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Principais substâncias
As substâncias proibidas para os atletas dividem-se em cinco classes
farmacológicas -estimulantes, narcótico-analgésicos, anabolizantes, diuréticos
e hormônios.
Estimulantes: substâncias que excitam e alteram o metabolismo, como a
cafeína, a cocaína, o crack e as anfetaminas. Isso não significa que os atletas
não podem tomar café.
Narcótico-analgésicos: substâncias que dopam e relaxam o atleta. Geralmente,
são utilizadas para amortizar a dor, como a morfina e a heroína.
Agentes anabolizantes: Há dois tipos de anabolizantes -os esteroides e os
beta-2 agonistas. São exemplos de esteroides a testosterona e seus derivados,
a bolasterona, a androstenediona, a noratandrolona, entre outros agentes. Os
beta-2 agonistas têm como exemplo o fenoterol, o formoterol, o salbutamol e a
terbutalina.
Diuréticos – Essas substâncias são especialmente proibidas quando
administradas por injeção na veia.
Hormônios: o uso de hormônios, como o IDH (conhecido como hormônio do
crescimento) e outros que alteram o desenvolvimento físico, é totalmente
proibido aos competidores olímpicos.
O antidoping
O exame antidoping é feito por meio de uma análise após as provas das
competições e pela coleta da urina do atleta, pois as substâncias usadas são
eliminadas do organismo dessa maneira. Para evitar transtornos e
complicações, essa mesma coleta é realizada com supervisores do mesmo
sexo que o atleta, tudo isso para prevenir possíveis fraudes.
Essas infrações são classificadas pela mesma Agência, podendo punir o atleta
com a eliminação da competição ou julgá-lo pelo comitê. Vale destacar que,
algumas vezes, as substâncias proibidas podem ser prescritas por médicos por
conta do estado de saúde do atleta, Assim, ele deverá comprovar os
procedimentos que o médico orientou e por qual motivo, provando que a ideia
não é ter vantagem nas competições.
Portanto, cada caso será analisado e julgado de maneira isolada para não
trazer transtornos aos atletas. Dessa forma, é possível manter a competição
justa. No início, será solicitada uma explicação ao competidor. Após esse
momento, caso exista um motivo plausível, o atleta será liberado. Do contrário,
ele será julgado da maneira justa e leal pela WADA.