia é:

𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 𝐝𝐞 𝐂𝐅𝐩𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚 = 𝟒 ∗ 𝟏𝟎𝟏𝟎𝐂𝐅/(𝐡𝐚𝐛. 𝐝𝐢𝐚)

Para toda população, tem-se:

Carga = Carga de CFper capita ∗ Pop = 4 ∗ 1010 ∗ 3598

9
𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 = 𝟏, 𝟒𝟒 ∗ 𝟏𝟎𝟏𝟒 𝐂𝐅/𝐝𝐢𝐚

Então, a quantidade de coliformes presentes no afluente será:

Carga 1,44 ∗ 1014


N0 = =
Qméd 3,691 ∗ 86400 ∗ (10 ∗ 100)

𝐂𝐅
𝐍𝟎 = 𝟒, 𝟓𝟏𝟑 ∗ 𝟏𝟎𝟕 𝐦𝐋
𝟏𝟎𝟎

3.4. Remoção de coliformes nas lagoas facultativas


3.4.1. Número de dispersão (d)

O número de dispersão (d) segundo Yanez (1993) é dado por:

(L/B)
d=
−0,261 + 0,254 ∗ (L/B) + 1,014 ∗ (L/B)²

(3)
d=
−0,261 + 0,254 ∗ (3) + 1,014 ∗ (3)2

𝐝 = 𝟎, 𝟑𝟏

3.4.2. Coeficiente de decaimento bacteriano (Kb)

Já o coeficiente de decaimento bacteriano (Kb) a 20°C para a profundidade de 2m


de acordo com Von Sperling é de 0,23 d-1, corrigindo-se a temperatura para a deste projeto
(25°C), tem-se:

θ = 1,07

K bT = K b20 ∗ θ(T−20) = 0,23 ∗ 1,07(25−20)

𝐊 𝐛𝐓 = 𝟎, 𝟑𝟐 𝐝−𝟏

3.4.3. Concentração efluente de coliformes

Para o regime de fluxo disperso, tem-se:

10
a = √1 + 4 ∗ K bT ∗ t ∗ d = √1 + 4 ∗ 0,32 ∗ 17,65 ∗ 0,31

𝐚 = 𝟐, 𝟖𝟓

4 ∗ 𝑎 ∗ 𝑒 1/2𝑑
𝑁 = 𝑁0 ∗
(1 + 𝑎)2 ∗ 𝑒 𝑎/2𝑑 − (1 − 𝑎)² ∗ 𝑒 −𝑎/2𝑑

4 ∗ 2,85 ∗ 𝑒 1/(2∗0,31)
𝑁 = 4,513 ∗ 107 ∗
(1 + 2,85)2 ∗ 𝑒 2,85/(2∗0,31) − (1 − 2,85)² ∗ 𝑒 −2,85/(2∗0,31)

𝐍 = 𝟏, 𝟕𝟗𝟕 ∗ 𝟏𝟎𝟔 𝐂𝐅/𝟏𝟎𝟎 𝐦𝐋

3.4.4. Eficiência de remoção de coliformes na lagoa facultativa

N0 − N 4,513 ∗ 107 − 1,797 ∗ 106


E= ∗ 100 = ∗ 100
N0 4,513 ∗ 107

𝐄 = 𝟗𝟔, 𝟎𝟐%

3.5. Lagoa de maturação única com chicanas


3.5.1. Volume da lagoa

Von Sperling sugere um tempo de detenção entre 10 e 20 dias para lagoas de


maturação com chicanas, neste trabalho será adotado um tempo de detenção de 13 dias,
logo:

1
V = t ∗ Q = 13 ∗ 3,691 ∗ 86400 ∗
1000

𝐕 = 𝟒𝟏𝟒𝟔, 𝟎𝟓 𝐦³

3.5.2. Dimensões da lagoa de maturação

Para a profundidade de lagoas de maturação com chicanas, Von Sperling indica a


faixa de 0,8 a 1,2 m, adotando-se uma profundidade de 1 m, tem-se:

11
V 4146,05
A= =
H 1

𝐀 = 𝟒𝟏𝟒𝟔, 𝟎𝟓 𝐦²

A lagoa aqui dimensionada será quadrada e dotada de uma chicana, suas


dimensões externas serão:

𝐴 = 𝐿 ∗ 𝐵 → 𝐴 = 𝐿2 → 𝐿 = √𝐴 = √4146,05

𝐋 = 𝟔𝟒, 𝟒𝟎 𝐦

A relação L/B interna da lagoa devido a chicana será:

L 64,40
L/B = ∗ (n + 1)² = ∗ (1 + 1)²
B 64,40

𝐋/𝐁 = 𝟒

Devido a chicana, a lagoa terá dois trechos, cada um com 𝐋 = 𝟔𝟒, 𝟒𝟎 𝐦 e 𝐁 =


𝟔𝟒, 𝟒𝟎/𝟐 = 𝟑𝟐, 𝟐 𝐦. Tal lagoa pode ser comparada a uma lagoa retangular de relação
L/B = 4, de forma que 𝐋𝐭𝐨𝐭 = 𝟔𝟒, 𝟒 ∗ 𝟐 = 𝟏𝟐𝟖, 𝟖 𝐦 e 𝐁 = 𝟔𝟒, 𝟒𝟎/𝟐 = 𝟑𝟐, 𝟐 𝐦.

A área total requerida para a lagoa de maturação (incluindo taludes, vias, etc.), é
em torno de 25% superior à área líquida determinada, logo:

ATot = 1,25 ∗ A = 1,25 ∗ 4146,05

𝐀 𝐓𝐨𝐭 = 𝟓𝟏𝟖𝟐, 𝟓𝟔 𝐦²

Com o valor acima, é possível obter a área por habitante, isto é, área per capita:

5182,56
Aper capita =
3598

𝐀 𝐩𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚 = 𝟏, 𝟒𝟒 𝐦𝟐 /𝐡𝐚𝐛

12
3.5.3. Remoção de coliformes na lagoa de maturação
• Número de dispersão (d)

O número de dispersão (d) segundo Yanez (1993) é dado por:

(L/B)
d=
−0,261 + 0,254 ∗ (L/B) + 1,014 ∗ (L/B)²

(4)
d=
−0,261 + 0,254 ∗ (4) + 1,014 ∗ (4)2

𝐝 = 𝟎, 𝟐𝟒

• Coeficiente de decaimento bacteriano (Kb)

Já o coeficiente de decaimento bacteriano (Kb) a 20°C para a profundidade de 1m


de acordo com Von Sperling é de 0,54 d-1, corrigindo-se a temperatura para a deste projeto
(25°C), tem-se:

θ = 1,07

K bT = K b20 ∗ θ(T−20) = 0,54 ∗ 1,07(25−20)

𝐊 𝐛𝐓 = 𝟎, 𝟕𝟔 𝐝−𝟏

• Concentração efluente de coliformes

Para o regime de fluxo disperso, tem-se:

a = √1 + 4 ∗ K bT ∗ t ∗ d = √1 + 4 ∗ 0,76 ∗ 13 ∗ 0,24

𝐚 = 𝟑, 𝟐𝟏

4 ∗ 𝑎 ∗ 𝑒 1/2𝑑
𝑁 = 𝑁0 ∗
(1 + 𝑎)2 ∗ 𝑒 𝑎/2𝑑 − (1 − 𝑎)² ∗ 𝑒 −𝑎/2𝑑

6
4 ∗ 3,21 ∗ 𝑒 1/(2∗0,24)
𝑁 = 1,797 ∗ 10 ∗ 3,21
(1 + 3,21)2 ∗ 𝑒 2∗0,24 − (1 − 3,21)² ∗ 𝑒 −3,21/(2∗0,24)

13
𝐍 = 𝟏, 𝟐𝟎𝟕 ∗ 𝟏𝟎𝟒 𝐂𝐅/𝟏𝟎𝟎 𝐦𝐋

• Eficiência de remoção de coliformes na lagoa de maturação

N0 − N 1,797 ∗ 106 − 1,207 ∗ 104


E= ∗ 100 = ∗ 100
N0 1,797 ∗ 106

𝐄 = 𝟗𝟗, 𝟑𝟑%

• Eficiência global de remoção de coliformes do sistema composto de


lagoa facultativa e lagoa de maturação

N0 − N 4,513 ∗ 107 − 1,207 ∗ 104


E= ∗ 100 = ∗ 100
N0 4,513 ∗ 107

𝐄 = 𝟗𝟗, 𝟗𝟕%

14
4. REPRESENTAÇÃO DO SISTEMA DE LAGOAS
4.1. Lagoa facultativa

15
16
4.2. Lagoa de maturação

17
18
4.3. Arranjo geral de lagoas

19

Você também pode gostar